O ator Armie Hammer (“Me Chame Pelo Seu Nome”) se internou em uma clínica de reabilitação localizada na Flórida, apurou a revista Vanity Fair.
Um amigo próximo do ator declarou à publicação que a iniciativa era “um sinal claro de que ele está retomando o controle de sua vida e sabe que este é um passo em direção ao seu bem-estar geral”.
Hammer teria se internado assim que deixou as Ilhas Cayman, onde estava isolado desde março, dois meses após virem à tona mensagens privadas em que se confessava canibal, e na esteira de um processo de uma ex-namorada por estupro e violência sexual, com elementos de tortura.
“Ele nunca comeu carne humana, nunca bebeu sangue, nunca cortou um dedo do pé, nunca trancou ninguém em uma gaiola ou o que quer que esteja nessas mensagens malucas. Essas mensagens definitivamente não devem ser interpretadas literalmente, mesmo que ele as tenha enviado”, disse outra fonte amiga, sob anonimato, à revista Variety.
Mas em meio a este escândalo, outras mulheres reiteraram diálogos com o ator de 34 anos sobre fetiches envolvendo canibalismo, abuso e estupro. Em entrevista ao Page Six, Courtney Vucekovich, que ficou com o ator por alguns meses do ano passado, disse que conviver com Hammer era como namorar Hannibal Lecter — o famoso personagem canibal de “O Silêncio dos Inocentes” e da série “Hannibal”.
Desde o escândalo, a carreira de Armie Hammer implodiu. Ele foi afastado de várias produções, como os filmes “Shotgun Wedding” e “Billion Dollar Spy”, e a série “The Offer”, sobre os bastidores de “O Poderoso Chefão”. Sua agência também o dispensou.
Em sua única manifestação durante as acusações, o ator só se manifestou uma única vez, logo que saiu de “Shotgun Wedding”, para qualificar as denúncias como “alegações de m*rda”.