Spielberg vai dirigir Tom Hanks e Meryl Streep em filme sobre escândalos da Guerra do Vietnã
Steven Spielberg reuniu uma dupla de peso para estrelar seu próximo filme: os atores Tom Hanks e Meryl Streep. Intitulado “The Post”, o filme vai dramatizar o escândalo dos “Papéis do Pentágono”, um documento ultra-secreto de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre o envolvimento americano na Guerra Vietnã. O título “The Post” é uma referência ao jornal The Washington Post. Hanks, que voltará a ser dirigido por Spielberg após quatro filmes, viverá o editor do jornal, Ben Bradlee, enquanto Streep, que trabalhou anteriormente com o cineasta em “A.I. – Inteligência Artificial” (2001), terá o papel da publisher Kay Graham. Os dois desafiaram o governo federal sobre o direito de publicar os documentos secretos no jornal em 1971. Os papéis trouxeram à tona revelações embaraçosas sobre a ofensiva americana no Vietnã, que tinham sido omitidas pelos governo, inclusive mentiras deslavadas, e acabaram afetando a opinião publica, pressionando o então Presidente Nixon a desistir de ampliar a participação dos EUA no conflito. Três anos depois, Nixon renunciou, envolvido em outro escândalo: Watergate, também revelado pelo Washington Post. E em 1975 as tropas americanas foram retiradas do Vietnã, numa derrota humilhante. O projeto foi trazido à Spielberg pela produtora Amy Pascal (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que recebeu o roteiro original especulativo de Liz Hannah, uma estagiária e assistente de produção da série “Ugly Betty” e de filmes como “Encontro às Cegas” (2007) e “Reine Sobre Mim” (2007). Spielberg está atualmente dando retoques na pós-produção da sci-fi “Ready Player One”, que estreia em 5 de abril de 2018, e se prepara para filmar “The Kidnapping of Edgardo Mortara”.
Documentário celebra cinco mestres de Hollywood que filmaram a 2ª Guerra Mundial
A Netflix divulgou o pôster e o trailer legendado de “Five Came Back”, um série de documentários que todo cinéfilo deveria assistir. A produção reflete sobre o surgimento da propaganda política, sob o nazismo, e a reação de Hollywood, com o alistamento de cinco dos maiores cineastas que os EUA já produziram, para lutar no front com luzes, câmeras e ação. O filme conta a história destes mestres, que produziram documentários sobre a guerra real, com cenas heroicas, mas também imagens chocantes. E, ao retornarem dessa experiência, devotaram suas energias para criar os melhores filmes de suas carreiras, verdadeiras obras-primas. “Five Came Back” é a história da luta de Frank Capra (“A Felicidade Não se Compra”), John Ford (“No Tempo das Diligências”), George Stevens (“Os Brutos Também Amam”), John Huston (“O Tesouro de Sierra Madre”) e William Wyler (“Ben-Hur”) na 2ª Guerra Mundial, com imagens rodadas por eles mesmos, e comentada por cinco mestres contemporâneos, Steven Spielberg, Francis Ford Coppola, Paul Greengrass, Guillermo del Toro e Lawrence Kasdan. De quebra, ainda há a narração de Meryl Streep para alinhavar a história. Com direção de Laurent Bouzereau (“Roman Polanski: A Film Memoir”), os três episódios de “Five Came Back” estreiam em 31 de março.
Sam Mendes e Steven Spielberg desistem de filmar polêmico livro voyeur de Gay Talese
O diretor Sam Mendes (“007 Contra Spectre”) e o produtor Steven Spielberg (“Ponte dos Espiões”) desistiram de adaptar o livro “The Voyeur’s Motel”, do célebre escritor Gay Talese (“A Mulher do Próximo”, “Honra Teu Pai”). Segundo o site Deadline, o motivo foi a produção de um documentário sobre os fatos supostamente reais relatados na obra. Mas a história do livro já tinha sido desautorizada pelo próprio autor. “The Voyeur’s Motel” tem sido uma causa interminável de polêmicas desde que o primeiro trecho foi publicado na revista New Yorker, causando ultraje. Nele, Talese conta a história de Gerald Foos, o homem que decidiu comprar e gerenciar um motel no Colorado em 1966 para satisfazer seu voyeurismo, assistindo a seus hóspedes fazerem sexo e descrevendo os atos num diário mantido até 1995. Só que ele acabou vendo bem mais que isso – como, por exemplo, um assassinato, que suas próprias ações precipitaram. O furor causado pela revelação da história fez a produtora DreamWorks, de Spielberg, adquirir os direitos da obra por cerca de US$ 1 milhão, antes mesmo do livro chegar às livrarias. Mas logo o jornal The Washington Post começou a encontrar furos na história, revelando que pelo menos parte do relato de Foos tinha sido inventado. Diante do questionamento de sua fonte, Talese resolveu renegar a obra, assumindo-se enganado pelo homem que ele transformou em protagonista, cujos relatos foram tidos como verdadeiros. Em comunicado, Talese afirmou, de forma dramática, que não ajudará a promover seu livro. “Eu não deveria ter acreditado no que ele me contou”, escreveu. “Como posso promovê-lo, quando sua credibilidade está no esgoto?” Como se não bastasse esse problema, dois documentaristas, Myles Kane e Josh Koury (de “Journey to Planet X”), já estavam de olho na polêmica, tendo entrevista Talese e Foos antes do livro virar projeto de filme. Sam Mendes viu o trabalho que eles realizaram e decidiu jogar a toalha, lamentado o tempo perdido. “O que sobrou disso, foi um relacionamento muito bom com uma jovem roteirista (Krysty Wilson-Cairns), que se mostrou extremamente talentosa e promissora. Ela fez um grande trabalho, o que torna tudo ainda mais frustrante, porque sentimos que desperdiçamos nosso tempo. Foi uma situação muito, muito incomum, que nenhum de nós poderia ter antecipado”, disse Mendes ao Deadline. “Ninguém nos informou sobre o documentário”, lamentou o diretor. “Ninguém disse à DreamWorks, ninguém me disse. E ele estava acontecendo todo esse tempo. Eles trabalharam no documentário durante pelo menos um ano antes da publicação do livro, e esta é uma das razões porque é um trabalho tão forte. Mas ninguém nunca nos informou, simples assim, o que é frustrante. É difícil falar sobre isso sem lamentar que o documentário seja tão maravilhoso, ao questionar quem realmente é o voyeur: Gerald Foos, que comprou o motel, ou Gay Talese, que escreveu sobre isso com muitos detalhes para milhões de leitores?” “O livro que compramos não é em absoluto a versão definitiva da história como garantia ser. Para contar a história completa, real, com autenticidade, seria preciso envolver o time do documentário, que é realmente parte da história”, ele continuou. “Talvez isso rendesse um filme até mais interessante, mas não era o roteiro que fizemos e nem seria algo fácil de fazer numa estrutura narrativa de ficção, algo meio ao estilo de Charlie Kaufman. Mais importante que isso, o próprio documentário já lidava com estas questões de forma muito bem definitiva. Achei brilhante o trabalho deles, tão bom que matou nosso filme”.
Ghost in the Shell: Scarlett Johansson surge em novo teaser da adaptação do mangá cultuado
A Paramount Pictures divulgou um novo teaser de “Ghost in the Shell”, que destaca a atriz Scarlett Johansson (“Os Vingadores”) usando uma camuflagem cibernética do futuro. O filme é uma adaptação do cultuado mangá cyberpunk criado em 1989 pelo mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”), que deu origem a uma franquia de animes. E já tem gente reclamando que, apesar da fidelidade visual das prévias já vislumbradas, Scarlett não é, obviamente, japonesa como sua personagem, a major Mokoto Kusanagi, que no filme não terá esse nome para não provocar ainda mais. A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção tem supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), fã assumido do material original. A estreia está marcada para 13 de abril no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
O Poderoso Chefão lidera lista dos 100 filmes favoritos de Hollywood, que ainda tem Pulp Fiction, E.T. e Star Wars
De tempos em tempos, publicações resolvem eleger os melhores filmes de todos os tempos. Os critérios de cada eleição são sempre determinados por grupos específicos: crítica, público, etc. Mas para sua lista, publicada no domingo (25/9), a revista The Hollywood Reporter buscou uma visão diferente, apresentando o resultado como os 100 filmes favoritos de Hollywood. Para chegar na seleção, a publicação ouviu 2120 membros da indústria, a maioria deles votantes na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, dentre os quais muitos vencedores do Oscar e até os chefes dos grandes estúdios. A lista revelou que o filme favorito de Hollywood é “O Poderoso Chefão” (1972), seguido de “Mágico de Oz” (1939) e “Cidadão Kane” (1941). São produções que também costumam disputar o favorecimento da crítica. Mas há surpresas no Top 5 como “Um Sonho de Liberdade” (1994), de Frank Darabont, e “Pulp Fiction” (1994), de Quentin Tarantino. E não é só. O fato de ter sido votada por Hollywood deixou de fora muitos clássicos absolutos do cinema internacional, como “Os Incompreendidos” (1959) e “A Doce Vida” (1960), por exemplo. Em compensação, sucessos comerciais como “De Volta para o Futuro” (1985), “Guerra nas Estrelas” (1977) e “Forrest Gump” (1994) aparecem entre os 25 filmes preferidos na votação. E há um excesso de produções de Steven Spielberg, com “”E.T. O Extraterrestre” (1982), “A Lista de Schindler” (1993) e “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) entre os mais bem colocados. Confira abaixo os 20 favoritos de Hollywood e a lista completa aqui. 1. “O Poderoso Chefão” (1972) 2. “O Mágico de Oz” (1939) 3. “Cidadão Kane” (1941) 4. “Um Sonho de Liberdade” (1994) 5. “Pulp Fiction: Tempo de Violência” (1994) 6. “Casablanca” (1942) 7. “O Poderoso Chefão – Parte 2” (1974) 8. “E.T. O Extraterrestre” (1982) 9. “2001: Uma Odisseia no Espaço” (1968) 10. “A Lista de Schindler” (1993) 11. “Guerra nas Estrelas” (1977) 12. “De Volta Para o Futuro” (1985) 13. “Os Caçadores da Arca Perdida” (1981) 14. “Forrest Gump. – O Contador de Histórias” (1994) 15. “Gone With the Wind” (1939) 16. “O Sol é Para Todos” (1962) 17. “Apocalypse Now” (1979) 18. “Noivo Neurótico, Noiva Nervosa” (1977) 19. “Os Bons Companheiros” (1990) 20. “A Felicidade Não Se Compra” (1946)
Ghost in the Shell: Scarlett Johansson surge em cinco teasers impressionantes da adaptação do mangá cyberpunk
A Paramount Pictures divulgou cinco teasers de “Ghost in the Shell”, que destacam a atriz Scarlett Johansson (“Os Vingadores”)como uma policial cibernética do futuro. As cenas curtas impressionam por seguirem muito de perto o visual do mangá cyberpunk criado em 1989 pelo mestre Masamune Shirow (criador também de “Appleseed”). Mas já tem gente reclamando que, apesar da fidelidade, Scarlett não é, obviamente, japonesa como sua personagem, a major Mokoto Kusanagi, que no filme não terá esse nome para não provocar ainda mais. Vale observar que, numa das prévias, ela interage com uma atriz negra, a inglesa Danusia Samal (série “Tyrant”), que pode estar interpretando uma personagem que é loira no original – o corpo hospedeiro do Puppet Master (Mestre das Marionetes) – , mas, como a sinopse não foi detalhada, não é possível afirmar com certeza. De todo modo, a cultura nipônica está bem representada nos vídeos, que ainda registram uma cena com o ator japonês Takeshi Kitano (“Zatoichi”), intérprete do chefe da Major (o nome pelo qual Scarlett será chamada no filme). A direção da adaptação americana está a cargo de Rupert Sanders (“Branca de Neve e o Caçador”) e a produção tem supervisão de Steven Spielberg (“Lincoln”), fã assumido do material original. A estreia está marcada para 13 de abril de 2017 no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Jurassic World 2 será um dos filmes mais caros já feitos
Steven Spielberg previu em 2013 uma possível implosão de Hollywood, causada pelo excesso de filmes de grande orçamento. E agora ele faz sua parte, como produtor, para cumprir a profecia. Em entrevista para o jornal El Pais, o diretor J.A Bayona (“O Impossível”) revelou o custo previsto para a produção de “Jurassic World 2”: “apenas” US$ 260 milhões. Há uma regra não declarada em Hollywood que, quando um filme faz muito sucesso, sua sequência seja mais cara. “Jurassic World” (2015) custou US$ 150 milhões e rendeu US$ 1,6 bilhão mundialmente. Se a informação do diretor for verídica, “Jurassic World 2” será um dos filmes mais caros já feitos e terá que render em torno de US$ 1 bilhão para se pagar. “Batman vs. Superman”, que custou US$ 10 milhões a menos, parou na marca dos US$ 873 milhões. Apesar do orçamento escandaloso, “Jurassic World” nem chega nem perto do valor gasto pela Disney para bancar o filme mais caro já produzido em Hollywood: “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas” detém o recorde, tendo custado US$ 378,5 milhões para chegar aos cinemas. A expectativa é que Chris Pratt e Bryce Howard Dallas retornem para “Jurassic World 2”, cuja sinopse está sendo mantida em sigilo. As filmagens devem começar assim que Bayona encerrar a divulgação de seu novo filme, “Sete Minutos Depois da Meia-Noite”, que estreia em 13 de outubro no Brasil, mas apenas em dezembro nos EUA. “Jurassic World 2” tem estreia marcada para junho de 2018.
Diretor revela que Jurassic World será uma trilogia
O diretor espanhol Juan Antonio Bayona (“O Impossível”), responsável pela sequência de “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” (2015), revelou que a saga será uma trilogia. “Colin Trevorrow (diretor do primeiro filme) concebeu ‘Jurassic World’ como uma trilogia. Nós estamos escrevendo o segundo capítulo e é muito interessante aonde a história está nos levando”, disse o cineasta, em entrevista à revista Entertainment Weekly, durante sua participação no Festival de Toronto, onde divulga seu novo filme, a fantasia “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” (2016). O diretor revelou que cresceu vendo os filmes de Steven Spielberg, diretor de “Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros” (1993), e espera poder conservar “o legado” da franquia com seu filme, mas também acrescentará “novos aspectos que o público aprovará”. Bayona acrescentou que atualmente se encontra em uma etapa “emocionante” da história, que se chamará simplesmente “Jurassic World 2”. “Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros” foi o quarto filme da franquia e o mais bem-sucedido de todos, arrecadando US$ 1,6 bilhão em todo o mundo, a quarta de maior bilheteira de todos os tempos. As filmagens de “Jurassic World 2” devem acontecer no começo de 2017 para um lançamento em junho de 2018.
O Bom Gigante Amigo é o filme mais tedioso de Steven Spielberg
“O Bom Gigante Amigo” é o mais tedioso filme de Steven Spielberg desde “Amistad” (1997). Aliás, consegue ser ainda mais chato para quem não curte o gênero fantasia, embora tenha um viés de filme infantil antigo e inocente da Velha Hollywood. É bem a cara da Disney, nesse sentido, uma empresa que deseja que o mundo tivesse parado na primeira metade dos anos 1960. Já fazia algum tempo que Spielberg não dedicava um filme com atores às crianças. O último foi o também horrível “Hook – A Volta do Capitão Gancho” (1991), desconsiderando a animação “As Aventuras de Tintim” (2011). “O Bom Gigante Amigo” até tenta ser dinâmico, mas acaba não conseguindo imprimir muito ritmo à sua história, pois após o gigante misterioso (Mark Rylance, também conhecido como o sujeito que tirou o Oscar de Sylvester Stallone em 2016) raptar uma garotinha (a estreante Ruby Barnhill) de um orfanato e levá-la para a terra dos gigantes, pouca coisa interessante acontece. Ao contrário do que a garotinha esperta e insone pensa, o gigante não quer devorá-la, mas a prende com medo de que ela revele sua existência, o que se tornaria um problema para ele e os demais gigantes da ilha. Aos poucos, vamos conhecendo os outros gigantes, os malvadões, que gostam de aplicar bullying no gigante menor, e é curioso como o filme trabalha com essas relações de tamanho. O gigante, que parecia enorme, é considerado pequeno para os gigantes valentões que gostam de comer seres humanos. A história é basicamente sobre a tentativa do bom gigante de esconder a garota dos demais e apresentá-la ao seu mundo, já que ele é também uma espécie de mago dos sonhos. É possível que o filme consiga maior efeito sobre as crianças, ao criar uma imagem de encantamento que para a maioria dos adultos não funciona. Spielberg já conseguiu deixar pessoas de todas as idades completamente maravilhadas ao longo de sua carreira, atingindo o auge do encantamento na apresentação das primeiras imagens dos dinossauros em “Jurassic Park” (1993). Mas agora que o público já está anestesiado de tantos filmes repletos de efeitos especiais, o que ele mostra em “O Bom Gigante Amigo” acaba sendo mais do mesmo. Além disso, o roteiro de Melissa Mathison (“E.T. – O Extraterrestre”), adaptado do livro homônimo de Road Dahl (“A Fantástica Fábrica de Chocolate”), parece esticar demais um fiapo de história. Até a garota e o gigante arranjarem uma maneira de se livrarem dos seus inimigos, a trama é capaz de deixar qualquer um impaciente. O final até dá uma melhorada na narrativa, mas tudo poderia ser resumido a uma hora e meia de projeção. O problema é que Spielberg gosta de longas durações. E narrativas esticadas. Talvez devesse perceber que o tempo de fazer aventuras infantis já passou para ele.
A Lenda de Tarzan mantém 1º lugar no Brasil, sem nem suar com Jason Bourne
“A Lenda de Tarzan” está fazendo mais sucesso no Brasil que nos EUA. O filme da Warner manteve o 1º lugar nas bilheterias brasileiras em sua segunda semana de exibição, beneficiando-se da divisão ocorrida entre os dois grandes lançamentos da semana, “Jason Bourne” e “O Bom Gigante Amigo”, de Steven Spielberg. Normalmente, apenas uma dessas estreias monopolizaria o circuito, mas o lançamento duplo deixou cada um com cerca de 400 salas para enfrentar os blockbusters que já estavam em cartaz. Com isso, “A Lenda de Tarzan” não teve dificuldades de permanecer no topo. Valendo-se de maior exposição na mídia, graças à vinda do ator Alexander Skarsgard ao Brasil, o filme fez R$ 8,3 milhões no fim de semana. O 2º lugar ficou com um lançamento ainda mais antigo, “Procurando Dory”, que fez R$ 6,3 milhões, seguido por “A Era do Gelo – O Big Bang” com R$ 5,9 milhões. Refletindo sua distribuição de filme mediano, “Jason Bourne”, atual líder das bilheterias nos EUA, abriu apenas no 4º lugar com R$ 4,7 milhões, enquanto “O Bom Gigante Amigo”, que não teve bom desempenho no mercado americano, fecha o Top 5 com R$ 3,9 milhões. Os valores foram apurados pelo site Filme B.
Stranger Things: Vídeo compila todas as referências da série
Um dos maiores sucessos do Netflix em 2016, a série “Stranger Things” chamou atenção, desde os primeiros trailers, pela quantidade de referências à clássicos juvenis dos anos 1970 e 1980, especialmente das produções de Steven Spielberg, como “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” (1977), “E.T. – O Extraterrestre” (1982), “Os Goonies” (1985) e “Poltergeist” (1982). Um fã da série dos irmãos Duffer resolveu compilar um vídeo com estas e outras referências, deixando mais clara a importância das adaptações de Stephen King para a trama, em paralelos com “Conta Comigo” (1986), “Chamas da Vingança” (1984), “Carrie, a Estranha” (1976) e até “O Iluminado” (1980), além de encontrar relações de cenas com outras produções menos óbvias, como “A Hora do Espanto” (1984) e “Alien – Oitavo Passageiro” (1979). Confira abaixo:
Oscar Isaac vai estrelar próximo filme de Spielberg
O ator Oscar Isaac (“Star Wars: O Despertar da Força”) vai estrelar o próximo filme de Steven Spielberg, “The Kidnapping of Edgardo Mortara”, ao lado de Mark Rylance (“Ponte de Espiões”). O filme é uma adaptação do romance homônimo de David I. Kertzer, por sua vez baseado numa história real. Passado em 1858, gira em torno do rapto de um garoto judeu em Bologna, na Itália, que foi levado à força da família para ser criado como cristão pela Igreja católica. Para conseguir libertar o filho, os pais entram em um duelo político com o Papado da época, durante o período de unificação do país. Com roteiro de Tony Kushner, que escreveu “Lincoln” para Spielberg, a produção está prevista para começar a ser rodada no primeiro trimestre de 2017, após o cineasta terminar a ficção científica “Ready Player One”, seu atual projeto.









