Suzane von Richthofen foi solta nesta quarta-feira (11/1), após conseguir progressão na Justiça para o regime aberto. Ela estava presa desde 2002 pelo assassinato de seus pais, Manfred Albert Von Richthofen e Marísia Von Richthofen. O crime chocou o país e recentemente foi adaptado num par de filmes, “A Menina que Matou os Pais” e “O Menino que Matou Meus Pais”, disponíveis na plataforma de streaming Prime Video, da Amazon.
Segundo informações da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), ela deixou a Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em São Paulo, às 17h35.
A criminosa passou 13 anos em regime fechado, mas desde 2015 vinha conseguindo progredir seu regime por bom comportamento. Depois de conquistar o semiaberto, com “saidinhas” temporárias, obteve licença até para frequentar a faculdade de biomedicina.
Apesar disso, sua condenação original foi de 39 anos e 6 meses de prisão. Caso a pena fosse cumprida integralmente, ela só deixaria o presídio em 25 de fevereiro de 2038.
Mesmo em liberdade, ela deverá continuar se reportando às autoridades e não poderá cometer atos ilícitos, sob a condição de ter que cumprir a pena integral.
Vale lembrar que a história de seu crime vai render um terceiro filme, atualmente em fase de pós-produção, em que voltará a ser interpretada pela atriz Carla Diaz.
Em processo que correu em segredo na Comarca de Angatuba (SP), Suzanne tentou impedir a produção dos dois primeiros longas, mas acabou perdendo.