Supergirl faz história ao escalar a primeira super-heroína transexual da TV
A equipe de “Supergirl” anunciou uma grande novidade da 4ª temporada na San Diego Comic-Con: a atriz transexual Nicole Maines (vista num episódio de “Royal Pains”) entrou no elenco da atração no papel de Nia Nal, uma jornalista transsexual, que, segundo os produtores, se tornará uma super-heroína chamada Dreamer. A participação representa mais um avanço da série na opção por tramas inclusivas, após elogiados arcos em que Alex (Chyler Leigh), irmã da heroína, assumiu-se lésbica, o super-herói Caçador de Marte (David Harewood) ilustrou a dificuldade de lidar com a demência de seu velho pai e o Guardião (Mehcad Brooks) refletiu o estigma do racismo. A forma como a série adapta temas relevantes da atualidade em tramas de super-heróis a diferencia de todas as outras produções do Arrowverse. Nas publicações da DC Comics, Dreamer, traduzida no Brasil como Sonhadora, é uma heroína conhecida da Legião dos Super-Heróis, o grupo do século 31 que foi introduzido em “Supergirl” na temporada passada. Mas muitos detalhes diferenciam a Sonhadora dos quadrinhos da versão televisiva. A personagem é descrita na série como “confiante e fashionista” e “como uma versão mais jovem de Cat Grant” (Calista Flockhart). “Antes escritora de discursos políticos, Nia é a nova adição à equipe de jornalismo investigativo da CatCo, trazendo com ela astúcia e humor. Sob uma fachada de deboche existe uma jovem mulher com muito a oferecer ao mundo”, diz a sinopse da produção. Embora a identidade civil de Sonhadora tenha sido pouco explorada nos quadrinhos, seu nome original não é Nia, mas Nura Nal e ela vem de outro planeta, chamado Nalor. Seu poder é quase uma doença, uma condição que a faz sofrer de narcolepsia, dormir subitamente. Neste estado, Sonhadora manifesta a habilidade especial de literalmente sonhar. E as imagens de seus sonhos são visões do futuro que sempre se realizam, ainda que lhe cheguem incompletas. Ela não é transexual nos quadrinhos, mas uma loira platinada inspirada por pin-ups e starlets de Hollywood – como Jayne Mansfield e Mamie van Doren – , desenhada por John Forte em 1964 como a mais bonita e glamourosa das heroínas do futuro, fato enaltecido pela forma como deixa os legionários a seus pés em sua estreia, conforme pode ser visto na ilustração abaixo. Detalhe: na época, ela era chamada de Dream Girl, a Garota dos Sonhos. Mas um fato divertido – e relativamente recente – é que Sonhadora já compartilhou o corpo com Brianiac 5, o que não deixa de ser uma analogia para a transexualidade. Ao ganhar novamente um corpo feminino, ela terminou se casando com Brainy – antes da DC anular todos os casamentos da Legião dos Super-Heróis com muitos reboots desnecessários. Vale lembrar que, após estrear na temporada passada, Brainiac 5 será personagem fixo dos próximos episódios da série, interpretado por Jesse Rath. Um detalhe nada irrelevante na contratação de Nicole Maines é que ela é bastante conhecida nos Estados Unidos por seu ativismo LGBTQIA+. Em 2013, Maines venceu um processo histórico na justiça americana, pelo direito de frequentar banheiros femininos. A ação virou jurisprudência e a tornou célebre, levando-a a aparecer no documentário da HBO “The Trans List” (2016) e até ter sua vida transformada em livro – “Becoming Nicole” (2015), escrito por Amy Ellis Nutt. Os planos para introduzir uma super-heroína transgênero no Arrowverse foram anunciados dias após a confirmação do projeto de “Batwoman”, que será a primeira série criada em torno de uma super-heroína lésbica – fato que não diminui a importância de Nafessa Williams como Tormenta, a primeira super-heroína lésbica negra da TV, na série “Black Lightning” (Raio Negro). “Supergirl” retorna em 14 de outubro nos Estados Unidos. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Warner e também está disponível no catálogo da Netflix. Veja abaixo a hilária introdução da Garota dos Sonhos em 1964 nos quadrinhos da DC Comics.
Comunidade LGBTQIA+ elogia atitude de Scarlett Johansson ao desistir de viver transexual no cinema
Depois de desistir de viver um transexual no filme “Rub & Tug”, a atriz Scarlett Johansson transformou as críticas que estava sofrendo na comunidade LGBTQIA+ em elogios. A atitude foi vista com bons olhos por vários artistas trans. A atriz Rain Valdez (“Transparent”) declarou ao The Hollywood Reporter que chegou a chorar com a atitude: “Isso diz muito sobre Scarlett. Isso realmente me deixa meio emocionada porque não é uma indústria fácil para mulheres trans e homens trans”. Outra atriz de “Transparent”, Alexandra Grey, desabafou: “Algumas vezes dói quando atores cis interpretam nossas histórias e ganham Oscars e Emmys com isso”, disse, referindo-se a Jared Leto e Jeffrey Tambor, que ganharam prêmios ao interpretar mulheres trans, respectivamente no filme “Clube de Compra Dallas” e na série da qual ela participa. “A decisão de Scarlett de desistir foi um bom exemplo de como ouvir a comunidade e optar pela coisa certa a se fazer”, disse Rhys Ernst, produtor e diretor indicado ao Emmypor seu trabalho em “This Is Me” – e que também trabalha em “Transparent”. Ela ainda acrescentou, para esclarecer: “Não estamos dizendo que você não pode retratar esses personagens. Estamos dizendo que só queremos ter a mesma oportunidade de interpretar qualquer tipo de papel. Nós gostaríamos de ser convidados para as mesmas coisas que atores cis tem a oportunidade de interpretar”. Como isso não é possível, pelo menos que deixem trans viverem trans no cinema, foi o apelo que fez Scarlett mudar de ideia. No comunicado em que informou sua desistência, a atriz afirmou que “o entendimento cultural sobre pessoas transgênero continua a avançar e eu tenho aprendido muito com a comunidade trans desde que fiz minha primeira declaração sobre a seleção e percebi que foi insensível. Tenho grande admiração e amor pela comunidade trans e agradeço por a conversa sobre inclusividade em Hollywood continuar.” Em “Rub & Tug”, Scarlett daria vida a Jean Marie Gill, que se tornou o chefe do crime em Pittsburgh (EUA) nos anos 1970, vestindo-se de homem diariamente para ganhar o respeito dos seus subalternos. Gill era transexual, tinha vários aliados e comparsas na comunidade LGBTQIA+ da cidade, que o ajudavam a manter casas de massagens ilegais que também serviam como bordéis. Ele ainda alimentava o tráfico de esteróides para os jogadores do Pittsburgh Steelers, time de futebol americano local, e adotou a identidade trans masculina de Dante “Tex” Gill. De acordo com o Deadline, as filmagens começariam em fevereiro de 2019. Mas agora os produtores precisam encontrar uma nova protagonista e não há mais cronograma marcado para a produção. Isto também pode significar que o filme não é mais prioridade do estúdio.
Após polêmica, Scarlett Johansson desiste de viver gângster transexual no cinema
A atriz Scarlett Johansson desistiu de estrelar o filme “Rub & Tub”, em que interpretaria um gângster transexual, após ser pressionada pela comunidade LGBTQIA+. Ela citou “questões éticas” para anunciar, nesta sexta-feira (13/7), que estava “se retirando” da produção. A repercussão de sua escolha foi muito negativa por questões de representatividade. “Rub & Tub” seria o segundo filme consecutivo – e com o mesmo diretor, Rupert Sanders – em que a atriz viveria um papel controverso. Ela tinha sido acusada de compactuar com o embranquecimento de “Ghost in the Shell”, adaptação do mangá homônimo, ao viver naquele filme uma mulher que originalmente era japonesa. Em “Rub & Tug”, Scarlett daria vida a Jean Marie Gill, que se tornou o chefe do crime em Pittsburgh (EUA) nos anos 1970, vestindo-se de homem diariamente para ganhar o respeito dos seus subalternos. Gill era transexual, tinha vários aliados e comparsas na comunidade LGBTQIA+ da cidade, que o ajudavam a manter casas de massagens ilegais que também serviam como bordéis. Ele ainda alimentava o tráfico de esteróides para os jogadores do Pittsburgh Steelers, time de futebol americano local, e adotou a identidade trans masculina de Dante “Tex” Gill. Assim que a notícia da produção chegou na imprensa, a caixa de pressão do Twitter deu início a uma campanha contra a atriz, chamando-a de “transface” e dizendo que o caso se trata de “ciswashing”. “Transface” é uma alusão ao uso de “blackface”, quando brancos se pintavam para imitar/ridicularizar negros, e “ciswashing” faz referência ao “whitewashing”, o costume de dar papéis de outras etnias para atores brancos. No caso de Johansson, a questão de raça se tornava sexual. As reclamações se tornaram ainda mais estridentes após uma declaração da atriz, ao ser questionada sobre o papel. “Diga para direcionar a pergunta aos representantes de Jeffrey Tambor, Jared Leto e Felicity Huffman para comentarem”, disse, citando atores heterossexuais que já foram premiados por interpretarem trans no cinema e na TV. Agora, ela não só mudou de tom como escolheu a revista Out, dedicada à comunidade LGBTQIA+, para fazer seu anúncio. Em uma mensagem publicada pelo site da Out, a atriz disse: “À luz das recentes questões éticas levantadas em torno da minha escalação como Dante Tex Gill, decidi retirar respeitosamente minha participação do projeto. Nossa compreensão cultural das pessoas transexuais continua a avançar, e eu aprendi muito com a comunidade desde que fiz minha primeira declaração sobre o meu casting e percebi que era insensível”, continuou a atriz. “Tenho grande admiração e amor pela comunidade trans e agradeço por a conversa sobre inclusividade em Hollywood continuar.” Apesar da declaração, o ponto central da polêmica não é puramente ético, mas econômico. A briga é quase “sindical”, no sentido de defender uma reserva de mercado para atores trans. O grande argumento da comunidade é que Hollywood não escala trans para papéis cis (de heteros ou homos identificados com o próprio gênero), e então a única chance de atuarem seria viver personagens trans. Mas se até estes papéis ganharem intérpretes cis, eles ficariam com ainda menos opções de trabalho. Este ponto foi mencionado pelas atrizes trans Jamie Clayton (série “Sense8”), MJ Rodriguez (série “Pose”), Trace Lysette (série “Transparent”) e Mya Taylor (“Tangerine”), que participaram dos protestos contra a escalação de Johansson. “Eu não ficaria tão chateada se estivesse entrando nos mesmos testes que Jennifer Lawrence e Scarlett para papéis cis, mas sabemos que não é o caso”, escreveu Lysette no Twitter. Vale lembrar que a questão já tinha sido apresentada pelo cantor Adam Lambert há dois anos, quando ele recusou o convite para viver o Dr. Frank-N-Furter no remake televisivo de “The Rocky Horror Picture Show”. Na época, o ex-concorrente do “American Idol” disse: “Eu senti que, em 2016, ser cisgênero e fazer um personagem trans é inapropriado. Nos anos 1970 era diferente”. Lambert acabou participando da produção, mas no papel de Eddie, o roqueiro interpretado por Meat Loaf no filme original, e Frank-N-Furter ganhou vida por meio de Laverne Cox (da série “Orange is the New Black”), a primeira atriz transgênero a ser indicada ao Emmy (duas vezes) e estampar a revista Time. A pressão agora está nos produtores de “Rub & Tub”, que perdem uma estrela do tamanho de Johansson e se veem com a “obrigação” de escalar um ator ou atriz transgênero, provavelmente desconhecido do grande público. Não será surpresa se a solução for nenhuma das opções apresentadas, com o simples cancelamento do projeto – o que não deixaria de ser uma resposta de Hollywood à polêmica.
Pose: Série com maior elenco transexual da TV é renovada para a 2ª temporada
O canal pago FX anunciou a renovação de “Pose”, última série criada por Ryan Murphy para o canal (que também exibe suas criações “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Feud”). Inédita no Brasil, a série entrou para a História ao escalar o maior elenco com atores transgêneros já visto na TV, e por ter pela primeira vez um episódio escrito, produzido e dirigido por uma trans negra, Janet Mock. “Pose” se passa na cena dançante de Nova York entre os anos 1980 e 1990, auge do garage (estilo house com vocais de divas) e da dança Vogue (que inspirou o hit homônimo de Madonna), e acompanha a trajetória de um grupo de jovens que tenta deixar sua marca em sua época. A 1ª temporada se encerra em 22 de julho nos Estados Unidos, e Ryan Murphy está doando todos os lucros obtidos pela produção para entidades relacionadas aos direitos LGBTQIA+.
Janet Mock se torna primeira transexual negra a produzir, escrever e dirigir uma série de TV
A produtora Janet Mock entrou para a história da TV no domingo (8/7), quando o canal pago FX exibiu o sexto episódio da série “Pose”. Ela se tornou a primeira negra transexual a produzir, escrever e dirigir um episódio de uma série de TV. Ela comemorou o feito no Instagram. “Não deixe meu sorriso engá-lo. Estava muito nervosa por fazer algo que nunca tinha feito, um trabalho que parecia ser reservado para homens brancos, uma posição na indústria que raramente convida mulheres e/ou pessoas de cor para sentar em uma cadeira de direção”, opinou Mock. “Você escreveu este roteiro, você sabe os personagens. Você ajudou a moldá-los, fazê-los. Você consegue. E sua vida inteira como uma garota trans negra te prepara para tantos desafios.” “Ser a primeira da sua família a ir para a faculdade, conseguir um mestrado, trabalhar como jornalista, sair do conforto e segurança de contar outras histórias para realmente contar as suas próprias histórias, escrever dois livros de memórias, ser a primeira transexual de cor contratada entre roteiristas… e sim, ser a primeira a escrever e dirigir um episódio de televisão”, completou Mock. Vale lembrar que já houve uma transexual branca que fez tudo isso com sucesso em vários episódios de uma série, a cineasta Lena Wachowski, criadora de “Sense8” na Netflix. Por sinal, “Pose” estreou em junho nos Estados Unidos com outra marca para a comunidade LGBTQIA+, ao escalar o maior elenco com atores transgêneros na história da televisão. Criada por Steven Canals (série “Dead of Summer”), Brad Falchuk e Ryan Murphy (a dupla de “American Horror Story”), “Pose” se passa na cena dançante de Nova York entre os anos 1980 e 1990, auge do garage (estilo house com vocais de divas) e da dança Vogue (que inspirou o hit homônimo de Madonna), e acompanha a trajetória de um grupo de jovens que tenta deixar sua marca em sua época. A 1ª temporada se encerra em 22 de julho nos Estados Unidos, e Ryan Murphy está doando todos os lucros obtidos pela produção para entidades relacionadas aos direitos LGBTQIA+. This was taken under the amber light of the #posefx ballroom on my first shoot as a Director. Don’t let the smile fool you: I was nervous af about doing something I had never done before, a job that seemed to be reserved for white men, a position in the industry that rarely invited women and/or people of color to sit in the director’s chair. I doubted whether I had the skills and experience to be a director. But I was pushed by @mrrpmurphy who told me I could (“you’re naturally bossy…like me”) and used his Half Initiative to make it happen. But still I had to talk myself through self-doubt (like so many “firsts” have done before me) by saying, “You wrote this script. You know these characters. You helped shape them, make them, move them. You got this, and your whole life as a black trans girl with all your experiences have prepared you for so many unknowns — from being the first in your family to go to college, to get a masters, to work as a journalist, to leave the safety of telling others stories to actually tell your own story, to write two memoirs that centered #girlslikeus, to be the first trans woman of color to be hired in a writer’s room…and yes, the first to write and direct an episode of television. You can do this, will do this and are deserving.” I couldn’t do it alone — no director can. I thank my mentors @mrrpmurphy & @gwynethhorderpayton for pushing, nurturing and supporting me, my DP @simondennis_dop for making it all seem so easy, my first AD Deanna Leslie Kelly, my production designer @jame03, HMU @wigorama @barryleemoe @sherrilaurence, @eriberryk and @tanasepopa for being architects, my editor Shelly Westerman, the marvelous @alexisvmw, my ❤️ @svcanals and the entire crew and the cast especially @theebillyporter, @katemara, @indyamoore, @mjrodriguez7, @evanpeters, and our guest star @johnnysibilly who gave all of themselves to episode 6. LOVE IS THE MESSAGE — and there was no way to write, prep and shoot this script without that LOVE. I hope you enjoy “Love Is the Message” tonight on @fxnetworks. @poseonfx airs at 9PM. Uma publicação compartilhada por Janet Mock (@janetmock) em 8 de Jul, 2018 às 9:07 PDT
Scarlett Johansson irrita militantes das redes sociais ao decidir viver transexual no cinema
A notícia de que Scarlett Johansson viveria um gângster transexual no vindouro filme “Rub & Tug” colocou os militantes das redes sociais em pé de guerra contra a atriz. Diversos usuários do Twitter consideraram uma ofensa a escolha de uma intérprete hetero para um papel de trans. Especialmente Johansson, que já tinha sido alvo de reclamações ao interpretar uma “japonesa” em “Ghost in the Shell”. Para piorar, o diretor é o mesmo nos dois filmes, Rupert Sanders. A controvérsia foi alimentada pelo site Bustle, que questionou os representantes da atriz sobre a decisão de viver um trans. A resposta foi a seguinte declaração: “Diga para direcionar a pergunta aos representantes de Jeffrey Tambor, Jared Leto e Felicity Huffman para comentarem”, citando atores heterossexuais que já interpretaram trans no cinema. April Reign, que ficou conhecida por lançar a campanha #OscarsSoWhite, contra a discriminação racial no Oscar, resolveu levar adiante a polêmica, ao questionar a escolha no Twitter. “Scarlett Johansson recebeu uma considerável reação negativa por ‘Ghost in the Shell’, quando interpretou uma personagem asiática embranquecida. O filme fracassou. Implacável, ela se uniu COM O MESMO DIRETOR para interpretar um personagem trans masculino em ‘Rub & Tug’”. Logo em seguida, a caixa de pressão do Twitter deu início a uma campanha de bullying contra a atriz, chamando-a de “transface” e dizendo que o caso se trata de “ciswashing”. “Transface” é uma alusão ao uso de “blackface”, quando brancos se pintavam para imitar/ridicularizar negros, e “ciswashing” faz referência ao “whitewashing”, o costume de dar papéis de outras etnias para atores brancos. No caso, troca-se brancos por héteros e outras etnias por transexuais. Caso a pressão se acentue, o mais provável é que Scarlett desista para não manchar sua reputação.
Scarlett Johnsson vai viver chefe do crime transexual em novo filme do diretor de Ghost in the Shell
Scarlett Johnsson vai aproveitar o cabelo curto que vem usando nos últimos tempos num papel sob medida para visual andrógino. Ela vai se vestir de homem em seu próximo filme, “Rub & Tug”. O filme conta a história real de Jean Marie Gill, que se tornou a chefe do crime em Pittsburgh (EUA) nos anos 1970, vestindo-se de homem diariamente para ganhar o respeito dos seus subalternos. Gill era transexual, tinha vários aliados e comparsas na comunidade LGBTQIA+ da cidade, que a ajudavam a manter casas de massagens ilegais que também serviam como bordéis. Ela ainda alimentava o tráfico de esteróides para os jogadores do Pittsburgh Steelers, time de futebol americano local, e adotou a identidade trans masculina de Dante “Tex” Gill. Um detalhe é que, na vida real, Gill era mais parecida com Big Boo, a personagem de Lea DeLaria em “Orange Is the New Black”, que a Viúva Negra dos Vingadores. Veja abaixo uma foto da personagem real. Enfim, o roteiro é assinado por Gary Spinelli (“Feito na América”) e o papel permitirá um reencontro da atriz com o diretor Rupert Sanders, após a parceria em “A Vigilante do Amanhã: Ghost in the Shell” (2017). Com produção do estúdio New Regency, as filmagens devem começar em fevereiro de 2019, mas ainda não há previsão de estreia.
Cynthia Nixon revela que o filho é transexual em post de apoio no Instagram
A atriz Cynthia Nixon, estrela de “Sex and the City” que está atualmente em cartaz no filme brasileiro “Talvez uma História de Amor”, revelou que seu filho Samuel é transgênero com um post no Instagram, durante o Dia de Ação de Trans, que aconteceu na sexta (22/6). “Estou muito orgulhoso do meu filho Samuel Joseph Mozes (chamado Seph) que se formou na faculdade este mês. Eu saúdo ele e todos os outros que marcaram o #TransDayofAction de hoje”, ela escreveu na legenda de uma foto de formatura do filho. Samuel, que tem 21 anos, nasceu Samantha Mozes. Nixon também tem outro filho de 15 anos, Charles Ezekiel Mozes. Ambos são filhos de seu ex-marido Danny Mozes. Além de ser estrela de cinema e séries, a atriz de 52 anos é pré-candidata ao cargo de governador de Nova York. I’m so proud of my son Samuel Joseph Mozes (called Seph) who graduated college this month. I salute him and everyone else marking today’s #TransDayofAction. #TDOA Uma publicação compartilhada por Cynthia Nixon (@cynthiaenixon) em 22 de Jun, 2018 às 12:39 PDT
Ryan Murphy vai doar todo o lucro da série Pose para organizações LGBTQ
O produtor Ryan Murphy (“American Horror Story”) anunciou que vai doar 100% de seu lucro com “Pose”, sua última série para o canal pago FX, para organizações envolvidas em causas da comunidade LGBTQ. Em um anúncio feito por meio da sua conta oficial do Twitter no fim de semana, Murphy revelou que a decisão leva em conta o trabalho excepcional de instituições que merecem todo o aporte financeiro necessário. Desde então, ele vem divulgando, diariamente, nomes de organizações que serão beneficiadas. “Pose” se passa na cena dançante de Nova York nos anos 1990, auge do garage (estilo house com vocais de divas) e da dança Vogue (que inspirou o hit homônimo de Madonna), e fez história ao escalar cinco intérpretes transgênero nos papéis principais, tornando-se a série com o maior elenco trans da televisão americana em todos os tempos. A estreia aconteceu em 3 de junho na TV americana. Murphy não sentirá falta dos lucros da série, porque assinou um contrato milionário com a Netflix para desenvolver novas atrações. I am donating 100 percent of my profits from my new FX show POSE towards trans and LGBTQ charitable organizations. These groups do amazing work and need our support. Every day for the next 14 days I will highlight a group I'm supporting, and encourage you to do the same! — Ryan Murphy (@MrRPMurphy) May 9, 2018
Trailer do final de Sense8 mostra luta contra organização secreta
A Netflix divulgou o trailer legendado do episódio especial de duas horas que encerrará a série “Sense8”. A prévia destaca o esforço do grupo para salvar Wolfgang (Max Riemelt) das garras da organização secreta BPO, que caça os sensates. O roteiro que conclui a trama foi escrito por Lana Wachowski, criadora da série, em parceria com David Mitchell, o autor do romance que foi adaptado no filme “A Viagem” (2012) pelas irmãs Wachowski, e por Aleksandar Hemon, escritor de best-sellers – que apareceu como si mesmo num episódio de “Sense8”. O final vai voltar a reunir todo os oito “sensates” da trama: Brian J. Smith (Will), Miguel Ángel Silvestre (Lito), Tina Desai (Kala), Jamie Clayton (Nomi), Tuppence Middleton (Riley), Max Riemelt (Wolfgang), Doona Bae (Sun) e Toby Onwumere (Capheus). E foi uma conquista dos fãs da série. A Netflix chegou a cancelar “Sense8” de forma abrupta, o que deixaria a história sem conclusão. Mas os fãs protestaram de forma ruidosa. Diante da campanha criativa e incessante para que a série não ficasse sem desfecho, o serviço de streaming deu meia volta e se comprometeu a produzir um episódio especial de duas horas para encerrar a história. O final será disponibilizado na plataforma de streaming no dia 8 de junho.
Vídeo legendado de Sense8 destaca gravações em São Paulo e alegria do elenco por poder encerrar a trama
A Netflix divulgou um vídeo legendado do episódio especial de duas horas que encerrará a série “Sense8”. A prévia destaca as cenas gravadas em São Paulo para a 2ª temporada, que foi um dos pontos altos da atração, para ilustrar, acompanhada por depoimentos do elenco, como a série os levou ao redor do mundo e os conectou de forma inesperada, numa experiência que prometem nunca esquecer e que estão felizes em poder encerrar de forma apropriada. A produção deste episódio especial foi uma conquista dos fãs da série. A Netflix chegou a cancelar “Sense8” de forma abrupta, o que deixaria a história sem conclusão. Mas os fãs protestaram de forma ruidosa. Diante da campanha criativa e incessante para que a série não ficasse sem desfecho, o serviço de streaming deu meia volta e se comprometeu a produzir um episódio especial de duas horas para encerrar a história. O roteiro que conclui a trama foi escrito por Lana Wachowski, criadora da série, em parceria com David Mitchell, o autor do romance que foi adaptado no filme “A Viagem” (2012) pelas irmãs Wachowski, e por Aleksandar Hemon, escritor de best-sellers – que apareceu como si mesmo num episódio de “Sense8”. O final vai voltar a reunir todo os oito “sensates” da trama: Brian J. Smith (Will), Miguel Ángel Silvestre (Lito), Tina Desai (Kala), Jamie Clayton (Nomi), Tuppence Middleton (Riley), Max Riemelt (Wolfgang), Doona Bae (Sun) e Toby Onwumere (Capheus). E será disponibilizado na plataforma de streaming no dia 8 de junho. Recentemente, o ator Miguel Angel Silvestr compartilhou uma mensagem avisando que o episódio especial de encerramento teria uma pré-estreia mundial em São Paulo, no dia 30 de maio.
Pose: Série sobre a cena dançante LGBT de Nova York nos anos 1990 ganha pôsteres e novo trailer
O FX divulgou três pôsteres e o segundo trailer de “Pose”, nova e última série criada por Ryan Murphy para o canal (que já exibe suas criações “American Horror Story”, “American Crime Story” e “Feud”). A prévia destaca os personagens LGBT da produção, que fez história ao escalar cinco intérpretes transgênero nos papéis principais, tornando-se a série com o maior elenco trans da televisão americana em todos os tempos. Além disso, a prévia destaca a ambientação da trama: a cena dançante de Nova York nos anos 1990, auge do garage (estilo house com vocais de divas) e da dança Vogue (que inspirou o hit homônimo de Madonna). O vídeo, por sinal, é cheio de voguing. E não é por acaso que os cartazes lembram capas de revistas de moda (tipo… Vogue). Criada por Murphy, seu colaborador frequente Brad Falchuk (“Glee”, “American Horror Story”, “Scream Queens”) e o roteirista Steven Canals (série “Dead of Summer”), “Pose” traz em seu elenco LGBT os atores MJ Rodriguez (série “Nurse Jackie”), Haile Sahar (série “Mr. Robot”), Angelica Ross (série “Transparent”) e os estreantes Indya Moore e Dominique Jackson, além de astros conhecidos como Evan Peters (série “American Horror Story”), Charlayne Woodard (série “The Leftovers”), James Van Der Beek (série “CSI: Cyber”) e Kate Mara (“Quarteto Fantástico”). A estreia acontece em 3 de junho. E será a última atração desenvolvida por Murphy para o FX, porque o produtor assinou um contrato milionário de exclusividade com a Netflix.








