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  • Série

    Estas são as 10 melhores séries do mês no streaming

    4 de agosto de 2025 /

    Julho foi marcado por retornos de produções de sci-fi e fantasia, incluindo "Star Trek: Strange New Worlds", "Fundação", "Sandman" e o lançamento do novo spin-off de "Dexter"

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  • Série

    Produtores querem fazer “Star Trek: Ano Um” com Paul Wesley

    27 de julho de 2025 /

    Showrunners de "Strange New Worlds" incentivam campanha de fãs para série derivada com o início da trajetória do Capitão Kirk

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  • Série

    Astro de “The Vampire Diaries” fica noivo de modelo brasileira

    19 de julho de 2025 /

    Natalie Kuckenburg celebrou pedido de casamento nas redes sociais e compartilhou detalhes do relacionamento

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  • Filme,  Série

    O que chega no streaming: Confira os destaques até 19 de julho

    12 de julho de 2025 /

    Seleção reúne os principais lançamentos de Netflix, Prime Video, Disney+, HBO Max, Paramount+, Crunchyroll, Mubi e VoD durante a nova semana

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    Paramount+ renova “Star Trek: Strange New Worlds” para 5ª e última temporada

    12 de junho de 2025 /

    Anúncio acontece antes da estreia do 3º ano da série sci-fi, que chega ao streaming em 17 de julho

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  • Série

    Paramount+ divulga trailer da 3ª temporada de “Star Trek: Strange New Worlds”

    7 de junho de 2025 /

    Nova temporada estreia em 17 de julho, levando a tripulação da Enterprise a enfrentar novas ameaças e desafios inéditos

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  • Série

    Trailer de “Star Trek: Strange New Worlds” revela cena de sexo de Spock

    2 de abril de 2025 /

    3ª temporada terá 10 novas aventuras com direito a mistério, ação, nostalgia e romance

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  • Série

    “Star Trek: Strange New Worlds” começa a gravar 4ª temporada

    5 de março de 2025 /

    Paramount+ inicia produção antes da estreia do terceiro ano da série, que é prelúdio da clássica "Jornada nas Estrelas"

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  • Série

    Cena inédita de “Star Trek: Strange New Worlds” revela batalha espacial da 3ª temporada

    19 de outubro de 2024 /

    A série retorna em 2025 com episódios inéditos na Paramount+ e já está renovada para o quarto ano de produção

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  • Série

    “Star Trek: Strange New Worlds” tem renovação adiantada, mas “Lower Decks” vai acabar

    12 de abril de 2024 /

    Série animada será concluída na 5ª temporada, enquanto o prólogo de "Star Trek" chega ao quarto ano de produção

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    Diretor de “Black Mirror” fará novo filme de “Star Trek”

    11 de janeiro de 2024 /

    A franquia “Star Trek” ganhará um novo filme pela Paramount Pictures. O longa terá direção de Toby Haynes, responsável pela maioria dos episódios da série “Andor” e do premiado capítulo “USS Calister”, de “Black Mirror” – que, por coincidência, foi inspirado em “Star Trek”. Haynes fará sua estreia no cinema com a produção, que tem roteiro de Seth Grahame-Smith (“Lego Batman: O Filme”). A sinopse não foi revelada, mas o filme é descrito como uma história de origem e uma expansão do universo “Star Trek”, passada décadas antes dos eventos do reboot da franquia – isto é, antes dos eventos do filme “Star Trek”, lançado em 2009 com direção de JJ Abrams. A produtora de Abrams, Bad Robot, segue responsável pela realização. Vale lembrar que a franquia já teve três séries passadas décadas antes de James T. Kirk virar capitão da nave USS Enterprise: “Star Trek: Enterprise”, com a primeira tripulação a explorar as galáxias mais distantes, “Star Trek: Discovery”, com a irmã mais velha do Sr. Spock (que, paradoxalmente, foi com sua tripulação para um futuro muito distante), e “Star Trek: Strange New Worlds”, com a tripulação do rejeitado primeiro piloto televisivo desse universo, que inclui o Sr. Spock. As duas últimas ainda são produzidas e exibidas pela Paramount+.   Outros projetos Ainda não há previsão de estreia, título ou sinopse oficial do novo filme, mas esse longa não deve ser a única produção cinematográfica nova da franquia. A Paramount ainda pretende fazer um quarto filme com o elenco do longa de 2009, com Chris Pine no papel do Capitão Kirk, e, nesta semana, o astro Patrick Stewart revelou que tem reunião marcada para discutir um filme sobre o seu personagem, o Capitão Picard – cuja série foi encerrada no ano passado.

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  • Série

    Retrospectiva | As 50 melhores séries internacionais de 2023

    31 de dezembro de 2023 /

    Com muita quantidade e qualidade, as séries lançadas em 2023 não cabem numa lista pequena de melhores do ano sem que se cometa grandes injustiças. A variedade também foi ampla, gerando futuros clássicos de todos os gêneros – e não apenas dos tradicionais dramas e comédia. A relação segue – mais ou menos – uma ordem de preferência e contempla apenas lançamentos disponíveis no Brasil. Confira a seguir a maratona de retrospectiva.   SUCCESSION 4 | HBO MAX   A temporada final atingiu 100% de aprovação da crítica, recebendo elogios rasgados, conforme define a sucessão prevista no título. Criada por Jesse Armstrong (“Fresh Meat”) e com produção do cineasta Adam McKay (“Não Olhe para Cima”), a produção acompanha as disputas de uma família pelo controle de um poderoso conglomerado de mídia – supostamente inspirada pelos herdeiros da Fox. O elenco destaca Brian Cox (“Churchill”) no papel do chefe da família Roy, um magnata que resolve reconsiderar os planos de aposentadoria diante da ganância dos filhos, que são vividos por Jeremy Strong (“Detroit em Rebelião”), Sarah Snook (“O Predestinado”), Kieran Culkin (“Scott Pilgrim Contra o Mundo”) e Alan Ruck (do clássico “Curtindo a Vida Adoidado”). De forma inesperada, o final antecipou a morte do patriarca, combinando luto com a luta pelo poder corporativo, com direito a muitas decepções. “Succession” foi um fenômeno desde sua estreia, quando impressionou o público, a crítica e ganhou o Emmy de Melhor Roteiro (vencido por Armstrong). Ao todo, a série conquistou 13 Emmys (e um total de 102 prêmios diversos), incluindo dois troféus de Melhor Série de Drama por suas 2ª e 3ª temporadas. Por conta disso, foi considerado um sucessor legítimo dos programas de prestígio da HBO, após a conclusão dos multipremiados “Game of Thrones” e “Veep”. Com seu fim, também acaba uma era no canal pago americano.   RESERVATION DOGS 3 | STAR+   A série acompanha a história de adolescentes indígenas na região rural de Oklahoma, com planos para escapar da reserva após a morte de um querido amigo e conhecer a Califórnia. Na temporada final, o grupo retorna para casa depois de finalmente chegar à Califórnia, mas precisa lidar com as consequências de deixar a reserva. Aclamada pela crítica, “Reservation Dogs” foi notável por ser a primeira série a apresentar uma equipe totalmente indígena de escritores, diretores e elenco. A série foi criação do cineasta neozelandês Taika Waititi, diretor de “Thor: Amor e Trovão”, que é descendente da tribo maori, e de Sterlin Harjo, diretor-roteirista do premiado filme indie “Mekko” (2015), que tem sangue seminole e creek, e mora na região abordada pela trama. Harjo também dirige episódios e é coprodutor da atração com Waititi. Foram eles que decidiram que a 3ª temporada seria a última, por considerarem “o final perfeito para a série”.   O URSO 2 | STAR+   A volta da atração premiada bateu recorde de audiência nos EUA, estabelecendo a maior estreia de uma série da FX na plataforma Hulu. Sucesso entre o público, a 2ª temporada ainda registrou uma aprovação de 99% no Rotten Tomatoes, site agregador de críticas. A comédia dramática, indicada a 13 Emmys e vencedora do troféu de Melhor Série Nova de 2022 no Spirit Awards (o Oscar independente), acompanha um premiado chef jovem de cozinha (Jeremy Allen White, de “Shameless”), que troca a cena gastronômica de Nova York pela lanchonete decadente da família em Chicago, após herdar o negócio com a morte repentina e chocante de seu irmão. A mudança é radical e completa. Superqualificado para o lugar, ele precisa superar o luto e vencer as resistências dos funcionários para fazer mudanças, já que quase todas suas tentativas para melhorar o local geram protestos e transformam a cozinha num inferno, com panelas gigantes fervendo sem parar, canos explodindo e luzes queimando nos piores momentos. A 2ª temporada começa em meio a reformas físicas e de cardápio, além da busca por novos funcionários, enquanto os planos não saem como planejado e os atritos da equipe seguem rendendo faíscas. Criada por Christopher Storer (produtor-diretor de “Ramy”), a produção também inclui em seu elenco Ebon Moss-Bachrach (“O Justiceiro”), Ayo Edebiri (“Dickinson”), Lionel Boyce (“Hap and Leonard”), Liza Colón-Zayas (“Em Terapia”), Edwin Lee Gibson (“Fargo”), Corey Hendrix (“The Chi”) e Abby Elliott (“Doze É Demais”).   TRETA | NETFLIX   A comédia de humor ácido gira em torno de uma discussão no trânsito, que toma proporções gigantescas e leva os protagonistas a reavaliarem suas vidas inteiras. Em sua volta às séries, após sua inesquecível saída de “The Walking Dead” em 2016, Steven Yeun vive um empreiteiro que inicia um bate-boca com a empreendedora Amy Lau (Ali Wong, de “Meu Eterno Talvez”) num estacionamento. Mas o que parece um problema corriqueiro cresce de proporção conforme eles aproveitam o incidente para descarregar todas as suas frustrações, sem pensar nas consequências dos seus atos. Criada por Lee Sung-Jin (roteirista de “Duas Garotas em Apuros”), a série caiu nas graças dos críticos por seu absurdo crescente de maldades e performances diabólicas dos protagonistas, atingindo 98% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes. A produção é do estúdio indie A24 e conta com a direção de Jake Schreier (“Vingança Sabor Cereja”) e Hikari (“37 Segundos”).   THE LAST OF US | HBO MAX   Uma das séries mais caras já feitas pela HBO, a adaptação do game premiado da Naughty Dog estreou com 97% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e superou a meta “impossível” de ser melhor que o próprio jogo. Ajudou muito o fato de Neil Druckmann, criador do game original, participar dos bastidores da adaptação. A série de estilo “zumbi” se passa num futuro pós-apocalíptico, depois que um fungo mortal destruiu quase toda a civilização, afetando o cérebro dos infectados, que aos poucos se tornam monstros. A trama segue o contrabandista Joel (o astro de “The Mandalorian”, Pedro Pascal), contratado para levar Ellie (Bella Ramsey, de “Game of Thrones), uma adolescente de 14 anos que se mostra resistente à infecção, de uma zona de quarentena para uma organização que trabalha para encontrar a cura da pandemia. Mas o que começa como um pequeno trabalho logo se torna uma jornada brutal e de partir o coração, conforme os dois atravessam os Estados Unidos e passam a depender cada vez mais um do outro para sobreviver. Para a adaptação, o produtor-roteirista Craig Mazin (“Chernobyl”) se juntou ao criador do game e alinhou um trio de cineastas consagrados em festivais internacionais, que assinam a direção dos episódios: o russo Kantemir Balagov (premiado no Festival de Cannes de 2019 por “Uma Mulher Alta”), a bósnia Jasmila Žbanić (de “Quo Vadis, Aida?”, drama vencedor do Spirit Award de Melhor Filme Internacional) e o iraniano Ali Abbasi (Melhor Direção da mostra Un Certain Regard do Festival de Cannes em 2018 pelo perturbador “Border”, também conhecido como “Gräns”).   SILO | APPLE TV+   A sci-fi estrelada pela sueca Rebecca Ferguson (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”) é baseada na trilogia distópica “Wool”, do escritor Hugh Howey, que se passa em um futuro arruinado e tóxico, e acompanha uma comunidade abrigada em um gigantesco silo subterrâneo com centenas de metros de profundidade. Lá, homens e mulheres vivem em uma sociedade cheia de regulamentos que eles acreditam ter o objetivo de protegê-los do inóspito mundo exterior. Ferguson interpreta Juliette, uma engenheira independente e trabalhadora do Silo que começa a questionar a situação e a ideia de que a superfície se encontra devastada, e acaba ganhando poder para investigar os que tentam manter o segredo do lugar. A adaptação do livro (lançado no Brasil com o título de “Silo”) estava em desenvolvimento desde 2012. Um ano após seu lançamento, a 20th Century Fox adquiriu os direitos da obra para realizar um filme, que deveria ser dirigido ou produzido por Ridley Scott (“Perdido em Marte”). Entretanto, o projeto nunca saiu do papel e o canal pago americano AMC entrou em cena para desenvolver uma série baseada na obra, antes de mudar de ideia e virar apenas produtor da adaptação, numa negociação com a Apple. A atração foi desenvolvida pelo roteirista-produtor Graham Yost (criador de “Justified”) e conta com direção do cineasta norueguês Morten Tyldum (“Passageiros”), responsável pelo visual cinematográfico dos episódios. O elenco grandioso também conta com David Oyelowo (“Mundo em Caos”), Iain Glen (“Game of Thrones”), Tim Robbins (“O Preço da Verdade”), Ferdinand Kingsley (“Sandman”), Shane McRae (“Alasca: Em Busca da Notícia”), Rick Gomez (“Justify”), Henry Garrett (“The Son”), Rashida Jones (“Angie Tribeca”) e o rapper Common (“Eu Nunca…”).   JUSTIFIED: CIDADE PRIMITIVA | STAR+   O revival da série “Justified”, vencedora de dois Emmys e finalizada há oito anos, coloca o protagonista Rayland Givens num cenário novo. Em vez dos confins do Kentucky, o delegado cowboy interpretado por Timothy Olyphant ressurge em meio às ruas lotadas de Detroit. Além disso, é acompanhado por uma filha crescida, que se torna assediada pelo assassino que ele busca prender. A minissérie é uma adaptação do romance “City Primeval: High Noon in Detroit”, do escritor Elmore Leonard (1925–2013). Outra história de Leonard, “Fire in the Hole”, serviu como fonte para “Justified”, que durou seis temporadas, entre 2010 e 2015. Mas vale notar que a presença de Raylan Givens é uma grande licença criativa em relação à trama original de Leonard, que foi publicado em 1980 – cerca de 13 anos antes da criação literária do protagonista de “Justified”. O livro “City Primeval” gira em torno de Raymond Cruz, um detetive de homicídios de Detroit, que tenta prender o assassino de um juiz, apelidado de Oklahoma Wildman. Mas a produção televisiva trocou o protagonista, resgatando o delegado federal do Kentucky. No contexto da franquia televisiva, a atração reflete o desfecho da série original. Tendo deixado o interior de Kentucky oito anos atrás, Raylan agora vive em Miami, um anacronismo ambulante que equilibra sua vida como delegado federal e pai de uma menina de 14 anos. Seu cabelo está mais grisalho e seu chapéu está mais sujo, mas isso não parece tê-lo deixado menos rápido no gatilho. Até que um encontro casual em uma estrada desolada da Flórida acaba levando-o para Detroit, onde cruza o caminho de Clement Mansell, também conhecido como Oklahoma Wildman, um criminoso violento e sociopata que já escorregou pelos dedos da polícia de Detroit antes. O papel do vilão é desempenhado por Boyd Holbrook (“Logan”). A adaptação está a cargo de Michael Dinner e Dave Andron, que trabalharam em “Justified”, com produção de Graham Yost, criador da série original. Dinner também dirige os episódios.   STAR TREK: STRANGE NEW WORLDS 2 | PARAMOUNT+   A série que serve de prólogo para a franquia “Star Trek” retorna com novas aventuras espaciais e muitas curiosidades, como o primeiro encontro entre as versões jovens do Capitão Kirk e Uhura, o relacionamento romântico entre Spock e a enfermeira Chapel, e o crossover mais inusitado da franquia, com a série animada “Star Trek: Lower Decks” – via versões live-action dos personagens da animação, interpretados por seus dubladores originais. A atração acompanha as viagens espacias do Capitão Pike (Anson Mount), ao lado de Spock (Ethan Peck) e da Número 1 (Rebecca Romijn) a bordo da nave Enterprise. E se originou como um spin-off, após o trio ter grande destaque na 2ª temporada de “Star Trek: Discovery”. Só que os personagens são muito mais antigos que qualquer série da franquia. Eles protagonizavam o piloto original de 1964, que foi reprovado e quase impediu o surgimento do fenômeno “Star Trek” – ou “Jornada nas Estrelas” no Brasil. Apenas Spock foi mantido quando a série foi reformulada, com Pike substituído pelo Capitão Kirk num novo piloto, finalmente aprovado em 1966. Apesar do descarte, os espectadores puderam ver uma prévia da tripulação original num episódio de flashback de duas partes que marcou época em 1966, com cenas recicladas do piloto rejeitado. Até que, em 2019, os produtores de “Star Trek: Discovery” resolveram resgatar aqueles personagens, levando os trekkers à loucura. Em pouco tempo, uma campanha tomou as redes sociais pedindo uma nova série focado nas aventuras perdidas da...

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    Robert Butler, diretor dos pilotos de “Batman” e “Star Trek”, morre aos 95 anos

    12 de novembro de 2023 /

    Robert Butler, que dirigiu os pilotos de algumas das séries mais cultuadas da TV americana entre os anos 1960 e 1990, morreu em 3 de novembro em Los Angeles, anunciou sua família neste fim de semana. Ele tinha 95 anos. Butler dirigiu os capítulos iniciais de “Batman”, “Jornada nas Estrelas” (Star Trek), “Guerra Sombra e Água Fresca” (Hogan’s Heroe), “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues), “A Gata e o Rato” (Moonlighting) e “Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman”. Ele também co-criou a série “Jogo Duplo” (Remington Steele), estrelada por Pierce Brosnan, além de também dirigir seu piloto. Depois de se formar em inglês pela UCLA, Robert Stanton Butler conseguiu um emprego como recepcionista na CBS em Hollywood e rapidamente subiu na hierarquia para secretário de produção, gerente de palco e depois assistente de direção em séries de antologias ao vivo como “Climax!” e “Playhouse 90”. Ele teve sua primeira chance como diretor num episódio de 1959 da comédia “Hennesey”, estrelado por Jackie Cooper, e seguiu por vários programas populares, incluindo “O Paladino do Oeste” (Have Gun – Will Travel), “Bonanza”, “O Homem do Rifle”, “O Fugitivo”, “Os Intocáveis”, “O Homem de Virgínia” (The Virginian) e “Além da Imaginação” (The Twilight Zone).   O piloto perdido no espaço Curiosamente, seu primeiro piloto foi rejeitado. Mas entrou para a história da TV assim mesmo. Depois de dirigir dois episódios do drama militar “O Tenente”, de Gene Roddenberry, em 1963 e 64, o produtor lhe apresentou naquele ano o roteiro de “The Cage”, episódio piloto original de “Jornada nas Estrelas”, que trazia Jeffrey Hunter como o Capitão Pike, ao lado de Leonard Nimoy como Sr. Spock. Os executivos da rede NBC gostaram do visual apresentado, mas não entenderam nada. Então pediram para Rodenberry recriar a série, que finalmente foi ao ar com um novo piloto em 1966. As cenas do piloto original de 1964, porém, não foram descartadas e trechos acabaram indo ao ar num episódio de duas partes sobre a primeira tripulação da nave Enterprise, exibido em 1966. Anos depois, a fama do capítulo perdido levou a seu lançamento em vídeo. E, décadas ainda mais tarde, “The Cage” serviu como base para o lançamento da série “Star Trek: Strange New Worlds”, que estreou em 2022. O diretor teve mais sorte com seu piloto seguinte, “Guerra Sombra e Água Fresca” em 1965. A série sobre prisioneiros de um campo de concentração nazista precisava encontrar o tom certo para fazer rir – apesar do tema – , e Butler encontrou a forma perfeita de ridicularizar nazistas e fazer a produção virar um enorme sucesso.   Santa inovação No ano seguinte, ele foi chamado para dirigir o episódio inaugural da produção mais hypada da época: “Batman”. Ele levou 21 dias para filmar o elogiado episódio piloto de Batman (dividido em duas partes de meia hora que foram ao ar em 12 e 13 de janeiro de 1966), empregando câmeras portáteis e tomadas de “ângulo holandês”, que mostravam o vilão O Charada (Frank Gorshin) e seus capangas em ambientes “inclinados” (afinal, eles eram tortos). A abordagem foi considerada revolucionária para TV e a série estrelada por Adam West (Batman) e Burt Ward (Robin) virou um fenômeno pop.   Passeio pela Disney Em 1969, Butler estreou no cinema com “O Computador de Tênis”, uma comédia da Disney estrelada pelo jovem Kurt Russell. Ele reprisou a dose em “O Chimpanzé Manda-Chuva” de 1971, nova produção da Disney com Russell, e na continuação do primeiro filme, “Invencíveis e Invisíveis”, de 1972. Mas não se afastou da TV, comandando episódios de várias séries clássicas, como “Missão: Impossível”, “Havaí 5-0”, “Lancer”, “Cimarron”, “Kung Fu”, “Columbo” e “Os Waltons”, que lhe rendeu seu primeiro prêmio do Sindicado dos Diretores (DGA), além de telefilmes populares, como “A História de James Dean” (1976) e “The Blue Knight” (1973), drama policial estrelado por William Holden, pelo qual recebeu seu primeiro Emmy. Foram dois, na verdade: Melhor Diretor de Drama e Diretor do Ano.   Bagunçando a estética televisiva Butler voltou a dirigir um piloto marcante em 1981, quando foi convocado a transformar o roteiro de “Chumbo Grosso”, de Steven Bochco e Michael Kozoll, numa série policial como nunca tinha se visto. Ele declarou que queria que os episódios parecessem “bagunçados”, inspirando-se numa estética documental para registrar o cotidiano agitado de uma delegacia de polícia. “Lembro-me do operador de câmera buscar imagens tradicionais, no estilo clássico de Hollywood que eu comecei a odiar, e tive que fazer uma lavagem cerebral nele para deixar tudo uma bagunça”, disse Butler numa entrevista de 2011 publicada no site do Sindicado dos Diretores dos EUA (DGA). “O truque era fazer com que parecesse real, vivo, obsceno, congestionado. Enchemos as ruas com carros abandonados e pichações. Sugerimos muito bem a crise da cidade”. Michael Zinberg, vice-presidente de desenvolvimento da NBC na época, disse que o piloto “foi a exibição mais convincente que já vi. Isso matou a sala. Por melhor que fosse o roteiro, só quando Bob Butler colocou as mãos nele é que virou ‘Chumbo Grosso’. Se tivessem contratado qualquer outro diretor, não teríamos aquela série.” A estética de “Chumbo Grosso” causou enorme impacto na TV americana, inspirando produções que viriam décadas depois na TV paga, e o trabalho de Butler foi reconhecido com seu terceiro Emmy, além de um novo DGA Award.   Outros trabalhos marcantes Com o piloto de “A Gata o Rato”, estrelado por Cybill Shepherd e Bruce Willis como detetives particulares em 1985, Butler conseguiu sua única indicação ao Emmy na categoria de Comédia. Ele também é creditado como co-criador de “Jogo Duplo”, por ter sugerido a premissa, centrada numa mulher (Stephanie Zimbalist) determinada a dirigir uma agência de detetives, que, para ser levada a sério, decide inventar um superior masculino fictício, chamado Remington Steele (o futuro James Bond, Pierce Brosnan). Sua última indicação ao Emmy foi pelo piloto de “Lois e Clark: As Novas Aventuras do Superman” em 1993, que misturou a ação dos quadrinhos do Superman com elementos de soup opera romântica. Sua carreira foi homenageada pelo Sindicato dos Diretores com dois prêmios por suas realizações, em 2001 e 2015. “Poucos diretores mudaram tanto a face da televisão quanto Bob – seu impacto no meio é verdadeiramente imensurável, e essa perda para nosso Sindicato é profundamente sentida”, disse o presidente da DGA, Lesli Linka Glatter, em um comunicado. “À vontade em qualquer gênero, os pilotos de Bob estabeleceram a aparência de várias séries seminais, incluindo ‘Guerra Sombra e Água Fresca’, ‘Batman’ e ‘Jornada nas Estrelas’. Seu trabalho inovador em ‘Chumbo Grosso’ trouxe à vida a coragem e a realidade de um ambiente urbano, combinando seu estilo visual único com performances evocativas, que ele conseguiu de um elenco incomparável, mudando para sempre a trajetória e o estilo das séries do gênero”, completou a diretora.

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