Série “The Blacklist” vai acabar na 10ª temporada
A vindoura 10ª temporada da série “The Blacklist”, estrelada por James Spader, vai ser a última. Com isso, o canal americano NBC vai encerrar uma das suas atrações mais lucrativas. De acordo com dados da própria emissora, a 9ª temporada da atração alcançou 29,1 milhões de telespectadores em todas as plataformas, mais do que dobrando sua classificação na faixa demográfica de 18 a 49 anos (a mais buscada por anunciantes). Além disso, “The Blacklist” continua sendo um grande gerador de lucro para o estúdio Sony Pictures TV, devido à sua exibição internacional via um lucrativo acordo fechado com a Netflix. “Não é sempre que uma série ressoa tão profundamente com o público que vai ao ar por 10 temporadas, mas ‘The Blacklist’ provou ser uma combinação perfeita de produtores altamente talentosos, roteiros estelares, um elenco que nunca falhou e uma equipe que sempre aceitou os desafios”, disse Lisa Katz, executiva da NBCUniversal Television, em comunicado. “James [Spader] liderou um elenco multifacetado e diversificado que também contou com estrelas convidadas lendárias e centenas de Blacklisters que nos fizeram torcer por esse anti-herói”, acrescentou Jason Clodfelter, co-presidente da Sony Pictures Television Studios. “As imprevisíveis reviravoltas na trama produziram uma série de TV que serviu para entreter uma audiência mundial e, à medida que entramos na temporada final, mal podemos esperar para que o público veja como Raymond Reddington faz uma reverência final”. Criada por Jon Bokenkamp, “The Blacklist” acompanha Raymond “Red” Reddington (James Spader), um dos fugitivos mais procurados do mundo, que se entrega sem nenhuma explicação. Ele revela que fez uma lista com os piores criminosos do mundo – incluindo alguns que o FBI desconhece – e ajudará as autoridades a pegar todos, com a condição de que a recruta novata Elizabeth Keen se torne sua parceira de trabalho. Mas há tempos a série se desviou de sua premissa inicial, tendo até perdido a personagem Keen (Megan Boone) no final da 8ª temporada. A 10ª temporada seguirá comandada por John Eisendrath, roteirista desde o início da atração e que foi co-showrunner com o criador Jon Bokenkamp até a 8ª temporada, assumindo sozinho a produção no início da 9ª temporada. “Após 10 anos, centenas de casos da lista negra e mais de 200 episódios produzidos, estamos honrados em chegar à nossa conclusão”, disse Eisendrath. “Tem sido incrivelmente divertido criar os estranhos, tortuosos e deliciosos Blacklisters para desafiar Raymond Reddington e nossa Força-Tarefa do FBI a cada semana.” A 10ª e última temporada de “The Blacklist” estreia em 26 de fevereiro na NBC. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago AXN e suas oito primeiras temporadas também estão disponíveis na Netflix. Confira abaixo o trailer da 10ª temporada.
Diretor de “Logan” deve dirigir terror do “Monstro do Pântano”
O cineasta James Gunn e o produtor Peter Safran (ambos de “O Esquadrão Suicida”) vão produzir um novo filme baseado nos quadrinhos do “Monstro do Pântano”, e o diretor James Mangold (“Logan”) já deu pistas de que está envolvido no projeto. Ele publicou uma imagem do personagem no seu Twitter, que foi curtida por Gunn. Na linguagem à base de easter eggs do famdom da DC, isso é praticamente um anúncio oficial. O site The Hollywood Reporter apurou que Mangold é um grande fã do personagem e das histórias. Segundo as fontes do THR, ele abordou Gunn e Safran com suas ideias, mas o filme ainda demoraria alguns anos, porque antes o diretor fará uma cinebiografia de Bob Dylan para a Paramount. Durante a coletiva de imprensa para anunciar os novos projetos da DC, James Gunn disse que “teremos o ‘Monstro do Pântano’ interagindo com os outros personagens”. Sem entrar em muitos detalhes, ele adiantou que o filme vai mostrar a origem do personagem. “E ainda que esteja fora do resto do DCU em relação ao tom, ainda assim vai alimentar o resto das histórias”, explicou. Nos quadrinhos, um dos principais personagens com quem o Monstro do Pântano interage é com John Constantine, que não consta nos planos imediatos de Gunn e Safran, mas que terá um novo filme estrelado por Keanu Reeves. Detalhes adicionais a respeito do projeto ainda não foram divulgados. O personagem dos quadrinhos já foi adaptado para o cinema em 1982, no filme “O Monstro do Pântano”, dirigido por Wes Craven (“Pânico”), e na continuação “A Volta do Monstro do Pântano” (1989), de Jim Wynorski (“CobraGator”). Ambos foram execrados pelos fãs da obra original. A criatura também já estrelou duas séries de TV, a primeira exibida entre 1990 e 1993, e a segunda em 2019. Here are just a few of our plans. Up, up, and away! #DCStudios #DCU @DCComics pic.twitter.com/8XNDNLUEPq — James Gunn (@JamesGunn) January 31, 2023 pic.twitter.com/WCDuFtucT6 — Mangold (@mang0ld) February 1, 2023
CBS encomenda spin-off de “The Good Wife”, novo “Matlock” e série do Dr. Watson
O canal americano CBS encomendou pilotos e roteiros de novas séries. Em fase de piloto, um dos destaques é “Matlock”, remake de uma série clássica que será estrelada por Kathy Bates (“O Caso Richard Jewell”). A nova versão de “Matlock” foi criada por Jennie Snyder Urman (“Jane the Virgin”) e, como aconteceu com “The Equalizer”, vai trocar o sexo do protagonista. A atração acompanhará Madeline Matlock (Bates), uma advogada septuagenária que retorna à ativa para expor casos de corrupção. Além de estrelar, Bates também vai produzir a atração. A série original foi estrelada por Andy Griffith e durou nove temporadas, exibidas entre 1986 e 1995. Tem autorizada para gravar piloto, “Elsbeth” está sendo desenvolvido como um novo spin-off de “The Good Wife” centrado na personagem Elsbeth Tascioni, interpretada por Carrie Preston. Criada por Robert e Michelle King (mesmos criadores de “The Good Wife”), a produção vai acompanhar a advogada inteligente e não convencional Elsbeth Tascioni (Preston), que, após uma carreira de sucesso em Chicago, se muda para Nova York e ajuda a polícia a capturar criminosos. Caso seja aprovada, “Elsbeth” será o segundo spin-off de “The Good Wife”, que também rendeu “The Good Fight”, centrada na advogada Diane Lockhart (vivida por Christine Baranski) e encerrada no ano passado após seis temporadas. Por enquanto, apenas os pilotos foram encomendados e, após gravados, precisarão passar pela aprovação da emissora para ganharem a encomenda de uma temporada completa. Além disso, a CBS também encomendou os roteiros de outras duas séries: “The Pact” e “Watson”. A primeira é baseada no livro “The Pact: Three Young Men Make a Promise and Fulfill a Dream”, escrito por Dr. Sampson Davis, Dr. George Jenkins, Dr. Rameck Hunt e Lisa Frazier Page. O livro conta a história de três amigos de infância que fazem um pacto para se tornarem médicos e retornam para sua cidade natal depois de adultos para abrirem uma clínica e servirem a comunidade. O roteiro vai ser escrito por Marcus Dalzine (“How to Get Away With Murder”). Já “Watson” será centrada num outro tipo de médico, o Dr. John Watson, após seu parceiro Sherlock Holmes morrer nas mãos do ardiloso vilão Moriarty. Desistindo da carreira de detetive, Watson retoma sua carreira médica e começa a trabalhar como chefe de uma clínica dedicada ao tratamento de doenças genéticas raras. Porém, uma vez lá dentro, ele descobre um segredo que o coloca na mira de Moriarty mais uma vez. A série é inspirada nos personagens de Arthur Conan Doyle e o piloto será escrito por Craig Sweeny, que já tem experiência com esse universo, uma vez que ele produziu a série “Elementary”.
Ozzy Osbourne anuncia aposentadoria de turnês
O cantor Ozzy Osbourne vai parar de fazer turnês. O anúncio foi feito numa postagem do cantor nas suas redes sociais, em que ele disse não ser “fisicamente capaz” de se apresentar nos shows previamente agendados que iriam acontecer na Europa e Reino Unido. Essa não é a primeira vez que Ozzy cancela uma turnê por causa da sua saúde. Em 2020, ele não fez uma parte dos shows agendados nos EUA por estar debilitado. Na época, ele havia recebido um um diagnóstico de Parkinson, mas disse que a condição degenerativa era o menor dos seus problemas. O pior era a “dor inacreditável” decorrente de uma lesão ocorrida em 2019. Desta vez, porém, sua decisão parece ser definitiva. Na sua postagem, Osbourne explicou que “esta é provavelmente uma das coisas mais difíceis que já tive que compartilhar com meus fãs leais. Como todos devem saber, há quatro anos, completados neste mês, sofri um grande acidente, em que machuquei minha coluna”. “Meu único propósito durante esse tempo foi voltar ao palco. Minha voz está bem. No entanto, após três operações, tratamentos com células-tronco, sessões intermináveis de fisioterapia e, mais recentemente, o inovador tratamento Cybernics (HAL), meu corpo ainda está fisicamente fraco”, continuou ele. “Sinceramente, me sinto honrado pela maneira como todos vocês mantiveram seus ingressos esperando pacientemente por todo esse tempo, mas com toda a consciência, agora percebi que não sou fisicamente capaz de manter minhas próximas datas da turnê europeia/britânica, pois sei que não conseguiria lidar com as viagens necessárias.” Ele disse ainda que “o pensamento de decepcionar meus fãs realmente me f*de, mais do que vocês jamais saberão”. “Nunca teria imaginado que meus dias de turnê terminariam assim”, disse ele. Apesar de assumir o fim das excursões, Ozzy deixou alguma esperança para os fãs ingleses, dizendo que isso não significa, necessariamente, uma aposentadoria forçada. “Minha equipe está tendo ideias de onde poderei me apresentar sem ter que viajar de cidade em cidade e de país em país”, explicou ele, sugerindo a possibilidade de fazer shows limitados em Londres. Em agosto do ano passado, ele voltou para a morar na Inglaterra, dizendo que não queria morrer nos Estados Unidos. Osbourne termina o post agradecendo a família, os amigos e aos fãs, e garantindo que todo o dinheiro dos ingressos será reembolsado. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ozzy Osbourne (@ozzyosbourne)
Ator de “Dança com Lobos” é preso sob acusação de abuso sexual de meninas indígenas
O ator indígena Nathan Lee Chasing His Horse, conhecido pela sua participação no filme “Dança com Lobos” (1990), foi preso em Nevada sob a acusação de abuso sexual. Segundo informações da Associated Press, o ex-ator se tornou líder de uma seita e é acusado de abusar de “meninas indígenas durante um período de duas décadas”. As autoridades teriam recebido uma denúncia em outubro de 2022 de que ele seria o líder de uma seita chamada The Circle (O Círculo em tradução literal). Depois de meses de investigação, Nathan foi levado sob custódia quando oficiais da SWAT invadiram a casa que ele divide com suas cinco esposas. O mandado de busca também aponta que haviam alegações de crimes sexuais contra ele que datavam do início dos anos 2000, em estados como Montana, Dakota do Sul e Nevada. As autoridades já identificaram seis das suas supostas vítimas, sendo que algumas delas tinham apenas 13 anos. O documento judicial também afirma que Nathan foi banido da Reserva Fort Peck, em Montana, em 2015, após ter sido acusado de tráfico humano. Além estrelar “Dança com Lobos”, Nathan Lee Chasing His Horse também fez participações nas séries “Elo Perdido” (1993) e “Into the West” (2005), e nos telefilmes “DreamKeeper” (2003) e “Enterrem Meu Coração na Curva do Rio” (2007).
Criadores de séries canceladas acusam Warner Bros. Discovery de “ferir diversidade”
Os criadores e showrunners de “Tuca & Bertie”, “Gordita Chronicles” e “Whistleblower”, séries canceladas e excluídas do catálogo da HBO Max, acusaram a Warner Bros. Discovery de “ferir os trabalhadores e a diversidade”, uma vez que a maioria das atrações canceladas eram comandadas por minorias. A acusação foi feita por meio de uma carta aberta, publicada no site do WGA, o Sindicato dos Roteiristas dos EUA. “As baixas desta megafusão incluem inúmeros projetos criados por, apresentando e/ou centrados nas experiências de mulheres e pessoas de cor”, afirma o post, citando vários títulos que foram descartados pela empresa desde que David Zaslav assumiu o posto de CEO. A publicação cita como exemplos notáveis “’Batgirl’, um dos poucos filmes de super-heróis convencionais a apresentar uma atriz principal latina; ‘Full Frontal With Samantha Bee’, um dos poucos programas noturnos apresentados por mulheres; ‘Gordita Chronicles’, uma série sobre uma família de imigrantes dominicanos cuja showrunner era uma mulher latina; ‘Tuca & Bertie’, uma série animada com duas protagonistas dubladas por atrizes não brancas, e ‘Chad’, uma série sobre um adolescente iraniano nos EUA, criada e estrelada pela comediante iraniana-americana Nasim Pedrad”. Claudia Forestieri, criadora de “Gordita Chronicles”, falou na publicação que “eu entrei na televisão para combater os estereótipos negativos do mainstream a respeito das comunidades latinas e contar histórias como ‘Gordita Chronicles’, que apresenta uma jovem dominicana que imigra com sua família para Miami. A showrunner [Brigitte Muñoz-Liebowitz] e eu fizemos tudo ao nosso alcance para preparar a série para o sucesso, e a 1ª temporada foi regada com críticas positivas e fortes números de audiência”, explicou ela. “Mas após a fusão, a HBO Max recebeu um novo mandato de sua liderança da Discovery para cortar custos e ‘Gordita Chronicles’ foi cancelada apenas cinco semanas após a primeira exibição e agora será removida da plataforma. Os executivos do estúdio alegaram que o cancelamento refletia o ‘rebranding’ da HBO – por implicação, se distanciando de séries sobre famílias latinas. Essa fusão forneceu evidências bastante nítidas e imediatas de que a consolidação da indústria não apenas prejudica a diversidade e a inclusão, mas também pode contribuir para o apagamento dos latinos americanos.” Lisa Hanawalt, criadora de “Tuca & Bertie”, também se manifestou, afirmando: “eu originalmente criei ‘Tuca & Bertie’ para a Netflix, mas quando eles a cancelaram depois de apenas uma temporada, brigamos para que a série fosse para a rede Adult Swim da Warner. A série protagonizada por mulheres tinha sido um sucesso cult e uma queridinha da crítica – os executivos da Warner sabiam que precisava de apoio publicitário e tempo para aumentar os espectadores no espaço da animação adulta dominado por homens”, contou ela. Porém, segundo Hanawalt, o problema novamente foi o mesmo. “A fusão ocorreu pouco antes do lançamento da temporada mais recente, e quase todos que trabalhavam na equipe de marketing de ‘Tuca & Bertie’ foram demitidos. Em seguida, vários dos principais executivos do Adult Swim e HBO Max saíram em meio à turbulência. Os projetos de marketing planejados para promover a nova temporada não aconteceram. Então descobrimos que a série havia sido cancelada”, contou ela. “Já é mais difícil para programas centrados em mulheres, e essa fusão nos custou o apoio de que precisávamos para prosperar”. Por fim, Moisés Zamora também contou a sua experiência criando a série “Whistleblower”, “um drama focado em mulheres advogadas e defensoras que lutaram contra uma cultura de assédio sexual e corrupção nas forças armadas dos EUA, alcançando ganhos históricos após o assassinato da soldado mexicana-americana Vanessa Guillén em Fort Hood”. Zamora explicou que “após um processo de licitação com vários canais, vendi o ‘Whistleblower’ para a HBO Max em fevereiro de 2021. Durante o desenvolvimento, só recebemos elogios dos nossos executivos. As protagonistas eram três mulheres BIPOC [abreviação para negras, indígenas ou pessoas de cor], e era uma história que eu estava animado para contar. Apesar de tudo, a série foi cancelada logo após a fusão, antes de entrar em produção. A especulação da imprensa é que a nova empresa está se concentrando mais no que é visto como conteúdo voltado para o ‘americano médio’. Mas comunidades negras, asiáticas e latinas também são ‘americanos médios’”. A carta aberta do WGA denuncia “a série de fusões que nos trouxe até aqui – primeiro a fusão de US$ 85 bilhões da AT&T-Time Warner e depois a fusão de US$ 43 bilhões da WarnerMedia-Discovery”. “Cada uma prometeu criar um concorrente melhor, mas, em vez disso, deixou a entidade fundida sobrecarregada de dívidas e focada em cortar custos para racionalizar essas desastrosas decisões de negócios”, aponta o texto. “No entanto, a mania de fusões da mídia não mostra sinais de desaceleração; a última especulação da indústria é que a Comcast pode tentar adquirir a Warner Bros. Discovery”, continua a postagem. “Sem uma intervenção do governo, esse ciclo de consolidação reativa provavelmente continuará até deixar apenas três ou quatro empresas controlando todo o conteúdo, enquanto os criadores e consumidores de conteúdo pagam o preço por essas fusões dispendiosas”.
Marilyn Manson enfrenta novo processo por agressão sexual contra menor
O cantor Marilyn Manson está enfrentado um novo processo de agressão sexual. Segundo a revista Rolling Stone, o novo caso é relativo à agressão sexual cometida por Manson contra uma menina menor de idade na década de 1990. A ação foi movido no tribunal de Long Island, em Nova York, por uma autora anônima identificada apenas como “Jane Doe”. No processo, ela nomeia Manson (cujo verdadeiro nome é Brian Warner) e suas antigas gravadoras, a Interscope e a Nothing Records, como réus. Conforme relatado pela Rolling Stone, o processo “inclui acusações de agressão sexual e imposição intencional de sofrimento emocional contra Warner, e negligência e imposição intencional de sofrimento emocional, entre outras acusações, contra as gravadoras”. A vítima teria conhecido o cantor após um show em Dallas, em 1995, quando ele convidou-a e outra garota para entrarem no seu ônibus de turnê. Na ocasião, ele teria perguntado especificamente as suas idades, notas escolares, endereços residenciais e números de telefone. Jane Doe tinha 16 anos na época, sendo que a idade de consentimento no estado do Texas é de 17 anos. “Dentro do ônibus da turnê, o réu Warner realizou vários atos de conduta sexual criminosa contra a autora, que era virgem na época, incluindo, entre outros, cópula forçada e penetração vaginal”, afirma o processo. “Um dos membros da banda assistiu ao réu Warner agredir sexualmente a autora.” O processo afirma ainda que “a autora estava com dor, assustada, chateada, humilhada e confusa. Depois que ele terminou, o réu Warner riu dela… Então, o réu Warner exigiu que a autora ‘saisse do meu ônibus’ e ameaçou a autora que, se ela contasse a alguém, ele mataria ela e a sua família”. O abuso, porém, não teria se encerrado ali. Ao longo dos anos seguintes, o cantor teria influenciado a vítima a entrar numa espiral de abuso de drogas. O processo também aponta que Manson controlava quem a vítima poderia ver, com quem ela poderia interagir, além de tê-la convencido a fazer sexo com “outros membros da banda ou seu assistente ao mesmo tempo”. Ele também exibia um “comportamento hostil e verbalmente abusivo”, o que incluía o uso de calúnias raciais e outras ofensas, como chamá-la de gorda. O processo alega que as gravadoras “estavam bem cientes da obsessão do réu Warner com violência sexual e agressão sexual de menores”. Segundo o que foi apontado pelos advogados da vítima, a Interscope e a Nothing Records nunca tiveram “um sistema ou procedimento razoável para investigar, supervisionar ou monitorar sua equipe e/ou agentes, incluindo o réu Warner, para evitar aliciamento pré-sexual e assédio sexual, abuso sexual e agressão a fãs, incluindo menores e mulheres”. “Os réus Interscope e Nothing Records estavam cientes da prática do réu Warner de agredir sexualmente menores e ajudaram e encorajaram tal comportamento”, continua o processo. “Como resultado do abuso e agressão sexual de Brian Warner, permitido e encorajado pelos réus Interscope e Nothing Records, a autora sofreu grave sofrimento emocional, físico e psicológico, incluindo vergonha e culpa, perda econômica, capacidade econômica e perda emocional.” Jeff Anderson, um advogado conhecido por sua luta contra o abuso sexual dentro da Igreja Católica, é um dos advogados do caso. Ele disse à Rolling Stone que “este processo desta sobrevivente é um passo gigantesco para jogar luz numa indústria que esconde perigos à vista de todos. É hora de encarar a música. Novas leis dão aos sobreviventes tempo para tomar medidas reais por justiça e proteção”. “Novas leis poderosas em Nova York e na Califórnia dão aos sobreviventes adultos a chance de tomar medidas legais contra predadores e aqueles que os protegem e lucram com eles”, continuou o advogado. “Somos gratos aos sobreviventes e a tantos outros que agora se alinham conosco para expor os predadores e aqueles da indústria da música que permitiram, promoveram e lucraram com sua violência contra os vulneráveis”. Recentemente, Marilyn Manson fechou um acordo com a atriz Esmé Bianco (conhecida pelo papel de Ros em “Game of Thrones) para encerrar o processo de abuso e agressão sexual que ela havia aberto contra ele. Além de Bianco, várias outras mulheres fizeram acusações similares contra o cantor, incluindo a sua ex-noiva, a atriz Evan Rachel Wood (“Westworld”).
Phoebe Dynevor deixa “Bridgerton” e não aparecerá na 3ª temporada
A atriz Phoebe Dynevor, protagonista das duas primeiras temporadas de “Bridgerton”, não vai participar da próxima temporada da atração. A informação partiu da própria atriz, em entrevista ao site Variety. “Bem, eu fiz minhas duas temporadas”, disse ela quando questionada sobre seu futuro em “Bridgerton”. “Fiz o que queria com essa personagem e ela teve um ótimo arco. Se eles me chamarem de volta no futuro, quem sabe?” Em outra entrevista, desta vez para o site ScreenRant, Dynevor reforçou que “infelizmente não estou na 3ª temporada. Potencialmente no futuro. Mas a 3ª temporada, estou animada para assistir como espectadora”. Seu contrato previa apenas duas temporadas e agora ela se junta a Regé-Jean Page, intérprete do Duque de Hastings, na vida após a série. Primeiro a abandonar a atração, Page só foi contratado para uma temporada e decidiu não estender o acordo para aparecer em novos capítulos. A nova temporada também trará outra mudança. A nova showrunner, Jess Brownell, decidiu se focar nos personagens Colin (Luke Newton) e Penelope (Nicola Coughlan), pulando o terceiro livro da franquia de Julia Quinn. “Bridgerton” é uma adaptação das obras de Quinn. Depois de adaptar “O Duque e Eu”, o primeiro volume da saga literária, com foco em Daphne Bridgerton (Dynevor), a filha mais velha da família Bridgerton, e “O Visconde que Me Amava”, em que o solteiro mais cobiçado da temporada de bailes foi Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey), a 3ª temporada vai se focar em “Os Segredos de Colin Bridgerton”, o quarto livro. A mudança faz sentido no contexto da série, já que a relação dos dois teve mais desenvolvimento nas duas primeiras temporadas do que o arco de Benedict (Luke Thompson), foco do terceiro livro, “Um Perfeito Cavaleiro”. Além disso, no último episódio da 2ª temporada, Penelope ouviu Colin dizer que jamais se casaria com ela, gancho clássico de trama romântica. “Como assistimos a esses dois atores em nossas telas desde a 1ª temporada, já estamos investidos neles. Sabemos quem eles são como pessoas”, disse Brownwell à Variety. “Eu sinto que, especialmente na última temporada, há esses momentos de tensão entre eles, em que Colin quase percebe que Penelope sente algo por ele, mas não chega lá. Em vez de deixar essa dinâmica de lado, queríamos empurrá-la para a 3ª temporada. Realmente parecia o momento perfeito para começar.” A 3ª temporada de “Bridgerton” ainda não tem previsão de estreia. Mas o público poderá ver Phoebe Dynevor em outras produções, como no drama “Fair Play”, vendido recentemente para a Netflix pelo valor de US$ 20 milhões, e a comédia “The Threesome”, sobre um casal que decide fazer sexo a três. Nenhum dos dois filmes tem data de lançamento definida.
Julia Roberts e Jennifer Aniston vão trocar de corpos em comédia
As atrizes Julia Roberts (“Ingresso para o Paraíso”) e Jennifer Aniston (“The Morning Show”) vão estrelar uma comédia sobre troca de corpos. De acordo com o site Deadline, o filme está sendo desenvolvido para a plataforma de streaming Amazon Prime Vídeo. O projeto foi disputado por diferentes serviços de streaming antes de ir parar na Prime Video, que já tem experiência de trabalho com Roberts (em “Homecoming”). Um dos fatores que impulsionou a disputa foi o sucesso recente da comédia “Ingresso para o Paraíso” (2022), estrelada por Roberts e George Clooney, que rendeu mais de US$ 160 milhões nas bilheterias mundiais. Apesar disso, não foram divulgados maiores detalhes sobre a trama. O projeto também não tem título nem previsão de estreia. Além de estrelarem, as duas atrizes vão produzir o filme, ao lado de Margot Robbie (“O Esquadrão Suicida”). A direção ficará por conta de Max Barbakow, diretor da ótima comédia “Palm Springs” (2020). Curiosamente, essa não é a única comédia sobre troca de corpos em produção. Outro filme atualmente em desenvolvimento é “Family Leave”, que será estrelado por Jennifer Garner (“De Repente 30”) e Emma Myers (“Wandinha”). Julia Roberts será vista a seguir no drama “Leave the World Behind”, dirigido por Sam Esmail (“Mr. Robot”), que será lançado em dezembro. Já Jennifer Aniston estrela a comédia “Mistério em Paris”, continuação de “Mistério no Mediterrâneo” (2019), que ficará disponível em 31 de março na Netflix.
Bicho-Papão: Novo terror de Stephen King ganha trailer
A 20th Century Studios divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado do terror “Bicho-Papão: O Conto” (The Boogeyman), adaptação de um conto de Stephen King. A prévia destaca a presença do personagem-título, um monstro que se esconde na escuridão e só parece ser visto pelas crianças. O trailer também dá a entender o motivo de a 20th Century ter escolhido lançar esse filme nos cinemas, e não no streaming como havia sido planejado. Com uma ambientação sombria e tensa, e com diversas cenas de susto, é o tipo de obra que parece se beneficiar da imersão da sala de cinema. A trama do filme vai acompanhar uma adolescente e sua irmã mais nova que ainda estão se recuperando da trágica morte da sua mãe. Porém, elas se veem atormentadas por uma presença sádica na casa e lutam para fazer com que seu pai, ainda em luto, também perceba aquela ameaça antes que seja tarde demais. O elenco é formado por Chris Messina (“Eu Me Importo”), Sophie Thatcher (“Yellowjackets”), Vivien Lyra Blair (“Obi-Wan Kenobi”), David Dastmalchian (“O Esquadrão Suicida”), Marin Ireland (“Sneaky Pete”) e Madison Hu (“Bizaardvark”). O roteiro da adaptação foi escrito por Scott Beck e Bryan Woods (roteiristas de “Um Lugar Silencioso”), em parceria com Mark Heyman (“Cisne Negro”), e a direção ficou por conta de Rob Savage (“Cuidado Com Quem Chama”). Vale lembrar que a história já rendeu um curta de 28 minutos em 1982, que também foi lançado num vídeo de 1994 como parte de uma antologia de adaptações dos contos de “Sombras da Noite”. Só que nesta versão não existem adolescentes na trama, apenas um homem calvo de meia-idade, que busca auxílio com um psiquiatra ao se sentir assombrado em sua própria casa. “Bicho-Papão: O Conto” chega aos cinemas brasileiros em 1 de junho, um dia antes da sua estreia nos EUA.
Escritores processam Netflix por plágio em “Depois do Universo”
O casal de autores João e Lidia Ribeiro abriram um processo de plágio contra a Netflix. A dupla está pedindo uma indenização de R$ 70 milhões por conta do filme brasileiro “Depois do Universo”, estrelado pela cantora Giulia Be e por Henrique Zaga (“The Stand”). O processo foi motivado por supostas semelhanças entre o filme, lançado em outubro de 2022, e um dos livro do casal, intitulado “Juilliard – A Arte do Amor”, de 2018. Na trama do filme da Netflix, uma jovem pianista, que está à espera de um transplante de rim, cria uma conexão inesperada com seu médico e, com isso, encontra a coragem de realizar seus sonhos musicais. Já “Juilliard – A Arte do Amor” se passa em uma das maiores escolas de arte do mundo e acompanha Julie, uma jovem que sempre teve o sonho de estudar lá, mas que sofre de uma doença terminal. Ela estava preparada para tudo, exceto viver o único sentimento que ela não não queria, não desejava e não podia, que é amar. Os autores, que assinaram a obra com os pseudônimos J.O. Brook e L.B. Brook, apontaram diversas similaridades entre as duas narrativas, reforçando assim a afirmação de que se trata de plágio. As principais semelhanças são que, em ambos os casos, a protagonista é uma pianista com uma doença terminal que se apaixona por um jovem chamado Gabriel. Mas existem outras similaridades. Nas duas histórias, a protagonista é vista tocando um piano imaginário, Gabriel tem um melhor amigo gay, ele escolhe dar um colar de presente para amada e ainda o fato de que ela descobre uma piora em sua saúde após terminar o namoro. Ao todo, os escritores listaram 70 semelhanças entre as duas obras. Porém, também existem diferenças, como a profissão de Gabriel (um bailarino no livro e um médico no filme) ou a doença da protagonista (leucemia no livro e lúpus no filme). Mas a principal diferença é que o livro a protagonista morre e Gabriel fica vivo, enquanto o desfecho no filme é o oposto. Do valor que foi pedido pelos autores, R$ 50 milhões são correspondentes a danos materiais e R$ 20 milhões são por danos morais. Segundo João, o livro foi inspirado na história da sua mãe e do luto que ele sentiu após a morte dela. “Ver a minha dor sendo usada é um sentimento de violação”, disse João Ribeiro ao Splash. “Depois do Universo” foi co-escrito e dirigido por Diego Freitas (“O Segredo de Davi”). Ele trabalhou no texto com dois roteiristas colaboradores: o estreante Rodrigo Azevedo e o ator João Côrtes (que atuou em “O Segredo de Davi”) Até o momento nem os realizadores e nem a Netflix se manifestaram em relação ao processo.
Trailer de “Mistério em Paris” volta a juntar Adam Sandler e Jennifer Aniston
A Netflix divulgou o primeiro trailer de “Mistério em Paris” (Murder Mystery 2), continuação da comédia “Mistério no Mediterrâneo” (2019), estrelada por Adam Sandler e Jennifer Aniston. A prévia transforma o casal atrapalhado em verdadeiros heróis de ação, envolvidos em tiroteios, perseguições e explosões. A trama se passa quatro anos após o primeiro filme, e acompanha o casal Nick e Audrey Spitz (Sandler e Aniston), que agora são detetives em tempo integral, mas lutam para fazer sua agência decolar. Certo dia, eles são convidados para celebrar o casamento do amigo Maharaja (Adeel Akhtar), em sua ilha particular. Porém, o noivo é sequestrado durante a cerimônia, transformando cada convidado, membro da família e até a própria noiva, em suspeitos. E, durante a investigação, a dupla de detetives se vê envolvida em um mistério que os leva até a capital francesa. O elenco ainda conta com Mark Strong (“Shazam!”), Mélanie Laurent (“Oxigênio”), Jodie Turner-Smith (“Queen & Slim”), John Kani (“Pantera Negra”), Kuhoo Verma (“Plano B”), Enrique Arce (“The Head: Mistério na Antártida”) e Zurin Villanueva (“Detroit em Rebelião”). “Mistério em Paris” foi mais uma vez escrito por James Vanderbilt, mas a direção desta vez ficou a cargo de Jeremy Garelick (“Padrinhos Ltda.”). O filme tem estreia marcada para 31 de março na Netflix.











