The Crown: Vídeo legendado aborda a mudança de intérpretes da 3ª temporada
A Netflix divulgou um vídeo da 3ª temporada de “The Crown”, que traz depoimentos do criador Peter Morgan (“A Rainha”) e do novo elenco da atração, abordando justamente a transição de intérpretes na nova fase da atração. “Não me preocupou ter um novo elenco, mas, sim, dar a sensação de ser a mesma série”, explicou Morgan sobre os desafios da temporada. A mudança se deu por conta da passagem de tempo – cada temporada registra uma década na monarquia britânica. A série, que começou nos anos 1950, chega nos próximos episódios à década de 1970 e traz Olivia Colman (vencedora do Oscar 2019 por “A Favorita”) no papel da Rainha Elizabeth – mantendo muitos dos trejeitos e da dicção de sua antecessora, a atriz Claire Foy, que estrelou as duas primeiras temporadas da série. Além de Olivia Colman, o elenco central agora traz Tobias Menzies (série “Outlander”) como o príncipe Philip e Helena Bonham Carter (“Cinderela”) como a princesa Margaret – papéis anteriormente vividos por Matt Smith e Vanessa Kirby. Outros integrantes da nova fase incluem Jason Watkins (“A Bússola de Ouro”) no papel do primeiro-ministro Harold Wilson, Josh O’Connor (“Reino de Deus”) como o jovem Príncipe Charles e Emerald Fennell (“Call the Midwife”) na pele de Camilla Parker-Bowles, o primeiro amor do Príncipe. Por sinal, a intérprete da Princesa Diana também já se encontra definida, mas a atriz Emma Corrin (“Pennyworth”) deve ser introduzida só na 4ª temporada da série, gravada simultaneamente pelos produtores. O mesmo deve acontecer com a Margaret Thatcher de Gillian Anderson (“Arquivo X”), que assumiu o poder em 1979. A 3ª temporada de “The Crown” será lançada no domingo (17/11) em streaming.
The Crown: Nova família real da série ganha pôsteres individuais
A Netflix divulgou cinco pôsteres individuais dos intérpretes da família real britânica na 3ª temporada da série “The Crown”. A série, que começou nos anos 1950, chega nos próximos episódios à década de 1970, e com isso promove uma mudança completa em seu elenco, com atores mais velhos nos papéis principais para refletir a passagem do tempo. Olivia Colman (vencedora do Oscar 2019 por “A Favorita”) assumiu o papel da Rainha Elizabeth II, vivida por Claire Foy nas duas primeiras temporadas da série, Tobias Menzies (série “Outlander”) se tornou o príncipe Philip e Helena Bonham Carter (“Cinderela”) a princesa Margaret – personagens anteriormente vividos por Matt Smith e Vanessa Kirby. Além deles, os cartazes destacam Josh O’Connor (“Reino de Deus”) como o jovem Príncipe Charles e Erin Doherty (“Call the Midwife”) como sua irmã, a Princesa Anne. Outros integrantes da nova fase incluem Jason Watkins (“A Bússola de Ouro”) no papel do primeiro-ministro Harold Wilson, e Emerald Fennell (“Call the Midwife”) na pele de Camilla Parker-Bowles, o primeiro amor do Príncipe. Por sinal, a intérprete da Princesa Diana também já se encontra definida, mas a atriz Emma Corrin (“Pennyworth”) deve ser introduzida só na 4ª temporada da série, gravada simultaneamente pelos produtores. O mesmo deve acontecer com a Margaret Thatcher de Gillian Anderson (“Arquivo X”), que assumiu o poder em 1979. A 3ª temporada de “The Crown” será lançada em 17 de novembro em streaming.
The Crown: Trailer legendado da 3ª temporada mostra monarquia britânica nos anos 1970
A Netflix divulgou o pôster e o trailer completo legendado da 3ª temporada da série “The Crown”. A prévia situa exatamente quando a trama se passa, ao mencionar a comemoração do Jubileu da Rainha Elizabeth II, que aconteceu em 1977. A data também é conhecida pela forma como foi comemorada pela banda Sex Pistols – tocando “God Save the Queen” num barco diante do Parlamento, o que resultou em caos e na prisão de todos os envolvidos. Mas a música sonora usada no vídeo é de outra época, um cover de “The Times They Are a-Changin'”, hit de Bob Dylan de 1963. Será que a série vai ignorar o impacto cultural do punk rock? O trailer registra os distúrbios políticos da época, a greve dos mineiros e os vários protestos gerados pela crise econômica dos anos 1960 na Inglaterra. Mas dá mais importância aos bastidores da monarquia, destacando o sentimento de insignificância do Príncipe Charles, ofuscado por sua mãe e tia na corte real. Outro detalhe interessante é a forma como Olivia Colman (vencedora do Oscar 2019 por “A Favorita”) assumiu o papel da Rainha, mantendo muitos dos trejeitos e da dicção de sua antecessora, a atriz Claire Foy, que estrelou as duas primeiras temporadas da série. Além de Olivia Colman, o elenco central trará Tobias Menzies (série “Outlander”) como o príncipe Philip e Helena Bonham Carter (“Cinderela”) como a princesa Margaret – papéis anteriormente vividos por Matt Smith e Vanessa Kirby. A mudança se deu por conta da passagem de tempo – cada temporada registra uma década na monarquia britânica. A série, que começou nos anos 1950, chega nos próximos episódios à década de 1970. Outros integrantes da nova fase incluem Jason Watkins (“A Bússola de Ouro”) no papel do primeiro-ministro Harold Wilson, Josh O’Connor (“Reino de Deus”) como o jovem Príncipe Charles e Emerald Fennell (“Call the Midwife”) na pele de Camilla Parker-Bowles, o primeiro amor do Príncipe. Por sinal, a intérprete da Princesa Diana também já se encontra definida, mas a atriz Emma Corrin (“Pennyworth”) deve ser introduzida só na 4ª temporada da série, gravada simultaneamente pelos produtores. O mesmo deve acontecer com a Margaret Thatcher de Gillian Anderson (“Arquivo X”), que assumiu o poder em 1979. A 3ª temporada de “The Crown” será lançada em 17 de novembro em streaming.
The Crown: Teaser da 3ª temporada destaca mudança de intérprete da Rainha Elizabeth II
A Netflix divulgou o segundo teaser da 3ª temporada da série “The Crown”. A prévia traz a Rainha Elizabeth II ponderando a diferença de sua imagem diante dos efeitos do envelhecimento. A citação também alude, de forma metalinguística, à troca da intérprete da personagem. Olivia Colman (vencedora do Oscar 2019 por “A Favorita”) assumiu o papel, substituindo Claire Foy, que interpretou a Rainha da Grã-Bretanha nas duas primeiras temporadas da série. Os novos episódios chegam à Netflix em 17 de novembro. “The Crown” entra em nova fase a partir de seu terceiro ano de produção, com mudança completa de elenco para refletir a passagem do tempo. A série, que começou nos anos 1950, chegará nos próximos episódios na década de 1970. Além de Olivia Colman, o elenco central trará Tobias Menzies (série “Outlander”) como o príncipe Philip e Helena Bonham Carter (“Cinderela”) como a princesa Margaret – papéis anteriormente vividos por Matt Smith e Vanessa Kirby. Outros integrantes da nova fase incluem Jason Watkins (“A Bússola de Ouro”) no papel do primeiro-ministro Harold Wilson, Josh O’Connor (“Reino de Deus”) como o jovem Príncipe Charles e Emerald Fennell (“Call the Midwife”) na pele de Camilla Parker-Bowles. Por sinal, também já está definida a intérprete da Princesa Diana, a atriz Emma Corrin (“Pennyworth”), que será introduzida só na 4ª temporada da série, gravada simultaneamente pelos produtores. A 3ª temporada de “The Crown” será lançada em 17 de novembro em streaming.
Sophie Turner vai estrelar série de sobrevivência
A atriz Sophie Turner, que viveu a rainha Sansa Stark em “Game of Thrones”, definiu sua próxima série. Ela vai estrelar “Survive”, atração do serviço de streaming Quibi. A série é baseada em um livro homônimo da autora Alex Morel, que conta a história de Jane (Sophie Turner) e Paul, os dois únicos sobreviventes em uma queda de avião nas montanhas. Além das dificuldades físicas, os dois protagonistas precisarão lutar contra fantasmas do passado — incluindo a recente tentativa de suicídio de Jane — para voltar à civilização. O papel masculino será interpretado por Corey Hawkins (“24: Legacy”). Um detalhe é que o Quibi pretende lançar apenas conteúdos de curta duração, assim os episódios devem ter 10 minutos ou menos, na contramão das maratonas da Netflix. O foco seria no público de aparelhos móveis, que usa o celular em situações cotidianas, como no transporte público ou no banheiro. A série ainda não tem data de estreia prevista, mas o Quibi deverá ser lançado em abril de 2020.
The Crown: Olivia Colman é a Rainha Elizabeth II no primeiro teaser da 3ª temporada
A Netflix divulgou o primeiro teaser da 3ª temporada da série “The Crown”. A prévia revela a data de estreia dos novos episódios e mostra a atriz Olivia Colman, vencedora do Oscar 2019 por “A Favorita”, como a rainha Elizabeth II, substituindo Claire Foy no papel. “The Crown” entra em nova fase a partir de seu terceiro ano de produção, com mudança completa de elenco para refletir a passagem do tempo. A série, que começou nos anos 1950, chegará nos próximos episódios na década de 1970. Com isso, o elenco central também trará Tobias Menzies (série “Outlander”) como o príncipe Philip e Helena Bonham Carter (“Cinderela”) como a princesa Margaret – papéis anteriormente vividos por Matt Smith e Vanessa Kirby. Além deles, o ator Jason Watkins (“A Bússola de Ouro”) terá destaque no papel do primeiro-ministro Harold Wilson, Josh O’Connor (“Reino de Deus”) foi escalado para viver o jovem Príncipe Charles e Emerald Fennell (“Call the Midwife”) será a segunda mulher de Charles, Camilla Parker-Bowles. Por sinal, também já está definida a intérprete da Princesa Diana, a atriz Emma Corrin (“Pennyworth”), que será introduzida só na 4ª temporada da série, gravada simultaneamente pelos produtores. A 3ª temporada de “The Crown” será lançada em 17 de novembro em streaming.
Três astros de Game of Thrones indicados ao Emmy não foram inscritos pela HBO
“Game of Thrones” quebrou o recorde de indicações ao Emmy com 32 nomeações por sua 8ª e última temporada. Deste total, dez indicações foram para os intérpretes da série. Mas o detalhe é que três dos nomeados não foram inscritos pelo canal pago HBO na premiação. Alfie Allen (Theon Greyjoy), Gwendoline Christie (Brienne de Tarth) e Carice van Houten (Melisandre) inscreveram-se por conta própria, após a HBO não considerar suas performances ao enviar para os organizadores do Emmy a lista dos candidatos da série que acreditava ter maior capacidade de obter reconhecimento da Academia de Televisão. A HBO confirmou que não incluiu o trio com o resto do elenco para a consideração da Academia, mas cada um deles, por meio de seus representantes, foi em frente e pagou individualmente a taxa de US$ 225 pela inscrição para se candidatar ao prêmio. Allen foi indicado na categoria de Melhor Ator Coadjuvante em uma Série de Drama, Christie para Melhor Atriz Coadjuvante em uma Série de Drama e van Houten para Melhor Atriz Convidada em uma Série de Drama. Não é incomum que artistas se inscrevam por conta própria para serem levados em consideração pelo Emmy. Entretanto, é incomum que essas inscrições resultem em indicações. A HBO privilegiou os intérpretes de maior destaque em sua lista oficial, inscrevendo Kit Harington na disputa de Melhor Ator, Emilia Clarke como Melhor Atriz, Nikolaj Coster-Waldau e Peter Dinklage como Atores Coadjuvantes, e Lena Headey, Sophie Turner e Maisie Williams como Atrizes Coadjuvantes. Todos eles conquistaram indicações. A decisão de inscrever uns e não outros reflete o fato de o elenco ser numeroso e também o receio de um excesso de candidatos dividir votos e, assim, diminuir as chances individuais de cada um aos prêmios. Segundo apurou a revista The Hollywood Reporter, não há ressentimentos entre os que foram esnobados e conseguiram indicações e a HBO, que precisará lidar com a inevitável pulverização de votos em muitos candidatos da série – o que tende a ajudar aos concorrentes das outras atrações.
Sophie Turner e Joe Jones celebram segundo casamento em castelo francês
Dois meses após o casamento despojado em Las Vegas, oficiado por um cover de Elvis Presley, Sophie Turner e Joe Jonas se casaram novamente neste domingo (30/6), desta vez com uma festa digna de rainha do Norte, em um castelo francês do século 18. Os paparazzi registraram fotos aéreas dos noivos chegando para a cerimônia, que podem ser vistas abaixo. As imagens mostram a intérprete de Sansa Stark em “Game of Thrones” de branco e com um longo véu na cabeça, além dos convidados, entre eles os demais Jonas Brothers – Nick com a mulher Priyanka Chopra, e Kevin com a mulher Danielle. O castelo utilizado foi o Château de Tourreau, que ocupa 17 acres e possui 16 quartos e 16 banheiros, na região de Provença, na França.
Boy George quer ser vivido por Sophie Turner no cinema. E ela topa!
O cantor Boy George revelou, em entrevista a uma rádio australiana, que adoraria ver Sophie Turner (a Sansa de “Game of Thrones”) estrelando sua cinebiografia, cujo projeto foi divulgado no final de maio. “Eu li algumas sugestões interessantes”, disse o ex-líder da banda dos anos 1980 Culture Club sobre os candidatos a vivê-lo no cinema. “A mais legal foi Sophie Turner. As pessoas dirão que ela não pode me interpretar porque é mulher. Mas, quando eu tinha 17 anos, queria muito ser como ela”. Ao saber da declaração por meio de um post da revista Vogue, a atriz imediatamente se manifestou no Twitter para dizer que topa. “Eu estou pronta, Boy George!”. Veja abaixo. O filme sobre Boy George é reflexo do sucesso de “Bohemian Rhapsody”, sobre Freddie Mercury e o Queen, e das críticas positivas em torno do lançamento de “Rocketman”, sobre Elton John. Ainda sem título, a cinebiografia está a cargo do roteirista e diretor Sacha Gervasi (“Hitchcock”, “Meu Jantar com Hervé”) e vai cobrir da juventude de George, que vem de uma família de trabalhadores irlandeses, até o seu sucesso com os hits “Karma Chameleon”, “Miss Me Blind” e “Do You Really Want to Hurt Me”, à frente do Culture Club. Conhecido pelo visual andrógino com o qual se apresentava, George se tornou um ícone do movimento LGBTQIA+ no Reino Unido e em todo o mundo. O cantor, que se identificava como bissexual no auge do sucesso do Culture Club, passou a se declarar abertamente gay nos anos 2000. Juntando o sucesso do Culture Club com seus álbuns solo, George vendeu mais de 100 milhões de singles e 50 milhões de álbuns ao redor do mundo. O músico também escreveu duas autobiografias que se tornaram best-sellers, “Take It Like a Man” (1995) e “Straight” (2004). E teve uma carreira como DJ. Dos anos 1980 até recentemente, ele também lutou contra o vício em drogas, especificamente a heroína. Na entrevista para a rádio australiana, George declarou que não teme as possíveis revelações que um filme sobre sua vida e carreira possa trazer. “No nosso negócio, sempre existem tantas especulações”, comentou George. “Aos poucos, os rumores se tornam tão ridículos que você pensa: ‘Eu não ligo. Pelo menos, assim, as pessoas me acham interessante'”. I’m SO down @BoyGeorge https://t.co/6Ci0VDfmtB — Sophie Turner (@SophieT) June 17, 2019
Fênix Negra encerra saga dos X-Men de qualquer jeito
“X-Men: Fênix Negra” é o último “X-Men” da Fox. Depois disso, a franquia será comandada pela Marvel (em outras palavras, Disney). Portanto, era de se esperar um final digno, afinal a série rendeu grandes momentos e proporcionou alguns filmes realmente muito bons, como “X-Men 2” e “X-Men: Primeira Classe”, além de “Logan”. Sem esquecer que não teríamos a onda atual de filmes de super-heróis sem o “X-Men” de 2000 e, sem ele, Hugh Jackman jamais teria se tornado um astro. Então, não foi pouca coisa. Mas o roteirista Simon Kinberg, promovido a diretor em “X-Men: Fênix Negra”, tratou não só este filme, como toda a franquia, como qualquer coisa. E entregou um episódio final horroroso, pior que o fraco “X-Men: Apocalipse”. Kinberg deveria entender mais a respeito dos personagens, não? Ele escreveu diversos filmes da franquia e até o terrível “X-Men: O Confronto Final”, que é (pasmem) a base deste último ato da saga. Giramos, giramos e giramos para cair no mesmo lugar. Ironicamente, no mesmo ponto em que a Fox se viu obrigado a recomeçar a saga, depois que Brett Ratner destruiu o que Bryan Singer construiu com “X-Men” e “X-Men 2”. O estúdio precisou rejuvenescer os personagens, brincar com a timeline e criar uma espécie de universo paralelo misturado com passado, mas sem a mesma destreza narrativa de J.J. Abrams, que inaugurou essa tendência em “Star Trek”. Até que o recomeço foi promissor com “Primeira Classe”, em que o cineasta Matthew Vaughn conseguiu inserir ideias novas muito bem-vindas. Mas a verdade é que ele só esquentou a cadeira de diretor até Bryan Singer retornar e estragar tudo com seu ego. Com ajuda, claro, de Kinberg, que demonstrou ego ainda maior, ao assumir roteiro, direção e produção do último filme. Os quatro filmes que ele escreveu estão entre os piores da saga, salvando-se apenas “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido” pela premissa original – de Chris Clarement nos quadrinhos. Se você viu “O Confronto Final” e conseguiu a proeza de guardar algo na memória, “Fênix Negra” é uma versão, digamos, mais barulhenta e com mais efeitos digitais distribuídos por metro quadrado. Mas igualmente estúpida no quesito desenvolvimento da trama. Acredite: o público não tempo de chorar pela morte de uma personagem principal, enquanto é arremessado num festival de lutas e CGI com personagens encarando uns aos outros com raios lasers nos olhos. O que conduz ao olhar de Jessica Chastain, representando o do público em sua maioria. Entre a sucessão exagerada de encaradas entre personagens, o espectador só precisa encarar a atriz para notar a pergunta jogada no ar: “o que estou fazendo aqui?”. Sua personagem, Vuk (!), que parece a irmã dos gêmeos albinos de “Matrix Reloaded”, entra para levantar uma discussão sobre a força da mulher, mas o papo não decola em meio à ação visualmente constrangedora. Comparar o final da saga dos “X-Men” com a espetacular conclusão orquestrada pela Marvel para “Vingadores: Ultimato” é até covardia. Então, boa sorte, Marvel Studios, com a missão de limpar essa zona. Sobram os agradecimentos, apesar de tudo, ao elenco dessa nova velha geração. Especialmente a Jennifer Lawrence, Michael Fassbender, James McAvoy, Nicholas Hoult, Evan Peters e Sophie Turner pelo tremendo esforço em dar vida e alguma alegria aos fãs dos quadrinhos. E vale dar também um grande adeus a Simon Kinberg. Tchau.
Fênix Negra recebe as críticas mais negativas de toda a franquia dos X-Men
Pior que “X-Men Origens: Wolverine”? “X-Men: Fênix Negra” é muito pior, “o pior de todos os filmes dos X-Men”. As primeiras críticas publicadas nos Estados Unidos sobre o último lançamento da franquia mutante destruíram completamente qualquer esperança de conclusão digna para a saga iniciada em 2000, que foi responsável pela atual safra de filmes de super-heróis. O título mais fraco até então, o mencionado “X-Men Origens: Wolverine” (2009), tinha 37% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas “Fênix Negra” conseguiu a façanha de atingir o nível “Transformers”, com 22% na média do site. O consenso é que a estreia desta semana consegue piorar a história já filmada em “X-Men: O Confronto Final” (2006), filme considerado medíocre – 57% de aprovação. Detalhe: ambas foram escritas pela mesma pessoa: Simon Kinberg. Que, após quase destruir a franquia em 2006, teve a chance de repetir o que deu errado e ainda assinar a direção. Além de atacar a história fraca, a média das críticas não poupa munição contra o trabalho do estreante Kinberg na direção. Ele foi chamado de amador, entre outros adjetivos de desqualificação. Muitos não lembram, mas essa não é realmente a estreia de Kinberg na direção. Ele teria feito, sem créditos, o estrago no final de “Quarteto Fantástico”, que transformou aquela produção no pior filme de super-heróis do século. Com “Fênix Negra, ele finalmente recebe os créditos que merece. Veja a seguir alguns comentários da imprensa internacional. “‘Fênix’ é uma adição sem graça à longa franquia de ‘X-Men’ – 12 filmes em 18 anos – e é aquele que deixou a impressão de que a série se estendeu por tempo demais” – Seattle Times. “Não parece de forma alguma um final satisfatório para uma jornada que durou duas décadas e cerca de 30 horas de história” – ComicBook. “O filme é uma adaptação dos quadrinhos originais da Fênix Negra, mas também de um meme de ‘O Âncora’ – ‘Bem, isso escalou rapidamente’. Tudo acontece rápido demais, até que toda a estrutura desaba em chamas” – Screencrush. “Uma recauchutagem sem sentido da ‘Saga da Fênix Negra’, de Chris Claremont e John Byrne, que nós já vimos (e odiamos) antes no desastre de Brett Ratner de 2006, “X-Men: O Confronto Final”. Tem um enredo pálido de invasão alienígena que é mais ‘Arquivo X’ do que ‘X-Men’ e é carregado de diálogos ridículos sobre o destino e “controlar seu poder interior” que poderiam ter sido retirados de um manual de tai chi” – Time Out. “A história se inclina para o drama, mas há escolhas que parecem vir diretamente do desenho animado dos X-Men dos anos 1990. Quando o presidente chama os X-Men para pedir ajuda, ele tem um telefone ‘X’ especial. O novo X-Jet tem um periscópio especial feito especialmente para as explosões ópticas do Cíclope (o Cíclope é vendido separadamente)” – Collider. “Seu diálogo atroz, expositivo, o enredo complicado e as motivações que se alteram de uma hora para outra entre os personagens, somados aos momentos involuntariamente engraçados e muitas vezes piegas, garantem que ‘Fênix Negra’ será lembrado nos anais de filmes medíocres – e por conseguir desperdiçar totalmente Jessica Chastain, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence e James McAvoy no mesmo filme” – Playlist. “O que é realmente incrível em ‘Fênix Negra’ é ver seu elenco grandioso, carismático e vencedor de prêmios fingir interesse superficial no que não passa de um cartoon sem sentido e muito mal escrito” – Tribune News Service. “Não se pode dizer que algum ator dê tudo de si – Jennifer Lawrence, cuja Mística desempenha um papel menos proeminente do que o habitual, parece acordar somente uma vez, ao rebater o nome da equipe” – AV Club. “Sophie Turner até demonstra enorme potencial como Fênix, mas o trabalho amador não resulta apenas num filme fraco, mas no pior de todos os filmes dos X-Men” – Rolling Stone. “O que realmente desanima, no entanto, são aqueles momentos fugazes que sugerem um desfecho digno – como os vislumbres do campus de Xavier onde várias classes de estudantes se matriculam e certos mutantes muito icônicos e inesperados fazem aparições surpreendentes. São cenas que parecem ter sido arrancadas de um universo alternativo, diferente deste, onde a Fox descobriu como fazer filmes dos X-Men excelentes e vibrantes” – io9. “X-Men: Fênix Negra” estreia nesta quinta (6/6) nos cinemas brasileiros, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Refilmagens mudaram o final de X-Men: Fênix Negra
O produtor Hutch Parker e os atores James McAvoy e Michael Fassbender revelaram, em entrevistas diferentes, que “X-Men: Fênix Negra” precisou passar por refilmagens especificamente para mudar seu final. As refilmagens não eram segredo. Ao contrário, foram bastante comentadas e fotografadas por paparazzi. Não se sabia, porém, qual era o objetivo das novas cenas. Segundo o produtor, o desfecho original se passava no espaço e armaria uma sequência. Entretanto, com a compra da Fox pela Disney, “X-Men: Fênix Negra” será o último filme da franquia, que passará por um reboot completo para ser relançada no universo cinematográfico da Marvel. “Havia mais sobre uma histórica cósmica, a história acabava no espaço de forma mais significativa. Nós mudamos para a Terra, principalmente para ver nossos personagens e como eles acabam”, declarou o produtor. Já McAvoy e Fassbender, intérpretes do Professor Xavier e Magneto, também citaram que o final era igual ao de outro “filme de heróis que foi lançado há pouco tempo”. “O final teve que mudar. Tinha muitos paralelos com um filme de heróis que foi lançado há algum tempo. E nós não tínhamos ideia”, declarou McAvoy, em entrevista ao portal Yahoo. A seu lado, Michael Fassbender brincou que o outro longa, que não teve o título revelado, contava com “espiões” no set dos X-Men. “Eles basicamente roubaram nossas ideias”, riu o astro. Apesar de não nomeado, o filme referido pelos atores tende a ser “Capitã Marvel” ou “Vingadores: Ultimato”. Primeiro filme dirigido pelo roteirista e produtor Simon Kinberg, “X-Men: Fênix Negra” estreia na próxima quinta (6/6) no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.







