Hollywood dá indícios de que as adaptações de quadrinhos japoneses serão a próxima grande tendência de seus blockbusters. Antes mesmo da estreia de “Ghost in the Shell”, estrelado por Scarlett Johansson, os estúdios americanos negociam direitos de novos projetos do gênero. Como indicativo da tendência, a Warner, que há anos tenta tirar “Akira” do papel, adquiriu agora os direitos de “Attack on Titan”.
O mangá criado em 2009 por Hajime Isayama – e editado no Brasil como “Ataque dos Titãs” – já foi adaptado em 2013 numa anime (série animada) cultuadíssima, dirigida por Tetsurō Araki (da série anime “Death Note”), que terá novos episódios em 2017. Além disso, uma adaptação live action (com atores) deu origem a dois filmes recentes, lançados de forma consecutiva em agosto e setembro de 2015 com grande sucesso no Japão.
Segundo o site Deadline, a Warner planeja um projeto similar à adaptação japonesa, que também renderia dois filmes. A adaptação foi encomendada ao produtor David Heyman, responsável pela franquia “Harry Potter” e o spin-off “Animais Fantásticos e Onde Habitam”.
A trama se passa num futuro pós-apocalíptico, que retrata a humanidade enclausurado em territórios cercados por imensos muros. As construções servem para proteger as pessoas dos Titãs, criaturas imensas e perigosas, que surgiram para destruir a civilização. Decidido a enfrentar os gigantes, o protagonista Eren Yeager, sua irmã adotiva Mikasa Ackerman e seu amigo de infância Armin Arlert se unem para vingar a morte de entes queridos e tentar reconquistar a Terra.
Outras adaptações de mangás em andamento incluem a já citada “Ghost in the Shell”, que ganhou o título de “A Vigilante do Amanhã – Ghost in the Shell” no Brasil, “Battle Angel Alita”, dirigida por Robert Rodriguez (“Machete”) e “Death Note”, que vai virar uma série da Netflix estrelada por Nat Wolff (“A Culpa É das Estrelas”). Menos adiantadas, ainda há produções americanas sobre “Naruto”, “Lobo Solitário” e “Astro Boy”.