Rosalía sobre estrear como atriz em “Euphoria”: “Estou aprendendo”
Cantora revelou no Met Gala que já começou a gravar sua participação na série da HBO
Rosalía entra no elenco da 3ª temporada de “Euphoria”
A HBO confirmou que a produção da nova temporada está à todo vapor e anunciou novas adições ao elenco
Gravações da 3ª temporada de “Euphoria” são suspensas por tempo indeterminado
HBO libera o elenco para buscar outros projetos, enquanto a produção é pausada para discussões sobre rumos da série
Criador de “Euphoria” revela intervenções e mudanças de roteiro para tentar salvar Angus Cloud
O cineasta Sam Levinson, criador de “Euphoria”, revelou esforços para ajudar Angus Cloud, estrela da série, antes de sua morte por overdose acidental aos 25 anos de idade. Em entrevista à revista People, Levinson detalhou as medidas tomadas, incluindo uma intervenção, um período de reabilitação financiado pela HBO e reescritas na série para manter o personagem de Cloud vivo, como forma de incentivá-lo a se entusiasmar com o futuro. A entrevista foi concedida após a confirmação da causa da morte do ator em 31 de julho, como uma overdose acidental. Levinson contou que inicialmente planejou matar o personagem de Cloud, Fezco, em dois momentos diferentes da série, mas mudou de ideia. “Angus deveria morrer no final da 1ª temporada, mas eu o amava tanto”, revelou Levinson. “Então, fique tipo ‘OK, eu não posso matar Fezco, porque, depois, o que vai ser dele’?” A série “Euphoria” é inspirada nas próprias lutas de Levinson como um adolescente viciado em drogas. Outros membros do elenco também enfrentaram desafios relacionados ao vício, incluindo Dominic Fike, que recentemente admitiu ser um viciado em drogas. Intervenção e reabilitação Levinson e a HBO intervieram quando perceberam que Cloud estava em apuros. “Olhei nos olhos dele e sabia que ele não estava bem. Ao mesmo tempo, já estive em situações assim antes, tentando ajudar alguém a se limpar. E eu apenas disse a ele: ‘Amo trabalhar com você e temos uma temporada incrível planejada, mas preciso que você esteja sóbrio porque preciso poder contar com você'”, explicou Levinson. O ator foi encaminhado para um programa de reabilitação de 30 dias financiado pela HBO. Uma vez concluído, Cloud retornou ao set enquanto continuava o tratamento em um programa ambulatorial por mais três meses. “Eu sempre senti que ele não queria [a sobriedade] tanto quanto todos nós queríamos para ele”, detalhou Levinson. “É aí que fica complicado, porque o mundo inteiro pode querer isso para você. Mas ele não queria. É apenas o lado autodestrutivo do vício e supera tudo. Mas você não pode desistir das pessoas. Eu não ia deixar ninguém desistir dele.” Recaída e mudanças de roteiro Apesar dos esforços, Cloud recaiu durante a produção da 2ª temporada, e Levinson realizou uma nova intervenção. Depois de terminar o quinto episódio, Cloud, vestindo o moletom vermelho de Rue, entrou em um carro com Levinson e sua esposa grávida, Ashley, produtora executiva da série, e foi levado para a reabilitação. Levinson informou a Cloud sobre os planos de matar Fezco em um episódio posterior em um tiroteio. No entanto, Levinson mudou de ideia ao ver a reação de Cloud. “Eu podia ver o sangue meio que escorrer do rosto dele. Acho que a coisa mais difícil é quando você tem problemas de vício – é encontrar seu propósito e encontrar seu significado na vida. A única coisa que eu sabia é que ele amava fazer este programa. Ele amava a equipe. Ele amava os atores. Ele amava tudo sobre isso. E eu apenas pensei, se isso acabar, eu não sei o que vai acontecer na vida dele”, disse Levinson. Em vez de Fezco ser vítima de tiros, seu irmão mais novo, Ashtray, interpretado na série por Javon Walton, acabou morreno no final da temporada. A despedida Depois de encerrar a produção, Levinson disse que ele e Cloud fizeram uma caminhada de quatro horas, durante a qual discutiram a sobriedade e a necessidade de Cloud estar limpo para a 3ª temporada. Levinson lembrou o ator dizendo: “Não, não, estou bem. Estou bem”. Mas ele não estava, como lembrou o produtor. “Eu podia dizer, naquele momento, que ele não estava interessado. Ele não ia fazer nada e ele não queria fazer nada”, disse Levinson. Foi a despedida dos dois.
The Idol: Série de The Weeknd é cancelada após polêmicas da 1ª temporada
A HBO confirmou o cancelamento da série “The Idol”, criada por Sam Levinson (“Euphoria”) e pelo cantor Abel “The Weeknd” Tesfaye. A série estrelada por Lily Rose Depp e o próprio The Weekend retratava uma cantora pop chamada Jocelyn (Depp) que, após suspender sua última turnê em meio a um colapso nervoso, decide buscar seu legítimo status como a maior e mais sexy estrela pop dos EUA. Suas paixões são reacendidas por Tedros (Tesfaye), um empresário de boate com um passado sórdido, que promete levá-la a novas alturas gloriosas, enquanto explora as profundezas mais escuras de sua alma. Críticas negativas e controvérsias Com exagero de conteúdo sexual e nudez, e muita vontade de chocar o telespectador, a trama se sustentava em clichês do mundo pop, embora The Weeknd garantisse que vários acontecimentos foram baseadas em experiências pessoais. A declaração, por sinal, gerou polêmica, pois muitos identificaram que a filha de Johnny Depp estaria interpretando o papel de Selena Gomez, que foi namorada do cantor canadense por um breve período. Apesar da equipe badalada, que incluía até a cantora Jennie Kim, do fenômeno musical sul-coreano BLACKPINK no elenco, a produção não conseguiu superar uma série de desafios, incluindo críticas negativas, que a classificaram como “a pior série do ano” e renderam apenas 19% de aprovação na média do site Rotten Tomatoe. A série sofreu um baque quando Amy Siemetz, diretora e produtora executiva original, abandonou o projeto em abril de 2022. A saída dela resultou em uma reformulação criativa completa, deixando Levinson como diretor dos cinco episódios da temporada. Em meio às mudanças, uma reportagem da Rolling Stone já apontava diversos problemas enfrentados nos bastidores antes da estreia, como reescritas de última hora e foco excessivo em sexo e relacionamentos tóxicos. Em sua defesa, The Weekend classificou os relatos como “ridículos”. Audiência escondida O primeiro episódio de “The Idol” teve uma audiência inicial de 913 mil espectadores, crescendo para 3,6 milhões após uma semana e atingindo 7 milhões após quase três meses, graças à curiosidade despertada por sua controvérsia. Entretanto, o canal escondeu os dados sobre os episódios subsequentes, sugerindo uma queda drástica na audiência. Em comunicado sobre o cancelamento, a HBO afirmou: “‘The Idol’ foi um dos programas originais mais provocativos da HBO, e estamos satisfeitos com a forte resposta do público”. Mas acrescentou: “Depois de muita reflexão e consideração, a HBO, assim como os criadores e produtores, decidiram não avançar com uma segunda temporada. Somos gratos aos criadores, elenco e equipe técnica por seu trabalho incrível”. “The Idol” teve sua estreia mundial no Festival de Cannes em maio, antes de chegar às telas da HBO em 4 de junho. O último episódio da série foi ao ar em 2 de julho, encerrando assim sua única temporada.
Famosos se despedem de Angus Cloud: “O centro espiritual de Euphoria”
Hollywood e o mundo do entretenimento estão de luto pela perda precoce de Angus Cloud, o talentoso ator de “Euphoria”, que faleceu aos 25 anos. A notícia de sua morte foi anunciada pela família do ator em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (31/7). A família destacou a luta de Cloud com a saúde mental e expressou a esperança de que sua morte sirva como um lembrete para outros de que “eles não estão sozinhos e não devem lutar sozinhos e em silêncio”. Reações da família “Euphoria” Cloud ganhou fama na aclamada série da HBO, onde interpretou Fezco, um traficante de drogas de bom coração que serviu como âncora para Rue (Zendaya) e seus amigos, incluindo Lexi (Maude Apatow), que se tornou o interesse amoroso do personagem. Sam Levinson, criador de “Euphoria”, compartilhou uma declaração para a imprensa, dizendo: “Não havia ninguém como Angus. Ele era muito especial, muito talentoso e muito jovem para nos deixar tão cedo. Ele também lutou, como muitos de nós, com vício e depressão. Espero que ele soubesse quantos corações ele tocou. Eu o amava. Sempre amarei. Descanse em paz e Deus abençoe sua família.” Mason Shea Joyce, que interpretou a versão jovem de Fezco em “Euphoria”, também compartilhou suas lembranças de Cloud: “Angus tinha um sorriso realmente doce e uma alma generosa. Ele era gentil e solidário, nunca estava ocupado demais para uma rápida conversa ou uma conversa motivacional. Foi uma honra interpretar o jovem Fezco.” Javon “Wanna” Walton, que interpretou o irmão de Fezco, Ashtray, em “Euphoria”, publicou uma foto de um abraço no colega, escrevendo no Instagram: “Descanse em paz, irmão” e “família para sempre”. Tributos de Hollywood Várias personalidades de Hollywood também prestaram homenagem a Cloud. Rachel Zegler, de “Amor, Sublime Amor”, escreveu no Twitter: “Por favor, lembre-se de como você é amado. Este mundo é tão rápido em fazer você se sentir o contrário. Há razões para ficar por aqui. E este mundo precisa de você. Oh, Angus. Nós celebramos você.” O cineasta e músico Questlove, vencedor do Oscar por “Summer of Soul (…ou, Quando A Revolução Não Pode Ser Televisionada)”, postou no Instagram: “Fez era o centro espiritual de ‘Euphoria’ e definitivamente meu personagem favorito na série. Amor para toda sua família e para aqueles que o conheciam”. Evan Ross Katz, escritor e apresentador de podcast, escreveu no Instagram: “Um talento incrível e a mais gentil das almas com o futuro mais brilhante à sua frente. Descanse em paz, Angus.” A atriz Kerry Washington, de “Scandal”, acrescentou que ele “fará falta profunda”, e Danny Ramirez, de “Top Gun: Maverick”, mandou seus sentimentos para a família do ator. A conta oficial de “Euphoria” no Twitter também expressou suas condolências: “Estamos incrivelmente tristes ao saber da morte de Angus Cloud. Ele era imensamente talentoso e uma parte amada da família HBO e Euphoria. Estendemos nossas mais profundas condolências a seus amigos e familiares durante este momento difícil.”
Dominic Fike trabalhou drogado em “Euphoria” e quase foi demitido
O ator e cantor Dominic Fike, conhecido pelo papel de Elliot em “Euphoria”, revelou que quase foi demitido da série da HBO por problemas com drogas. Durante uma entrevista gravada pela Apple Music, ele se abriu sobre sua trajetória e admitiu que era dependente químico. “Eu era um dependente químico e entrar em um programa que é, você sabe, principalmente sobre drogas, é muito difícil”, revelou. “Sam [Levinson], o diretor e roteirista, arrumou um treinador de sobriedade para mim, alguém que estivesse sempre presente. Mas não funcionou”. Ele entrou na série na 2ª temporada como Elliot, um usuário de drogas que contribui para a recaída de Rue e se envolve em um triângulo amoroso com Rue (Zendaya) e Jules (Hunter Schafer). Assim como o personagem, Fike lidava com problemas de vício nos bastidores. Embora a produção tivesse tentado forçar o cantor a ficar sóbrio, ele continuou gravando as cenas sob efeito de substâncias. “Eu estava tão drogado durante boa parte daquela série. Foi realmente ruim”, confessou. “Quase fui expulso do programa… Eles disseram: ‘Cara, você não pode fazer isso'”. Apesar disso, ele permaneceu na série. Por outro lado, Fike revelou que Sam Levinson, criador da atração, precisou utilizou algumas cenas gravadas enquanto ele estava bastante afetado pelos efeitos das drogas. Segundo ele, o diretor não teve muitas opções se não incluir as tomadas no resultado final. Ele volta sóbrio para a 3ª temporada Apesar dos momentos tumultuosos nas gravações da 2ª temporada, Fike já confirmou que vai retornar como Elliot para a 3ª temporada da trama. Durante uma entrevista para o jornal Los Angeles Times, o cantor afirmou que está sóbrio. Ele confessou que o retorno para os novos episódios vai ser estranho, devido a situação enfrentada na última temporada. “Sabe como às vezes, quando você quer mudar, precisa renovar todo o seu grupo de amigos? Parece que estou voltando atrás nesse aspecto”, declarou. Embora tenha estreado na televisão na série, Fike tem se concentrado na sua carreira musical e está divulgando seu segundo álbum “Sunburn”, lançado nesta sexta-feira (7/7). As gravações dos novos episódios de “Euphoria” não tem previsão para começar. A série foi atrasada devido à concentração de Sam Levinson na produção de “The Idol”, polêmica série também realizada com a HBO, e também pela atual greve dos roteiristas, que paralisou a produção de diversos filmes e séries de Hollywood.
“The Idol” é classificada como “pior série o ano” por críticos dos EUA e Reino Unido
A polêmica série “The Idol” liberou seu último episódio neste último domingo (2/7) na HBO Max, tendo um final prematuro. Originalmente, a atração teria um total de seis episódios, mas a trama foi encerrada no quinto capítulo, o que alimentou os boatos de que a série não terá uma 2ª temporada. Nos últimos meses, a produção acumulou comentários negativos do público e da crítica. E com o episódio final não foi diferente. Criada por Sam Levinson (“Euphoria”), The Weeknd e Reza Fahim, a série é estrelada pelo cantor como o misterioso Tedros e por Lily Rose Depp como uma cantora chamada Jocelyn. Após um colapso nervoso, Jocelyn interrompeu sua última turnê e começou a se envolver com Tedros, que promete levá-la a novas alturas gloriosas, enquanto explora as profundezas mais escuras de sua alma. De acordo com o cantor, a trama foi baseada em diversos acontecimentos da sua vida e experiências que observou na indústria artística. Com uma proposta inicial de fazer um retrato sombrio da indústria, a série exagera em clichês, tramas fracas, conteúdo sexual e nudez. Apesar do tratamento artístico, os cinco episódios foram considerados um pior que o outro, o que valeu à produção o título de “pior série do ano”. Uma bomba histórica O jornal inglês The Guardian não poupou as palavras e classificou a série como “um dos piores programas já feitos”. De acordo com a crítica Leila Latif, a atração era “um evento televisivo dolorosamente tedioso” que teve “o final mais fraco” possível. Entediante e sem sentido, a série “sentiu a necessidade de fazer um ponto sobre como o feminismo e o movimento #MeToo atrapalham a diversão”. Em relação à performance dos atores, esse aspecto passou longe de conquistar pela falta de carisma, com a personagem de Depp consistindo em “nada além de apatia, olhar vago e fumo em série”, enquanto a atuação de The Weeknd deveria ser julgada em um tribunal penal. “Estávamos preparados para ficar chocados. Estávamos preparados para ficar horrorizados. Mas nada pode prepará-lo para ficar tão incrivelmente entediado”. Segundo a crítica, a HBO “gastou milhões e milhões de dólares para entregar mulheres se contorcendo alegremente, sendo sexualizadas e encontrando paz ao admitir o quanto elas são ruins”. Seguindo a mesma linha, o jornal britânico Telegraph considerou “The Idol” como “certamente o pior programa de TV do ano”. Na crítica de Ed Power, a série foi chamada de “extremamente ruim e sexista”, conseguindo “manter uma consistente mediocridade ao longo [dos episódios]”. A crítica ainda apontou que a HBO decaiu no seu padrão de qualidade e que finalmente “lançou uma bomba histórica”. “Confirmou que não era apenas o pior programa de TV do ano, mas um possível fracasso histórico”, disse o crítico sobre o episódio final. “Foi o Lado Sombrio da Lua da televisão terrível – tão embaraçoso que é difícil imaginar como saiu do papel, quanto mais como chegou às nossas telas”. A série não era tudo isso Apesar da série não agregar quase nenhuma opinião positiva, alguns veículos não foram tão extremistas nas críticas. De acordo com Chris Vognar, da Rolling Stone, a HBO “já teve contratempos piores” no passado. Por outro lado, ele lamentou o “acúmulo atonal de motivações vagas dos personagens, becos sem saída narrativos e cenas de sexo incrivelmente desinteressantes” da atração. “Não foi um estrondo nem um murmúrio”, escreveu sobre o final. “Foi só menos ruim que o que o precedeu. Isso pode ser interpretado como uma crítica com elogio fraco ou visto como uma pequena vitória de alguma forma”. Já para Alison Herman, da Variety, a série não era “tão ofensiva quanto seus detratores afirmavam nem tão ‘revolucionária’ quanto o co-criador Sam Levinson acreditava”. “Como tantas obras de arte que buscam provocação aberta demais, o drama de cinco episódios da HBO se atrapalhou, passando clichês redutivos como transgressões radicais”, ponderou. Narrativa incoerente Quando anunciada, a atração prometia ser uma das produções mais aclamadas do ano, o que deixou o público e a crítica bastante desapontados. Segundo Lovia Gyarkye, do Hollywood Reporter, a série terminou “com um final tão desorientador que a previsão de Levinson de que sua última criação seria ‘o maior programa do verão’ agora parece ridícula”. “Os problemas de ‘The Idol’ não se limitam à sua nudez gratuita ou erotismo juvenil. O programa é assombrado por uma trama rasa e uma narrativa incoerente”, pontuou. “As histórias são levantadas e descartadas de forma descuidada, com seus restos assombrando os espectadores atentos”. A crítica ainda ressaltou que o péssimo desenvolvimento dos personagens, atuações fracas e ritmo fora de tom deixaram o programa pior. “E ainda assim, a temporada contém alguns momentos inspirados – vislumbres do que ‘The Idol’ poderia ter sido”, finalizou. Ponderando a capacidade desperdiçada da série, a crítica de Laura Martin, da BBC, apontou que sempre houve uma “confusão sobre o que exatamente ‘The Idol’ deveria ser”. Para ela, “qualquer aspecto positivo foi perdido na caótica discussão em torno do programa.” “Parecia ser muitos programas se passando por um”, escreveu. “O programa vacilava de forma estranha, nunca se comprometendo completamente com o que queria entregar”. “Enquanto isso, o aparente foco em ser vanguardista – ou ‘doente e distorcido’, como os primeiros trailers alegavam que as mentes de Levinson e Tesfaye eram – teve um custo”, apontou. “O diálogo era terrível, a trama não se movia até o penúltimo episódio – e mesmo assim era uma confusão – e não houve praticamente nenhuma progressão de personagem”. Todos os episódios de “The Idol” estão disponíveis na HBO Max.
HBO desmente cancelamento prematuro da série “The Idol”
A HBO respondeu a uma reportagem publicada nesta quinta (15/6) no site americano de fofocas Page Six sobre o cancelamento prematuro de “The Idol”. “Está sendo divulgado erroneamente que uma decisão sobre a 2ª temporada de ‘The Idol’ já foi tomada”, escreveu a HBO nas redes sociais. “Isso não aconteceu e estamos ansiosos para compartilhar o próximo episódio com vocês no domingo à noite”. O Page Six citou uma fonte que dizia: “Nunca se planejou que isso fosse uma série de longa duração, foi sempre… uma minissérie”. A reportagem também citou uma fonte que afirmou que o astro e produtor executivo Abel “The Weeknd” Tesfaye não pretende retornar para novos capítulos. Polêmicas rendem audiência Segundo o Page Six, The Weeknd/Tesfaye teria desistido de fazer uma 2ª temporada após a polêmica gerada por uma cena de sexo com Lily-Rose Depp. Considerada vulgar e de mau gosto após sua exibição no domingo passado (11/6), a cena fez muitos fãs dizerem que nunca mais veriam o cantor com os mesmos olhos. “The Idol” também foi muito mal recebida pela crítica, atingindo apenas 26% de aprovação na média do site Rotten Tomatoes. Mas o falatório em torno de seus episódios tem sido bom para sua audiência. Até a última atualização, o episódio de estreia havia ultrapassado 3,6 milhões de espectadores em sua primeira semana, o que, segundo a HBO, supera as estreias das séries “The White Lotus” (3 milhões em 2021) e “Euphoria” (3,3 milhões em 2019) no mesmo período. Sobre a série “The Idol” Criada por Sam Levinson (“Euphoria”), Tesfaye e Reza Fahim, “The Idol” retrata uma cantora pop chamada Jocelyn (Depp) que, após um colapso nervoso interromper sua última turnê, decide buscar seu legítimo status como a maior e mais sexy estrela pop dos EUA. Suas paixões são reacendidas por Tedros (Tesfaye), um empresário de boate com um passado sórdido, que promete levá-la a novas alturas gloriosas, enquanto explora as profundezas mais escuras de sua alma. Com exagero de conteúdo sexual e nudez, e muita vontade de chocar o telespectador, a trama se sustenta em clichês do mundo pop, embora The Weeknd garanta que vários acontecimentos foram baseadas em sua experiência pessoal. O grande elenco ainda inclui Suzanna Son (“Red Rocket”), Moses Sumney (“Creed”), Jane Adams (“Hung”), Dan Levy (“Schitt’s Creek”), Hank Azaria (“Brokmire”), Eli Roth (“Bastardos Inglórios”), Rachel Sennott (“Shiva Baby”), Hari Nef (“País da Violência/Assassination Nation”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome é Dolemite”), Ramsey (“Clementine”), o produtor musical Mike Dean, a falecida Anne Heche (“Chicago P.D”), o cantor Troye Sivan (“Boy Erased”) e Jennie Ruby Jane, que os fãs conhecem como Jennie Kim do fenômeno musical sul-coreano BLACKPINK. It is being misreported that a decision on a second season of The Idol has been determined. It has not, and we look forward to sharing the next episode with you Sunday night. — HBO PR (@HBOPR) June 15, 2023
Lily-Rose Depp alcança a fama no trailer definitivo da polêmica série “The Idol”
A HBO divulgou o trailer definitivo da série “The Idol”, estrelada por Lily-Rose Depp (“O Rei”) e Abel Tesfaye (mais conhecido como The Weeknd). O trailer acompanha a cantora Jocelyn, interpretada por Depp, em sua jornada para conquistar a fama sob influência de Tedros, vivido por Tesfaye, enquanto enfrenta as consequências sombrias desse caminho. A trama gira em torno da personagem da filha de Johnny Depp, que tem paralelos com Britney Spears. Após um colapso nervoso que interrompeu sua última turnê, ela está determinada a recuperar seu merecido status como a maior e mais sensual estrela pop dos EUA, e após conhecer Tedros, começa a ser manipulada pelo suposto guru. Criada por Sam Levinson (“Euphoria”) e Tesfaye em parceria com Reza Fahim (“Untitled the Weeknd & Trey Edward Shults Project”), o elenco ainda inclui Suzanna Son (“Red Rocket”), Moses Sumney (“Creed”), Jane Adams (“Hung”), Dan Levy (“Schitt’s Creek”), Hank Azaria (“Brokmire”), Eli Roth (“Bastardos Inglórios”), Rachel Sennott (“Shiva Baby”), Hari Nef (“País da Violência/Assassination Nation”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome é Dolemite”), Ramsey (“Clementine”), o produtor musical Mike Dean, a falecida Anne Heche (“Chicago P.D”), o cantor Troye Sivan (“Boy Erased”) e Jennie Ruby Jane, mais conhecida como Jennie Kim do fenômeno musical sul-coreano BLACKPINK. Apesar de ter sido aplaudida de pé no Festival de Cannes de 2023, a série foi destruída pela crítica com adjetivos como grosseira, nojenta e sexista, atingindo apenas 27% de aprovação no Rotten Tomatoes – o que é um crescimento positivo comparado às avaliações do dia 23 de maio, quando contava com somente 9% de comentários favoráveis. Em contraste, o sucesso de Levinson, “Euphoria” (2019), registra 88% de aprovação nas duas temporadas. Os críticos ressaltam que a série exagera no conteúdo sexual e na nudez, e que esses elementos não acrescentam nada à narrativa e servem apenas para chocar o telespectador. Além disso, apontam que a trama se sustenta em clichês, deixando a desejar em termos de originalidade. A obra ainda foi alvo de polêmica devido a uma matéria da revista Rolling Stone que acusava Abel Tesfaye de pedir alterações na trama por ser “feminista demais”. Algo de fato aconteceu nos bastidores, que gerou a substituição da diretora Amy Seimetz por Sam Levinson. Após a estreia em Cannes, Levinson comentou as primeiras reações negativas e ressaltou que isso apenas o convenceu de que a série será uma das mais comentadas. “Quando a minha mulher leu a matéria [da Rolling Stone] para mim, eu disse: ‘Vamos ter a maior série do verão’”, ele disse na entrevista coletiva logo após a sessão. A atriz Lily Rose Depp também se pronunciou em defesa da produção e das críticas sobre o figurino de sua personagem. Ela afirmou que “nunca esteve tão envolvida nas discussões sobre um personagem como nessa série”. O cantor Abel Tesfaye ainda revelou que muitas das experiências vividas pela personagem de Depp são baseadas em fatos reais que aconteceram com ele. ““Muito do que Jocelyn vive é baseado nas minhas experiências e nas de outros artistas. Eu tenho sorte de ter tomado as decisões certas”, disse. A série estreia na HBO Max simultaneamente com o canal HBO no dia 4 de junho.
HBO diz que “Euphoria”, “The Last of Us” e “White Lotus” só voltam em 2025
A HBO revelou que o retorno de três das séries mais populares da plataforma vai demorar bem mais que o previsto. Devido à greve dos roteiristas, agendas lotadas do elenco e planejamento de produção, “Euphoria”, “The Last of Us” e “The White Lotus” só devem retornar em 2025. Francesca Orsi, chefe de séries de drama da HBO, revelou que o atraso na 3ª temporada de “Euphoria” também se deve à produção de “The Idol”, do mesmo produtor. Sam Levinson escreve e dirige os episódios de ambas as séries. “Começamos a trabalhar nos roteiros de ‘Euphoria’ durante a pós-produção de ‘The Idol’. Por isso, estamos com poucos roteiros”, admitiu Francesca ao Deadline. “Não podemos iniciar as gravações devido à greve, então a estreia dependerá de Sam. A previsão é que ocorra em 2025”. Isso deixará uma distância de mais de três anos entre os novos episódios e a 2ª temporada, que chegou no streaming em janeiro de 2022. No entanto, essa não é a primeira vez que a série enfrenta atrasos, já que a produção da 2ª temporada também passou por diversos adiamentos por conta da pandemia. Já a 2ª temporada de “The Last of Us” tem roteiros apenas para meia temporada. No caso de “The White Lotus”, o cenário é mais tranquilo. Segundo a executiva, se alguma série estrear em 2024, será a trama que aborda ricaços em hotéis de luxo. Os roteiros já estavam praticamente finalizados e as locações definidas. E para facilitar sua realização, as gravações da nova temporada ocorrerão na Tailândia, longe dos protestos de Hollywood. No entanto, como o criador e showrunner da série, Mike White, é membro do Sindicato dos Roteiristas, que organiza a greve, ele só poderia exercer funções de produtor. Caso a série começasse a ser gravada agora, ele não poderia fazer alterações nos diálogos ou na trama até que um acordo desse fim à greve atual. De fato, a HBO só tem uma série garantida durante a paralisação. A 2ª temporada de “A Casa do Dragão” deve começar a ser gravada em breve, já que seus roteiros foram terminados antes da grave. A previsão de estreia é para 2024. Francesca expressou a esperança de que roteiristas e produtores possam chegar a um acordo em breve. “Caso contrário, teremos que reavaliar nossa programação para 2024 e determinar quais séries serão adiadas para 2025”, afirmou. “Neste momento, as séries planejadas não estarão prontas a tempo, e isso pode piorar se a greve durar mais de seis meses”.
Jennie, do BLACKPINK, revela porque aceitou papel em “The Idol”
A cantora Jennie Kim, membro do grupo de K-pop BLACKPINK, comentou sua estreia como atriz na polêmica série “The Idol”, da HBO, que estreou no Festival de Cannes nesta segunda-feira (22/5). Em entrevista ao jornal Women’s Wear Daily, ela revelou o que a atraiu inicialmente para o papel na série detonada pela crítica. Jennie confessou que já admirava o trabalho do diretor Sam Levinson, criador do fenômeno “Euphoria” (2020), há muito tempo, mas o que mais a fascinou no projeto foi o fato de ser uma história sobre a indústria musical. “Achei que poderia contribuir com algo para o papel”, revelou a cantora. “Eu confiei em Sam para colaborar com todas as cenas em que estaríamos trabalhando juntos”. Como alguém que cresceu na indústria sul-coreana, enfrentando um treinamento rigoroso para alcançar o estrelato, Kim enxergou o papel de Dyanne como “uma oportunidade de ser eu mesma e ser corajosa”. “Não me preparei especificamente para isso, Sam queria que eu fosse apenas eu mesma”, confessa. Durante a experiência como atriz, a cantora admitiu que foi desafiador trabalhar ao lado de artistas experientes, como a atriz Lily-Rose Depp (“Viajantes: Instinto e Desejo”), que interpreta a protagonista. Ao dar vida a sua personagem, Jennie admitiu que nunca havia passado algo parecido antes e que foi como quebrar uma barreira para ela. Inclusive, segundo ela, a presença de Depp foi bastante reconfortante durante as gravações. Embora tenha aceitado descobrir seu novo lado artístico com o projeto, Jennie continua em turnê com o grupo BLACKPINK. Devido a première no Festival de Cannes, ela esteve junto à equipe da série para a primeira exibição e afirmou que se sente “honrada pela oportunidade de comparecer”. “É impressionante, mas sou grata e agradecida. Todas essas coisas ao mesmo tempo”, finalizou a entrevista. Na trama, Jennie estrela ao lado de Depp e Abel Tesfaye, mais conhecido como o cantor The Weeknd, que também atua como produtor. A história acompanha uma cantora pop ambiciosa, que tem paralelos com Britney Spears. Após um colapso nervoso que interrompeu sua última turnê, ela está determinada a recuperar seu merecido status como a maior e mais sensual estrela pop dos EUA. Após a exibição dos dois primeiros episódios no Festival de Cannes, a crítica especializada detonou a produção. Comentários como “grosseira”, “nojenta” e “sexista” foram alguns utilizados para descrever a série, que exagera no conteúdo sexual e aposta em uma frequente nudez dos personagens. Criada por Levinson e The Weeknd em parceria com Reza Fahim (“Untitled the Weeknd & Trey Edward Shults Project”), o elenco ainda inclui Suzanna Son (“Red Rocket”), Moses Sumney (“Creed”), Jane Adams (“Hung”), Dan Levy (“Schitt’s Creek”), Hank Azaria (“Brokmire”), Eli Roth (“Bastardos Inglórios”), Rachel Sennott (“Shiva Baby”), Hari Nef (“País da Violência/Assassination Nation”), Da’Vine Joy Randolph (“Meu Nome é Dolemite”), Ramsey (“Clementine”), o produtor musical Mike Dean, a recém-falecida Anne Heche (“Chicago P.D”) e o cantor Troye Sivan (“Boy Erased”). A série estreia na HBO Max simultaneamente com o canal HBO no dia 4 de junho.








