Pedro Almodóvar filma resposta a “Brokeback Mountain”
O diretor espanhol Pedro Almodóvar (“Fale Com Ela”) está preparando um curta-metragem de 30 minutos chamado “Extraña Forma de Vida” que, em suas palavras, será uma “resposta a ‘O Segredo de Brokeback Mountain'”. Estrelado por Ethan Hawke (“Cavaleiro da Lua”) e Pedro Pascal (“The Mandalorian”), “Extraña Forma de Vida” é um western centrado no conflito entre uma dupla de pistoleiros de meia-idade. Na trama, Hawke interpreta um xerife chamado Jake, enquanto Pascal será o pistoleiro Silva, e os personagens vivem em lados opostos de um deserto. Eles não se veem há 25 anos. “Então um deles viaja pelo deserto para encontrar o outro”, disse Almodóvar. “Haverá um confronto entre eles, mas realmente a história é muito íntima”. A produção começará em julho na região desértica de Almería, na Espanha. A locação é conhecida como cenário de diversos spaghetti western, inclusive o clássico “Três Homens em Conflito” (1966), de Sergio Leone. Apesar dessa referência, Almodóvar não vê a história como uma homenagem ao estilo. “Não estou conscientemente fazendo referência a esses filmes”, disse ele. “Não sei como será, exceto que será meu”. “A masculinidade é um dos temas”, ele acrescentou. “Pode ser minha resposta a ‘Brokeback Mountain'”. Vale lembrar que Almodóvar teve a oportunidade de dirigir “O Segredo de Brokeback Mountain”, antes mesmo do envolvimento de Ang Lee no filme que rendeu ao diretor taiwanês o Oscar de Melhor Direção em 2006. “Acho que Ang Lee fez um filme maravilhoso, mas nunca acreditei que eles me dariam total liberdade e independência para fazer o que eu queria”, disse Almodóvar. “Ninguém me disse isso – eles disseram: ‘Você pode fazer o que quiser’, mas eu sabia que havia uma limitação”. Ainda segundo o espanhol, o roteiro do filme de 2005 não tem o grau de luxúria imaginado por ele. “A relação entre esses dois caras é animalesca”, disse Almodóvar. “Era uma relação física. O soco do filme vem quando eles têm que se separar, e Heath Ledger descobre que não pode apenas ir embora. Essa é uma descoberta forte. Mas, até aquele momento, é animalesco, e para mim era impossível ter isso no filme porque era um filme de Hollywood. Você não poderia ter esses dois caras fod***do o tempo todo”. O título do curta é o mesmo do fado “Estranha Forma de Vida”, da cantora portuguesa Amália Rodrigues, que será utilizado na abertura do filme. “Essas músicas são todas muito tristes”, disse ele. “E é assim que esses dois personagens principais vivem”. O projeto em inglês é uma raridade na carreira do diretor, que faz questão de manter o controle artístico sobre as suas produções, tendo negado diversos convites para trabalhar no cinema norte-americano. Em “Extraña Forma de Vida” ele terá a produtora Saint Laurent como parceira, empresa que apoiou vários curtas e longas recentes de grandes cineastas, incluindo “Lux Aeterna”, de Gaspar Noé. “Sinto-me muito mais livre para fazer as coisas em inglês dessa maneira”, explicou o diretor. Ele contou ainda que viu desafios para seu trabalho nos EUA quando seu filme “Ata-Me” (1989) enfrentou pressão da MPA (Motion Picture Association of America), organização responsável pela classificação etária dos filmes, para que a cena fosse cortada, evitando-se uma proibição elevada. “Foi a primeira vez que tentei defender algo que era óbvio para mim, que é a liberdade do diretor”, disse. “E então descobri que não fazia parte das regras de lá.” A Miramax, que estava distribuindo o filme, processou a MPA e perdeu; o filme foi lançado sem classificação. “Descobri que a Miramax estava muito feliz com a situação porque para eles era como publicidade”, disse Almodóvar. “Eu me senti muito mal por causa disso”. O último filme lançado por Pedro Almodóvar foi “Mães Paralelas”, em 2021. Além de “Extraña Forma de Vida”, o diretor trabalha na pré-produção de “A Manual for Cleaning Women”, seu primeiro longa-metragem em inglês, que será estrelado por Cate Blanchett (“O Beco do Pesadelo”).
Millie Bobby Brown vai estrelar superprodução dos diretores dos “Vingadores”
Após quase meio ano de negociações, a Netflix fechou a produção de “The Electric State” com os irmãos Joe e Anthony Russo (“Vingadores: Ultimato”). Eles vão dirigir uma trama sci-fi estrelada por ninguém menos que Millie Bobby Brown (“Stranger Things”) e que ainda pode contar com Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”). De acordo com fontes do site The Hollywood Reporter, “The Eletric State” tem um orçamento na casa dos US$ 200 milhões. O filme é uma adaptação do romance ilustrado homônimo de Simon Stålenhag, lançado em 2018. O autor é também o criador de “Tales From the Loop”, que foi adaptado numa série da Amazon Prime Vídeo. A história gira em torno de uma adolescente órfã (Brown) que atravessa o Oeste americano, ambientado como um futuro retrô, juntamente com um robô doce, mas misterioso, e um andarilho excêntrico em busca de seu irmão mais novo. Pratt, que já trabalhou com os Russo em dois filmes dos “Vingadores”, negocia o papel do andarilho, mas ainda não assinou o contrato. O roteiro foi escrito por Christopher Markus e Stephen McFeely, que escreveram os quatro filmes dos irmãos Russo na Marvel, inclusive o blockbuster “Vingadores: Ultimato”, segunda maior bilheteria de cinema de todos os tempos. A produção de “The Electric State” está programada para iniciar em outubro na cidade de Atlanta, nos Estados Unidos. Antes disso, os Irmãos Russo vão lançar seu primeiro filme de grande orçamento na Netflix: “Agente Oculto”, estrelado por Ryan Gosling (“Blade Runner 2049”), Ana de Armas (“Entre Facas e Segredos”) e Chris Evans (“Capitão América: O Primeiro Vingador”), que tem lançamento marcado para 22 de julho.
Estrela de “Orange is the New Black” diz que aborto salvou sua vida
A atriz Laura Prepon (a Alex de “Orange Is the New Black”) afirmou que um aborto “salvou sua vida”, após ter descoberto que o bebê não sobreviveria e ela própria corria risco durante uma gravidez. Em uma postagem no Instagram, ela revelou que o dia da interrupção da gravidez foi “o pior de sua vida”, mas admitiu que estava agradecida por ter essa escolha, lamentando que as pessoas em sua posição agora possam ser forçadas a ir com a gravidez até o fim, apesar dos riscos, graças à recente decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos, que permitiu a estados conservadores considerarem o aborto ilegal. “Um dos piores dias da minha vida foi quando fiz a escolha de interromper uma gravidez no segundo trimestre. A verdade devastadora é que descobrimos que o feto não sobreviveria até o fim e que minha vida também estava em risco. Na época – eu tinha a escolha”, ela escreveu. “Todo mundo tem sua própria maneira para buscar esse procedimento médico e eu simpatizo com qualquer um que tenha se deparado com essa decisão impossível. Estou orando por todos nós, para que possamos passar por esse momento desafiador e recuperar o arbítrio sobre nossos próprios corpos”, completou. A atriz já havia dado mais detalhes sobre o assunto em 2018. Ela e o marido Ben Foster (“A Qualquer Custo”) decidiram não contar a ninguém sobre a gravidez até um exame de 16 semanas, quando foram informados de que o feto tinha higroma cístico, um desenvolvimento anormal do sistema vascular linfático. “Nosso especialista neonatal nos disse que o cérebro não estava crescendo e os ossos não estavam crescendo. Fomos informados de que o bebê não sobreviveria e que eu corria o risco se continuasse com a gravidez. Ben me segurou enquanto eu chorava. Tivemos que interromper a gravidez”, relatou a atriz na ocasião. Ex-seguidora da Igreja da Cientologia, Laura Prepon surpreendeu a muitos por interpretar uma lésbica nas sete temporadas de “Orange Is the New Black”). O final da atração, em 2019, foi seu último trabalho nas telas. Atualmente, ela aparece vinculada à série “That ’90s Show”, continuação de “That ’70s Show”, que ela estrelou há 24 anos. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Laura Prepon (@lauraprepon)
Chris Pratt desabafa sobre críticas: “Eu chorei”
O ator Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) fez um desabafo durante uma entrevista à revista Men’s Health, declarando lamentar ser visto como uma pessoa mais religiosa do que realmente é. Pratt passou a ser associado à religiosidade em 2019, durante o recebimento de um prêmio no MTV Movie Awards. À época, ao mencionar suas nove regras, ele destacou em uma delas que “Deus é real. Deus te ama, Deus quer o melhor para você. Acredite nisso, eu acredito.” “Talvez tenha sido arrogante eu ter subido no palco e dito as coisas que eu disse. Não tenho certeza se alguém se sentiu tocado”, o ator ponderou, em retrospecto. Naquele mesmo ano, ele foi acusado por Eliot Page de frequentar uma Igreja polêmica, a Hillsong, que condena ferozmente a comunidade LGBTQIAP+. À época, Pratt respondeu que os comentários “não poderiam estar mais longe da verdade”, afirmando que frequenta uma igreja “que abre suas portas para absolutamente todos”. Agora, o ator reforçou que não frequenta nem nunca frequentou a Hillsong, que recentemente também se envolveu em acusações de abuso sexual. Durante a conversa, ele procurou reforçar a diferença entre sua fé e a opressão das religiões ao longo dos séculos. “A religião tem sido opressiva pra caral** há muito tempo”, disse ele. “Eu não sabia que meio que me tornaria o rosto de uma religião, quando na verdade nem sou uma pessoa tão religiosa. Acho que há uma diferença muito grande entre ser religioso – aderir aos costumes concebidos pelos homens, muitas vezes apropriando-se do encantamento reservado a quem acredito ser um Deus muito real – e usar religião para controlar as pessoas, tirar dinheiro das pessoas, abusar de crianças, roubar terras e justificar o ódio”. Por fim, Pratt revelou que chorou depois de receber críticas na imprensa e nas redes sociais por mencionar que sua esposa Katherine Schwarzenegger tinha dado à luz uma menina saudável no ano passado. “Muitos artigos saíram dizendo: ‘Isso é tão constrangedor. Não posso acreditar que Chris Pratt agradeceria a esposa por uma filha saudável quando seu primeiro filho nasceu prematuro’”. O filho mais velho do ator teve hemorragia cerebral, precisando de cuidados especiais. “Meu filho vai ler isso um dia. Ele tem nove anos. Isso realmente me incomodou, cara. Eu chorei por isso”, afirmou. O astro poderá ser visto nos cinemas e em streaming em dois lançamentos dos próximos dias. Chris Pratt protagoniza a série “A Lista Terminal”, da Amazon Prime Vídeo, que será lançada em 1º de julho, e participa de “Thor: Amor e Trovão”, da Marvel, com estreia marcada para 7 de julho nos cinemas brasileiros.
“The Umbrella Academy” supera “Stranger Things” no Top 10 da Netflix
A 3ª temporada de “The Umbrella Academy” alcançou o 1° lugar entre as séries faladas em inglês mais vistas da Netflix na última semana, superando “Stranger Things”. Entre os dias 20 e 26 de junho, “The Umbrella Academy” acumulou 124,5 milhões de horas de streaming, enquanto “Stranger Things” somou pouco mais de 76,9 milhões. Cabe ressaltar que a nova líder estreou apenas em 22 de junho. A 4ª temporada de “Stranger Things” ficou quatro semanas no topo desde o lançamento em 27 de maio, acumulando 930,8 milhões de horas na soma de seus primeiros 28 dias. Importante apontar que este é o número de dias total que a Netflix considera em seus rankings, mas no domingo “Stranger Things” completou 30 dias no ar – ou seja, os últimos dois dias não foram considerados na conta. Mesmo dentro das restrições métricas, a criação dos irmãos Duffer é a série em língua inglesa mais vista da história da Netflix, com larga vantagem sobre a 2ª temporada de “Bridgerton” (656,2 milhões de horas). Já o recorde geral pertence à produção sul-coreana “Round 6”, que acumulou 1,6 bilhão de horas em suas quatro primeiras semanas. Por curiosidade, a 3ª e a 2ª temporadas de “Stranger Things” também figuram no Top 10 semanal da Netflix, respectivamente na 3ª e 4ª posições no ranking, assim como a 1ª temporada de “The Umbrella Academy”, na 7ª posição. O remake sul-coreano de “La Casa de Papel” liderou o ranking das séries não faladas em inglês com 33,7 milhões de horas, número que representa menos de 20% da audiência inicial da temporada final da série original. Para completar, entre os filmes falados em inglês o líder da semana foi o estreante “O Homem de Toronto”, dirigido por Patrick Hughes (“Dupla Explosiva”), que acumulou 53,8 milhões de horas. “Spiderhead” e “Arremessando Alto” completam o pódio nesta categoria. Veja abaixo a lista completa com as 10 séries de língua inglesa mais vistas entre os dias 20 e 26 de junho na Netflix. Confira ainda o top 10 das séries internacionais e dos filmes em língua inglesa mais vistos no período.
Filme “Austrália”, de Baz Luhrmann, será relançado como minissérie
O filme “Austrália”, dirigido por Baz Luhrman (“Elvis”) em 2008, será expandido pelo próprio diretor numa minissérie de seis episódios. O projeto foi rebatizado de “Faraway Downs” e será exibido no serviço de streaming Hulu, nos Estados Unidos, e via Disney+ e Star+ internacionalmente. A expectativa é que a produção estreie no inverno norte-americano – ou seja, entre dezembro e fevereiro. Na época do lançamento de “Austrália”, o diretor chegou a gravar três finais diferentes e um deles encerrará a nova versão. Além de incluir filmagens não aproveitadas no longa de 2008, a produção apresentará uma trilha sonora inédita, criada especificamente para a versão seriada. O diretor falou sobre o projeto em comunicado à imprensa. “Eu decidi pegar a ideia do épico arrebatador, no estilo ‘…E o Vento Levou’, e usar esse estilo de romance e drama épico para iluminar o papel das pessoas nativas e a cicatriz dolorosa na história australiana das chamadas ‘Gerações Roubadas'”, explicou. “Enquanto ‘Austrália’ tem vida própria, há outras formas de narrar essa história, com diferentes nuances e reviravoltas, algo que o formato episódico nos permite explorar. Extraído do mesmo material, “Faraway Downs’ é uma nova variação de ‘Austrália’ para ser descoberta pelo público”. Assim como no filme, “Faraway Downs” contará a história de Lady Sarah Ashley (Nicole Kidman), uma aristocrata inglesa que herda uma grande fazenda de gado na Austrália após a morte de seu marido. Quando os barões do gado australianos planejam tomar suas terras, ela une forças com um vaqueiro (Hugh Jackman) para proteger seu rancho. A história é contada pelo jovem Nullah (Brandon Walters), uma criança australiana bi-racial, envolvida na política racial repressora do governo, que ficou conhecida como “Gerações Roubadas”. Curiosamente, “Austrália” passou longe de ser um sucesso de público e crítica. Com um orçamento de US$ 130 milhões, arrecadou pouco mais de US$ 211,7 milhões nas bilheterias em todo o mundo, e atingiu apenas 54% de aprovação no Rotten Tomatoes. O filme original tinha 2 horas e 45 minutos, mas não há informações ainda sobre quanto tempo terá a soma dos seis episódios. A produção está sob a responsabilidade da 20th Television, estúdio do conglomerado Disney.
Woody Allen revela que pretende fazer só mais um filme
O diretor Woody Allen (“Vicky Cristina Barcelona”) foi entrevistado na manhã desta terça-feira (28/06) pelo ator Alec Baldwin (“Simplesmente Complicado”) no Instagram e revelou que deve encerrar a carreira de diretor em breve, após seu próximo filme. “Provavelmente farei pelo menos mais um filme. Muito da emoção se foi”, disse Allen. “Quando eu costumava fazer um filme, ele ia para um cinema em todo o país. Agora você faz um filme e passa algumas semanas em um cinema. Talvez seis semanas ou quatro semanas e depois vai direto para streaming ou pay-per-view… Não é a mesma coisa… Não é tão agradável para mim”, explicou. “Eu não tenho a mesma diversão do que fazer um filme e colocá-lo no cinema. Foi uma sensação boa saber que 500 pessoas assistiram uma vez… Não sei como me sinto fazendo filmes. Vou fazer outro e vou ver como é”. O próximo projeto de Woody Allen será filmado em Paris, mas ainda não há título oficial ou mais detalhes sobre a produção, que atualmente está em fase preliminar. Tópicos controversos foram evitados pela dupla de parte a parte. Por questões técnicas, a transmissão precisou ser interrompida pelo menos três vezes. Baldwin chegou a questionar se Woody Allen estaria no cômodo com melhor sinal de Wi-Fi na casa. Pouco afeito a entrevistas, Allen trabalhou com Baldwin em três filmes: “Simplesmente Alice” (1990), “Para Roma, Com Amor” (2012) e “Blue Jasmine” (2013). O ator classificou os trabalhos realizados em parceria como “um banho quente, que faz tudo ficar bem”. Pelas polêmicas nas quais Woody Allen está envolvido, foi com grande surpresa que o público recebeu o anúncio de que o diretor seria entrevistado por Alec Baldwin no Instagram. Muitos, inclusive, foram contrários a esse tipo de promoção. “Deixe-me começar afirmando que não tenho interesse nos julgamentos e postagens hipócritas de qualquer pessoa aqui”, escreveu Baldwin no Instagram antes da entrevista. “Obviamente, sou alguém que tem meu próprio conjunto de crenças e não poderia me importar menos com as especulações de outras pessoas. Se você acredita que um julgamento deve ser realizado por meio de um documentário da HBO, o problema é seu.” A série documental “Allen v. Farrow”, produzida pela HBO em 2021, incluiu um vídeo caseiro, até então nunca visto, de Dylan Farrow, a filha adotiva do diretor, falando aos 7 anos sobre o suposto abuso que sofreu de Allen. O vídeo foi feito por Mia Farrow, ex-esposa de Allen, depois de sua separação, quando lutava contra o diretor na Justiça. Duas investigações diferentes foram realizadas após as acusações, que concluíram que Dylan estaria fantasiando tudo. O cineasta sempre negou a alegação e a classificou como “falsa e vergonhosa” em um comunicado logo após o lançamento da série da HBO.
Mary Mara (1960-2022)
A atriz Mary Mara, conhecida por trabalhos nas séries “Nash Bridges” e “Plantão Médico” (E.R.), morreu no domingo (26/6) afogada no rio St. Lawrence na cidade de Cape Vincent, em Nova York. Ela tinha 61 anos. O comunicado divulgado pelo Departamento de Polícia de Nova York relata que ela foi encontrada no rio na manhã de domingo por bombeiros e as investigações preliminares indicam que ela se afogou enquanto nadava, mas uma autópsia será realizada para determinar a causa oficial da morte. Um representante da família de Mara disse que ela estava hospedada na casa de verão da irmã, Martha Mara, de Syracuse, em uma propriedade de frente para o rio. Mary Mara começou sua carreira em 1989 no telefilme “Assassinato no Central Park”. Depois, trabalhou como atriz em diversos papeis na TV e no cinema, além de atuar em peças no circuito off-Broadway e em Los Angeles. Seu papel mais lembrado foi na série “Nash Bridges”, em que interpretou a inspetora Byrn Carson ao longo de duas temporadas, entre 1996 e 1997. Também se destacou no papel de Loretta Sweet, uma prostituta pobre e mãe solteira em nove episódios da 2ª temporada de “Plantão Médico” (1995-1996). Acostumada a interpretar personagens problemáticos, ainda viveu uma psicopata em “Mentes Criminosas”, além de ter aparecido em episódios de “Dexter”, “Bones”, “Monk”, “Jornada nas Estrelas: Enterprise”, “West Wing”, “Ally McBeal” e “Law & Order: SVU”, entre outras atrações. Ela também fez diversos filmes, contracenando com estrelas como Michael J. Fox (“O Caminho Difícil”), Billy Crystal (“Mr. Saturday Night: A Arte de Fazer Rir”), Sandra Bullock (“Poção do Amor Nº9”) e John Travolta (“A Qualquer Preço”). Chegou, inclusive, a dividir o pôster de “A Cidade do Crime” (1992) com Michael Paré. Seu trabalho mais recente foi no thriller de ação “Break Even”, de 2020.
Russell Crowe vai estrelar filme sobre exorcista real do Vaticano
O ator Russell Crowe (“Thor: Amor e Trovão”) será o principal nome do elenco de “The Pope’s Exorcist”, thriller sobrenatural dirigido por Julius Avery (“Operação Overlord”). No filme, Crowe dará vida a Gabriele Amorth, um lendário padre italiano que realizou mais de 100 mil exorcismos para o Vaticano. O roteiro toma como base os livros de memórias publicados por Amorth, “An Exorcist Tells His Story” e “An Exorcist: More Stories”. Além dessas publicações, Amorth, morto em 2016, deixou uma série de relatos adicionais de suas façanhas exorcizando pessoas em todo o mundo. A Screen Gems adquiriu os direitos de todos os textos para a produção. O projeto já circula pelo estúdio há algum tempo. O roteiro atual foi escrito por Evan Spiliotopoulos (“A Bela e a Fera”) e teve revisões de Chuck MacLean (“City on a Hill”). Esse material já era baseado em rascunhos anteriores de Michael Petroni (“Visões do Passado”) revisados por Chester Hastings e R. Dean McCreary, ambos roteiristas do curta “Fanboy”. Ainda não há previsão para o início das filmagens ou data de lançamento para o longa.
Isabelle Adjani é investigada por suspeita de fraude
A atriz francesa Isabelle Adjani (“A História de Adele H.”) está sendo investigada formalmente por uma suposta fraude relacionada a sua produtora desde outubro de 2020. A informação é do jornal francês Libération. Segundo a publicação, a investigação surgiu a partir de uma queixa apresentada por um ex-sócio de negócios identificado como Sebastien G. O caso remonta a 2011, quando Adjani contratou Sebastien G. como consultor de estratégia para ajudá-la a administrar sua produtora, a Isia Films. O consultor supostamente obteve uma linha de crédito para Adjani e um cartão American Express no qual recebeu uma cobrança de 364 mil euros em um período de 13 meses. O consultor disse que foi demitido dias depois de pegar o cartão de volta e ressaltou ainda que emprestou a ela 157 mil euros, que não foram pagos. Depois que ele conseguiu apreender alguns bens de Adjani para quitar as dívidas, ela entrou com uma ação acusando-o de abuso de bens corporativos. O caso acabou sendo arquivado. Mas o ex-funcionário não desistiu da cobrança, abrindo uma queixa na polícia em que acusa a atriz de ter apresentado recibos falsos de pagamento do valor que ela lhe devia. A denúncia também envolve Mimi Marchand, chefe da agência de notícias Bestimage, que supostamente ajudou Adjani a produzir esses recibos de pagamento. Assim que a investigação formal for concluída, um juiz decidirá se o caso é substancial o suficiente para ir a julgamento. Duas vezes indicada ao Oscar, Isabelle Adjani estreia nesta semana na França o filme “Peter von Kant”, dirigido por François Ozon. O longa pode ser visto atualmente no Brasil como parte da programação no Festival Varilux.
Ex-agente que teria assediado Terry Crews é acusado de abusos pela esposa
Quatro anos depois de sofrer denúncia de assédio por Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”), Adam Venit, ex-funcionário da poderosa agência de talentos WME, está sendo acusado de diversos abusos sexuais por sua esposa, Trina Venit. As informações são do Deadline. “O ataque público descarado de Adam a um imponente ex-atleta profissional masculino empalidece em comparação com o abuso que ele cometeu e continua infligindo à sua esposa a portas fechadas”, diz um trecho do processo aberto no último domingo (26/6). As acusações são fortes e a descrição delas é graficamente chocante. No documento, Trina alega violência doméstica, agressão física e sexual, difamação e perseguição. “Ao longo de seu casamento de mais de 20 anos, Adam abusou fisicamente, sexualmente, mentalmente, emocionalmente e verbalmente, além de perseguir e monitorar insistentemente Trina”, diz a queixa. “Adam a estrangulou, socou, chutou, drogou e agrediu sexualmente, deixando-a ensanguentada, machucada e com cicatrizes em inúmeras ocasiões”, segue o texto. “E se tudo isso não fosse pesadelo o suficiente, e apesar dos repetidos apelos dela para que parasse, ele busca controlar seus movimentos, comunicações, acesso a dinheiro, crédito e outros assuntos pessoais, e muito mais”, afirma a reclamação. O casamento entre Adam e Trina teve início em 6 de agosto de 1999 e o processo de divórcio foi iniciado em março de 2021. O escritório de advocacia que representa Trina é o mesmo que foi contratado por Terry Crews durante o processo que o ator moveu contra o ex-agente. Em 2017, Crews acusou Venit de apalpá-lo durante um evento do Globo de Ouro. Em documentos obtidos pelo jornal USA Today, a interação entre os dois teria se dado da seguinte forma: “Venit encarou Crews intensamente, mostrando sua língua para ele provocativamente”. Em seguida, “Venit agarrou o pênis e os testículos de Crews com tanta força que causaram dor imediata.” Pelo processo, Crews destacou que foi ameaçado e sua participação no quarto filme de “Os Mercenários” foi cancelada, devido às conexões do empresário. Mas meses depois as partes chegaram a um acordo privado, e Adam Venit aceitou pagar uma quantia não revelada a Crews. Após este escândalo, ele anunciou que se aposentaria da função de empresário de artistas e atualmente trabalha na empresa de investimentos 890 Fifth Avenue Partners. Procurado pelo Deadline, Adam Venit não quis comentar o assunto.
“Succession” começa a gravar 4ª temporada e divulga detalhes
A produção da 4ª temporada da série “Succession” teve início em Nova York. Com isso, a HBO divulgou a sinopse da trama dos próximos 10 episódios. “A venda do conglomerado de mídia Waystar Royco para o Lukkas Matsson, visionário da tecnologia, está cada vez mais próxima. A perspectiva dessa venda de proporções sísmicas provoca angústia existencial e divisão familiar entre os Roys, pois eles pensam em como serão suas vidas após o negócio ser concluído. Assim, a luta pelo poder volta a ganhar força, conforme a família avalia um futuro em que seu peso cultural e político possa ser severamente reduzido”. A série criada por Jesse Armstrong gira em torno do dono do império de mídia Logan Roy ( Brian Cox ) e seus quatro filhos crescidos, Kendall (Jeremy Strong), Siobhan (Sarah Snook), Roman (Kieran Culkin) e Connor (Alan Ruck). O elenco da 4ª temporada também incluirá nomes como Matthew Macfadyen (“O Soldado que Não Existiu”), Nicholas Braun (“Zola”), J. Smith-Cameron (“Margaret”), Peter Friedman (“Mulher Solteira Procura”), David Rasche (“Teias da Alma”), Fisher Stevens (“Awake: A Vida Por Um Fio”), Hiam Abbass (“Blade Runner 2049”) e Justine Lupe (“Mr. Mercedes”). As três primeiras temporadas de “Succession” estão disponíveis na HBO Max e a 4ª temporada ainda não tem data oficial de lançamento.











