Premiação do Sindicato dos Roteiristas dos EUA destaca séries estreantes
O Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) anunciou nesta quinta-feira (13/1) os indicados às categorias televisivas de sua premiação anual. A lista chama atenção por incluir muitas séries estreantes, como “Loki”, “Only Murders in the Bulding”, “Hacks”, “The White Lotus” e “Yellowjackets”, ao lado de velhos favoritos, como “The Handmaid’s Tale”, “Curb Your Enthusiasm e “Succession”. Também demonstra que outras plataformas começam a suplantar a Netflix na temporada de premiação. O anúncio dos vencedores acontecerá numa cerimônia marcada para 20 de março em Los Angeles. Confira abaixo a lista dos indicados nas principais categorias televisivas do WGA Awards 2022. Melhor Série de Drama The Handmaid’s Tale (Paramount+) Loki (Disney+) The Morning Show (Apple TV+) Succession (HBO) Yellowjackets (Paramount+) Melhor Série de Comédia Curb Your Enthusiasm (HBO) Hacks (HBO Max) Only Murders in the Building (Star+) Ted Lasso (Apple TV+) What We Do in the Shadows (Star+) Melhor Série Estreante Hacks (HBO Max) Loki (Disney+) Only Murders in the Building (Star+) Reservation Dogs (Star+) Yellowjackets (Paramount+) Melhor Minissérie Original American Horror Story: Double Feature (Star+) Mare of Easttown (HBO) Missa da Meia-Noite/Midnight Mass (Netflix) Eles/Them (Amazon Prime Video) The White Lotus (HBO) Melhor Minissérie Adaptada Halston (Netflix) Impeachment: American Crime Story (inédita) Maid (Netflix) The Underground Railroad (Amazon Prime Video) WandaVision (Disney+) Melhor Episódio de Série de Drama “1883”, de 1883 (Paramount+) “Birth Mother”, de This Is Us (Star+) “La Amara Vita”, de The Morning Show (Apple TV+) “The New Normal”, de New Amsterdam (Globoplay) “Retired Janitors of Idaho”, de Succession (HBO Max) “Testimony”, de The Handmaid’s Tale (Paramount+) Melhor Episódio de Série de Comédia “All Sales Final”, de Superstore (Netflix) “Alone At Last”, de The Great (Starzplay) “Enlightened Dave”, de Dave (Star+) “Episode One: True Crime”, de Only Murders in the Building (Star+) “F*ckin’ Rez Dogs”, de Reservation Dogs (Star+) “Pilot”, de The Wonder Years (inédita no Brasil) Melhor Episódio de Série Animada “An Incon-Wheelie-ent Truth”, de Bob’s Burgers (Star+) “Loft in Bedslation”, de Bob’s Burgers (Star+) “Must Love Dogs”, de Uma Família da Pesada/Family Guy (Star+) “Planteau”, de Tuca & Bertie (temporada inédita no Brasil) “Portrait of a Lackey on Fire”, de Os Simpsons (Star+) “The Star of the Backstage”, de Os Simpsons (Star+) Melhor Série em Novas Mídias Calls (Apple TV+) Debunking Borat (Amazon Prime Video) The Expanse: One Ship (Amazon Prime Video) Melhor Humorístico de Esquetes How To with John Wilson (HBO Max) I Think You Should Leave with Tim Robinson (Netflix) PAUSE with Sam Jay (inédita no Brasil) Saturday Night Live (NBC) That Damn Michael Che (HBO Max)
Sindicato dos Roteiristas elege “Corra!” como Melhor Roteiro do século
Os integrantes do Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) elegeram “Corra!”, de Jordan Peele, como o Melhor Roteiro do século 21. Peele venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original pela produção. Revelada nesta segunda (6/12) pelo sindicato americano, a lista também destacou “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004), escrito por Charlie Kaufman e o cineasta Michel Gondry em 2º lugar, seguido no Top 5 por “A Rede Social” (2010), assinado por Aaron Sorken, o drama sul-coreano “Parasita” (2019), de Bong Joon Ho, e o neo-western “Onde os Fracos Não Têm Vez” (2007), dos irmãos Coen. A seleção dá continuidade a outra lista lançada há 15 anos, que coroou o drama “Casablanca” (1942) como o melhor roteiro de todos os tempos, seguido por “O Poderoso Chefão” (1972). Confira abaixo a lista completa dos melhores roteiros do século 1. Corra! (2017), por Jordan Peele 2. Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (2004), por Charlie Kaufman, Michel Gondry e Pierre Bismuth 3. A Rede Social (2010), por Aaron Sorkin 4. Parasita (2019), por Bong Joon Ho e Han Jin Won 5. Onde os Fracos Não Têm Vez (2007), por Joel Coen e Ethan Coen 6. Moonlight: Sob a Luz do Luar, por Barry Jenkins e Tarell Alvin McCraney 7. Sangue Negro (2007), por Paul Thomas Anderson 8. Bastardos Inglórios (2009), por Quentin Tarantino 9. Quase Famosos (2000), por Cameron Crowe 10. Memento (2000), por Christopher Nolan 11. Adaptação. (2002), por Charlie Kaufman e Donald Kaufman 12. Missão Madrinha de Casamento (2011), por Annie Mumulo & Kristen Wiig 13. O Segredo de Brokeback Mountain (2005), por Larry McMurtry e Diana Ossana 14. Os Excêntricos Tenenbaums (2001), por Wes Anderson e Owen Wilson 15. Sideways – Entre Umas e Outras (2004), por Alexander Payne e Jim Taylor 16. Lady Bird (2017), por Greta Gerwig 17. Ela (2013), por Spike Jonze 18. Filhos da Esperança (2006), por Alfonso Cuarón, Timothy J. Sexton, David Arata, Mark Fergus e Hawk Ostby 19. Encontros e Desencontros (2003), por Sofia Coppola 20. Conduta de Risco (2007), por Tony Gilroy 21. Pequena Miss Sunshine (2006), por Michael Arndt 22. Era uma Vez em… Hollywood (2019), por Quentin Tarantino 23. Bela Vingança (2020), por Emerald Fennell 24. Juno (2007), por Diablo Cody 25. O Grande Hotel Budapeste (2014), por Wes Anderson e Hugo Guinness 26. Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008), por Christopher Nolan e David S. Goyer 27. A Chegada (2016), por Eric Heisserer 28. Jojo Rabbit (2019), por Taika Waititi 29. Divertidamente (2015), por Meg LeFauve, Pete Docter e Ronnie Del Carmen 30. Os Infiltrados (2006), por William Monahan 31. Spotlight: Segredos Revelados (2015), por Josh Singer e Tom McCarthy 32. Whiplash: Em Busca da Perfeição (2014), por Damien Chazelle 33. Up – Altas Aventuras (2009), por Pete Docter, Bob Peterson e Tom McCarthy 34. Meninas Malvadas (2004), por Tina Fey 35. WALL-E (2008), por Andrew Stanton, Jim Reardon e Pete Docter 36. O Labirinto do Fauno (2006), por Guillermo del Toro 37. Inception (2010), por Christopher Nolan 38. Quem Quer Ser Um Milionário? (2008), por Simon Beaufoy 39. Antes do Pôr do Sol (2004), por Richard Linklater, Julie Delpy e Ethan Hawke 40. In Bruges (2008), por Martin McDonagh 41. Cidade dos Sonhos (2001), por David Lynch 42. Um Homem Sério (2009), por Joel Coen e Ethan Coen 43. O Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001), por Guillame Laurant e Jean-Pierre Jeunet 44. Toy Story 3 (2010), por Michael Arndt, John Lasseter, Andrew Stanton e Lee Unkrich 45. A Favorita (2018), por Deborah Davis e Tony McNamara 46. Zodíaco (2007), por James Vanderbilt 47. O Gladiador (2000), por David Franzoni, John Logan e William Nicholson 48. Os Incríveis (2004), por Brad Bird 49. Entre Facas e Segredos (2019), por Rian Johnson 50. Ex Machina (2015), por Alex Garland 51. Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância) (2014), por Alejandro G. Iñárritu, Nicolás Giacobone, Alexander Dinelaris Jr. e Armando Bó 52. A Vida dos Outros (2006), por Florian Henckel von Donnerschmarck 53. O Abutre (2014), por Dan Gilroy 54. 12 Anos de Escravidão (2013), por John Ridley 55. A Grande Aposta (2015), por Charles Randolph e Adam McKay 56. Moneyball (2011), por Steven Zaillian e Aaron Sorkin 57. Pantera Negra (2018), por Ryan Coogler e Joe Robert Cole 58. Conte Comigo (2000), por Kenneth Lonergan 59. Boyhood (2014), por Richard Linklater 60. Procurando Nemo (2003), por Andrew Stanton, Bob Peterson e David Reynolds 61. Guerra ao Terror (2009), por Mark Boal 62. Roma (2018), por Alfonso Cuarón 63. O Lobo de Wall Street (2013), por Terence Winter 64. A Qualquer Custo (2016), por Taylor Sheridan 65. Manchester À Beira-Mar (2016), por Kenneth Lonergan 66. A Separação (2011), por Asghar Farhadi 67. A Viagem de Chihiro (2001), por Hayao Miyazaki 68. Mad Max: Estrada da Fúria (2015), por George Miller, Brendan McCarthy e Nico Lathouris 69. Fora de Série (2019), por Emily Halpern, Sarah Haskins, Susanna Fogel e Katie Silberman 70. Cidade de Deus (2002), por Bráulio Montovani 71. Homem-Aranha no Aranhaverso (2018), por Phil Lord e Rodney Rothman 72. Inside Llewyn Davis – Balada de Um Homem Comum (2013), por Joel Coen e Ethan Coen 73. O Discurso do Rei (2010), por David Seidler 74. Django Livre (2012), por Quentin Tarantino 75. Onze Homens e um Segredo (2001), por Ted Griffin 76. O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (2001), por Fran Walsh, Philippa Boyens e Peter Jackson 77. Todo Mundo Quase Morto (2004), por Simon Pegg e Edgar Wright 78. Erin Brockovich (2000), por Susannah Grant 79. Me Chame Pelo Seu Nome (2017), por James Ivory 80. Três Anúncios Para Um Crime (2017), por Martin McDonagh 81. O Lagosta (2015), por Yorgos Lanthimos e Efthymis Filippou 82. O Grande Truque (2006), por Jonathan Nolan e Christopher Nolan 83. Meia Noite em Paris (2011), por Woody Allen 84. O Mestre (2012), por Paul Thomas Anderson 85. Argo (2012), por Chris Terrio 86. E Sua Mãe Também (2001), por Carlos Cuarón e Alfonso Cuarón 87. Trama Fantasma (2017), por Paul Thomas Anderson 88. Superbad (2007), por Seth Rogen e Evan Goldberg 89. Adoráveis Mulheres (2019), por Greta Gerwig 90. Infiltrado na Klan (2018), por Charlie Wachtel, David Rabinowitz, Kevin Willmott e Spike Lee 91. A Despedida (2019), por Lulu Wang 92. La La Land (2016), por Damien Chazelle 93. Borat (2006), por Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Peter Baynham, Dan Mazer e Todd Phillips 94. O Virgem de 40 Anos (2005), por Judd Apatow & Steve Carell 95. Ratatouille (2007), por Brad Bird, Jan Pinkava, Jim Capobianco, Brad Bird, Emily Cook, Kathy Greenberg e Bob Peterson 96. A Garota Ideal (2007), por Nancy Oliver 97. Nomadland (2020), por Chloe Zhao 98. O Inverno da Alma (2010), por Debra Granik e Anne Rosellini 99. E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? (2000), por Ethan Coen e Joel Coen 100. Legalmente Loira (2001), por Karen McCullah Lutz & Kirsten Smith 101. O Lado Bom da Vida (2012), por David O. Russell
Bela Vingança e Borat 2 são premiados pelo Sindicato dos Roteiristas
Os filmes “Bela Vingança” e “Borat: Fita de Cinema Seguinte” foram os principais vencedores do 73º prêmio anual do Sindicato dos Roteiristas dos EUA (Writers Guild of America – WGA). O evento, que aconteceu na noite de domingo (22/3) com apresentação do ator Kal Penn, reconheceu a obra da cineasta Emerald Fennel como Melhor Roteiro Original do ano, enquanto a continuação de “Borat”, escrita pelo astro Sacha Baron Cohen e um contingente de colaboradores, como o Melhor Roteiro Adaptado. Fennell, que é mais lembrada por seu papel como Camilla Parker-Bowles na série “The Crown”, aproveitou para enaltecer o aspecto menos conhecido de seu trabalho, destacando que se orgulhava do reconhecimento do WGA Award porque “é muito importante para mim ser membro desta organização”. Já Baron Cohen brincou que, com nove roteiristas assinando a produção, deveria ter creditado o próprio Sindicato como autor da história. Ele também comentou a imprevisibilidade de desenvolver um filme em cima de improvisos e aproveitou para fazer piada com a sorte de ter contado com Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York e advogado de Donald Trump, na cena mais polêmica da produção. “Ele fez exatamente o que esperávamos”. O troféu de Melhor Roteiro de Documentário foi para “The Dissident”, escrito por Mark Monroe e Bryan Fogel, sobre o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, do Washington Post, na embaixada turca da Arábia Saudita em 2018. Para completar, entre as produções televisivas, “Mrs. America” venceu como Melhor Roteiro de Minissérie, “O Gambito da Rainha” foi considerado o Melhor Roteiro Adaptado de Minissérie, “The Crown” faturou a categoria de Série de Drama e “Ted Lasso” se consagrou com dois WGA Awards, como Melhor Roteiro de Série de Comédia e Melhor Roteiro de Série Nova. Confira abaixo os vídeos das premiações de “Borat: Fita de Cinema Seguinte” e “Bela Vingança”, seguidos pela lista dos roteiristas de filmes e séries premiados. Melhor Roteiro Original “Bela Vingança” – Emerald Fennell Melhor Roteiro Adaptado “Borat: Fita de Cinema Seguinte” – Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman, Lee Kern e Nina Pedrad Melhor Roteiro de Documentário “The Dissident” – Mark Monroe e Bryan Fogel Melhor Roteiro de Série de Drama “The Crown” – Peter Morgan e Jonathan Wilson Melhor Roteiro de Série de Comédia “Ted Lasso” – Jane Becker, Leann Bowen, Brett Goldstein, Brendan Hunt, Joe Kelly, Bill Lawrence, Jamie Lee, Jason Sudeikis, Phoebe Walsh e Bill Wrubel Melhor Roteiro de Série Nova “Ted Lasso” – Jane Becker, Leann Bowen, Brett Goldstein, Brendan Hunt, Joe Kelly, Bill Lawrence, Jamie Lee, Jason Sudeikis, Phoebe Walsh e Bill Wrubel Melhor Roteiro Original de Minissérie “Mrs. America” – Tanya Barfield, Joshua Griffith, Sharon Hoffman, Boo Killebrew, Micah Schraft, April Shih e Dahvi Waller Melhor Roteiro Adaptado de Minissérie “O Gambito da Rainha” – Scott Frank e Allan Scott Melhor Roteiro de Episódio Animado “BoJack Horseman” (“Xerox of a Xerox”) – Nick Adams Melhor Roteiro de Episódio de Drama “Ozark” (“Fire Pink”) – Miki Johnson Melhor Roteiro de Episódio de Comédia “The Great” (“The Great”) – Tony McNamara Melhor Roteiro de Nova Mídia “#FREERAYSHAWN” – Marc Maurino
Sindicato dos Roteiristas destaca filmes de streaming em indicações de prêmio
O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira (16/2) a lista dos indicados ao seu prêmio anual, WGA Awards, que será entregue em 21 de março. As nomeações ajudam a reforçar a campanha de “Judas e o Messias Negro”, chamam atenção para a seriedade com que a indústria trata a comédia “Borat: Fita de Cinema Seguinte”, alertam para o subestimado “Palm Springs”, insistem no superestimado “O Som do Silêncio”, preparam a vitória de “Os 7 de Chicago” e incluem “O Tigre Branco”, que até então só tinha sido lembrado pelo Spirit Awards. Mas as surpresas ocupam vagas de filmes esperados, como “Minari – Em Busca da Felicidade”, “Nomadland”, “Nunca, Raramente, Às Vezes, Sempre” e “First Cow”, exemplares do bom cinema indie americano, premiados mundialmente e que não foram lançados em streaming. Em compensação, a WGA indicou nove filmes de streaming, dos quais quatro foram produzidos pela Netflix. De forma impressionante, todos os cinco indicados na categoria de Melhor Roteiro Adaptado são produções de streaming, numa competição particular entre Netflix e Amazon. Confira abaixo a lista dos roteiros de filmes que concorrem a prêmios. Melhor Roteiro Original “Judas e O Messias Negro” – Will Berson, Shaka King, Kenny Lucas e Keith Lucas; Warner Bros. “Palm Springs” – Andy Siara e Max Barbacow; Hulu “Bela Vingança” – Emerald Fennell; Focus Features “O Som do Silêncio” – Darius Marder, Abraham Marder e Derek Cianfrance; Amazon Studios “Os 7 de Chicago” – Aaron Sorkin; Netflix Melhor Roteiro Adaptado “Borat: Fita de Cinema Seguinte” – Sacha Baron Cohen, Anthony Hines, Dan Swimer, Peter Baynham, Erica Rivinoja, Dan Mazer, Jena Friedman, Lee Kern e Nina Pedrad; Amazon Studios “A Voz Suprema do Blues” – Ruben Santiago-Hudson; Netflix “Relatos do Mundo” – Paul Greengrass e Luke Davies; Netflix “Uma Noite em Miami” – Kemp Powers; Amazon Studios “O Tigre Branco” – Ramin Bahrani; Netflix Melhor Roteiro de Documentário “Até o Fim: A Luta Pela Democracia” – Jack Youngelson; Amazon Studios “The Dissident” – Mark Monroe e Bryan Fogel; Briarcliff Entertainment “Herb Alpert Is…” – John Scheinfeld; Abramorama “Red Penguins” – Gabe Polsky; Universal Pictures “Totally Under Control” – Alex Gibney; Neon
Trump indica para Suprema Corte juíza de seita comparada à Handmaid’s Tale
O presidente Donald Trump aproveitou a morte da juíza Ruth Bader Ginsburg na semana passada para indicar em sua vaga uma juíza que é seu oposto completo. Homenageada no documentário “RBG” (2018) e no filme “Suprema” (2018) por seu ativismo em prol dos direitos da mulher, Ginsburg se tornou um ícone pop admirado, mas pode ser substituída por Amy Coney Barrett, integrante da seita People of Praise (Povo de Louvor, em tradução literal), uma comunidade cristã de renovação carismática cujas crenças são comparadas por muitos à sociedade ultraconservadora da série “The Handmaid’s Tale”. A ligação da juíza com a seita foi revelada pelo jornal The New York Times de 2017 e nunca foi negada pelas partes. O People of Praise tem cerca de 1,7 mil membros em 22 cidades nos Estados Unidos, Canadá e Caribe, de acordo com seu site, e foi fundado em 1971 em South Bend, Indiana, também sede da Universidade de Notre Dame, administrada por católicos, que teria fornecido seus primeiros integrantes. “Admiramos os primeiros cristãos que foram guiados pelo Espírito Santo para formar uma comunidade”, diz o site, remontando suas origens ao final dos anos 1960, quando os alunos e professores de Notre Dame experimentaram “uma renovação do entusiasmo e fervor cristão, juntamente com os dons carismático como falar em línguas e cura física”. Amy Coney Barrett também é professora da Universidade de Notre Dame. A People of Praise ganhou atenção quando uma ex-integrante, chamada Coral Anika Theill, denunciou o grupo como uma seita abusiva em que as mulheres são completamente obedientes aos homens e os pensadores independentes são humilhados, interrogados, envergonhados e rejeitados. Ela contou sua experiência num livro, “Bonsheà”, em que revelou que seu ex-marido, integrante do grupo, tentou censurá-la para impedir que a publicação dificultasse que Barrett fosse indicada. Theill também postou texto em seu em seu blog pessoal intitulado “Eu vivi o conto da aia”. “Muitas de nós sofremos da síndrome de Estocolmo e muitas das mulheres tomavam antidepressivos e tranquilizantes”, ela escreveu. “Mas se você fosse super submissa, talvez não fosse arrastada no meio da noite para um interrogatório”. Ela denunciou que, até recentemente, as mulheres com funções de liderança na organização eram chamadas de “handmaidens” (aias), mas a popularidade da série “The Handmaid’s Tale” fez com que a denominação fosse revista. “Reconhecendo que o significado deste termo mudou drasticamente em nossa cultura nos últimos anos, não usamos mais o termo serva”, disse o grupo em 2018, após o interesse crescente da mídia sobre seu funcionamento. Assim como em “The Handmaid’s Tale”, a People of Praise ensina uma visão de mundo patriarcal, em que os homens são os chefes de família, tomam todas as decisões e têm autoridade irrestrita sobre suas esposas. O grupo não pratica escravidão sexual como na série, mas as mulheres que seguem a religião não teriam direito a negar sexo para os maridos nem a controlar sua capacidade reprodutiva. Barrett tem cinco filhos biológicos, além de duas crianças adotadas no Haiti. Para ser confirmada na vaga de Ginsburg, ela precisa ser aprovada numa sabatina do Senado, que atualmente tem maioria de integrantes do Partido Republicano, a que pertence Trump. “Eu sei que você vai fazer nosso país muito orgulhoso”, disse o presidente dos EUA neste sábado (26/9), ao indicar o nome de Barret em cerimônia realizada em frente à Casa Branca. O objetivo de Trump com a indicação, apenas uma semana após a morte de Ruth Bader Ginsburg, é forçar a confirmação de sua escolha pelo Senado antes da eleição presidencial, prevista para o início de novembro. A questão é polêmica, porque o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, bloqueou uma nomeação do presidente Barack Obama em situação semelhante, alegando que a vaga abriu em um ano eleitoral. Obama indicou Merrick Garland para preencher uma vaga após a morte de Antonin Scalia em fevereiro de 2016, mas McConnell se recusou até mesmo a dar uma audiência a seu indicado. Nos últimos dias, muitos senadores republicanos que impediram Obama de indicar Garland há oito meses da eleição passada, defendem a aprovação de Barrett, menos de dois meses do novo período eleitoral. Se o Senado comprovar que o problema era Obama indicar um juiz progressista e, sem medo de passar recibo de hipócrita, confirmar Barrett, o Supremo passará a contar com seis juízes conservadores entre seus nove magistrados e pode reverter várias conquistas jurídicas dos movimentos feministas e de minorias nos EUA. Barret também é vocalmente contra o atendimento público de saúde para a população do país, uma posição que possui evidente potencial trágico durante a pandemia de coronavírus. O WGA, Sindicato dos Roteiristas de Hollywood, engajou-se numa campanha para denunciar os planos do Partido Republicano e ajudar a eleger candidatos do Partido Democrata para impedir a reeleição dos conservadores e renovar o Congresso na próxima eleição.
WGA Awards: Parasita e Jojo Rabbit vencem prêmio do Sindicato dos Roteiristas dos EUA
O Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) revelou os vencedores de seu prêmio anual, consagrando as histórias de “Parasita” e “Jojo Rabbit”. Enquanto o suspense de Bong Joon Ho recebeu o prêmio de Melhor Roteiro Original, a comédia de Taika Waititi ficou com o troféu de Roteiro Adaptado na cerimônia, realizada na noite de sábado (1/2) em Nova York. Ambos foram escritos por estrangeiros – os sul-coreanos Bong Joon Ho e Jin Won Hane e o neozelandês Taika Waititi – e vão disputar o Oscar nas mesmas categorias. O roteiro de “Parasita” concorria com “1917”, “Fora de Série”, “Entre Facas e Segredos” e “História de um Casamento”. Mas vale ressaltar que Quentin Tarantino, vencedor do Globo de Ouro de Melhor Roteiro por “Era Uma Vez em Hollywood”, não disputou o prêmio por não ser membro do Sindicato – graças a uma briga antiga, ele se recusa a participar do WGA. Isto nunca o impediu de conquistar o Oscar de Roteiro Original – já tem dois e é novamente favorito neste ano. Na categoria de “Jojo Rabbit”, por sua vez, estavam também “Um Lindo Dia na Vizinhança”, “O Irlandês”, “Coringa” e “Adoráveis Mulheres”. O WGA Awards ainda premiou o documentário “The Inventor: Out for Blood in Silicon Valley”, e várias categorias televisivas. As séries “Succession” e “Barry” venceram como Melhores Roteiros de Drama e Comédia, enquanto “Watchmen” ficou com o troféu de Melhor Roteiro de Série Nova. Foi uma lavada da HBO, que ainda conquistou, entre as minisséries, o prêmio de Roteiro Original por “Chernobyl”. Completa a lista “Fosse/Verdon”, do canal pago FX, como Melhor Roteiro Adaptado de Minissérie. “Parasita” estreou em novembro no Brasil e “Jojo Rabbit” finalmente chega na quinta (6/2), quase quatro meses depois de passar pelos cinemas americanos.
WGA Awards 2020: Disney+ (Disney Plus) ganha sua primeira indicação a prêmio com Togo
Recém-lançada nos Estados Unidos, a plataforma Disney+ (Disney Plus) já está disputando prêmios. O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) indicou “Togo”, produção de streaming da Disney, à sua premiação anual, os WGA Awards. Ao contrário da Netflix, que prefere inscrever seus filmes nas categorias de cinema, a Disney+ (Disney Plus) inseriu “Togo” nas disputas televisivas. E se deu bem. Escrito por Tom Flynn (“Um Laço de Amor”), o filme estrelado por Willem Dafoe (veja o trailer aqui) vai disputar o prêmio da categoria de Melhor Roteiro Original em “Formato Longo” (que se “traduz” melhor como uma categoria de telefilmes e minisséries) com duas séries da HBO, “Chernobyl” e “True Detective”, e outra da AMC, “The Terror: Infamy”. O favorito ao troféu, porém, é o roterista Craig Mazin, que já venceu o Emmy pelo roteiro de “Chernobyl”. A indicação de “Togo” foi a maior surpresa da lista de indicados aos prêmios televisivos do WGA, divulgada nesta quinta (5/12). Entre as séries novas, os destaques foram “Watchmen”, da HBO, na disputa de Melhor Série de Drama, e “PEN15” (Hulu) e “Russian Doll” (Netflix) entre as Melhores Séries de Comédia. Os candidatos às categorias de cinema serão divulgados bem mais tarde, em 6 de janeiro. Já os troféus serão entregues em 1 de fevereiro durante uma cerimônia dupla, que acontecerá simultaneamente em Los Angeles e Nova York. Confira abaixo a lista completa dos indicados televisivos ao WGA Awards 2020. Melhor Roteiro de Série de Drama “The Crown” (Netflix) “The Handmaid’s Tale” (Hulu) “Mindhunter” (Netflix) “Succession” (HBO) “Watchmen” (HBO) Melhor Roteiro de Série de Comédia “Barry” (HBO) “The Marvelous Mrs. Maisel” (Amazon Prime) “PEN15” (Hulu) “Russian Doll” (Netflix) “Veep” (HBO) Melhor Roteiro de Série Nova “Dead To Me” (Netflix) “PEN15” (Hulu) “Russian Doll” (Netflix) “Watchmen” (HBO) “What We Do in the Shadows” (FX) Melhor Roteiro Original em Formato Longo (Telefilme e minisséries) “Chernobyl” (HBO) “The Terror: Infamy” (AMC) “Togo” (Disney+ (Disney Plus)) “True Detective” (HBO) Melhor Roteiro Adaptado em Formato Longo (Telefilme e minisséries) “El Camino: A Breaking Bad Movie” (AMC) “Fosse/Verdon” (FX) “The Loudest Voice” (Showtime) “Unbelievable” (Netflix) Melhor Roteiro de Curta em Nova Mídia “After Forever” (Amazon Prime) “Special” (Netflix) Melhor Roteiro de Episódio de Animação “Bed, Bob & Beyond” (“Bob’s Burgers”) (FOX) “The Gene Mile” (“Bob’s Burgers”) (FOX) “Go Big or Go Homer” (“The Simpsons”) (FOX) “A Horse Walks Into A Rehab” (“BoJack Horseman”) (Netflix) “Livin’ La Pura Vida” (“The Simpsons”) (FOX) “Thanksgiving of Horror” (“The Simpsons”) (FOX) Melhor Roteiro de Episódio de Drama “407 Proxy Authentication Required” (“Mr. Robot”) (USA) “A Good Man is Hard to Find” (“Ray Donovan”) (Showtime) “Mirror Mirror” (“The OA”) (Netflix) “Moondust” (“The Crown”) (Netflix) “Our Little Island Girl” (“This Is Us”) (NBC) “Tern Haven” (“Succession”) (HBO) Melhor Roteiro de Episódio de Comédia “Here’s Where We Get Off” (“Orange Is the New Black”) (Netflix) “It’s Comedy or Cabbage” (“The Marvelous Mrs. Maisel”) (Amazon Prime) “Nice Knowing You” (“Living With Yourself”) (Netflix) “Pilot” (“Dead to Me”) (Netflix) “The Stinker Thinker” (“On Becoming a God in Central Florida”) (Showtime) “Veep” (“Veep”) (HBO) Melhor Roteiro de Programa de Variedades “Conan” (TBS) “Full Frontal with Samantha Bee” (TBS) “Last Week Tonight with John Oliver” (HBO) “Late Night with Seth Meyers” (NBC) “The Late Late Show with James Corden” (CBS) “The Late Show with Stephen Colbert” (CBS) Melhor Roteiro de Programa Especial de Variedades “Desi Lydic: Abroad” (Comedy Central) “Full Frontal with Samantha Bee Presents: Not the White House Correspondents’ Dinner Part 2” (TBS) “The Late Late Show Carpool Karaoke Primetime Special 2019” (CBS) “Ramy Youssef: Feelings” (HBO) Melhor Roteiro de Programa Humorístico “At Home with Amy Sedaris” (truTV) “I Think You Should Leave with Tim Robinson” (Netflix) “Saturday Night Live” (NBC)
Após polêmicas, SMILF é cancelada em sua 2ª temporada
O canal pago Showtime anunciou o cancelamento da série “SMILF” após sua 2ª temporada. A série viu sua audiência desabar nos novos episódios, caindo de uma média de quase 550 mil telespectadores no primeiro ano para 200 mil ao vivo. Para completar, ainda enfrentou denúncias de bastidores. Várias queixas foram registradas numa linha criada pela Disney para reclamações sobre o ambiente de trabalho em suas produções – o estúdio é coprodutor da série, via ABC Signature, junto do Showtime. Uma atriz chegou a abandonar o programa, dizendo-se perseguida pela criadora, showrunner e protagonista da série, Frankie Shaw (a Shayla Nico na série “Mr. Robot”), alegando quebra de contrato por violação de regras profissionais. Outras reclamações incluem a separação dos roteiristas da série por raça. As denúncias tornaram Shaw a primeira produtora feminina denunciada após o surgimento do movimento #MeToo. Uma lista detalhada dos problemas, envolvendo cenas de nudez e comportamento impróprio, pode ser lida aqui. “Depois de pesar vários fatores, a Showtime decidiu que ‘SMILF’ não avançará para uma 3ª temporada. O restante da 2ª temporada continuará a ir ao ar como programado no Showtime até o final dos episódios em 31 de março. Nós continuamos extremamente orgulhosos das duas temporadas de ‘SMILF’, e agradecemos a Frankie Shaw por sua voz singular e criação única, bem como aos dezenas de escritores, produtores, atores, diretores e membros da equipe em Los Angeles e em Boston, que contribuíram para esta série excepcional”, disse o Showtime em um comunicado. Considerada uma das melhores comédias recentes da TV americana, com 100% de aprovação em sua 2ª temporada no Rotten Tomatoes, “SMILF” era baseada no curta-metragem indie homônimo de Frankie Shaw, premiado no festival de Sundance de 2015. Além de escrever, dirigir e produzir, Shaw encarnava a protagonista Bridgette, uma garota de 20 e poucos anos, que mora em Boston e tenta ter uma carreira, amizades e sexo, enquanto reluta em aceitar a realidade de ser uma mãe jovem e solteira. O título, por sinal, é uma gíria sexista, abreviatura de Single Mom I’d Like to F* (mãe solteira que eu gostaria de… transar). Mas como mostrava a série, apesar de bonitinha, jovem e solteira, a protagonista tinha muita dificuldade para transar, justamente por causa de seu bebê.
Sindicato dos Roteiristas premia filme indie esnobado pelo Oscar 2019
Realizada na noite de domingo (17/2), simultaneamente em Los Angeles e Nova York, a premiação do Sindicato do Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) resolver fugir do… roteiro e premiar um filme que não está na disputa do Oscar 2019. Trata-se de “Oitava Série”, drama indie de Bo Burnham, que venceu a categoria de Melhor Roteiro Original. “Oitava Série” concorria com “Roma”, “Vice”, “Um Lugar Silencioso” e “Green Book: O Guia”, e deixou surpreso até seu vencedor, que não tinha discurso preparado. “Para os outros indicados na categoria, divirtam-se no Oscar, perdedores!”, brincou Burnham. “Não, eu não preparei nada… Este prêmio vai para Elsie Fisher, ninguém ligaria para o roteiro se não fosse ela”, disse, referindo-se à jovem protagonista do filme. A trama de “Oitava Série” é bastante simples, girando em torno de uma introvertida adolescente, que tenta sobreviver à semana final de seu último ano escolar antes de entrar no ensino médio. O filme premiado pelo WGA foi um dos muitos lançamentos indies de 2018 esnobados pelo Oscar 2018, que este ano privilegiou títulos mais populares. Ele disputa quatro prêmios no Spirit Awards, a premiação de cinema independente que acontece no sábado (23/2), um dia antes do Oscar, e que este ano reúne os verdadeiros melhores filmes dos Estados Unidos, enquanto a Academia organiza um concurso de popularidade. O WGA também surpreendeu ao dar o troféu de Melhor Roteiro Adaptado para Nicole Holofcener e Jeff Whitty por “Poderia Me Perdoar?”, em uma categoria que tinha “Infiltrado na Klan”, “Nasce uma Estrela” e “Pantera Negra” na disputa. Já as categorias televisivas renderam consagrações esperadas para roteiristas de “A Maravilhosa Sra. Maisel” (Melhor Roteiro de Comédia) e “The Americans” (Melhor Roteiro de Drama). Confira abaixo a lista completa dos premiados. CINEMA Melhor Roteiro Original “Oitava Série” Melhor Roteiro Adaptado “Poderia me Perdoar?” Melhor Roteiro de Documentário “Bathtubs Over Broadway” TELEVISÃO Melhor Roteiro de Série de Comédia “A Maravilhosa Sra. Maisel” Melhor Roteiro de Série de Drama “The Americans” Melhor Série Nova “Barry” Melhor Episódio de Drama “Homeland: Paean To The People” Melhor Episódio de Comédia “Barry: Chapter One – Make Your Mark” Melhor Minissérie Adaptada “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” Melhor Minissérie Original “Castle Rock” Melhor Episódio Animado “Os Simpsons: Bart’s Not Dead” Melhor Episódio Infantil “Desventuras em Série: The Ersatz Elevator: – Part One”
Roma, Green Book e Pantera Negra são indicados ao prêmio do Sindicato dos Roteiristas
O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) revelou nesta segunda-feira (7/1) os indicados a seu prêmio anual. E a maior surpresa da seleção foi “Roma”, considerando que o filme do cineasta mexicano Alfonso Cuarón é falado em espanhol. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro – e também de Melhor Direção – , “Roma” vai disputar o prêmio de Melhor Roteiro Original com o indie “Oitava Série”, o terror “Um Lugar Silencioso”, a cinebiografia “Vice” e “Green Book – O Guia”, o drama que venceu o Globo de Ouro de Melhor Comédia. Já os candidatos a Melhor Roteiro Adaptado são “Infiltrado na Klan”, “Pantera Negra”, “Poderia Me Perdoar?”, “Se a Rua Beale Falasse” e “Nasce uma Estrela”. A cerimônia de entrega dos prêmios do Sindicato de Roteiristas será realizada no dia 17 de fevereiro no hotel Beverly Hilton, em Los Angeles. Confira abaixo a lista dos indicados, incluindo documentários e séries, mas não variedades e outros segmentos não cobertos pela Pipoca Moderna. Melhor Roteiro Original “Oitava Série” “Um Lugar Silencioso” “Roma” “Vice” “Green Book – O Guia” Melhor Roteiro Adaptado “Infiltrado na Klan” “Pantera Negra” “Poderia Me Perdoar?” “Se a Rua Beale Falasse” “Nasce uma Estrela” Melhor Roteiro de Documentário “Bathtubs Over a Broadway” “Fahrenheit 11/9” “In Search of Greatness” “A Geração da Riqueza” Melhor Roteiro de Série – Drama “The Americans” “Better Call Saul” “The Crown” “The Handmaid’s Tale” “Succession” Melhor Roteiro de Série – Comédia “Atlanta” “Barry” “GLOW” “The Good Place” “The Marvelous Mrs. Maisel” Melhor Roteiro de Série Nova “Barry” “The Haunting of Hill House” “Homecoming” “Pose” “Succession” Melhor Roteiro Original de Série Limitada ou Telefilme “Castle Rock” “My Dinner with Hervé” “Paterno” Melhor Roteiro Adaptado de Série Limitada ou Telefilme “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” “The Looming Tower” “Maniac” “Sharp Objects” Melhor Roteiro de Episódio de Série – Animação “The Simpsons: Bart’s Not Dead” “Bob’s Burgers: Boywatch” “Bob’s Burgers: Just One of the Boyz 4 Now for Now” “The Simpsons: Krusty the Clown” “Bob’s Burgers: Mo Mommy Mo Problems” “Family Guy: Send in Stewie, Please” Melhor Roteiro de Episódio de Série – Drama “Narcos: Mexico: Camelot” “This Is Us: The Car” “The Affair: Episode 407” “The Handmaid’s Tale: First Blood” “Homeland: Paean To The People” “Ozark: The Precious Blood of Jesus” Melhor Roteiro de Episódio de Série – Comédia “Forever: Another Place” “Barry: Chapter One: ‘Make Your Mark’” “Santa Clarita Diet: Halibut!” “Unbreakable Kimmy Schmidt: Kimmy and the Beest!” “The Kids Are Alright: Pilot” “Orange Is the New Black: Who Knows Better Than I” Melhor Roteiro de Videogame “Assassin’s Creed Odyssey” “Batman: The Enemy Within” “God of War” “Marvel’s Spider-Man” “Pillars of Eternity II: Deadfire” EFE
Criadora e estrela de SMILF é denunciada por conduta imprópria nos bastidores da série
Criadora e estrela de “SMILF”, Frankie Shaw virou a primeira produtora acusada de conduta imprópria nos bastidores de sua série desde o advento do movimento #MeToo. A revista The Hollywood Reporter apurou que várias queixas foram registradas numa linha criada pela Disney para reclamações sobre o ambiente de trabalho em suas produções. O estúdio é coprodutor da série, via ABC Signature, junto ao canal pago Showtime, que exibe a atração. Uma atriz decidiu abandonar o programa, alegando quebra de contrato por violação de regras profissionais. Outras reclamações incluem a separação dos roteiristas da série por raça. Segundo apurou a publicação, perto do fim da produção da 2ª temporada de “SMILF” em agosto, a atriz Rosie O’Donnell teria entrado em contato com uma executiva do Showtime, Amy Israel, e com o produtor executivo Scott King, para expressar sua preocupação com uma série de questões, particularmente o tratamento dispensado por Shaw à atriz Samara Weaving. Samara Weaving interpretava o interesse amoroso de Rafi (Miguel Gomez), que é o pai do jovem filho do personagem de Shaw. Ela é que estaria saindo da série após problemas de bastidores durante a gravação de uma cena de sexo. O rumor é que ela reclamou tanto com a Disney quanto com o sindicato dos atores, SAG-AFTRA, depois que Shaw instruiu os monitores de vídeo a serem ligados mesmo que o set fosse fechado, com apenas uma equipe limitada presente. A atriz sentiu sua intimidade exposta e violada sem seu consentimento, já que todos podiam vê-la sem roupas. Este ato já seria retaliação de Shaw por um incidente na 1ª temporada. Weaving teria sido surpreendida ao chegar no set com a exigência de ficar nua para uma cena, apesar de ter incluído uma cláusula de não-nudez em seu contrato. Uma fonte do THR conta que quando a atriz se recusou a tirar a roupa, Shaw a puxou para um trailer, arrancou sua própria blusa e exigiu saber porque Weaving tinha problema com nudez quando ela própria não tinha. Quando Weaving viu que teria outra cena de sexo, foi conversar com a diretora Cate Shortland sem Shaw presente. Ela explicou o conflito da 1ª temporada e enfatizou a importância de ter sua privacidade respeitada. Na manhã da filmagem, ela estava de camiseta e calcinhas, o set fechou e os monitores externos foram desligados. Mas Shaw, que não estava presente naquele dia, mandou uma mensagem para um funcionário instruindo que os monitores fossem religados. Mais de uma dúzia de funcionários viram a cena nas telas, dizem as fontes, sem que a atriz soubesse. Quando descobriu, ela teria relatado o incidente ao sindicato e ao Showtime. “Foi muito pouco profissional”, disse a supervisora de roteiro Kristin Calabrese, que no momento em que viu o que estava acontecendo tratou de tirar todo mundo da frente dos monitores. “Eles deveriam ter avisado imediatamente aos nossos atores e a nossa diretora. Em qualquer programa, se um ator está inseguro ou desconfortável com alguma coisa, é nossa responsabilidade fazê-lo se sentir seguro”. Miguel Gomez contou uma versão diferente por email para o THR, descrevendo o set “como uma família” e que enquanto as cenas de nudez são “sempre estranhas… Frankie sempre verifica isso antes e garante que esteja me sentindo confortável e à vontade”. “Quando eu disse a ela que não queria mostrar minha bunda na cena de sexo, ela me disse imediatamente que não havia problema algum e só faria o que me sentisse à vontade”, acrescentou. Ele reconhece que “as coisas poderiam ter sido melhoradas” após a 1ª temporada e que houve discussões sobre a importância de um set fechado antes de filmar a cena na 2ª temporada, mas ele relata que os monitores estavam ligados apenas para a diretora e a sala de roteiristas, como habitual, e não para toda a produção. Weaving não quis comentar a história e Rose O’Donnell evitou falar diretamente do assunto, emitindo a seguinte nota para o THR: “Eu trabalhei com Frankie Shaw por dois anos e meio. Ela é uma jovem talentosa, imensamente talentosa. Eu adoro atuar em ‘SMILF’, um programa do qual estou extremamente orgulhosa”. Shaw também respondeu os pedidos de contato da reportagem por meio de comunicado, no qual negou qualquer preconceito ou problema ético. “Eu trabalho diariamente para criar um ambiente no qual todos se sintam seguros e no qual eu possa continuar a crescer como líder e gerente. Estou e sempre estive aberta para ouvir e abordar todas as preocupações e questões que estão sob meu controle. Dói-me saber que alguém se sentiu desconfortável no meu set. Espero sinceramente que possamos trabalhar juntos para resolver todas e quaisquer questões, pois estou comprometida em criar um local de trabalho no qual todas as pessoas se sintam seguras e ouvidas”. O outro problema foi registrado junto ao sindicato dos roteiristas, WGA, com reclamações de que os roteiristas “de cor” foram separados dos demais e tiveram várias ideias usadas na série sem receber os devidos créditos. O sindicato está estimulando os roteiristas a processarem a produção. Em sua declaração à THR Shaw diz que se dedicou a criar “um local de trabalho intersecional em que mais de um terço dos escritores eram mulheres de cor”. Andrew Brettler, advogado de Shaw acrescentou que nunca houve intenção ou desejo de agrupar os escritores com base em gênero, raça ou orientação sexual, e isso não foi feito conscientemente por ninguém, mas que é costume dividir os roteiristas em “grupos formados unicamente com base na capacidade e nos pontos fortes dos escritores individuais.” Os roteiristas negros que trabalharam na série se recusaram a comentar a reportagem. Por outro lado, vários membros da equipe da “SMILF” – incluindo o figurinista Kameron Lennox, o gerente de locação Ryan Cook e a operadora de câmera Abby Linne – enviaram emails à THR para dizer que trabalhar no programa foi uma experiência positiva. “Eu nunca estive em um trabalho onde me sinti mais seguro e com poderes para fazer o meu melhor trabalho”, escreveu Linne, enquanto Cook elogiou Shaw: “Frankie estabeleceu um novo padrão de inclusão e igualdade em seus sets que não tem sido a norma para Hollywood”. Mas outros profissionais de “SMILF” que conversaram com a THR sob condição de anonimato disseram estar extremamente temerosos de que Shaw tente sabotá-los profissionalmente se eles falarem publicamente sobre os supostos problemas da série. Eles também expressam grande desapontamento com o que descrevem como um tratamento manipulador e injusto vindo de uma showrunner feminina em ascensão durante a época dos movimentos #MeToo e Time’s Up. “Ela usa essa ideia de ser feminista e progressista como camuflagem”, disse um dos anônimos. “Muitas séries são estressantes. As pessoas ficam bravas umas com as outras, mas depois acaba e você celebra o trabalho. Desta vez, não foi assim. As pessoas ficaram realmente traumatizadas. Foi muito desagradável”. Em sua própria declaração à THR, a ABC Studios, que abriga a ABC Signature, diz que está “comprometida com um ambiente de trabalho seguro”. “Reclamações foram trazidas à nossa atenção após a produção da 2ª temporada e estamos investigando. Vamos dar os passos apropriados se a 3ª temporada for encomendada.” A Showtime se recusou a comentar, embora seus executivos estivessem intimamente envolvidos na produção da série e estivessem cientes de pelo menos algumas das alegações. O canal ainda não renovou a série para a 3ª temporada.
Sindicato dos Roteiristas dos EUA divulga indicados das categorias televisivas de seu prêmio anual
O Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês) anunciou as indicações ao seu prêmio anual, o WGA Awards, nas categorias de TV. Roteiros de séries, programas de variedades e animações foram selecionados pela entidade para celebrar os melhores trabalhos na TV neste ano. Na seleção de séries dramáticas, houve apenas uma novidade: “Succession” se juntou às veteranas “The Americans”, “Better Call Saul”, “The Crown” e “The Handmaid’s Tale” – deixando de fora “Killing Eve”, que não foi lembrada nem como “nova série”. Entre as comédias, a estreante “Barry” formou a seleção com “Atlanta”, “GLOW”, “The Good Place” e “The Marvelous Mrs. Maisel”. Os vencedores serão conhecidos em cerimônia marcada para o dia 17 de fevereiro. Confira abaixo a lista completa dos indicados nas categorias televisivas do prêmio do sindicato. Melhor Roteiro em Série – Drama “The Americans” “Better Call Saul” “The Crown” “The Handmaid’s Tale” “Succession” Melhor Roteiro em Série – Comédia “Atlanta” “Barry” “GLOW” “The Good Place” “The Marvelous Mrs. Maisel” Melhor Roteiro em Nova Série “Barry” “A Maldição da Residência Hill” “Homecoming” “Pose” “Succession” Melhor Roteiro Original – Minissérie ou Telefilme “Castle Rock” “My Dinner with Hervé” “Paterno” Melhor Roteiro Adaptado – Minissérie ou Telefilme “The Assassination of Gianni Versace: American Crime Story” “The Looming Tower” “Maniac” “Sharp Objects” Melhor Roteiro em Episódio de Série – Drama “The Affair” – episódio “Episode 407” “The Handmaid’s Tale” – episódio “First Blood” “Homeland” – episódio “Paean To The People” “Narcos: México” – episódio “Camelot” “Ozark” – episódio “The Precious Blood of Jesus” “This Is Us” – episódio “The Car” Melhor Roteiro em Episódio de Série – Comédia “Barry” – episódio “Chapter One: Make Your Mark” “Forever” – episódio “Another Place” “The Kids Are Alright” – episódio “Pilot” “Orange is the New Black” – episódio “Who Knows Better Than I” “Santa Clarita Diet” – episódio “Halibut!” “Unbreakable Kimmy Schmidt” – episódio “Kimmy and the Beest!” Melhor Roteiro em Episódio de Série – Animação “Bob’s Burgers” – episódio “Boywatch” “Bob’s Burgers” – episódio “Just One of the Boyz 4 Now for Now” “Bob’s Burgers” – episódio “Mo Mommy Mo Problems” “Family Guy” – episódio “Send in Stewie, Please” “The Simpsons” – episódio “Bart’s Not Dead” “The Simpsons” – episódio “Krusty the Clown” Melhor Roteiro em Programa de Comédia e Variedades “Full Frontal with Samantha Bee” “Last Week Tonight with John Oliver” “Late Night with Seth Meyers” “The Late Show with Stephen Colbert” Melhor Roteiro em Programa de Esquetes de Comédia e Variedades “At Home with Amy Sedaris” “I Love You, America” “Nathan For You” “Portlandia” “Saturday Night Live”










