Caroll Spinney (1933 – 2019)
O ator Caroll Spinney, que por meio século deu vida aos personagens Garibaldo (Big Bird) e Gugu (Oscar Grouch) no celebrado programa de TV infantil “Vila Sésamo” (Sesame Street), morreu neste domingo (8/12) aos 85 anos. Spinney faleceu em sua casa, em Connecticut, após conviver por vários anos com um distúrbio dos movimentos conhecido como distonia, que causa contrações involuntárias nos músculos. Por conta disso, o ator deixou a atração no ano passado, tendo escolhido pessoalmente seus sucessores para interpretar Garibaldo e Gugu – personagens que ele ajudou a criar no começo do programa. Antes de entrar em “Vila Sésamo”, ele integrou o primeiro programa de alcance nacional do palhaço Bozo (“Bozo’s Big Top”), em 1966 nos Estados Unidos, aparecendo com uma fantasia de leão para entreter as crianças. Sua estreia em “Vila Sésamo” aconteceu logo depois, no lançamento da atração, em 1969. A aparência dos personagens de Spinney – uma ave amarela e altíssima e um monstro rabugento e verde que vive em uma lata de lixo – foi desenhada pelo mestre dos fantoches Jim Henson, mas foi Spinney quem lhes deu vida. Foi dele a ideia de fazer de Garibaldo uma criança grande, após Henson concebê-lo como um caipira apatetado do interior. Assim como surgiu dele a inspiração para Gugu, baseando-se num garçom de restaurante “incrivelmente rude” e num motorista de táxi nova-iorquino ainda pior. Ele recebeu cinco prêmios Emmy por suas contribuições à “Vila Sésamo”, além de um prêmio pelas realizações de sua carreira, numa homenagem da Academia da Televisão dos Estados Unidos em 2006. “Caroll era um gênio artístico, cuja visão gentil e amável do mundo ajudou a moldar e definir ‘Vila Sésamo’ dos primórdios, em 1969, até cinco décadas depois”, disse a Sesame Workshop, empresa responsável pela série clássica em um comunicado. “Seu enorme talento e coração gigante eram perfeitos para interpretar aquela ave maior que a vida, que levou alegria à gerações de crianças e incontáveis fãs de todas as idades ao redor do mundo, enquanto seu outro personagem, o adorável resmungão, lhe dava a licença de ser mal-humorado de vez em quando”, completou o texto.
Apple TV+ estreia com preço baixo, pouco conteúdo e críticas negativas
O serviço de streaming de vídeo Apple TV+ estreou nesta sexta-feira (1/11) em todo o mundo. A ideia é competir com a Netflix e os vindouros serviços Disney+ (Disney Plus), HBO Max e Peacock, já anunciados. A prática, porém, é outra. Gigante no mercado de tecnologia, a Apple começa como uma anã no segmento de streaming. Sem catálogo de séries e filmes antigos, a plataforma oferece apenas programação original, mas o material é escasso. Tanto que chega com um preço muito mais baixo que seus rivais. No Brasil, custa R$ 9,9 mensais. Além do preço, o alcance é outro diferencial do serviço, disponibilizado em mais de 100 países já no lançamento. Entretanto, o principal atrativo deveria ser o conteúdo. A Apple TV+ estreou com episódios de quatro séries adultas, o programa de variedades “Oprah’s Book Club”, um documentário sobre a natureza e três séries infantis. Atrações adicionais serão acrescentadas todos os meses, mas o crescimento deve ser lento. Tanto que vai seguir uma estratégia de disponibilização de episódios semanais – em contraste com as maratonas de temporadas da Netflix – , para ter tempo de produzir conteúdo. O problema não se resume à pequena quantidade de opções. Ele é amplificado pela qualidade das produções, porque a maioria das séries foi destruída pela crítica. Uma das piores recepções coube àquela que deveria ser a joia da programação, “The Morning Show”, série dramática que traz Jennifer Aniston em seu primeiro papel em série desde “Friends”, ao lado de Reese Witherspoon (“Little Big Lies”) e Steve Carell (“The Office”). “Chamativa, mas frívola”, resumiu a avaliação do Rotten Tomatoes, junto de uma aprovação de 60% da crítica em geral e apenas 40% dos críticos top (dos principais veículos da imprensa americana e inglesa). Ainda mais destrutiva foi a avaliação de “See”, sci-fi épica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”), que aparenta custar tanto quanto “Game of Thrones” e obteve apenas 42% de aprovação geral e míseros 30% entre os tops do Rotten Tomatoes. A produção caríssima chegou a ser chamada de “comédia não intencional” pelo jornal britânico Telegraph. “For All Mankind” se saiu melhor. O drama de “história alternativa” em que a União Soviética chegou primeiro à lua foi considerado lento e até tedioso, mas sua materialização de um passado diferente pero no mucho (ainda é machista) rendeu comparações a “Mad Men” e esperanças na capacidade do produtor Ronald D. Moore (“Battlestar Galactica”) para chegar logo ao cerne da trama, que avança em largos saltos temporais. Com o voto de confiança, atingiu 75% entre todos os críticos e 61% na elite. A comédia “de época” “Dickson” teve maior apoio da crítica em geral, com 76% de aprovação, mas os tops se entusiasmaram bem menos, com 57%. A série que traz Hailee Steinfeld (“Quase 18”) como uma versão adolescente punk gótica da poeta Emily Dickinson, em meio a vários anacronismos, foi a que ganhou mais elogios entusiasmados, mas também comparações pouco lisonjeiras às produções teen da rede The CW. Essa programação pode criar alguma curiosidade no público, mas, por enquanto, não demonstra potencial para virar tópicos de discussões como as primeiras séries da Netflix, “House of Cards” e “Orange Is the New Black”. A tarefa de gerar assinantes é nova na carreira de Jamie Erlicht e Zack Van Amburg, ex-presidentes da Sony Pictures Television, que assumiram o comando do projeto de desenvolvimento de séries da Apple. A dupla foi responsável pelo lançamento de diversos sucessos como copresidentes da divisão de produção televisiva da Sony. Entre as atrações que eles produziram estão “Breaking Bad”, “Better Call Saul”, “The Blacklist”, “Community”, “Hannibal”, “The Goldbergs” e “The Crown”. Com a necessidade de produzir conteúdo para manter a plataforma funcionando, eles já autorizaram as produções das segundas temporadas das séries que estrearam nesta sexta. Mas essa renovação instantânea foi uma exceção, já que há bastante material sendo produzido para preencher a Apple TV+, com a missão de tornar o serviço mais atraente nos próximos meses. Entre as próximas atrações da Apple, atualmente em produção, destacam-se “Amazing Stories”, revival da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985; “Servant”, um terror psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”); “Foundation”, baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica; “Home Before Dark”, drama de mistério baseado na vida real de uma jornalista mirim (vivida por Brooklynn Prince, a estrelinha de “Projeto Flórida”), que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade; “Time Bandits”, adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”); “Life Undercover”, thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA; “Truth to Be Told”, em que Octavia Spencer (“A Forma da Água”) vive uma jornalista de podcast criminal; “Mythic Quest”, comédia sobre videogames, criada por Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”); séries ainda sem títulos dos cineastas Damien Chazelle (“La La Land”) e Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), etc. A plataforma também vai começar a disponibilizar filmes, como “Hala”, sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance, o próximo longa de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”) e títulos exclusivos do estúdio indie A24 (de “Hereditário” e “Moonlight”). Há muito mais conteúdo em desenvolvimento. Mas a pressão por um lançamento rápido, antes da Disney+ (Disney Plus) (que chega em duas semanas), não ajudou a passar a melhor primeira impressão.
Serviço de streaming da Apple será o mais barato do mercado
A Apple deu os detalhes que o mercado aguardava sobre sua plataforma de streaming. Em evento realizado nesta terça (10/9) em sua sede em Cupertino, nos Estados Unidos, a empresa de tecnologia informou a data de lançamento e o preço do serviço. Para começar, a Apple TV+ (Apple TV Plus) será lançada em 1º de novembro, duas semanas antes da Disney+ (Disney Plus) (Disney Plus), em aproximadamente 100 países de forma simultânea. E sua assinatura custará US$ 4,99 por mês. Ou seja, sairá por US$ 2 menos que a Disney+ (Disney Plus) e praticamente pela metade do preço da opção mais barata da Netflix. Antes e mais barato, assim pode ser resumida a estratégia da Apple para enfrentar a Disney, a Netflix e todos os demais players da vindoura guerra dos streamings. Para arrematar – e confirmar rumores – , a Apple também vai oferecer um ano de assinatura gratuita da plataforma como bônus para compradores de novos iPads, iPhones ou computadores da marca. O ponto fraco do projeto é que, inicialmente, a Apple TV+ terá uma oferta limitada de conteúdo original. Mas Tim Cook, o CEO da empresa, prometeu adicionar novas produções a cada mês. Em seu lançamento, a plataforma terá disponível episódios de apenas quatro séries: “The Morning Show”, “See”, “Dickinson” e “For All Mankind”. Também incluirá as produções infantis “Helpsters”, dos criadores de “Sésamo”, e o desenho “Snoopy in Space”, além do documentário “The Elephant Queen”. Muitos outros projetos estão em desenvolvimento. A ideia inicial é disponibilizar até três episódios das séries em 1º de novembro, lançando os demais de forma semanal. Mas, segundo a empresa, isso não impedirá que outras produções sejam disponibilizadas de forma integral em suas estreias. Clique aqui para saber mais sobre os projetos da Apple em desenvolvimento e nos títulos das quatro séries para conhecer melhor cada uma delas, que já tiveram seus trailers disponibilizados. Veja a apresentação integral do projeto – e de outras novidades da Apple – no vídeo abaixo.
Saiba quais são as séries em desenvolvimento para a Apple TV+
A Apple liberou a primeira prévia da programação de sua plataforma de streaming, a Apple TV+, anunciada em evento realizado nesta segunda (25/3) em Cupertino, na California. Com cerca de um minuto e meio de duração, é uma apresentação picotada que vai da comédia de época à ficção científica sem se deter em nenhuma produção, mas ao menos revela os títulos das novas séries. A programação construída pelos ex-chefes da Sony Television, Jamie Erlicht e Zach Van Amburg, inclui as séries descritas abaixo. “The Morning Show”: estrelada por Jennifer Aniston, Reese Whiterspoon e Steve Carell, acompanhará os bastidores de um programa de notícias matinal. “Nós vamos trazer um olhar honesto sobre relações entre homens e mulheres no ambiente de trabalho”, disse Aniston durante o evento de apresentação da plataforma, afirmando estar animada por voltar à TV com o projeto – sua primeira série desde o fim de “Friends”, em 2004. “Amazing Stories”: nova versão da série de antologia sci-fi criada por Steven Spielberg em 1985. “Vamos ressuscitar essa marca e levá-la a um novo público”, proclamou o cineasta. “See”: uma nova série de ficção científica estrelada por Jason Momoa (“Aquaman”) e Alfre Woodward (“Luke Cage”). O projeto é um “épico futurista” e se passa após a humanidade perder a capacidade de enxergar. Nesse futuro, a sociedade encontrou novas formas de interagir, construir, caçar e sobreviver. É então que um par de gêmeos nasce com olhos perfeitos, balançando o status quo. A série é criação do roteirista britânico Steven Knight (criador de “Taboo” e “Peaky Blinders”) e terá seus episódios dirigidos pelo cineasta Francis Lawrence (“Jogos Vorazes: Em Chamas”). “Truth to Be Told”: título oficial da produção que estava sendo desenvolvida como “Are You Sleeping”, sobre a obsessão norte-americana com podcasts de histórias de crimes reais não resolvidos. O elenco é liderado por Octavia Spencer (“A Forma da Água”), Lizzy Caplan (“Truque de Mestre 2”), Aaron Paul (“Breaking Bad”) e Ron Cephas Jones (“This Is Us”). Spencer vive a repórter investigativa de um podcast de crimes verdadeiros, que reabre o caso do assassinato do pai de duas irmãs gêmeas, interpretadas por Caplan. “Home Before Dark”: drama de mistério baseado na vida real da jornalista mirim Hilde Lysiak, que, obcecada em virar repórter, desvendou um crime sozinha aos 11 anos de idade. Brooklynn Prince (a estrelinha de “Projeto Flórida”) interpreta a jovem protagonista, que se muda de Nova York para a cidadezinha de seu pai (Jim Sturgess, de “Tempestade: Planeta em Fúria”), onde sua perseguição obstinada pela verdade a leva a desenterrar um caso criminal que todos naquele lugar, incluindo seu próprio pai, tentaram enterrar. “Mythic Quest”: comédia de meia hora de Rob McElhenney e Charlie Day (criadores e estrelas de “It’s Always Sunny in Philadelphia”), que traz o primeiro como diretor criativo de um estúdio de videogames. “Servant”: thriller psicológico desenvolvido pelo cineasta M. Night Shyamalan (“Vidro”) e o roteirista britânico Tony Basgallop (criador de “Hotel Babylon”), que envolve uma babá (Nell Tiger Free, de “Game of Thrones”) contratada por um casal para cuidar de seu filho recém-nascido. Toby Kebbell (o Messala de “Ben-Hur”) e Lauren Ambrose (“A Sete Palmos”, “Arquivo X”) vivem o casal e o elenco ainda inclui Rupert Grint (o Ron Weasley de “Harry Potter”) como o irmão da personagem de Ambrose. “Dickson”: comédia de época sobre a juventude da escritora Emily Dickson, estrelada por Hailee Steinfeld (“Quase 18”), em seu primeiro papel regular numa série. A produção é do cineasta David Gordon Green (“Especialista em Crise”). “For All Mankind”: sci-fi produzida por Ronald D. Moore, criador do reboot de “Battlestar Galactica” e da série “Outlander”, que vai lidar com uma linha temporal alternativa. A trama imagina o que aconteceria se a corrida espacial entre Estados Unidos e União Soviética não tivesse acabado nos anos 1970, após a conquista da lua. O protagonista é o ator Joel Kinnaman (“Esquadrão Suicida”). “Dear…”: série de documentários. “Hala”: filme sobre uma jovem muçulmana, produzido pela atriz Jada Pinkett Smith (“Gotham”), que teve sua première no Festival de Sundance. Além destes títulos citados no vídeo abaixo, a Apple desenvolve muito mais atrações. Confira abaixo algumas delas, que ainda podem mudar de título quando forem oficialmente anunciadas. “Little America”: antologia sobre a vida real de imigrantes nos Estados Unidos, baseado em relatos publicados na revista Epic Magazine e criada pelo casal de roteiristas Kumail Nanjiani e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 por “Doentes de Amor”. Cada episódio destacará “a vida engraçada, romântica, sincera, inspiradora e inesperada dos imigrantes na América”, segundo a sinopse. “Little Voice”: drama musical produzido por J.J. Abrams (“Star Wars: O Despertar da Força”), com músicas originais da cantora e compositora Sara Bareilles, e roteiro e direção da cineasta Jessie Nelson (“Uma Lição de Amor”). Descrito como uma carta de amor à diversidade musical de Nova York, a série tem o mesmo título do álbum de estreia de Bareilles, de 2007, e vai explorar a jornada de uma jovem em busca de sua própria voz aos 20 e poucos anos. “Helpsters”: atração infantil, de caráter educativo, com os personagens da série clássica “Vila Sésamo”. “Foundation”: baseada na trilogia “Fundação”, do escritor Isaac Asimov (1942-1993), uma das obras mais famosas da ficção científica. A produção está sendo desenvolvida pela dupla de roteiristas-produtores David S. Goyer (criador de “Krypton” e “Constantine”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”). Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galático. Mas um matemático chamado Hari Seldon desenvolve um método de prever a queda do império. “Central Park”: série animada sobre uma família de zeladores do famoso parque de Nova York, que precisa salvar o local – e o mundo – , enquanto canta alguns números musicais. Foi criada por Loren Bouchard (o criador de “Bob’s Burgers”), Nora Smith (roteirista de “Bob’s Burgers”) e o ator Josh Gad (O LeFou de “A Bela e a Fera”). O próprio Josh Gad será uma das vozes principais, voltando a se reunir com Kristen Bell (série “The Good Place”), com quem fez parceria na dublagem do blockbuster animado “Frozen” – ele é a voz original de Olaf e ela dubla Anna. “Time Bandits”: adaptação da sci-fi “Os Bandidos do Tempo” (1981), desenvolvida pelo diretor Taika Waititi (“Thor: Ragnarok”). Na trama original, um menino é levado numa viagem pelo tempo por um grupo de anões, enquanto eles roubam grandes tesouros da História e encontram figuras épicas e míticas, como Napoleão Bonaparte e Robin Hood. “Life Undercover”: thriller de espionagem estrelado por Brie Larson (a “Capitã Marvel”), baseada nas experiências reais de uma ex-agente da CIA. “Peanuts”: a Apple fechou acordo para produzir uma nova série animada, programas variados e especiais protagonizados por Snoopy, Charlie Brown e os Peanuts, do desenhista americano Charles Schulz. Além destes, também estão em desenvolvimento uma série escrita e dirigida pelo cineasta Damien Chazelle (“La La Land”), um universo de séries de Justin Lin (“Velozes e Furiosos 6”), um filme de Sofia Coppola (“Maria Antonieta”), um documentário e um programa sobre saúde mental da apresentadora Oprah Winfrey, filmes exclusivos do estúdio indie A24, e muitas outras novidades. Apenas parte disso é apresentado no curtíssimo vídeo, que pode ser visto a seguir. Outros detalhes sobre a plataforma de streaming podem ser conferidos neste link.
Anne Hathaway é convidada a estrelar filme baseado em Vila Sésamo
A atriz americana Anne Hathaway foi convidada pelo estúdio Warner Bros para estrelar um filme baseado na famosa série infantil “Sésamo” – antigamente conhecida no Brasil como “Vila Sésamo”. E seria um filme musical, algo que ele já demonstrou ter capacidade de encarar com bons resultados, ao vencer um Oscar por “Os Miseráveis”. O projeto tem produção de Shawn Levy e roteiro de David Guion e Michael Handelman. Os três trabalharam juntos em “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba” (2014), último filme dirigido por Levy antes de virar produtor em tempo integral (das séries “Stranger Things”, “Last Man Standing” e outras). A direção ficou a cargo de Jonathan Krisel, um dos criadores das séries “Portlandia” e “Baskets”, que fará sua estreia no cinema. Mas Anne Hathaway está com a agenda lotada e precisaria decidir entre produções conflitantes. Ela também foi convidada a estrelar “The Witches”, de Robert Zemeckis, que poderia impedir a sua participação em “Sésamo”. Ela também vai participar da série “Modern Love” e estrelar a sci-fi “O2” e o drama de sobrevivência no mar “The Lifeboat”. Seu próximo filme a chegar aos cinemas é o suspense “Calmaria”, em que volta a atuar ao lado de Matthew McConaughey (após “Interestelar”). A estreia está marcada para 4 de abril no Brasil.
Ex-roteirista de Sésamo afirma que Ênio e Beto são um casal gay
Um dos antigos roteiristas do programa infantil “Sésamo” afirmou que os personagens Beto e Ênio (Bert e Ernie, no original), são na verdade um casal gay. Com isso, confirmou um antigo rumor, alimentado como piada por adultos que cresceram vendo os dois fantoches solteiros se comportando como “Um Estranho Casal”, para usar o título de um filme famoso. Mark Saltzman tirou a dupla do armário em entrevista ao site Queerty, quando revelou ter se baseado em seu próprio relacionamento com o editor de cinema Arnold Glassman – parceiro a quem chama de Arnie – para escrever para a série infantil. Mas ressaltou que nunca fez questão de alardear a sexualidade do casal. “Eu me lembro que em uma coluna do jornal The San Francisco Chronicle, um aluno de pré-escola da cidade perguntava para a mãe: ‘Bert & Ernie são amantes?’. E achei curioso vir de uma criança”, afirmou o roteirista. “Aquilo fez as pessoas rirem por um tempo, mas depois tudo voltou ao normal. E eu sempre pensei nesse sentido que, mesmo sem querer fazer disso uma grande questão, quando eu estava escrevendo Beto e Ênio, as pessoas estavam pensando nisso”, adicionou ele, deixando claro que sua vida pessoal foi uma inspiração. “Eu não teria outra forma de contextualizar os personagens. As pessoas sempre se referiam a mim e Arnie como Bert & Ernie.” Saltzman foi roteirista da série entre 1985 e 1998. Mas os personagens são bem mais antigos que isso, introduzidos no piloto de “Sésamo”, em 1969. Criados por Jim Henson e Frank Oz, a ideia por trás dos personagens era a mesma do filme citado acima, lançado apenas um ano antes: mostrar que dois homens podiam se tornar bons amigos e aprender a conviver juntos mesmo sendo completamente diferentes um do outro. Oficialmente, os produtores do programa negam o relacionamento homossexual. Em 2011, declararam que os personagens simplesmente não tinha sexualidade definida. Mas após a atual entrevista, reforçaram que Ênio e Beto são fantoches e, portanto, assexuados. “Como sempre dissemos, Beto e Ênio são melhores amigos”, tuitou a produtora Sesame Workshop. “Eles foram criados para ensinar a crianças pré-escolares que as pessoas podem ser boas amigas de outros muito diferentes de si mesmas. Apesar de serem identificados como personagens masculinos e possuírem muitas características e traços humanos, eles continuam sendo fantoches e não têm orientação sexual”.
Charlotte Rae (1926 – 2018)
A atriz Charlotte Rae, conhecida por seu papel como a Sra. Garrett nas séries “Arnold” (Diff’rent Strokes) e seu spin-off “Vivendo e Aprendendo” (The Facts of Life), morreu aos 92 anos de idade. Rae foi diagnosticada com câncer de pâncreas há sete anos e, em abril de 2017, ela revelou que também tinha câncer nos ossos. A longa carreira televisiva de Charlotte Rae deslanchou quando ela foi escalada para um papel recorrente na série “Car 54, Where Are You?” em 1962. Mas ela acabaria se especializando em produções infanto-juvenis ao participar de “Vila Sésamo” por dois anos como a carteira Molly. Também apareceu em “A Família Dó-Ré-Mi” e “Tudo em Família”, antes de ser escalada em seu primeiro papel de protagonista, na comédia de curta duração “Hot L Baltimore”. Em 1978, Rae foi escalada como governanta Edna Garrett na série “Arnold”, série sobre uma família branca que adotava um menino negro (vivido por Gary Coleman), e o papel acabou definindo sua carreira. Fez tanto sucesso que ganhou seu próprio spin-off, “Vivendo e Aprendendo” em 1979, no qual a Sra. Garrett virava a “mãe da casa” em um internato de meninas – era responsável por fazer meninas da casa cumprirem as regras da escola, mas também por aconselhar e cuidar das jovens. Pelo papel, ela ganhou uma indicação ao Emmy de Melhor Atriz em Série de Comédia em 1982. Rae saiu de “Vivendo e Aprendendo” após a 7ª temporada, quando sua personagem arranjou um novo emprego e Cloris Leachman entrou em seu lugar, como a irmã de Sra. Garrett, Beverly Ann, nos dois últimos anos da produção. Mas Rae reprisou seu papel como a Sra. Garrett no telefilme de reunião da série, exibido em 2001. Uma década depois, o elenco voltaria a se juntar na premiação do TV Land Awards de 2011. A atriz continuou a trabalhar na TV até 2014, aparecendo em diversas séries famosas, de “Plantão Médico” (E.R.) a “Maldosas” (Pretty Little Liars). Seu último trabalho foi num episódio de de “Garota Conhece o Mundo” (Girl Meets World).
Advogado muppet vence os humanos de Sésamo em tribunal de Nova York
O filme “Crimes em Happytime” não poderia encomendar melhor campanha publicitária. A STX venceu o processo movido pelos produtores da série infantil de fantoches “Sésamo” (antiga “Vila Sésamo”) contra seu filme. O juiz distrital Vernon Broderick determinou que o longa continuar usando o slogan “No sesame. All street” (Nada de Sésamo, só rua) na promoção do filme para maiores, que apresenta fantoches semelhantes aos Muppets em uma história de crime cômica. O Sesame Workshop tinha entrado com um processo na semana passada, buscando impedir a divulgação do slogan em materiais promocionais antes do lançamento do filme em 17 de agosto. A empresa argumentava que o público ficaria confuso e acharia que o filme era associado a “Sésamo”. E que esta associação, por meio de seu slogan, “causa um dano irreparável” a “Sésamo”. “Cenas da sinopse mostram uma linguagem grosseira usada pelos humanos e pelas marionetes, o uso de drogas por parte de humanos e marionetes, marionetes que se prostituem ou oferecem seus serviços a humanos, armas e violência e relações sexuais entre marionetes, cujo ponto alto é uma cena em que se vê uma marionete ejacular copiosa e prolongadamente”, diz o documento do processo. As descrições correspondem a cenas vistas no primeiro trailer da produção. No filme, a atriz Melissa McCarthy interpreta uma policial que investiga uma série de assassinatos de fantoches e, durante o caso, encontra marionetes apresentados como prostitutas e viciados. Detalhe: a direção de “Crimes em Happytime” é de Brian Henson, filho de Jim Henson, criador dos “Muppets” e de bonecos clássicos de “Sésamo”, como Kermit (que os mais velhos lembram como Caco, o Sapo). Após ouvir os argumentos dos dois lados, o juiz disse que o Sesame Workshop não conseguiu demonstrar que os espectadores estavam confusos ou que patrocinadores ou pais estavam reclamando. E deu ganho de causa para a STX. O mais curioso é que a STX chegou a escalar um novo muppet, um advogado chamado Fred, para sua esquipe de defesa. Foi ele quem assinou o comunicado oficial da produtora relativo ao caso. O comunicado assinado pelo advogado muppet diz: “A STX adorou a ideia de trabalhar de perto com Brian Henson e a Jim Henson Company para contar a história jamais contada da vida ativa dos bonecos de Henson, quando eles não estão se apresentando na frente das crianças. ‘Crimes em Happytime’ é o resultado feliz dessa colaboração e estamos incrivelmente satisfeitos com a reação inicial ao filme e no quão bem o trailer foi recebido por seu público alvo. Embora estejamos decepcionados com o fato de ‘Sésamo’ não compartilhar a nossa diversão, estamos confiantes em nossa posição legal. Estamos ansiosos para apresentar os espectadores adultos aos nossos adoráveis personagens sem remorso neste verão”, diz a nota assinada por Fred, “advogado da STX Entertainment”, acompanhada por um foto do fantoche (imagem acima). Assim, na prática, um advogado muppet derrotou os representantes humanos do famoso programa de muppets.
Produtores do programa infantil Sésamo processam comédia de fantoches para adultos
O estúdio que produz o programa infantil americano “Sésamo” (que os mais velhos lembram como “Vila Sésamo”) decidiu processar a produtora STX pelo uso de fantoches na comédia adulta “Crimes em Happytime” (The Happytime Murders). De acordo com o processo, o filme por causar danos à imagem do programa voltado para crianças. Em “Crimes em Happytime”, a atriz Melissa McCarthy interpreta uma policial que investiga uma série de assassinatos de fantoches e, urante o caso, encontra marionetes apresentados como prostitutas e viciados. O slogan do filme, “No Sesame. All Street” (Nada de Sésamo, só rua) é uma alusão direta a “Sesame Street”, nome original do programa. “Estamos surpresos e decepcionados de que ‘Sésamo’, um programa destinado à educação das crianças, seja explorado para promover um filme proibida para menores desacompanhados”, manifestou-se, em comunicado, o estúdio Sesame Workshop. Após ter pedido, sem sucesso, que o nome “Sesame” seja retirado do trailer, o Sesame Workshop pretende, agora, obrigar a produtora a modificar o slogan do filme, bem como uma indenização por perdas e danos. O processo foi aberto na quinta-feira (24/5) na corte federal de Nova York contra a produtora STX Entertainment, com o argumento de que a associação que o filme faz com a série de animação para crianças “causa um dano irreparável” a “Sésamo”. “Cenas da sinopse mostram uma linguagem grosseira usada pelos humanos e pelas marionetes, o uso de drogas por parte de humanos e marionetes, marionetes que se prostituem ou oferecem seus serviços a humanos, armas e violência e relações sexuais entre marionetes, cujo ponto alto é uma cena em que se vê uma marionete ejacular copiosa e prolongadamente”, acrescenta o documento. As descrições correspondem a cenas vistas no primeiro trailer da produção. A denúncia ainda contém capturas de tela de mensagens postadas nas redes sociais que confundem “Sésamo” e “Crimes em Happytime”. “Embora nos sintamos decepcionados de que ‘Sésamo’ não compartilhe do nosso humor, estamos convencidos de que temos o direito de fazê-lo”, respondeu a STX Entertainment em seu próprio comunicado. Vale observar que a direção de “Crimes em Happytime” está a cargo de Brian Henson, filho de Jim Henson, criador dos “Muppets” e de bonecos clássicos de “Sésamo”, como Kermit (que os mais velhos lembram como Caco, o Sapo). A estreia vai acontecer em 6 de setembro no Brasil, três semanas após o lançamento nos Estados Unidos.
Série infantil Sésamo inova ao incluir sua primeira personagem autista
A série clássica infantil “Sésamo” vai ganhar um novo fantoche, que chama atenção por ser a primeira personagem da atração com autismo. De tão inovadora, a personagem ganhou um segmento especial no programa jornalístico “60 Minutes” – o “Fantástico” original – , que contou a história de sua criação. Julia fez sua primeira aparição em outubro de 2015 em uma publicação online de “Sésamo” sobre crianças autistas. Mas só agora aparecerá na TV. Sua estreia na série vai acontecer em abril, quando será apresentada ao Garibaldo, Elmo e outros amigos fantoches da turma. Por enquanto, ela só tem aparição prevista na versão original americana do programa, que é exibido com grandes adaptações no Brasil. A personagem é motivo de orgulho para o marionetista que lhe dá vida. “Como pai de uma criança com autismo, eu desejei que ela tivesse surgido anos antes, quando minha criança tinha a idade do público de ‘Sésamo'”, disse Stacey Gordon ao “60 Minutos”. Christine Ferraro, roteirista da série, acrescentou: “Foi complicado trazê-la, porque o autismo não é uma coisa só, é diferente para cada pessoa que tem autismo”. Para desenvolver Julia, a equipe trabalhou em estreita colaboração com organizações de autismo, educadores e famílias para decidir a melhor maneira de retratar uma criança com autismo, incluindo como explicar o autismo em um nível pré-escolar.
Personagens de Sésamo vão participar do bloco carnavelesco Mamãe Eu Quero
Os personagens da série “Sésamo” vão sambar no pré-carnaval paulista. Eles participarão do bloco infantil Mamãe Eu Quero, que desembarca pelo terceiro ano consecutivo na cidade de São Paulo. Elmo, Bel e Come Come marcarão presença no bloco, que vai animar o público neste sábado (18/2), na Praça Irmãos Karmann, no bairro de Perdizes, das 9h às 13h. A apresentação terá como tema “A Sorrir Eu Pretendo Levar a Vida”, verso extraído da canção “O Sol Nascerá”, de Cartola. A música faz parte do repertório do Mamãe Eu Quero, que inclui clássicos infantis, pop, MPB e sambas que falam com o universo das crianças.
Vila Sésamo vai ganhar filme do diretor de Uma Noite no Museu
O diretor Shawn Levy, responsável pela franquia “Uma Noite no Museu”, está produzindo uma versão cinematográfica do clássico programa infantil “Vila Sésamo”. Falando ao jornal inglês The Guardian, Levy revelou que o filme está na fase de tratamento do roteiro e o objetivo dos produtores é conseguir criar uma trama imaginativa e divertida envolvendo os marcantes personagens. “O desafio é honrar todos eles em uma produção para fazer as crianças se divertirem e também os adultos que os levarem aos cinemas”, declarou. Por enquanto, Levy está envolvido apenas como produtor para a Warner Bros. Ultimamente, ele vem se especializando na função, tendo lançado com sucesso a série “Stranger Things” e a sci-fi “A Chegada”, que estreia neste fim de semana nos EUA. A atração clássica, exibida desde 1969 na rede pública americana PBS, já somou mais de mil episódios. Mas recentemente, após dificuldades financeiras, viu-se forçada a procurar novo endereço, chegando ao HBO, onde, até hoje, segue a fórmula tradicional de juntar os fantoches de Jim Henson (“Os Muppets”) e Frank Oz (o eterno Yoda de “Star Wars”) com celebridades para divertir e ensinar crianças em idade pré-escolar.. Para quem não lembra, nos anos 1970 a série teve uma famosa versão brasileira, exibida pela Rede Globo em parceria com a TV Cultura, que além dos fantoches de Garibaldo, Gugu, Elmo e Beto, também incluía apresentação da jovem Sonia Braga. Uma nova versão do programa estreou no mês passado na TV Cultura e TV Brasil, rebatizada como “Sésamo” e sem o saudoso Garibaldo.











