Adan Canto, das séries “A Faxineira” e “Designed Survivor”, morre aos 42 anos
O ator Adan Canto, que atualmente estrelava a série “A Faxineira”, morreu na segunda-feira (8/2) aos 42 anos. A causa da morte foi câncer de apêndice. Ele manteve a luta contra a doença em segredo. O papel do gangster Arman Morales, de “A Faxineira”, foi o mais importante da carreira do ator. A produção da Warner Bros. acompanha uma médica (Elodie Young, a Elektra da série “Demolidor”) que não pode exercer sua profissão por ser um imigrante ilegal nos EUA. Ela está no país por causa de um tratamento experimental para salvar seu filho doente, mas, sem dinheiro e apoio por ser estrangeira, acaba tendo que trabalhar como faxineira. Um dia, por acaso, testemunha um assassinato cometido por traficantes. Sob ameaça de morte, ela faz um acordo com os criminosos, prometendo ser capaz de limpar a cena do crime sem que pareça ter havido uma morte no local. Ao convencer com suas habilidades, recebe a proposta de se tornar uma faxineira oficial de cenas de crime, uma opção melhor que ser assassinada na hora. Adan Canto interpretava o assassino que a descobre e passa a ser seu mentor. Ele participava das gravações da 3ª temporada. Natural do México, mas criado no estado do Texas, nos Estados Unidos, o artista tinha muitos talentos. Ele também foi cantor, violonista e cineasta, tendo dirigido seu primeiro curta-metragem em 2014 e o segundo, um faroeste estrelado por Theo Rossi, em 2020. Outros destaques de sua carreira foram as séries “Designated Survivor” e “Narcos”. Na primeira, Canto desempenhou o papel de Aaron Shore, inicialmente como Chefe de Gabinete da Casa Branca, depois como Vice-Presidente, destacando-se em três temporadas ao lado do protagonista Kiefer Sutherland. Já em “Narcos”, sua participação se limitou à 1ª temporada, onde interpretou o Ministro da Justiça Rodrigo Lara. No cinema, ele ainda interpretou o herói brasileiro Mancha Solar no filme “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”. Ele deixa sua esposa, Stephanie Ann Canto, e seus dois filhos pequenos, de três e um ano de idade.
Michael Lerner, ator de “Patricinhas de Beverly Hills”, morre aos 81 anos
O ator Michael Lerner, conhecido por atuar na série “Patricinhas de Beverly Hills”, faleceu no sábado à noite (8/4), aos 81 anos de idade. Lerner também foi indicado ao Oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação em “Barton Fink”, filme dos irmãos Joel e Ethan Coen, em 1991. A morte de Lerner foi confirmada por seu sobrinho, o ator Sam Lerner, de “The Goldbergs”, que prestou homenagem ao tio por meio de uma postagem no Instagram no domingo à tarde. Não foram divulgados detalhes adicionais sobre a morte do ator. “Perdemos uma lenda na noite passada. É difícil expressar em palavras o quão brilhante era meu tio Michael e como ele foi influente para mim”, escreveu Lerner. “Suas histórias sempre me inspiraram e me fizeram apaixonar pela atuação. Ele era o cara mais legal, mais confiante e talentoso, e o fato de ele ser meu parente sempre me fará sentir especial. Todos que o conhecem sabem como ele era insano – da melhor maneira”. Depois de trabalhar como ator com pequenos papéis em séries durante as décadas de 1970 e 1980, Lerner mudou de status após receber uma indicação ao Oscar em 1992 por sua atuação em “Barton Fink”. No filme, ele interpretou o magnata do cinema Jack Lipnick, chefe insistente do roteirista interpretado por John Turturro, e serviu de presságio para o tom às vezes selvagem, às vezes hilário do filme. Lerner depois voltou a ser dirigido pelos Coen em um pequeno papel na comédia existencial “Um Homem Sério”, de 2009. Após a indicação ao Oscar, Lerner se tornou um rosto familiar para os cinéfilos, aparecendo em diversos filmes dos anos 1990. Um de seus papéis mais marcantes desse período foi em “Godzilla” de Roland Emmerich, em 1998, como o prefeito de Nova York. O personagem debochado, batizado de Ebert, era uma sátira assumida ao famoso crítico de cinema Roger Ebert. Por sinal, o crítico destruiu o filme com uma avaliação de 1,5 estrelas, mas elogiou a atuação “corajosa” de Lerner. O ator também viveu um senador em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014). Seu personagem mais popular, porém, materializou-se numa série de TV. Em 1996, ele interpretou o pai de Cher Horowitz na adaptação televisiva de “Patricinhas de Beverly Hills” (Clueless), aparecendo em 18 episódios das três temporadas da atração. Depois disso, ele só voltou a ter destaque em “Glee”, onde interpretou Sidney Greene, um investidor que buscava realizar uma nova versão do musical “Funny Girl” na Broadway. Nos 5 capítulos de que participou em 2013, ele contracenou principalmente com Lea Michele, que recentemente, na vida real, acabou estrelando “Funny Girl” na Broadway.
Zoe Saldana confirma o esperado: todos os atores vão voltar em Vingadores 4
A atriz Zoe Saldana soltou o anti-spoiler mais previsto dos últimos tempos. Sabe aquele final que a Marvel insiste que não pode ser revelado, pedindo para evitarem spoilers? Pois será desfeito em “Vingadores 4”. Perguntada por uma repórter do canal pago E! se tinha sido difícil dar adeus aos demais atores ao final das filmagens de “Vingadores: Guerra Infinita”, a intérprete de Gamora soltou esta: “Não parecia [um adeus], parecia mais um ‘ainda vai continuar’, pois sabia que todos voltaríamos em algum momento este ano para terminar o segundo – o quarto filme da franquia ‘Vingadores’. Então, foi mais um ‘te vejo depois’, não um adeus formal”, afirmou. Sentado a seu lado, Chris Pratt confirmou. Veja o vídeo abaixo. Quem acredita que os heróis morreram no filme – e no Papai Noel – pode imaginar que ela esteja se referindo a um flashback, em que todos ainda estavam vivos. Mas a situação é igual à “surpresa” que a DC Comics insistiu em fazer em “Liga da Justiça”: Superman estaria morto, só que não. Vale considerar que “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” estabeleceu uma fórmula muito interessante para apagar mortes trágicas e relançar uma franquia, e “Vingadores 4”, que ainda não tem título oficial, parece se encaminhar para uma solução parecida – com viagem no tempo.
Ellen Page se casa em segredo com dançarina de Justin Bieber
A atriz Ellen Page se casou em segredo com a namorada, a dançarina e coreógrafa Emma Portner. “Mal posso acreditar que eu posso chamar essa mulher extraordinária de minha esposa”, escreveu a atriz na legenda de uma foto postada em seu perfil no Instagram, que mostra as mãos das duas com alianças. Portner também escreveu o mesmo texto em seu Instagram. Procurado pelo site da revista People, um assessor de imprensa da atriz confirmou que ela realmente se casou. O relacionamento das duas se tornou público durante o verão americano (inverno no Brasil). Emma é professora no Broadway Dance Center e já apareceu no clipe “Life Is Worth Living”, de Justin Bieber, além de ter participado da turnê Purpose, dançando para o cantor canadense. Ellen Page só se assumiu lésbica recentemente. Durante um discurso para a Campanha de Direitos Humanos de 2014, ela compartilhou sua preferência sexual na esperança de que falar sobre a sua experiência ajudasse outras pessoas que tivessem dificuldades com sua sexualidade. Seu primeiro filme após sair do armário foi “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, no qual foi surpreendida no set com aplausos dos colegas e da equipe. Até hoje lembrada pelo papel-título do filme “Juno” (2007) e como a X-Men Kitty Pryde, Ellen vai voltar a viver uma super-heroína em seu próximo trabalho, que também será a primeira série de sua carreira: a adaptação dos quadrinhos da “Academia Umbrella” para a Netflix. Can’t believe I get to call this extraordinary woman my wife. @emmaportner Uma publicação compartilhada por @ ellenpage em 3 de Jan, 2018 às 12:19 PST I get to call this incredible woman MY WIFE! @ellenpage I LOVE YOU! Uma publicação compartilhada por Emma Portner (@emmaportner) em 3 de Jan, 2018 às 12:19 PST
Halle Berry afirma que Tempestade e Wolverine eram amantes
Fãs dos filmes dos “X-Men” sabem que o relacionamento mais famoso de Wolverine foi seu caso conturbado com Jean Grey. Mas quem conferiu as cenas extras do Blu-ray de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” teve acesso a outro romance do herói vivido por Hugh Jackman. Agora, a atriz Halle Berry resolveu contextualizar a história, confirmando que, sim, Tempestade e Wolverine formaram um casal, ainda que seu romance nunca tenha chegado aos cinemas. “Tempestade e Logan eram amantes. É verdade. Eles tinham um caso”, afirmou Berry, em entrevista à revista Entertainment Weekly. Além de justificar o beijão entre os personagens, que foi cortado em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (mas pode ser conferido abaixo), o romance ecoa os quadrinhos, em que Logan e Ororo se aproximaram após Tempestade terminar seu casamento com o Pantera Negra. O timing de Berry é que não parece muito perfeito, já que, na entrevista, ele disse que o relacionamento do casal foi estragado por Jean Grey (Famke Janssen). Não bate com a cronologia cinematográfica, pois Jean Grey morrera (em “X-Men: O Confronto Final”) muito antes de Wolverine e Tempestade aparecerem íntimos. O detalhe é que, ao viajar no tempo e mudar o passado, Wolverine acabou apagando esse relacionamento com Tempestade, assim como o diretor Bryan Singer cortou a “famosa” cena abaixo da edição final de seu longa-metragem.
Séries e filmes dos X-Men não terão crossovers
Fãs dos filmes dos “X-Men” que esperavam ver um crossover com a nova série “The Gifted” ou “Legion” receberam más notícias dos produtores da franquia durante a Comic-Con. O responsável por “The Gifted”, Matt Nix (criador de “Burn Notice”), revelou que sua série e os filmes não fazem parte do mesmo universo mutante. E a produtora Lauren Shuller Donner afirmou que nem as duas séries se passam na mesma cronologia. “Desculpe-me por partir seus corações”, a produtora afirmou, enterrando qualquer possibilidade de encontro entre os personagens de “The Gifted” e “Legion”. Matt Nix deu uma explicação para a separação entre filmes e séries. “Um dos grandes favores que ‘X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido’ fez para todos nós foi estabelecer que existem muitos fluxos temporais. Uma resposta é que nós existimos em um desses fluxos. Este é o nosso próprio universo, não existe na mesma linha do tempo que qualquer filme ou quadrinhos específicos”, afirmou o showrunner no evento de San Diego. Isto justifica, por exemplo, porque a mutante Blink será interpretada por Jamie Chung na série, enquanto foi vivida por Fan Bingbing no mencionado “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”. Entretanto, a série vai correr em paralelo com os eventos conhecidos dos filmes, aproximando a trama do futuro distópico vislumbrado no longa de 2014, com a inclusão dos robôs Sentinelas e leis anti-mutantes. Nix lembrou que até os X-Men existem em “The Gifted”, mas não aparecem na trama. “Uma das coisas que abordamos é que os X-Men sumiram. Por que eles sumiram? Não é só que eles sejam muito caros para a televisão – embora isso possa estar relacionado”, brincou. Mas ainda resta um fio de esperança para um futuro encontro de personagens. O ator Stephen Moyer, que vive um dos protagonistas da série, fez uma ressalva interessante, ao afirmar que, embora “The Gifted” não esteja em sincronia com os filmes, eventualmente isso poderia acontecer. “Definitivamente, podemos encontrar uma linha de tempo em comum, mas, até agora, não estamos alinhados”, disse ele.
Atriz de Aquarius será filha de Magneto na série derivada dos filmes dos X-Men
A atriz Emma Dumont, das séries “Bunheads” e “Aquarius”, entrou na produção televisiva derivada dos filmes dos X-Men, em desenvolvimento na rede Fox, para viver uma super-heroína bastante conhecida dos quadrinhos. Ela foi escalada no papel de Lorna Dane, que os leitores conhecem melhor como Polaris, uma mutante de cabelos verdes e filha de ninguém menos que Magneto. A descrição oficial da personagem inclusive aborda seus poderes, herdados do pai, descrevendo-a como “uma mutante corajosa, leal e teimosa, que tem a habilidade de manipular o magnetismo”. Polaris foi criada nos quadrinhos em 1968, com traço do genial Jim Steranko, e pode, inclusive, já ter aparecido nos filmes, em cenas de flashback e fotos da infância de Mercúrio, vistas em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014) e “X-Men: Apocalipse” (2016). A personagem é a segunda super-heroína estabelecida dos quadrinhos confirmada na produção da série. A primeira foi Blink, que será vivida por Jamie Chung (a Mulan de “Once Upon a Time” e Valerie Vale de “Gotham”). Já o outro mutante inicialmente escalado não parece ter referências nos gibis. Trata-se de Sam, líder nativo-americano de um grupo clandestino de resistência ao governo anti-mutante, vivido por Blair Redford (séries “The Lying Game” e “Satisfaction”). A trama, porém, vai se centrar numa família em fuga. Stephen Moyer (série “True Blood”) e Amy Acker (série “Pessoa de Interesse/Person of Interest”) serão os pais de adolescentes que possuem o gene mutante. Eles precisam fugir quando o governo descobre as mutações dos jovens e encontram refúgio com o grupo de resistência. Natalie Alyn Lind (a Silver St. Cloud de “Gotham”) e Percy Hynes White (“Between”) interpretarão os filhos. Desenvolvido por Matt Nix (criador de “Burn Notice”), o projeto terá seu piloto dirigido pelo cineasta Bryan Singer (da franquia “X-Men”). Mas este primeiro episódio ainda precisará ser aprovado pelos executivos da rede para o projeto virar série. Caso tudo corra como previsto, a expectativa é que o programa estreie na próxima temporada de outono, entre setembro e novembro nos EUA.
Amy Acker será a protagonista feminina da série dos X-Men
A atriz Amy Acker, que chamou atenção desde que apareceu em “Angel” em 2001 e que estava no ar até o ano passado em “Pessoa de Interesse/Person of Interest”, foi escolhida para estrelar a série derivada dos filmes dos X-Men na Fox. Ela formará um par relutante com o personagem de Stephen Moyer (série “True Blood”), como pais de jovens que possuem o gene mutante e, por isso, precisam fugir do governo anti-mutante e dos robôs Sentinelas para conseguir sobreviver. A personagem de Acker vai se chamar Kate Stewart. Ela está tentando lidar com a separação de seu marido Reed (Moyer) e criar seus complicados filhos adolescentes quando a situação se complica. No meio do caos, a personagem descobrirá que é mais forte que imagina. Uma de suas filhas também foi anunciada. Natalie Alyn Lind (a Silver St. Cloud de “Gotham”) viverá Lauren, uma adolescente muito inteligente, aplicada na escola, que já tem propostas para estudar em boas faculdades. Outro ator jovem, Percy Hynes White (“Between”) também entrou na série, mas seu papel foi anunciado apenas como Andy, “um garoto sensível e solitário, que se tornou introvertido para evitar o caos que enfrenta na escola e em casa”. Tudo indica que é o outro filho da história. Eles vão se juntar aos dois atores anteriormente confirmados: Jamie Chung (a Mulan de “Once Upon a Time” e Valerie Vale de “Gotham”), que viverá a mutante Blink, e Blair Redford (séries “The Lying Game” e “Satisfaction”) escalado como Sam, líder nativo-americano de um grupo clandestino de resistência ao governo anti-mutante. Desenvolvido por Matt Nix (criador de “Burn Notice”), o projeto terá seu piloto dirigido pelo cineasta Bryan Singer (da franquia “X-Men”). Mas este primeiro episódio ainda precisará ser aprovado pelos executivos da rede para o projeto virar série. Caso tudo corra como previsto, a expectativa é que o programa estreie na próxima temporada de outono, entre setembro e novembro nos EUA.
Astro de True Blood vai estrelar a nova série dos X-Men
O ator Stephen Moyer, que protagonizou “True Blood”, vai estrelar o piloto da série, ainda sem título, passada no universo dos “X-Men”. Segundo o site Deadline, ele terá o papel principal no projeto da rede Fox. A trama vai acompanhar uma família que descobre que seus filhos possuem o gene mutante e, por isso, precisa fugir do governo anti-mutante e dos robôs Sentinelas para conseguir sobreviver. Moyer será o pai desta família, chamado Reed, que também é um promotor de justiça ambicioso. Ele vai se juntar aos dois atores anteriormente confirmados: Jamie Chung (a Mulan de “Once Upon a Time” e Valerie Vale de “Gotham”), que viverá a mutante Blink, e Blair Redford (séries “The Lying Game” e “Satisfaction”) escalado como Sam, líder nativo-americano de um grupo clandestino de resistência ao governo anti-mutante. Desenvolvido por Matt Nix (criador de “Burn Notice”), o projeto terá seu piloto dirigido pelo cineasta Bryan Singer (da franquia “X-Men”). Mas este primeiro episódio ainda precisará ser aprovado pelos executivos da rede para virar série. Caso tudo corra como previsto, a expectativa é que o programa estreie na próxima temporada de outono, entre setembro e novembro nos EUA.
Jamie Chung viverá a heroína Blink na série dos X-Men
A atriz Jamie Chung (a Mulan de “Once Upon a Time” e Valerie Vale de “Gotham”) foi confirmada no elenco da série ainda sem título dos “X-Men”, em desenvolvimento na rede Fox. Ela vivera a mutante Blink, que tem o poder de criar portais de teletransporte. A personagem já apareceu na franquia cinematográfica. No filme “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014), Blink apareceu nas cenas do futuro interpretada pela atriz chinesa Fan Bingbing. A escalação da personagem e a sinopse parecem indicar que a série se passará numa realidade distópica como a vista em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”. A trama vai acompanhar uma família que descobre que seus filhos possuem o gene mutante e, por isso, precisa fugir do governo anti-mutante e dos robôs Sentinelas para conseguir sobreviver. Além de Jamie Chung, o elenco também contará com o ator Blair Redford (séries “The Lying Game” e “Satisfaction”) no papel de Sam, líder nativo-americano de um grupo clandestino de resistência ao governo anti-mutante na trama. Desenvolvido por Matt Nix (criador de “Burn Notice”), o projeto terá seu piloto dirigido pelo cineasta Bryan Singer (da franquia “X-Men”), que precisará ser aprovado para virar série. Caso tudo corra como previsto, a expectativa é que o programa estreie na próxima temporada de outono, entre setembro e novembro nos EUA.
Novo X-Men decepciona, mas não chega a ser um apocalipse
Não foi Christopher Nolan, com a trilogia do “Cavaleiro das Trevas”, que levou a sério um filme de super-herói pela primeira vez. Foi Bryan Singer no “X-Men” original de 2000, abrindo as portas para um novo universo nos cinemas, mais realista que as tentativas anteriores. Só que, desta vez, o diretor que praticamente definiu um gênero, perdeu o rumo ao abraçar o irreal com todas as forças em “X-Men: Apocalipse”, seu trabalho mais fraco à frente da franquia e o pior da trilogia estrelada pela nova geração, como fala Jean Grey numa cena, em que a brincadeirinha com “O Retorno de Jedi” (1983) saiu pela culatra: “Well, at least we can all agree, the third one is always the worst”. Estaria tudo certo se Bryan Singer seguisse o que ele mesmo ensinou: os mutantes são tão ou mais humanos que nós, homo sapiens. Seus poderes extraordinários sempre ficaram em segundo plano. Mas não neste filme, que exige dos X-Men um esforço para a utilização máxima de suas habilidades, para deter um vilão poderosíssimo, o primeiro mutante a andar na Terra, vindo da era de Imhotep e Anck Su Namun, colecionando os atributos de outros mutantes e se vendendo como uma divindade. Na verdade, porém, Apocalipse não passa de um fanfarrão que quer mandar tudo pelos ares. E ele acorda na década de 1980, dez anos após os eventos de “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” (2014), graças a uma solução vergonhosa do superestimado roteirista Simon Kinberg, que Singer jamais deveria ter aprovado. Se você não conseguiu enxergar (e não é culpa sua), pode acreditar que Oscar Isaac (“Star Wars: O Despertar da Força”) é o ator por trás da maquiagem e o “cospobre” de Apocalipse, que daria orgulho aos profissionais que trabalharam em “Power Rangers”, “Jaspion” e “Spectreman”, heroicos artistas que fizeram milagres com um orçamento ridículo. O vilão patético surge com voz de megafone e mais imobilizado, sem expressões ou personalidade, que Darth Vader e RoboCop, o que lhe deixa inerte em cena e obriga a trama e os X-Men a reagirem à sua presença. Então, é hora de dar porrada e descarregar os poderes em cima da criatura estúpida. Pior que a franquia sempre se concentrou em vilões humanos como contraponto aos mutantes. E agora… isso. Desta vez, infelizmente, qualquer traço de humanidade valorizado por Singer nos filmes anteriores foi deixado de lado, apesar do início intrigante. Especialmente a boa parte dramática envolvendo Magneto (Michael Fassbender). Mas é um filme cheio de repetecos, como os dilemas de Jean Grey (agora a talentosa Sophie Turner, de “Game of Thrones”) e o retorno de Mercúrio (o excelente Evan Peters) fazendo exatamente o mesmo de “Dias de um Futuro Esquecido”, mas numa versão estendida em cenário diferente. E, claro, Mística (Jennifer Lawrence), pela milésima vez, tentando nos enganar ao se passar por outra pessoa. Sem esquecer do showzinho básico do Magneto voador arremessando metais para todos os lados. Mas tirando Oscar Isaac, embora seja injusto colocar o mico do figurino em sua conta, o elenco garante a diversão com sua competência indiscutível. Destaque, de novo, para James McAvoy (Charles Xavier) e os já citados Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Evan Peters e Sophie Turner. Vale ainda apontar o jovem Tye Sheridan, que se sai muito melhor que o ex-Ciclope, o insosso James Marsden. Singer só esqueceu de dar um pouco de voz aos “seguranças” do vilão, os quatro modernos cavaleiros do apocalipse. Magneto é o único que não entra mudo e sai calado. Também não espere discussões profundas sobre a origem de Apocalipse e consequentes interpretações bíblicas, embora houvesse material de sobra para agitar um debate interessante sobre o assunto, mas talvez tenha faltado coragem para jogar lenha na fogueira. Fora isso, não há muito o que dizer nessa história, que está lá para servir de apoio para o clímax apoteótico, dominado por uma avalanche de efeitos visuais que fazem o filme de 2000 parecer uma produção rodada no quintal da casa de Bryan Singer, embora tivesse um roteiro bem melhor e personagens mais ricos em humanidade. Aqui, o exagero toma conta da tela, embora a solução final para a batalha pudesse vir a qualquer momento – mas isso transformaria o filme num curta. Apesar de pouco inspirado, Bryan Singer tem crédito, ainda consegue prender a atenção e divertir na medida do possível – não tem como ficar indiferente, por exemplo a uma participação especial lá pela metade do filme, em alusão à história clássica dos quadrinhos “Arma X”. Os fãs piram. E temos uma competente reconstrução dos coloridos e exagerados anos 1980 – que talvez seja uma desculpa para o filme ir pelo mesmo caminho. O fato é que “X-Men: Apocalipse” tem problemas, mas (desculpe-me por isso) não chega a ser o fim do mundo. Verdadeiro apocalipse foram “X-Men: O Confronto Final” (2006) e “X-Men Origens: Wolverine” (2009).
Próximo filme dos X-Men vai se passar nos anos 1990
Confirmando a progressão temporal dos filmes da franquia, o próximo filme dos “X-Men” será passado nos anos 1990, afirmou o produtor e roteirista Simon Kinberg em entrevista ao site Coming Soon. Desde que “X-Men: Primeira Classe” (2011) lançou um reboot da franquia, cada lançamento dos “X-Men” tem sido encenado com uma década de diferença, com “Primeira Classe” nos anos 1960, “Dias de Um Futuro Esquecido” (2014) nos 1970 e “Apocalipse” (2016) nos 1980. A sequência de “X-Men: Apocalipse” ainda não tem diretor definido, já que Bryan Singer avisou que pretende dar um tempo nos filmes dos mutantes, e nem há previsão para seu lançamento. Mas alguns rumores, baseados numa cena de “Apocalipse”, apontariam para uma trama focada na Fênix Negra, história já vista em “X-Men: O Confronto Final” (2006). “X-Men: Apocalipse” estreia na próxima semana no Brasil, em 19 de maio, oito dias antes do lançamento nos EUA.











