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    Isabel Coixet se torna primeira mulher a vencer duas vezes o Goya de Melhor Filme

    4 de fevereiro de 2018 /

    A Academia de Cinema Espanhol consagrou a cineasta catalã Isabel Coixet com três prêmios Goya 2018. Ela venceu os troféus de Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção e Melhor Filme por “La Librería”, na cerimônia realizada na noite de sábado (3/1), em Madri, na Espanha. Esta é apenas a terceira vez na história do Goya que um filme dirigido por uma mulher vence o prêmio máximo. E por coincidência, uma das vitórias anteriores tinha sido da própria Isabel Coixet, por “A Vida Secreta das Palavras” (2005), que assim se torna a primeira mulher a vencer duas vezes o troféu, considerado o Oscar espanhol. “La Librería” (ou “The Bookshop”) é uma coprodução da Espanha com o Reino Unido, estrelada por atores britânicos, falada em inglês e ambientada na Inglaterra, em 1959. A trama gira em torno de uma mulher (Emily Mortimer) que decide abrir uma livraria, o que vira um ato político por causa da oposição da comunidade local. Ainda não há previsão de lançamento para o Brasil. A vitória de Coixet enfatizou a mensagem de empoderamento feminino que deu o tom do evento, representada pela presença de leques vermelhos nas mãos de atrizes e profissionais de cinema com os dizeres “Mais Mulheres”, num protesto por maior reconhecimento ao trabalho feminino na indústria cinematográfica espanhola. O prêmio de Melhor Diretor Estreante também foi para uma mulher: Carla Simón, por “Verão 1993”, história de uma menina órfã enviada para viver com os parentes no campo. O drama chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio, sobre as adversidades enfrentadas por uma mulher transexual, venceu como Melhor Filme Ibero-Americana. E o Goya de Melhor Filme Europeu foi para o sueco “The Square”, de Ruben Östlund. Ambos os filmes concorrem ao Oscar 2018. Outro filme da premiação já exibido no Brasil, “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas”, venceu como Melhor Animação. Entre os demais, “Handia”, drama basco sobre o homem mais alto do mundo, dirigido pela dupla Aitor Arregi e Jon Garaño, levou a maior quantidade de troféus, varrendo as categorias técnicas. Confira abaixo a lista completa dos prêmios. Vencedores do Goya 2018 Melhor Edição Laurent Dufreche, Raul Lopez (“Handia”) Melhor Desenho de Produção Ander Sistiago (“Handia”) Melhor Direção Artística Mikel Serrano (“Handia”) Melhor Figurino Saioa Lara (“Handia”) Melhor Cabelo e Maquiagem Ainhoa Eskisabel, Olga Cruz, Gorka Aguirre (“Handia”) Melhor Som Aitor Berenguer (“Veronica”) Melhor Trilha Sonora Pascal Gaigne (“Handia”) Melhor Canção “Leiva” by Alexi Delano (“La Llamada”) Melhores Efeitos Especiais David Heras, Jon Serrano (“Handia”) Melhor Animação “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas” Melhor Documentário “Muchos Hijos” Melhor Filme Ibero-Americano “Uma Mulher Fantástica” Melhor Filme Europeu “The Square” Melhor Curta “Madre” Melhor Curta Documental “Los Desheredados” Melhor Curta Animado “Woody & Woody” Goya Honorário Marisa Paredes

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    O Insulto se torna primeiro filme libanês indicado ao Oscar

    23 de janeiro de 2018 /

    A lista de indicados ao Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro é uma das mais caprichadas dos últimos anos, composta por filmes premiadíssimos, a ponto de ser difícil cravar o favorito. Mas vale destacar a façanha de “O Insulto”, primeiro filme libanês a disputar o troféu da Academia. A direção é de Ziad Doueiri, que começou sua carreira cinematográfica como assistente de câmera de ninguém menos que Quentin Tarantino, em filmes como “Cães de Aluguel” (1992), “Pulp Fiction” (1994) e “Jackie Brown” (1997). “O Insulto” é seu quarto longa como diretor, sempre se debruçando sobre conflitos culturais de etnias do Oriente Médio – e todos têm sido consistentemente premiados. Curiosamente, o filme quase deixou de ser escolhido por seu país para disputar o prêmio. O motivo: cenas filmadas em Israel, o que é considerado um crime no Líbano. Doueiri chegou, inclusive, a ser detido, mas o apoio público do Ministério da Cultura, com o aceno ao Oscar, evitou o pior. Os demais concorrentes são o chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio, premiado como Melhor Roteiro do Festival de Berlim, o russo “Desamor” (Loveless), de Andrey Zvyagintsev, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes, o húngaro “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi, vencedor do Festival de Berlim, e o sueco “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor do Festival de Cannes. A maior ausência ficou por conta do vencedor do Globo de Ouro e do Critics Choice, o alemão “Em Pedaços”, de Fatih Akin. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.

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    The Square simplifica o que Buñuel já transformou em clássicos

    5 de janeiro de 2018 /

    Nas premiações em festivais, “The Square – A Arte da Discórdia” vem se mostrando imbatível. Venceu a Palma de Ouro deste ano em Cannes, foi considerado o melhor de 2017 no European Film Awards e será o provável favorito ao Oscar de Filme Estrangeiro, mas toda essa festividade não esconde as contradições que o filme oferece. Na sessão prévia para os jornalistas havia uma parte entusiasmada saudando como obra-prima, assim como um grupo se reservava o direito de fechar a cara e sair do cinema em silêncio. Nem tanto o céu, nem tanto o inferno. “The Square”, em princípio, funciona bem como sátira da crise de valores políticos sociais e culturais que andam assolando nosso mundinho, mas, no decorrer, o que parece incisivo, descamba para o usual. Como muito do que é produzido hoje, o filme é oportunista e conveniente. Oportunista, porque trata o mal-estar europeu em lidar com o drama dos refugiados como se fosse um “case” publicitário, e conveniente pelo modo como ligeiramente escamoteia a questão social para centrar-se no papel que a arte adquiriu dentro dos museus no século 21. Está tudo interligado? Não, cada assunto merece uma discussão à parte. O diretor sueco Ruben Östlund, que antes criou outro sucesso, “Força Maior” (2014), sobre uma avalanche nos Alpes, agora desloca sua atenção para mais perto de casa. “The Square” desenvolve-se em Estocolmo, onde um curador do museu, Christian (Claes Bang), manobra suas exposições na vanguarda da arte moderna. É um sujeito fino, suave, e o filme é projetado para desconstruí-lo. Perto do começo, ele é roubado e se diverte com o fato de ser feito de bobo. Duas horas depois, Christian se arrasta no meio da chuva, vasculhando sacos de lixo quase como um mendigo. O título refere-se a um trabalho instalado no pátio do museu: um pequeno quadrado vazio delimitado por uma luz de neon. Na placa, a artista refere-se a obra como “um santuário de confiança”, onde quem entrar, deve compartilhar direitos e obrigações iguais. Parece um pouco vago? O que um quadrado vazio é capaz de ativar no público? A conceito em si é de grande beleza. É um quadrado no chão, mas podia ser um papel em branco, um cartaz, uma tela de cinema. O diretor Östlund usa os limites da figura geométrica, para demonstrar como se comporta o pacato cidadão do século 21. Na visão de Östlund, pensamos de uma forma, mas agimos de outra, muito diferente. O idioma que descreve a instalação sugere que o estado natural da humanidade tende para o equilíbrio e a justiça – ou que estes podem pelo menos ser alcançados como ideia. Mas quando esse pensamento é levado para o mundo real, é claro, o caos ocorre e, através de suas vinhetas um tanto calculadas, que a trama avança. Seja por meio de uma cena de encontro sexual onde um preservativo usado torna-se uma questão de disputa e desconfiança impagáveis, ou numa discussão da diretoria do Museu, onde a todo momento se fala em arte, mas quase ninguém parece interessado no produto, e sim em debater sua repercussão. Christian pensa em si mesmo como uma pessoa decente e justa. Mas sua visão de si mesmo é seletiva. Quando ele está se sentindo bem, ele dá dinheiro aos mendigos; Quando está preocupado e distraído, ele os ignora. Ele é um progressista boa praça e justo em teoria, mas quando as pessoas menos privilegiadas que ele cometem a injustiça de enfrentá-lo, ele se irrita e esbraveja. No fundo, sua preocupação maior reside em administrar os grupos de pressão que giram em volta, as panelinhas, para manter seu status quo. Que o ator Claes Bang consiga transformar este protagonista num sujeito encantador, mesmo que o filme interrogue seu privilégio e sua própria natureza, certamente é uma conquista. Outro ponto admirável e que rende bem em “The Square” é o potencial de encenador de Östlund. O diretor tem um domínio de quadro, de tempo, de comicidade fabulosos. É muito estimulante como ele associa imagens de “quadrados” no filme todo, até mesmo a espiral de uma escada, a certa altura, sugere que o personagem está preso num cercado. Östlund também tem uma predileção para criar cenas provocativas, que alguns espectadores vão adorar. Seus alvos maiores são os limites da correção política e a pompa pequeno burguesa. O ataque mais delicioso que desfere, acontece num jantar de gala de museu. O evento é interrompido por um homem que finge ser um primata (interpretado por Terry Notary, o dublê americano que viveu o macaco Rocket na trilogia “Planeta dos Macacos”). A experiência primeiro é tomada por todos como divertida mas, eventualmente, o artista extrapola os limites e, então, as pessoas furiosas, esquecem-se dos bons modos e partem para espancá-lo com selvageria. A cena reitera algumas das questões-chave no coração de “The Square”: quando deixado para seus próprios dispositivos, a humanidade encontra equilíbrio ou se desintegra em agressores? Ou numa sociedade moderna, onde se estabelece a fronteira da civilização? Claro, nada disso é novo. Luis Buñuel desferiu ataques muito mais obscenos a tradição em seus clássicos “O Anjo Exterminador” (1962) e “O Discreto Charme da Burguesia” (1972). “The Square” tem uma maneira incrivelmente clara e simplificada de fazer as mesmas perguntas.

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    Vencedor da Palma de Ouro, The Square discute o que é arte no mundo atual

    5 de janeiro de 2018 /

    Em 1917, o dadaísta Marcel Duchamp colocou num museu uma das suas mais famosas obras, A Fonte, que nada mais era do que um urinol virado de cabeça para baixo. Considerado polêmico por muitos na época, este ato suscitou diversas discussões acerca da natureza da arte e do papel do artista – discussões que perduram até hoje. O filme sueco “The Square – A Arte da Discórdia”, grande vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes 2017, retoma essa percepção polêmica da arte, por meio uma abordagem bem-humorada, criticando de maneira ávida não apenas aqueles que produzem arte, mas também quem a aprecia e, principalmente, aqueles que a expõe. Escrito e dirigido por Ruben Östlund (do ótimo “Força Maior”), o longa-metragem acompanha a rotina de Christian (Claes Bang), o curador de um conceituado museu que se prepara para receber uma exposição intitulada The Square (o quadrado). Visando atrair um grande público para a exposição, o museu realiza coquetéis para convidados da alta sociedade – que parecem mais interessados na comida do que no conteúdo da exposição – e contrata dois jovens publicitários “especializados” em marketing digital – que querem, a qualquer custo, criar um conteúdo viral. Desta forma, a exposição surge apenas como uma desculpa para que possamos conhecer melhor a rotina daqueles indivíduos. Vivendo no alto de um pedestal de arrogância, Christian defende as peças que expõe como sendo a “arte de hoje”, ou até mesmo a “arte do futuro”. Sua erudição, porém, é uma fachada, já que logo no início ele não consegue sequer explicar à jornalista americana Anne (Elisabeth Moss) o significado de um texto que ele próprio escreveu. Já em outro momento, ele sugere remontar uma peça danificada, ignorando completamente a “aura” da arte e o fato de ela ser a expressão única e inimitável do artista. Ou seja, essas supostas “pessoas cultas” viram alvo do humor sagaz do cineasta, uma vez que elas habitam um mundo próprio, longe da realidade. Permitindo-se bizarrices como levar um cachorro ao local de trabalho ou invadir um castelo durante uma noite de bebedeira, os habitantes desse universo paralelo vivem num mundo muito diferente do restante da população, em especial daqueles menos favorecidos. São mundos distintos, que não se misturam. E o diretor expõe essa diferença ao mostrar como a população nem quer entrar em alguns espaços do museu ou só entra para tirar selfies ao lado das peças, ou ainda ao destacar a dificuldade de um faxineiro para limpar o ambiente de uma exibição feita de montes de sujeira. Quanto mais baixa for a condição social, menos visível o povo se torna para essa alta sociedade, e é preciso um esforço muito grande para ser notado pelos cidadãos “importantes” – o homem com Síndrome de Tourette que atrapalha uma entrevista é um exemplo irônico disso. Assim, embora o garotinho que exige um pedido de desculpas após ter sido acusado injustamente de roubo receba um mínimo de atenção, os mendigos que se enfileiram nas calçadas são ignorados até mesmo pela população mais simples, pois ninguém repara naquele que está abaixo na escada social. O arco dramático do personagem principal se completa quando ele começa a notar essas pessoas. Christian é visto como um sujeito pedante durante quase toda a projeção, e Östlund destaca isso por meio dos pequenos detalhes, como ao mostrá-lo ensaiando um discurso de tal forma que este pareça improvisado, vestindo as luvas antes de cometer um “delito” ou quando, durante o sexo, seu olhar foge do rosto da garota e foca no lustre do teto. Mas quando as coisas começam a fugir do seu controle, ele sai da sua zona de conforto e sua figura até então inabalável, como uma estátua de mármore, torna-se confusa e sem nexo, tal qual aquelas peças que ele exibe em seu museu. Apesar de essa “redenção” soar um pouco exagerada, como a tentativa de trazer humanidade a um ser inanimado, é preciso levar em conta que até mesmo quando o protagonista tem que – literalmente – se arrastar pelo lixo, o cineasta enquadra essa cena de tal maneira que parece ter se inspirado no conceito de “estetização da pobreza” – o que, por sua vez, é algo bastante elitista. Assim, “The Square – A Arte da Discórdia” apresenta um olhar ácido sobre o mundo da arte e seus habitantes. E se sua crítica social parece um pouco didática em alguns momentos, isso não o impede de ser um excelente longa, pois as discussões que suscita vão além do que é dito no filme e estão presentes no mundo da arte há muito tempo – e no mundo real, como demonstram manchetes sobre performances de homens nus no Brasil.

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    Nova animação da Pixar enfrenta título ruim, boicote e Jumanji nas estreias da semana

    4 de janeiro de 2018 /

    O ano começa com estreias simultâneas de dois blockbusters voltados ao público infantil. Mas um deles não estará disponível em algumas redes. A nova animação da Pixar enfrenta boicote de parte do parque exibidor, num protesto contra a política de preços da Disney, que exige um aumento de 2% em seus repasses. Assim, o desenho estará presente em 650 salas, bem menos que “Carros 3”, o lançamento anterior da Disney-Pixar, que ocupou mais de mil telas. A distribuição é menor, inclusive, que a do outro título infantil da semana, disponível em 950 salas. Por coincidência, o circuito limitado também terá apenas dois lançamentos: dois títulos europeus excelentes e premiados, ambos selecionados para representar seus países no Oscar 2018. Clique nos títulos abaixo para ver os trailers de cada estreia. “Viva – A Vida É uma Festa” está tendo, na verdade, uma vida pouco festiva no Brasil. Seus problemas também incluem uma mudança de título. Nos outros países do mundo, a animação se chama “Coco”, mas aqui acharam que pareceria “cocô”. Claro que ninguém faz esta confusão quando toma água de coco na praia, mas o Brasil é aquele país estranho em que os filmes são lançados com o subtítulo “O Filme” para o público não se confundir e achar que vai ler um livro no cinema. Não apenas isso: na dublagem brasileira, uma personagem importante deixa de se chamar Mamãe Coco — diminutivo de Socorro — para transformar-se em Lupita. Nenhum outro personagem mudou de nome em relação à versão original. A propósito, em Portugal, acharam que o público era mais inteligente e mantiveram “Coco”. Peculiaridades de um estúdio infantil. A animação ainda sofre com um lançamento nacional tardio, após ter se consagrado no mundo inteiro, com recordes de arrecadação no México e na China, e três semanas na liderança das bilheterias dos Estados Unidos. Além disso, tirou nota A+ no CinemaScore, que registra a média da opinião do público americano, em sua estreia doméstica em novembro passado. Trata-se do sexto filme da Pixar a atingir esta nota máxima, mas apenas o primeiro nesta década. O último tinha sido “Up – Altas Aventuras” em 2009. A nota da crítica americana também foi bastante elevada: 96% de aprovação no Rotten Tomatoes. O filme conta a história de um menino mexicano proibido de tocar música, apesar de ser parente de um cantor famoso. Ao segurar o violão de seu ancestral, ele acaba sendo “puxado” para a Terra dos Mortos e, a partir daí, passa a contar com a ajuda de seus parentes falecidos para voltar ao mundo dos vivos. O roteiro é de Adrian Molina (“O Bom Dinossauro”), que também faz sua estreia como diretor, trabalhando ao lado de Lee Unkrich (“Toy Story 3”). “Jumanji: Bem-vindo à Selva” reinventa a franquia iniciada em 1995 com o ator Robin Williams. Além de o tabuleiro mágico ter virado um videogame, os protagonistas são sugados para dentro do jogo e mudam de aparência, transformando-se em Dwayne Johnson (“Baywatch”), Kevin Hart (“Policial em Apuros”), Jack Black (“Goosebumps”) e Karen Gillan (“Guardiões da Galáxia”), que precisarão enfrentar inúmeros perigos – e não apenas feras como há 23 anos. Além dessas mudanças todas, o novo “Jumanji”, com direção de Jake Kasdan (“Sex Tape: Perdido na Nuvem”), é mais comédia que aventura, daquelas em que o elenco abusa das caretas. Mesmo assim, tem 77% no Rotten Tomatoes. Já os dois títulos do circuito limitado são “The Square – A Arte da Discórdia” e “120 Batimentos por Minuto”, candidatos respectivamente da Suécia e da França a uma vaga na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira do Oscar. Infelizmente, o longa francês já ficou pelo caminho, o que rendeu protestos do diretor de “Moonlight”, vencedor do Oscar 2017. Por coincidência, ambos tiveram première mundial no Festival de Cannes do ano passado. “120 Batimentos por Minuto” venceu o Grande Prêmio do Júri e o Prêmio da Crítica, enquanto “The Square” faturou simplesmente a Palma de Ouro. Com um título que destaca o ritmo normal de batidas do coração humano, o longa francês aborda o movimento Act Up Paris, formado por militantes LGBT+, que em 1990 foi às ruas e escolas da capital francesa para conscientizar os jovens sobre a importância da prevenção da Aids, “coisa que o governo não faz”, conforme avisa um dos protagonistas. O movimento também enfrentou a indústria farmacêutica, que criava dificuldades para disponibilizar os remédios do coquetel de tratamento da doença, e o preconceito, fazendo passeatas de demonstração de orgulho gay. O elenco traz vários nomes da nova geração do cinema francês, como Adèle Haenel (“Amor à Primeira Briga”), Arnaud Valois (“Cliente”), Aloïse Sauvage (“Um Instante de Amor”) e Simon Guélat (“Minha Irmã”), além do argentino Nahuel Pérez Biscayart (“Futuro Perfeito”). A direção é de Robin Campillo, autor-diretor de “Eles Voltaram”, que deu origem à série “Les Revenants”. Trata-se do filme mais elogiado da França em 2017, com impressionantes 99% de aprovação no Rotten Tomatoes e diversos prêmios. Além das conquistas de Cannes, também venceu os festivais de Chicago e San Sebastián, foi considerado o Melhor Filme Estrangeiro do ano pelos críticos de Nova York e disputa o troféu da categoria no Spirit Awards. “The Square”, por sua vez, foi considerado o Melhor Filme Europeu de 2017. Além de vencer o troféu principal da Academia Europeia, faturou mais cinco prêmios do European Film Awards, inclusive Direção e Roteiro, recebidos pelo cineasta Ruben Östlund – que já tinha causado boa impressão com seu filme anterior, “Força Maior” (2014), exibido e premiado na seção Um Certo Olhar do Festival de Cannes há três anos. Em tom de humor negro, a comédia sueca acompanha o curador de um importante museu de arte contemporânea de Estocolmo, que a partir de um pequeno incidente desencadeia uma série de situações vexaminosas. Em seu intertexto, também embute uma crítica social, ao fazer um contraponto entre o ambiente elitista das galerias de arte e a realidade das ruas europeias, cheias de imigrantes e desempregados. Além do dinamarquês Claes Bang (da série “Bron/Broen”) no papel principal, o longa inclui em seu elenco a atriz americana Elisabeth Moss (série “The Handmaid’s Tale”), o inglês Dominic West (série “The Affair”) e o dublê americano Terry Notary (o King Kong de “Kong: A Ilha da Caveira”), que mostra como se interpreta um macaco sem os efeitos que normalmente acompanham seu desempenho na franquia “Planeta dos Macacos” (onde vive o macaco Rocket). Curiosamente, o filme não obteve a mesma unanimidade entre a crítica americana, ficando com 82% no Rotten Tomatoes.

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    Brasil completa 20 anos fora do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira

    15 de dezembro de 2017 /

    O Brasil completou 20 anos sem conseguir emplacar uma indicação no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, após a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgar, na noite de quinta-feira (14/12), a lista de longas-metragens pré-selecionados para a disputa da categoria no Oscar 2018. Foram revelados nove títulos, de onde sairão os cinco finalistas ao Oscar. E o candidato brasileiro, “Bingo: O Rei das Manhãs”, do cineasta Daniel Rezende, ficou de fora. Rezende já havia sido indicado ao Oscar anteriormente, como Melhor Editor por “Cidade de Deus”, em 2004. Apesar disso, “Cidade de Deus” não foi indicado ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira. Assim, o Brasil está fora da disputa da categoria desde “Que É Isso Companheiro?”, de Bruno Barreto, que concorreu ao prêmio em 1998. O país também tinha chances de disputar como coprodutor de outros três filmes: o argentino “Zama”, o italiano “A Ciambra” e o moçambicano “Comboio de Sal e Açúcar” – por sinal, dirigido por um brasileiro: Licínio Azevedo. Nenhum deles se classificou. A lista da Academia só contemplou uma produção latina: o drama chileno “Uma Mulher Fantástica”, que rendeu a Sebastián Lelio o Leão de Prata de Melhor Roteiro no Festival de Berlim. As maiores surpresas foram a inclusão de dois filmes africanos, que não estavam entre os mais cotados: “Felicité”, do Senegal, também premiado em Berlim, e “The Wound”, da África do Sul, premiado no Festival de Londres. Os demais eram considerados favoritos. Entre eles, estão os vencedores dos festivais de Cannes e Berlim, respectivamente o sueco “The Square – A Arte da Discórdia” e o húngaro “Corpo e Alma”, além do alemão “Em Pedaços”, que deu a Diane Kruger o troféu de Melhor Atriz no Festival de Cannes, o russo “Loveless”, também premiado em Cannes, e o israelense “Foxtrot”, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Veneza. Ao todo, 92 produções foram indicadas por seus países. Entre as ausências mais significativas, além do argentino “Zama”, de Lucrecia Martel, chamou atenção a não classificação do francês “128 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo, e o cambojano “First They Killed My Father”, dirigido pela americana Angelina Jolie. A lista final de indicados ao Oscar será anunciada no dia 23 de janeiro e a cerimônia de premiação acontece no dia 4 de março, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Em 2017, o vencedor foi o iraniano “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, que se recusou a participar da cerimônia em protesto contra a proibição instituída pelo presidente norte-americano Donald Trump de que pessoas de vários países muçulmanos, incluindo o Irã, pudessem visitar os EUA. Confira abaixo a lista dos nove filmes pré-selecionados para disputar as indicações ao Oscar 2018 de Melhor Filme em Língua Estrangeira: “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio (Chile) “Em Pedaços”, de Fatih Akin (Alemanha) “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi (Hungria) “Foxtrot”, de Samuel Maoz (Israel) “O Insulto”, de Ziad Doueiri (Líbano) “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev (Rússia) “Felicité”, de Alain Gomis (Senegal) “The Wound”, de John Trengove (África do Sul) “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Óstlund (Suécia).

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    Melhor filme europeu de 2017, The Square vence seis prêmios da Academia Europeia de Cinema

    9 de dezembro de 2017 /

    A Academia Europeia de Cinema divulgou os vencedores de seus prêmios de 2017, os European Film Awards, equivalente continental ao Oscar americano. E o grande vencedor foi a comédia sueca “The Square”, de Ruben Ostlund. Além de vencer como Melhor Filme Europeu do ano, faturou mais cinco prêmios – Melhor Comédia, Diretor, Ator, Roteiro e Design de Produção. “The Square” já tinha vencido a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2017. Em tom de humor negro, acompanha o curador de um importante museu de arte contemporânea de Estocolmo, que a partir de um pequeno incidente desencadeia uma série de situações vexaminosas. Intérprete do curador, o dinamarquês Claes Bang (da série “Bron/Broen”) venceu o prêmio de Melhor Ator, enquanto o cineasta Ruben Östlund faturou duas estatuetas, como diretor e roteirista do filme. Ele já tinha causado boa impressão com seu filme anterior, “Força Maior” (2014), exibido e premiado na seção Um Certo Olhar do Festival de Cannes há três anos. O filme premiado vai ser lançado no Brasil em 4 de janeiro com o subtítulo “A Arte da Discórdia”. Entre os demais, “Com Amor, Van Gogh” foi premiado como Melhor Animação, o drama de época britânico “Lady Macbeth” levou o prêmio da crítica, “Corpo e Alma” premiou a atriz tcheca Alexandra Borbély, “120 Batimentos por Minuto” rendeu um troféu de montador para o cineasta francês Robin Campillo, e a produção russa “Loveless” se destacou com dois prêmios técnicos. Confira a lista completa dos vencedores abaixo. Melhores do Ano: European Film Awards 2017 Melhor Filme Europeu: “The Square” (Suécia) Melhor Animação: “Com Amor, Van Gogh” (Polônia/Reino Unido) Melhor Comédia: “The Square” (Suécia) Melhor Documentário: “Communion” (Polônia) Melhor Descoberta – Prêmio da Crítica: “Lady Macbeth” (Reino Unido) Melhor Diretor: Ruben Östlund, por “The Square” (Suécia) Melhor Atriz: Alexandra Borbély, em “Corpo e Alma” (Hungria) Melhor Ator: Claes Bang, em “The Square” (Suécia) Melhor Roteiro: Ruben Östlund, por “The Square” (Suécia) Melhor Edição: Robin Campillo, por “120 Batimentos por Minuto” (França) Melhor Fotografia: Michail Krichman, por “Loveless” (Rússia) Melhor Trilha Sonora: Evgueni Galperine e Sacha Galperine, por “Loveless” (Rússia) Melhor Som: Oriol Tarragó, por “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” (Espanha) Melhor Design de Produção: Josefin Asberg, por “The Square” (Suécia) Melhor Figurino: Katarzyna Lewinska, por “Pokot” (Polônia) Melhor Maquiagem: Leendert van Nimwegen, por “Amaldiçoada” (Holanda) Melhor Curta-Metragem: “Timecode”, de Juanjo Giménez (Espanha) Prêmio do Público: “Stefan Zweig: Farewell to Europe”, de Maria Schrader (Alemanha/Áustria) Prêmio por Realização no Cinema Estrangeiro: Julie Delpy (França) Prêmio pela Carreira: Aleksandr Sokurov (Rússia)

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    Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira registra número recorde de candidatos

    7 de outubro de 2017 /

    A disputa por uma vaga no Oscar na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira estará mais difícil que nunca em 2018, pois envolverá um número recorde de candidatos, vindos de 92 países. O recorde foi atingido porque, pela primeira vez, haverá aspirantes do Haiti (“Ayiti Mon Amour”), Laos (“Dearest Sister”) e Síria (“Little Gandhi”) na disputa. Entre os principais concorrentes estão “First They Killed My Father”, de Angelina Jolie, selecionado pelo Camboja, “120 Batimentos por Minuto”, de Robin Camillo, da França, “Thelma”, de Joachim Trier, da Noruega, e “The Square”, dirigido por Ruben Ostlund, candidato norueguês que venceu o Festival de Cannes deste ano. Já é possível ver alguns dos candidatos no Brasil. “120 Batimentos por Minuto” faz parte da programação do Festival do Rio e “The Square” é um dos destaques da Mostra de São Paulo, que ainda apresentará mais uma dúzia de filmes que pleiteiam inclusão na categoria. O Brasil disputa a vaga com “Bingo – O Rei das Manhãs”, de Daniel Rezende, mas também está representado em duas coproduções internacionais, por meio do candidato argentino “Zama”, de Lucrecia Martel, e o italiano “A Ciambra”, de John Carpignano. O vencedor do ano passado foi o iraniano “O Apartamento”, de Asghar Farhadi. As indicações para a 90ª edição do Oscar serão anunciadas em 23 de janeiro e a cerimônia de premiação acontecerá em 4 de março em Los Angeles, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT.

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    Mostra de Cinema de São Paulo terá vencedores de Cannes, Toronto e quase 400 filmes

    7 de outubro de 2017 /

    A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo divulgou neste sábado (7/10) a lista de filmes de sua 41ª edição. Entre os destaques estão o filme vencedor da Palma de Ouro do Festival de Cannes, “The Square”, de Ruben Östlund, o vencedor do troféu de Melhor Direção do Festival de Berlim, “O Outro Lado da Esperança”, de Aki Kaurismaki, o novo drama de Michael Haneke, “Happy End”, e muito, muito mais. Ao contrário do Festival do Rio, que diminuiu sua seleção como reflexo da crise econômica, a Mostra ampliou a quantidade de títulos exibidos em 2017, programando quase 400 filmes. Também diferente da opção carioca, o evento paulista não buscou enfatizar o cinema autoral mais óbvio – e comercial – , deixando Hollywood de lado para se focar num cinema, como diz sua denominação, internacional. Por isso, traz nada menos que 13 títulos que disputam vagas no Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira: o argentino “Zama”, o sul-coreano “O Motorista de Táxi”, “Scary Mother” da Geórgia, o iraniano “Respiro”, o irlandês “Granito”, o islandês “A Sombra da Árvore”, o neozelandês “Mil Cordas”, o tcheco “Mães no Gelo”, o russo “Loveless”, o suíço “Mulheres Divinas”, o venezuelano “El Inca”, além do sueco “The Square” e o austríaco “Happy End”, já citados. Isto não significa que o cinema americano foi ignorado. O grande vencedor do Festival de Toronto e fortíssimo candidato ao Oscar 2018, “Três Anúncios Para um Crime”, de Martin McDonagh, será exibido na programação. Mas há mais ousadia. Basta verificar a grande quantidade de filmes sem distribuição assegurada no país em sua seleção com que a lista do Festival do Rio, cuja divulgação foi acompanhada por diversos releases de distribuidoras informando que a maioria estará em breve nos cinemas. Para o cinéfilo, isto é a chave do paraíso. Em comum com o Festival do Rio, e reflexo de uma tendência mundial, há uma forte presença de cineastas femininas na seleção. Do total dos 394 títulos, 98 são dirigidos por mulheres, sendo 18 de brasileiras. Um dos filmes que tende a gerar as maiores filas, por seu perfil absolutamente cult, é sobre e de uma mulher: “Nico, 1988”, de Susanna Nicchiarelli, cinebiografia da modelo, atriz e cantora da banda Velvet Underground, que venceu a seção Horizontes do Festival de Veneza. Este ano, a Mostra será aberta com a projeção de “Human Flow” (2017), documentário do artista plástico chinês Ai Weiwei sobre a crise mundial dos refugiados. Weiwei também assina o cartaz da Mostra e estará presente ao evento, assim como os outros homenageados: a cineasta belga Agnès Varda (“As Duas Faces da Felicidade”), que vai receber o Prêmio Humanidade e ganhará uma retrospectiva de onze longas, o diretor italiano Paul Vecchiali (“O Estrangeiro”), que também ganha retrospectiva e vem ao festival para receber o Prêmio Leon Cakoff, e o ator Paulo José (“Quincas Berro d’Água”), que será homenageado com documentários sobre sua trajetória e também receberá o troféu que leva o nome do criador da Mostra. Haverá também uma retrospectiva do cinema suíço, pouquíssimo conhecido no Brasil, com destaque para a obra do diretor Alain Tanner (“Jonas Que Terá Vinte e Cinco Anos no Ano 2000”), e exibições especiais, como uma projeção da obra-prima do cinema mudo “O Homem Mosca” (1923), grande sucesso de Harold Lloyd, ao ar livre no parque do Ibirapuera, e de clássicos do cinema brasileiro no vão livre do MASP, na Avenida Paulista. A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo acontece entre os dias 19 de outubro e 1 de novembro, e a venda dos ingressos já começa no próximo dia 14. A lista completa dos filmes será disponibilizada em breve no site oficial da Mostra.

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    The Square: Comédia sueca que venceu a Palma de Ouro ganha trailer americano em busca do Oscar

    10 de setembro de 2017 /

    A Magnolia Pictures divulgou o pôster e o trailer americanos de “The Square”, comédia sueca que venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2017. Como estratégia de divulgação, a prévia destaca a participação da atriz americana Elisabeth Moss (série “The Handmaid’s Tale”) e os elogios da imprensa do país à produção, enquanto explora a discussão do que, afinal de contas, é arte, com cenas absurdas e surreais. Em tom de humor negro, a trama acompanha o curador de um importante museu de arte contemporânea de Estocolmo, vítima de um pequeno incidente que desencadeia uma série de situações vexaminosas. Em seu intertexto, “The Square” também embute uma crítica social, ao fazer um contraponto entre o ambiente elitista das galerias de arte e a realidade das ruas europeias, cheias de imigrantes e desempregados. Além de Elisabeth Moss, o elenco internacional destaca o dinamarquês Claes Bang (série “Bron/Broen”, que é a versão original de “The Bridge”), o inglês Dominic West (série “The Affair”) e o dublê americano Terry Notary (o King Kong de “Kong: A Ilha da Caveira”), que mostra como se interpreta um macaco sem os efeitos que normalmente acompanham seu desempenho na franquia “Planeta dos Macacos” (onde vive o macaco Rocket). A obra venceu o recente Festival de Cannes sem estar entre as mais baladas do evento, mas o diretor Ruben Östlund já tinha causado boa impressão com seu filme anterior, “Força Maior” (2014), exibido e premiado na seção Um Certo Olhar três anos antes. Candidato da Suécia a uma vaga no Oscar 2018, na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira, “The Square” estreou em 25 de agosto em seu país de origem e chega em 25 de outubro nos Estados Unidos, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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    The Square: Filme vencedor do Festival de Cannes 2017 ganha primeiro trailer

    16 de julho de 2017 /

    A TriArtFilm divulgou o trailer de “The Square”, filme sueco que venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes 2017. A prévia combina inglês e sueco e não tem legendas em português, mas permite explorar o contexto com cenas absurdas e surreais. Em tom de humor negro, a trama acompanha o curador de um importante museu de arte contemporânea de Estocolmo, vítima de um pequeno incidente que desencadeia uma série de situações vexaminosas. Em seu intertexto, “The Square” também embute uma crítica social, ao fazer um contraponto entre o ambiente elitista das galerias de arte e a realidade das ruas europeias, cheias de imigrantes e desempregados. O elenco inclui o dinamarquês Claes Bang (série “Bron/Broen”, que é a versão original de “The Bridge”), a americana Elisabeth Moss (série “Mad Men”), o inglês Dominic West (série “The Affair”) e o dublê americano Terry Notary (o King Kong de “Kong: A Ilha da Caveira”), que mostra como se interpreta um macaco sem os efeitos que normalmente acompanham seu desempenho na franquia “Planeta dos Macacos” (onde vive o macaco Rocket). A obra não era das mais badaladas de Cannes, mas o diretor Ruben Östlund já tinha causado boa impressão no festival com seu filme anterior, “Força Maior” (2014), exibido e premiado na seção Um Certo Olhar há três anos. “The Square” estreia em 25 de agosto na Suécia e no Reino Unido, mas ainda não tem previsão de lançamento no Brasil.

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    Filme sueco vence Festival de Cannes, que também premiou Sofia Coppola e Joaquin Phoenix

    28 de maio de 2017 /

    O filme sueco “The Square”, de Ruben Östlund, foi o vencedor da Palma de Ouro do 70º Festival de Cannes. A obra não era das mais badaladas da competição, mas o diretor já tinha causado boa impressão em Cannes com seu filme anterior, “Força Maior” (2014), exibido e premiado na seção Um Certo Olhar há três anos. Em tom que varia entre o drama e a comédia, a trama acompanha o curador de um importante museu de arte contemporânea de Estocolmo, vítima de um pequeno incidente que desencadeia uma série de situações vexaminosas. Em seu intertexto, “The Square” ainda faz um contraponto entre o ambiente elitista das galerias de arte e a realidade das ruas europeias, cheias de imigrantes e desempregados. Apesar da vitória de um longa europeu, a maior parte das premiações do juri presidido pelo espanhol Pedro Almodóvar foi para produções americanas. Um número, por sinal, mais elevado que o costume entre as edições anteriores do festival. O prêmio de direção ficou com Sofia Coppola por “O Estranho que Nós Amamos”, remake do filme homônimo de 1971, que transforma uma trama de western em suspense gótico. A diretora não estava em Cannes para a cerimônia, realizada no domingo (28/5), mas enviou uma longa mensagem de agradecimento, na qual menciona a neozelandesa Jane Campion, única mulher a vencer a Palma de Ouro, com “O Piano”, em 1993, como uma de suas “inspirações” na carreira. A estrela de “O Estranho que Nós Amamos”, Nicole Kidman, também foi homenageada com um prêmio especial do festival. Neste ano, ela participou de quatro produções exibidas na programação de Cannes. Duas delas estavam na mostra competitiva. E a segunda também foi premiada: o suspense “The Killing of a Sacred Deer”, do grego Yorgos Lanthimos, que venceu o troféu de Melhor Roteiro, empatado com “You Were Really Never Here”, outra produção americana, dirigida pela escocesa Lynne Ramsay. Para completar a lista americana, Joaquin Phoenix, estrela de “You Were Really Never Here”, venceu o troféu de Melhor Ator. A alemã Diane Krueger foi premiada como Melhor Atriz por “In the Fade”, e dois filmes europeus levaram o Grande Prêmio e o Prêmio do Juri, equivalentes ao 2º e 3º lugares do festival: o francês “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo, e o russo “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev. Por fim, o prêmio Câmera de Ouro, para longa-metragem de diretor estreante, foi para “Jeune Femme”, da francesa Léonor Serraille, exibido na mostra paralela Um Certo Olhar. Nenhum filme da Netflix foi premiado. O júri da competição oficial foi composto pelos diretores Pedro Almodóvar, Park Chan-wook, Paolo Sorrentino, e Maren Ade, as atrizes Jessica Chastain, Fan Bingbing, Agnès Jaoui, o ator Will Smith e o compositor Gabriel Yard. Vencedores do Festival de Cannes 2017 Palme de Ouro de Melhor Filme “The Square”, de Ruben Öslund (Suécia) Melhor Direção Sofia Coppola, por “O Estranho que Nós Amamos” (EUA) Melhor Roteiro “The Killing of a Sacred Dear”, de Yorgos Lanthimos (Reino Unido) “You Were Really Never Here”, de Lynne Ramsay (EUA) Melhor Ator Joaquin Phoenix, por “Your Were Never Really Here” (EUA) Melhor Atriz Diane Krueger, por “In the Fade” (Alemanha) Grande Prêmio do Júri “120 Battements par Minute”, de Robin Campillo (França) Prêmio do Júri “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev (Rússia) Prêmio Especial do 70º aniversário de Cannes Nicole Kidman (EUA) Câmera de Ouro (melhor filme de estreia) “Jeune Femme”, de Léonor Serraille (França)

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