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    Val Kilmer morreu após anos acamado e com voz comprometida por doença

    4 de abril de 2025 /

    Ator enfrentava graves sequelas do câncer de garganta, ficou internado em estado crítico e morreu de pneumonia em Los Angeles

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    Tom Cruise presta homenagem a Val Kilmer na CinemaCon: “Ele amava o cinema e deu muito para todos nós”

    3 de abril de 2025 /

    Ator pediu um minuto de silêncio durante evento em Las Vegas em tributo ao colega de “Top Gun” e “Top Gun: Maverick”, morto aos 65 anos

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    Nicolas Cage homenageia Val Kilmer após morte do ator: “Ele era um gênio”

    3 de abril de 2025 /

    Ator destacou parceria em "Vício Frenético" e lamentou ausência de reconhecimento por "The Doors"

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    Val Kilmer, astro de “Batman Eternamente” e “The Doors”, morre aos 65 anos

    2 de abril de 2025 /

    Intérprete de Batman, Jim Morrison e Iceman em “Top Gun” enfrentava uma batalha pública contra o câncer de garganta

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  • Filme

    Tom Cruise diz que chorou ao reencontrar Val Kilmer em “Top Gun: Maverick”

    25 de fevereiro de 2023 /

    O astro Tom Cruise revelou ter chorado de emoção ao encontrar Val Kilmer, depois de mais de três décadas, no set de filmagem de “Top Gun: Maverick”, a bem-sucedida sequência do filme que eles estrelaram em 1986. A revelação aconteceu durante participação de Cruise no programa de entrevistas de Jimmy Kimmel, que foi ao ar na noite de sexta (24/2) nos EUA. “Só quero dizer que foi muito emocionante, conheço Val há décadas”, disse o astro. “Para vê-lo voltar e interpretar aquele personagem… ele é um ator tão poderoso, que instantaneamente se tornou aquele personagem novamente… você está olhando para o Iceman.” Cruise admitiu que as lágrimas rolaram. “Eu estava chorando, fiquei emocionado”, disse a Kimmel. “Ele é um ator tão brilhante e eu amo o trabalho dele.” Kilmer foi diagnosticado com câncer na garganta em 2015 e tem limitado seu trabalho desde então por causa de uma traqueostomia. Em maio do ano passado, Tom Cruise contou que se esforçou ao máximo para superar todos os obstáculos e ter Kilmer nas filmagens. “Eu realmente lutei muito para que ele fizesse o filme. O tipo de talento que ele tem, e você vê em cena, é muito especial, muito especial” disse o astro para a revista People. Cruise foi além de garantir a presença do amigo no filme. Ele quis que a gravação da cena fosse um dia especial para ele e sua família, e convidou seus parentes a assistir ao trabalho no set. Para completar, a equipe de efeitos trabalhou para reconstituir sua voz para a participação. “Eles conseguiram dublá-lo com sua própria voz, o que é incrível”, destacou a filha do ator, Mercedes Kilmer, em entrevista ao jornal New York times. “Foi um feito tão especial e não deixa de ser uma extensão dos feitos técnicos deste filme.” Veja a íntegra da nova entrevista de Tom Cruise abaixo.

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    Afetado por câncer, Val Kilmer teve voz recriada no novo “Top Gun”

    23 de maio de 2022 /

    “Top Gun: Maverick”, que estreia nesta quinta (26/5) nos cinemas brasileiros, é uma continuação do clássico “Top Gun: Ases Indomáveis”, de 1986. E além de Tom Cruise como Maverick, a produção resgata outro ator do filme original: Val Kilmer. O intérprete de Iceman era o rival de Maverick no longa original e uma aparição breve no novo filme. Mas para isso acontecer, o ator precisou contar com a ajuda da tecnologia, já que sua voz foi afetada por um câncer na garganta e precisou ser recriada artificialmente, com a utilização de arquivos de áudio do próprio Kilmer. Grande amigo de Val Kilmer, Tom Cruise contou que “realmente lutei muito para que ele fizesse o filme”. O astro de Hollywood quis que a gravação da cena do colega fosse um dia especialmente comovente para ele e sua família, e convidou seus parentes a assistir ao trabalho no set. “Foi emocionante e muito especial para meu pai estar no set com todos os amigos que fizeram este filme quando tinham a minha idade”, disse Mercedes Kilmer ao jornal The New York Post. Val Kilmer, hoje com 62 anos, interpretou Iceman pela primeira vez aos 26 anos. “Eles conseguiram dublá-lo com sua própria voz, o que é incrível”, destacou Mercedes. “É um feito tão técnico, ser capaz de projetar a voz dele dessa maneira, e não deixa de ser uma extensão dos feitos técnicos deste filme.” A cena do ator foi a que rendeu maior comoção durante a première do filme na semana passada no Festival de Cannes, finalizada com aplausos de cinco minutos do público. Kilmer teve uma longa batalha com o câncer, que lhe deixou sequelas. Ele chegou a usar um tubo de alimentação para comer, o que fez com que perdesse a capacidade de vocalizar. Parte dessa história está contada no documentário autobiográfico “Val”, disponibilizada na plataforma Amazon Prime Video, que também relembra o auge de sua carreira, quando era galã e estrela de blockbusters como “Top Gun” (1986), “Willow” (1988), “The Doors” (1991) e “Batman Eternamente” (1995).

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    Tom Cruise: “Top Gun: Maverick jamais estrearia em streaming”

    18 de maio de 2022 /

    Tom Cruise é, disparado, a maior celebridade presente no Festival de Cannes. O ator está no evento francês para receber uma homenagem pelos mais de 30 anos de carreira e lançar seu novo filme, “Top Gun: Maverick”. E a programação de sua passagem pela Riviera também incluiu uma conversa com o jornalista francês Didier Allouch diante de uma plateia, no Debussy Theatre. Recebido com aplausos pelas mil pessoas presentes, ele abordou temas como sua paixão pelo cinema e seu costume de fazer suas próprias cenas arriscadas em seus filmes, dispensando dublês. Na conversa, Cruise confirmou que bateu o pé para impedir o lançamento de “Top Gun: Maverick” em streaming no auge da pandemia. Adiado várias vezes devido ao fechamento dos cinemas pela contaminação de covid-19, o ator assumiu ter exercido sua influência para garantir que o filme tivesse um lançamento restrito aos cinemas, mesmo que para isso precisasse adiá-lo por mais de um ano. Ele riu quando perguntado se enfrentou pressão para que o filme saísse logo em streaming. “Isso nunca iria acontecer”, afirmou. “Esse filme jamais estrearia no streaming”. Cruise disse que toda vez que a data de lançamento era adiada, ele ligava para todos os integrantes do elenco jovem para avisá-los pessoalmente. A lista incluía inclui Miles Teller, Glen Powell, Danny Ramirez e Monica Barbaro. O objetivo era garantir que a mudança era positiva e que o filme teria uma estreia melhor por causa disso. “Não se preocupem, isso vai acontecer”, repetiu o ator para a plateia. O resultado foi uma première mundial em Cannes. O ator passou grande parte da conversa refletindo sobre o fato de que não estudou cinema, mas aprendeu tudo prestando muito atenção nos sets. E indo ver filmes entre o público comum. Ele diz que até hoje entra nas salas lotadas. “Olha só, temos que ter respeito pelas pessoas que trabalham com o cinema”, apontou o ator. “E com isso quero dizer todas as pessoas, incluindo o pessoal que vende pipoca. Sabe, eu vou aos cinemas até hoje. Sim, é verdade. Eu entro na sala disfarçado e assisto aos filmes como qualquer um.” “Eu coloco meu boné”, ele acrescentou, referindo-se a seu “disfarce” para não ser reconhecido. Questionado sobre a falta de medo para encarar as cenas perigosas dos filmes, que geralmente são feitas por dublês, ele assumiu que sabe que corre riscos. “Sim, eu sei que fazer isso é perigoso”, disse ele. “Mas não se pergunta por que Gene Kelly dança em todos os filmes dele, né? Se eu faço um musical, eu tenho de dançar”, comparou, sugerindo que não haveria como ser diferente num longa de ação. “Em todos os filmes que eu faço, a minha grande preocupação é como mergulhar o público na trama e como entreter”, ele disse. Fazer as próprias cenas de ação amentaria o envolvimento e o realismo, pois isso permite ao diretor colocar a câmera mais próxima, sem precisar esconder que outra pessoa fez o malabarismo perigoso. Cruise garante não se trata de loucura. Ele explicou que seus 26 anos à frente da franquia “Missão: Impossível” o ensinaram bastante sobre os bastidores do cinema, a ponto de ele saber como funcionam as medidas de segurança como qualquer dublê, e é isso que lhe permite dispensar dublês. Ele lembrou também que o primeiro “MIssão: Impossível” de 1996 também marcou sua estreia na função de produtor. Isto aconteceu porque o estúdio achava que o filme perderia dinheiro. Não seria um bom investimento levar para os cinemas uma série de TV dos anos 1960. “Achavam que seria uma péssima ideia”, disse, sobre a adaptação. No final, ele ganhou uma fortuna e controle sobre a franquia, que rende filmes até hoje – o sétimo estreia no ano que vem e o oitavo já está em produção. “Top Gun: Maverick”, por sua vez, estreia na próxima semana no Brasil, no dia 26 de maio. No filme, Cruise retoma seu personagem Maverick do clássico “Top Gun – Ases Indomáveis”, de 1986. Mas ele volta desacreditado e tendo uma última chance como instrutor da escola de pilotos da Marinha. Nesta missão, precisa lidar com novos ases indomáveis que não o respeitam, entre eles o filho de Goose (Anthony Edwards), falecido no filme de 1986. E o desafio se torna ainda maior quando tem que liderar os pilotos numa situação de batalha real. Exibido pela primeira vez nesta quarta (18/5) para o público e a imprensa presente em Cannes, o longa dirigido por Joseph Kosinski – que já tinha dirigido Cruise em “Oblivion” (2013) – arrancou aplausos entusiasmados e críticas elogiosíssimas, atingindo 97% de aprovação na média apurada pelo site Rotten Tomatoes.

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    Tom Cruise voa alto em novo trailer de “Top Gun: Maverick”

    29 de março de 2022 /

    Quase dois anos após divulgar o primeiro trailer, a Paramount lançou uma nova prévia legendada de “Top Gun: Maverick”, que traz Tom Cruise de volta ao papel que o consagrou como astro de filmes de ação em 1986. A prévia mostra Cruise acelerando de motocicleta e a bordo de um jato, tudo isso sem truques ou dublês. Mas na trama ele já não é tão “top gun” assim. A continuação vai reencontrar o personagem Maverick, vivido por Cruise, desacreditado e tendo uma última chance como instrutor da escola de pilotos da Marinha. Nesta missão, ele vai precisar lidar com novos ases indomáveis que não o respeitam, entre eles o filho de Goose (Anthony Edwards), falecido no filme de 1986. O desafio se torna ainda maior quando tem que liderar os pilotos numa situação de batalha real. O filho de Goose é vivido por Miles Teller (“Whiplash”) e os demais intérpretes de pilotos são Monica Barbaro (“Chicago Justice”), Glen Powell (“Estrelas Além do Tempo”), Danny Ramirez (“Falcão e o Soldado Invernal”), Jay Ellis (“Insecure”) e Lewis Pullman (filho de Bill Pullman, visto em “A Guerra dos Sexos”). Além deles, o elenco ainda inclui Jennifer Connelly (“Expresso do Amanhã”), Ed Harris (“Westworld”), Jon Hamm (“Mad Men”) e Val Kilmer, que reprisa seu papel como Iceman. A direção está a cargo de Joseph Kosinski, que já tinha dirigido Cruise em “Oblivion” (2013). O filme tem estreia marcada para 26 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    “Top Gun: Maverick” terá première mundial no Festival de Cannes

    14 de março de 2022 /

    “Top Gun: Maverick”, a aguardada sequência de Top Gun – Ases Indomáveis (1986), terá sua primeira exibição oficial durante o Festival de Cannes deste ano. Segundo o site The Hollywood Reporter, a Paramount deve oficializar a première mundial nesta semana. Neste ano, o Festival de Cannes acontece entre os dias 17 e 28 de maio, na janela de lançamento do filme nos Estados Unidos, marcada para 27 de maio. O filme deve chegar logo em seguida no Brasil, em 30 de maio. A continuação vai reencontrar o personagem Maverick, vivido por Tom Cruise, como um instrutor na escola de pilotos da Marinha. Entre seus aprendizes, encontra-se o filho de Goose (Anthony Edwards), que morreu em 1986. O personagem é interpretado por Miles Teller (“Whiplash”). O diretor é Joseph Kosinski, que já filmou Cruise em “Oblivion” (2013), e o resto do elenco destaca Monica Barbaro (“Chicago Justice”), Glen Powell (“Estrelas Além do Tempo”), Danny Ramirez (“The Gifted”), Jay Ellis (“Insecure”), Lewis Pullman (filho de Bill Pullman, visto em “A Guerra dos Sexos”), Jennifer Connelly (“Expresso do Amanhã”), Jon Hamm (“Em Ritmo de Fuga”), Ed Harris (“Westworld”) e até Val Kilmer, reprisando seu papel como Iceman.

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    Regé-Jean Page vai estrelar novo filme de “O Santo”

    27 de julho de 2021 /

    O ator Regé-Jean Page, que viveu Simon Basset em “Bridgerton”, vai estrelar o novo filme da franquia “O Santo” em produção na Paramount. O reboot será o segundo projeto seguido de Regé-Jean Page no estúdio, onde está atualmente filmando “Dungeons & Dragons”. Mas a escalação marca uma grande alteração no projeto. No ano passado, os produtores buscavam fechar com Chris Pine, intérprete de Steve Trevor em “Mulher-Maravilha” e do Capitão Kirk em “Star Trek”, e aparentemente a “negociação avançada” acabou não sendo concluída. Com a mudança racial do personagem principal, a Paramount também trouxe a bordo o roteirista Kwame Kwei-Armah, que está trabalhando num musical de Spike Lee, para reescrever a história. Criado pelo escritor Leslie Charteris, o Santo é um personagem literário dos anos 1920, mas deve sua grande popularidade a uma série de TV da década 1960, estrelada por Roger Moore. A atração fez um sucesso tão grande que acabou credenciando o ator a virar James Bond. Identidade “secreta” de Simon Templar, o Santo é basicamente um Robin Hood moderno, um ladrão britânico que rouba criminosos em nome de boas causas, enriquecendo enquanto ajuda os oprimidos. A Paramount já filmou o personagem em 1997, num longa estrelado por Val Kilmer (“The Doors”) e dirigido por Philip Noyce (“Salt”), mas a produção se afastou bastante da premissa original, mostrando o protagonista contratado pela máfia russa para roubar uma fórmula de fusão de energia, até uma bela cientista entrar em cena para fazê-lo rever seus pecados. Apesar de a nova versão ainda estar em estágio inicial, o projeto se arrasta há pelo menos cinco anos e chegou a motivar negociações anteriores até com Chris Pratt (“Guardiões da Galáxia”) para estrelar o longa. Um dos últimos a entregar roteiro para a atual adaptação tinha sido Seth Grahame-Smith (“Uma Aventura Lego”), mas esse texto foi dispensado na mais recente configuração da produção. Com as últimas mudanças, não está claro se o cineasta Dexter Fletcher, diretor de “Rocketman”, vai continuar à frente do projeto. Relembre abaixo a abertura da série clássica:

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    Trailer de documentário mostra vida do ator Val Kilmer

    6 de julho de 2021 /

    A Amazon divulgou o pôster e o trailer do documentário “Val”, que fará sua première mundial no Festival de Cannes, iniciado nesta terça (6/7). O longa revela a história do ator Val Kilmer através de vídeos que ele próprio gravou ao longo de quatro décadas. Para o filme, os editores Leo Scott e Ting Poo se debruçaram sobre milhares de horas de filmes em 16mm e vídeos de diferentes formatos feitos por Val Kilmer, que abrangem mais de 40 anos de sua vida, desde registros caseiros feitos com seus irmãos até os bastidores de seus papéis icônicos em blockbusters como “Top Gun” (1986), “The Doors” (1991), “Tombstone” (1993) e “Batman Eternamente” (1995). Após a exibição nesta quarta (7/7) em Cannes, o documentário terá lançamento limitado nos cinemas norte-americanos em 23 de julho, chegando ao streaming em todo o mundo no dia 6 de agosto.

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    Joel Schumacher (1939 – 2020)

    22 de junho de 2020 /

    O cineasta Joel Schumacher, de “Batman Eternamente” (1995) e “Batman e Robin” (1997), faleceu nesta segunda-feira (22/6) aos 80 anos, enquanto enfrentava um câncer. Schumacher teve uma longa carreira em Hollywood, iniciada como figurinista de “O Destino que Deus Me Deu”, dramédia estrelada por Tuesday Weld em 1972. Ele chegou a Los Angeles após ter trabalhado como desenhista de roupas e vitrinista em Nova York, e se estabeleceu rapidamente na indústria cinematográfica, quebrando o galho até como cenografista em “Abelhas Assassinas” (1974). Após assinar figurinos de filmes de Woody Allen – “O Dorminhoco” (1973) e “Interiores” (1978) – , foi incentivado pelo cineasta a escrever e, eventualmente, tentar a direção. O incentivo rendeu os roteiros da famosa comédia “Car Wash: Onde Acontece de Tudo” (1976) e do musical “O Mágico Inesquecível” (1978), versão de “O Mágico do Oz” com Diana Ross e Michael Jackson, dois sucessos absurdos dos anos 1970. Com essas credenciais, conseguiu aval para sua estreia na direção, que aconteceu na comédia sci-fi “A Incrível Mulher que Encolheu” (1981), logo seguida por “Taxi Especial” (1983), produção centrada na popularidade do ator Mr. T (da série “Esquadrão Classe A”). O trabalho como diretor começou a chamar atenção a partir do terceiro filme, quando Schumacher demonstrou seu raro talento para escalar atores. No drama “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” (1985), ele juntou uma turma jovem que marcou a década de 1980: Demi Moore, Rob Lowe, Emilio Estevez, Judd Nelson, Andrew McCarthy e Ally Sheedy – apelidados de “brat pack” pela mídia. O sucesso comercial veio com dois terrores inventivos, que viraram exemplos da chamada “estética MTV” no cinema. Ele usou elementos de clipes para dar uma aparência juvenil aos temas sobrenaturais. Em “Os Garotos Perdidos” (1987), filmou uma história de vampiros delinquentes, reunindo pela primeira vez os atores Corey Haim e Corey Feldman, que formariam uma dupla inseparável ao longo da década, ao mesmo tempo em que explorou a imagem de Jim Morrison, cantor da banda The Doors, como referência para uma juventude vampírica que se recusava a envelhecer. Em “Linha Mortal” (1990), juntou o então casal Kiefer Sutherland (seu vilão em “Os Garotos Perdidos”) e Julia Roberts num grupo de estudantes de Medicina (com Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt) que decide colocar a própria saúde em risco para descobrir se havia vida após a morte. Os dois filmes tornaram-se cultuadíssimos, a ponto de inspirarem continuações/remakes. Entre um e outro, ele ainda explorou o romance em “Um Toque de Infidelidade” (1989), remake do francês “Primo, Prima” (1975), com Isabella Rossellini, e “Tudo por Amor” (1991), com Julia Roberts. E assinou clipes de artistas como INXS, Lenny Kravitz e Seal – a tal “estética MTV”. Já tinha, portanto, uma filmografia variada quando se projetou de vez com o thriller dramático “Um Dia de Fúria” (1993), um dos vários filmes estrelados por Michael Douglas que deram muito o que falar no período – durante sete anos, entre “Atração Fatal” (1987) e “Assédio Sexual” (1994), o ator esteve à frente dos títulos mais controvertidos de Hollywood. O longa mostrava como um cidadão dito de bem era capaz de explodir em violência, após o acúmulo de pequenos incidentes banais. A projeção deste filme lhe rendeu status e o convite para dirigir o terceiro e o quarto longas de Batman. Mas o que deveria ser o ponto alto de sua trajetória quase acabou com ela. O personagem dos quadrinhos vinha de dois filmes muito bem-recebidos por público e crítica, assinados por Tim Burton, que exploraram uma visão sombria do herói. Schumacher, porém, optou por uma abordagem cômica e bem mais colorida, chegando a escalar o comediante Jim Carrey como vilão (o Charada) e introduzindo Robin (Chris O’Donnell) e até Batgirl (Alicia Silverstone). Ele também deu mais músculos ao traje usado por Val Kilmer em “Batman Eternamente” (1995) e mamilos ao uniforme de George Clooney em “Batman e Robin” (1997) – o que até hoje rende piadas. Abertamente homossexual, Joel Schumacher acabou acusado por fanboys de enfatizar aspectos homoeróticos de Batman. Diante do fiasco, a Warner se viu obrigada a suspender a franquia, que só voltou a ser produzida num reboot completo de 2005, pelas mãos de Christopher Nolan. Em meio à batcrise, o diretor também filmou dois dramas de tribunal, “O Cliente” (1994) e “Tempo de Matar” (1996), inspirados por livros de John Grisham, que tampouco fizeram o sucesso imaginado pelo estúdio, aumentando a pressão negativa. Sem desanimar, ele realizou o suspense “8mm: Oito Milímetros” (1999), juntando Nicolas Cage e Joaquin Phoenix, e ainda foi responsável por lançar Colin Ferrell em seu primeiro papel de protagonista no drama “Tigerland – A Caminho da Guerra” (2000). Ambos receberam avaliações positivas. Mas entre cada boa iniciativa, Schumacher continuou intercalando trabalhos mal-vistos, o que fez com que diversos momentos de sua carreira fossem considerados pontos de “retorno” à melhor fase. O elogiadíssimo suspense “Por um Fio” (2002), por exemplo, com Colin Ferrell basicamente sozinho numa cabine telefônica, atingiu 76% de aprovação no Rotten Tomatoes e assinalou o momento mais claro de “renascimento”. Só que em seguida veio o fracasso dramático de “O Custo da Coragem” (2003), com Cate Blanchett e – novamente – Ferrell, fazendo com que o trabalho seguinte, a adaptação do espetáculo da Broadway “O Fantasma da Ópera” (2004) fosse visto como mais uma chance de recuperação. Cercado de expectativa, o musical estrelado por Gerard Butler e Emmy Rossum se provou, contudo, um fiasco tão grande quanto as adaptações de quadrinhos, encerrando o ciclo de superproduções do diretor. O terror “Número 23” (2007), com Jim Carrey, foi a tentativa derradeira de recuperar a credibilidade perdida. E acabou-se frustrada. Schumacher nunca superou as críticas negativas a esse filme – 8% de aprovação no Rotten Tomatoes – , que tinha conceitos ousados, mas foi recebido como sinal evidente de fim de linha. Ele ainda fez mais três filmes de baixo orçamento, dois deles para o mercado europeu, abandonando o cinema ao voltar a Hollywood para seu último fracasso, “Reféns” (2011), estrelado por Nicolas Cage e Nicole Kidman. Na TV, ainda comandou dois episódios da 1ª temporada de “House of Cards”, ajudando a lançar o projeto de conteúdo original da Netflix em 2013. De forma notável, dezenas de pessoas que trabalharam com Schumacher, nos sucessos e nos fracassos, mobilizaram-se nas últimas horas para lembrar no Twitter que ele não é só o diretor dos piores filmes de Batman. O cineasta foi “uma força intensa, criativa e apaixonada” nas palavras de Emmy Rossum. “Ele viu coisas mais profundas em mim que nenhum outro diretor viu”, apontou Jim Carrey. “Ele me deu oportunidades e lições de vida”, acrescentou Kiefer Sutherland, concluindo que sua “marca no cinema e na cultura moderna viverão para sempre”. Muitos ainda lembraram dele como mentor e amigo. O roteirista Kevin Williams contou como foi convidado para ir a um set por Schumacher e recebeu conselhos que considera importantes para sua carreira. E Corey Feldman revelou, sem filtro, que “ele me impediu de cair nas drogas aos 16 anos”, citando como foi enquadrado e quase demitido pelo cineasta em “Os Garotos Perdidos”. “Pena que eu não escutei”.

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