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    Steven Spielberg se iguala a Martin Scorsese com nove indicações ao Oscar

    24 de janeiro de 2023 /

    O cineasta Steven Spielberg fez história no Oscar. Ao ser indicado ao prêmio de Melhor Direção no Oscar 2023 por seu filme autobiográfico “Os Fabelmans”, Spielberg se tornou o terceiro cineasta a ser nomeado em nove ocasiões diferentes. As outras indicações do diretor foram por “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1978), “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981), “E.T. o Extraterrestre” (1982), “A Lista de Schindler” (1993), “O Resgate do Soldado Ryan” (1998), “Munique” (2005), “Lincoln” (2012) e “West Side Story” (2021). Ele venceu apenas duas vezes, por “A Lista de Schindler” e “O Resgate do Soldado Ryan”. Com isso, Spielberg (que também é o único cineasta a concorrer a prêmios em seis décadas diferentes) se igualou ao colega Martin Scorsese (“O Irlandês”), que também tem nove indicações a Melhor Direção. Ainda assim, ambos estão atrás de William Wyler (“Ben Hur”), que concorreu a incríveis 12 estatuetas e venceu três. Spielberg, entretanto, também possui 12 indicações a Melhor Filme, como produtor, e este ano ainda obteve a primeira indicação da carreira ao Oscar de Melhor Roteiro Original. “Os Fabelmans” é uma dramatização das memórias de infância e adolescência do diretor, que se inspirou em sua própria vida para contar uma história de amor pela família e pelo próprio cinema. Além da indicações para Melhor Diretor, a obra também concorre a Melhor Filme, Melhor Atriz (para Michelle Williams), Melhor Ator Coadjuvante (para Judd Hirsch), Melhor Roteiro, Melhor Design de Produção e Melhor Trilha Sonora.

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    Stephen Sondheim (1930–2021)

    26 de novembro de 2021 /

    Stephen Sondheim, um dos maiores autores de musicais dos EUA, morreu nesta sexta-feira (26/11) em sua casa, no interior de Connecticut, aos 91 anos. A morte foi repentina e ainda não teve causa divulgada. Na noite anterior, ele tinha celebrado o dia de Ação de Graças em um jantar com amigos. Considerado o principal letrista da Broadway da segunda metade do século 20, ele acumulou sucessos desde a década de 1950, colocando seu nome em clássicos como “West Side Story”, “Company” e “Gypsy”, entre outros. Seu trabalho foi sempre marcado pela originalidade, como a ideia transformar “Romeu e Julieta” numa disputa de delinquentes latinos de Nova York, em “West Side Story”, ou musicar a história de um barbeiro serial killer em “Sweeney Todd”. Ao todo, ele venceu oito prêmios Tony (o Oscar do teatro), oito Grammys (o Oscar da música) e um Oscar (o Oscar), além de ter originado muitas adaptações de cinema. Desde que a adaptação de “West Side Story”, produzida em 1961, conquistou nada menos que 10 Oscars (incluindo Melhor Filme), suas obras se tornaram bastante visadas por Hollywood. O próprio “West Side Story”, que é conhecido no Brasil pelo título nacional “Amor, Sublime Amor”, está voltando às telas em dezembro, com uma nova filmagem dirigida por Steven Spielberg. “Gypsy” foi a segunda adaptação em 1962 – lançada como “Em Busca de um Sonho” nos cinemas brasileiros. Outras adaptações de sucesso incluem “Sweeney Todd” em 2007, com Johnny Depp psicopata e direção de Tim Burton, e “Into the Woods” (ou “Caminhos da Floresta”), com Meryl Streep bruxa e direção de Rob Marshall em 2014. Seus espetáculos também inspiraram documentários cultuados, como “Original Cast Album: Company”, que registrou em 1970 os bastidores da trilha da peça “Company”, com direção do mestre D.A. Pennebaker. Soundheim ainda colaborou na criação de músicas para o cinema, vencendo o Oscar de Melhor Canção Original em 1991 por “Sooner or Later (I Always Get My Man)”, cantada por Madonna no filme “Dick Tracy”. Além disso, foi roteirista, assinando episódios da série “Topper” nos anos 1950 – inspirada no filme “A Dupla do Outro Mundo” (1937) – , e o suspense criminal “O Fim de Sheila” (1979), de Herbert Ross. Seu trabalho mais influente foi mesmo “West Side Story”, musicado por Leonard Bernstein, que contou com direção e coreografia revolucionária de Jerome Robbins em 1957. Até então, os musicais eram conhecidos por representarem histórias românticas e superficiais, em que o mais importante eram as dançarinas bonitas e a exuberância visual. Com a peça materializada com as letras de Soundheim, o gênero se tornou sério, tanto em temática quanto em arte, combinando todo o potencial performático de dança, música e interpretação. A Broadway nunca mais foi a mesma.

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    Versão de Spielberg para “Amor, Sublime Amor” ganha novo trailer

    22 de novembro de 2021 /

    O 20th Century Studios divulgou um novo trailer de “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), que resume a história com cenas-chaves da produção dirigida por Steven Spielberg (“Jogador Nº 1”). Protagonizado por Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) como Tony e a estreante Rachel Zegler, que superou mais de 30 mil candidatas, como Maria, “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada na Nova York do final dos anos 1950. Além de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. A versão original do musical estreou na Broadway em 1957 com canções de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, e foi levada às telas pela primeira vez em 1961, com direção de Robert Wise (“A Noviça Rebelde”) e do coreógrafo Jerome Robbins (“O Rei e Eu”). Considerado um dos melhores filmes musicais de todos os tempos, o longa venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme. A nova versão foi escrita por Tony Kushner, que trabalhou com Spielberg em “Munique” (2005) e “Lincoln” (2012) e conta com uma integrante do elenco original, Rita Moreno, que também é uma das produtoras executivas do filme. Ela foi a primeira latina a vencer o Oscar, conquistando o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante na primeira adaptação cinematográfica do musical. Adiada em um ano pela pandemia de covid-19, a estreia do primeiro musical da carreira de Spielberg vai acontecer em 9 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA, como demonstram os cartazes abaixo.

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    Vídeo de “Amor, Sublime Amor” mostra entusiasmo de Spielberg nas filmagens

    20 de novembro de 2021 /

    O 20th Century Studios divulgou pôsteres de personagens e dois novos vídeo de “Amor, Sublime Amor” (West Side Story). Um dos vídeos revela os bastidores da produção, mostrando o entusiasmo do diretor Steven Spielberg, que celebra a oportunidade de realizar a sua versão do musical clássico. Protagonizado por Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) como Tony e a estreante Rachel Zegler, que superou mais de 30 mil candidatas, como Maria, “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada na Nova York do final dos anos 1950. Além de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. A versão original do musical estreou na Broadway em 1957 com canções de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, e foi levada às telas pela primeira vez em 1961, com direção de Robert Wise (“A Noviça Rebelde”) e do coreógrafo Jerome Robbins (“O Rei e Eu”). Considerado um dos melhores filmes musicais de todos os tempos, o longa venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme. A nova versão foi escrita por Tony Kushner, que trabalhou com Spielberg em “Munique” (2005) e “Lincoln” (2012) e conta com uma integrante do elenco original, Rita Moreno, que também é uma das produtoras executivas do filme. Ela foi a primeira latina a vencer o Oscar, conquistando o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante na primeira adaptação cinematográfica do musical. Adiada em um ano pela pandemia de covid-19, a estreia do primeiro musical da carreira de Spielberg vai acontecer em 9 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA, como demonstram os cartazes abaixo.

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    Gal Gadot será Rainha Má na nova “Branca de Neve” da Disney

    3 de novembro de 2021 /

    O próximo papel de Gal Gadot no cinema será a antítese da Mulher-Maravilha. Ele negocia viver a mais famosa vilã das fábulas encantadas, a Rainha Má, na adaptação live-action de “Branca de Neve e os Sete Anões” em desenvolvimento pela Disney. A novata em ascensão Rachel Zegler, que estreia nas telas em dezembro no remake de “Amor, Estranho Amor”, terá o papel principal, dando vida a uma versão latina da princesa que costumava ter a pele tão branca quanto a neve. A direção está a cargo de Marc Webb (“O Espetacular Homem-Aranha”) e a produção contará com músicas originais de Benj Pasek e Justin Paul, a dupla vencedora do Oscar por “La La Land” (2016) – e que também foi indicada ao prêmio da Academia por “O Rei do Show” (2017). “Branca de Neve e os Sete Anões” foi o primeiro longa-metragem animado da Disney, em 1937, mas ironicamente será o último filme de princesas do estúdio a ganhar versão com atores reais, após todo seu catálogo de desenhos clássicos ter sido transformado em produções do gênero nos últimos anos. Na verdade, a Disney contempla essa adaptação há anos, mas acabou desistindo devido à concorrência de projetos similares, como “Branca de Neve e o Caçador” e “Espelho, Espelho Meu”, lançados em 2012, quando o estúdio pretendia realizar seu filme. As filmagens vão começar em 2022, com uma década de distância para as Brancas de Neve vividas por Kristen Stewart e Lily Collins, mostrando pela primeira vez nos EUA uma Branca de Neve de ascendência latina. O novo filme da Disney ainda não tem previsão de estreia, mas Gal Gadot poderá ser vista como vilã ainda neste mês, no lançamento de “Alerta Vermelho”, previsto para 12 de novembro na Netflix.

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    Novo vídeo de “Amor, Sublime Amor” destaca o diretor Steven Spielberg

    28 de outubro de 2021 /

    O 20th Century Studios divulgou novos pôsteres e um vídeo de bastidores legendado do remake de “Amor, Sublime Amor” (West Side Story). A prévia destaca o trabalho do diretor Steven Spielberg, que celebra a oportunidade de realizar a sua versão do musical clássico. Protagonizado por Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) como Tony e a estreante Rachel Zegler, que superou mais de 30 mil candidatas, como Maria, “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada na Nova York do final dos anos 1950. Além de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. A versão original do musical estreou na Broadway em 1957 com canções de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, e foi levada às telas pela primeira vez em 1961, com direção de Robert Wise (“A Noviça Rebelde”) e do coreógrafo Jerome Robbins (“O Rei e Eu”). Considerado um dos melhores filmes musicais de todos os tempos, o longa venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme. A nova versão foi escrita por Tony Kushner, que trabalhou com Spielberg em “Munique” (2005) e “Lincoln” (2012) e conta com uma integrante do elenco original, Rita Moreno, que também é uma das produtoras executivas do filme. Ela foi a primeira latina a vencer o Oscar, conquistando o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante na primeira adaptação cinematográfica do musical. Adiada em um ano pela pandemia de covid-19, a estreia do primeiro musical da carreira de Spielberg vai acontecer em 9 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA, como demonstram os cartazes abaixo.

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    Remake de “Amor, Sublime Amor” ganha primeiro trailer

    15 de setembro de 2021 /

    O 20th Century Studios divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado do remake de “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), dirigido por Steven Spielberg. Curiosamente, a prévia minimiza coreografias para enfatizar os aspectos dramáticos do famoso musical. Protagonizado por Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) como Tony e a estreante Rachel Zegler, que superou mais de 30 mil candidatas em testes pelo papel de Maria, “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada na Nova York do final dos anos 1950. Além de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. A versão original do musical estreou na Broadway em 1957 com canções de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, e foi levada às telas originalmente em 1961, com direção de Robert Wise (“A Noviça Rebelde”) e do coreógrafo Jerome Robbins (“O Rei e Eu”). Considerado um dos melhores filmes musicais de todos os tempos, o longa venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme. A nova versão foi escrita por Tony Kushner, que trabalhou com Spielberg em “Munique” (2005) e “Lincoln” (2012) e conta com uma integrante do elenco original, Rita Moreno, que também é uma das produtoras executivas do filme. Ela foi a primeira latina a vencer o Oscar, conquistando o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante na primeira adaptação cinematográfica do musical. Adiada em um ano pela pandemia de covid-19, a estreia vai acontecer em 9 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Remake de “Amor, Sublime Amor” ganha teaser dramático

    28 de julho de 2021 /

    O 20th Century Studios divulgou um novo teaser do remake de “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), dirigido por Steven Spielberg. Curiosamente, a prévia minimiza coreografias para enfatizar os aspectos dramáticos do famoso musical. Protagonizado por Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) como Tony e a estreante Rachel Zegler, que superou mais de 30 mil candidatas em testes pelo papel de Maria, “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada em Nova York no final dos anos 1950. Além de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. A versão original do musical estreou na Broadway em 1957 com canções de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, e foi levada às telas originalmente em 1961, com direção de Robert Wise (“A Noviça Rebelde”) e do coreógrafo Jerome Robbins (“O Rei e Eu”). Considerado um dos melhores filmes musicais de todos os tempos, o longa venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme. A nova versão foi escrita por Tony Kushner, que trabalhou com Spielberg em “Munique” (2005) e “Lincoln” (2012) e conta com uma integrante do elenco original, Rita Moreno, que também é uma das produtoras executivas do filme. Ela foi a primeira latina a vencer o Oscar, conquistando o troféu de Melhor Atriz Coadjuvante na primeira adaptação cinematográfica do musical. Adiada em um ano pela pandemia de covid-19, a estreia vai acontecer em 9 de dezembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.

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    Disney vai filmar Branca de Neve com atriz de “Amor, Sublime Amor”

    22 de junho de 2021 /

    A Disney anunciou que a atriz Rachel Zegler, estrela do vindouro remake do musical “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), vai estrelar a versão live-action de “Branca de Neve”. A produção será dirigida por Marc Webb (“O Espetacular Homem-Aranha”) e contará com músicas originais de Benj Pasek e Justin Paul, a dupla vencedora do Oscar por “La La Land” (2016) – e que também foi indicada ao prêmio da Academia por “O Rei do Show” (2017). “Branca de Neve e os Sete Anões” foi o primeiro longa-metragem animado da Disney, em 1937, mas ironicamente será o último filme de princesas do estúdio a ganhar versão com atores reais, após todo seu catálogo de desenhos clássicos ter sido transformado em produções do gênero nos últimos anos. Na verdade, a Disney contempla essa adaptação há anos, mas acabou desistindo devido à concorrência de projetos similares, como “Branca de Neve e o Caçador” e “Espelho, Espelho Meu”, lançados em 2012, quando o estúdio pretendia realizar seu filme. As filmagens vão começar em 2022, com uma década de distância para as versões das Branca de Neve vividas por Kristen Stewart e Lily Collins, para destacar pela primeira vez nos EUA uma Branca de Neve de ascendência latina. O novo filme da Disney ainda não tem previsão de estreia.

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    “Em um Bairro de Nova York” rende polêmica na mídia dos EUA

    19 de junho de 2021 /

    Lançado no Brasil neste fim de semana, o filme “Em um Bairro de Nova York”, produzido e adaptado por Lin Manuel Miranda a partir de seu próprio musical da Broadway, abriu debate sobre o colorismo no cinema. A crítica diz respeito à ausência de peles mais escuras no filme, que se apresenta como uma representação abrangente dos latinos em Nova York. O questionamento começou depois que uma jornalista afro-cubana chamou atenção para o fato de que os latinos representados na tela são de cor clara e “poderiam se passar por brancos”, levando a questão racial a ganhar peso na apreciação da obra. O colorismo tem assumido maior destaque no debate sobre representatividade desde que Zoe Saldana interpretou Nina Simone em seu filme biográfico de 2016, apesar de a cantora ter a pele muito mais escura que a atriz. Até Viola Davis, uma das atrizes negras mais premiadas de todos os tempos, costuma dizer que seu tom de pele escuro dificultou sua carreira. “Se você é mais escura do que um saco de papel, então não é considerada sexy, não é uma mulher”, disse ela em uma entrevista, usando uma expressão da época da escravidão. As mulheres com pele mais clara que um saco de papel marrom costumavam trabalhar dentro da casa dos escravagistas, enquanto as mais escuras eram enviadas para o trabalho pesado nos campos. Apesar disso, as críticas contra o musical latino também assumiram muitas generalizações, como o fato de que “Em um Lugar em Nova York” só teria negros nos números de dança. Entretanto, o segundo personagem masculino mais importante da trama foi vivido por Corey Hawkins, que antes interpretou o rapper Dr. Dre em “Straight Outta Compton”. Diante do crescimento da polêmica, alimentada por declarações desastrosas do diretor Jon M. Chu (“Podres de Ricos”) sobre contratar “as pessoas que eram as melhores para os papéis” (como Hollywood sempre disse para justificar brancos em papéis de negros), Lin Manuel Miranda decidiu se manifestar e pedir desculpas públicas. “Comecei ‘Em um bairro de Nova York’ porque não me via refletido e é o que tenho buscado nos últimos 20 anos, que todos nós nos vejamos refletidos”, afirmou Miranda. Acompanho a discussão sobre a representação dos afro-latinos em nosso filme e está claro que essa comunidade não se sente suficientemente representada, sobretudo nos papéis principais. Eu ouço a dor e a frustração com o colorismo (…). Ao tentar pintar um mosaico desta comunidade, falhamos. Sinto muito. Estou aprendendo com suas questões. Obrigado por lançá-las. Eu os escuto”, concluiu. Mas a controvérsia não acabou aí. Lenda de Hollywood, a atriz Rita Moreno, primeira latina vencedora do Oscar, desabafou no programa de Stephen Colbert: “Parece que você nunca consegue acertar”. A declaração gerou outras críticas. E ela própria acabou tendo que se desculpar. “Ao fazer uma declaração em defesa de Lin-Manuel Miranda no Colbert Show ontem à noite, eu estava claramente desconsiderando as vidas dos negros que importam em nossa comunidade latina”, ela se retratou em comunicado. Uma ironia, porque a própria Moreno sentiu na pele a discriminação de Hollywood. Quando filmou “Amor Sublime Amor” (West Side Story), filme que lhe rendeu o Oscar em 1962, teve que se contentar com um papel coadjuvante, enquanto o papel principal, da porto-riquenha Maria, foi vivida pela branquérrima Natalie Wood, filha de imigrantes europeus. Outro apresentador de talk show televisivo dos EUA, Bill Maher, também resolveu criticar Miranda em seu programa na noite de sexta-feira (18/6), só que por pedir desculpas. “Pare de se desculpar”, disse Maher. “Você é o cara que transformou os pais fundadores dos EUA em negros e hispânicos [no musical ‘Hamilton’]! Não acho que você tenha que pedir desculpas ao Twitter. ” “Quer dizer, ele é um latino fazendo um filme latino com um elenco latino. E não esta bom o suficiente! Nada é bom o suficiente para essas pessoas. Eles são como crianças. Não criamos nossos filhos direito e isso se reflete na mídia. Ninguém nunca diz aos filhos: ‘Cala a boca. Sente-se. Ouça os mais velhos. Pare de reclamar.’” Maher concluiu: “As pessoas vão ter que enfrentar esses valentões, porque isso é simplesmente bullying. É ‘Eu posso fazer você rastejar como um cachorro e eu gosto disso’”, concluiu Maher, atacando as patrulhas ideológicas das redes sociais. A declaração de Maher só aumentou a polêmica, abrangendo outros segmentos e mais discussões sobre temas diferentes, adentrando a cultura do cancelamento.

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    Remake de “Amor, Sublime Amor” ganha primeiro trailer legendado

    26 de abril de 2021 /

    A 20th Century Studios divulgou o pôster e o primeiro trailer legendado do remake de “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), dirigido por Steven Spielberg. A prévia apresenta coreografias, músicas e a caracterização do elenco central, numa recriação de cenas que busca evocar o filme de 60 anos atrás sem modernizar a história para o século 21. Protagonizado por Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) como Tony e a estreante Rachel Zegler, que superou mais de 30 mil candidatas em testes pelo papel de Maria, “Amor, Sublime Amor” é uma versão “musical da Broadway” de “Romeu e Julieta”, passada na Nova York do final dos anos 1950. Além da mudança de locação e época, a trama acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. O elenco ainda conta com Ariana DeBose (Anita), Ana Isabelle (Rosalia), Corey Stoll (Tenente Schrank), Brian d’Arcy James (Policial Krupke), Curtiss Cook (Abe) e Rita Moreno, que venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante na primeira versão cinematográfica do musical – e é também uma das produtoras executivas do remake. Lançado originalmente na Broadway em 1957, com canções de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, a produção foi transformada em filme em 1961 com direção de Robert Wise (“A Noviça Rebelde”) e do coreógrafo Jerome Robbins (“O Rei e Eu”). Considerado um dos melhores musicais de todos os tempos, o longa original venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme. A nova versão foi escrita pelo dramaturgo Tony Kushner, que trabalhou com Spielberg em “Munique” (2005) e “Lincoln” (2012), e deve chegar aos cinemas apenas em dezembro. Originalmente, o vídeo de “Amor, Sublime Amor” foi exibido em primeira mão nos EUA durante o intervalo do Oscar, que foi ao ar no domingo (26/4) na rede americana ABC. Por coincidência, o mesmo espaço publicitário também serviu de lançamento para o trailer de um projeto concorrente, “Em Um Bairro de Nova York”, adaptação do espetáculo “In the Heights”, de Lin-Manuel Miranda (autor do fenômeno “Hamilton”), que é outro musical da Broadway passado num bairro latino de Nova York que vai se materializar nos cinemas em 2021.

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    Remake de Amor, Sublime Amor ganha várias fotos com elenco e o diretor Steven Spielberg

    20 de abril de 2020 /

    A Disney divulgou 11 novas fotos oficiais do remake de “Amor, Sublime Amor” (West Side Story), dirigido por Steven Spielberg. As imagens apresentam coreografias e a caracterização do elenco central, além de registrar o próprio diretor em cenas de bastidores. Protagonizado por Ansel Elgort (“Em Ritmo de Fuga”) como Tony e a estreante Rachel Zegler, que superou mais de 30 mil candidatas em testes pelo papel de Maria, “Amor, Sublime Amor” é uma versão contemporânea de “Romeu e Julieta” passada em Nova York no final dos anos 1950. Além da mudança de locação e época, a adaptação acrescenta à tragédia shakespeariana de amor proibido elementos de delinquência juvenil, preconceito racial e muita música e dança. O elenco do filme ainda conta com Ariana DeBose (Anita), Ana Isabelle (Rosalia), Corey Stoll (Tenente Schrank), Brian d’Arcy James (Policial Krupke), Curtiss Cook (Abe) e Rita Moreno, que interpreta Valentina e é também uma das produtoras executivas do filme – após vencer o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante na primeira adaptação cinematográfica do musical da Broadway. A versão original do musical estreou na Broadway em 1957 com canções de Leonard Bernstein e letras de Stephen Sondheim, e foi transformada em filme em 1961, com direção de Robert Wise (“A Noviça Rebelde”) e do coreógrafo Jerome Robbins (“O Rei e Eu”). Considerado um dos melhores musicais de todos os tempos, o longa venceu 10 Oscars, incluindo Melhor Filme. A nova versão foi escrita por Tony Kushner, que trabalhou com Spielberg em “Munique” (2005) e “Lincoln” (2012). Os dois também estavam desenvolvendo “The Kidnapping of Edgardo Mortara”, que foi preterido por “The Post” e acabou abandonado. As filmagens começaram em junho e a estreia ainda segue confirmada em 17 de dezembro de 2020 no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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