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    Scorsese pede que assinantes da Netflix não vejam O Irlandês no celular

    2 de dezembro de 2019 /

    O diretor Martin Scorsese fez um apelo encarecido ao público interessado em ver seu novo filme, “O Irlandês”, que foi disponibilizado na sexta-feira (27/11) pela Netflix: “Não vejam em um celular”. “Eu sugeriria, se algum dia quiserem assistir algum filme meu, ou a maioria dos filmes, por favor, por favor, não vejam em um celular, por favor. Um iPad, um grande iPad, talvez”. A declaração foi feita durante entrevista ao crítico Peter Travers em seu programa do YouTube, “Popcorn With Peter Travers”, na qual o diretor insistiu que a melhor maneira de assistir a “O Irlandês” é nas telas do cinema. “Idealmente, eu gostaria que você fosse no cinema, assistisse do começo ao fim”, apontou. “Eu sei, é longo. Você precisa levantar, ir no banheiro, esse tipo de coisa. Eu entendo. Mas, até em casa, se você conseguir tirar uma noite, uma tarde, e não atender o seu telefone, não levantar muitas vezes, pode funcionar”. O Irlandês entrou em cartaz por um breve período e número limitado de salas de cinema antes de ser lançado na plataforma de streaming. A estratégia visou agradar a Scorsese, com quem a Netflix pretende desenvolver outros projetos, e cumprir uma regra da Academia para poder disputar o Oscar 2020. Devido aos efeitos especiais de rejuvenescimento de seu elenco, que inclui Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, “O Irlandês” é o filme mais caro já feito por Scorsese, a um custo estimado de US$ 160 milhões. Devido a esse orçamento, nenhum estúdio tradicional de cinema se arriscou a produzi-lo. Assim, a Netflix, em busca de credibilidade, assumiu as despesas com o objetivo de trazer o celebrado diretor para o streaming.

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    O Irlandês: Vídeos de bastidores destacam efeitos, astros e a história do filme de Martin Scorsese

    27 de novembro de 2019 /

    A Netflix divulgou três vídeos de bastidores de “O Irlandês”, de Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”). As prévias destacam a origem da produção, os efeitos utilizados para rejuvenescer o elenco, numa trama verídica que atravessa décadas, e a interpretação dos dois protagonistas, Robert De Niro e Al Pacino. “O Irlandês” conta com roteiro de Steve Zaillian, que adapta o livro de Charles Brandt “I Heard You Paint Houses”, sobre a vida de Frank “O Irlandês” Sheeran, o maior assassino da máfia americana. No filme, Sheeran (De Niro) conta o que sabe sobre todos os crimes que ele cometeu ou testemunhou enquanto trabalhava para a máfia. A trama mostra o envolvimento da máfia na política e no sindicalismo, e ainda aborda um dos grandes mistérios criminais dos Estados Unidos: que fim levou Jimmy Hoffa (interpretado por Pacino), líder sindicalista e do crime organizado, que sumiu inesperadamente e até hoje ninguém sabe como morreu. Robert De Niro e Scorsese não filmavam juntos há mais de duas décadas, desde “Cassino” (1995). O mesmo filme também marcou a última parceria do ator e do diretor com Joe Pesci, que foi convencido a abandonar a aposentadoria para também integrar a nova produção. O elenco ainda conta com Anna Paquin (“X-Men”), Jesse Plemons (“Fargo”), Harvey Keitel (“Cães de Aluguel”) e Bobby Cannavale (“Homem-Formiga”). Coberto de elogios – está com 96% de aprovação no site Rotten Tomatoes – , o filme chegou em streaming nesta quarta-feira (27/11), após um curto período nos cinemas.

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    O Irlandês traz elenco sublime em obra-prima de Martin Scorsese

    23 de novembro de 2019 /

    Cineastas católicos costumam lidar com a culpa de maneira muito intensa. Alfred Hitchcock, Abel Ferrara, Clint Eastwood, Robert Bresson, Éric Rohmer são alguns desses exemplos. Basta citar seus nomes para lembrar da temática da culpa em alguns de seus trabalhos mais marcantes. Mas Martin Scorsese, que vem tratando do peso dos atos de seus personagens, e possivelmente dele mesmo como espelho desses alter-egos, conseguiu chegar a um desses exemplares definitivos em que o remorso acompanha também o espectador, até pela duração e pelo andamento mais pausado – e de certa forma pesado – de “O Irlandês”. Se os filmes de máfia do diretor trazem momentos de euforia e alegria entre suas muitas mortes, Scorsese também sempre foi mestre em mostrar o fundo do poço, a descida aos infernos de seus personagens. Isso aconteceu em “Caminhos Perigosos” (1973), “Os Bons Companheiros” (1990), “Cassino” (1995) e até em “O Lobo de Wall Street” (2013), uma espécie de atualização do gênero. Porém, “O Irlandês” oferece algo de natureza distinta, feita com carta branca da Netflix, que investiu os US$ 159 milhões necessários para a realização deste projeto acalentado há mais de dez anos. O projeto nasceu quando Robert De Niro leu o livro de Charles Brandt, “I Heard You Paint Houses”, e ficou fascinado. Comentou com Scorsese, que percebeu o entusiasmo do amigo. Isso foi na época em que De Niro dirigiu “O Bom Pastor” (2006). Importante lembrar que Scorsese não se reunia com De Niro – e Joe Pesci – nas telas desde “Cassino” (1995). Qualquer reencontro seria cercado de expectativas. Ao incluir Al Pacino, então, a expectativa atingiu o infinito. O livro de Brandt, adaptado pelo roteirista Steve Zaillian (“A Lista de Schindler”, “O Gângster”), gira em torno de Frank Sheeran, um hitman da máfia que foi guarda-costas do líder sindical Jimmy Hoffa, e que conta sua própria versão dos fatos envolvendo a misteriosa morte do sindicalista, desaparecido em 30 de julho de 1975, e declarado morto 10 anos depois. É importante não saber detalhes dessa história – bem popular nos EUA, mas menos conhecida no Brasil – para não estragar as surpresas e principalmente o impacto que o filme provoca. A narrativa atravessa seis décadas e, para viver os personagens na fase mais jovem da vida, Scorsese recorreu a uma tecnologia de rejuvenescimento digital. A decisão encareceu bastante o projeto, mas decorreu da visão do diretor, que acreditava que colocar atores jovens para interpretar os mesmos papéis de De Niro e Pesci seria algo inconcebível, ainda mais que eles viveram na época retratada e conheciam bem demais os nuances da trama, algo importantíssimo para o filme. Scorsese também considerou que utilizar próteses e maquiagem serviria mais para situações de envelhecimento e não ao contrário – o próprio De Niro fez isso em “Era uma Vez na América” (1984), de Sergio Leone, quando teve que envelhecer na base da maquiagem. O resultado do processo digital na tela é o mais bem-sucedido uso dessa tecnologia, embora seja possível notar que os corpos não acompanham a aparência jovial dos personagens – continuam se movimentando como homens septuagenários. No entanto, uma vez que se embarca na história, é fácil ficar não apenas envolvido, mas também muito impressionado com a interpretação das versões mais jovens de De Niro, Pesci e Pacino. Especialmente De Niro e Pesci, sublimes. E pensar que Pesci já estava aposentado e só aceitou voltar a atuar após muita insistência de Scorsese e De Niro… De forma interessante, ele tem um papel bastante distinto de suas parcerias anteriores com Scorsese, geralmente muito elétricas. Em “O Irlandês”, o ator vive um chefão da máfia gentil, doce até. E com uma fala mansa e pacificadora, mesmo quando precisa lidar com situações em que assassinatos são detalhes corriqueiros. Scorsese também elencou atores do porte de Harvey Keitel e Bobby Cannavale e se dá ao luxo de utilizá-los muito pouco. O mesmo poderia ser dito de Anna Paquin, que vive um das filhas de Frank Sheeran, mas sua interpretação, com uma ausência de falas bem explícita, é compensada com o olhar de confronto que ela trava com o pai. Aquilo é forte o suficiente para magoar o coração de um homem velho cheio de remorsos. Um peso que o personagem leva como uma cruz. Velhinho, ele precisa de muletas, cai em uma cena. O filme mostra sua decadência física, seu desaparecimento. Como se ele precisasse daquela trajetória toda para que compensasse, de algum modo, o mal que fez no passado. Do ponto de vista temático, “O Irlandês” ainda coincide com outra reflexão cinematográfica recente sobre a velhice, “Dor e Glória”, de Pedro Amodóvar. Ambos os filmes são trabalhos que lidam com o processamento da dor, com os arrependimentos, com as mudanças provocadas pelo tempo no modo de ver a vida. Saímos deles diferentes de quando entramos. E não apenas por termos acabado de ver uma obra-prima.

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    O Irlandês: Novo trailer destaca os elogios da crítica ao novo filme de Martin Scorsese

    19 de novembro de 2019 /

    A Netflix divulgou um novo trailer legendado de “O Irlandês”, de Martin Scorsese (“O Lobo de Wall Street”). A prévia destaca os elogios da crítica à produção e especialmente ao elenco veterano, encabeçado por Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, rejuvenescidos digitalmente para contar uma trama que atravessa décadas. O filme conta com roteiro de Steve Zaillian, que adapta o livro de Charles Brandt “I Heard You Paint Houses”, sobre a vida de Frank “O Irlandês” Sheeran, o maior assassino da máfia americana. A prévia começa com agentes federais pedindo a Sheeran (De Niro) contar o que sabe sobre todos os crimes que ele cometeu ou testemunhou enquanto trabalhava para a máfia. A trama mostra o envolvimento da máfia na política e no sindicalismo, e ainda aborda um dos grandes mistérios criminais dos Estados Unidos: que fim levou Jimmy Hoffa (interpretado por Pacino), líder sindicalista e do crime organizado, que sumiu inesperadamente e até hoje ninguém sabe como morreu. Robert De Niro e Scorsese não filmavam juntos há mais de duas décadas, desde “Cassino” (1995). O mesmo filme também marcou a última parceria do ator e do diretor com Joe Pesci, que foi convencido a abandonar a aposentadoria para estrelar a nova produção. O elenco ainda conta com Anna Paquin (“X-Men”), Jesse Plemons (“Fargo”), Harvey Keitel (“Cães de Aluguel”) e Bobby Cannavale (“Homem-Formiga”). A première mundial aconteceu no Festival de Nova York, quando o longa foi coberto de elogios – está com 96% de aprovação no site Rotten Tomatoes. O filme teve lançamento limitado nos cinemas em 14 de novembro e chega ao streaming na próxima semana, no dia 27 de novembro.

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    Robert De Niro vai receber homenagem pela carreira do Sindicato dos Atores dos EUA

    12 de novembro de 2019 /

    Robert De Niro será o grande homenageado na próxima edição do SAG Awards, a premiação do Sindicato dos Atores dos Estados Unidos (SAG, na sigla da entidade em inglês), com um prêmio pelas realizações de sua carreira. Ele receberá o SAG Life Achievement Award durante a cerimônia de gala do Sindicato, em janeiro de 2020, que será exibida ao vivo no Brasil pelo canal pago TNT. Ao longa da carreira, o astro de 76 anos foi consagrado com diversos prêmios da indústria cinematográfica, incluindo duas estatuetas do Oscar (por “O Poderoso Chefão 2” e “Touro Indomável”), mas nunca recebeu um SAG Award, injustiça que será corrigida com a homenagem. Em comunicado oficial, Gabrielle Carteris, presidente do SAG, afirmou que é um grande privilégio anunciar que De Niro receberá a mais alta honra do sindicado, descrevendo-o como um dos atores “mais talentosos e singulares da nossa geração”. Incansável, De Niro não planeja se aposentar tão cedo. Ele pode ser visto atualmente nos cinemas em “Coringa” e ainda está no novo filme de Martin Scorsese, “O Irlandês”, que chega à Netflix em 27 de novembro. Além disso, está em mais cinco projetos que devem estrear em 2020.

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    Piada? Scorsese e Jennifer Aniston reclamam que Marvel não é cinema e vão fazer streaming

    10 de outubro de 2019 /

    Depois de Martin Scorsese dizer que a Marvel não faz cinema, a atriz Jennifer Aniston completou o ataque afirmando que a Marvel está acabando com o cinema. Só que os novos trabalhos dos dois é que não são cinema. São produtos desenvolvidos para plataformas de streaming. Martin Scorsese dirigiu “O Irlandês”, que estreia na Netflix no dia 27 de novembro, e Aniston estrela a série “Morning Show”, produção da Apple TV+, com lançamento marcado para o dia 1 de novembro. Antes disso, ela fez “Mistério no Mediterrâneo”, da Netflix, em que atuou ao lado de Adam Sandler. É uma piada pronta. Mas não dá para rir. Afinal, os números da Marvel comprovam que, sem os filmes dos super-heróis da produtora, muitos cinemas fechariam. “Foi no último par de anos, quando esses serviços de streaming começaram a explodir com tanta qualidade, que eu comecei a pensar: ‘Uau, isso é melhor do que o filme que eu acabei de fazer’. E então você está vendo o que está disponível por aí e está diminuindo e diminuindo, até que só restam grandes filmes da Marvel”, disse Aniston à revista Variety, sem fazer o raciocínio completo, mas emendando que quer mais filmes ao estilo dos estrelados por Meg Ryan e menos super-heróis. Sabe quem faz mais filmes ao estilo das comédias românticas que Meg Ryan estrelava há 30 anos? A Netflix. Tem várias. Por outro lado, será que as grandes lotações da Marvel prejudicam o cinema? Seria melhor para o cinema não contar com os filmes da Marvel e ficar com “o que está disponível por aí”, isto é, os filmes que levam menos público para as projeções – “diminuindo e diminuindo”? Os filmes de Aniston e Scorsese para a Netflix não vão ajudar a manter o cinema vivo, mas “Vingadores: Ultimato”, “Capitã Marvel” e a coprodução com a Sony “Homem-Aranha: Longe de Casa” renderam mais de US$ 5 bilhões de arrecadação mundial, para citar apenas os lançamentos de 2019. Estas produções da Marvel também lideraram a arredação do circuito IMAX, que teria dificuldades para se manter sem os blockbusters dos super-heróis. Assim como o circuito de cinemas equipados com 3D. Sem os filmes da Marvel, sabe o que restaria para o mercado cinematográfico? Diminuir e diminuir. A tendência do público é se voltar cada vez mais para o streaming que Scorsese e Aniston adotaram como “antídoto” para os super-heróis. Scorsese comparou pejorativamente os trabalhos da Marvel a parques temáticos. E é exatamente isso, mas no bom sentido. As pessoas saem para se divertir em parques de diversões. Para ver filmes, ficam em casa. Por isso, o tipo de espetáculo grandioso projetado pela Marvel mantém os cinemas lotados.

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    Martin Scorsese acredita que tecnologia digital vai substituir a maquiagem no cinema

    10 de outubro de 2019 /

    Para Martin Scorsese, o futuro do cinema, cada vez mais avançado em termos de tecnologia, é usar efeitos especiais até como substituto de maquiagens – sejam elas mais leves ou trabalhos pesados, como rejuvenescer ou envelhecer um ator. A declaração foi feita durante uma longa entrevista (de três horas de duração) para a revista Sight and Sound, prestigiosa publicação do British Film Institute, e faz parte da jornada do diretor para promover seu novo filme, “O Irlandês”. No longa, produzido pela Netflix, Scorsese usa efeitos visuais para rejuvenescer os astros veteranos Al Pacino e Robert De Niro. O último, por exemplo, aparece como uma pessoa na faixa dos 40 anos – ele tem 76. “Há uma convenção no cinema do uso da maquiagem. Se você assistir a um filme antigo, há a aceitação por parte do público de que aquele cabelo é uma peruca, ou aquele bigode é falso. Mas as pessoas compravam essa ilusão”, disse ele à publicação. “Sempre me lembro da maquiagem para envelhecer o personagem de Dustin Hoffman em ‘Pequeno Grande Homem’. Ou a maquiagem usada em ‘O Homem Elefante’. Onde está a arte? Onde está a performance. Estão ali, porque John Hurt era ótimo. Mas eu sei que é maquiagem, então o espectador aceita a ilusão”, adicionou Scorsese. Para ele, os efeitos especiais estão chegando a um novo nível de ilusão, que pode ser ainda maior. Mas Scorsese não vê isso negativamente. Para o diretor, isso permite um controle melhor da performance. Por exemplo, os efeitos não limitam as expressões faciais, como uma maquiagem ou prótese. Por fim, ele afirma que efeitos especiais não recriam performances nem as substituem. Ao contrário. Em “O Irlandês”, sua função foi evitar a substituição dos atores que ele tinha em mente por jovens desconhecidos. “O principal era que eu não queria fazer um filme em que atores jovens fingissem que eram De Niro, Pacino e Pesci, e depois fossem substituídos no final. Eu não queria isso. Então tentei achar algo que me permitisse ter os atores interpretando versões deles mais jovens – ou mais velhas”, contou. Questionado se essa opção é mesmo viável, já que encarece muito as produções – “O Irlandês” é um dos filmes mais caros da Netflix – , ele concluiu: “Acho que esta é uma primeira vez e ela tem um custo. Mas, quando mais for usada, mais este custo será razoável”. “O Irlandês” terá lançamento limitado nos cinemas em 14 de novembro, chegando ao streaming logo em seguida, no dia 27 de novembro.

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    Não se sai de Coringa sem sentir o peso de suas questões

    8 de outubro de 2019 /

    Coringa, como é do conhecimento geral, é o poderoso e misterioso vilão das histórias do Batman. É um desses vilões que fazem sucesso junto ao público. Por isso, explorar as suas origens pode ser uma tarefa atraente. O filme de Todd Phillips, que leva o nome do personagem, vai nessa linha. “O difícil de ser um doente mental é que todo mundo espera que você aja como se não fosse”, frase dita pelo personagem no filme, pode ser o começo de tudo para entender o Coringa, ou melhor, esta mais recente versão cinematográfica dele. Acometido por uma risada assustadora, o filme nos informa que o riso incontrolável do personagem é uma doença que está em desacordo com os sentimentos ou a situação vivida por ele. As feições embranquecidas ou com máscara remetem à figura do palhaço, sua ocupação inicial. E é na condição de palhaço que ele mata e capitaneia ações violentas e destrutivas, que alcançam toda a Gotham City. É, digamos, a vingança pela rejeição e maus tratos sofridos por toda a vida e sempre reiterados pela sociedade. A revolução dos palhaços, porém, tem outras dimensões. A cidade vive abandonada, cercada de lixo por todos os lados, fruto de uma greve nunca resolvida, e espalhando super-ratos por todos os lugares. Ou seja, trata-se de uma Gotham City maltratada pelos políticos e ainda sem sombra de um Batman para salvá-la. História em quadrinhos à parte, “Coringa” reflete o mal estar do nosso mundo, em que a violência é onipresente e, em alguns casos, pode aparecer como solução para alguma coisa. Tudo pode começar com um doente mental ressentido, a quem alguém entrega uma arma, com a pretensão de ajudá-lo a se defender das pessoas que o atacam. Soa familiar? Claro e, também, assustador. O lançamento do filme nos Estados Unidos chegou cercado por cuidados, na suposição de que sua violência pudesse estimular atiradores, como já há às pencas no país. Já tem armas, precisam ainda do estímulo do cinema? Duvidoso. Desde “Pequenos Assassinatos”, filme de Alan Arkin de 1971, está posta a prática do assassinato em massa, sem motivo palpável, como uma chaga contemporânea ao lado do terrorismo – este com motivações políticas, econômicas, culturais e religiosas detectáveis. Lobos solitários, excluídos e que se excluem, vivem aparecendo, fato revelador da solidão e da exclusão sociais. Se esses lobos forem capazes de inflamar multidões, estaria posto o clima do caos. E é o caso da história de “Coringa”. O filme de Todd Philips é surpreendentemente forte e impactante. Não se sai do cinema sem sentir o peso da questão. O espectador sai mexido, quer queira, quer não. Quem for assistir só pensando em super-heróis e batalhas com os vilões de costume vai se decepcionar. “Coringa” tem muito mais força e reflexão do que isso. Não por acaso, venceu o Leão de Ouro do Festival de Veneza 2019. Entre os méritos do filme é preciso destacar, de modo evidente e reluzente, o desempenho de Joaquin Phoenix. Ele é perfeito para o papel de Arthur Fleck, o Coringa. Ou ele se faz perfeito para todos os papéis: é um grande ator. Até Robert De Niro desaparece no filme, diante da atuação de Joaquin Phoenix. Só pelas gargalhadas deslocadas da ação já se pode ver a capacidade de comunicação que ele tem. Sem ele, o filme talvez fosse pouca coisa, com ele, ganha importância. Mas todo o elenco também dá bem conta do recado, levando a ação de um filme polêmico, palpitante para o público. iframe width=”650″ height=”365″ src=”https://www.youtube.com/watch?v=jfVTJm9NilA” frameborder=”0″ allowfullscreen>

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    Robert De Niro é acusado de discriminação e assédio sexual por ex-funcionária

    3 de outubro de 2019 /

    O ator Robert de Niro está sendo acusado de discriminação sexual e de criar um ambiente de trabalho abusivo por uma ex-funcionária que o processa em US$ 12 milhões. Em seu processo, Graham Chase Robinson, ex-vice presidente da produtora do astro, Canal Productions, acusa De Niro de usar linguagem sexista, chegando a chamar pessoas que trabalhavam para ele de “vacas” e “putas”, além de tratá-la como uma “esposa do escritório”. No processo, Robinson diz ainda que recebia salários inferiores ao de colegas e tarefas ligadas a tarefas domésticas por ser mulher. “Robert de Niro é alguém agarrado a uma noção de moral do passado. Ele não aceita a ideia de que homens devem tratar as mulheres como iguais. Ele não se importa que discriminação de gênero seja uma violação da lei. Robinson é uma vítima dessa atitude” diz o processo, a que a imprensa americana teve acesso. Além de discriminação, Robinson acusa o ator de contato físico indesejado. “Entre outras coisas, De Niro orientaria Robinson a coçar-lhe as costas, abotoar suas camisas, arrumar seus colarinhos, amarrar as gravatas e acordá-lo quando estava na cama”, diz o documento. “De Niro também não se manifestou quando um amigo deu um tapa nas nádegas de Robinson.” Robinson também afirma que o astro vencedor do Oscar fez comentários sexualmente desnecessários. “De Niro fez comentários vulgares, inapropriados e sexuais para Robinson”, diz a queixa. “Ele brincava com Robinson sobre sua prescrição de Viagra… e instruiu Robinson a imaginá-lo no banheiro”. O advogado de Robert De Niro se pronunciou sobre as acusações chamando-as de “completamente absurdas”. A ação judicial é, na verdade, resposta a outro processo, movido por De Niro contra a ex-funcionária e estimado em US$ 6 milhões. Ela é acusada de desviar dinheiro da companhia e maratonar séries no horário de trabalho. A denúncia original chegou a viralizar nas redes sociais como piada, porque afirma que Robinson maratonou 55 episódios de “Friends” em quatro dias. Robinson diz em sua ação que pediu demissão em abril e avisou que processaria o astro do cinema. “Antes de ser processado, De Niro retaliou”, acusa a defesa. Ela afirma que as acusações de De Niro a colocam falsamente como uma ladra, preguiçosa e indecente, e que elas prejudicaram sua carreira. A polêmica vem à tona no dia da estreia de “Coringa”, filme estrelado por Joaquin Phoenix, que traz De Niro como coadjuvante. O ator também estrela “O Irlandês” como protagonista, filme de Martin Scorsese que é a grande aposta da Netflix para o Oscar 2020, com lançamento nos cinemas e em streaming marcado para o mês que vem.

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    Vídeo revela ataque de diva de Joaquin Phoenix nas filmagens de Coringa

    2 de outubro de 2019 /

    A história dos bastidores conturbados de “Coringa” continua rendendo. Quase um mês depois de o jornal The New York Times publicar uma reportagem sobre os repetidos surtos de Joaquin Phoenix, que “perdeu a compostura no set, às vezes espantando seus colegas de elenco”, o ator foi confrontado com um vídeo que flagra um desses momentos. A saia justa aconteceu durante sua participação no programa “Jimmy Kimmel Live!” na noite de terça passada (1/10). O vídeo traz o ator caracterizado como Coringa pedindo para que uma pessoa chamada Larry fique quieta para que ele consiga se concentrar. O que dá a entender pela cena é que o Phoenix foi comparado à cantora Cher por Larry, apelido do diretor de fotografia Lawrence Sher. “Larry, cara, apenas cale a porra da boca. Estou tentando encontrar algo real”, diz Phoenix. Em outro momento, ele muda o tom, xinga e volta a ficar irritado antes de simplesmente abandonar a filmagem. “Desculpa, não é nada demais, nada demais […] Você que começou com esse lance de Cher, Larry. Sim, sou uma porra de diva”. Phoenix apareceu claramente incomodado e sem saber direito o que falar após a revelação do vídeo. “Larry é o cinematógrafo… isso é tão constrangedor”. O apresentador emendou: “Ele te chamou de Cher?”. “Sim… olha, às vezes filmes ficam intensos, porque são muitas pessoas em lugares pequenos e você está tentando encontrar algo. E isso era para ser privado. Desculpe por isso”, completou Phoenix. O vídeo pegou o ator de surpresa, porque Kimmel preparou o terreno de forma amena, ao longo de vários minutos de entrevista. Para entrar no assunto, o apresentador perguntou se Phoenix tinha se divertido durante as filmagens do “Coringa”, e o ator disse que sim. “Bem, você conhece Todd [Phillips], o diretor, que é realmente engraçado. Quase me senti culpado, mas tive muitos momentos bons”, falou o ator antes da cena ser exibida. “Então, o que aconteceu aqui?”, questionou o apresentador, ao mostrar o vídeo. Kimmel até tentou brincar após o climão, mas Joaquin continuou incomodado, a ponto de pedir desculpas publicamente para o profissional com quem brigou na cena. “Coringa” estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (3/10), um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    O Irlandês: “Obra-prima” de Martin Scorsese recebe 100% de aprovação no Rotten Tomatoes

    29 de setembro de 2019 /

    A première de “O Irlandês” no Festival de Cinema de Nova York cumpriu a expectativa da crítica e da Netflix. Saudado como “obra-prima” pela imprensa americana, o novo filme de Martin Scorsese debutou com 100% de aprovação no site agregador de resenhas Rotten Tomatoes. Ao todo, 43 críticos dos Estados Unidos, Canadá e Reino Unido já escreveram sobre o filme, todos exaltando os atributos da produção. E, o mais importante para a Netflix, considerando “O Irlandês” um dos mais fortes candidatos para o Oscar 2020. Os textos destacam muitos pontos altos, desde as atuações de Robert De Niro, Al Pacino e Joe Pesci, aos efeitos que permitem o rejuvenescimento dos astros para acompanhá-los numa história que atravessa décadas, sem esquecer do roteiro de Steven Zaillian, descrito como “épico de máfia”, até obviamente a direção do mestre Scorsese. Ninguém reclamou muito de sua longa duração, mas alguns pontuaram que a trama poderia ser ainda melhor explorada no formato de uma série. Em outras palavras, queriam mais que 3 horas e 29 minutos de projeção! A ambição da produção foi especialmente louvada. Classificada como um feito sem precedentes no cinema, a ideia de contar com astros veteranos em papéis de homens bem mais jovens fez com que a produção se tornasse a mais cara já realizada pela plataforma de streaming. Os efeitos visuais da famosa empresa Industrial Light & Magic, criada em torno da produção da franquia “Star Wars”, somado ao salário das estrelas, rendeu um orçamento estimado em US$ 160 milhões, embora especulações apontem para um patamar acima de US$ 200 milhões. “Há grandeza em quase tudo relacionado a ‘O Irlandês'”, descreveu a crítica da revista Entertainment Weekley. “Scorsese prova que é mais vital que nunca”, exclamou o site IndieWire. “Hipnotizante, um nocaute exaustivo, um épico majestoso”, adjetivou a Variety. “Uma saga durona, divertida e ricamente nostálgica”, definiu a Hollywood Reporter. “Consuma um energético, porque o fantástico ‘O Irlandês’ merece toda a sua atenção”, aconselhou o jornal New York Post. “Scorsese conhece tão bem seu público e sua reputação que o filme brinca constantemente com isso e desafia as expectativas”, refletiu a BBC. “Há quase uma meta-maturidade, como se Scorsese também estivesse refletindo sobre sua própria carreira, deixando um lembrete assustador de que não devemos nos deixar fascinar por homens violentos e os destroços que eles deixaram para trás”, ponderou o jornal The Guardian. O filme conta a história real de Frank “O Irlandês” Sheeran, o maior assassino da máfia americana, papel interpretado por Robert De Niro. O filme aborda sua amizade e suposto envolvimento com o sumiço de Jimmy Hoffa (papel de Pacino), líder sindicalista e do crime organizado, que desapareceu misteriosamente e até hoje ninguém sabe como morreu. De Niro e Scorsese não filmavam juntos há mais de duas décadas, desde “Cassino” (1995), que também marcou a última parceria da dupla com Joe Pesci. Já aposentado, Pesci interrompeu seu descanso para voltar especialmente para esse projeto. O elenco também conta com Anna Paquin (“X-Men”), Jesse Plemons (“Fargo”), Harvey Keitel (“Cães de Aluguel”) e Bobby Cannavale (“Homem-Formiga”). Depois de causar sensação no Festival de Nova York, o filme terá lançamento limitado nos cinemas em 14 de novembro, chegando ao streaming logo em seguida, no dia 27 de novembro.

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    Coringa ganha classificação etária para maiores de 16 anos no Brasil

    28 de setembro de 2019 /

    O filme “Coringa”, que tem preocupado autoridades americanas sobre o teor violento de sua trama, ganhou classificação indicativa para maiores de 16 anos no Brasil. O Ministério da Justiça divulgou a informação na sexta (27/9) em seu site. Os cinemas brasileiros não manifestaram as mesmas preocupações para a exibição do filme que as redes americanas. Desde sua exibição no Festival de Veneza, o longa tem causado polêmica por sua suposta romantização do personagem do Coringa, retratado como um “incel” perigoso e bem-sucedido, que usa táticas de terrorismo para levar caos a Gotham City. Um memorando interno do FBI sugere que a trama poderia inspirar ataques violentos. Diante do perigo, duas redes exibidoras dos EUA, AMC e Landmark, resolveram proibir a entrada de espectadores usando máscaras, pinturas faciais ou “qualquer objeto que esconda o rosto”. A Landmark também não permitirá o uso de fantasias nos EUA. Outra proibição definitiva é a de armas de brinquedo ou acessórios que “possam fazer os outros espectadores se sentirem desconfortáveis”, nas palavras da equipe da AMC. Em contrasta a estas medidas, outra rede importante de cinemas nos EUA, a Regal, rejeitou a ideia de que “Coringa” possa inspirar ataques violentos. “Não acreditamos que o conteúdo ou a existência de um filme possa ser causa ou sinal de violência”, disseram porta-vozes da rede em comunicado. “Coringa” estreia nos cinemas brasileiras na próxima quinta-feira (3/10), um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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