Série clássica Party of Five tem piloto de remake encomendado
O canal pago Freeform encomendou o piloto do remake de “Party of Five”, série dramática clássica dos anos 1990, que foi exibida na TV aberta brasileira como “O Quinteto”. A trama original mostrava como cinco irmãos, a maioria menores de idade e o mais novo ainda bebê, decidem ficar juntos sem supervisão de familiares após seus pais morrerem num acidente. A série girava em torno da luta dos mais velhos para criar os mais novos e as dificuldades da adolescência em geral. Durou seis temporadas, entre 1994 e 2000. Já a premissa da nova versão muda um detalhe crucial. Os irmãos seriam latinos e seus pais foram deportados pela política intolerante do governo presidido por Donald Trump. Vale lembrar que os irmãos Sallinger originais eram interpretados por jovens atores que ficaram famosos em outros projetos, como Matthew Fox, o Jack da série “Lost”, e Neve Campbell, a Sidney da franquia de terror “Pânico”. Entre os caçulas, Scott Wolf foi parar na série “Plantão Noturno” e Lacey Chabert, que também foi uma das “Meninas Malvadas” (2004), virou dubladora de séries animadas (é a Zatanna da “Liga da Justiça”). Além deles, “Party of Five” catapultou ao estrelado a adolescente Jennifer Love Hewitt, no papel da namoradinha de Scott Wolf. Sua personagem ficou tão popular que chegou a ganhar um spin-off, “Time of Your Life”, que entretanto durou só uma temporada. Ela se tornou sex symbol dos anos 1990, estrela da franquia “Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado”, da série “Ghost Whisperer” e atualmente está em “9-1-1”. Os criadores da série original, Chris Keyser e Amy Lippman, são os responsáveis pelo remake, junto da produtora Sony. Por enquanto, apenas o piloto foi encomendado. Ele precisa ser aprovado para o projeto virar série.
Bill Daily (1927 – 2018)
O ator Bill Daily, que ficou conhecido por interpretar o Major Healy na série “Jeannie É um Gênio” nos anos 1960, morreu de causas naturais aos 91 anos na última terça-feira (4/9). A informação foi confirmada pelo filho do ator. “Ele amou cada pôr do Sol, amou cada refeição. Ele só se decidiu ser feliz com tudo”, disse J. Patrick Daily, filho do ator, à Variety. Daily apareceu em todas as cinco temporadas de “Jeannie É um Gênio”, de 1965 a 1970, como colega de trabalho e melhor amigo do astronauta Major Nelson (Larry Hagman), um dos poucos mortais a saber do segredo da gênio Jeannie (Barbara Eden). Logo em seguida, ele também interpretou o vizinho de Bob Newhart no “The Bob Newhart Show”, entre 1972 e 1978, e viveu o psiquiatra Dr. Larry Dykstra em “ALF – O ETeimoso”, de 1987 a 1989. Fora estes personagens, ainda fez aparições nas séries clássicas “A Feiticeira”, “Mary Tyler Moore”, “O Jogo Perigoso do Amor”, “CHiPs”, “O Barco do Amor”, “Aloha Paradise” e muitas outras. Em 1991, voltou a viver o Major Healy num telefilme que marcou o reencontro do elenco original da série clássica, intitulado “Jeannie Ainda É um Gênio”, que revelou que Jeannie teve um filho com o Major Nelson. O seu último trabalho foi em “Horrorween”, de 2011.
Kristen Stewart está treinando boxe para estrelar o novo filme de As Panteras
A atriz Kristen Stewart (“Crepúsculo”) revelou que está aprendendo a lutar boxe como preparação para estrelar a nova versão cinematográfica de “As Panteras”. “Eu estou fazendo boxe, algo que nunca fiz antes. Eu realmente estou viciada nisso, ou pelo menos no treinamento”, contou. “Mas quando vou para o ringue e percebo que todo esse treinamento é feito por pessoas que querem bater em alguém, aí não é algo que eu gosto”, afirmou. Ela revelou que ainda não se encontrou com as outras atrizes do elenco, Naomi Scott (“Power Rangers”) e a novata Ella Balinska, mas tem falado muito com a diretora Elizabeth Banks (“A Escolha Perfeita 2”), que também vai aparecer no longa como Bosley, o contato entre as Panteras e seu misterioso chefe, Charlie. “Não estamos tentando imitar os anteriores”, garantiu Stewart, se referindo à série clássica e aos dois filmes estrelados por Cameron Diaz, Drew Barrymore e Lucy Liu nos anos 2000. “Elizabeth tem sua própria visão para esse filme. Ela é uma pessoa espontânea e engraçada, e o filme será também”. Stewart ainda agradeceu à Lucy Liu por demonstrar apoio ao remake em uma entrevista recente ao programa Entertainment Tonight. Na ocasião, Liu disse que estava “animada” com a perspectiva de um novo grupo de Panteras no cinema, acrescentando: “O saldo vai ser positivo para as mulheres”. “Eu acho que isso é verdade”, disse Stewart. “Eu acho que é natural que a resposta imediata das pessoas seja: ‘Eu não preciso de um remake, aquele filme com o qual eu cresci era divertido o bastante’. Mas a nossa versão é mais realista, e é bem intencionada. O filme mostra como as mulheres podem trabalhar juntas”. O novo filme de “As Panteras” ainda não começou a ser filmado, mas já tem estreia marcada nos cinemas brasileiros: em 6 de junho de 2019.
Série clássica A Feiticeira vai ganhar remake com atriz negra no papel principal
A rede ABC deu sinal verdade para a produção de um remake da série clássica “A Feiticeira”. O detalhe é que a nova Samantha Stephens será uma mulher negra. Desenvolvida por Kenya Barris, criador de “Black-ish”, a série vai girar em torno de uma família interracial, encabeçada por Samantha, uma mulher negra com poderes mágicos, que se casa com o mortal Darren e descobre que mesmo uma feiticeira não consegue ter mais privilégios do que um cara branco comum. Na série original de 1964, Elizabeth Montgomery interpretava Samantha, que também se casava com Darren, e não resistia à tentação de usar a feitiçaria para resolver os problemas da família. O problema é que sua mãe também era uma bruxa poderosa, que desprezava o genro mortal. Tanta bruxaria sempre fazia uma vizinha enxerida desconfiar que aquela família não era normal. E para completar os problemas, o casal ainda teve uma filha, Tabitha, que não demora a revelar ter puxado a mãe. Esta história já ganhou um remake de cinema, estrelado por Nicole Kidman em 2005, mas o retorno nas bilheterias não rendeu uma continuação. O remake foi o último projeto que Kenya Barris desenvolveu na ABC, antes de fechar um contrato milionário de exclusividade com a Netflix. Ele divide a autoria da nova versão da sitcom clássica com Yamara Taylor, roteirista de vários episódios de “Black-ish”. Não é a primeira vez que uma emissora tenta reviver “A Feiticeira”. A série, originalmente exibida entre 1964 e 1972, quase voltou 2011 (pela CBS) e em 2014 (pela ABC), mas nenhum dos dois projetos foi para frente. Agora, porém, a produção se configura como o terceiro remake/reboot de série clássica de feiticeira, após “Charmed”, com estreia marcada para 14 de outubro na rede americana CW, e “O Mundo Sombrio de Sabrina”, que chega em 26 de outubro na Netflix. Ainda não há data definida para a estreia da nova “A Feiticeira”.
Remake de Charmed ganha novos comerciais
A rede The CW divulgou dois novos comerciais do remake de “Charmed”, que muda a etnia das jovens bruxas dos anos 1990. As três irmãs agora são latinas, cortesia da imaginação da equipe de “Jane the Virgin”. Na nova versão, a morte trágica de sua mãe faz com que duas irmãs muito unidas descubram que tem uma terceira irmã mais velha. Mas a surpresa não fica nisso. Elas experimentam, de forma inesperada, poderes que até então não sabiam possuir. Logo, um conselheiro de bruxas explica a situação para as jovens. É muito simples, na verdade: as três são bruxas. A sinopse oficial ainda acrescenta um viés feminista na trama, ao afirmar que “esse poderoso trio deve se unir para combater as batalhas cotidianas e sobrenaturais que todas as bruxas modernas devem enfrentar: desde derrotar demônios poderosos até derrubar o patriarcado”. A série original de 1998, produzida pelo lendário Aaron Spelling (“Ilha da Fantasia”, “Casal 20”, “Barrados no Baile”, etc), acompanhava três irmãs brancas (Alyssa Milano, Holly Marie Combs e Shannen Doherty) lidando com o despertar de seus poderes – uma quarta irmã (Rose McGowan) acabou surgindo mais tarde, quando a produção precisou “trocar” uma das atrizes (Doherty) por problemas de bastidores. A série durou oito temporadas, até 2006, mas fez tento sucesso que continuou sua trama nos quadrinhos, publicados até 2012. As três poderosas de 2018 são vividas por Madeleine Mantock (“Into the Badlands”), Melonie Diaz (“Fruitvale Station”) e Sarah Jeffery (“Descendentes”), e o elenco de apoio ainda inclui Rupert Evans (série “The Man In The High Castle”), Ser’Darius Blain (“Jumanji: Bem-Vindo à Selva”) e Charlie Gillespie (série “Degrassi: Next Class”). A produção é de Jennie Snyder Urman, criadora de “Jane the Virgin”, e o projeto foi escrito por Jessica O’Toole e Amy Rardin, roteiristas de “Jane the Virgin”. “Charmed” vai estrear em 14 de outubro nos Estados Unidos, inaugurando um novo horário de conteúdo original no canal americano, que passará a exibir séries também aos domingos.
Charlotte Rae (1926 – 2018)
A atriz Charlotte Rae, conhecida por seu papel como a Sra. Garrett nas séries “Arnold” (Diff’rent Strokes) e seu spin-off “Vivendo e Aprendendo” (The Facts of Life), morreu aos 92 anos de idade. Rae foi diagnosticada com câncer de pâncreas há sete anos e, em abril de 2017, ela revelou que também tinha câncer nos ossos. A longa carreira televisiva de Charlotte Rae deslanchou quando ela foi escalada para um papel recorrente na série “Car 54, Where Are You?” em 1962. Mas ela acabaria se especializando em produções infanto-juvenis ao participar de “Vila Sésamo” por dois anos como a carteira Molly. Também apareceu em “A Família Dó-Ré-Mi” e “Tudo em Família”, antes de ser escalada em seu primeiro papel de protagonista, na comédia de curta duração “Hot L Baltimore”. Em 1978, Rae foi escalada como governanta Edna Garrett na série “Arnold”, série sobre uma família branca que adotava um menino negro (vivido por Gary Coleman), e o papel acabou definindo sua carreira. Fez tanto sucesso que ganhou seu próprio spin-off, “Vivendo e Aprendendo” em 1979, no qual a Sra. Garrett virava a “mãe da casa” em um internato de meninas – era responsável por fazer meninas da casa cumprirem as regras da escola, mas também por aconselhar e cuidar das jovens. Pelo papel, ela ganhou uma indicação ao Emmy de Melhor Atriz em Série de Comédia em 1982. Rae saiu de “Vivendo e Aprendendo” após a 7ª temporada, quando sua personagem arranjou um novo emprego e Cloris Leachman entrou em seu lugar, como a irmã de Sra. Garrett, Beverly Ann, nos dois últimos anos da produção. Mas Rae reprisou seu papel como a Sra. Garrett no telefilme de reunião da série, exibido em 2001. Uma década depois, o elenco voltaria a se juntar na premiação do TV Land Awards de 2011. A atriz continuou a trabalhar na TV até 2014, aparecendo em diversas séries famosas, de “Plantão Médico” (E.R.) a “Maldosas” (Pretty Little Liars). Seu último trabalho foi num episódio de de “Garota Conhece o Mundo” (Girl Meets World).
Série clássica de ALF, o Eteimoso vai ganhar reboot
A WBTV, divisão televisiva da Warner, pretende reviver “ALF, o Eteimoso”, série que foi um grande sucesso de TV entre 1986 e 1990. E os criadores da atração, Tom Patchett e Paul Fusco, são os responsáveis pelo projeto, que será um reboot da história original. A série original acompanhava um alien peludo e sarcástico, dublado por Fusco, que, por parecer um bicho fofinho, acaba adotado por uma família suburbana e vai morar em sua garagem. Com 103 episódios produzidos no total, a série surpreendeu os fãs pelos final sombrio, em que o “E.T.” malcriado terminava capturado pelo governo. Felizmente, um telefilme de 1996, intitulado “Projeto ALF”, revelou que o “alien de pelúcia” tinha sido capaz de conquistar até os agentes que queriam exterminá-lo. “ALF” também chegou perto de ganhar um filme nos cinemas. A Sony Pictures planejava repetir com o personagem a combinação de animação e atores reais que tinha rendido o sucesso de “Os Smurfs” em 2011. Mas o fracasso do segundo longa dos “Smurfs” fez o projeto ser arquivado. Apesar de estar fora do ar por quase três décadas, ALF – que não é nome, mas a sigla de Alien Life Form, forma de vida alienígena – continua muito atual no imaginário popular. Nos últimos anos, o personagem-título apareceu (ou foi mencionado) em várias séries de TV (“Os Simpsons”, “Uma Família da Pesada”, “The Big Bang Theory”, “Mr. Robot”), filmes (“Guardiões da Galáxia”, “A Ressaca”) e comerciais (da DirecTV, Radio Shack e do game “XCOM: Enemy Unknown”. Por enquanto, a nova série ainda está em fase de desenvolvimento, sem nem sequer um canal vinculado à sua exibição. De todo modo, o site The Hollywood Reporter sugere que a trama pode ser uma continuação, com ALF de volta à Terra, às voltas com uma nova família.
Série clássica Ilha da Fantasia vai virar filme
O estúdio Blumhouse está preparando uma versão de cinema da série clássica “Ilha da Fantasia”, grande sucesso televisivo que foi originalmente ao ar entre 1977 e 1984. O longa vai explorar a temática sobrenatural de alguns episódios, que mostravam hóspedes recém-chegados à ilha-resort do título para viver fantasias providenciadas pelo misterioso anfitrião, o Sr. Roarke (vivido por Richardo Montalban), com a assistência do anão Tattoo (Hervé Villechaize). Mas para viver os prazeres que almejam, eles também precisavam passar por testes de caráter e desafios psicológicos. O filme será dirigido por Jeff Wadlow (“Kick-Ass 2”), que ainda assina o roteiro com Chris Roach e Jillian Jacobs, seus parceiros no recente terror “Verdade ou Desafio” – feito por US$ 5 milhões e que arrecadou US$ 100 milhões em todo o mundo para a Blumhouse. Além deste filme, a história da série clássica será lembrada em “My Dinner with Hervé”, produção da HBO em que Peter Dinklage (série “Game of Thrones”) vive Hervé Villechaize no final de sua vida. O ator teve dificuldades para encontrar emprego após o fim da “Ilha da Fantasia” e se matou dez anos depois, em 1993. Nenhum dos dois projetos tem previsão de estreia.
Amazon desiste de fazer série produzida por James Gunn
A Amazon não vai mais produzir o remake de “Justiça em Dobro” (Starsky & Hutch), série policial dos anos 1970, que tinha como produtor o cineasta James Gunn. Mas a desistência não teria a ver com o fato de que Gunn foi recentemente demitido pela Disney de “Guardiões da Galáxia Vol. 3”, devido a antigos tuítes ofensivos, trazidos à tona por um grupo da extrema direita dos Estados Unidos. Segundo apurou o Yahoo, o projeto teria sido abandonado bem antes da polêmica. “Nós passamos o projeto há alguns meses”, disse uma fonte ao site. “Não houve comunicado. É o mesmo caso de qualquer outro projeto que a gente não quer fazer”. De acordo com o site The Hollywood Reporter, o contrato original com a Amazon era para o desenvolvimento dos roteiros. O que significa que se os roteiros agradassem, a Amazon encomendaria a 1ª temporada. Mas as histórias precisariam ser aprovadas para o investimento ser concluído. Gunn estava criando o remake da série em família, junto com seu irmão Brian Gunn e seu primo Mark Gunn, que anteriormente escreveram a trama do blockbuster “Viagem 2: A Ilha Misteriosa” (2012). Ele também não descartava dirigir alguns episódios, que seriam produzidos pela Sony Pictures Television. A série original, estrelada por David Soul e Paul Michael Glaser entre 1975 e 1979, marcou época pela violência demonstrada em suas tramas, com policiais que pegavam pesado como Dirty Harry. A produção também ajudou a popularizar o clichê dramático do informante do gueto – encarnado por Branca de Neve (a tradução nacional do personagem Huggy Bear), vivido por Antonio Fargas. A produção já ganhou um remake de cinema. Em 2004, Ben Stiller e Owen Wilson atuaram em uma versão dirigida por Todd Phillips, responsável pela trilogia “Se Beber, Não Case”. Totalmente avacalhada, a produção antecipou a mania de Hollywood de transformar tramas televisas dramáticas em comédias nem sempre engraçadas, tendência que teve seu ponto alto em “Anjos da Lei” e seu ponto baixo em “CHiPS”. Não há informações se a série vai buscar outro distribuidor.
Frasier pode ser a próxima série clássica a ganhar revival
Uma das séries de comédia mais premiadas da história do Emmy pode voltar a ser produzida. Segundo o site Deadline, o ator Kelsey Grammer estaria negociando com a CBS, emissora que exibiu a série originalmente, para voltar ao papel do Dr. Frasier Crane, personagem-título de “Frasier”. Sucesso absoluto entre 1993 e 2004, a série acompanhava a comédia da vida do psicólogo Frasier e sua família disfuncional. O revival o mostraria em novo endereço, morando na cidade de Seattle, o que justificaria a presença de outros coadjuvantes para suas trapalhadas. Alguma mudança seria necessária, já que John Mahoney, intérprete de seu pai na série, faleceu em fevereiro, aos 77 anos. De todo modo, não seria a primeira vez que o personagem mudaria de cenário, pois ele foi introduzido originalmente em “Cheers” (1982-1993), outra sitcom clássica. “Fraser” era, na verdade, um spin-off. A atração venceu cinco vezes consecutivas o Emmy de Melhor Série Cômica, entre 1994 e 1998, um recorde que só foi ser igualado recentemente por “Modern Family”. E Grammer conquistou quatro troféus de Melhor Ator em Série Cômica durante as 11 temporadas da série.
Buffy: A Caça-Vampiros vai ganhar nova série com produção de Joss Whedon
Joss Whedon deu o braço a torcer. Após anos se recusando a se envolver em projetos de remake, reboot ou continuação da série “Buffy: A Caça-Vampiros”, o criador da heroína aceitou participar da produção de uma nova versão da série que fez sua carreira deslanchar. A Fox já tinha anunciado planos de reviver “Buffy” em março, quando o presidente do canal e do estúdio de TV, Gary Newman, avisou que só estava a espera do aval de Whedon para iniciar a produção. Na ocasião, ele afirmou que, após “Arquivo X”, “Buffy” era a série clássica da Fox mais próxima do ponto de voltar à televisão. Descrita como uma versão “contemporânea” pelo site The Hollywood Reporter, a atração terá seu piloto co-escrito por Whedon, mas ele não terá participação ativa na produção, supervisionando à distância, como faz com “Agents of SHIELD”, de forma a legitimar o projeto e evitar equívocos muito grandes. A showrunner do revival será Monica Owusu-Breen, criadora da série “Midnight Texas” e conhecida de Whedon por ter trabalhado em “Agents of SHIELD”. Os dois assinam juntos o roteiro do piloto, que terá uma grande mudança em relação ao seriado cultuado: a protagonista será uma adolescente negra. Nenhuma atriz ainda foi definida no papel principal. A produção está em estágios iniciais e ainda não foi apresentada ao mercado. O fato de ser uma série da 20th Century Fox Television não implica, necessariamente, que entrará na programação da rede Fox – ainda mais agora que o canal e o estúdios estão prestes a virar empresas diferentes, com a aquisição da produtora pela Disney. “Buffy” foi originalmente exibida entre 1997 e 2003 e teve enorme influência na cultura pop, inspirando inúmeros personagens e produções diferentes desde então – sem esquecer, claro, que teve seu próprio spin-off, “Angel”, realizado entre 1999 e 2004. A história continuou, anos depois, em quadrinhos escritos pelo próprio Whedon, que, graças à popularidade atingida por sua criação, tornou-se um dos nomes mais famosos do universo das séries. Só não seguiu desenvolvendo muitos projetos porque acabou sendo atraído para Hollywood, onde dirigiu os dois maiores blockbusters da Marvel, “Vingadores” (2012) e “Vingadores: A Era de Ultron” (2015). Em março de 2017, o elenco original voltou a se reunir para comemorar os 20 anos da série, numa entrevista para a revista Entertainment Weekly, e o assunto de um revival foi abordado. Enquanto alguns atores se mostraram entusiasmados, a própria Buffy, Sarah Michelle-Gellar, colocou uma estaca no projeto, com a justificativa que isso arruinaria as lembranças dos fãs. O detalhe é que, na ocasião, Whedon ficou nostálgico… e impressionado pelo fato de todos terem envelhecido muito bem. “É como uma reunião de ensino médio, mas muito pior, porque todos eles ainda estão ótimos. Esperava que alguns deles teriam engordado um pouco, mas isso não aconteceu”, brincou. Atualmente, além da nova “Buffy”, ele está desenvolvendo uma série de super-heroínas para a HBO, “The Nevers”.
Roger Perry (1933 – 2018)
O ator Roger Perry morreu na quinta (11/7) à noite em sua casa na Califórnia, aos 85 anos, após lutar contra um câncer de próstata. Ele teve uma longa trajetória em Hollywood, mas é mais lembrado por seus papéis televisivos. Perry foi descoberto pela comediante Lucille Ball, que o contratou para estrelar séries de sua produtora, Desilu, e emplacou seu primeiro protagonismo como o filho de Pat O’Brien na série “Harrigan and Son”, que durou apenas uma temporada em 1960. Depois disso, viveu um policial em “Arrest and Trial” (1963–1964), precursora do formato popularizado em “Law & Order”. O elenco ainda incluía Ben Gazzara e Chuck Connors, contudo a produção também só durou uma temporada. A carreira de protagonista não emplacou, mas ele acabou chamando atenção por ótimas participações especiais, como num episódio de “Os Monstros” de 1965, em que interpretou um jovem com intenções admiráveis, que tenta resgatar a bela Marilyn (Pat Priest) de um bando de monstros. No entanto, eles nada mais eram que os membros da família amorosa da jovem. Roger ainda participou de um famoso episódio de viagem no tempo da 1ª temporada de “Jornada nas Estrelas” (Star Trek”). Seu papel era o capitão John Christopher, um piloto de 1967 (o presente, na época) que entra em contato com um disco voador – na verdade, a nave Enterprise vinda do futuro. Sua lista de aparições incluiu dezenas de outras séries clássicas, entre elas “Dr. Kildare”, “Os Invasores”, “Combate”, “Lancer”, “Têmpera de Aço”, “O Jogo Perigoso do Amor”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “Mulher Biônica”, “Mulher-Maravilha”, “Havaí 5-0”, “Mannix”, “Police Woman”, “Duro na Queda” e “Barnaby Jones”, além de arcos mais longos em “Vivendo e Aprendendo” (Facts of Life) e “Falcon Crest” já nos anos 1980. Por conta da agenda televisiva, ele não fez tantos filmes, embora sua filmografia tenha iniciado em 1959, ao estrear como um trapezista em “Ases do Trapézio” (1959). Apesar disso, chegou a estrelar uma franquia de terror, ao enfrentar vampiros em “Conde Yorga, Vampiro” (1970) e sua continuação “A Volta do Conde Yorga” (1971). Também participou do musical “Nas Águas da Marujada” (1963), estrelado por Connie Francis, do western “O Céu à Mão Armada” (1969), com Glenn Ford, do terror “O Monstro de Duas Cabeças” (1972), com Ray Milland, e de um filme da era da discoteca, “Roller Boogie” (1979). Seu último longa foi “Wreckage” (2010), ao lado de Aaron Paul. Além da carreira na televisão e no cinema, Roger ainda foi compositor. A estrela Barbra Streisand cantou uma de suas canções, “A Kid Again”, durante seu primeiro especial de TV, em 1965. Intitulado “My Name Is Barbra”, o especial foi recentemente restaurado e disponibilizado pela Netflix.











