Atriz transgênero de Transparent acusa Jeffrey Tambor de abuso sexual
Uma segunda pessoa denunciou o astro de “Transparent”, Jeffrey Tambor, por abuso sexual. A acusadora é a atriz transgênero Trace Lysette, colega de elenco de Tambor na série da Amazon. Em entrevista ao site The Hollywood Reporter, a intérprete da personagem Shea alegou que o ator teria se portado de maneira inapropriada no set de gravações do programa. “Ele apareceu e falou para mim: ‘Meu Deus, Trace. Quero te atacar sexualmente”, explicou ela. O ator, então, teria colocado seus pés sobre os dela, impossibilitanto os movimentos da moça. “Ele se inclinou em cima de mim, foi muito rápido, ele se atirou de um lado para o outro contra o meu corpo. Senti seu pênis no meu quadril”, disse a atriz. Trace também descreveu outras situações desconfortáveis. Entre elas um episódio em que Tambor teria tentado beijá-la sem sua permissão. Enquanto atuou em “Transparent”, Trace dividiu a casa com a assistente de produção Van Barnes. As duas são transgênero e ambas foram assediadas por Tambor. Na época em que trabalhava na série, Barnes entrou em um acordo com Tambor para não discutir sobre o caso. Trace, no entanto, abriu o jogo pela amiga. “Ela chegava em casa destruída e estressada. Vi que ela a botava para baixo. Na maioria das vezes, ela guardava esse sentimento para si mesma”, explicou a atriz, que levou ambos os casos para os produtores de “Transparent”, mas nada foi feito. As alegações de Van Barnes foram as primeiras a vir à tona, numa publicação compartilhada apenas para um pequeno grupo em seu Facebook, no começo do mês. Na ocasião, Tambor buscou restringir a denúncia à qualificação de ex-funcionária desgostosa. “Estou a par de que uma contrariada ex-assistente fez uma publicação privada insinuando que eu tinha atuado de modo inadequado com ela”, disse o ator como resposta. “Rejeito e nego de maneira contundente e veemente qualquer insinuação ou acusação de que eu tenha mantido alguma vez algum tipo de comportamento inadequado com esta pessoa ou com qualquer outra com quem tenha trabalhado. Estou consternado e angustiado por esta acusação infundada”, ele se manifestou. A criadora da série, Jill Soloway, também divulgou uma nota após o surgimento das acusações. “Tudo o que diminui o nível de respeito, segurança e inclusão tão fundamental para o nosso ambiente de trabalho é completamente antitético aos nossos princípios”, ela afirmou. “Estamos cooperando com a investigação sobre este assunto”. Um representante da Amazon afirmou que os casos estão sendo apurados e serão discutidos em uma conversa com a equipe do programa. Tambor venceu dois prêmios Emmy de Melhor Ator de Série de Comédia por “Transparent”, em que interpreta um transexual novato da Terceira Idade, cuja transição de gênero pega a família de surpresa.
Astro da série Transparent é investigado pela Amazon após acusação de assédio sexual
A Amazon está investigando uma acusação de assédio sexual contra o ator Jeffrey Tambor, protagonista da série “Transparent”. Segundo o site Deadline, a investigação começou nesta semana após denúncia de Van Barnes, ex-assistente transgênero de Tambor, em uma publicação no seu perfil privado do Facebook, na qual relatava um suposto comportamento inadequado por parte do ator. O ator de 73 anos foi a público negar “de maneira contundente e veemente” qualquer tipo de comportamento inadequado. “Estou a par de que uma contrariada ex-assistente fez uma publicação privada insinuando que eu tinha atuado de modo inadequado com ela”, disse Tambor como resposta. “Rejeito e nego de maneira contundente e veemente qualquer insinuação ou acusação de que eu tenha mantido alguma vez algum tipo de comportamento inadequado com esta pessoa ou com qualquer outra com quem tenha trabalhado. Estou consternado e angustiado por esta acusação infundada”, ele se manifestou. Tambor venceu dois prêmios Emmy de Melhor Ator de Série de Comédia por “Transparent”, em que interpreta um transexual novato da Terceira Idade, cuja transição de gênero pega a família de surpresa. “Tudo o que diminui o nível de respeito, segurança e inclusão tão fundamental para o nosso ambiente de trabalho é completamente antitético aos nossos princípios”, disse Jill Soloway, criadora de “Transparent”, em um comunicado, após o surgimento das acusações. “Estamos cooperando com a investigação sobre este assunto”. A denúncia sobre Tambor chega poucas semanas depois de o ex-presidente do Amazon Studios, Roy Price, renunciar após a produtora Isa Dick Hackett (série “The Man in the High Castle”) o acusar de assédio. Após o escândalo em torno do poderoso produtor Harvey Weinstein, acusado por dezenas de mulheres em diferentes casos de abuso sexual, Hollywood vive sob a sombra de novas e constantes acusações de assédio, que já envolveram atores como Kevin Spacey, Ed Westwick e Steven Seagal e cineastas como Brett Ratner e James Toback.
The Handmaid’s Tale vence o Emmy 2017 e inicia nova era na “televisão”
Mais importante premiação da televisão americana, o Emmy 2017, que aconteceu na noite de domingo (17/9) em Los Angeles, foi marcado por vitórias de produções de temática feminina, por talentos que denotam a diversidade atual da indústria televisiva e pela ascensão irreversível do streaming. Pela primeira vez, uma produção de streaming venceu o cobiçado Emmy de Melhor Série de Drama. E não só este prêmio. “The Handmaid’s Tale” foi a série mais premiada da noite, empatada com a minissérie “Big Little Lies” da HBO, ambas com cinco Emmys. A importância desta conquista equivale à virada da antiga “TV a cabo”, quando “Família Soprano” (The Sopranos) se tornou a primeira série de um canal pago a vencer o Emmy da categoria em 2004. Faz apenas 13 anos, mas a repercussão foi tanta que transformou a HBO numa potência televisiva. Na época, a própria HBO dizia que não era TV, era HBO e pronto, e isso também se refletia no fato de as atrações do “cabo” terem sido segregadas durante vários anos – elas tinham uma premiação a parte até 1997, porque não se encaixavam no que era entendido como “televisão”. Hoje, a TV paga domina o Emmy. Lembrar disso é uma forma de dimensionar o que significa a Academia da Televisão dos Estados Unidos aclamar um programa que já nem é transmitido por cabo, mas pela internet, e não necessariamente para um monitor televisivo. Nova mudança de paradigma. Outra característica subversiva de “The Handmaid’s Tale” é que, embora seja streaming, não é uma produção da Netflix, cujo crescimento foi referenciado no monólogo de abertura do apresentador Stephen Colbert. A atração faz parte da Hulu, que é (era?) considerada apenas a terceira força do mercado de streaming americano, atrás também da Amazon e disponível apenas nos Estados Unidos e Japão. A série é inédita no Brasil. A atenção despertada pelo Emmy deve mudar o jogo para a Hulu. Plataforma criada como joint venture por quatro estúdios (Disney, Fox, Universal e Warner), o serviço vem se destacando pela qualidade de suas produções exclusivas. Com “The Handmaid’s Tale”, tem agora um impressionante cartão de visitas. Afinal, a obra fez a limpa nas categorias de Drama: Melhor Série, Atriz (Elizabeth Moss), Atriz Coadjuvante (Ann Dowd), Roteiro (Bruce Miller) e Direção (Reed Morano), além de ter vencido antecipadamente o prêmio de Melhor Atriz Convidada (Alexis Bledel). Na semana passada, o executivo-chefe da Hulu, Mike Hopkins, disse em um evento no Paley Center em Nova York que conquistar um Emmy que fosse seria uma benção para a plataforma, ajudando-a a atrair novos assinantes e talentos criativos. A vitória contundente deve mudar tudo em relação aos planos de desenvolvimento e expansão do negócio. Afinal, a Disney (dona de 30% da Hulu) já tinha avisado ao mercado que lançaria sua própria plataforma exclusiva de streaming em 2019. A sci-fi distópica e dramática “The Handmaid’s Tale”, sobre um futuro de opressão para as mulheres, concorria no domingo apenas nas cinco categorias que venceu. Teve aproveitamento de 100%. A segunda produção mais próxima disto foi “Big Little Lies”, que apesar de ter conquistado o mesmo número de Emmys, perdeu uma das categorias que disputava. Ainda assim, a atração da HBO foi a grande unanimidade de seu nicho. Venceu como Melhor Minissérie, Atriz (Nicole Kidman), Atriz Coadjuvante (Laura Dern), Ator Coadjuvante (Alexander Skarsgard) e Direção (Jean-Marc Vallée). Os dois programas possuem uma temática assumidamente feminista, abordando violência contra mulheres, e Nicole Kidman fez um discurso contundente de agradecimento, que chamou atenção para o assunto. Mas não ficam só na teoria, levando adiante o empoderamento feminino a seus bastidores. Quem dirigiu o piloto de “The Handmaid’s Tale” foi uma mulher, por sinal vencedora do Emmy. A cineasta Reed Morano traduziu com imagens a obra de outra mulher: o romance homônimo de Margaret Atwood (que subiu ao palco e foi aplaudida de pé ao final da premiação). Por sua vez, “Big Little Lies” foi produzido por Nicole Kidman e Reese Witherspoon para a HBO, graças à frustração de ambas diante da falta de bons papéis para desempenharem no cinema. A consagração de “Big Little Lies” acabou sendo especialmente relevante para a HBO, que se frustrou com a aposta em “Westworld” como substituto de “Game of Thrones” na disputa de Drama. A sci-fi robótica só foi lembrada numa esquete no meio da premiação. Não venceu nenhum troféu. O mesmo aconteceu com o incensado telefilme “The Wizard of Lies”, estrelado por Robert De Niro. Mas o talk show “Last Week Tonight with John Oliver”, a série limitada “The Night Of” e a comédia “Veep” compensaram, somando juntos o mesmo número de Emmys de “Big Little Lies”. Por conta disso, preservaram a tradição da HBO como maior vencedor anual do Emmy nesta década. As categorias de Comédia chamaram atenção por ir na direção oposta dos troféus de Drama, premiando duas séries já consagradas. Com mais de 40 anos de produção, “Saturday Night Live” venceu os troféus de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate McKinnon) e Melhor Ator Coadjuvante (Alec Baldwin), além de dois prêmios como Programa de Variedades. E “Veep”, que faturou o Emmy de Melhor Série de Comédia pelo terceiro ano consecutivo, rendeu a sexta vitória de Julia Louis-Dreyfus como Melhor Atriz de Comédia. Ela estabeleceu um recorde no evento, ao ser premiada por cada uma das temporadas em que a série foi exibida. A boa notícia para suas concorrentes é que “Veep” vai acabar no ano que vem. Os quatro prêmios de “Saturday Night Live” se somaram à vitória de “The Voice” como Melhor Reality Show e ao troféu solitário conquistado por “This Is Us” para render à rede CBS o 2º lugar entre os canais mais premiados da transmissão do Emmy. Uma surpresa e tanto, pois, como brincou o apresentador, a TV aberta – “lembra?” – foi aquele lugar esquecido onde tudo começou. Graças às vitórias de “Atlanta”, nas categorias de Melhor Ator e Melhor Direção de Comédia (ambas conquistadas por Donald Glover), a FX evitou o que seria um grande vexame. Após vitórias consecutivas de produções de Ryan Murphy, o Emmy 2017 não deu atenção para seu novo projeto, “Feud”. A dependência de Murphy ficou tão escancarada que, sem uma reprise dos fenômenos de “American Horror Story” e “American Crime Story”, o canal premium do grupo Fox implodiu no ranking. Era o segundo canal mais premiado em 2016 e agora ficou em quinto. Mas quando consideradas as categorias técnicas, o chamado Emmy das Artes Criativas, nem sequer aparece no Top 10. O detalhe é que a Netflix não se saiu tão melhor. Conquistou, ao todo, quatro troféus, sendo metade deles por um episódio de “Black Mirror”. Menos que a Hulu com apenas “The Handmaid’s Tale”. Badalado, “Stranger Things” não levou nenhum Emmy durante o telecast, embora tenha vencido como Melhor Elenco na premiação preliminar. Apontado como grande favorito, “The Crown” só conquistou o troféu de Melhor Ator Coadjuvante (John Lithgow). Mas havia vencido os troféus de Figurino e Desenho de Produção no fim de semana anterior. Contando as categorias técnicas, a soma da Neflix cresce significativamente, atingindo 20 vitórias – atrás apenas das 29 totais da HBO. Entretanto, o Emmy preliminar não é televisionado justamente porque o público não acha interessante comemorar Melhor Cabelo, Edição, Som, etc. Já sua grande rival online, a Amazon, saiu de mãos abanando, sem conseguir sequer emplacar prêmios técnicos. Nem mesmo para seu carro-chefe, a série de comédia “Transparent”. Destino idêntico teve o canal pago AMC, que vinha se destacando na época de “Breaking Bad” e “Mad Men”, mas não tem repetido o feito com a série “Better Call Saul”, sua única produção atualmente valorizada pela Academia da Televisão. Outra série em que muitos apostavam, “This Is Us”, da CBS, escapou da decepção por conquistar um Emmy importante durante a transmissão. E a vitória foi bem aproveitada por Sterling K. Brown (Melhor Ator de Drama), que usou seu longo discurso para fazer uma provocação sutil em sua citação a Andre Braugher, último ator negro a vencer na categoria, o que aconteceu há 19 anos por “Homicide: Life on the Street”. Entretanto, algo muito mais significativo que a vitória do quarto ator negro em Série de Drama acabou acontecendo minutos antes: o Emmy de Melhor Ator em Minissérie para Riz Ahmed. Ele venceu simplesmente Robert De Niro para se tornar o primeiro ator de descendência asiática premiado pelo Emmy. Nascido na Inglaterra, mas filho de paquistaneses, Ahmed também é o primeiro ator muçulmano premiado pela Academia, por seu brilhante desempenho em “The Night Of”, referindo-se inclusive à islamofobia em seu discurso. Azis Ansari, descendente de indianos, também venceu (pela segunda vez consecutiva) como Roteirista de Comédia, por “Master of None”. Ambas as consagrações ajudam a mostrar que o universo das séries é mais colorido que o preto e branco dominante nas discussões sobre diversidade. Confira abaixo a lista completa das produções e talentos premiados durante a transmissão do Emmy 2017. E clique nas fotos dos premiados para ampliá-las em tela inteira. Vencedores do Emmy 2017 Melhor Série de Drama “The Handmaid’s Tale” Melhor Série de Comédia “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” Melhor Telefilme “Black Mirror: San Junipero” Melhor Atriz em Série de Drama Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Melhor Ator em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Laura Dern (“Big Little Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) Melhor Direção em Série de Drama Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Melhor Roteiro em Série de Drama Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Saturday Night Live” Melhor Reality Show “The Voice” Melhor Programa de Variedades “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Roteiro de Programa de Variedades Equipe de “Last Week Tonight with John Oliver” Melhor Direção de Programa de Variedades Don Roy King (“Saturday Night Live”)
Emmy 2017 reflete avanço do streaming, diversidade e renovação entre as séries
A Academia de Televisão dos Estados Unidos realiza neste domingo (17/9) a 69ª edição de sua premiação, os Emmy Awards. E a ausência de “Game of Thrones”, recordista do troféu, que este ano só foi ao ar após a divulgação dos indicados, além do fim das premiadas “Downton Abbey” e “Mad Men”, abriu espaço para uma grande renovação na disputa. A principal novidade foi o destaque obtido pela sci-fi “The Handmaid’s Tale”, primeira produção do serviço de streaming Hulu a obter indicação ao Emmy de Melhor Série de Drama. Também chamou atenção a evidência conseguida por “This Is Us”, num feito raro nesses dias de TV em toda parte. Produção de rede comercial aberta, o drama geracional provou ter qualidade suficiente para disputar o troféu com as atrações premium dos serviços por assinatura. Mas a Netflix conseguiu se destacar com um feito ainda mais significativo, ao emplacar três produções na prestigiosa disputa de Drama: “The Crown”, “Stranger Things” e “House of Cards”. Ainda mais interessante é que, dentre as sete séries dramáticas indicadas, a maioria (quatro) são produções exibidas por streaming e não por transmissão televisiva. Ou seja, o paradigma mudou. A decepção fica por conta da Amazon, que não conseguiu ampliar muito sua presença além de “Transparent”, sua realização mais premiada. De forma significativa, a categoria das Melhores Séries de Drama abriga cinco produções estreantes: “This Is Us”, “The Handmaid’s Tale”, “Westworld”, “The Crown” e “Stranger Things”, que competem com as veteranas “Better Call Saul” e “House of Cards”. A quantidade de títulos de ficção científica é outro dado ilustrativo dos novos tempos. Em compensação, entre as comédias a única novidade é “Atlanta”, que, por sinal, é favorita na disputa com “Black-ish”, “Master of None”, “Silicon Valley”, “Unbreakable Kimmy Schmidt”, “Veep” e a perene “Modern Family”. Outro detalhe desta lista é que, entre as cinco séries, três têm protagonistas negros e pardos. Esta diversidade também está presente nas categorias de interpretação, com recorde de representatividade afro-americana. Ao todo, 27 artistas não brancos vão disputar troféus neste ano, superando os 21 do ano passado. E o número chega a 30, quando se incluem os apresentadores de reality shows. A abundância pode ser atribuída ao aumento das produções voltadas para nichos específicos, que ganharam impulso com o streaming e a TV paga. Entretanto, foi uma série da TV aberta que rendeu o maior número de atores negros indicados. “This Is Us” trouxe indicações para Sterling K. Brown (Melhor Ator em Série de Drama), Ron Cephas Jones (Coadjuvante) e Brian Tyree Henry (Ator Convidado). A estrela mais famosa na disputa é Viola Davis (“How to Get Away with Murder”), que há dois anos se tornou a primeira negra a vencer como Melhor Atriz de Drama, categoria em que volta a concorrer. No início deste ano, ela também conquistou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por “Fences” (o filme lançado no Brasil como “Um Limite Entre Nós”). Apesar da grande representatividade de artistas negros, a diversidade não é tão ampla assim, com apenas dois indianos/paquistaneses (Ansari e Riz Ahmed), um latino (Lin-Manuel Miranda, que disputava um Emmy preliminar) e um asiático (BD Wong, igualmente derrotado na disputa preliminar) na relação de minorias não brancas. A premiação também destaca telefilmes, e a lista deste ano causou sobressaltos ao incluir episódios de duas séries: “Black Mirror” e “Sherlock”. Esta anomalia reflete a grande qualidade das séries e a safra fraca dos filmes feitos para TV, da qual só se destaca realmente “The Wizard of Lies”, da HBO. Entre as minisséries e séries limitadas (leia-se de antologia), apenas “Fargo” é veterana, abrindo espaço para mais uma antologia de Ryan Murphy, “Feud”, duas novidades bem distintas da HBO, “The Night Of” e “Big Little Lies”, e a surpresa de “Genius”, do estranho no ninho National Geographic. Em contraste com tantas novidades, a atração que obteve maior quantidade de indicações está no ar há mais de 40 anos: o humorístico “Saturday Night Life”. Contando prêmios técnicos, a produção veterana recebeu 22 indicações – mesmo número de “Westworld”, principal herdeiro de “Game of Thrones” nas categorias técnicas (efeitos). A premiação técnica, por sinal, já aconteceu. Considerado um evento preliminar e batizado de Emmy das Artes Criativas, os troféus de editores, cinematógrafos, figurinistas, maquiadores, compositores e técnicos em geral foi entregue no fim de semana passado e rendeu empate entre “Westworld” e “Strange Things”. Ambas as séries saíram com cinco Emmys cada. A cerimônia antecipada também premia atores convidados (que não fazem parte do elenco fixo central), e rendeu os primeiros troféus de interpretação de “Handmaid’s Tale” e “This Is Us”, vencidos, respectivamente, por Alexis Bledel e Gerald McRaney, além de perpetuar o domínio de “Saturday Night Life” nas categorias de convidados de comédia. Confira a lista completa dos Emmys preliminares aqui. Com apresentação de Stephen Colbert, a cerimônia principal do Emmy 2017 será realizada no Microsoft Theater, em Los Angeles, e exibida ao vivo pelo canal pago TNT. Saiba mais sobre a transmissão aqui e veja abaixo a lista completa dos indicados. Indicados ao Emmy 2017 Melhor Série de Drama “Better Call Saul” “The Crown” “The Handmaid’s Tale” “Stranger Things” “This Is Us” “Westworld” “House of Cards” Melhor Série de Comédia “Atlanta” “Black-ish” “Master of None” “Modern Family” “Silicon Valley” “Unbreakable Kimmy Schmidt” “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” “Fargo” “Feud” “Genius” “The Night Of” Melhor Telefilme “The Wizard of Lies” “Black Mirror: San Junipero” “Dolly Parton’s Christmas of Many Colors: Circle of Love” “The Immortal Life of Henrietta Lacks” “Sherlock: The Lying Detective” Melhor Atriz em Série de Drama Viola Davis (“How to Get Away with Murder”) Claire Foy (“The Crown”) Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Keri Russell (“The Americans”) Evan Rachel Wood (“Westworld”) Robin Wright (“House of Cards”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Anthony Hopkins (“Westworld”) Matthew Rhys (“The Americans”) Liev Schreiber (“Ray Donovan”) Kevin Spacey (“House of Cards”) Milo Ventimiglia (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Pamela Adlon (“Better Things”) Jane Fonda (“Grace and Frankie”) Alison Janney (“Mom”) Ellie Kemper (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Tracee Elliss Ross (“Black-ish”) Lily Tomlin (“Grace and Frankie”) Melhor Ator em Série de Comédia Anthony Anderson (“Black-ish”) Aziz Ansari (“Master Of None”) Zach Galifianakis (“Baskets”) Donald Glover (“Atlanta”) William H. Macy (“Shameless”) Jeffrey Tambor (“Transparent”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Carrie Coon (“Fargo”) Felicity Huffman (“American Crime”) Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Jessica Lange (“FEUD: Bette and Joan”) Susan Sarandon (“FEUD: Bette and Joan”) Reese Witherspoon (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Benedict Cumberbatch (“Sherlock – The Lying Detective”) Robert De Niro (“The Wizard of Lies”) Ewan McGregor (“Fargo”) Geoffrey Rush (“Genius”) John Turturro (“The Night of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Samira Wiley (“The Handmaid’s Tale”) Uzo Aduba (“Orange Is the New Black”) Millie Bobby Brown (“Stranger Things”) Chrissy Metz (“This Is Us”) Thandie Newton (“Westworld”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Jonathan Banks (“Better Call Saul”) Mandy Patinkin (“Homeland”) Michael Kelly (“House of Cards”) David Harbour (“Stranger Things”) Ron Cephas Jones (This Is Us) Jeffrey Wright (Westworld) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Vanessa Beyer (“Saturday Night Live”) Leslie Jones (“Saturday Night Live”) Anna Chlumsky (“Veep”) Judith Light (“Transparent”) Kathryn Hahn (“Transparent”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Louie Anderson (“Baskets”) Ty Burrell (“Modern Family”) Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Tony Hale (“Veep”) Matt Walsh (“Veep”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Regina King (“American Crime”) Shailene Woodley (“Big Little Lies”) Laura Dern (“Big Little Lies”) Judy Davis (“Feud”) Jackie Hoffman (“Feud”) Michelle Pfeiffer (“The Wizard of Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) David Thewlis (“Fargo”) Alfred Molina (“Feud”) Stanley Tucci (“Feud”) Bill Camp (“The Night Of”) Michael K. Williams (“The Night Of”) Melhor Direção em Série de Drama Vince Gilligan (“Better Call Saul”) Lesli Linka Glatter (“Homeland”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Stephen Daldry (“The Crown”) Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Kate Dennis (“The Handmaid’s Tale”) Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Jamie Babbit (“Silicon Valley”) Mike Judge (“Silicon Valley”) Morgan Sackett (“Veep”) David Mandel (“Veep”) Dale Stern (“Veep”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“FEUD: Bette And Joan”) Ron Howard (“Genius”) James Marsh (“The Night Of”) Steven Zaillian (The Night Of) Melhor Roteiro em Série de Drama Joel Fields, Joe Weisberg (“The Americans”) Gordon Smith (“Better Call Saul”) Peter Morgan (“The Crown”) Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Lisa Joy, Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta: B.A.N”) Stephen Glover (“Atlanta: Streets on Lock”) Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Alec Berg (“Silicon Valley”) Billy Kimball (“Veep: Georgia”) David Mandel (“Veep: Groundbreaking”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme David E. Kelley (“Big Little Lies”) Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“Feud: And the Winner Is”) Ryan Murphy, Jaffe Cohen, Michael Zam (“Feud: Pilot”) Richard Price, Steven Zaillian (“The Night Of”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Billy On The Street” “Documentary Now!” “Drunk History” “Portlandia” “Saturday Night Live” “Tracey Ullman’s Show” Melhor Reality Show “The Amazing Race” “American Ninja Warrior” “Project Runway” “RuPaul” “Top Chef” “The Voice” Melhor Talk Show de Variedades “Full Frontal with Samantha Bee” “Jimmy Kimmel Live” “Last Week Tonight” “Real Time with Bill Maher” “The Late Late Show with James Corden” “The Late Show with Stephen Colbert”
Transparent é renovada para a 5ª temporada
A Amazon anunciou a renovação de “Transparent” para sua 5ª temporada, quase um mês antes da estreia do quarto ano da série em streaming. “Estamos extremamente gratos ao Amazon Studios por sua confiança e seu apoio contínuos e ao nosso público por ter abraçado calorosamente os Pfeffermans”, afirmou a criadora da série, Jill Soloway. “Estamos ansiosos para uma nova temporada de comédia e drama, amor e esquisitice, Deus e sexo – tudo a favor da comunidade e em busca de paz, alegria, liberdade e direitos humanos para todos”. “Transparent” conta a história de Maura Pfefferman, um pai de família que, na Terceira Idade, resolveu se assumir transgênero. Pelo papel, o ator Jeffrey Tambor já foi premiado com dois Emmys de Melhor Ator de Comédia – e concorre ao terceiro em 17 de setembro.
4ª temporada de Transparent ganha trailer e equipe aproveita para protestar contra Trump
A Amazon divulgou o pôster e o trailer da 4ª temporada de “Transparent”, sua série mais premiada. E, a propósito, a Amazon não legenda suas séries para o Brasil como a Netflix, apesar de funcionar no Brasil como a Netflix. A prévia mostra dois novos desdobramentos para as aventuras transexuais de Maura (Jeffrey Tambor). Para começar, a família inteira viaja para Israel de férias, entrando em contato com suas raízes judaicas, numa jornada espiritual e política. Ao mesmo tempo, Maura dá um novo passo que voltará a chocar sua família já acostumada em ter um pai transexual. Ela começa a namorar novamente, e desta vez é um homem. Além da divulgação do vídeo, o elenco e os criadores da série também soltaram uma declaração conjunta para refletir a decisão do presidente Trump de proibir transgêneros nas forças armadas. “Compartilhar este trabalho em meio ao ataque contínuo do presidente Trump contra a comunidade transgênero é doloroso. Estamos indignados que ele tenha anunciado com um tuíte que as pessoas transgênero não poderiam ingressar ‘em qualquer capacidade’ no serviço militar dos EUA. É reprovável negar trabalho a estimados 15 mil membros trans atuais no serviço militar e a dignidade, o respeito e a segurança que 134 mil veteranos trans merecem”, afirma o comunicado. “Em ‘Transparent’, acreditamos na integridade da comunidade trans, que conhecemos de primeira mão, porque somos todos trans ou aliados da comunidade trans. É um ato revolucionário para uma pessoa trans simplesmente sair da casa e caminhar pela rua. Contamos a incrível história de sobrevivência da comunidade trans, conquistada contra todas as probabilidades, sabendo que nossa luta é nobre e estamos do lado da justiça e dos direitos humanos”, conclui o texto. A 4ª temporada de “Transparent” estreia em 22 de setembro.
Conheça os indicados ao prêmio Emmy 2017
A Academia de Televisão dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (13/7) os indicados à 69ª edição de sua premiação, os Emmy Awards. E a inevitável ausência de “Game of Thrones”, recordista do troféu, que ainda não exibiu episódios neste ano, abriu espaço para surpresas. A principal novidade foi o destaque obtido pela sci-fi “The Handmaid’s Tale”, primeira produção do serviço de streaming Hulu a obter indicação ao Emmy de Melhor Série de Drama. Também chamou atenção a evidência conseguida por “This Is Us”, num feito raro nesses dias de TV em toda parte. Produção de rede comercial aberta, o drama geracional provou ter qualidade suficiente para disputar o troféu com as atrações premium dos serviços por assinatura. Mas a Netflix conseguiu se destacar com um feito ainda mais significativo, ao emplacar três produções na prestigiosa disputa de Drama: “The Crown”, “Stranger Things” e “House of Cards”. Marcada por grande renovação, a categoria das Melhores Séries abriga cinco produções estreantes. Além de “This Is Us” e “The Handmaid’s Tale”, também apareceram “Westworld”, “The Crown” e “Stranger Things” para competir com “Better Call Saul” e “House of Cards”. A quantidade de títulos de ficção científica é outro dado ilustrativo dos novos tempos. Em compensação, entre as comédias a única novidade é “Atlanta”, que, por sinal, é favorita na disputa com “Black-ish”, “Master of None”, “Silicon Valley”, “Unbreakable Kimmy Schmidt”, “Veep” e a perene “Modern Family”. A lista de telefilmes causou sobressaltos ao incluir episódios de duas séries: “Black Mirror” e “Sherlock”. Esta anomalia reflete a grande qualidade das séries e a safra fraca dos filmes feitos para TV, da qual só se destaca realmente “The Wizard of Lies”, da HBO. Entre as minisséries e séries limitadas (leia-se de antologia), apenas “Fargo” é veterana, abrindo espaço para mais uma antologia de Ryan Murphy, “Feud”, duas novidades bem distintas da HBO, “The Night Of” e “Little Big Lies”, e a surpresa de “Genius”, do estranho no ninho National Geographic. Em contraste com tantas novidades, a atração que obteve maior quantidade de indicações está no ar há mais de 40 anos: o humorístico “Saturday Night Life”. Contando prêmios técnicos, a produção veterana recebeu 22 indicações – mesmo número, por sinal, de “Westworld”, principal herdeiro de “Game of Thrones” nas categorias técnicas (efeitos). Já entre as emissoras, a HBO foi mais uma vez a líder, com um total de 110 indicações. A decepção ficou por conta da Amazon, que não conseguiu ampliar muito sua presença além de “Transparent”, sua realização mais premiada. Mas uma série de comédia da empresa de streaming acabou permitindo a maior emoção de toda a lista: a lembrança de Carrie Fisher, seis meses após a sua morte, na categoria de Melhor Atriz Convidada por sua participação na 3ª temporada de “Catastrophe”. Ela morreu após passar mal no avião que a trazia de volta deste trabalho na Inglaterra. Com apresentação de Stephen Colbert, a cerimônia do Emmy 2017 será realizada no dia 17 de setembro, no Microsoft Theater, em Los Angeles. No Brasil, a premiação será exibida ao vivo pelo canal pago TNT. Confira abaixo a lista dos principais indicados aos prêmios da Academia da Televisão. Indicados ao Emmy 2017 Melhor Série de Drama “Better Call Saul” “The Crown” “The Handmaid’s Tale” “Stranger Things” “This Is Us” “Westworld” “House of Cards” Melhor Série de Comédia “Atlanta” “Black-ish” “Master of None” “Modern Family” “Silicon Valley” “Unbreakable Kimmy Schmidt” “Veep” Melhor Minissérie ou Série Limitada “Big Little Lies” “Fargo” “Feud” “Genius” “The Night Of” Melhor Telefilme “The Wizard of Lies” “Black Mirror: San Junipero” “Dolly Parton’s Christmas of Many Colors: Circle of Love” “The Immortal Life of Henrietta Lacks” “Sherlock: The Lying Detective” Melhor Atriz em Série de Drama Viola Davis (“How to Get Away with Murder”) Claire Foy (“The Crown”) Elisabeth Moss (“The Handmaid’s Tale”) Keri Russell (“The Americans”) Evan Rachel Wood (“Westworld”) Robin Wright (“House of Cards”) Melhor Ator em Série de Drama Sterling K. Brown (“This Is Us”) Anthony Hopkins (“Westworld”) Matthew Rhys (“The Americans”) Liev Schreiber (“Ray Donovan”) Kevin Spacey (“House of Cards”) Milo Ventimiglia (“This Is Us”) Melhor Atriz em Série de Comédia Pamela Adlon (“Better Things”) Jane Fonda (“Grace and Frankie”) Alison Janney (“Mom”) Ellie Kemper (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Julia Louis Dreyfuss (“Veep”) Tracee Elliss Ross (“Black-ish”) Lily Tomlin (“Grace and Frankie”) Melhor Ator em Série de Comédia Anthony Anderson (“Black-ish”) Aziz Ansari (“Master Of None”) Zach Galifianakis (“Baskets”) Donald Glover (“Atlanta”) William H. Macy (“Shameless”) Jeffrey Tambor (“Transparent”) Melhor Atriz em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Carrie Coon (“Fargo”) Felicity Huffman (“American Crime”) Nicole Kidman (“Big Little Lies”) Jessica Lange (“FEUD: Bette and Joan”) Susan Sarandon (“FEUD: Bette and Joan”) Reese Witherspoon (“Big Little Lies”) Melhor Ator em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Riz Ahmed (“The Night Of”) Benedict Cumberbatch (“Sherlock – The Lying Detective”) Robert De Niro (“The Wizard of Lies”) Ewan McGregor (“Fargo”) Geoffrey Rush (“Genius”) John Turturro (“The Night of”) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Drama Ann Dowd (“The Handmaid’s Tale”) Samira Wiley (“The Handmaid’s Tale”) Uzo Aduba (“Orange Is the New Black”) Millie Bobby Brown (“Stranger Things”) Chrissy Metz (“This Is Us”) Thandie Newton (“Westworld”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Drama John Lithgow (“The Crown”) Jonathan Banks (“Better Call Saul”) Mandy Patinkin (“Homeland”) Michael Kelly (“House of Cards”) David Harbour (“Stranger Things”) Ron Cephas Jones (This Is Us) Jeffrey Wright (Westworld) Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) Vanessa Beyer (“Saturday Night Live”) Leslie Jones (“Saturday Night Live”) Anna Chlumsky (“Veep”) Judith Light (“Transparent”) Kathryn Hahn (“Transparent”) Melhor Ator Coadjuvante em Série de Comédia Alec Baldwin (“Saturday Night Live”) Louie Anderson (“Baskets”) Ty Burrell (“Modern Family”) Tituss Burgess (“Unbreakable Kimmy Schmidt”) Tony Hale (“Veep”) Matt Walsh (“Veep”) Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Regina King (“American Crime”) Shailene Woodley (“Big Little Lies”) Laura Dern (“Big Little Lies”) Judy Davis (“Feud”) Jackie Hoffman (“Feud”) Michelle Pfeiffer (“The Wizard of Lies”) Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Alexander Skarsgard (“Big Little Lies”) David Thewlis (“Fargo”) Alfred Molina (“Feud”) Stanley Tucci (“Feud”) Bill Camp (“The Night Of”) Michael K. Williams (“The Night Of”) Melhor Atriz Convidada em Série de Drama Alexis Bledel (“The Handmaid’s Tale”) Alison Wright (“The Americans”) Ann Dowd (“The Leftovers”) Cicely Tyson (“How to Get Away With Muder”) Shannon Purser (“Stranger Things”) Laverne Cox (“Orange Is the New Black”) Melhor Ator Convidado em Série de Drama Ben Mendelsohn (“Bloodline”) BD Wong (“Mr. Robot”) Brian Tyree Henry (“This Is Us”) Denis O’Hare (“This Is Us”) Hank Azaria (“Ray Donovan”) Gerald McRaney (“This Is Us”) Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia Wanda Sykes (“Black-ish”) Carrie Fisher (“Catastrophe”) Becky Ann Baker (“Girls”) Angela Bassett (“Master of None”) Kristen Wiig (“Saturday Night Live”) Melissa McCarthy (“Saturday Night Live”) Melhor Ator Convidado em Série de Comédia Dave Chappelle (“Saturday Night Live”) Hugh Laurie (“Veep”) Matthew Rhys (“Girls”) Lin-Manuel Miranda (“Saturday Night Live”) Riz Ahmed (“Girls”) Tom Hanks (“Saturday Night Live”) Melhor Direção em Série de Drama Vince Gilligan (“Better Call Saul”) Lesli Linka Glatter (“Homeland”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Stephen Daldry (“The Crown”) Reed Morano (“The Handmaid’s Tale”) Kate Dennis (“The Handmaid’s Tale”) Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Direção em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta”) Jamie Babbit (“Silicon Valley”) Mike Judge (“Silicon Valley”) Morgan Sackett (“Veep”) David Mandel (“Veep”) Dale Stern (“Veep”) Melhor Direção em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme Jean-Marc Vallée (“Big Little Lies”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“FEUD: Bette And Joan”) Ron Howard (“Genius”) James Marsh (“The Night Of”) Steven Zaillian (The Night Of) Melhor Roteiro em Série de Drama Joel Fields, Joe Weisberg (“The Americans”) Gordon Smith (“Better Call Saul”) Peter Morgan (“The Crown”) Bruce Miller (“The Handmaid’s Tale”) The Duffer Brothers (“Stranger Things”) Lisa Joy, Jonathan Nolan (“Westworld”) Melhor Roteiro em Série de Comédia Donald Glover (“Atlanta: B.A.N”) Stephen Glover (“Atlanta: Streets on Lock”) Aziz Ansari, Lena Waithe (“Master of None”) Alec Berg (“Silicon Valley”) Billy Kimball (“Veep: Georgia”) David Mandel (“Veep: Groundbreaking”) Melhor Roteiro em Minissérie, Série Limitada ou Telefilme David E. Kelley (“Big Little Lies”) Charlie Brooker (“Black Mirror: San Junipero”) Noah Hawley (“Fargo”) Ryan Murphy (“Feud: And the Winner Is”) Ryan Murphy, Jaffe Cohen, Michael Zam (“Feud: Pilot”) Richard Price, Steven Zaillian (“The Night Of”) Melhor Série de Esquetes e Variedades “Billy On The Street” “Documentary Now!” “Drunk History” “Portlandia” “Saturday Night Live” “Tracey Ullman’s Show” Melhor Reality Show “The Amazing Race” “American Ninja Warrior” “Project Runway” “RuPaul” “Top Chef” “The Voice” Melhor Talk Show de Variedades “Full Frontal with Samantha Bee” “Jimmy Kimmel Live” “Last Week Tonight” “Real Time with Bill Maher” “The Late Late Show with James Corden” “The Late Show with Stephen Colbert” Melhor Apresentador Alec Baldwin W. Kamau Bell RuPaul Charles Heidi Klum e Tim Gunn Gordon Ramsay Martha Stewart e Snoop Dogg
Trailer da 4ª temporada de Transparent destaca os prêmios conquistados pela série
A Amazon divulgou o trailer da 4ª temporada de “Transparent”. A prévia destaca os diversos prêmios da produção, a mais consagrada da plataforma de streaming, além de mostrar como a família da trama se encontra feliz, ao aceitar as diferenças de seus integrantes. Criada pela cineasta indie Jill Solloway, a série conta a história de um professor universitário de meia-idade e pai de três filhos, interpretado por Jeffrey Tambor, que assume sua transexualidade e inicia a transição para o gênero feminino, passando a se identificar como Maura. Os novos episódios estarão disponíveis em 23 de setembro na Amazon.
Serviço de streaming da Amazon finalmente chega ao Brasil
Principal concorrente da Netflix no mercado de streaming dos EUA, o serviço Amazon Prime Video finalmente está disponível no Brasil e em mais 200 países. A novidade foi anunciada nesta quarta-feira (14/12) e já está funcionando. A partir de agora, é possível para o público brasileiro se tornar assinante do catálogo de filmes e séries da empresa pelo preço econômico de US$ 2,99 (cerca de R$ 9,99) nos seis primeiros meses. Passado este período, o valor cobrado será de US$ 5,99, ou seja, R$ 19,90 – o preço da mensalidade da Netflix. “Nós estamos felizes em anunciar que, a partir de hoje, fãs no mundo todo terão acesso ao Prime Video”, disse Tim Leslie, vice-presidente internacional do serviço Prime Video, em comunicado. “’The Grand Tour’ e outras séries originais da Amazon aclamadas pela crítica, como ‘Transparent’, ‘Mozart in the Jungle’ e ‘The Man in the High Castle’, além de centenas de filmes e outras séries populares de Hollywood, estão agora disponíveis por um preço inicial de apenas US$2,99 por mês. E o que é realmente emocionante é que estamos apenas começando”. As séries citadas são produções originais exclusivas da Amazon, mas o catálogo também inclui filmes e séries de outras produtoras, como os tradicionais estúdios de Hollywood. O Prime Video funciona tal qual a Netflix e disponibiliza filmes e séries de forma ilimitada, por meio de streaming. É possível ainda baixar os vídeos para assistir offline, ou acessar o material via aplicativos em celulares e tablets e em algumas Smart TVs da LG e Samsung. Não tem certeza se quer pagar para conhecer? Tudo bem, o serviço oferece sete dias de graça para os curiosos que se registrarem no site oficial.
Amazon renova One Mississippi, drama lésbico criado por Diablo Cody e Tig Notaro
A Amazon renovou sua nova série de comédia dramática “One Mississippi”, criada por Diablo Cody (“Juno”, “Jovens Adultos”) e a comediante Tig Notaro (“A Voz de uma Geração”), para a 2ª temporada. A atração segue os passos de “Transparent”, ao explorar a diversidade sexual e a aceitação de uma família. Por acaso, sua criadora e estrela, Tig Notaro, já tinha aparecido em cinco episódios de “Transparent”. Baseada na história real da atriz, a série reflete o reencontro de um lésbica quarentona com sua família, após anos de distanciamento. Na trama, ela volta para casa para acompanhar a morte de sua mãe, paciente terminal num hospital, mas acaba ficando por mais tempo e precisa lidar com sua família “normal” do interior do Mississippi. Com seis episódios apenas, a 1ª temporada foi disponibilizada de forma integral em 9 de setembro no serviço de streaming.
Estudo revela exibição recorde de personagens LGBTQ na TV americana
Nunca houve tantas personagens LGBTQ (a nova nomenclatura que acrescenta Queer no que já foi GLS, LGBT e continua morfando como Power Rangers coloridos) nas séries das redes de televisão dos EUA. E, mesmo assim, são apenas 4,8% do total de personagens exibidos em horário nobre. O levantamento foi feito pela ONG GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation), que também observou que a representação de lésbicas diminuiu, a de bissexuais aumentou, que há mais mulheres em papéis de protagonistas e maior diversidade racial. O relatório Where We Are on TV, divulgado pela organização norte-americana de defesa dos direitos das minorias sexuais mostra um avanço “encorajador”, segundo Sarah Kate Ellis, presidente da GLAAD, em comunicado. É um avanço que continua a colocar a televisão à frente do cinema americano, que em 2015 tinha apenas 17,5% de filmes de grande orçamento com personagens LGBTQ, mas a luta continua por “retratos mais diversificados e intrincados da comunidade LGBTQ”, defende Ellis. A GLAAD localizou 43 personagens regulares e 28 recorrentes (que aparecem em alguns episódios) identificadas como LGBTQ nas séries em exibição no horário nobre dos canais de televisão em sinal aberto nos EUA, dentro de um universo total de 895 personagens. Além desses, foram encontradas mais 92 personagens LGBTQ centrais e 50 recorrentes que integram séries de canais de televisão por assinatura. O total contrasta 71 personagens LGBTQ na televisão convencional e 142 em serviços pagos. O estudo também observou que as plataformas de streaming são mais liberais no tratamento da sexualidade, encontrando sucesso e prêmios com séries que tratam abertamente da sexualidade, como “Transparent” e “Orange Is the New Black”, lançados respectivamente pela Amazon e pela Netflix. Ainda assim, estas plataformas ainda pecam pela falta de outra diversidade: racial. “Os canais pagos e de streaming ainda têm de incluir personagens LGBTQ mais diversificadas em termos raciais, já que a maioria das personagens fixas e regulares nessas plataformas são brancas” (os números ultrapassam os 70%). As mulheres negras são menos representadas do que os homens, apesar de se ter atingido um “recorde” com 20% de personagens fixas nos canais abertos de raça negra. Pior só os personagens transgênero nas televisões: três na TV aberta, contra seis na TV paga e sete nos serviços de streaming. Além disso, a representação das lésbicas diminuiu “drasticamente” na TV aberta, representando apenas 17% do total de personagens LGBTQ, chegando a encolher ainda 2% na televisão paga. A situação causou certo alarde pela maneira como esta diminuição aconteceu, “com personagens atrás de personagens sendo mortas, numa danosa metáfora para ‘enterrar os gays’” que “transmite uma mensagem perigosa de que as pessoas LGBTQ são secundárias e descartáveis”, disse Ellis, sobre uma escolha narrativa considerada comum, em que a morte de uma personagem gay serve o propósito de fazer avançar a história de uma personagem heterossexual, por exemplo. Segundo o estudo, mais de 25 personagens femininas lésbicas ou bissexuais morreram na TV desde o início deste ano, geralmente de forma violenta. Para terminar numa nota positiva, o estudo destaca um aumento na presença de pessoas portadoras de deficiência nas séries norte-americanas, que chegaram a 1,7% do total das personagens da TV aberta.
Game of Thrones vence o Emmy mais nerd de todos os tempos e bate recorde de prêmios
A série “Game of Thrones” entrou para a história do Emmy com os três troféus conquistados na 68ª edição anual da premiação da Academia da Televisão dos EUA. Realizada na noite de domingo (18/9), a cerimônia apresentada por Jimmy Kimmel foi marcada pelo domínio de algumas produções óbvias, mas também por vitórias surpreendentes de artistas em suas primeiras indicações e o reconhecimento de séries de perfil nerd. Após ter vencido nove troféus “técnicos” na premiação preliminar no fim de semana passado, “Game of Thrones” celebrou seu feito histórico ao vencer as categorias de Melhor Roteiro (para os criadores David Benioff e D.B. Weiss), Melhor Direção (para Michael Saposnick pelo sensacional episódio da “Batalha dos Bastardos”) e ainda levou a cereja do bolo, como Melhor Série Dramática pelo segundo ano consecutivo. Com isso, chegou a 12 troféus da Academia da Televisão em 2016, somando um total de 38 estatuetas ao longo de suas seis temporadas. A marca é recorde. Com ela, “Game of Thrones” superou a comédia “Frasier”, que tinha 37 prêmios, e virou a série mais premiada de todos os tempos no Emmy. Mas não foi a produção mais premiada da noite. A honra coube a “The People vs. O.J. Simpson – American Crime Story”, que monopolizou a categoria de série limitada, vencendo cinco de sete Emmys possíveis. A reconstituição do julgamento de O.J. Simpson levou as estatuetas de Melhor Série Limitada, Melhor Roteiro (D.V. DeVincentis), Ator (Courtney B. Vance), Atriz (Sarah Paulson) e Ator Coadjuvante (Sterling K. Brown). Entre as produções de comédia houve mais equilíbrio, com “Veep” e “Transparent” recebendo dois Emmys cada, nas categorias em que eram mais fortes. “Veep” levou como Melhor Série de Comédia e Atriz (Julia Louis-Dreyfus pela quinta vez consecutiva!), enquanto “Transparent” por Melhor Direção (da criadora Jill Solloway) e Ator (Jeffrey Tambor pela segunda vez). Pode-se considerar que todos esses prêmios eram mais ou menos esperados. Entretanto, o Emmy preparou algumas surpresas impactantes ao longo da noite. Em vez dos nomes de sempre, alguns rostos diferentes subiram no palco do Microsoft Theater para receber os primeiros Emmys de suas vidas. A renovação começou sem muito alarde com a premiação de Louie Anderson, Melhor Ator Coadjuvante de Comédia pela série “Baskets”, e foi dando sustinhos, com Kate McKinnon, levando seu troféu de Melhor Atriz Coadjuvante de Comédia por “Saturday Night Live”, e por a dupla Aziz Ansari e Alan Yang tirar do óbvio a competição de Melhor Roteiro de Comédia com sua conquista por “Master Of None”. Entre as séries limitadas, a dinamarquesa Susanne Bier (que já tem um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor”) impediu a hegemonia de “The People vs. O.J. Simpson” ao conquistar o Emmy de Melhor Direção da categoria por “Night Manager” – anunciado pelo próprio ator da minissérie, Tom Hiddleston. Outra produção britânica, um episódio especial da série “Sherlock”, da BBC, surpreendeu ao vencer como Melhor Telefilme, um feudo histórico da HBO. Mas ainda vale lembrar que, entre os intérpretes de Série Limitada ou Telefilme, só Regina King tinha um Emmy no currículo, vencido no ano passado – na mesma categoria de Melhor Atriz Coadjuvante e pela mesma série “American Crime”. Dentre os três atores premiados por “The People vs. O.J. Simpson”, dois debutaram no Emmy com suas vitórias. E nem mesmo Sarah Paulson tinha vencido antes, apesar de ter angariado quatro indicações em anos anteriores. Os momentos de cair o queixo, porém, ficaram por conta das premiações dos intérpretes das séries dramáticas. Ao receber o primeiro Emmy na primeira indicação da carreira, Rami Malek, protagonista de “Mr. Robot”, chegou a brincar, indagando se todos estavam vendo o que ele estava vendo, numa referência à própria série. Mais surpresa só Tatiana Maslany. A excepcional intérprete de “Orphan Black” estava distraída, com o celular na mão, quando seu Emmy de Melhor Atriz foi anunciado e, sem ter feito cola com agradecimentos, contou com notas escritas no dito e possivelmente mensagens de texto com os nomes que precisava lembrar, num improviso tecnológico digno da trama de sua série. “Game of Thrones” pode ter batido recorde, mas Tatiana também fez história, como a primeira atriz de série sci-fi premiada no Emmy. Interpretando oito personagens diferentes na temporada, ela dá um show de caracterização que nem os comediantes de esquetes conseguem superar. Por isso, o Emmy mais inesperado foi também o mais merecido de toda a noite. Foi também uma autêntica vingança dos nerds. Durante anos considerado um prêmio distante do público jovem, voltado a produções de audiência mais adulta (da meia-idade, na verdade), o Emmy 2016 premiou séries de forte apelo juvenil e perfil geek, a começar pelo próprio “Game of Thrones” e sem esquecer, obviamente, de “Orphan Black” e “Mr. Robot”, mas também entram nesse nicho “Sherlock” e “The Night Manager”. “The People vs. O.J. Simpson” à parte, por ser um fenômeno tipicamente americano, quem poderia imaginar que as séries mais maduras do Emmy 2016 viriam a ser as comédias? Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO EMMY 2016 MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA “Game of Thrones” MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA “Veep” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA Tatiana Maslany (“Orphan Black”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA Rami Malek (“Mr. Robot”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Ben Mendelsohn (“Bloodline”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Maggie Smith (“Downton Abbey”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA David Benioff e D.B. Weiss (“Game Of Thrones”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DRAMÁTICA Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA Julia Louis-Dreyfus (“Veep”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA Jeffrey Tambor (“Transparent”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Louie Anderson (“Baskets”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA Jill Solloway (“Transparent”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA Aziz Ansari e Alan Yang (“Master Of None”) MELHOR TELEFILME “Sherlock: The Abominable Bride” MELHOR SÉRIE LIMITADA “People Vs OJ Simpson” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sarah Paulson (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Courtney B. Vance (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sterling K. Brown (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Regina King (“American Crime”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE LIMITADA Susanne Bier (“The Night Manager”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE LIMITADA D.V. DeVincentis (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR SÉRIE DE ESQUETES “Key & Peele” MELHOR REALITY SHOW “The Voice” MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADES “Last Week Tonight with John Oliver” MELHOR DIREÇÃO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Thomas Kail E Alex Rudzinski (“Grease: Live”) MELHOR ROTEIRO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Patton Oswalt (“Patton Oswalt: Talking For Clapping”)










