Liga da Justiça de Zack Snyder ganha pôsteres e trailers centrados em cada herói
A HBO Max e o diretor Zack Snyder divulgaram novas coleções de trailers e pôsteres do relançamento de “Liga da Justiça”. Em suas redes sociais, Snyder revelou vídeos centrados em cada um dos heróis do filme, que também receberam cartazes com poses individuais. Intitulada em inglês “Zack Snyder’s Justice League”, a versão do diretor de “Liga da Justiça” tem quatro horas de duração e apresentará cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e edição de Joss Whedon em 2017. Snyder teria aceitado refazer o filme de graça para recuperar o controle sobre a obra e conseguir maior orçamento para efeitos visuais, bem como autorização para filmar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte do filme, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva do trabalho desenvolvido até então. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que chamou atenção dos executivos da WarnerMedia, os fãs finalmente terão acesso ao que pediram, podendo comprovar aquilo que acreditavam ou se confrontar com nova frustração diante da edição alternativa de “Liga da Justiça”. O dia da verdade está cada vez mais próximo: 18 de março. #Batman #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/3CHSdvLym1 — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 4, 2021 #Superman #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/v7NpyqoyDG — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 5, 2021 #WonderWoman #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/CNsVQk9s7W — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 8, 2021 #Aquaman #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/l38xIgBE3v — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 6, 2021 #Flash #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/8hNOdIim8B — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 7, 2021 #Cyborg #SnyderCut #ZackSnydersJusticeLeague #UsUnited #AFSP pic.twitter.com/BYek52hGcz — Zack Snyder (@ZackSnyder) March 9, 2021
Liga da Justiça de Zack Snyder vaza acidentalmente na HBO Max
A aguardada versão de “Liga da Justiça” de Zack Snyder vazou temporariamente na tarde de segunda (8/3) pela HBO Max. Vários usuários que procuraram assistir “Tom & Jerry” acabaram sendo redirecionados para “Liga da Justiça”, que recebeu classificação etária “R”, para maiores de 17 anos nos EUA. A plataforma percebeu o erro e, depois de cerca de uma hora, o filme (que tem quatro horas de duração) saiu do ar. O serviço de streaming soltou um comunicado oficial se desculpando. “A ‘Liga da Justiça’ de Zack Snyder ficou temporariamente disponível na HBO Max e o erro foi corrigido em minutos”, disse a plataforma. A estreia oficial do “Snyder Cut”, como é conhecida a nova versão do filme dos super-heróis, totalmente reeditada pelo diretor Zack Snyder, só estreia oficialmente na semana que vem, no dia 18 de março. No Brasil, o lançamento acontecerá em VOD (locação digital).
Ray Fisher volta a acusar produtores e presidente da Warner Bros. de racismo
Ray Fisher, intérprete de Ciborgue em “Liga da Justiça”, voltou a acusar produtores e o presidente da Warner Bros. Pictures de racismo. Ele repetiu denúncias que já tinha feito em outubro sobre mudanças racialmente motivadas nas refilmagens daquele filme, sob comando do diretor Joss Whedon. E acusa especificamente Geoff Johns, roteirista de “Aquaman” e “Mulher-Maravilha 1984”, além de criador das séries “The Flash” e “Stargirl”, por ter ajudado a reescrever o filme com Joss Whedon para diminuir a importância dos personagens negros da trama. Alguns foram até eliminados na versão refeita por Whedon, que foi exibida nos cinemas em 2017. “Quando se trata de questões raciais, sempre tento dar o benefício da dúvida para quem pode não saber de seus privilégios. Mas quando executivos do estúdio (especialmente Geoff Johns) dizem ‘não podemos ter um homem negro raivoso no centro do filme’, e depois usam seu poder para tirar TODAS as pessoas negras do filme, eles não têm mais o benefício da dúvida”, escreveu Fisher. O ator ainda alertou para tentativas de colocar toda a culpa em Joss Whedon e no ex-presidente do estúdio, Kevin Tsujihara, teriam o objetivo de livrar os demais. Ray Fisher afirma que os executivos, incluindo o produtor Jon Berg e o presidente do estúdio, Toby Emmerich, sabiam que os diálogos dessa conversa, testemunhada por terceiros, eram “ofensivos, discriminatórios e inaceitáveis” — e supostamente por isso não havia pessoas negras presentes nas reuniões. “Eles escolhiam o caminho covarde do gaslighting — e com pedidos extremamente problemáticos, pedindo que eu ‘interpretasse o Ciborgue como o Corcunda de Notre Dame’ e exigindo que uma cena fosse regravada para destacar a existência do pênis do Ciborgue”, exemplificou. O ator finaliza recomendando o resgate da visão original do diretor Zack Snyder para o filme. “A ‘Liga da Justiça’ de Zack Snyder prova, e se opõe, a essa discriminação”. Fisher tem atacado continuamente a Warner Bros. desde o verão norte-americano passado, alegando ter sido maltratado por Joss Whedon no set das refilmagens de “Liga da Justiça”, com apoio dos produtores do filme. Ele diz que teria sido ameaçado ao se queixar do diretor e coagido a abandonar algumas das acusações após o caso se tornar público. Whedon entrou na produção após Snyder filmar a maior parte de “Liga da Justiça”. O diretor original precisou se afastar do longa devido a uma tragédia pessoal e a Warner aproveitou para substitui-lo na pós-produção pelo responsável pelo blockbuster “Os Vingadores”. O substituto refez mais de 70% do filme. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, resultou numa catástrofe – fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou, tardiamente, as acusações de Fisher sobre os bastidores das refilmagens, que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da Warner. A WarnerMedia, empresa de entretenimento que inclui a Warner Bros. Pictures entre suas marcas, encomendou uma investigação independente para chegar ao fundo da questão. Ao mesmo tempo, Whedon se afastou (ou foi afastado) da produção de “The Nevers”, uma série que desenvolvia para a HBO. Mas Fisher não se deu por contente e também pediu a cabeça dos produtores do filme, do presidente da Warner Bros. Pictures e do presidente da DC Films, Walter Hamada, que só assumiu seu cargo após a estreia de “Liga da Justiça”. Segundo Fisher, Hamada teria tentado convencê-lo a não incluir Geoff Johns nas acusações, devido aos muitos projetos do produtor-roteirista na companhia. Em comunicado, a Warner e a responsável pela investigação, a ex-juíza federal Katherine B. Forrest, pronunciaram-se em defesa de Hamada. “Estou desapontada com as constantes declarações públicas que sugerem que Walter Hamada interferiu de alguma forma na investigação de ‘Liga da Justiça’. Ele não interferiu. Eu o entrevistei extensivamente em mais de uma ocasião e especificamente o entrevistei sobre sua interação muito limitada com o Sr. Fisher. Achei o Sr. Hamada confiável e acessível. Concluí que ele não fez nada que impedisse ou interferisse na investigação. Pelo contrário, as informações que forneceu foram úteis e ajudaram a avançar a investigação”, disse Forrest. Apesar da reprimenda pública, Fisher não pediu desculpas para a Hamada. Ao contrário, no novo “comunicado” sobre o caso, ele exigiu suas desculpas “aos participantes da investigação”. Please Read. A>E pic.twitter.com/C6PjkBLlDE — Ray Fisher (@ray8fisher) March 2, 2021
Ray Fisher é confrontado pela Warner após voltar a sugerir racismo do estúdio
O ator Ray Fisher voltou a acusar a Warner Bros. de racismo, via Twitter, ao insinuar que a contratação do roteirista negro Ta-Nehisi Coates para escrever uma nova versão da franquia Superman com JJ Abrams seria uma forma de causar distração e sepultar suas acusações contra Walter Hamada, presidente da DC Films. “Vocês se lembram daquela vez que Walter Hamada e a Warner Bros. Pictures tentaram destruir a credibilidade de um negro e deslegitimar publicamente uma investigação muito séria, com mentiras na imprensa?”, Fisher tuitou. “Mas ei, Superman Negro…” As novas declarações de Fisher, que já chegou a sugerir que até o presidente da WB, Toby Emmerich, era racista, fizeram o estúdio responder prontamente. Fisher tem atacado continuamente a Warner Bros. desde o verão norte-americano passado, alegando ter sido maltratado por Joss Whedon no set das refilmagens de “Liga da Justiça”, com apoio dos produtores do filme. Ele teria sido ameaçado ao se queixar do diretor e coagido a abandonar algumas das acusações após o caso se tornar público. Quem ele diz que o ameaçou foi Geoff Johns, produtor de “Liga da Justiça” – além de criador das séries “The Flash”, “Titãs” e “Stargirl”, e roteirista de “Aquaman” e “Mulher-Maravilha 1984”. Pela importância de Johns para a DC, Walter Hamada teria tentado tentado convencer o ator a não envolver o produtor em suas acusações. Pelo menos, é isto que Fisher afirma, acusando pessoas acima desses executivos por protegê-los em meio ao escândalo. Fisher alega que a investigação interna, que teria resultado no afastamento de Whedon do estúdio, sofreu tentativa de influência por integrantes da chefia da Warner, inclusive de seu alvo declarado, Walter Hamada. Aparentemente, a Warner cansou de deixar essas acusações sem resposta. Após o novo tuíte, o conglomerado de mídia que contém a Warner Bros. Pictures emitiu um comunicado oficial e ainda promoveu uma manifestação do responsável pela investigação dos bastidores de “Liga da Justiça”, que contestam frontalmente as afirmações do ator. “Mais uma vez, há falsas declarações sendo feitas sobre nossos executivos e nossa empresa em torno da recente investigação de ‘Liga da Justiça’. Como afirmamos antes, uma investigação ampla e completa de terceiros foi conduzida. Nossos executivos, incluindo Walter Hamada, cooperaram plenamente, não foram encontradas evidências de qualquer interferência, e a Warner Bros. não mentiu na imprensa. É hora de parar de dizer o contrário e avançar de forma produtiva”, diz o texto da WarnerMedia. A declaração foi amparada por uma manifestação individual de Katherine B. Forrest, a investigadora e ex-juíza federal que chefiou a investigação feita após as acusações de Fisher. “Estou desapontada com as constantes declarações públicas que sugerem que Walter Hamada interferiu de alguma forma na investigação de ‘Liga da Justiça’. Ele não interferiu. Eu o entrevistei extensivamente em mais de uma ocasião e especificamente o entrevistei sobre sua interação muito limitada com o Sr. Fisher. Achei o Sr. Hamada confiável e acessível. Concluí que ele não fez nada que impedisse ou interferisse na investigação. Pelo contrário, as informações que forneceu foram úteis e ajudaram a avançar a investigação”. Ray Fisher reagiu aos comunicados retomando seus ataques nominais a Walter Hamada. “Como eu disse desde o início: Walter Hamada TENTOU interferir na investigação de ‘Liga da Justiça’. Ele não teve sucesso porque eu não o permiti. O fato de o investigador fazer uma declaração afirmando que não houve interferência é propositalmente enganoso e desesperador”, ele acusou. Para completar, ainda retuitou sua denúncia original contra Hamada, datada de 4 de setembro. “Para que vocês entenderem melhor o quão fundo isso vai: Depois de falar sobre ‘Liga da Justiça’, recebi um telefonema do presidente da DC Films em que ele tentou jogar Joss Whedon e Jon Berg embaixo do ônibus na esperança de que eu cedesse e não denunciasse Geoff Johns. Eu não vou ceder”. Ironicamente, enquanto fazia esses ataques, o ator também promovia em suas redes sociais a nova versão de “Liga da Justiça”, dirigida por Zack Snyder. Veja abaixo. Do ya’ll remember that time Walter Hamada and @wbpictures tried to destroy a Black man’s credibility, and publicly delegitimize a very serious investigation, with lies in the press? But hey, Black Superman… A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) February 27, 2021 #ZackSnydersJusticeLeague #SnyderCut pic.twitter.com/Kgysywx08U — Zack Snyder (@ZackSnyder) February 27, 2021 As I’ve said from the start: Walter Hamada ATTEMPTED to interfere with the JL investigation. He was unsuccessful in doing so because I did not allow him to. Having the investigator make a statement claiming there was no interference is purposely misleading and desperate. A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) February 27, 2021 For those in the back: https://t.co/bV3wL1HfMZ — Ray Fisher (@ray8fisher) February 28, 2021 My mom is funny. ☺️#ZackSnydersJusticeLeague #Snydercut pic.twitter.com/fFCaN0zfVh — Ray Fisher (@ray8fisher) February 28, 2021
Nova Liga da Justiça de Zack Snyder terá lançamento digital em março no Brasil
A demora no lançamento da HBO Max no Brasil fez com que o serviço de streaming da WarnerMedia perdesse um dos seus principais atrativos para a concorrência. A esperada versão do diretor Zack Snyder para “Liga da Justiça” será disponibilizada em outras plataformas brasileiras em 18 de março, mesmo dia em que chegará à HBO Max nos EUA. O longa poderá ser visto como vídeo premium sob demanda (PVOD) para locação digital nas lojas Apple TV, NOW, Google Play, Looke, Microsoft Store, Sky Play, Vivo Play e outras. Mas ficará disponível na concorrência apenas até 7 de abril. Quem deixar passar essa janela de três semanas precisará aguardar o lançamento da HBO Max no país, no final de junho, para encontrar o filme em streaming. Intitulada em inglês “Zack Snyder’s Justice League”, a versão do diretor de “Liga da Justiça” tem quatro horas de duração e apresentará cenas, personagens e desfecho diferentes da “Liga da Justiça” exibida nos cinemas, submetida a refilmagens e edição de Joss Whedon em 2017. Snyder teria aceitado refazer o filme de graça para recuperar o controle sobre a obra e conseguir maior orçamento para efeitos visuais, bem como autorização para filmar duas cenas extras, que não estavam nos planos originais do longa. A maior parte do filme, porém, foi filmada há cerca de quatro anos. Snyder chegou perto de terminar “Liga da Justiça” em 2017, mas precisou se afastar da produção após uma tragédia abalar sua família. Ele acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva do trabalho original. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, foi desaprovado de forma unânime, com um fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Em meio às controvérsias, a versão de Snyder, batizada pelos fãs de SnyderCut, ganhou status de lenda. Após uma campanha exaustiva nas redes sociais, que dobrou até os executivos da HBO Max, os fãs finalmente terão acesso ao que pediram, podendo comprovar aquilo que acreditavam ou se confrontar com nova frustração diante da edição alternativa de “Liga da Justiça”. O dia da verdade é 18 de março.
Army of the Dead: Filme de zumbis de Zack Snyder ganha primeiro teaser
A Netflix divulgou o primeiro teaser legendado de “Army of the Dead”, filme de zumbis de Zack Snyder, que ganhou um subtítulo em português. A prévia revela uma horda de mortos-vivos em Las Vegas, que lembra as cenas finais de “Madrugada dos Mortos” (2004). Por sinal, o vídeo também recorda que, antes de dirigir filmes de super-heróis da DC Comics, Snyder começou sua carreira com “Madrugada dos Mortos”, remake bem feitinho do clássico “Despertar dos Mortos” (1978), de George A. Romero. Na trama, um grupo de mercenários se reúne para realizar o maior assalto já tentado em Las Vegas. O detalhe é que, para chegar nos milhões, eles precisarão invadir uma zona de quarentena e se arriscar em meio a um surto de zumbis. O elenco do filme inclui Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Omari Hardwick (“Power”), Hiroyuki Sanada (“Mortal Kombat”), Raul Castillo (“Atypical”), Nora Arnezeder (“Zoo”), Matthias Schweighöfer (“Viagem Sem Volta”), Ella Purnell (“Sweetbitter”), Garrett Dillahunt (“Fear the Walking Dead”), Ana de la Reguera (“Goliath”), Theo Rossi (“Luke Cage”), a dublê Samantha Win (“Mulher-Maravilha”) e Tig Notaro (“Star Trek: Discovery”) – que substituiu Chris D’Elia (“Undateable”) em refilmagens, após o ator sofrer acusações de abuso sexual. “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” estreia em 21 de maio.
Nova versão de Liga da Justiça homenageia filha falecida de Zack Snyder
O cineasta Zack Snyder incluiu uma homenagem à sua filha falecida na nova edição de “Liga da Justiça”. Autumn Snyder se suicidou aos 20 anos, quando o diretor trabalhava na versão original do filme. Abalado, ele acabou se afastando da produção, sendo substituído por Joss Whedon, que, com aval da Warner, refez tudo o que estava pronto. Quando Snyder retomou o projeto, recebendo carta branca para restaurar sua versão num lançamento da HBO Max, ele rapidamente liberou um teaser ao som de “Hallelujah”, de Leonard Cohen. Muitos consideraram que a canção fazia referência ao “milagre” da materialização do “SnyderCut”. Mas, na verdade, a música foi escolhida por ser a favorita de Autumn. “Hallelujah” também será ouvida no filme, em interpretação da cantora canadense Allison Crowe, amiga da família que cantou a música no funeral de Autumn. Allison, inclusive, já tinha aparecido nos filmes da DC Comics, durante uma cena de “O Homem de Aço”, em 2013. “Quando você pensa sobre a catarse disso…”, disse Snyder, ao revelar a homenagem, em entrevista à revista Vanity Fair. “Se eu fosse um oleiro, teria feito alguma cerâmica para encontrar uma maneira de passar por isso. Mas eu sou um cineasta, então você tem esse filme gigante.” Snyder ainda comentou que, no final do filme, há uma dedicatória para Autumn. “Sem ela, isso absolutamente não teria acontecido.” A morte de Autumn foi “um raio no centro de toda esta saga”, acrescentou Snyder. “E de muitas maneiras, instruiu tudo o que fizemos desde então.” “Zack Snyder’s Justice League”, a versão do diretor de “Liga da Justiça”, com quatro horas de duração, tem lançamento marcado para o dia 18 de março na plataforma HBO Max – que só chega ao Brasil em junho.
Coringa e super-heróis aparecem em novas imagens de Liga da Justiça
Zack Snyder liberou novas fotos dos bastidores de “Liga da Justiça” para acompanhar sua entrevista publicada na nova edição da revista Vanity Fair. Entre as imagens, destacam-se o Coringa, vivido por Jared Leto, em “pose de Jesus Cristo”, e uma cena que reúne todos os heróis do filme diante da câmera fotográfica do diretor. A coleção, também disponibilizada no Instagram do filme, ainda traz individualmente o Batman de Ben Affleck, o Ciborgue (em traje de captura de performance) de Ray Fisher e a Mera de Amber Heard. São os personagens e respectivos atores que participaram de uma sessão extra de refilmagem especificamente para a nova versão do longa. A estreia de “Zack Snyder’s Justice League” está marcada para o dia 18 de março na plataforma de streaming HBO Max – que só vai chegar no Brasil em junho.
Zack Snyder diz que aceitou refazer Liga da Justiça de graça
Zack Snyder revelou que nunca assistiu à versão de “Liga da Justiça” refeita por Joss Whedon e que não está recebendo pagamento da Warner para realizar sua versão do filme. Ele contou esses e outros detalhes de seu envolvimento com o longa de super-heróis da DC Comics em uma entrevista para a revista Vanity Fair. Segundo o cineasta, o conselho de não ver o que Whedon fez em “Liga da Justiça” veio de sua mulher, Deborah Snyder, e do diretor Christopher Nolan, ambos produtores do lançamento de 2017. “Eles vieram até mim e disseram: ‘Não assista a esse filme nunca'”, contou. Snyder, que dirigiu uma versão quase completa do filme, precisou se afastar da produção após uma tragédia pessoal. Acabou sendo substituído na pós-produção por Whedon, que realizou uma refilmagem extensiva do trabalho original. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, resultou numa catástrofe – fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Na entrevista, Snyder diz que, quando estava filmando, perguntava-se “‘Como vou conseguir introduzir seis personagens, mais um alien com potencial de dominação do mundo, dentro de duas horas?’ Acho que teria conseguido, e certamente é possível, porque foi feito. Mas eu não vi”. Ele confirmou a importância do papel dos fãs para levar a Warner a reconsiderar sua visão para o filme. Mas foi preciso esperar o lançamento da HBO Max para isso se concretizar, porque, em seus primeiros contatos, o estúdio só se dispunha a lançar a “versão do diretor” sem realizar nenhum tipo de refilmagem nem finalizar os efeitos especiais incompletos das cenas abandonadas. Snyder recusou. “Obviamente que disse não. Eles queriam fazer isso por três motivos: primeiro, para tirar a internet da cola deles; segundo, para fazer um tipo de justiça, se redimir de alguma forma; e terceiro, para lançar uma versão mal-acabada do filme, para a qual podiam apontar e dizer ‘viu, nem era tão bom assim'”, explicou o diretor. Para conseguir fechar o acordo que incluiu refilmagens, com novos efeitos e até inclusões de personagens que jamais estiveram na versão original (como o Coringa de Jared Leto), o cineasta aceitou trabalhou de graça. “Eu não estou sendo pago por isso”, afirmou, sobre a nova edição. Mas ele vê vantagens na situação. “Eu não queria entrar nessa me comprometendo com alguém [um empregador]. Não ter um salário permitiu que todo o poder de negociação ficasse nas minhas mãos.” Por conta disso, Snyder afirma ter tido liberdade para refazer o final “com uma participação especial que vai explodir a mente dos fãs mais radicais”. A estreia de “Zack Snyder’s Justice League” está marcada para o dia 18 de março na plataforma de streaming HBO Max – que só vai chegar no Brasil em junho.
Zack Snyder revela data de estreia de seu filme de zumbis na Netflix
O diretor Zack Snyder anunciou que seu filme de zumbis da Netflix, “Army of the Dead”, finalmente tem previsão de estreia. Em um post nas redes sociais, ele divulgou o lançamento 21 de maio e revelou que o primeiro teaser será revelado na próxima quinta (25/2). “Army of the Dead” foi filmado entre o verão e o outono de 2019 nos EUA, refilmado no verão de 2020 para substituir um ator devido à acusações de abuso sexual e até seu spin-off, um prólogo ainda sem título, encerrou sua produção ainda em 2020. O atraso no lançamento se deve, em parte, ao envolvimento de Snyder no relançamento de “Liga da Justiça”, que tomou todo o seu tempo nos últimos meses. Claro que não ajudou ter que voltar ao set para apagar Chris D’Elia (“Undateable”) do longa. Acusado de assediar sexualmente garotas menores de idade, ele teve sua participação substituída pela comediante Tig Notaro (“Star Trek: Discovery”). Desenvolvido para a Netflix, “Army of the Dead” representa um retorno às origens para Snyder, que volta ao apocalipse zumbi 17 anos após o longa-metragem que inaugurou sua carreira, “Madrugada dos Mortos” (2004). A trama é uma espécie de “Onze Zumbis e um Segredo”. Um grupo de mercenários se reúne para realizar o maior assalto já tentado em Las Vegas. O detalhe é que, para chegar nos milhões, eles precisarão invadir uma zona de quarentena e se arriscar em meio a um surto de zumbis. O elenco do filme ainda inclui Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Omari Hardwick (“Power”), Hiroyuki Sanada (“Mortal Kombat”), Raul Castillo (“Atypical”), Nora Arnezeder (“Zoo”), Matthias Schweighöfer (“Viagem Sem Volta”), Ella Purnell (“Sweetbitter”), Garrett Dillahunt (“Fear the Walking Dead”), Ana de la Reguera (“Goliath”) e a dublê Samantha Win (“Mulher-Maravilha”). Survivors take all. #ArmyOfTheDead on @Netflix May 21.Teaser this Thursday. pic.twitter.com/sIgDoz6rmz — Zack Snyder (@ZackSnyder) February 21, 2021
Ray Fisher aproveita escândalo de Buffy para provocar chefões da Warner
O ator Ray Fisher, intérprete de Ciborgue em “Liga da Justiça”, aproveitou a nova leva de acusações contra Joss Whedon, agora de integrantes das séries “Buffy: A Caça-Vampiros” e seu spin-off “Angel”, para provocar figuras de peso da Warner que teriam acobertado o mau comportamento do diretor. “Só há um motivo para não ter sido processado por Joss Whedon, Toby Emmerich, Geoff Johns, Jon Berg ou Walter Hamada: eles sabem que estou dizendo a verdade”, ele tuitou. De fato, Fisher chegou a desafiar Whedon a processá-lo em julho passado, logo após denunciar o diretor no Twitter por comportamento “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável” no set de “Liga da Justiça”. “Se qualquer coisa que eu disse sobre [Joss Whedon] for mentira, eu o convido, sinceramente, a me processar. Pode vir”, afirmou na ocasião, durante participação na convenção online Justice Con, que contou com a presença de Zack Snyder, o diretor original de “Liga da Justiça”. Snyder acabou se afastando do longa devido a uma tragédia pessoal e a Warner promoveu sua substituição na pós-produção por Whedon, responsável pelo blockbuster “Os Vingadores”, que refez boa parte do filme. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, resultou numa catástrofe – fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. O intérprete de Ciborgue disse que Geoff Johns e Jon Berg, produtores de “Liga da Justiça”, “incentivaram” o mau comportamento do diretor. Ele ainda acusou Johns de ameaçar acabar com sua carreira caso levasse adiante suas reclamações, revelou que o presidente da DC Films, Walter Hamada, pediu para livrar Johns das acusações e que o próprio presidente da Warner Bros. Pictures, Toby Emmerich, teria participado de discussões racistas para eliminar personagens negros e diminuir o seu espaço nas refilmagens do longa. “Antes do processo de refilmagem da ‘Liga da Justiça’, conversas abertamente racistas foram mantidas e entretidas – em várias ocasiões – por antigos e atuais executivos de alto nível da Warner Bros. Pictures”, disse o ator. “Os tomadores de decisão que participaram dessas conversas racistas foram Geoff Johns, Jon Berg e o atual presidente do Warner Bros. Pictures Group, Toby Emmerich”, ele tuitou em outubro. Ele pressionou a empresa até a AT&T, dona da Warner Bros Pictures, conduzir uma investigação interna, que se encerrou em dezembro com um comunicado avisando que “medidas corretivas foram tomadas”. Na prática, porém, o único resultado visível foi o afastamento de Joss Whedon (que ele fez parecer voluntário) da produção de “The Nevers”, a primeira série do produtor cineasta na HBO – com lançamento previsto para abril. Só que após esta pequena vitória, Fisher foi afastado do filme “The Flash”, em que faria uma participação como Ciborgue. Esta aparente punição não passou desapercebida por Charisma Carpenter, intérprete de Cordélia em “Buffy” e uma das testemunhas ouvidas na investigação sobre Whedon, que se revoltou e colocou a boca no mundo, revelando o que sofreu nas mãos de Whedon nos bastidores da série clássica. Foi “a gota d’água para mim”, disse, sobre o afastamento de Fisher. “Me incomoda e entristece que, em 2021, os profissionais ainda tenham que escolher entre a denúncia de irregularidades no local de trabalho e a segurança no emprego”. A denúncia de Carpenter gerou comoção e levou outras atrizes a falarem do “ambiente tóxico” de “Buffy”, abrindo outra crise na empresa, já que a série era uma produção da Warner Bros. TV. Fisher também aproveitou a acusação da atriz para voltar a atacar o presidente da DC Films. ‘O que torna Walter Hamada ‘o tipo mais perigoso de permissível’ é sua disposição de encobrir cegamente seus colegas. Se ele tivesse conseguido desencorajar a investigação de bastidores de ‘Liga da Justiça’, não estaríamos aqui. Ele deve desculpas a Charisma Carpenter e a todos os outros”, apontou, sem que o estúdio se manifestasse. There’s only one reason that I haven’t been sued by Joss Whedon, Toby Emmerich, Geoff Johns, Jon Berg, or Walter Hamada: They know I’m telling the truth. A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) February 16, 2021 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ray Fisher (@ray8fisher)
Liga da Justiça de Zack Snyder ganha seu trailer mais sombrio e grandioso
A HBO Max divulgou o novo trailer do “Snyder Cut” de “Liga da Justiça”, a edição do filme refeita pelo diretor Zack Snyder. E este terceiro vídeo é o que tem mais cenas inéditas, com direito à inclusão do Coringa, vivido por Jared Leto (“Esquadrão Suicida”), cenas com Iris West, interpretada por Kiersey Clemons (“A Dama e o Vagabundo”) e a revelação em detalhes do vilão Darkseid, também ausente no lançamento original. A prévia de “Zack Snyder’s Justice League” também assume um tom assumidamente sombrio e demonstra a escala grandiosa da produção, restaurando – ou melhor, ampliando – a visão do diretor original, que tinha sido sabotada pela Warner. Aproveitando seu afastamento por uma tragédia pessoal, o estúdio promoveu sua substituição na pós-produção por Joss Whedon, que refez tudo. A medida implodiu o longa, que fracassou nas bilheterias e foi recebido por críticas muito negativas. Além disso, gerou acusações sobre os bastidores das refilmagens que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da própria Warner. Além de resgatar a edição de Zack Snyder, o vídeo também chama atenção pelo formato da janela do vídeo, que lembra as antigas televisões de tubo. O detalhe é que a imagem não é mais curta que o padrão widescreen atual. Na verdade, ela é mais alta, como uma tela IMAX, e traz elementos no campo superior que foram cortados na exibição original nos cinemas. Só que o “Snyder Cut” (o nome afetivo da obra) não será exibido em IMAX. Vai passar em TVs, aparelhos móveis e computadores, o que torna essa opção questionável, pois na prática a imagem quadrada acaba parecendo o oposto do planejado: um videozinho do Instagram. De qualquer forma, será um produção bem maior (com pelo menos 4 horas de duração), muito diferente (sem nenhuma cena incluída por Whedon) e para outro público (graças à classificação “R”, indicada para maiores). Em outras palavras, é praticamente outro filme. A estreia está marcada para o dia 18 de março na plataforma de streaming HBO Max – que só vai chegar no Brasil em junho.










