Scarlett Johansson é a atriz mais rentável da história de Hollywood
Scarlett Johansson foi considerada a atriz mais rentável de Hollywood de todos os tempos, segundo um levantamento da Box Office Mojo. Com uma carreira repleta de blockbusters, com cinco filmes da Marvel, entre eles “Os Vingadores” (2012) e “Capitão América: Guerra Civil” (2016), além do sucesso de “Lucy” (2014), Scarlett rendeu aproximadamente US$ 3,9 bilhões em bilheterias de cinema. Ela também é a pessoa mais jovem, com 32 anos, e a única mulher a aparecer na lista dos 10 maiores campeões de bilheterias da história. A segunda mulher a aparecer na relação é Cameron Diaz, apenas na 19ª posição. A lista é liderada por Harrison Ford, veterano astro das franquias “Star Wars” e “Indiana Jones”, com US$ 4,8 bilhões. E chama atenção por incluir um nome surpreendente em 2º lugar: Samuel L. Jackson. O curioso não é o fato dele ser negro, mas que a conta considere participações muito pequenas nos filmes da Marvel – até uma cena pós-crédito em “Homem de Ferro” (2008). Como as produções de super-heróis são campeãs de bilheteria, os filmes em que ele foi coadjuvante de luxo somaram US$ 4,6 bilhões. O Top 10 tem mais dois atores negros: Morgan Freeman em 3º lugar e Eddie Murphy em 6º. Confira abaixo a lista dos atores com maior arrecadação nas bilheterias de cinema: 1 Harrison Ford 2 Samuel L. Jackson 3 Morgan Freeman 4 Tom Hanks 5 Robert Downey, Jr. 6 Eddie Murphy 7 Tom Cruise 8 Johnny Depp 9 Michael Caine 10 Scarlett Johansson E as mulheres com maior arrecadação: 1 Scarlett Johansson 2 Cameron Diaz 3 Helena Bonham Carter 4 Cate Blanchett 5 Julia Roberts 6 Elizabeth Banks 7 Emma Watson 8 Sandra Bullock 9 Anne Hathaway 10 Jennifer Lawrence
Sinopse de Guardiões da Galáxia 2 promete novos “personagens favoritos dos quadrinhos”
A Marvel divulgou a sinopse oficial de “Guardiões da Galáxia Vol. 2”. O texto confirma os boatos sobre a busca pelo pai do Senhor das Estrelas e promete novos “personagens favoritos dos quadrinhos clássicos”, o que deve dar início à nova onda de especulações. Diz o resumo divulgado: “Com a ‘Awesome Mixtape #2’ como trilha, ‘Guardiões da Galáxia Vol. 2’ continua as aventuras do time, enquanto atravessa os confins do cosmos. Os Guardiões devem lutar para manter sua nova família unida, enquanto tentam desvendar os mistérios da verdadeira paternidade de Peter Quill. Antigos inimigos se tornam novos aliados e personagens favoritos dos quadrinhos clássicos vão ajudar os heróis, enquanto o Universo Cinematográfico Marvel continua a se expandir.” Entre os inimigos que se tornam aliados, já está confirmada a presença de Nebula (interpretada por Karen Gillan), além da escalação da heroína Mantis (Pom Klementieff, de “Oldboy”). O elenco também inclui Elizabeth Debicki (“O Agente da UNCLE”), Kurt Russell (“Os Oito Odiados”) e Sylvester Stallone (“Creed”) em papeis não revelados, mas cercados por muitos rumores, além dos heróis da franquia, vividos por Senhor das Estrelas (Chris Pratt), Gamora (Zoe Saldana), Drax (Dave Bautista), Groot (voz de Vin Diesel) e Rocket Raccoon (voz de Bradley Cooper). Novamente dirigido por James Gunn, o filme tem estreia marcada para 4 de maio de 2017 no Brasil.
Intérpretes de heróis da Marvel querem crossover com os X-Men
O próximo filme a unir diversos super-heróis da Marvel será “Vingadores: Guerra infinita”. E se já há várias especulações sobre a escalação de seu elenco, inclusive com a provável estreia da Capitã Marvel, alguns atores do recente “Capitão América: Guerra Civil” tem um desejo específico: um crossover com o universo dos X-Men. Durante a convenção Wizard World, Chris Evans, Anthony Mackie e Sebastian Stan, intérpretes de Capitão América, Falcão e Soldado Invernal, listaram os personagens que a Marvel precisa colocar no filme dos Vingadores. Stan disse que o MCU (universo cinematográfico da Marvel) precisa da Mística (Jennifer Lawrence), enquanto Evans declarou que adoraria trabalhar com Michael Fassbender (Magneto nos filmes dos “X-Men”) ou James McAvoy (Professor Xavier) e elogiou o filme do “Deadpool”. Já Mackie apenas ficou repetindo o nome Halle Berry, a Tempestade original. Atualmente, é bem improvável que esses dois universos cinematográficos possam se encontrar. Enquanto os filmes dos Vingadores são produzidos pela Disney/Marvel, a 20th Century Fox detém os diretos sobre X-Men e Deadpool. Mas também falavam o mesmo sobre um encontro entre os Vingadores e o Homem-Aranha. Quem viu “Capitão América: Guerra Civil” já sabe que, em Hollywood, nunca se deve dizer nunca.
Capitão América aprova Brie Larson como Capitã Marvel
O boato de que Brie Larson (vencedora do Oscar por “O Quarto de Jack”) seria a favorita para interpretar a Capitã Marvel foi bem-recebido por um integrante dos Vingadores: Chris Evans, o Capitão América. “Acabei de ouvir falar sobre isso. Eu realmente espero que isso aconteça! Eu adoro a Brie Larson”, disse Evans ao site Comic Book Movies, lembrando que os dois já trabalharam juntos. “Nós fizemos um filme em 2009, ‘Scott Pilgrim Contra o Mundo’. Só tenho coisas boas a dizer sobre ela. Eu a acho fenomenal, e realmente espero que isso aconteça”. O anúncio oficial da intérprete da heroína foi prometido pela Marvel para o verão americano, provavelmente durante a próxima edição da Comic-Con em San Diego. O filme da “Capitã Marvel” tem previsão de estreia nos cinemas em março de 2018. Vale lembrar que, até recentemente, a atriz nem sabia que existia uma personagem chamada Capitã Marvel, confundindo a heroína com sua versão masculina, o Capitão Marvel, que morreu nos quadrinhos numa famosa graphic novel de 1982, e também com o Capitão América. Veja abaixo o vídeo da entrevista da MTV que flagra seu desconhecimento e surpresa ao saber que poderia viver a personagem.
Guardiões da Galáxia 2: Boatos revelam quem será a vilã da sequência
Não faltam teorias a respeito de quem será o vilão de “Guardiões da Galáxia Vol. 2”. Em janeiro, a blogosfera ferveu com rumores sobre Ego, o Planeta Vivo. Agora, com a escalação do elenco, as fichas apostam em Ayesha, vilã também conhecida como Ela, Kismet e Parágona, dependendo da versão ou tradução. A personagem seria vivida pela atriz Elizabeth Debicki (“O Agente da UNCLE”), afirmam dois sites, JoBlo e Comic Book Movie, que teriam obtido a confirmação de fontes da produção. Ela é extremamente poderosa, mas não é uma típica vilã. A personagem apareceu pela primeira vez em 1977, numa história do Hulk escrita por Len Wein (criador de Wolverine e do Monstro do Pântano), como uma criação da organização secreta conhecida como Enclave, em sua segunda tentativa (a primeira foi simplesmente o herói Adam Warlock) para criar um superser sob seu controle. Mas, ao se livrar da influência do Enclave, Ayesha não se mostra tão maligna, dedicando sua vida a encontrar Ele (Adam Warlock), com o objetivo de cumprir sua missão de originar uma raça de seres perfeitos. A busca, porém, não tem o resultado esperado, pois Warlock acabou morrendo numa batalha contra Thanos. Entristecida, ela decide provocar os homens mais poderosos da Terra para decidir quais seriam merecedores de sua companhia. Ao final, ela acaba formando uma parceria com o herói Quasar. A participação de Ayesha não foi confirmada pela produção do filme, que, entretanto, já adiantou a presença de Mantis, interpretada por Pom Klementieff (“Oldboy”). Outras novidades do elenco, que não tiveram seus personagens revelados, incluem Kurt Russell (“Os Oito Odiados”) e Sylvester Stallone (“Creed”). Chris Pratt (Senhor das Estrelas), Zoe Saldana (Gamora), Dave Bautista (Dax), Karen Gillan (Nebula), Michael Rooker (Yundu), Glenn Close (Nova Prime) e as vozes de Vin Diesel (Groot) e Bradley Cooper (Rocket Raccoon) também estão confirmados na continuação do sucesso de 2014, que mais uma vez será dirigido por James Gunn. A estreia nacional está marcada para 27 de abril de 2017.
Presidente da Marvel se compromete a fazer filme solo da Viúva Negra
Após uma pesquisa indicar que o público quer um filme solo da “Viúva Negra”, Kevin Feige, presidente do Marvel Studios, afirmou estar “comprometido” em produzir o longa-metragem. A revelação veio à tona no meio de uma longa entrevista para o site Deadline. Durante a entrevista, Feige comentou: “Nós já anunciamos os próximos 9 filmes, 10 se contarmos ‘Guerra Civil’, previstos até o final de 2019. Para onde vamos além disso ainda são discussões que vão acontecer, já que estamos focados nos próximos anos, pela quantidade de coisas que precisamos fazer antes disso. Dos personagens que você citou [Falcão, Máquina de Combate, Viúva Negra e Gavião Arqueiro], eu diria, certamente, diria criativamente e emocionalmente, que estamos mais comprometidos em fazer o filme da Viúva Negra”. Para demonstrar seu comprometimento, o produtor ressaltou que a qualidade do trabalho feito pela atriz Scarlett Johansson, atriz que interpreta o personagem nos filmes dos Vingadores, é a maior garantia de uma franquia. “Achamos ela uma personagem incrível. A imagem que a Scarlett Johansson criou dela é incrível. Ela é uma Vingadora e tem histórias incríveis, que achamos que seriam ótimas e divertidas para transformar em uma franquia solo”. Ou seja, há planos para o filme, mas os fãs terão que sentar e esperar muito. Pelo menos, mais quatro anos.
Próximos filmes dos Vingadores serão renomeados
Quando a Marvel anunciou, em outubro de 2014, que os Vingadores ganhariam mais dois filmes, intitulados “Vingadores: Guerra Infinita – Parte 1” e “Vingadores: Guerra Infinita – Parte 2”, não existia sequer um roteiro esboçado, muito menos diretor definido para os projetos. Agora que o time do bem-sucedido “Capitão América: Guerra Civil” trabalha nesses filmes, ficou mais claro para o estúdio que eles não serão uma longa história dividida em duas partes, mas duas produções bem diferentes. Por isso, tudo se encaminha para que os lançamentos sejam renomeados. Os diretores Joe e Anthony Russo afirmaram que ainda não sabem ao certo quais serão os nomes, mas é certo que haverá uma alteração. “A intenção é que a gente mude esses títulos, só ainda não pensamos nos novos”, eles disseram, em entrevista para o site Uproxx. Mesmo com a mudança dos nomes, as datas dos lançamentos serão mantidos relativamente próximas, em 2018 e 2019.
Pesquisa revela que o público quer filme solo da Viúva Negra
E essa agora? O filme mais esperado pelos fãs dos super-heróis da Marvel não faz parte dos planos do estúdio. Uma pesquisa organizada pelo site de venda de ingressos Fandango apontou que o público está ansioso por um longa individual da Viúva Negra. A heroína, vivida por Scarlett Johansson, foi a campeã da enquete que questionava qual o próximo derivado dos Vingadores que os espectadores mais gostariam de ver. O filme solo da personagem teve 48% da preferência do público, praticamente metade das opiniões, com ampla vantagem sobre os demais personagens citados, Visão (15% dos votos), Falcão (12%), Gavião Arqueiro (10%), Máquina de Combate (8%) e Feiticeira Escarlate (7%). A enquete foi feita com os consumidores do site, que compraram ingressos para assistir “Capitão América: Guerra Civil” nos Estados Unidos. Mas se o público está louco pelo filme solo da Viúva Negra, a Marvel não tem planos para tornar esse desejo realidade. O estúdio ainda não produziu nenhum longa estrelada por super-heroína, no que será superado pela rival DC Comics no ano que vem, com o lançamento de “Mulher-Maravilha”. O único projeto solo de super-heroína da Marvel está previsto apenas para 2019 e introduzirá uma nova personagem, a Capitã Marvel. Será que a Marvel é tão bem-sucedida que pode se dar ao luxo de ignorar o desejo dos fãs, que querem pagar para ver um filme de sua personagem favorita?
Fotos do set revelam papel de Nathan Fillion em Guardiões de Galáxia Vol. 2
Fotos do set de “Guardiões da Galáxia Vol. 2” podem ter revelado o papel de Nathan Fillion (série “Castle”) na produção. As imagens revelam a fachada de um cinema que promove um “Festival de Cinema de Simon Williams”, que destaca diversos pôsteres de filmes fictícios estrelados por Simon Williams. O detalhe é que os cartazes trazem o rosto de Fillion. Simon Williams é um ator nos quadrinhos da Marvel, mas seu sucesso se deve a seus superpoderes – a capacidade de fazer seus próprios truques de dublê, graças a seu corpo invulnerável. Em sua identidade secreta, ele é conhecido como Wonder Man, personagem que já foi batizado de Homem Maravilhoso, Poderoso e Magnum por três editoras diferentes no Brasil. Ex-vilão, ele também é um integrante dos Vingadores e membro fundador da divisão dos Vingadores da Costa Oeste. Será curioso ver como o personagem se integra à trama interplanetária dos Guardiões. Ainda sem sinopse oficial divulgada, a continuação de “Guardiões da Galáxia” (2014) deve abordar as origens do pai de Peter Quill (Chris Pratt). Além de Fillion, as novidades do elenco incluem Kurt Russell (“Os 8 Odiados”) e Sylvester Stallone (“Creed: Nascido Para Lutar”), além de Pom Klementieff (“Oldboy”), que viverá a heroína Mantis. O elenco ainda contará com os retornos de Chris Pratt (Peter Quill/Senhor das Estrelas), Zoe Saldana (Gamora), Dave Bautista (Drax), Karen Gillan (Nebula), Michael Rooker (Yondu), Sean Gunn (Kraglin) e as vozes de Bradley Cooper (Rocket Raccoon) e Vin Diesel (mini-Groot). Novamente dirigido por James Gunn, o filme tem previsão de estreia para 4 de maio de 2017 no Brasil.
O universo Marvel atinge o ápice em Capitão América: Guerra Civil
Os irmãos Anthony e Joe Russo revelaram-se a grande arma secreta da Marvel. Saíram do anonimato – na verdade, da série “Community” – para dirigir “Capitão América: O Soldado Invernal” (2014), o filme que impôs mais dramaticidade e seriedade na fórmula do estúdio, até então marcada pelo predomínio do humor em suas aventuras. Agora, com “Capitão América: Guerra Civil”, eles atingem o ápice, ao criar o filme perfeito da Marvel, com o qual todos os demais serão comparados, graças ao equilíbrio de seriedade dramática, ação intensa e diversão bem-humorada em doses harmoniosas. O tom dramático é estabelecido logo no começo, quando uma missão dos Vingadores termina em tragédia, levando o mundo e particularmente o governo dos EUA a exigir controle sobre o grupo. Até porque essa não foi a única intervenção dos heróis com vítimas civis, como mostraram “Os Vingadores” (2012) e “Vingadores: Era de Ultron” (2015). Mas enquanto Tony Stark (Robert Downey Jr.) se mostra pronto para assumir a culpa e se submeter, o Capitão Steve Rogers (Chris Evans) não aceita virar pau mandado, especialmente quando uma das novas missões é capturar seu ex-melhor amigo Bucky/Soldado Invernal (Sebastian Stan). A premissa é de um filme dos Vingadores. Entretanto, o clima solene não inclui as piadinhas trocadas entre os personagens, que marcaram os dois longas de Joss Whedon. Os Russo deixaram o humor por conta da introdução do Homem-Aranha (Tom Holland), que se mostra uma metralhadora de piadas em suas cenas, deixando bem claro sua diferença etária em relação aos demais super-heróis. Se os diretores conduzem o filme com precisão, o mérito da trama é de outra dupla, os roteiristas Stephen McFeely e Christopher Markus, que estão na franquia desde “Capitão América: O Primeiro Vingador” (2011) e se mostram verdadeiros experts em quadrinhos, enchendo a história de referências, como a nação africana de Wakanda, Sharon Carter, a prisão Balsa, o Barão Zemo, Ossos Cruzados, a joia do infinito etc. Além disso, seu roteiro é cirurgicamente interligado com os filmes dos Vingadores, do Capitão América, do Homem de Ferro e até do Homem-Formiga, como se as produções anteriores tivessem sido feitas para desaguar nele. A principal inspiração dos quadrinhos, por sua vez, vem da minissérie “Guerra Civil”, de Mark Millar (o criador de “Kick-Ass” e “Kingsman”), que marcou os anos 2000 e repercutiu em vários títulos da Marvel. Claro, a guerra civil original envolvia centenas de super-heróis e o filme lida com os limites do universo cinematográfico da Marvel, mas mesmo assim consegue passar a essência do conflito, sem deixar de introduzir novos personagens, como o citado Aranha e o Pantera Negra (Chadwick Boseman). A síntese do embate reúne doze heróis numa luta filmada em IMAX, que dá a dimensão grandiosa do momento (ainda que o 3D convertido dos filmes da Marvel continue fajuto e caça-níquel). Um dos grandes méritos da produção, aliás, é reforçar no público a convicção e força desses heróis, mostrando o que eles são capazes em cenas muito bem coreografadas, de grande intensidade física. No conflito generalizado, até a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), que tem poderes mais complexos, tem a chande de demonstrar seu potencial ao enfrentar o androide Visão (Paul Bettany). O centro dramático, porém, está na figura do Soldado Invernal. Se o ator Sebastian Stan não tem o mesmo carisma dos demais, seu arco é o mais trágico. Apesar de estar sob controle de inimigos, ele se sente culpado por ter executado tantas vidas inocentes a mando de terroristas. E este dilema o torna o principal eixo da trama, embora isso não tire o protagonismo do Capitão América e do Homem de Ferro, cujos intérpretes estão cada vez mais à vontade em seus papéis. “Capitão América: Guerra Civil” é um filme repleto de momentos memoráveis. Embora resulte consistente, é composto de várias cenas individuais com forte carga emocional. Uma cena em particular, envolvendo o Soldado Invernal, pode levar o espectador às lágrimas. E isso não é pouco em se tratando de um estúdio que, até então, jamais demonstrara pretensões de dar a seus filmes a atmosfera sombria das adaptações da DC Comics. Os irmãos Russo acabaram com o mito que todo o filme da Marvel precisa ser uma comédia, como o caso extremo do “Homem-Formiga” (2015), sem cair na seriedade sem graça das produções baseadas nos quadrinhos da sua rival. “Capitão América: Guerra Civil” mostrou como adaptações de super-heróis podem ser feitas de forma séria sem perder de vista seu potencial para a diversão. E esta é uma lição mais preciosa que uma joia do infinito.
Capitão América: Guerra Civil registra segunda maior estreia de todos os tempos no Brasil
“Capitão América: Guerra Civil” tornou-se a segunda maior estreia de cinema no Brasil em todos os tempos, com US$ 2,7 milhões (cerca de R$ 9,3 milhões) de arrecadação na quinta-feira (28/1), o dia de seu lançamento. O filme também teve a maior distribuição de todos os tempos no país, ocupando quase 50% de todas as telas disponíveis no parque exibidor nacional – 1,4 mil salas. O monopólio foi uma das razões para o bom desempenho nas bilheterias nacionais, inferior apenas ao de “Star Wars: O Despertar da Força”, que faturou R$ 9,5 milhões em sua estreia em dezembro no país – também com operação abafa, ocupando número recorde de salas. A bilheteria nacional de “Capitão América: Guerra Civil” foi antecipada numa reportagem do site da revista Variety sobre o sucesso internacional do filme. Com apenas um dia em cartaz, a produção já soma US$ 38,7 milhões em todo o mundo, contabilizados de 30 países diferentes. A Coreia do Sul lidera a lista, com US$ 7,7 milhões, seguida pela França, com US$ 3,7 milhões. O Brasil é o terceiro maior mercado do filme. Estimativas apontam que a produção da Marvel pode render US$ 200 milhões apenas nos cinco primeiros dias em cartaz, antes de sua estreia nos Estados Unidos, prevista para a próxima sexta (6/5). O filme também foi muito bem-recebido pela crítica internacional. No site americano Rotten Tomatoes, que avalia a nota média dos críticos americanos, “Capitão América: Guerra Civil” atingiu 94% de aprovação. Com direção dos irmãos Anthony e Joe Russo, o longa explora a divisão dos Vingadores em dois times opostos, após o Capitão América recusar o plano do governo americano para supervisionar os super-heróis depois dos acontecimentos de “Vingadores: Era de Ultron” (2015), que causaram muitas mortes de civis.
Robert Downey Jr. é confirmado no novo filme do Homem-Aranha
Como a Marvel não faz planos para lançar “Homem de Ferro 4”, o ator Robert Downey Jr. parece ter tirado a vaga de Samuel L. Jackson nas adaptações dos quadrinhos, aparecendo na maioria das produções do estúdio. Segundo a revista Variety, após “Capitão América: Guerra Civil”, ele vai ressurgir no novo filme do Homem-Aranha, “Spider-Man: Homecoming”, ainda sem título em português. A adição de outros super-heróis já era esperada, representando a integração do Aranha ao universo dos filmes produzidos pela Marvel. Afinal, “Homecoming” é o primeiro “Homem-Aranha” com produção da Marvel, em parceria com a Sony, detentora dos direitos cinematográficos do personagem. E nada melhor que o primeiro herói dos filmes da Marvel, o Homem de Ferro, para ambientar o aracnídeo com sua nova casa. Outros integrantes dos Vingadores também devem marcar presença na produção, que ainda conseguiu fechar com Michael Keaton (“Birdman”) para o papel de vilão. Com direção de Jon Watts (“A Viatura”) e roteiro de John Francis Daley e Jonathan Goldstein (do fraco reboot de “Férias Frustradas”), o novo “Homem-Aranha” tem estreia prevista para 7 de julho de 2017 e, por enquanto, apenas 20 dias depois no Brasil.










