Kenneth Anger, pai do cinema queer, dos clipes e literatura de fofoca, morre aos 96 anos
O cineasta Kenneth Anger, um dos pioneiros do cinema de vanguarda e diretor do cultuado e influente “Scorpio Rising” (1963), morreu aos 96 anos. A notícia foi confirmada em uma nota no site da galeria de arte Spruth Magers, administrada pelas negociantes de arte alemãs Monika Sprüth e Philomene Magers. A causa e a data da morte não foram divulgadas. No texto, Monika e Philomene homenagearam o profissional. “Kenneth foi um pioneiro. Sua genialidade cinematográfica e influência perdurarão e continuarão a transformar todos aqueles que se deparam com seus filmes, palavras e visão”, afirmaram. Elas ainda mencionaram que Anger “considerava a projeção cinematográfica um ritual psicossocial capaz de liberar energias físicas e emocionais”. Para a galeria Spruth Magers, o trabalho de Kenneth Anger “moldou a estética das subculturas dos anos 1960 e 1970, o léxico visual da pop, dos videoclipes e da iconografia queer”. Nascido em Santa Mônica em 1927, Anger produziu mais de 30 curtas-metragens entre 1927 e 2013, e fez o primeiro deles aos dez anos de idade. Um dos primeiros cineastas americanos abertamente gays, ele ficou conhecido por explorar temas eróticos e homossexualidade várias décadas antes do sexo gay ser descriminalizado nos Estados Unidos. Anger ganhou reconhecimento por “Fireworks” (1947), considerado o primeiro filme gay dos EUA. Filmado em sua terra natal Beverly Hills enquanto seus pais estavam ausentes em um final de semana, a obra foi um escândalo e o levou aos tribunais acusado de obscenidade. Mais tarde, o cineasta se mudou para a França e teve uma imersão no cenário avant-garde, que inspirou seus trabalhos “Eaux d’Artifice” (1953) e “Rabbit’s Moon” (1950). Depois de voltar para os Estados Unidos em 1953, ele produziu os filmes “Inauguration of the Pleasure Dome” (1954) e principalmente “Scorpio Rising” (1963), estrelado por Bruce Byron (“O Retorno da Múmia”). O filme mais conhecido de Anger era uma visão fetichista de uma gangue de motociclistas do Brooklyn, filmada sem diálogos e entrecortada por colagens – de quadrinhos a filmes – , tudo ao som de uma trilha sonora de sucessos pop, que tocava sem parar – hits de Elvis Presley, Ricky Nelson e Ray Charles, entre outros. Seu impacto hipnótico provou que música e imagem podem ser combinados para criar algo diferente do cinema comercial. E, por conta disso, “Scorpio Rising” tornou-se amplamente considerado como o início da era dos videoclipes. Além disso, a influência de seu uso pioneiro de trilha pop pode ser sentida em filmografias tão diferentes quanto as de Martin Scorsese, Quentin Tarantino e David Lynch – por sinal, o hit de Bobby Vinton que batiza o filme “Veludo Azul” de Lynch fazia parte da seleção musical de “Scorpio Rising”. Pai dos clipes, do cinema queer e, em seus últimos anos, aclamado também como pai da cultura do remix, as inovações de Anger, que hoje fazem parte do mainstream, causaram choque e revoltaram os conservadores de sua época. Mas chocar sempre foi seu objetivo, o que o tornou uma figura conhecida e controversa do movimento contracultural dos anos 1960. Anger era um satanista assumido, que organizava rituais com celebridades – e fez até um filme em homenagem ao diabo, “Lucifer Rising” (1972). Mas também foi uma figura pop, íntimo de outras personalidades contraculturais da época, incluindo Mick Jagger e Keith Richards dos Rolling Stones, Jimmy Page do Led Zeppelin e a cantora Marianne Faithfull, que por sinal atuou em “Lucifer Rising”. Para completar, ele também inaugurou a literatura de fofocas ao lançar em 1959 o clássico “Hollywood Babylon”, no qual desvendou supostos escândalos envolvendo estrelas de Hollywood, desde Marilyn Monroe (“Os Homens Preferem as Louras”) até Judy Garland (“Nasce uma Estrela”) e Charlie Chaplin (“Tempos Modernos”). A obra enfrentou processos, sofreu descrédito e chegou a ser proibida logo após sua publicação. Mas ele lançou uma continuação do livro em 1984, após anunciar sua aposentadoria como cineasta. Kenneth voltou ao meio cinematográfico em 2000 e permaneceu dirigindo curtas-metragens até 2013. Anger afirmou em uma entrevista de 2010 ao The Guardian que havia concluído a redação de uma terceira parte do livro, porém estava adiando sua publicação devido ao receio de possíveis repercussões. “A principal razão pela qual não o publiquei foi por ter uma seção inteira sobre Tom Cruise e os cientologistas”, disse ele. “Não sou simpático aos cientologistas”. Em 2019, o podcast “You Must Remember This”, apresentado por Karina Longworth (do “The Rotten Tomatoes Show”), examinou as narrativas retratadas em “Hollywood Babylon” e pesquisou em outras fontes para obter relatos mais precisos. E muito do que tinha sido desacreditado acabou se provando verdadeiro. Veja abaixo as versões integrais de “Fireworks”, “Scorpio Rising” e “Lucifer Rising”.
Tina Turner, Rainha do Rock’n’Roll dos EUA, morre aos 83 anos
A cantora Tina Turner, conhecida como a “Rainha do Rock’n’Roll” dos EUA, faleceu pacificamente aos 83 anos nesta quarta-feira (24) em sua casa perto de Zurique, na Suíça. A morte “após uma longa doença” foi confirmada pela sua assessoria, que não especificou o problema de saúde que a cantora enfrentava. Reconhecida como uma das vozes mais possantes do rock e a cantora de performance mais energética, Turner gravou inúmeros sucessos ao longo das décadas, como “Proud Mary”, “Private Dancer”, “What’s Love Got to Do With It”, “We Don’t Need Another Hero” e “The Best”. Nascida com o nome de batismo Anna Mae Bullock na comunidade agrícola de Nutbush, Tennessee (local que ela comemoraria na canção de 1973 “Nutbush City Limits”), Tina Turner começou sua carreira musical ao lado do futuro marido Ike Turner. Creditado como criador do rock’n’roll em 1952, Turner já era um guitarrista respeitado quando se impressionou com a jovem, que se juntou a seu grupo musical, Kings of Rhythm, após deixar o curso de enfermagem em que estudava em 1958. Sem muita experiência na música além de participar do coral na igreja, ela virou “Little Ann” e se entregou ao mundo artístico – engravidando do saxofonista da banda aos 19 anos. Em 1960, depois que o vocalista principal da banda, Art Lassiter, não apareceu para uma sessão de gravação, “Little Ann” foi convocada para assumir a voz principal em uma nova canção escrita por Turner, “A Fool in Love”. A fita chegou até Juggy Murray, presidente do selo independente de R&B Sue Records, que se impressionou e sugeriu que a banda mudasse de nome para enfatizar a cantora. O pedido coincidiu com o nascimento do segundo filho da artista, desta vez com Ike. E foi desse modo que “Little Ann” virou Tina Turner, à frente do The Ike & Tina Turner Revue, dois anos antes de se casar oficialmente com o guitarrista. “A Fool in Love” alcançou o 2º lugar na parada de R&B e o 27º lugar na lista de singles pop. Mas a banda ficou trocando de gravadora e teve dificuldades de emplacar outro hit nos anos 1960. Apesar disso, as performances ao vivo de alta voltagem da vocalista começaram a chamar a atenção. Após um show, os Turners foram abordados pelo produtor Phil Spector, criador do “wall of sound” das girl groups da época, que ofereceu US$ 20 mil para Ike deixá-lo lançar uma música solo de Tina. Gravada em março de 1966 com acompanhamento orquestral, “River Deep, Mountain High” foi a apoteose do lendário “wall of sound” do produtor. A música, porém, não se provou o sucesso imaginado e Tina voltou a gravar com a banda de Ike, que passou a interpretar covers, como “I’ve Been Loving You Too Long”, de Otis Redding – que alcançou a 23ª posição nas paradas em 1969. No mesmo ano, Ike & Tina Turner Revue abriram a turnê dos Rolling Stones nos Estados Unidos – e a performance sensual de Tina tornou-se um destaque de “Gimme Shelter”, documentário dos diretores Albert e David Maysles de 1970 sobre a fatídica jornada de shows da banda inglesa no período. Em 1971, os Turners alcançaram seu maior sucesso pop com o single “Proud Mary”, gravação do segundo single de 1969 do Creedence Clearwater Revival. Mas depois de anos sendo vítima de abuso por Ike, Tina decidiu que era hora de encerrar a parceria e o casamento. A decisão foi tomada após o impacto de sua participação no filme “Tommy” e o lançamento de seu disco solo “Acid Queen” (1975), que capitalizou sua aparição no cinema, mas as frequentes agressões do ex-marido só foram expostas uma década depois, em sua biografia “Eu, Tina: A História da Minha Vida”, publicada em 1986. O livro foi adaptado para os cinemas no filme “Tina – A Verdadeira História de Tina Turner”, lançado em 1993. Na obra, Tina descreveu como uma surra brutal, infligida a caminho de um hotel em Dallas em julho de 1976, a fez sair de casa e pedir o divórcio. O fim do casamento foi finalizado em 1978, com Tina assumindo uma série de dívidas relacionadas aos negócios da banda e do marido. Entretanto, sua carreira solo não aconteceu como ela planejou. Demorou quase uma década para a cantora voltar à proeminência no mundo da música. E isso só aconteceu após intervenção de David Bowie, que lhe conseguiu um contrato de curto prazo com a Capitol Records. Após quase uma década na margem da indústria musical, Tina ressurgiu nos anos 1980 com o álbum “Private Dancer” (1984), lançado pela Capitol Records. O disco incluía hits como a faixa-título e “What’s Love Got to Do With It”, que alcançou o topo das paradas e rendeu a Tina quatro prêmios Grammy. Para completar, Bowie participou da turnê de lançamento do disco, cantando “Tonight” num dueto com a cantora. O sucesso se intensificou com o lançamento de seu álbum seguinte, “Break Every Rule”, que levou a artista a uma turnê mundial de 14 meses. Um dos lugares que recebeu a apresentação de Tina foi o Brasil. Em um show transmitido mundialmente, a cantora performou para 184 mil pessoas no Estádio Maracanã, na cidade do Rio. Com seu carisma magnético, a cantora também explorou outras faces artísticas. Já contando com uma experiência como atriz no currículo, devido ao seu papel como a Rainha Ácida em “Tommy” (1975), Tina apareceu em seu blockbster em 1985: “Mad Max – Além da Cúpula do Trovão” ao lado de Mel Gibson. Ela também gravou “We Don’t Need Another Hero” para a trilha sonora do filme, que alcançou o 2º lugar na parada pop. Uma década depois, Tina ainda gravou a música-tema do filme “007 contra GoldenEye”, composta por Bono e The Edge, do U2. Ela continuou gravando e fazendo shows – e a gravação de um show de 1988, que acompanhou o lançamento do hit “The Best”, foi reconhecida com um Grammy como melhor performance vocal de rock feminino – até sua aposentadoria em 2009, com a turnê “Tina!: 50th Anniversary Tour”. Mesmo sem tocar ao vivo, ela registrou um último disco em 2012, “Beyond”, um álbum colaborativo de música e canto budista e cristão, pelo selo independente New Earth. Em 2013, Tina renunciou à cidadania americana e passou a residir na Suíça, onde se casou com o executivo de música alemão Irwin Bach, seu companheiro de 27 anos. Ao longo de sua carreira, a artista lançou nove álbuns solo de estúdio e recebeu oito prêmios Grammy. Ela deixa um legado duradouro na música, com seu talento inigualável e voz poderosa.
Gil do Vigor se revolta com participante de “A Grande Conquista”: “Vai se ver comigo”
O economista e ex-participante do “Big Brother Brasil” Gil do Vigor se revoltou com o participante de “A Grande Conquista” Erick Ricarte, ex-apresentador do “Balanço Geral”, nesta quarta-feira (24/5). No programa, o participante disparou acusações contra a irmã de Gil, a estudante de Direito Janielle Nogueira, causando a ira do ex-BBB, que fez duras ameaças. Ricarte chamou Janielle de “Maria Camburão” durante a formação da Zona de Risco. Ele insinuou que a estudante teve problemas com a polícia, o que ela negou aos berros. “Eu tenho problema com a polícia? Seja um homem”, disparou. Gil do Vigor não deixou barato e se posicionou nos stories de seu Instagram. “Olha aqui, seu Erick idiota, quando você sair daí, você vai se ver comigo. Porque a minha irmã é íntegra, não tem problema com polícia nenhuma. Minha irmã é honesta“, começou dizendo. “E quem estiver aqui assistindo, tem um tal de um Erick aí, num reality, humilhando minha irmã, falando que minha irmã tem problema com a polícia. Minha irmã é íntegra e honesta. E agora ele vai ter que pagar num processo, viu? Ele não sabe com quem mexeu não, meu amor. Ninguém mexe com a minha família, não, viu?”, continuou. Morando nos Estados Unidos para terminar sua pós-graduação, Gil garantiu que irá tirar satisfações com o ex-apresentador quando voltar ao Brasil. “Vou logo deixar aqui avisado, que eu vou largar minhas provas aqui em julho, a hora que for, a hora que ele sair, eu vou me encontrar com ele. Ele e eu, somente ele e eu. Só para deixar avisado. É isso!”, ameaçou. O ex-BBB ainda sugeriu no Twitter que sua irmã partisse para a agressão. “Respeite minha irmã! Você vai se ver comigo, ele vai se ver comigo. Nojento! Arrebenta ela, Jany e sai dessa m*rda que eu pago a multa nessa m*rda (…) Que ódio, meu Deus, que ódio! Ele vai ter que me encarar, ele vai ter que me encarar. Agora eu quero ver!”, escreveu ele. Mais tarde, Gil voltou à rede social mais calmo, mas não descartou o confronto. “Respirei e deixarei a justiça trabalhar, mas nosso encontro VAI ACONTECER. De gay pra gay!”, avisou. Em outro tuíte, o economista incentivou a irmã, que estava pensando em desistir, a permanecer no reality. “Fique bem e firme, você só sai eliminada ou campeã”, falou. Outros influenciadores também se pronunciaram sobre o caso, entre eles a ex-BBB e maquiadora Juliette Freire. “Vai endoidar, viu? Já tá se metendo de novo, vai enlouquecer”, comentou, citando uma conversa que teve com o economista. Erick afirma que Jany, irmã do Gil do Vigor, é Maria Camburão e tem histórico com a polícia e provoca mega barraco ao vivo #AGrandeConquista pic.twitter.com/ABbFht2aPJ — Portal de Reality (@portaldereality) May 24, 2023 🚨VEJA: Gil do Vigor sai em defesa da irmã Janielly após fala de Erick em 'A Grande Conquista'. pic.twitter.com/q0nNi9K056 — Central Reality (@centralreality) May 24, 2023 Estou mais calmo! Respirei e deixarei a justiça trabalhar mas nosso encontro VAI ACONTECER. De gay pra gay! — GIL DO VIGOR (@GilDoVigor) May 24, 2023 jani falando que está com raiva e que a mãe dela tem uma procuração "poder" pra tirar ela do programa, ela disse que se a mãe dela tirasse ela do reality ela ficaria feliz. #AGrandeConquista pic.twitter.com/QpY2HjygYA — adrielle 🌸 (@adrielletuitta) May 24, 2023 Fique bem e firme e olhe, você só sai daí eliminada ou campeã viu? Kkk a vida da serva tbm não vai ser fácil não! Tá lascada kkkkkkkkkkkkkkkkkkk https://t.co/lQafFReva7 — GIL DO VIGOR (@GilDoVigor) May 24, 2023 Juliette em live falando sobre sua conversa com Gil do Vigor: Ele tá endoidando! "Minha irmã tá no reality fala aí pra ela ficar." pic.twitter.com/mQB8mVGG4m — Gossip da Juliette 🌵 (@Gossipdajuliett) May 21, 2023
Último trailer de “The Flash” mostra mais personagens dos filmes de Zack Snyder
A Warner Bros. divulgou o trailer final e novos pôsteres de “The Flash”. A prévia tem tom épico e mostra mais participações do elenco dos filmes de Zack Snyder, como Jeremy Irons no papel de Alfred e Kiersey Clemons como Iris West, além de Ben Affleck em sua última aparição como Batman e Michael Shannon como Zod. “The Flash” vai adaptar um dos arcos recentes mais famosos dos quadrinhos da DC Comics, o crossover “Ponto de Ignição” (Flashpoint), onde o velocista volta no tempo, contra os conselhos de Bruce Wayne (na versão de Ben Affleck), para impedir o assassinato de sua mãe e, ao fazer isso, acaba alterando a linha temporal do planeta inteiro. No universo alternativo que ele cria, Superman nunca chegou a Terra. Assim, não há ninguém capaz de impedir a invasão de Zod. Cabe ao Flash do futuro reunir um grupo de heróis para fazer frente a essa ameaça. Com a ajuda de um Batman mais velho (Michael Keaton, que viveu o herói em filmes de 1989 e 1991) e de sua própria versão mais jovem desse novo mundo, ele consegue liberar um kryptoniano para auxiliá-los: Kara, uma nova Supergirl morena, vivida por Sasha Calle (“The Young and the Restless”) – que é a primeira intérprete latina da heroína. Com direção de Andy Muschietti (“It – A Coisa”), o filme estreia em 15 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Dani Calabresa diz que Globo comprovou assédio de Marcius Melhem e ele rebate
Dani Calabresa afirmou no podcast “Quem Pode, Pod” que a rede Globo comprovou que ela foi assediada por Marcius Melhem. A humorista explicou que a emissora chegou a investigar o caso antes de demiti-lo. Segundo a artista, a emissora reconheceu que as denúncias de assédio eram reais. “A empresa viu que é inadmissível, investigaram, comprovaram, resolveram, graças a Deus“, declarou ela. Na sequência, Dani afirmou que “conta muito com a Justiça” para que o comediante seja responsabilizado pelos seus atos criminosos. A humorista ainda disse que passou por “uma coisa muito absurda, injusta, desleal” ao ter sua voz silenciada. “Todo assediador, abusador, tem a mesma estratégia de culpar as mulheres. [Ele diz:] ‘mas essa ela ria, mas essa ela estava bêbada, ela deu mole, mas essa eu peguei’, como se alguma dessas coisas descredibilizasse assédio.” A humorista ainda esclareceu as estratégias adotadas por assediadores antes de jogar a responsabilidade para as vítimas. “Até pra mim eu pensava também quando alguém vinha me contar, eu pensava: ‘mas essa pessoa ficou com ele?’. Depois fui entendendo que você pode ficar com uma pessoa. Só que, assim, a pessoa não chega no dia seguinte e enfia a mão na sua bunda”, analisou. “O não é não! Você pode ser casado com a pessoa, você pode namorar… Ninguém pode passar do limite, e essa é a estratégia do assediador. Nada autoriza assédio. Nenhuma brincadeira. Estou aprendendo isso nesse momento de dor, agora fortalecida, porque não sou só eu, é um grupo de mulheres, a gente teve que vir a público”, ela seguiu. Ainda na entrevista, Dani Calabresa contou que pensou em se demitir da Globo, mas recebeu apoio da atriz Maria Clara Gueiros. A ajuda da colega de trabalho foi essencial para ela criar coragem para denunciar Marcius Melhem. “Tem coisas que a gente só mexe quando não tem mais opção. Não dá pra ir trabalhar chorando. Eu não conseguia passar o crachá na portaria 3. Eu só me via feliz quando saía da empresa. Se tornou uma situação insuportável e insustentável”, lembrou a humorista. “A Maria Clara Gueiros pegou na minha mão e quis dizer: ‘você não tá louca’. Porque a gente normaliza tantos comportamentos bizarros, inadmissíveis, que às vezes a gente não entende o que é machismo e o que é assédio, é meio normalizado o homem ser tarado”, pontuou. Dani Calabresa também pontuou que a sociedade precisa aprender a lidar com casos de assédio. “Espera aí, onde que a gente normaliza isso? Onde que a gente tem que sacar na hora? Porque a gente não quer estragar. Se você está feliz, gravando, acontece um problema, você quer solucionar. Às vezes, você não tem condições de lidar com aquilo naquele momento”, opinou. A artista acrescentou ter sido vítima de Melhem durante uma fase conturbada, quando ela estava se divorciando de Marcelo Adnet. Na época, Dani tentava se apegar ao trabalho como fonte de “alegria”. “Então, passar por uma situação no trabalho, eu não queria nem enxergar, só que chegou uma hora que foi tão bizarro, estava tão óbvio, e afetou tanto a minha saúde, que a Maria Clara falou para mim: ‘Isso não existe, não é brincadeira, é serio, você tem que falar, tem que denunciar, eu vou com você’. Eu abriria mão da minha carreira”, afirmou Dani Calabresa. Apesar das dificuldades, Dani Calabresa disse que acertou na decisão de não se manter calada. Contudo, a humorista não queria que o assunto fosse parar na imprensa. “Eu não queria comprar essa briga. Não quero que esse assunto faça parte da minha vida, não queria jamais que isso fosse para a imprensa”, lamentou. “Não queria nunca ter que responder isso, ser marcada com o nome de uma pessoa que não faz parte da minha vida, que eu nunca tive nada, que eu nunca fiquei nem sozinha com essa pessoa e tenho agora matérias com o nome, provocação, é um absurdo, é uma loucura, e é difícil.” A defesa de Marcius Melhem rebateu as declarações e alegou que a comediante “mente desde o início”. Eles afirmam que a Globo enviou um documento à Justiça que comprovaria que não foi atestado a prática de assédio nos bastidores. “Sua calculada vingança já está muito clara para todos. Segue mentindo agora tentando dizer que a TV Globo demitiu Marcius Melhem por assédio na semana em que vem a público um documento em que a própria Globo diz à Justiça, com todas as letras, que não comprovou assédio nenhum”, afirmou. A defesa acrescentou que outras declarações da humorista foram caluniosas. “Dani Calabresa já teve sua série de mentiras expostas há tempos. Vale sempre lembrar que o que ela hoje chama de ‘assédio’, antes era tratado como ‘vantagem’”, concluiu. Dani Calabresa no Quem Pode, Pod parte 1 pic.twitter.com/uPemChjnOs — WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) May 24, 2023 Dani Calabresa no Quem Pode, Pod parte 2 pic.twitter.com/WqvLvIR0ic — WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) May 24, 2023 Dani Calabresa no Quem Pode, Pod parte 3 pic.twitter.com/fu4VhA1zTu — WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) May 24, 2023
Diretor revela aparição do Superman de Nicolas Cage em “The Flash”
O aguardado “The Flash” tem provocado os fãs da DC Comics desde a divulgação das primeiras escalações do elenco. O longa dirigido por Andy Muschietti (“It – A Coisa”) promete trazer diversas referências ao mundo dos quadrinhos, além de participações surpreendentes de atores como Ben Affleck (“Air: A História por trás do Logo”) e Michael Keaton (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) de volta ao papel de Batman. Por outro lado, as surpresas não param por aí. Durante entrevista à revista Esquire do Oriente Médio, o diretor revelou mais uma participação especial. De forma inesperada, o ator Nicolas Cage (“Renfield: Dando o Sangue Pelo Chefe”) teve sua presença confirmada no longa, onde vai finalmente assumir a capa do Superman. “Nic foi absolutamente maravilhoso”, disse Muschietti. “Ele é um grande fã do Superman. Um fanático por quadrinhos”. “Embora o papel fosse uma participação especial, ele mergulhou nele… Sonhei toda a minha vida trabalhar com ele. Espero poder trabalhar com ele novamente em breve”, declarou Muschietti. Há exatos 25 anos, Cage foi escalado para interpretar o Superman em uma versão do herói dirigida por Tim Burton (“Wandinha”). Intitulado “Superman Lives”, o projeto seria rodado em 1997, com o roteiro de Kevin Smith (“Tusk: A Transformação”). Com vários empecilhos, incluindo a falta de sincronia entre as ideias de Smith com o produtor Jon Peters (“Superman – O Retorno”), o projeto acabou nunca vendo a luz do dia. Fã de carteirinha do personagem, Cage até nomeou seu filho Kal-El, em homenagem ao nome do herói em seu planeta natal, Krypton. Agora, o ator poderá ser visto no uniforme que vestiu anos atrás durante a pré-produção do filme nunca realizado. Mesmo que seja uma participação pequena na trama de “The Flash”. Recentemente, Cage comentou sobre o papel em entrevista à revista Variety, afirmando que sua versão do herói seria “mais um Superman dos anos 1980 com cabelos compridos pretos de samurai”. “Eu pensei que seria um Superman realmente diferente, meio emo, mas nunca chegamos lá”, comentou sobre o antigo projeto. A trama de “The Flash” adapta um dos arcos recentes mais famosos dos quadrinhos da DC Comics, o crossover “Ponto de Ignição” (Flashpoint). Na história, o velocista volta no tempo para impedir o assassinato de sua mãe e, ao fazer isso, acaba alterando a linha temporal do planeta inteiro. No universo alternativo que ele cria, Superman nunca chegou a Terra. Assim, não há ninguém capaz de impedir a invasão de Zod (Michael Shannon). Cabe ao Flash do futuro reunir um grupo de heróis para fazer frente a essa ameaça. “The Flash” estreia no dia 15 de junho no Brasil e no dia seguinte nos Estados Unidos.
Polícia encontra corpo de ator da Record queimado e concretado em baú
A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) encontrou o corpo de Jefferson Machado da Costa, o ator da Record TV que estava desaparecido desde janeiro deste ano. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (24/5) após resultados dos exames feitos pela Polícia. “O corpo foi encontrado na segunda-feira em uma casa em Campo Grande. Está confirmado desde ontem [23/5], no final do dia, pela perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que é o corpo é dele. A família já foi avisada por mim agora”, informou o advogado Jairo Magalhães ao G1. Segundo as primeiras informações, os restos mortais de Jefferson foram queimados e concretados num baú de madeira. A vítima de 44 anos também foi enterrada a dois metros de profundidade num terreno na Rua Itueira, em Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. A família do ator está se dirigindo para a região para fazer todo o trâmite burocrático. A policia ainda não sabe mais informações sobre a morte ou a motivação do crime. Jefferson Machado Costa era natural de Araranguá, município de Santa Catarina. Ele foi jornalista, produtor, roteirista e ator de novelas bíblicas. O artista, que foi um filisteu em “Reis” (2022), foi visto pela última vez em Campo Grande, zona oeste do Rio, no dia 29 de janeiro. Na época, oito cachorros de raça foram encontrados na sua casa em situação de abandono.
Jennie, do BLACKPINK, revela porque aceitou papel em “The Idol”
A cantora Jennie Kim, membro do grupo de K-pop BLACKPINK, comentou sua estreia como atriz na polêmica série “The Idol”, da HBO, que estreou no Festival de Cannes nesta segunda-feira (22/5). Em entrevista ao jornal Women’s Wear Daily, ela revelou o que a atraiu inicialmente para o papel na série detonada pela crítica. Jennie confessou que já admirava o trabalho do diretor Sam Levinson, criador do fenômeno “Euphoria” (2020), há muito tempo, mas o que mais a fascinou no projeto foi o fato de ser uma história sobre a indústria musical. “Achei que poderia contribuir com algo para o papel”, revelou a cantora. “Eu confiei em Sam para colaborar com todas as cenas em que estaríamos trabalhando juntos”. Como alguém que cresceu na indústria sul-coreana, enfrentando um treinamento rigoroso para alcançar o estrelato, Kim enxergou o papel de Dyanne como “uma oportunidade de ser eu mesma e ser corajosa”. “Não me preparei especificamente para isso, Sam queria que eu fosse apenas eu mesma”, confessa. Durante a experiência como atriz, a cantora admitiu que foi desafiador trabalhar ao lado de artistas experientes, como a atriz Lily-Rose Depp (“Viajantes: Instinto e Desejo”), que interpreta a protagonista. Ao dar vida a sua personagem, Jennie admitiu que nunca havia passado algo parecido antes e que foi como quebrar uma barreira para ela. Inclusive, segundo ela, a presença de Depp foi bastante reconfortante durante as gravações. Embora tenha aceitado descobrir seu novo lado artístico com o projeto, Jennie continua em turnê com o grupo BLACKPINK. Devido a première no Festival de Cannes, ela esteve junto à equipe da série para a primeira exibição e afirmou que se sente “honrada pela oportunidade de comparecer”. “É impressionante, mas sou grata e agradecida. Todas essas coisas ao mesmo tempo”, finalizou a entrevista. Na trama, Jennie estrela ao lado de Depp e Abel Tesfaye, mais conhecido como o cantor The Weeknd, que também atua como produtor. A história acompanha uma cantora pop ambiciosa, que tem paralelos com Britney Spears. Após um colapso nervoso que interrompeu sua última turnê, ela está determinada a recuperar seu merecido status como a maior e mais sensual estrela pop dos EUA. Após a exibição dos dois primeiros episódios no Festival de Cannes, a crítica especializada detonou a produção. Comentários como “grosseira”, “nojenta” e “sexista” foram alguns utilizados para descrever a série, que exagera no conteúdo sexual e aposta em uma frequente nudez dos personagens. Criada por Levinson e The Weeknd em parceria com Reza Fahim (“Untitled the Weeknd & Trey Edward Shults Project”), o elenco ainda inclui Suzanna Son (“Red Rocket”), Moses Sumney (“Creed”), Jane Adams (“Hung”), Dan Levy (“Schitt’s Creek”), Hank Azaria (“Brokmire”), Eli Roth (“Bastardos Inglórios”), Rachel Sennott (“Shiva Baby”), Hari Nef (“País da Violência/Assassination Nation”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome é Dolemite”), Ramsey (“Clementine”), o produtor musical Mike Dean, a recém-falecida Anne Heche (“Chicago P.D”) e o cantor Troye Sivan (“Boy Erased”). A série estreia na HBO Max simultaneamente com o canal HBO no dia 4 de junho.
Vencedora do “American Idol” canta nos metrôs de Nova York pra pagar contas: “Fiquei desapontada”
A vencedora da 18ª temporada do talent show “American Idol”, Samantha Diaz, chamou a atenção nas redes sociais ao mostrar sua realidade após a vitória. Embora tenha ganhado um contrato com a gravadora Hollywood Records e um prêmio de US$ 250 mil na temporada de 2020, ela explica que passou por dificuldades desde a final. Com o aperto financeiro, ela precisou retornar a se apresentar nos metrôs de Nova York, algo que fazia antes de entrar para o programa. “Em 2021, senti muita vergonha por voltar aos trens. Eu não queria que as pessoas soubessem que eu precisava do dinheiro e não queria que soubessem que não era uma escolha minha”, revelou a cantora, que adotou o nome artístico “Just Sam”, em entrevista ao jornal britânico The Sun. Diaz explicou que o período seguinte ao programa rendeu muitas frustrações. “Não sabíamos o que fazer com a vitória, especialmente porque não tivemos absolutamente nenhuma ajuda. Há pessoas que tiveram mais sucesso do que eu, e isso é ótimo para elas. Fico feliz por elas, mas eu não sou elas. Não gosto da minha situação atual, mas sei que isso não vai durar para sempre”, declarou. A cantora foi coroada vencedora no início da pandemia, em maio de 2020. Inclusive, durante a competição, os competidores precisaram se apresentar a distância, dentro de suas casas. Neste contexto, a indústria musical já estava em condições bastante diferentes do normal para receber novos artistas que tentassem emergir. “Fiquei desapontada comigo mesma por ter chegado a esse ponto depois de vencer o ‘American Idol'”, confessou Diaz. “Mas tive que ser compassiva comigo e lembrar que comecei minha jornada no Idol aos 20 anos, sem saber nada sobre Hollywood ou a indústria da música”. Em 2022, a cantora deixou a gravadora, lançando apenas um single antes de romper o contrato. Ela apontou a falta de preparo e o custo alto nas produções como motivos que a levaram ao caminho solo. “Todo mundo quer saber o que aconteceu e por que isso ou aquilo, e eu vou responder a essas perguntas algum dia. Mas, por enquanto, direi isso: nunca esperei vencer, mas venci. Sou extremamente grata, embora sinta que decepcionei as pessoas”, finalizou. Embora revele que se sentiu culpada por um bom tempo, a cantora confessa que desde a vitória pode aprender muito com as experiências e espera poder ajudar outros artistas, para não passarem pelas mesmas dificuldades que ela. “Eu sei que tudo acontece por uma razão e acredito que isso também passará, não importa como as coisas possam parecer agora”, acrescentou. Apesar dos desafios, Diaz encontrou uma forma de compartilhar seu talento com o mundo, postando suas apresentações no Instagram para os seus 172 mil seguidores. Os vídeos mostram a cantora nos metrôs de Nova York performando músicas como “Easy on Me”, de Adele, “Listen”, de Beyoncé, e “Almost Is Never Enough”, de Ariana Grande. Exibido no canal americano ABC, o “American Idol” acabou de finaliar sua 20ª temporada, coroando o adolescente de 18 anos Iam Tonji neste último domingo (21/5). Atualmente, o talent show conta com Katy Perry, Lionel Richie e Luke Bryan na bancada dos jurados. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Samantha Diaz (@samanthadiaz) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Samantha Diaz (@samanthadiaz)
Sérgio Hondjakoff expõe drama por uso de drogas: “Perdi a vida”
Recém-reabilitado, Sérgio Hondjakoff expôs na terça-feira (23/5) todo o drama vivido pelo uso desenfreado de drogas. No videocast Papagaio Falante, o ator reconheceu ter chego no fundo do poço depois de fumar crack. De acordo com Serginho, as drogas foram presentes desde a adolescência por influência de colegas da escola. O artista acrescentou que sua condição mental também acarretou no vício por drogas. “Eu experimentei porque sempre tive déficit de atenção na infância e minha mãe não quis me dar ritalina quando eu era criança. E aí quando eu experimentei [cocaína] lá pelos 14, 15 anos aquilo ali foi paixão à primeira vista. Só que eu demorei para ter coragem de usar com mais regularidade – só quando eu achei que o sucesso subiu um pouco na minha cabeça”, explicou o Cabeção da Malhação. Na sequência, Serginho explicou que experimentou a maconha ainda na adolescência, quando tinha algumas paixões platônicas e amigos que fumavam por diversão. “[Quando eu usei] tive um despertar xamânico, no começo foi até bom, teve as vantagens porque eu consegui me enxergar de fora da caixa, de um ponto de vista mais distante. […] Mas aí eu comecei a usar demais em vez de só ter a experiência [alucinógena]”, relatou ele. Hondjakoff afirmou que perdeu o controle na época de “Malhação”. “Comecei a gravar ‘Malhação’. Eu ia pro colégio de manhã, não fumava, só fumava à noite. No último ano de ‘Malhação’ eu estava meio desleixado, indo muito para a balada, meio sem saco de fazer aquele personagem que já era meio infantil, lúdico. Queria fazer personagens mais sérios, boladão, traficante com armas. Aí eu comecei a dar uma vacilada”, confessou. “Nos primeiros anos eu levei no sapatinho, sempre fui um garotão que fumava quando eu chegava em casa. Lá eu não me abria com ninguém, não falava com ninguém, era muito quietão. No segundo ano de Malhação, começou a entrar uma galera mais descolada, eu já comecei a me abrir um pouco mais, aí começou…”, assumiu. O ator reconheceu o fundo do poço por conta do uso de crack, que lhe trouxe perdas e resultou em suas internações em clínicas. “Eu cheguei no crack infelizmente, né cara? Passei por isso, mas assim… Graças a Deus, eu nunca tive grandes perdas financeiras por conta do uso, mas realmente eu perdi amizade, perdi muitas oportunidades [profissionais], namoradas, momentos. Perdi a vida”, lamentou. “Não tem quantidade segura para usar essa substancia, né cara? Qualquer coisa pode levar a morte mesmo”, ele apontou. “É muito ruim porque realmente você fica olhando para o chão assim, você solta a fumaça e fica olhando para o chão, procurando alguma coisa. […] Quando eu usei, eu fiquei um ‘zé bota’ como falam lá em São Paulo. Fiquei procurando coisa no chão, fiquei ciscando. Então realmente me fez muito mal, me arrependo muito de ter experimentado porque depois que você usa é uma descarga dopaminérgica muito grande.” Serginho acrescentou que a “pedrinha” é uma das drogas mais perigosas que existem no mercado, pois impedem que o usuário tenha consciência sobre seus atos. “[O crack] cria sinapses no cérebro e aí, essas sinapses são ramificações entre os neurônios que depois você não consegue mais acessar esses neurônios. Eles ficam lá interligados e então a pessoa acaba ficando meio apática, a vida parece que perde a cor quando a pessoa tá sóbria”, explicou o artista. Por fim, Sérgio Hondjakoff aproveitou a entrevista para rasgar elogios à sua esposa, que tem sido paciente nesse período conturbado do ator. “A gente se conheceu quando eu tinha 14 anos. Ela é mulher mais importante da minha vida, me deu um filho, é uma guerreira, batalhadora, está criando praticamente sozinha o Benjamin e quero dizer o quanto ela é importante na minha vida. Ela é a mulher da minha vida”, completou.
Katy Perry pode deixar “American Idol” após ser tachada de “desagradável”
Katy Perry pode deixar a posição de jurada do “American Idol” após ter sido tachada como “desagradável” na atração. Segundo o Daily Mail, a cantora participa do programa há seis anos e teme ser “escrachada” pelos produtores. Há tempos, Katy Perry vem sofrendo retaliações por parte do público, que não se conforma com a falta de filtro da artista na hora de disparar comentários sobre os participantes da disputa musical. No entanto, a situação teria saído do controle quando ela entendeu que a produção estaria boicotando sua participação na atual temporada. “Katy sente que [os produtores] a jogaram debaixo do ônibus. Ela sente que seus comentários poderiam ter sido removidos”, afirmou uma fonte. De fato, Katy Perry enfrentou uma série de controvérsias após disparar comentários ofensivos nos últimos meses. Em uma situação, a jurada foi acusada de “envergonhar” a participante Sara Beth Liebe, que é mãe de três filhos aos 25 anos. Na ocasião, ela disse que a mulher estava “deitando demais na mesa” em alusão à vida sexual da concorrente, que desistiu da competição. Já em abril deste ano, a cantora chegou a ser vaiada pelo público depois de criticar a roupa da participante Nutsa Buzaladze, aparentemente sem motivos. “Nutsa, toda vez que você sobe ao palco é como se você bombardeasse o palco com glitter”, afirmou Katy, na ocasião. No mesmo mês, Katy Perry foi acusada de desrespeitar uma cantora que teria eliminado Elijah McCormick, seu concorrente favorito na atração. “Katy tomou conhecimento das duas críticas [do público]. Ser vaiada realmente a deixou chateada. Ela estava tentando ficar de boa, fazer seu trabalho e ir para casa”, comentou a fonte, passando pano à cantora. A fonte acrescentou que ela pensava que “iria promover jovens talentos”, mas não imaginava que “suas boas intenções fossem ser mal interpretadas” pelo público e equipe. “Ela conquistou tanto em sua carreira e agora está sendo vista como uma juíza desagradável de um reality show”, afirmou. Katy Perry também não estaria preocupada com dinheiro, caso decida efetivamente sair do “American Idol”. Contudo, a cantora está aflita com uma possível mancha em seu legado artístico. “Ela não quer que sua carreira seja definida por um concurso de talentos onde ela nem está se apresentando”, explicou a fonte.
SBT ignora audiência da reprise e mira no lucro de “Rebelde”
A telenovela mexicana “Rebelde” está prestes a ser reprisada no SBT, mas a emissora não parece preocupada caso a audiência não seja das melhores. Acontece que o objetivo principal é faturar com a divulgação de novos produtos licenciados no Brasil. Sob nova direção, a nova leva de produtos comerciais serão feitas pela Redibra e deve ser lançada em breve no mercado. Contudo, a reprise da novela será o gás necessário para a explosão de vendas, como aconteceu na primeira exibição em meados de 2005. A data de estreia de “Rebelde” é a maior prova de que o SBT mirou apenas nos lucros, já que a reprise só foi definida na grade horária depois que a Televisa fechou contrato com a Redibra para venda de itens como papelaria, brinquedos, CDs, roupas, canecas, entre outros. Apesar das vendas, o SBT sabe que a turnê mundial do grupo “RBD” poderá atrair um novo público jovem para a emissora. Atualmente, a audiência bate na casa dos 3 e 4 pontos na Grande São Paulo, segundo dados do Kantar Ibope. Criada na Argentina como “Rebelde Way”, a franquia explodiu quando seu formato foi vendido para a Televisa, no México, que produziu a versão mais popular de “Rebelde” em 2004, com Anahí, Dulce María, Alfonso Herrera, Christian Chavéz e Christopher Uckermann – a versão exibida no Brasil pelo SBT. A trama era ambientada em um colégio de elite e acompanhava jovens de vários contextos diferentes, lidando com as diversões e os problemas da adolescência. O sucesso da telenovela foi tão grande que até rendeu um remake brasileiro, feito pela Record em 2011 com Arthur Aguiar, Chay Suede, Lua Blanco, Sophia Abrahão e a ex-sister do “BBB 21”, Carla Diaz. Recentemente, o streaming Netflix criou uma “sequência” para a trama mexicana com a participação da atriz Giovanna Grigio, que acabou cancelada após da exibição da 2ª temporada. “Rebelde” retorna à grade do SBT no dia 12 de junho, às 14h15.
Marcos Hummel processa a Record TV por assédio moral
Marcos Hummel abriu um processo milionário contra a Record TV após ter sofrido assédio moral nos últimos meses de seu contrato. Sem alarde, o jornalista saiu da emissora no mês passado. Apesar do silêncio temporário, Hummel procurou a Justiça para relatar os danos sofridos dentro da empresa. Entre as acusações, ele diz ter sofrido retaliações do atual vice-presidente de jornalismo da Record, Antônio Guerreiro, por ter relações com o antigo gestor Douglas Tavolaro. Em virtude da proximidade, Hummel foi afastado do comando do “Câmera Record” em março de 2022. O apresentador estava à frente do programa desde 2008, quando a atração havia sido criada. No último ano, ele só fez a locução de alguns quadros do “Domingo Espetacular”. Além disso, Marcos alegou à Justiça que teve um contrato Pessoa Jurídica (PJ) durante 15 anos, sem o pagamento dos direitos trabalhista. O apresentador só teve a carteira assinada em 2019, quando a Record atualizou o modelo de trabalho em toda a empresa. No processo, Marcos Hummel exigiu uma indenização de R$ 3,5 milhões por assédio moral. O apresentador do “Fala Brasil” também espera o pagamento de férias remuneradas, 13º salário, entre outros benefícios. A ação milionária movida por Hummel se assemelha ao processo da jornalista Thalita Oliveira, que também alegou ter sido uma das vítimas de Antônio Guerreiro. A âncora ainda acusa a emissora de perseguição, humilhação e assédio moral antes de ser demitida.












