Juliette canta na final do BBB 25 ao lado de ex-BBBs com carreira musical
Globo confirma shows de campeã de 2021 e outros ex-participantes durante a festa da grande final, com presença de familiares, elenco e apresentadores
Ex-BBB Caio Afiune sofre acidente doméstico com faca
O fazendeiro rompeu o tendão do pé esquerdo ao deixar o objeto cair no chão de casa
Projota fala pela primeira vez após assalto em sua casa
Cantor e ex-BBB usou as redes sociais para tranquilizar os fãs após ser feito refém com os filhos
Final do “BBB 21” rende maior audiência do programa em 11 anos
O final da 21ª edição do “Big Brother Brasil”, exibido na noite de terça (4/5), foi o mais visto do programa desde a conclusão do “BBB 10”, há 11 anos. Os dados foram divulgados pelo Painel Nacional de Televisão (PNT), que registrou impressionantes 34,1 pontos de audiência para o desfecho da atração, que coroou a advogada e maquiadora Juliette Freire como campeã. Em 100 dias de programa, a média de audiência da edição ficou em 27,3 pontos, o que equivale a cerca de 40 milhões de espectadores por dia. Os números são comemorados pela Globo como a melhor audiência geral da produção em 9 anos – desde o “BBB 12”. O dia que atraiu maior público foi o da eliminação da cantora Karol Conká, que chegou a 38,3 pontos. Ainda de acordo com o PNT, desde sua estreia em 25 de janeiro, o “BBB 21” foi sintonizado por mais da metade das televisões brasileiras ligadas em todo o país. Não foi à toa que o apresentador Tiago Leifert abandonou o protocolo e foi dançar com os finalistas durante a emocionante show de despedida, que contou com a presença musical dos eliminados Pocah, Karol Conká, Rodolffo e Projota, além do desistente Lucas Penteado. Junto da vitória de Juliette, o final do “BBB 21” foi marcado pelo abraço sentido de Projota em Lucas, numa reconciliação musical após brigas durante o programa, e o choro incontido de Leifert, ao deixar a emoção fluir. Após a exibição, o apresentador descreveu o “BBB 21” como “mágico” em seu Instagram e desafiou os integrantes da próxima edição a superá-lo. “Foi de verdade, foi mágico, foi difícil, foi lindo. Foi! Obrigado elenco corajoso, obrigado equipe brilhante, obrigado a você que assistiu e nos fez companhia nesses 100 dias. Ooops we did it again! (Nós fizemos de novo) Fim de jogo! Agora se vira ‘Big22’!”, ele postou. Veja abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Tiago Leifert (@tiagoleifert)
Karol Conká vai lançar música nova na final do BBB 21
A rapper Karol Conká, recordista em rejeição da história do “Big Brother Brasil”, vai aproveitar a participação musical na final do programa, que acontece nesta terça (4/5) na rede Globo, para lançar uma música nova. Chamada de “Dilúvio”, a música é seu primeiro single da artista após sair do “BBB 21″. Trechos da faixa chegaram a ser adiantados no último episódio do documentário “A Vida Depois do Tombo”, exibido pelo Globoplay. A canção já estava pronta antes de Karol entrar no confinamento, mas após a sua saída turbulenta, ela fez alterações na letra para torná-la mais adequada ao momento em que estava vivendo. A capa do single, que mostra a cantora mergulhada num rio, já foi apresentado no Instagram. Na postagem, ela avisa que a música será revelada no badalar da meia-noite. Veja abaixo. Pela primeira vez, o show de despedida do “BBB” irá acontecer no gramado da casa que serve de cenário para o programa. Os shows ficarão a cargo dos ex-integrantes do reality show: além de Karol, o rapper Projota, a funkeira Pocah e o sertanejo Rodolffo (em dupla com seu parceiro musical Israel). Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Karol Conká (@karolconka)
Final do “BBB 21” terá shows de Pocah, Projota, Rodolffo e Karol Conká
A rede Globo anunciou que o final do “BBB 21” contará com shows de ex-integrantes da atual edição do programa. Marcada para terça (4/5), a despedida do reality show contará com apresentações de Pocah, Projota, Rodolffo e até da polêmica Karol Conká, eliminada com recorde de rejeição e estrela de seu próprio spin-off, “A Vida Depois do Tombo”, no Globoplay. Pela primeira vez em 21 edições, toda a transmissão do encerramento do reality show acontecerá no gramado da casa. De lá, o apresentador Tiago Leifert comandará uma retrospectiva dos 100 dias da atração para o trio finalista, que será encerrada com o show dos ex-integrantes. Dos quatro artistas, apenas Pocah saiu mais popular do que entrou na casa mais vigiada do Brasil, mas Rodolffo também soube aproveitar o período de exposição para lançar com seu parceiro Israel o maior sucesso musical dos ex-confinados, o hit “Batom de Cereja”. “Inesperadamente recebi o convite para participar desta edição, aconteceu tudo o que aconteceu e eu fico sem palavras para expressar o tamanho da felicidade de poder cantar, ao vivo, na final do reality. A gratidão a Deus, ao ‘BBB’ e ao público é incalculável”, celebrou Rodolffo, em depoimento para a Globo. “Vai ser uma emoção gigantesca me apresentar na final do programa, que tem uma importância enorme e marcou a minha vida e de todos que participaram. Voltar cantando, levando o meu trabalho, é algo que me deixa sem palavras. Fui surpreendida com essa notícia maravilhosa quando saí da casa e amei saber. Para mim é um presente. Quero fazer algo bem especial”, prometeu Pocah. “Ainda não sei se meu coração vai aguentar! Vai ser especial demais reencontrar meus amigos e, mais uma vez, cantar em uma final de ‘BBB’, mas agora do meu ‘BBB’”, comentou Projota, que já havia cantado na final da edição de 2018. “Estou bastante empolgado por esse dia, que representa muito pra mim. Tenho certeza de que vai ser uma apresentação que eu nunca vou esquecer”, acrescentou. “Voltar à casa do BBB é revisitar um momento de vida que, como alguns outros – deixar a casa dos pais, lançar o primeiro disco, se tornar mãe –, marca um antes e um depois na minha história. Foi o início de um processo de conquista de mais autoconhecimento e maturidade na forma de me relacionar com circunstâncias emocionalmente desafiadoras”, disse Karol Conká. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Big Brother Brasil (@bbb)
Lia Clark lança clipe viciante com Pocah e pede música no “BBB 21”
A cantora Lia Clark, primeira drag a estourar no funk, lançou um novo clipe nesta sexta (16/4) que conta com participação de ninguém menos que Pocah, finalista do “BBB 21”. Gravado pelo diretor Felipe Sassi (do hit “Cheguei”, de Ludmilla) antes do confinamento da sister, o vídeo de “Eu Viciei” traz a funkeira rebolando mais que nas festas do reality da Globo. No vídeo da música, que fala em liberdade sexual, Lia e Pocah são donas de um bordel em uma cidadezinha do interior e vão até o chão em várias ocasiões, inclusive durante uma batida policial. “Tu Gosta, não gosta?”, questiona Lia, empinando tudo ao lado de Pocah. Durante a divulgação, Lia contou que foi surpreendida pela entrada da colega no “Big Brother Brasil”. A funkeira gravou sua participação sem revelar nada, e quando o anúncio do elenco da produção foi divulgado pela Globo, ela ficou em choque. “Eu fiquei sabendo [que ela ia para o BBB] no anúncio! Nem sabia como reagir, comecei a gritar. Pensei: ‘meu Deus, e agora? Quando vai sair esse clipe?’ Foi um mix de sentimentos”, contou. Já que Pocah conseguiu escapar de várias traições e indicações ao paredão, mantendo-se na casa na reta final do programa, Lia torce para que a Globo toque a música numa festa da atração. “Boninho, toca meu feat. com a Pocah aí, hein? Tô mandando”, ela disse num vídeo para promover a canção. Não seria nada diferente do que a produção fez com “Batom de Cereja”, de Israel e Rodolffo, e “Amor da Minha Vida”, de Fiuk, lançadas enquanto os brothers estavam confinados. Lia Clark espera que ouvir a música possa animar a amiga a seguir no jogo, lembrando que, numa das últimas festas, Pocah chorou e confessou que se sentia sozinha. “Eu acho que [se tocar no BBB] vai dar um super gás para ela. A Pocah não chegou a escutar a música finalizada, nem viu o clipe. Quando a gente gravou o clipe, ainda estava na demo”, revelou.
Polícia vai investigar Rodolffo por crime de racismo no BBB 21
Os comentários de cunho racista do cantor sertanejo Rodolffo, participante do “BBB 21”, contra o colega de confinamento João Luiz, serão investigados pela Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) da Polícia Civil do Rio de Janeiro. A assessoria da instituição anunciou a investigação em comunicado: “De acordo com a Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (DECRADI), foi instaurado procedimento para apurar o crime de preconceito racial. Imagens estão sendo analisadas e as investigações seguem em andamento”. No último sábado (3/4), o sertanejo comparou o cabelo do geógrafo a uma peruca de homem das cavernas, fantasia usada para cumprir o Monstro da semana. Pouco depois, durante show no programa, a cantora Ludmilla exigiu respeito. “A próxima música que vou cantar agora fala sobre uma coisa que o mundo está precisando, que é respeito. Respeita o nosso funk, respeita a nossa cor, respeita o nosso cabelo. Respeita caral**.”, disse a artista, que também já teve o cabelo comparado a Bombril por uma suposta socialite. Para deixar claro, após a apresentação ela ainda elogiou o cabelo de João em suas redes sociais.
Revista americana Variety analisa BBB como retrato político do Brasil em 2021
O reality show da Globo “Big Brother Brasil” ganhou destaque neste domingo (28/3) no site da revista americana Variety, a mais tradicional e respeita publicação da indústria do entretenimento dos EUA. Em uma reportagem sobre a grande audiência e pautas comportamentais do programa, a publicação afirmou que a conscientização social dos participantes da edição deste ano tornou a atração mais vista, mais interessante e mais importante que nunca. O texto da jornalista Augusta Saraiva cita o primeiro beijo gay ocorrido no reality show em suas mais de duas décadas de transmissão, entre Lucas Penteado e Gilberto, como ponto de partida para um “BBB” diferente de todos, especialmente pela reação negativa que se seguiu, incluindo a patrulha “ideológica” de Lumena Aleluia, psicóloga lésbica, até a pressão psicológica feita pela rapper Karol Conká para Lucas pedir para sair, o que acabou acontecendo. O artigo salienta ainda que as duas detratoras foram eliminadas na votação popular, inclusive com recorde de rejeição de Karol. A publicação não acompanhou os episódios mais recentes, quando a pauta LGBTQIA+ voltou recentemente ao centro das discussões com a indicação do líder Gilberto ao cantor sertanejo Rodolffo por comentários supostamente homofóbicos. Rodolffo ficou na casa por uma diferença de 0,5% de votos contra a atriz Carla Diaz, rejeitada por não ter sido feminista suficiente ao se submeter aos abusos de seu ficante no programa, Arthur. Apesar desse hiato, a revista destacou ainda o caso de Fiuk, sem nomeá-lo, afirmando que um integrante branco teve aulas de sensibilidade antes de entrar em confinamento, mas, por ser algo artificial, não tem conseguido evitar recaídas de “mansplaining”. Ao entrar em contato com a Globo, a Variety observou que a reviravolta do “Big Brother Brasil” aconteceu depois que a emissora percebeu que os debates sobre feminismo e racismo da edição anterior tinham rendido grande audiência. Por conta disso, os produtores optaram for incluir um grupo de concorrentes com maior diversidade racial e sexual. Nove dos 20 participantes iniciais se identificam como afro-descendentes e muitos deles pertencem à comunidade LGBTQIA+. O resultado dessa mistura foram discussões intensas, delicadas e importantes, que renderam a maior audiência do programa em todos os tempos. No dia em que Conká foi “despejada”, a Globo atingiu 63% de audiência geral da televisão brasileira. A Globo informou ao veículo americano que 40 milhões de pessoas – quase um quinto da população de 211 milhões do Brasil – assistem ao reality show todos os dias, o que representa 5,5 milhões de telespectadores diários a mais que no ano passado. Laurens Drillich, presidente da Endemol Shine Latino, que produz e licencia a franquia “Big Brother” no Brasil, completou dizendo à publicação que “a Globo fez um trabalho maravilhoso em manter a marca renovada e encontrar novas maneiras de envolver o público”. O executivo também apontou a pandemia de covid-19 como fator de valorização dos reality shows de confinamento, num momento em que a TV brasileira vive de reprises pela impossibilidade de gravar interações entre atores. Além disso, com mais pessoas em isolamento social, o “BBB 21″ ganhou a proporção de um grande evento televisivo. A Variety acrescenta que, graças à sua abertura à votação pública, o “BBB 21″ também virou um verdadeiro mostruário sobre o que pensam os brasileiros sobre vários assuntos importantes. Isto também inclui política. O texto em inglês destaca que Sarah, não nomeada no artigo, era inicialmente uma das favoritas a ganhar o prêmio de R$ 1,5 milhão, mas sofreu forte rejeição online depois de dizer a seus colegas de casa que gostava do “presidente de extrema direita do Brasil” (aspas da Variety), Jair Bolsonaro. Na mesma ocasião, ela disse que “não falaria sobre isso em rede nacional” para evitar ser eliminada do programa, esquecendo que as câmeras já tinham registrado a fala. Uma semana depois, ela perdeu mais de 1 milhão de seguidores no Instagram. Ouvida pela reportagem, Cristiane Moreira, professora de psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis, disse que, devido ao formato do programa, de vigilância quase constante, alguns participantes acabam “não lembrando que as câmeras estão lá”. “Você pode controlar seu comportamento, mas chega um momento em que você vai baixar a guarda e normalizar a situação”, disse. “Eles estão lá há dois meses e têm até câmeras nos banheiros. [Participantes] atuam, mas não conseguem fazer isso o tempo todo. ” Para os produtores, as conversas trazidas pelos participantes sobre os mais variados temas só fortalecem o “BBB” ainda mais. “Inevitavelmente, situações e discussões que fazem parte do dia a dia acontecem dentro da casa [‘Big Brother’]”, afirma Rodrigo Dourado, diretor geral do ‘Big Brother Brasil’. “São pessoas reais falando sobre temas reais, com culturas, gostos e experiências diferentes. Tudo isso ajuda a criar a originalidade de um [reality show]. ” Especialistas procurados pela publicação dizem que os debates sobre raça, gênero e sexualidade, entre outros assuntos, que estão movimentando o programa dificilmente desaparecerão após o término da atual edição, em abril. “É importante que isso aconteçam no programa? Acho que sim ”, disse o psicólogo Bruno Branquinho, especialista em saúde LGBTQIA+. “Mas esses temas não surgiram no ‘Big Brother Brasil’. Eles estão ganhando muita atenção por causa do programa, mas fazem parte do debate nacional há anos.”








