Velozes e Furiosos 8 mantém 1º lugar folgado em sua segunda semana nos EUA
“Velozes e Furiosos 8” não teve problemas para manter sua liderança nas bilheterias da América do Norte pela segunda semana consecutiva. De fato, as três primeiras posições do ranking norte-americano se mantiveram inalteradas, tão fracas foram as estreias da semana. O longa estrelado por Vin Diesel e Dwayne Johnson arrecadou US$ 38,6 milhões, bem à frente da animação “O Poderoso Chefinho”, com US$ 12,7 milhões, e “A Bela e a Fera”, com faturamento de US$ 9,9 milhões. Em 10 dias, o oitavo “Velozes e Furiosos” fez US$ 163,5 milhões nos EUA. Mas muito mais impressionante é seu desempenho internacional. Só na China, o filme já rendeu US$ 318 milhões, levando a soma das bilheterias mundiais a US$ 908 milhões. Isto significa uma disputa curva a curva com “Jurassic World” pelo recorde de ultrapassagem mais rápida da marca de US$ 1 bilhão mundial. O filme dos dinossauros entrou no clube dos bilionários em 13 dias, superando justamente o recorde de 17 dias de “Velozes e Furiosos 7” – ambos atingidos em 2015. Entre as estreias, a mais bem-sucedida foi “Born in China”, documentário sobre a vida animal na China, produzido pela Disney, que destaca uma família de pandas fofíssimos. Abriu em 4º lugar, com US$ 5,1 milhões. Os outros lançamentos foram atropelados pelos carrões e produções infantis. O thriller novelesco “Paixão Obsessiva” e os dramas históricos “A Promessa” e “Z – A Cidade Perdida” fracassaram em interessar o público, ocupando, respectivamente, 7º, 9º e 10º lugar no ranking. Destes, “Paixão Obsessiva” foi considerado fraco até pelo estúdio, que o escondeu da crítica. Por isso, acabou recebendo críticas “póstumas”, com rejeição maciça e apenas 25% de aprovação. “A Promessa”, por sua vez, foi considerado “apenas” medíocre, com 45% de aprovação. Já “Z – A Cidade Perdida”, ao contrário, foi recebido com muitos elogios, atingindo 87% de aprovação. Passado na selva amazônica, dirigido por James Gray (“Era Uma Vez em Nova York”) e estrelado por Charlie Hunnam (série “Sons of Anarchy”), Robert Pattinson (“Mapas para as Estrelas”), Sienna Miller (“Sniper Americano”) e Tom Holland (“Capitão América: Guerra Civil”), “Z – A Cidade Perdida” estreia apenas em 1 de junho no Brasil. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Velozes e Furiosos 8 Fim de semana: US$ 38,6 milhões Total EUA: US$ 163,5 milhões Total Mundo: US$ 908,3 milhões 2. O Poderoso Chefinho Fim de semana: US$ 12,7 milhões Total EUA: US$ US$ 136,9 milhões Total Mundo: US$ 358,1 milhões 3. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 9,9 milhões Total EUA: US$ 471 milhões Total Mundo: US$ 1,1 bilhão 4. Born in China Fim de semana: US$ 5,1 milhões Total EUA: US$ 5,1 milhões Total Mundo: US$ 14,6 milhões 5. Despedida em Grande Estilo Fim de semana: US$ 5 milhões Total EUA: US$ 31,7 milhões Total Mundo: US$ 50,8 milhões 6. Os Smurfs e a Vila Perdida Fim de semana: US$ 4,85 milhões Total EUA: US$ 33,3 milhões Total Mundo: US$ 133,6 milhões 7. Paixão Obsessiva Fim de semana: US$ 4,8 milhões Total EUA: US$ 4,8 milhões Total Mundo: US$ 6,5 milhões 8. Gifted Fim de semana: US$ 4,5 milhões Total EUA: US$ 10,7 milhões Total Mundo: US$ 10,7 milhões 9. A Promessa Fim de semana: US$ 4 milhões Total EUA: US$ 4 milhões Total Mundo: US$ 4 milhões 10. Z – A Cidade Perdida Fim de semana: US$ 2,1 milhões Total EUA: US$ 2,2 milhões Total Mundo: US$ 2,2 milhões
Dwayne Johnson, Jason Statham e Charlize Theron podem estrelar filme derivado da franquia Velozes e Furiosos
Claro que a Universal já está analisando potenciais derivados de “Velozes e Furiosos”. Apesar do produtor Neal Moritz ter anunciado que a franquia acabaria no 10º filme, o estúdio tentará explorar a popularidade dos personagens em filmes paralelos. Segundo a revista Variety, a ideia atual é juntar Dwayne Johnson e Jason Statham, que rendem as melhores cenas do oitavo filme, num spin-off, que ainda teria Charlize Theron reprisando seu papel de vilã. A personagem dela tem ligação direta com o de Statham, e a situação abre espaço para mais histórias. Ainda de acordo com a publicação, uma cena que apontaria justamente para a possibilidade de novas aventuras estava no final do longa, mas foi removida a pedido de Vin Diesel. É possível especular que esta tenha sido a causa do desentendimento entre Diesel e Dwayne Johnson, ao final da produção. O roteirista da franquia, Chris Morgan, já teria se encontrado com produtores para desenvolver a história do derivado, que seria feito paralelamente a “Velozes e Furiosos 9”. A Universal não anunciou oficialmente nenhum plano para produzir spin-offs, mas desde “Velozes e Furiosos 5” os produtores falam num filme individual centrado em Hobbs, o personagem de Johnson.
Produtor afirma que franquia Velozes e Furiosos acaba no 10º filme
Depois do recorde de estreia mundial, a franquia “Velozes e Furiosos” parecia que ia acelerar até o infinito. Mas as explosões tem prazo de validade, segundo o produtor Neal Moritz. Em entrevista ao site Collider, ele afirmou que a saga vai terminar em 2021, com o 10º filme. O produtor afirmou que a ideia é completar a franquia com mais dois filmes, como já tinha sido revelado anteriormente por Vin Diesel. “Nosso plano é fazer o mais rápido possível, temos uma grande história e precisamos estar prontos para finalizar. E, honestamente, temos bons temas e coisas que estamos discutindo, mas ainda não chegamos lá. Nós meio que temos o ponto final da franquia, mas não sabemos o ponto intermediário ainda”, explicou o produtor. A finalização da franquia, que é mais bem-sucedida do estúdio Universal, deve ter outros motivos além da simples “conclusão” da história. A equação inclui contratos que se encerram no elenco, e custariam um “Homem de Ferro” para serem renovados, mas não deve ser descartada a hipótese do desmembramento dos velozes e furiosos em spin-offs, que manteriam o universo dos personagens nos cinemas. Em seu fim de semana de estreia, “Velozes e Furiosos 8” arrecadou US$ 532 milhões em todo o mundo, quantia que muito filme que se diz blockbuster não atinge em toda a sua trajetória em cartaz. O filme também teve a maior estreia de 2017 no Brasil.
Velozes e Furiosos 8 registra maior estreia de 2017 no Brasil
A estreia de “Velozes e Furiosos 8” repetiu no Brasil seu desempenho mundial, registrando a melhor abertura de 2017 no país, segundo dados da ComScore. Até então, “A Bela e a Fera” detinha a marca de melhor lançamento do ano, ao levar 1,9 milhão de pessoas às salas de cinema e arrecadar R$ 33,6 milhões. “Velozes e Furiosos 8” superou o recorde com cerca de 2 milhões de espectadores e arrecadação de R$ 36 milhões. O oitavo longa da franquia estreou em 65 países no fim de semana, incluindo a China, e arrecadou impressionantes US$ 532,5 milhões em seu primeiro final de semana em cartaz, valores que transformaram o lançamento na maior estreia mundial de todos os tempos. O recorde anterior pertencia a “Star Wars: Despertar da Força”, que fez US$ 529 milhões em seu lançamento em dezembro de 2015. Somente na China, “Velozes e Furiosos 8” fez US$ 190 milhões, computando os maiores três primeiros dias de um filme já registrados no país. Nos EUA, foram mais US$ 100 milhões. O Top 3 dos filmes mais vistos no Brasil no fim de semana incluiu ainda “A Cabana” (553 mil ingressos e R$ 9 milhões) e “O Poderoso Chefinho” (358 mil ingressos e R$ 5,4 mihões).
Após recorde de bilheterias, Velozes e Furiosos marca estreia de seus próximos filmes
Após “Velozes e Furiosos 8” bater o recorde de maior bilheteria de estreia mundial, a Universal marcou a data em que os próximos filmes da franquia chegarão aos cinemas. “Velozes e Furiosos 9” teve seu lançamento marcado para 19 de abril de 2019 e “Velozes e Furiosos 10” foi programado para 2 de abril de 2021. O oitavo longa da franquia estreou em 65 países no fim de semana, incluindo a China, e arrecadou impressionantes US$ 532,5 milhões em seu primeiro final de semana em cartaz. O recorde anterior de maior estreia mundial pertencia a “Star Wars: Despertar da Força”, que fez US$ 529 milhões em seu lançamento em dezembro de 2015. Somente na China, “Velozes e Furiosos 8” fez US$ 190 milhões, computando os maiores três primeiros dias de um filme já registrados no país. Nos EUA, foram mais US$ 100 milhões.
Velozes e Furiosos 8 quebra recordes e conquista maior estreia mundial de todos os tempos
O mundo ama Vin Diesel e Dwayne Johnson. “Velozes e Furiosos 8” somou US$ 532,5 milhões em seu lançamento mundial, consagrando-se como a maior estreia mundial de todos os tempos. Até então, a maior bilheteria de estreia mundial pertencia a “Star Wars: O Despertar da Força”, que rendeu US$ 529 milhões em dezembro de 2015. Com US$ 430 milhões somados no exterior, “Velozes e Furiosos 8” também superou com folga os US$ 317 milhões da abertura internacional de “Jurassic World” em 2016, batendo outro recorde: o maior fim de semana de estreia internacional de todos os tempos. A principal arrecadação veio da China, onde a produção da Universal celebrou mais um recorde: o maior fim de semana de estreia da história do país, com US$ 190 milhões, quase o dobro da bilheteria do filme nos EUA – que, em comparação, rendeu “míseros” US$ 100 milhões. O filme anterior da franquia, “Velozes e Furisos 7”, largou com tanque bem mais vazio no mercado chinês, rendendo US$ 67 milhões em sua estreia, mas acabou somando US$ 390 milhões, que é o atual recorde de arrecadação para uma produção estrangeira na China. Agora, a continuação pode transformar essa soma em troco. “Velozes e Furiosos 8” também liderou as bilheterias do México (US$ 17,8M), Reino Unido (US$ 17M), Rússia (US$ 14M), Alemanha (US$ 13,6M), Brasil (US$ 12.8M), França (US$ 10,5M), Coreia do Sul (US$ 10,5M), e Índia (US$ 10,4M), entre outros países. O filme deve continuar no topo por mais uma semana, pois seu próximo adversário de peso só estreia em 27 de abril no mercado internacional. Trata-se de “Guardiões da Galáxia Vol. 2”. E aí a corrida pela liderança do ranking fica mais interessante.
Velozes e Furiosos 8 estreia em 1º lugar na América do Norte
Conforme esperado, “Velozes e Furiosos 8” estreou em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte (EUA e Canadá). Na verdade, esperava-se até mais de seu desempenho doméstico. O filme superou por pouco os US$ 100 milhões de arrecadação, mas projeções do começo da semana previam uma ameaça real à maior estreia deste ano, os US$ 170 milhões de “A Bela e a Fera”. A queda de marcas expressivas acabou acontecendo no exterior, especialmente na China. Graças ao desempenho internacional, a produção da Universal registrou a maior bilheteria de um estreia mundial em todos os tempos (mais sobre isto no próximo post): uma abertura recorde de US$ 532,5 milhões. Na América do Norte, porém, o oitavo “Velozes e Furiosos” ficou atrás do filme anterior, que rendeu US$ 147 milhões em seu fim de semana inaugural, marcando a despedida de Paul Walker da franquia. Mesmo considerando apenas o mercado doméstico, o fato de um oitavo filme de franquia atrair tanta gente é extremamente raro. Dos oito longas, apenas “Velozes e Furiosos 7” teve uma abertura maior que esta. As críticas, porém, não foram tão positivas quanto a dos últimos filmes com Paul Walker, com 64% de aprovação no site Rotten Tomatoes – a mais baixa cotação desde “Velozes e Furiosos 5” (2011). Ainda assim, bem acima da média e longe de ser considerado um acidente de percurso, como “Velozes e Furiosos 4”, que teve somente 28% de aprovação. Para completar, o público deu nota A no Cinemascore, aprovando completamente a produção. O resto do ranking teve que se acomodar ao impacto dos carrões de Vin Diesel e Dwayne Johnson, com os integrantes do Top 5 da semana passada caindo uma posição cada um. Menos “Ghost in the Shell”, que desabou para fora do Top 10, mesmo mantendo seu sucesso internacional. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Velozes e Furiosos 8 Fim de semana: US$ 100,1 milhões Total EUA: US$ 100,1 milhões Total Mundo: US$ 532,4 milhões 2. O Poderoso Chefinho Fim de semana: US$ 15,5 milhões Total EUA: US$ US$ 116,3 milhões Total Mundo: US$ 977,4 milhões 3. A Bela e a Fera Fim de semana: US$ 13,6 milhões Total EUA: US$ 454,6 milhões Total Mundo: US$ 1 bilhão 4. Os Smurfs e a Vila Perdida Fim de semana: US$ 6,5 milhões Total EUA: US$ 24,7 milhões Total Mundo: US$ 16,8 milhões 5. Despedida em Grande Estilo Fim de semana: US$ 6,3 milhões Total EUA: US$ 23,3 milhões Total Mundo: US$ 124,3 milhões 6. Gifted Fim de semana: US$ 3 milhões Total EUA: US$ 4,3 milhões Total Mundo: US$ 117,2 milhões 7. Corra! Fim de semana: US$ 2,9 milhões Total EUA: US$ 167,5 milhões Total Mundo: US$ 534,3 milhões 8. Power Rangers Fim de semana: US$ 2,8 milhões Total EUA: US$ 80,5 milhões Total Mundo: US$ 596,6 milhões 9. The Case for Christ Fim de semana: US$ 2,7 milhões Total EUA: US$ 8,4 milhões Total Mundo: US$ 176,5 milhões 10. Kong – A Ilha da Caveira Fim de semana: US$ 2,6 milhões Total EUA: US$ 161,2 milhões Total Mundo: US$ 3,9 milhões
Velozes e Furiosos 8 transforma exagero em lugar-comum para superar os filmes anteriores
Quem lembra de “Uma Saída de Mestre” (2003), um belíssimo filme de assalto estrelado por Charlize Theron e Jason Statham? E que o diretor desse filme fez no mesmo ano “O Vingador”, com Vin Diesel? Pois 14 anos depois, F. Gary Gray está novamente à frente dessa turma, na direção de “Velozes e Furiosos 8”. Gray voltou a ser um nome quente em Hollywood com a aclamação de público e crítica a seu filme anterior, “Straight Outta Compton – A História do NWA” (2015), e é o principal responsável por a franquia furiosa sacudir a poeira e continuar acelerando após a trágica morte de Paul Walker. Galinha dos ovos de ouro da Universal, o oitavo lançamento da franquia tem orçamento milionário e se nota, pois tudo parece ainda maior, inchado e megalomaníaco. Se isso já era tendência nos trabalhos anteriores, no novo filme o exagero é o lugar-comum, desde a escolha de várias locações em países diferentes até o elenco de celebridades, que não só conta com uma vilã maravilhosa (Charlize Theron), como com uma coadjuvante de muito luxo (Helen Mirren). O que se percebe de imediato é que o quinto roteiro de Chris Morgan para a franquia foi concebido a partir das cenas de ação. Mais do que no fiapo de história, que até é interessante – já que traz a discórdia para a família de Dominic Toretto (Diesel) – , são as situações velozes e furiosas que se destacam. E elas são muitas. Algumas vão ficar grudadas na memória, envolvendo carros desgovernados, perseguição no gelo, fuga de prisão e o prólogo, em Cuba (trata-se do primeiro filme de Hollywood filmado na ilha de Fidel), que serve para lembrar ao público e aos próprios envolvidos na produção que essa história começou com um filme de rachas nas ruas. Apesar desse lembrete, a trama logo ganha ares de thriller de espionagem, com heróis e vilões tendo o poder de visualizar eventos em qualquer lugar do mundo, graças às maravilhas da tecnologia. O problema é que a ansiedade por mostrar ação ininterrupta não deixa tempo para um respiro e as tentativas de causar impacto emocional, como a própria separação de Toretto do grupo, acabam não sendo levadas a sério por ninguém. Se bem que essa falta de seriedade talvez seja intencional, já que Deckard, o personagem de Statham, acaba integrando-se ao grupo de protagonistas numa boa, mesmo tendo assassinado um deles em outro filme passado. A inclusão de Statham no time dos mocinhos rende, ainda, uma excelente parceria com Dwayne Johnson, resultando em algumas das melhores cenas da produção. Após ter participação reduzida no filme anterior – conflitos de agenda, segundo revelou o diretor de “Velozes e Furiosos 7”, James Wan – , ele assume a vaga de coprotagonista deixada por Paul Walker, aproveitando o gancho da trama, que mostra o personagem de Vin Diesel aliciado por uma megaterrorista (Charlize) para executar seus planos diabólicos. Conta muitos pontos positivos o fato de a vilã não ser nada estereotipada, o que poderia tornar tudo muito chato. Lembremos que Charlize já fez o papel de bruxa má duas vezes e se saiu muito bem. Ajudam também sua beleza, sua elegância e sua sensualidade natural, mas a verdade é que a atriz é uma força da natureza, como bem demonstrou em “Mad Max – Estrada da Fúria”. A combinação de filme leve de ação, paixão por carros e adrenalina, aliada a uma noção de amizade capaz de criar laços de família, faz com que “Velozes e Furiosos” continue sendo uma franquia apreciada pelo grande público. Seus personagens são carismáticos e encontraram espaço para se destacar individualmente, mesmo com o grupo se tornando maior a cada filme. Mas a franquia se beneficia mesmo é do show de pirotecnia, barulho e efeitos especiais sempre melhores, que superam as incongruências do gênero com o tipo de atordoamento que só Hollywood é capaz de criar.
Estreia de Velozes e Furiosos 8 ocupa quase metade dos cinemas do Brasil
A expectativa para o lançamento de “Velozes e Furiosos 8” é tão elevada que poucos se arriscaram a competir com sua estreia nesta quinta-feira (13/4). O filme chega ao circuito nacional em cerca de 1,4 mil salas, o que é quase metade de todos os cinemas disponíveis no país (são pouco mais de 3 mil, ao todo). Com esse domínio completo do mercado, só um desastre muito grande será capaz de impedir sua estreia em 1º lugar no ranking do fim de semana, finalmente tirando “A Bela e a Fera” do topo das bilheterias, após cinco semanas. Apesar do longo reinado, o filme da Disney é mesmo sua maior competição. Como não há outra estreia ampla na semana, os carrões de Vin Diesel e Dwayne Johnson vão disputar o público da Páscoa principalmente com os filmes infantis em cartaz, que ainda incluem “O Poderoso Chefinho” e “Os Smurfs e a Vila Perdida”. Sem a comoção em torno da morte do astro Paul Walker, que serviu de combustível para o filme anterior, o oitavo “Velozes e Furiosos” optou por repetir uma trama de “Velozes e Furiosos 6”, quando Letty (Michelle Rodriguez) se voltou contra a turma. Desta vez, é Dom (Vin Diesel) quem vira o judas, a tempo de pegar o feriadão da Semana Santa. Produções europeias dominam o circuito limitado, que nesta semana é mesmo “de arte”. O lançamento com maior distribuição é também o melhor: o drama britânico “Una”, com Rooney Mara e Ben Mendelsohn. Baseado em um peça de teatro, vem despertando polêmicas e elogios com sua história, sobre o acerto de contas entre uma vítima e um pedófilo. Chega em 25 salas. Isabelle Huppert, que se tornou ubíqua após ser indicada ao Oscar 2016, chega às telas brasileiras em mais um filme. Ou melhor, um telefilme lançado em DVD na França. Versão contemporânea de “As Falsas Confidências”, de Marivaux (1688–1763), junta a atriz com outro intérprete popular, Louis Garrel, e foi filmado em tempo escasso com o elenco que encenava a peça nos palcos do Théatre de l’Odeon, de Paris, em janeiro do ano passado. “Variações de Casanova” é outra mistura de cinema e teatro, desta vez com ópera. A produção europeia traz John Malkovitch como o célebre sedutor em duas histórias relacionadas com montagens de óperas de Mozart. Produzido há três anos, passou em festivais, mas não estreou nos EUA. “Apesar da Noite” também é “antigo” e “difícil”. A produção de 2015 segue o padrão experimental do francês Philippe Grandrieux, com três horas de duração. O cineasta já ganhou uma retrospectiva na Mostra Indie em 2009 e desta vez mergulha no sexo, supostamente em busca de amor. Apesar do tema, a filmagem é um desafio à paciência do público, por conta de seu desapego completo às convenções cinematográficas. É o caso raro em que a diminuta distribuição já é ampla o suficiente. Subestimado com um lançamento em apenas oito salas, “Stefan Sweig – Adeus Europa” poderia ter maior apelo no Brasil. A cinebiografia do escritor austríaco, autor do clássico “Carta de uma Desconhecida”, foca sua fuga da Alemanha nazista, que culmina na chegada ao Rio, onde se apaixona pelo país, mas não a ponto de achar que poderia viver num mundo onde existisse alguém como Hitler. Para completar o circuito limitado, há dois filmes nacionais que, após se destacarem no circuito dos festivais, estreiam em pouquíssimas salas. O documentário “Martírio”, de Vincent Carelli, foi um dos longas mais aplaudidos do Festival de Brasília 2016, quando venceu o Prêmio do Público e o Prêmio Especial do Júri. A obra registra as disputas centenárias por terra dos índios guarani e kaiowá, e chega dentro da programação da Sessão Vitrine Petrobras (preços reduzidos e pouca sessões). “A Família Dionti” fez parte da programação de 2015 do Festival de Brasília e também conquistou o Prêmio do Público. A obra do estreante Alan Minas é um conto interiorano sobre o amadurecimento de um garoto, temperado com elementos fantásticos, e fará sua estreia em Minas Gerais, antes de expandir para nove telas no resto do país. Clique nos títulos destacados de cada filme para ver todos os trailers das estreias da semana.
Vídeo legendado de Velozes e Furiosos 8 destaca filmagens no gelo da Islândia
A Universal divulgou um vídeo legendado de bastidores de “Velozes e Furiosos 8”, que destaca as filmagens de perseguição de carros sobre o gelo da Islândia. A prévia demonstra como as cenas foram feitas, revelando que todas as explosões e destruição vistas na tela são reais, exceto pelo submarino. Segundo afirma o diretor F. Gary Gray (“Straight Outta Compton – A História do NWA”), ele queria mostrar algo que os fãs da franquia ainda não tinham visto, combinando fogo e gelo. A trama do oitavo filme gira em torno de uma traição do personagem de Vin Diesel, que tem a cabeça virada por Charlize Theron (“Mad Max: Estrada da Fúria”), intérprete de uma nova vilã sedutora. Primeiro filme rodado após a morte de Paul Walker, quinto escrito por Chris Morgan e estreia de F. Gary Gray na franquia, “Velozes & Furiosos 8” chega aos cinemas brasileiros nesta quinta (13/4), um dia antes do lançamento nos EUA.
Primeiras críticas de Velozes e Furiosos 8 são positivas, mas cheias de ressalvas
O oitavo filme da franquia “Velozes e Furiosos” já foi exibido para a imprensa internacional e as primeiras críticas pendem mais para os elogios, mas, ao contrário dos “capítulos” anteriores, vêm carregadas de ressalvas. O filme, que estreia nesta quinta (13/4) no Brasil, está com 75% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Entretanto, os principais jornais só vão publicar suas avaliações na sexta nos EUA, portanto a tendência é esta percentagem mudar bastante. Apesar do aparente entusiasmo que estes números adiantam, as entrelinhas apontam o contrário. A avaliação do site The Hollywood Reporter foi considerada positiva pelo RT, mas o texto diz, basicamente, que o filme é mais do mesmo. “‘Velozes e Furiosos 8’ oferece exatamente o que os fãs esperam, para o bem e para o mal, e seria um choque vê-lo decepcionar os produtores nas bilheterias”, escreveu John De Fore. Também foi considerada positiva a crítica do jornal inglês The Guardian, que chamou a trama de incongruente. “As coisas acontecem de forma tão veloz e furiosa que você mal tem tempo de questionar os momentos de incongruência”, escreveu Gwilym Mumford. “Embora esta excursão seja muitas vezes um espetáculo agradável, o auge da franquia – ‘Velozes e Furiosos 5’ – passa longe de ser ultrapassado”, resumiu Jacob Stolworthy, do jornal britânico Independent. Os comentários, em geral, seguem esta linha. Algumas críticas chamaram atenção para o fato de que até a reviravolta, que mostra o personagem de Vin Diesel, Dominic Toretto, traindo os antigos parceiros, já foi vista antes, encarnada por Michelle Rodriguez em “Velozes e Furiosos 6”. Entre os aspectos que mais agradaram, o humor foi o mais mencionado. “Freqüentemente muito mais engraçado e mais leve do que os passeios anteriores, muito desse crédito vai para Jason Statham e Dwayne Johnson, cujo bromance é o núcleo real do filme”, apontou Leah Greenblatt, da revista Entertainment Weekly. Também elogiadas, as cenas de ação foram consideradas insanas. “Um espetáculo de ação deslumbrante que prova esta franquia está longe de ficar sem combustível”, escreveu Owen Gleiberman na revista Variety. “Se esta franquia, nos últimos 16 anos, nos ensinou alguma coisa é que quando você acha que ela está prestes a ficar sem gás, ela se reinventa com um sistema de injeção de combustível ainda mais elaborado. E isso nunca foi mais verdadeiro do que com este oitavo filme, que pode ser o mais espetacular da franquia”, completou. O fato deste ser o primeiro “Velozes e Furiosos” após a morte de Paul Walker também foi destacado. “O resultado não é uma mudança de marcha tão grande como alguns fãs esperavam devido à morte do ator Paul Walker. Na verdade, o filme recicla tramas de capítulos anteriores e mantém a ação centrada sobre a narrativa, estabelecida anos atrás, de pilotos que salvam o mundo”, acrescentou John De Fore no Hollywood Reporter. Mas também houve comentários bastante negativos. “É divertido? Com certeza. Mas é coerente em relação ao último filme? Absolutamente não. E para uma franquia que se vangloria pela sua continuidade, é um pouco estranho o quanto este filme requer que você esqueça o que sabe ou ignore o drama inerente de tudo que veio antes”, reclamou Scott Mendelson, da revista Forbes. “Velozes e Furiosos se tornou uma instituição comercial. Há argumentos de que o elenco multirracial tornou a franquia particularmente atraente para uma nova geração de espectadores, mas a razão pela qual as pessoas vão aos cinemas é para ver corridas de carros e carros voando pelo ar. Há aqui apenas uma sequência de ação inventiva, uma corrida com destruição de carro em Manhattan, onde a personagem de Charlize Theron consegue fazer chover carros dos edifícios, mas o visual impressionante se perde devido à falta de plausibilidade”, comentou Dan Callahan, do site The Wrap. “O pior ‘Velozes e Furiosos’, que trai quase tudo o que os fãs têm vindo a amar sobre a série”, fuzilou David Ehrlich do site IndieWire. “Enquanto os antigos filmes destacavam um senso autêntico de camaradagem, os atores espalhados em tramas distintas nem sequer parecem participar juntos do mesmo filme, resultando num desastre automobilístico e cinematográfico fenomenal”.
Vídeo de bastidores de Velozes e Furiosos 8 mostra destruição impressionante de carros
A Universal divulgou um vídeo legendado de bastidores de “Velozes e Furiosos 8”, que destaca uma cena absurda de destruição de carros, envolvendo uma bola de demolição de quase 15 toneladas. O impacto e o metal retorcido dos carros não é efeito especial. A cena é resultado de um colisão real em alta velocidade. Impressionante. Vale lembrar que essa sequência também inspira o clipe de “Go Off”, rap gravado por Lil Uzi Vert, Quavo e Travis Scott para a trilha sonora da produção. Dirigido por F. Gary Gray (“Straight Outta Compton”), o longa chega nos cinemas brasileiros no dia 13 de abril.









