O “Pandemmy”, como o apresentador Jimmy Kimmel batizou o evento da Academia da Televisão realizado durante a pandemia, fez História com recordes para “Schitt’s Creek” (primeira série a vencer todos os sete prêmios de Comédia) e Zendaya (mais jovem Melhor Atriz de Drama), mas estas não foram as únicas marcas superadas.
A premiação registrou maior diversidade em relação ao Emmy passado.
Após contabilizar um grande aumento de indicados entre comunidades historicamente marginalizadas, o evento comemorou um número recorde de vitórias para artistas negros e, graças ao domínio de “Schitt’s Creek”, também uma boa representação LGBTQ+.
Os atores negros que levaram o Emmy para casa foram Zendaya (por “Euphoria”), Regina King (“Watchmen”), Yahya Abdul-Mateen II (“Watchmen”) e Uzo Aduba (“Mrs. America”), dobrando a inclusão do ano passado – quando os únicos vencedores foram Billy Porter (“Pose”) e Jharrel Jerome (“Olhos que Condenam”).
Já a bandeira do arco-íris foi brandida por Dan Levy, que se identifica como membro da comunidade LGBTQ+ e venceu quatro troféus – como Ator Coadjuvante, Roteirista, Diretor e Produtor de “Schitt’s Creek”, marcando uma vitória significativa para narrativas queer na TV.
Apesar dessas conquistas, não houve representação de outras comunidades. Embora seja novidade ver “Ramy” se tornar a primeira comédia muçulmana indicada ao Emmy, Sandra Oh foi a única asiática nas categorias de atuação e nenhum representante latino foi selecionado.