PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Ator diz que foi objetificado e humilhado com cena de nudez em “Gilmore Girls”

    25 de agosto de 2022 /

    O ator Scott Patterson afirmou que a pior experiência de sua carreira foi ter que mostrar seu bumbum na série “Gilmore Girls”. Em um desabafo em seu podcast “I’m All In”, Patterson descreveu a situação como humilhante e disse ter se sentido objetificado na série. “Percebi que isso não era ok e não me fez sentir confortável. Isso me fez sentir envergonhado, na verdade. É irritante ser tratado dessa maneira, porque você está sendo tratado como um objeto. É perturbador e nojento, e eu tive que aguentar essa cena e muitas tomadas”, ele contou. O episódio citado fez parte da 3ª temporada da série clássica. Intitulado “Keg! Max!”, foi ao ar em 2003 na antiga The WB Television Network, que originou a atual rede The CW. Para ele, a intenção da roteirista Amy Sherman-Palladino foi humilhar seu personagem. “É assim que a criadora desse programa [Amy Sherman-Palladino] vê esse personagem. Você pode humilhá-lo e tirar sua dignidade, e ‘tudo bem’. Mas não estava tudo bem comigo”, ressaltou. Ele também comentou a repercussão da cena no dia da gravação. Segundo o ator, todos fizeram comentários no set de filmagens, o que tornou a situação ainda mais incômoda. Patterson ainda argumentou que a nudez não deixa de ser desconfortável apenas por ser feita por homem, e que isso incomodaria qualquer um em seu lugar. “As mulheres objetificarem os homens é tão nojento quanto os homens objetificarem as mulheres. É igualmente prejudicial. Aquele foi o dia mais ofensivo e só porque era 2003 não significa que não teve problema”, apontou.

    Leia mais
  • Série

    Globo vai reprisar “Sai de Baixo” em homenagem a Claudia Jimenez

    20 de agosto de 2022 /

    A Globo vai reprisar no domingo (21/8) um episódio da série de comédia “Sai de Baixo” para homenagear a atriz e comediante Claudia Jimenez, que morreu neste sábado (20/8) no Rio de Janeiro por insuficiência cardíaca. O programa irá ao ar após o “Fantástico”, horário em que era exibido durante sua produção original. O anúncio foi feito durante o “É de Casa” deste sábado. O episódio que será reprisado não foi informado, mas deverá ser um dos primeiros do humorístico, pois Claudia saiu logo no começo da atração. Será a segunda vez que a Globo programa o humorístico como homenagem. Em setembro de 2021, a emissora exibiu “Sai de Baixo” no mesmo horário após a morte de Luís Gustavo (1934-2021), o intérprete de Vavá. A atração foi idealizada por Daniel Filho e pelo próprio Luís Gustavo, que vivia chefe de uma família disfuncional e síndico de um edifício no Largo do Arouche, na região central de São Paulo. Claudia Jimenez vivia a empregada desbocada Edileuza, que cuidava do apartamento de Vavá e vivia sofrendo com os desmandos de Cassandra (Aracy Balabanian) e Caco Antibes (Miguel Falabella), mas compartilhava as piadas sobre a burrice da esposa dele, Magda (Marisa Orth) e mantinha um jogo de sedução com o zelador Ribamar (Tom Cavalcanti). No entanto, as piadas com o peso de Claudia causaram problemas nos bastidores. Inconformada com o preconceito que sofria por ser gorda e após brigar nos bastidores com os escritores, Claudia foi demitida da atração logo no seu primeiro ano, quando o humorístico estava no auge de popularidade. “Eu acho que o meu grande erro foi tentar modificar as coisas com as quais eu não concordava”, disse a artista em 1997 após a saída. Miguel Falabella a convidou a reprisar na adaptação cinematográfica do programa, intitulada “Sai de Baixo: O Filme”, mas ela desistiu, após o roteiro do filme de 2019 a lembrar de tudo o que passou nos bastidores do programa. Apesar dos problemas com os roteiristas, a atriz manteve bom relacionamento com os colegas da produção. Em 2011, ela participou da novela “Aquele Beijo”, escrita por Falabella, e reprisou a parceria com a série “Sexo e as Negas” em 2014. Além disso, também contracenou com Marisa Orth na novela “Haja Coração”. Em entrevista ao Gshow, as duas relataram como foi o reencontro na telinha. “Essa sequência chegou a me emocionar, porque a gente viveu uma parceria que era muito boa, sabe? Eu adorei fazer essa cena. Já imagino Miguel [Falabella] assistindo e falando: ‘Olha lá as palhaças!’. Eu tô muito feliz”, disse Jimenez. Falabella foi um dos primeiros a fazer uma homenagem à artista na manhã deste sábado. “A nós, resta a saudade e a responsabilidade de manter viva a memória do seu imenso talento! Te amo! Descanse em paz”, ele escreveu no Instagram. Veja abaixo o trailer da sitcom clássica.

    Leia mais
  • Filme

    Roteirista de “Grey’s Anatomy” vai reviver “Ally McBeal”

    20 de agosto de 2022 /

    Falaram tanto que “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis” lembrava “Ally McBeal” que se tornou inevitável. Exatamente duas décadas após a final da comédia romântica de advogados, a rede americana ABC, que faz parte do conglomerado Disney, começou a desenvolver um revival da atração. O projeto está sendo escrito por Karin Gist (roteirista de “Revenge” e “Grey’s Anatomy”) e, segundo o site Deadline, terá uma nova protagonista: uma jovem negra que se junta ao escritório de advocacia da série original após se formar na faculdade de Direito. O site acredita que a jovem seja filha da colega de quarto de Ally McBeal, Renée Raddick, que foi interpretada por Lisa Nicole Carson na série dos anos 1990. A atriz Calista Flockhart, que viveu a personagem-título de 1997 a 2002, período em que foi indicada a três prêmios Emmy, estaria negociando seu retorno em pequenas participações, além de um papel como produtora da nova série. Mas o criador de “Ally MacBeal”, o prolífico produtor David E. Kelley, não terá envolvimento ativo na nova atração, tanto por estar com a agenda cheia de projetos – “Big Star”, “O Poder e a Lei”, “Nove Desconhecidos”, etc – como por decisão própria, para dar mais espaço para Gist explorar os aspectos raciais da nova versão. Os executivos da 20th TV vinham procurando uma forma de trazer “Ally McBeal” de volta há anos, e os esforços foram intensificados após a aquisição dos ativos da Fox pela Disney em 2019 – incluindo a 20th TV – , tendo em vista a forma como a rede ABC prioriza atrações com personagens femininas. Ally McBeal era uma advogada que trabalhava num escritório de advocacia junto com seu ex-amante e a esposa dele, e defendia diferentes casos enquanto procurava por amor e realização profissional. O foco principal da série era a vida romântica e pessoal dos personagens principais, muitas vezes usando os processos judiciais apenas para facilitar encontros no enredo. A atração ganhou o Emmy de Melhor Série de Comédia em 1999. Além de Flockhart e Lisa Nicole Carson, o ótimo elenco da produção incluía Courtney Thorne-Smith, Greg Germann, Jane Krakowski, Peter MacNicol, Gil Bellows, Lucy Liu, Portia de Rossi, a compositora Vonda Shepard, e participações recorrentes de Christina Ricci, da recém-falecida Anne Heche e até Robert Downey Jr. num dos primeiros papéis após seus problemas legais na década de 1990 – e bem antes de seu retorno à carreira de sucesso em “Homem de Ferro”. Ally McBeal transcendeu a televisão para se tornar um fenômeno da cultura pop e gerar memes antes que os memes existissem, graças a seu infame bebê dançante. A série usava fantasia para narrar suas histórias, gerando cenas como flechas disparadas contra a protagonista ao partir seu coração. E continua influente duas décadas após seu fim, com se pode ver por “Mulher-Hulk: Defensora de Heróis”. A equipe criativa da atração da Marvel assumiu que usou o programa como uma de suas inspirações. Lembre o trailer da 1ª temporada da série original abaixo.

    Leia mais
  • Série

    John Corbett vai reprisar papel de “Sex and the City” em “And Just Like That…”

    19 de agosto de 2022 /

    Um antigo amor vai voltar a aparecer na vida de Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker). Segundo o site Deadline, o ator John Corbett vai retomar o papel de Aidan Shaw, da época de “Sex and the City”, na 2ª temporada de “And Just Like That…”. O personagem é um simpático fabricante de móveis, que pode alegrar a agora viúva, após a morte de Mr. Big (Chris Noth) nos primeiros episódios da série da HBO Max. Junto com Samantha (Kim Cattrall), o personagem de Corbett foi uma das maiores ausências do revival rebatizado de “Sex and the City”. O ator já tinha dito ao site Page Six em 2021 que poderia aparecer em alguns episódios, mas sua participação não se materializou na 1ª temporada, encerrada em fevereiro. Corbett interpretou o namorado intermitente e mais tarde noivo de Carrie nas temporadas 3 e 4 de “Sex and the City”. Eles se separaram duas vezes, a primeira depois que ela confessou ter dormido com Mr. Big – que viria a ser seu futuro marido – , e a segunda vez quando ela não conseguiu se comprometer com a consumação de um casamento. Os dois personagens voltaram a se encontrar na 6ª temporada, quando Aidan revelou que estava casado e tinha um filho pequeno. O destino os reuniu novamente no filme “Sex and the City 2” em um mercado em Abu Dhabi. A dupla compartilhou um beijo apaixonado durante um jantar, mas, como ambos estavam casados ​​na época (e Aidan já era pai de três), Carrie fugiu. Uma reunião de Carrie e Aidan em “And Just Like That…” provavelmente terá que abordar o que aconteceu com a esposa de Aidan. Por curiosidade, Corbett também está reprisando outro personagem amado dos fãs de comédias românticas: Ian Miller de “Casamento Grego”, no terceiro filme da franquia, que acabou de ser rodado na Grécia e ainda não tem previsão de estreia.

    Leia mais
  • Filme

    “Duro na Queda” vai virar filme com Ryan Gosling e Emily Blunt

    12 de agosto de 2022 /

    A adaptação da série clássica “Duro na Queda” (The Fall Guy) foi oficializada pela Universal. A produção vai trazer Ryan Gosling (“Agente Oculto”) no papel de Colt Seavers, um dublê de Hollywood que nas horas de folga atua como caçador de recompensas. A série original, estrelada por Lee Majors, foi um sucesso enorme dos anos 1980, exibida durante cinco temporadas entre 1981 e 1986. Além de Gosling, a produção ainda adicionou Emily Blunt (“Jungle Cruise”) em papel não revelado, embora provavelmente seja o da dublê feminina Jody Banks, uma das três personagens principais da trama, que nos anos 1980 foi vivida por Heather Thomas. A direção está a cargo de David Leitch (“Trem-Bala”), que, antes de se consagrar com “John Wick” e “Deadpool 2”, era justamente dublê de cinema. Drew Pearce, que trabalhou com Leitch em “Velozes e Furiosos: Hobbs & Shaw”, escreveu o roteiro e atua como produtor executivo junto a Gosling e ao criador da série original, Glen A. Larson. A data de estreia foi marcada para 1º de março de 2024. Lembre abaixo a abertura da série original.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Roger E. Mosley: Ator da série “Magnum” morre aos 83 anos

    7 de agosto de 2022 /

    O ator Roger E. Mosley, que viveu o piloto de helicóptero Theodore “TC” Calvin na série de televisão clássica “Magnum”, morreu na manhã deste domingo (7/8) aos 83 anos. A causa da morte não foi revelada. Mosley participou de todos os 158 episódios, da estreia ao capítulo final das oito temporadas de “Magnum”, entre 1980 e 1988. Sua forte ligação com a atração clássica lhe rendeu um convite para aparecer na 1ª temporada do reboot atual, numa participação especial de 2019 como um personagem diferente. Fez tanto sucesso que ainda voltou mais uma vez em 2021, numa nova participação que acabou se tornando sua última aparição nas telas. Depois da “Magnum” original, Mosley foi escalado como protagonista da sitcom “You Take the Kids”, que só durou uma temporada em 1990. Ele também teve papéis recorrentes em “Hangin’ with Mr. Cooper” e “Rude Awakening” durante os anos 1990. Mas com uma carreira iniciada duas décadas antes, sua lista de aparições em episódios eventuais é enorme e variada, incluindo “Barco do Amor”, “Galeria do Terror”, “Kung Fu”, “Kojak”, “San Francisco Urgente”, “Arquivo Confidencial”, “Justiça em Dobro” e “Las Vegas”, entre outras atrações. Já seus créditos cinematográficos datam da era da Blaxploitation – filmes de ação dos anos 1970 estrelados por atores negros e acompanhados por trilha funk – e destacam o cultuadíssimo “The Mack” (1973), além dos dramas biográficos “Leadbelly” (1976), em que viveu o lendário cantor de blues/folk Huddie Ledbetter, e “O Maior de Todos” (1977), cinebiografia de Muhammad Ali, na qual interpretou o pugilista Sonny Liston. Sua filmografia ainda conta com policiais clássicos como “Os Novos Centuriões” (1972) e “McQ – Um Detetive Acima da Lei” (1974), e as comédias “O Guarda-Costas” (1976), do recém-falecido Bob Rafelson, “A Disputa dos Sexos” (1977), com Burt Reynolds, e “Entre Tapas e Beijos” (1996), com Martin Lawrence.

    Leia mais
  • Etc,  Filme,  Série

    Clu Gulager, de “A Volta dos Mortos Vivos”, morre aos 93 anos

    6 de agosto de 2022 /

    O ator Clu Gulager, que estrelou a série clássica “O Homem de Virgínia” e o terrir cult “A Volta dos Mortos Vivos”, morreu na sexta-feira (5/8) em sua casa em Los Angeles, de causas naturais aos 93 anos. William Martin Gulager nasceu em 16 de novembro de 1928, em Holdenville, uma cidade arborizada a cerca de 120 quilômetros de Oklahoma City, e era descendente de indígenas da nação Cherokee. Seu pai, John, era um ator da Broadway que se tornou juiz do condado, e seu primo em segundo grau era ninguém menos que o cowboy cantor Will Rogers. O nome artístico “Clu” foi um apelido carinhoso de seu pai, imitando o piado de pássaros que faziam ninhos ao redor da casa da família. Após o ensino médio e serviço no Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, Gulager recebeu uma bolsa para estudar em Paris com o famoso ator e mímico Jean Louis Barrault. E ao voltar começou a trabalhar em teleteatros transmitidos ao vivo de Nova York, antes de se mudar para Los Angeles em 1959. Ele pegou o começo da febre dos westerns televisivos, trabalhando em atrações que marcaram época, como “Procurado Vivo ou Morto”, “Paladino do Oeste”, “Caravana” e “Laramie”, até ser contratado para seu primeiro papel fixo, passando a viver o famoso pistoleiro Billy the Kid em “The Tall Man”. “Eu era um cowboy de Oklahoma. Eu andava pelas cercas [ao redor do gado] no inverno e, no verão, adentrava o campo atrás de cascavéis”, disse Gulager em uma entrevista de 2019. “Um dia imaginei que poderia interpretar um cowboy, e vi que era fácil pra mim montar a cavalo e usar um chapéu.” “The Tall Man” durou duas temporadas muito longas – de 75 episódios – exibidas entre 1960 e 1962. E só foi cancelada porque o Congresso dos EUA se opôs à forma como o fora-da-lei Billy the Kid era “incorretamente” retratado como um herói para os jovens telespectadores do programa. Mas o cancelamento acabou sendo a melhor providência do destino para a vida de Gulager. “Eu estava falido quando entrei [naquela série]”, disse ele em 2014. Por isso, com o fim dos trabalhos, procurou o produtor da atração, Frank Price (futuro presidente da Universal e da Columbia Pictures), para pedir um novo emprego. “Ele demitiu um ator em pleno set e me contratou”, contou. Gulager foi encaixado num episódio da 1ª temporada de “O Homem de Virgínia” (The Virginian), em 1963, e depois voltou em outro capítulo do segundo ano como um personagem diferente. Nesse meio tempo, fez outras séries e estreou no cinema, chamando atenção como um gângster raivoso no clássico neo-noir “Os Assassinos” (1964), de Don Siegel. Embalado pelo filme, recebeu o convite para voltar a “O Homem de Virgínia” na 3ª temporada, agora como integrante do elenco, no papel do pistoleiro Emmett Ryker, que, numa reviravolta, vira um homem da lei na cidadezinha de Medicine Bow. Ele apareceu em mais de 100 episódios até 1968. Uma das séries de maior audiência dos anos 1960, “O Homem de Virgínia” tornou Gulager bastante popular. E ele aproveitou para se lançar de vez ao cinema, coadjuvando em “500 Milhas” (1969), como o mecânico do piloto vivido por Paul Newman, e em “A Última Sessão de Cinema” (1971), na pele do capataz do campo petrolífero que se envolve com Ellen Burstyn e seduz a adolescente Cybill Shepherd em um salão de bilhar. Ele também atuou ao lado de John Wayne no policial “McQ – Um Detetive Acima da Lei” (1974), de John Sturges, e juntou-se a Chuck Norris em “Força Destruidora” (1979). Mas sua carreira de tipos viris deu uma reviravolta após ser assassinado no slasher “Iniciação” (1984). De repente, Gulager enveredou pelo terror e encontrou novo público com alguns clássicos do gênero, especialmente “A Volta dos Mortos-Vivos” (1985), a primeira comédia de zumbis, onde viveu o dono do armazém em que os mortos-vivos “reais” estavam guardados desde a contaminação original dos anos 1960 – aquela registrada no filme “A Noite dos Mortos-Vivos” (1968), que supostamente seria um documentário e não uma ficção. Com cenas antológicas de punks num cemitério, o longa de Dan O’Bannon (criador da franquia “Alien”) marcou época, ganhou continuações e popularizou o subgênero terrir. “Eu particularmente não queria fazer aquele filme”, ele lembrou em 2017. “Eu pensei que estava um pouco acima daquilo. E acabou que, se eu for lembrado, se é que serei lembrado… será por este filme!” Depois disso, ele se tornou figurinha fácil em produções fantásticas. Entre outras produções do gênero, apareceu em “A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy” (1985), contracenou com Vincent Price em “Do Sussurro ao Grito” (1987) e entrou em outro cult, vivendo um oficial da lei na sci-fi “O Escondido” (1987), de Jack Sholder. Ele ainda voltou a se destacar em 2005 em “Banquete do Inferno”, trabalho especial em sua filmografia porque marcou a estreia de seu filho, John Gulager, como diretor de cinema. Com produção de Wes Craven (diretor de “A Hora do Pesadelo” e “Pânico”) e dos astros Matt Damon e Ben Affleck, o filme foi outro que virou culto e ganhou sequências (lançadas direto em vídeo). Nas duas continuações, ele ainda contracenou com seu outro filho, o caçula Tom Gulager. O filho cineasta comandou o pai mais uma vez em “Piranha 2”, de 2012, mesmo ano em que o veterano lançou sua única incursão como diretor de longa-metragem, “Memories”, exibido apenas em festivais. Clu Galager ainda colheu elogios por sua performance em “Tangerina” (2015), filme de estreia de Sean Baker (“Projeto Flórida”), antes de se despedir das telas em 2019, com uma pequena participação em “Era uma Vez em… Hollywood”, de Quentin Tarantino.

    Leia mais
  • Série

    Paramount+ oficializa série animada de “Todo Mundo Odeia o Chris”

    2 de agosto de 2022 /

    A Paramount+ vai transformar a série clássica “Todo Mundo Odeia o Chris” numa atração animada. O projeto, em parceria com o canal pago Comedy Central, foi oficializado nesta terça (2/8), 15 meses após a notícia vazar pela primeira vez. Em março do ano passado, quando a ideia veio à tona, o objetivo era desenvolver a série para oferecer ao mercado. Mas o conglomerado ViacomCBS mudou os planos e agora a produção será lançada em sua própria plataforma de streaming. De acordo com o comunicado oficial, Chris Rock voltará a narrar as histórias de sua adolescência no Brooklyn, durante os anos 1980 em Nova York, além de atuar como produtor-executivo. “Chris Rock é um dos comediantes mais talentosos de todos os tempos e estamos animados em trabalhar com ele, 3 Arts e CBS Studios para trazer esse projeto à vida e dar boas-vindas ao nosso novo sucesso de animação adulta”, disse Chris McCarthy, presidente da Paramount Media Networks e MTV Entertainment Studios, no anúncio da produção. Exibida de 2005 a 2009 na TV americana, a série foi um fenômeno de audiência em todo o mundo, especialmente no Brasil, onde cansou de reprisar na televisão. Graças a isso, o intérprete do jovem Chris, Tyler James Williams, ficou traumatizado com os fãs brasileiros, de tanto que encheram suas redes sociais com mensagens em português, que ele simplesmente não conseguia entender. Não há informações sobre a participação do elenco original na nova produção, para fazer as vozes dos personagens, mas em julho do ano passado Terry Crews e Tichina Arnold, que viviam os pais de Chris, apareceram juntos em vídeos publicados nas redes sociais, afirmando que estavam “de volta”. “Advinha quem voltou? Sua mãe e seu pai! Eu e a incrível Tichina Arnold! Nós temos uma surpresa para vocês!”, disse Terry Crews. Ele ainda escreveu ao lado do vídeo, em seu Instagram, o nome da série e a palavra “Classic” como hashtags.

    Leia mais
  • Etc

    Zoe Saldana homenageia Nichelle Nichols: “Um ícone”

    1 de agosto de 2022 /

    Um dia após a morte de Nichelle Nichols, a Uhura da série original “Jornada nas Estrelas”, a atriz Zoe Saldana, que interpretou a mesma personagem em três filmes, escreveu uma longa homenagem à atriz em seu Instagram. Dizendo que “perdemos uma verdadeira estrela – uma artista única que sempre esteve à frente de seu tempo”, Saldana descreveu Nichols como “um ícone, uma ativista e, mais importante, uma mulher incrível – que abriu um caminho que mostrou a tantos como ver as mulheres de cor sob uma luz diferente”. “Sua luta pela igualdade foi inabalável”, acrescentou. Saldana também lembrou seu primeiro encontro com Nichols depois de ser escalada como Uhura no filme “Star Trek” de 2009, que reiniciou a franquia. Chamando-o de um “momento muito especial” em sua vida, ela disse que o encontro a ajudou a se sentir confiante interpretando a personagem icônica. “A energia dela era contagiante toda vez que eu estava na presença dela. Ela me convenceu a acreditar que tudo era possível, se você colocar seu coração nisso”, escreveu Saldaña. “Quero dizer, ela inspirou Mae Jemison a seguir seus sonhos de se tornar uma astronauta e foi exatamente isso que Mae fez. Eu sabia que teria grandes dificuldades para preencher o papel quando fui escolhido para interpretar Uhura, e Nichelle me fez sentir segura, me disse para interpretá-la com toda a confiança do mundo”. “Minha esperança é que continuemos a manter sua memória viva, celebrando seu incrível corpo de trabalho e espalhando a mensagem de paz e igualdade entre todas as pessoas. Ela viveu uma vida longa e impactante e não apenas prosperou, mas ajudou muitos outros a prosperar também”, completou. A atriz deverá retornar ao papel de Uhura em uma próxima sequência da franquia cinematográfica, recentemente anunciada pela Paramount. Além dela, Celia Rose Gooding também estreou este ano como uma versão mais jovem de Uhura, na série “Star Trek: Strange New Worlds”, que encerrou sua 1ª temporada no mês passado. Em seu próprio tributo nas redes sociais, Gooding escreveu: “Ela abriu espaço para muitos de nós. Ela foi o lembrete de que não apenas podemos alcançar as estrelas, mas nossa influência é essencial para a sobrevivência delas. Esqueça a sacudida de mesa, ela construiu a mesa!”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Zoe Saldana (@zoesaldana)

    Leia mais
  • Etc

    Astros celebram pioneirismo de Nichelle Nichols, a Uhura de “Jornada nas Estrelas”

    31 de julho de 2022 /

    A morte da atriz Nichelle Nichols, intérprete da tenente Uhura na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) e seus filmes derivados, emocionou a comunidade artística e fãs do universo “Star Trek” nos EUA. As redes sociais encheram de homenagens e manifestações de tristeza por ocasião do falecimento da atriz de 89 anos, num tributo ao pioneirismo e importância de seu desempenho na franquia sci-fi. As publicações no Twitter juntaram diversas estrelas do universo trekker, bem como outras celebridades que foram inspiradas por Nichols, que também desempenhou um papel importante para a NASA na vida real, ajudando a recrutar mulheres e negros para o programa espacial dos EUA. Entre os comentários, George Takei, que interpretou o Sr. Sulu ao lado de Nichols na série original de “Jornada nas Estrelas”, foi um dos mais emocionados. “Terei mais a dizer sobre a pioneira e incomparável Nichelle Nichols, que dividiu a ponte de comando conosco como tenente Uhura da USS Enterprise, e que faleceu hoje aos 89 anos. Mas hoje meu coração está pesado e meus olhos brilham como as estrelas entre as quais você agora descansa, minha querida amiga”, escreveu Takei no Twitter. “Vivemos muito e prosperamos juntos”, acrescentou, evocando a tradicional despedida vulcana da série – “Vida longa e próspera”. We lived long and prospered together. pic.twitter.com/MgLjOeZ98X — George Takei (@GeorgeTakei) July 31, 2022 William Shatner, intérprete do Capitão Kirk, com quem Nichelle compartilhou o primeiro beijo interracial da história da TV, testemunhou o impacto do trabalho da atriz na série. “Fico triste em saber da morte de Nichelle. Ela era uma mulher bonita e interpretou uma personagem admirável que fez muito por redefinir as questões sociais tanto aqui nos EUA quanto em todo o mundo. Eu certamente sentirei falta dela. Enviando meu amor e condolências à sua família”, tuitou. I am so sorry to hear about the passing of Nichelle. She was a beautiful woman & played an admirable character that did so much for redefining social issues both here in the US & throughout the world. I will certainly miss her. Sending my love and condolences to her family. Bill — William Shatner (@WilliamShatner) July 31, 2022 A atriz Celia Rose Gooding, que herdou o papel de Nichols, como a novata Nyota Uhura na série prólogo da Paramount+, “Star Trek: Strange New Worlds”, se disse honrada em poder dar continuidade ao legado da atriz. “Ela abriu espaço para muitos de nós. Ela foi o lembrete de que não apenas podemos alcançar as estrelas, mas nossa influência é essencial para a sobrevivência delas. Esqueça a sacudida de mesa, ela construiu a mesa!”, comentou. She made room for so many of us. She was the reminder that not only can we reach the stars, but our influence is essential to their survival. Forget shaking the table, she built it! #RIPNichelleNichols 🕊✨🖖🏾 pic.twitter.com/k1aVw15w3d — ALIEN SUPERSTAR CRG (@celiargooding) July 31, 2022 O ator Wilson Cruz, intérprete do Dr. Culber em “Star Trek: Discovery”, celebrou a importância da atuação de Nichols como Uhura: “Antes que entendêssemos o quanto Representatividade Importa, Nichelle Nichols mostrou para nós. Com sua presença e graça, ela iluminou quem nós, como pessoas de cor, somos e nos inspirou a alcançar nosso potencial. Descanse bem, diamante brilhante no céu”. Before we understood how much #RepresentationMatters #NichelleNichols modeled it for us. With her very presence & her grace she shone a light on who we as people of color are & inspired us to reach for our potential. Rest well glittering diamond in the sky https://t.co/DmeLFbg825 — Wilson Cruz (@wcruz73) July 31, 2022 Kate Mulgrew, que foi a Capitã Janeway da série “Star Trek: Voyager”, compartilhou: “Nichelle Nichols foi a primeira. Ela foi uma pioneira que percorreu uma trilha muito desafiadora com coragem, graça e um fogo lindo que provavelmente não veremos novamente. Que ela descanse em paz.” Nichelle Nichols was The First. She was a trailblazer who navigated a very challenging trail with grit, grace, and a gorgeous fire we are not likely to see again. May she Rest In Peace. #NichelleNichols pic.twitter.com/DONSz6IV2b — Kate Mulgrew (@TheKateMulgrew) July 31, 2022 Marina Sirtis, a conselheira Deanna Troi em “Star Trek: A Nova Geração”, exaltou: “Você liderou o caminho e abriu a porta para o resto de nós, que seguimos em seu rastro. Seremos eternamente gratos. Meu coração está partido”. RIP @NichelleIsUhura. You led the way and opened the door for the rest of us who followed in your wake. We will be forever grateful. My heart is broken💔😢 — Marina Sirtis (@Marina_Sirtis) July 31, 2022 Jeri Ryan, intérprete de Sete de Nove (Seven of Nine) em “Star Trek: Voyager” e “Star Trek: Picard”, a definiu como “uma verdadeira lenda”: “Seu legado viverá para sempre”. RIP to a true legend. Her legacy will live forever.#NichelleNichols — Jeri Ryan (@JeriLRyan) July 31, 2022 O produtor e cineasta JJ Abrams, que dirigiu o reboot de “Star Trek” de 2009 e sua continuação, salientou que ela era “uma mulher notável em um papel notável”. “Nichelle, você fará muita falta”, postou. A remarkable woman in a remarkable role. Nichelle, you will be deeply missed. Sending much love and respect. pic.twitter.com/ZRnMblXx0Z — JJ Abrams (@jjabrams) July 31, 2022 Alex Kurtzman, que escreveu os dois filmes dirigidos por Abrams e atualmente comanda o universo de séries de “Star Trek” da Paramount+, disse que foi a atriz quem lhe abriu os olhos para o significado da franquia. “Nichelle foi uma inspiração singular. Ela foi quem realmente abriu meus olhos para o que é ‘Star Trek’ e o que representa. Eu não posso te dizer quantas pessoas me disseram que ela é a razão pela qual eles se tornaram… uma astronauta, uma cientista, uma escritora, uma linguista, uma engenheira… e continua. Estamos sob sua luz e a honramos hoje e todos os dias. Obrigado, querida Nichelle, por abrir o caminho”, escreveu. We stand in her light and honor her today and every day. Thank you, dear Nichelle, for leading the way. 2/2 — Alex Kurtzman (@Alex_Kurtzman) July 31, 2022 Lynda Carter, que foi a Mulher-Maravilha dos anos 1970, também destacou a importância da intérprete de Uhura: “Muitos atores se tornam estrelas, mas poucas estrelas podem mover uma nação. Nichelle Nichols nos mostrou o poder extraordinário das mulheres negras e abriu caminho para um futuro melhor para todas as mulheres na mídia. Obrigado, Nichelle. Nós sentiremos sua falta”. Many actors become stars, but few stars can move a nation. Nichelle Nichols showed us the extraordinary power of Black women and paved the way for a better future for all women in media. Thank you, Nichelle. We will miss you. pic.twitter.com/KhUf4YM6pX — Lynda Carter (@RealLyndaCarter) July 31, 2022 Jason Alexander, da série “Seinfeld”, assumiu-se um trekker de carterinha ao lamentar a perda: “Meu amor pela ‘Star Trek’ original é profundo. Nichelle Nichols foi uma pioneira e uma embaixadora gloriosa de sua série, de seu papel e da Ciência durante toda a sua vida. E foi uma pessoa verdadeiramente adorável. Que ela tenha uma aventura maravilhosa até a fronteira final”. My love for the original Star Trek is profound. Nichelle Nichols was a ground-breaker and a glorious ambassador for her show, her role and science all her life. And a truly lovely person. May she have a wonderful adventure to the final frontier.#ripnichellenichols — jason alexander (@IJasonAlexander) July 31, 2022 Colman Domingo, ator de “Fear the Walking Dead” e “Euphoria”, escreveu: “Nichelle Nichols nos disse que pertencíamos ao espaço sideral. Nós somos ilimitados. Os céus ganharam um Uhura hoje”. Nichelle Nichols told us that we belonged in outer space. We are limitless. The heavens have gained an Uhura today. — Colman Domingo (@colmandomingo) July 31, 2022 O rapper Chuck D, da banda Public Enemy, também prestou sua homenagem. “Antes de Scotty teleportar, antes de Spock mandar sinais de Vulcan, antes de Kirk dizer a Sulu para levá-lo à velocidade Warp Fator 9… A mana Uhura… Nichelle Nichols tinha que ter aquele cabelo jeitoso, a saia perfeita e os brincos pendurados ANTES de lidar com o espaço sideral…” Before Scotty beamed up , Before Spock threw Vulcan signs, Before Kirk told Sulu take it to Warp Factor 9 .. Sis Uhura.. Nichelle Nichols was gonna have that hair tight , skirt right and earrings dangling BEFORE she was dealing with outer space.. 🙏🏿 pic.twitter.com/bWPR3LJwTQ — Chuck D (@MrChuckD) July 31, 2022 Até a NASA se manifestou: “Celebramos a vida de Nichelle Nichols, atriz de ‘Jornada nas Estrelas’, pioneira e modelo, que simbolizou para muitos o que era possível. Ela fez parceria conosco para recrutar algumas das primeiras mulheres e astronautas de minorias raciais e inspirou gerações a alcançar as estrelas”. We celebrate the life of Nichelle Nichols, Star Trek actor, trailblazer, and role model, who symbolized to so many what was possible. She partnered with us to recruit some of the first women and minority astronauts, and inspired generations to reach for the stars. pic.twitter.com/pmQaKDb5zw — NASA (@NASA) July 31, 2022

    Leia mais
  • Filme,  Série

    Nichelle Nichols, a Uhura de “Jornada nas Estrelas”, morre aos 89 anos

    31 de julho de 2022 /

    A atriz Nichelle Nichols, que interpretou a oficial de comunicações Nyota Uhura na série clássica “Jornada nas Estrelas” (Star Trek) e seus filmes derivados, morreu na noite de sábado (30/7) em Silver City, Novo México (EUA), aos 89 anos. Nascida Grace Nichols em Robbins, Illinois, em 28 de dezembro de 1932, Nichols começou sua carreira aos 16 anos cantando na big band de Duke Ellington, e após encontrar dificuldades para seguir carreira em musicais, ela virou coelhinha do Playboy Club de Chicago. Paralelamente, insistiu na carreira teatral, sendo indicada duas vezes ao prêmio de Melhor Atriz de Chicago. Ela estreou no cinema em 1959, como figurante dançarina na adaptação do musical “Porgy & Bess”, mas só se dedicou às telas a partir de meados anos 1960, quando emplacou seus primeiros papéis de coadjuvante, no thriller “A Mulher Sem Rosto” (1968), com James Garner, e a comédia “Doutor, O Sr. Está Brincando!” (1967), com Sandra Dee. Ela também chegou a participar de episódios duplos das séries “A Caldeira do Diabo” e “Tarzan” antes de ser escalada em “Jornada nas Estrelas”. Ela entrou para a história da TV ao compartilhar o primeiro beijo interracial das telinhas com seu colega de elenco William Shatner, intérprete do Capitão Kirk, num episódio de 1968 da série de ficção científica. A iniciativa deu muito o que falar na época, em que protestos por igualdade racial sofriam grande repressão, a ponto de seus líderes serem assassinados. Mas o episódio “Herdeiros de Platão” (Plato’s Stepchildren) encontrou uma saída para mostrar a ousadia sem criar reação negativa. Na trama, Uhura e o Capitão Kirk não escolhiam se beijar, mas eram obrigados a fazê-lo por alienígenas com a capacidade de controlar humanos. Nervosa com uma possível rejeição do público, a rede NBC insistiu que a cena tivesse takes alternativos, com e sem beijo, mas Nichols e Shatner erraram de propósito todas as gravações para que a emissora não tivesse opção a não ser transmitir o beijo aparente, deixando no ar se seus lábios realmente se tocaram ou não – segundo Nichols, em seu livro de memórias, o beijo foi pra valer. Mesmo com todas as precauções, o beijo se tornou um momento marcante e muito falado, especialmente por se considerar que, antes disso, o máximo de carinho interracial aceito tinha sido um beijo de Sammy Davis Jr. no rosto de Nancy Sinatra durante um especial da cantora, exibido um ano antes. Mas a importância televisiva de Uhura, cujo nome vem de uma palavra suaíli que significa “liberdade”, foi muito maior que seu beijo interracial. Ela foi uma das primeiras personagens afro-americanas em papel de comando numa série, além de representar o futuro racialmente integrado da utopia trekker, imaginado pelo escritor Gene Roddenberry. Whoopi Goldberg, que mais tarde interpretou Guinan em “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”, descreveu Uhura como seu modelo, dizendo ter ficada encantada na adolescência ao ver uma personagem negra na televisão que não fosse uma empregada doméstica. Goldberg não foi a única a perceber a importância da personagem. Quando Nichols cogitou deixar “Jornada nas Estrelas” após a 1ª temporada para seguir carreira na Broadway, o maior líder negro dos EUA, o reverendo Martin Luther King Jr., a persuadiu a continuar na atração. Fã da série, ele entendia a importância de Uhura para cultura e a sociedade norte-americana, não apenas em termos de representatividade, mas também como fator trabalhista para o mercado de profissionais negros. De fato, até a NASA empregou mais tarde Nichols em uma campanha para encorajar mulheres e afro-americanos a se tornarem astronautas. O Grupo 8 de Astronautas da NASA, selecionado em 1978, incluiu as primeiras mulheres e minorias étnicas a serem recrutadas, incluindo três negras. Dr. Mae Jemison, a primeira mulher negra a voar a bordo do ônibus espacial, citou “Jornada nas Estrelas” como uma influência em sua decisão de ingressar na agência espacial. Nichols interpretou a tenente Uhura nas três temporadas da série original, de 1966 a 1969, e depois retomou a personagem em mais duas temporadas de “Jornada nas Estrelas: A Série Animada” (1973–1975) e nos seis primeiros filmes da franquia, de “Jornada nas Estrelas: O Filme” (1979) a “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991). Após a série clássica, a atriz compartilhou as telas com o cantor Iaac Hayes no filme “Truck Turner” (1974) e coestrelou o terror “Os Sobrenaturais” (1986), antes de iniciar uma carreira como dubladora de animações, que incluiu séries como “Gárgulas”, “Homem-Aranha” e “Futurama”. Mais recentemente, ela participou das comédias “Neve pra Cachorro” (2002) e “Querem Acabar Comigo” (2005), e de cinco episódios da série “Heroes” (em 2007), cujo elenco também incluía George Takei (o Sr. Sulu de “Jornada nas Estrelas”). Um de seus últimos trabalhos comerciais foi uma aparição em “Sharknado 5: Voracidade Global” (2017). Mas ela sempre se manteve ligada aos fãs, apoiando várias produções não comerciais inspiradas em “Star Trek”. Nichols chegou até a retomar o papel de Nyota Uhura em “Star Trek: Of Gods and Men” (2007), “Star Trek: First Frontier” (2020) e no podcast “Starship Excelsior” (2016), além de viver uma nova personagem em “Star Trek: Renegades” (2017), todas criadas por fãs. Em 1991, a atriz também se tornou a primeira mulher afro-americana a ter as impressões de suas mãos imortalizadas diante do TCL Chinese Theatre, junto de celebridades da era de ouro de Hollywood.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Taurean Blacque: Ator da série “Chumbo Grosso” morre aos 82 anos

    22 de julho de 2022 /

    O ator Taurean Blacque, que viveu o detetive Neal Washington na série clássica “Chumbo Grosso” (Hill Street Blues) morreu na quinta-feira (21/7) em Atlanta após uma breve doença, aos 82 anos. Ele estrelou todas as sete temporadas do drama que revolucionou as séries policiais nos anos 1980, aparecendo em 144 episódios de 1981 a 1987. A atuação na produção criada por Steven Bochco e Michael Kozoll, que acompanhava o cotidiano numa delegacia de polícia com um realismo nunca antes visto na TV, rendeu a Blacque uma indicação ao Emmy de Melhor Ator Coadjuvante em Série Dramática em 1982. O personagem de Blacque, o detetive Neal Washington, era um policial veterano respeitado, mas severo, conhecido por usar boina e ter um palito de dentes a mão, que eram verdadeiras marcas registradas. O ator nasceu Herbert Middleton Jr. em Newark, Nova Jersey, em 10 de maio de 1940. Começou a atuar em meados da década de 1970 na Negro Ensemble Company, uma companhia de teatro composta apenas por integrantes negros com sede em Nova York, onde adotou o pseudônimo Taurean (por causa de seu signo, Touro) Blacque (pela cor), e logo começou a aparecer como convidado em séries de TV como “Sanford and Son”, “Good Times”, “What’s Happening”, “The Bob Newhart Show” e “Taxi”. Depois do sucesso em “Chumbo Grosso”, ele ainda interpretou outro policial nos anos 1990, durante as duas temporadas da série dramática “Savannah” (1996-97). Ele deixa 12 filhos, muitos dos quais adotou, além de 18 netos e dois tataranetos.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie