A audiência da série “Gotham” segue em ritmo de queda vertiginosa. O terceiro episódio da 4ª temporada foi assistido por apenas 2,8 milhões de telespectadores, menos que a pior audiência histórica da atração, 2,9 milhões, que, por sinal, foi registrada na semana passada. Na medição da demo, porém, deu empate entre os dois capítulos: 0,9 ponto na faixa demográfica de adultos entre 18 e 49 anos, mais relevante para os anunciantes.
A baixa consecutiva é preocupante. A Fox pode ter decretado o cancelamento da série, ao tirá-la de sua confortável posição nas noites de segunda para passar a exibi-la no dia mais competitivo da TV americana: as quintas de “Grey’s Anatomy”, “Scandal”, “Chicago Fire”, “How to Get Away with Murder” e agora também “Will & Grace”.
Para comparar, no ano passado “Rosewood” abriu sua 2ª temporada diante de 3,59 milhões de telespectadores e foi cancelada. Em compensação, “The Exorcist” manteve média de 1,9 milhão de telespectadores ao vivo para seus 10 episódios inaugurais e foi renovada – e voltou com audiência pior na 2ª temporada.
Não é à toa que os produtores de “Gotham” parecem estar acelerando a transformação do adolescente franzino Bruce Wayne (David Mazous) em Batman. Além de mostrar o personagem se fantasiando para combater o crime nas ruas de Gotham City, há vários elementos de “Batman Begins” (2005) na trama do quarto ano da produção.
Criada por Bruno Heller (criador também da série “Mentalist”), a série acompanha o começo da carreira do Comissário Gordon (Ben McKenzie), em seus primeiros dias como detetive policial em Gotham City, e a adolescência de Bruce Wayne (David Mazouz), logo após o assassinato de seus pais. A série também mostra a juventude da Mulher-Gato (Camren Bicondova), do Pinguim (Robin Lord Taylor), do Charada (Cory Michael Smith), da Hera Venenosa (Maggie Geha) e outros, revelando os eventos que os transformaram nos vilões dos quadrinhos.
No Brasil, a 4ª temporada estreia em 16 de outubro no canal pago Warner.