Boicote de bolsonaristas tem efeito contrário e filme de Lázaro Ramos esgota ingressos
Bolsonaristas não desistiram de boicotar o filme “Ó Pai, ó 2”, estrelado por Lázaro Ramos. A hashtag #BoicoteLazaroRamos voltou a ganhar destaque neste sábado (18/11) no X (antigo Twitter), após surgir pela primeira vez há duas semanas. A justificativa da perseguição é singela: porque o ator apoiou a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência. Com pouca adesão (eram 5 mil menções às 16h30), a campanha bolsonarista acabou tendo efeito contrário, ajudando a divulgar o filme. Antes da iniciativa, pouco se falava sobre o lançamento nas redes sociais. Graças aos radicais, o filme acabou virando causa e, segundo informa o próprio Lázaro Ramos, teve circuito ampliado em Salvador, onde já teria esgotado todos os ingressos para sua pré-estreia. “Em Salvador, a princípio, seriam 5 salas reservadas para os convidados da pré-estreia de ‘Ó Paí, ó 2’. A pedidos do público, abriu-se uma sessão paga às 18:30. Ingressos esgotados em meia hora. Abriu-se mais uma sessão às 14h da tarde, ingressos esgotados em 15 minutos”, contou o ator no X. . “No final das contas, uma linda pré-estreia de ‘Ó paí, ó 2’. Ao invés de estrear 23 de novembro, neste sábado já estará em cartaz no cinema Glauber Rocha”, continuou o ator. “Obrigado Salvador, esse filme só surgiu por causa de vocês, pelos pedidos de vocês e tá entregue. Divirtam-se com o Bando de teatro Olodum e grande elenco nessa história dirigida por Viviane Ferreira”. O perfil Africanize também testemunhou o “sucesso em Salvador”, com nove salas lotadas antes da estreia no resto do país. Tentativas anteriores de boicote Esta não é a primeira vez que perfis bolsonaristas se lançam contra um filme. Eles se empenharam com muito afinco num boicote contra “Marighella”, de Wagner Moura, que acabou se tornando a maior bilheteria brasileira de 2021. Também se manifestaram contra “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos, que virou outro sucesso de público – a quarta maior bilheteria nacional do ano passado. Lázaro Ramos e Wagner Moura foram “escolhidos para Cristo” entre um universo de dezenas de milhares de artistas que fizeram o mesmo que eles. À exceção de um punhado de atores, a imensa maioria da classe artística se manifestou favorável ao petista antes e durante as últimas eleições. “Ó Pai, Ó 2” – O Filme “Ó Pai, Ó 2” é sequência da comédia de sucesso de 2007, que rendeu uma série derivada indicada ao Emmy Internacional em 2009. O filme se passa 15 anos após o original e encontra Roque, personagem de Lázaro Ramos, prestes a lançar sua primeira música, confiante de que irá alcançar a fama como cantor. Mas quando Neuzão (Tania Toko) perde seu bar, causando uma comoção geral, ele se junta à turma do Pelourinho num plano para salvar o local com as preparações para a Festa de Iemanjá, uma das mais populares do calendário baiano, que concentra uma multidão em Salvador. O elenco também traz de volta Dira Paes, Luciana Souza, Érico Brás e Valdineia Soriano, mas a direção mudou. Saiu Monique Gardenberg e entrou Viviane Ferreira (“O Dia de Jerusa”), que também assina o roteiro ao lado de vários colaboradores. Em Salvador, a princípio, seriam 5 salas reservadas para os convidados da pré-estreia de Ó Paí, ó 2. A pedidos do público, abriu-se uma sessão paga às 18:30. Ingressos esgotados em meia hora. Abriram-se mais duas sessões para às 16h da tarde. Ingressos esgotados em meia hora.… pic.twitter.com/BQ8o00PhGD — Lázaro Ramos (@olazaroramos) November 16, 2023 VIVA O CINEMA BRASILEIRO! 🇧🇷📹A pré-estreia de ‘Ó Paí, Ó 2’ foi um sucesso em Salvador. No cronograma, seriam apenas 5 salas disponíveis, mas acabaram abrindo mais 4 salas e, advinha? LOTADAS. Não esqueça que o filme estreia somente no dia 23 de novembro, mas em Salvador, o… pic.twitter.com/zOLniqB9n3 — Africanize (@africanize_) November 17, 2023
Boicote bolsonarista ajuda a divulgar “Ó Paí, Ó 2”
Em meio a escândalos de corrupção e espionagem do governo de Jair Bolsonaro, os seguidores do ex-presidente se uniram numa campanha contra… Lázaro Ramos. Perfis bolsonaristas lançaram uma campanha de boicote ao filme “Ó Paí, Ó 2”, estrelado pelo ator baiano, com a desculpa de que ele apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Nas redes sociais, a hashtag #BoicoteLazaroRamos ganhou destaque neste sábado (4/11) no X (antigo Twitter), sendo impulsionada pelo youtuber bolsonarista Enzo Momenti, o Enzuh. Curiosamente, o ímpeto bolsonarista resultou num efeito reverso, impulsionando a divulgação do filme, até então pouco comentado. Tantas postagens fizeram o outro lado reagir, transformando a estreia do longa em 23 de novembro num evento importante. O próprio Lázaro Ramos teria aprovado a iniciativa bolsonarista, reagindo com ironia ao publicar uma imagem do personagem Muttley, da “Corrida Maluca”, rindo. Tentativas anteriores de boicote Esta não é a primeira vez que perfis bolsonaristas se lançam contra um filme. Eles se empenharam com muito afinco num boicote contra “Marighella”, de Wagner Moura, que acabou se tornando a maior bilheteria brasileira de 2021. Também se manifestaram contra “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos, que virou outro sucesso de público – a quarta maior bilheteria nacional do ano passado. Como é de conhecimento amplo, Lázaro Ramos e Wagner Moura não foram os únicos artistas que apoiaram Lula nas últimas eleições. Na verdade, é mais fácil dizer quais não apoiaram, uma vez que a imensa maioria esteve ao lado do petista. Imaginem se a moda do boicote fosse séria. “Ó Pai, Ó 2” – O Filme “Ó Pai, Ó 2” é sequência da comédia de sucesso de 2007, que rendeu uma série derivada indicada ao Emmy Internacional em 2009. O filme se passa 15 anos após o original e encontra Roque, personagem de Lázaro Ramos, prestes a lançar sua primeira música, confiante de que irá alcançar a fama como cantor. Mas quando Neuzão (Tania Toko) perde seu bar, causando uma comoção geral, ele se junta à turma do Pelourinho num plano para salvar o local com as preparações para a Festa de Iemanjá, uma das mais populares do calendário baiano, que concentra uma multidão em Salvador. O elenco também traz de volta Dira Paes, Luciana Souza, Érico Brás e Valdineia Soriano, mas a direção mudou. Saiu Monique Gardenberg e entrou Viviane Ferreira (“O Dia de Jerusa”), que também assina o roteiro ao lado de vários colaboradores. Veja o trailer abaixo. Então… pic.twitter.com/tNQwT25csj — Lázaro Ramos (@olazaroramos) November 3, 2023
Ó Pai Ó 2: Sequência do sucesso de Lázaro Ramos ganha trailer
A H2O Films divulgou o pôster e o trailer de “Ó Pai Ó 2”, sequência da comédia de sucesso de 2007, que rendeu uma série derivada indicada ao Emmy Internacional em 2009. Na prévia, Lázaro Ramos explica que “15 ano passou picado”, antes de mostrar como os demais personagens do filme original continuam os mesmos, só que “em outro planeta” – referindo-se a como o país mudou desde então. Na sequência, Roque (Ramos) finalmente se prepara para lançar sua primeira música e segue confiante de que irá alcançar a fama como cantor. Mas enquanto o cortiço de Dona Joana (Luciana Souza) continua agitado em meio a fofocas e confusões entre os vizinhos, Neuzão (Tania Toko) perde seu bar, causando uma comoção geral. Mas como a animação da turma é grande, logo se juntam num plano para salvar o bar com as preparações para a Festa de Iemanjá, uma das mais populares do calendário baiano, que concentra uma multidão em Salvador. O elenco também traz de volta Dira Paes, Luciana Souza, Érico Brás e Valdineia Soriano, mas a direção mudou. Saiu Monique Gardenberg e entrou Viviane Ferreira (“O Dia de Jerusa”), que também assina o roteiro ao lado de vários colaboradores. A estreia está marcada para 23 de novembro nos cinemas.
Lázaro Ramos anuncia final das filmagens de “Ó Paí, Ó 2”
O astro Lázaro Ramos publicou um vídeo no Instagram para comemorar o final das filmagens de “Ó Paí, Ó 2”, sequência do filme de 2007, de Monique Gardenberg. O vídeo mostra bastidores da produção e seu elenco, que também conta com Érico Brás, Dira Paes e outros. Ramos dá vida mais uma vez ao cantor Roque, morador do Pelourinho que vai à luta para defender sua comunidade e a cultura baiana, enquanto Brás interpreta Reginaldo, um taxista que sempre dá um jeitinho de se enfiar nos planos do amigo. Já Dira Paes viveu Psilene no longa-metragem de 2007. Considerado um sucesso de cinema, o filme deu origem a uma série, que foi ao ar na rede Globo em duas temporadas, entre 2008 e 2009. A direção da continuação é de Viviane Ferreira (“O Dia de Jerusa”) e ainda não há previsão de estreia. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lázaro Ramos (@olazaroramos)
Forum Spcine revela importância do setor audiovisual para a economia
A Secretaria de Cultura da cidade de São Paulo apresenta entre esta terça (10/5) e quinta (11/5) o Forum Spcine, evento que reúne representantes do setor audiovisual da América Latina para discutir a agenda de retomada do audiovisual no pós-pandemia, mas principalmente apresentar dados financeiros do setor, num balanço do impacto econômico gerado pelos seis anos de funcionamento da agência paulistana de fomento. Os dados do retorno da Spcine são impressionantes. O levantamento contábil da agência indica que cada R$ 1 investido pela prefeitura paulistana na produção de um filme ou série na cidade gerou mais de R$ 20 para a economia municipal. A Spcine também pesquisou o retorno financeiro do fomento nacional para revelar que cada real investido por mecanismos como as leis de incentivo federal e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) retornam aos cofres públicos R$ 15 em impostos. O que torna mais difícil para o governo Bolsonaro defender veto, congelar ou desmontar iniciativas que visam estimular o crescimento do setor. Outra informação para desmontar argumentos de quem não consegue ver importância econômica na Cultura: estimativas da Ancine, a Agência Nacional do Cinema, apontam que o setor audiovisual brasileiro movimentou em 2018, último ano antes do estrago causado por Bolsonaro, um valor maior do que as indústrias têxtil e farmacêutica, estimulando também empresas prestadoras de serviços como hotelaria, alimentação e transporte para as equipes – serviços que estão entre os mais afetados pela pandemia. “A sociedade conhece pouco os dados do setor audiovisual. Não tem como a gente debater políticas para o setor sem entender quão estratégico ele é”, afirma Viviane Ferreira, presidente da Spcine, comentando os valores para o jornal Folha de S. Paulo. Para ela, os dados obtidos pelo serviço de inteligência da agência junto à Secretaria Municipal da Fazenda, o IBGE e a Ancine “mostram para a gente que a economia criativa faz sentido.” O levantamento indica ainda que a produção audiovisual emprega anualmente cerca de 210 mil pessoas apenas na cidade de São Paulo, além de outras 290 mil de forma indireta, por meio da rede de serviços que estimula, movimentando R$ 5 bilhões no próprio setor audiovisual e outros R$ 6 bilhões em áreas relacionadas. Apesar disso, a Ancine congelou sua política de incentivo durante o governo Bolsonaro, com uma paralisação no repasse da verba do FSA que atrasou centenas de produções de cinema e televisão no país e causou preocupação no setor. Um montante de R$ 5 milhões do FSA seria destinado a 52 projetos de editais da Spcine, que ainda não foram liberados aos realizadores. Tão importante quanto as revelações feitas por estes dados é o próprio sucesso da Spcine. Embora o Brasil esteja acostumado com as destruições de iniciativas bem-sucedidas a cada mudança de governo, como Bolsonaro fez com o Bolsa Família, a Spcine demonstra que progresso é seguir em frente e não parar para recomeçar sempre. Afinal, a agência foi uma boa ideia de um governo petista, iniciada na gestão do prefeito Fernando Haddad, que foi encapada e fortalecida por um rival, o falecido prefeito tucano Bruno Covas, que ampliou seu alcance para meios digitais e lhe destinou maior investimento. Agora, o atual prefeito Ricardo Nunes incluiu estudos da Spcine na legislação municipal, ao assinar nesta terça (10/5), durante a abertura do Forum, decreto que estabelece normas e viabiliza filmagens em ZER (Zonas Exclusivamente Residenciais) na capital paulista. “Isso diminui a dificuldade do diálogo para se fazer filmagens nos bairros da cidade. Isso é um grande avanço”, afirmou a secretária municipal de Cultura, Aline Torres. Não há melhor exemplo de como a continuidade de políticas públicas é fundamental para o crescimento do país.
Cineasta Viviane Ferreira é a nova presidente da SPCine
A cineasta e advogada Viviane Ferreira (“Um Dia Com Jerusa”) é a nova diretora-presidente da SPCine, agência paulistana de fomento ao cinema. Ela entra no lugar da cineasta Laís Bodanzky (“Como Nossos Pais”), que estava no cargo desde fevereiro de 2019. Em comunicado postado nas redes sociais, o secretário de Cultura Municipal de São Paulo, Alê Youssef, explicou que Bodanzky havia se comprometido a ocupar o cargo por somente dois anos. “Desde que Laís Bodanzky aceitou nosso convite para assumir a Presidência da SPCine, ela deixou clara sua disposição de se dedicar por dois anos à estruturação e valorização da empresa municipal e do setor audiovisual na cidade. Abrindo mão temporariamente de sua celebrada e premiada carreira, Laís posicionou São Paulo no topo do audiovisual brasileiro e foi certamente a melhor presidente que a SPCine já teve. Que grande honra tê-la ao meu lado como uma das figuras públicas dessa linda equipe que montamos. Muito obrigado, Laís”, elogiou Youssef. Ele também afirmou que a substituição tem como parâmetro uma política de “continuidade” do que foi feito na gestão de Bodanzky. “Com orientação do prefeito Bruno Covas, iniciamos junto com a Laís um período de transição para uma nova gestão onde a palavra de ordem é continuidade”, ele escreveu. Viviane Ferreira, a nova diretora-presidente da Spcine, também recebeu elogios e as boas-vindas no cargo. Em sua carreira como cineasta, ela dirigiu o longa-metragem “Um Dia Com Jerusa” (2020) e um dos segmentos do documentário “Pessoas: Contar Para Viver” (2019). Seu curta “O Dia de Jerusa” (2014) esteve na seleção de festivais internacionais como de Cannes e de Roterdã. E Youssef complementou sua lista de realizações em seu comunicado. “Viviane é uma grande referência do setor audiovisual brasileiro. Especialista em políticas públicas para o audiovisual, advogada e cineasta, é Presidente e uma das fundadoras da APAN – Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro. Presidiu também o Comitê de Seleção do Oscar 2021, responsável por indicar o representante brasileiro para a Academia de Cinema americana”, enumerou o secretário de Cultura. “Tenho certeza de que com todo seu conhecimento, capacidade de articulação e ativismo, Viviane vai continuar a fazer a SPCine crescer, participar do nosso trabalho de posicionamento da Cultura na centralidade do desenvolvimento econômico e social da cidade e agregar muito na luta coletiva de amparo, defesa e valorização da nossa Cultura nesse período tão difícil. Bem vinda, Viviane!”, concluiu. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Alê Youssef (@aleyoussef)
Ava DuVernay fará live com cineastas negros brasileiros
A cineasta americana Ava DuVernay (“Uma Dobra no Tempo”) vai realizar uma live nesta quinta (9/4), no Instagram, em que vai conversar com vários cineastas negros brasileiros. O evento quer dar visibilidade para os jovens diretores negros do cinema brasileiro – roteiristas, diretores, atores e produtores – e discutir a falta de diversificação na indústria cinematográfica e na televisão. A live será transmitida no perfil do Instagram da ONG Array, focada na divulgação de obras de cineastas “de cor” (não brancos), a partir das 19h. O evento é uma resposta da ONG ao comentário da escritora Antonia Pellegrino, criadora da vindoura série sobre a vereadora Marielle Franco, que disse ter escolhido o diretor José Padilha (“Tropa de Elite”) para o projeto porque “o Brasil não tem um Spike Lee ou uma Ava DuVernay”. A lista tem 10 mulheres (Carol Rodrigues, Day Rodrigues, Everlane Moraes, Jessica Queiroz, Joyce Prado, Juliana Vicente, Renata Martins, Sabrina Fidalgo, Safira Moreira, Viviane Ferreira) e um homem (Gabriel Martins), mas apenas dois fizeram longa-metragem – Gabriel codirigiu o filme “No Coração do Mundo” (2019) e Viviane apresentou seu primeiro longa, “Um Dia com Jerusa”, em janeiro na Mostra de Tiradentes. As outras nove cineastas são curta-metragistas, com carreiras paralelas nas áreas de produção e roteiro, inclusive de séries. Ava DuVernay também começou como curta-metragista e foi a primeira mulher negra a ganhar o prêmio de melhor direção em Sundance, por “Middle of Nowhere” (2012). Também foi a primeira diretora negra indicada ao Globo de Ouro e ao Oscar, por “Selma: Uma Luta pela Igualdade” (2014). E venceu o Emmy de Melhor Direção no ano passado pela minissérie “Olhos que Condenam” (When They See Us), da Netflix. Seu próximo filme será a superprodução da Warner “Novos Deuses”, adaptação dos quadrinhos homônimos da DC Comics. Ver essa foto no Instagram Join us Thursday @ 3pm PST for #ARRAYVoices IG Live conversation with emerging Afro-Brazilian Filmmakers sharing their journey as creatives! 🇧🇷🎬 Featuring: Carol Rodrigues | @carolrodriguescinema Day Rodrigues | @dayrodrigues_art Everlane Moraes | @everlane.moraes Jessica Queiroz | @jessicanqueiroz Joyce Prado | @joyceprado_cine Juliana Vicente | @Ju_vic Renata Martins | @recine12 Sabrina Fidalgo | @sabrinafidalgoo Safira Moreira | @moreirasafira Viviane Ferreira | @aquatuny Gabriel Martins | @gabitomartins Uma publicação compartilhada por ARRAY (@arraynow) em 6 de Abr, 2020 às 4:30 PDT




