Cantora Sol, rival de Gretchen nos anos 1980, é encontrada morta em São Paulo aos 59 anos
Cantora famosa na década de 1980 teve trajetória marcada por sucesso no Japão, coma e dificuldades financeiras
Índia Potira, ex-dançarina do programa de Chacrinha, morre de câncer aos 76 anos
Índia Potira, uma das mais conhecidas dançarinas do programa de Chacrinha, faleceu na última terça-feira (11/7) aos 76 anos. A informação foi divulgada pelos familiares e amigos da ex-chacrete nas redes sociais. A dançarina enfrentava um câncer descoberto em 2010. O velório aconteceu nesta quarta-feira (12/7) no Cemitério do Caju, localizado na Zona Norte do Rio de Janeiro. “Hoje, a noite perdeu o brilho, minha amiga Gloria Maria Aguiar da Silva, a eterna Índia Potira retornou para a fonte de luz eterna, a Aldeia Espiritual de seus Ancestrais”, escreveu uma amiga da dançarina nas redes sociais. Ela deixou suas duas filhas, netos e bisnetos. Na televisão, Maria da Glória Aguiar da Silva fez parte do “Cassino do Chacrinha” ao lado de nomes como Rita Cadillac, Estrela Dalva, Sarita Catatau, Fátima Boaviagem e Vera Furacão. Durante os anos 1980, elas estavam entre as mulheres mais desejadas do Brasil e estampava capas de revistas. Diante da popularidade entre o público, Potira fez participações especiais em novelas da rede Globo como “Beleza Pura” (2008) e “Amor à Vida” (2013), interpretando ela mesma. Apesar do sucesso, informações revelaram que ela estava enfrentando dificuldades financeiras e passou seus últimos anos vivendo na Comunidade da Babilônia, no bairro do Leme, Zona Sul carioca. Ao longo da vida, ela foi aberta com o público sobre suas polêmicas envolvendo drogas e prostituição. Quatro anos na prisão Índia Potira foi detida por quatro anos, ao ser associada a tráfico de drogas. A condenação aconteceu após ela ajudar na fuga de um traficante, por quem era apaixonada. Em 1990, ela saiu da cadeira e começou a trabalhar como auxiliar de serviços gerais. Anos mais tarde, a ex-dançarina revelou que precisou se envolver com a prostituição. “Na época de chacrete, saí com homens para ganhar dinheiro. Foi por necessidade. A gente tinha uma pessoa que ajudava, mantinha”, contou em 2014 durante entrevista ao programa Domingo Show, da Record. Ela também reconheceu sua luta causada pelo vício em drogas.
Rita Cadillac estrela dois clipes musicais na mesma semana
A atriz e ex-chacrete Rita Cadillac (“Carandiru”) está em alta nas paradas musicais com a participação em dois clipes bem diferentes nesta semana. Ela vive a dona do Cabaré da nova música da dupla sertaneja Pedro & Paraná, lançado na terça (9/3), e também reina no bar Risca Faca, cenário do primeiro clipe de Flay desde a participação no “BBB 20”, que chegou no YouTube nesta sexta (12/3). Chamado de “Osmar”, o clipe de Flay ainda destaca Carlinhos Maia como par da ex-confinada, que prefere ficar na vadiagem a voltar para casa. Mas quando descobre a traição, a cantora se vinga. A produção também contou com participações de Thayse Teixeira, Camila Uckers, João Quirino e Tiago Dionisio. Curiosamente, as duas músicas estreladas por Rita dialogam entre si. Enquanto a letra masculina de “No Cabaré” fala em “morar no Cabaré”, porque “Lá não tem como reclamar/Além de nóis beber fiado, o show é por conta da casa”, a perspectiva feminina de “Osmar” rebate: “Se é p*teiro que tu gosta, vai me ver lá todo dia/Vai passar raiva enquanto os macho prova essa delícia”.
Auto Posto: Comedy Central lança nova série brasileira
O canal pago Comedy Central estreia na noite desta terça (9/6) a série nacional “Auto Posto”, sobre a rotina de um típico posto de gasolina em uma cidade brasileira. Criada e dirigida por Marcelo Bott, “Auto Posto” foi gravada na cidade de Paraibuna, no interior de São Paulo, e gira em torno da conturbada relação entre o dono do posto, um ex-cantor de sucessos populares chamado Nelson, e seus funcionários – frentistas, lavadores, caixas, segurança, borracheiro e até seu velho “amigo” fiscal. Cada um dos personagens representa um arquétipo contemporâneo e, segundo os produtores, a forma como cada um reage aos absurdos cometidos por Nelson deixa essas personalidades cada vez mais claras e fáceis de serem identificadas. Nelson é vivido por Walter Breda (o Pessanha da novela “Bom Sucesso”) e elenco ainda inclui, entre outros, Micheli Machado, Paulo Tiefenthaler, Robson Nunes, Neusa Borges e os gêmeos Luan e Raony Iaconis. Além disso, a série conta com participações especiais de Felipe Torres e Adriano Silva (da trupe Hermes e Renato), Rappin Hood e até Rita Cadillac, que, pela primeira vez, dá vida a uma personagem fictícia. Em suas participações em outras produções, ela sempre interpretou a si mesma. A série é uma coprodução entre Comedy Central e Salvatore Filmes, com distribuição da VIS (ViacomCBS International Studios). Para o lançamento, o Comedy Central ainda programou uma live em seu Instagram, 21h30, mediada por Micheli Machado (que interpreta a personagem Suelen), com participação de Paulo Tiefenthaler, os gêmeos Luan e Raony Iaconis e Robson Nunes. Confira o trailer abaixo.
Clipes de Nego do Borel e Jojo Todynho têm rejeição após acenarem ao universo LGBTQIA+ – e isso merece reflexão
A comunidade LGBTQIA+ não gostou nada dos clipes de “Me Solta”, de Nego do Borel, e de “Arrasou, Viado”, de Jojo Todynho. Ambos foram lançados com poucos dias de diferença, em clima de celebração do arco-íris, e acabaram acusados de oportunismo. Estariam atrás do “pink money”, o dinheiro gay. Enquadrado como caricato e totalmente desvinculado do movimento, Borel teve até escancarada suposta ligação com Bolsonoro, o pré-candidato homofóbico à presidência do Brasil, por uma foto que tirou ao lado do político. Por conta disso, teve que declarar publicamente que não o apoia, mas que também não recusa pedido de fotos. Graças à polêmica, “Me Solta” já atingiu 30 milhões de visualizações. E ao mesmo tempo virou o novo recordista de dislikes do Youtube Brasil – com 657 mil polegares para baixo. A maior reclamação do público é pelo fato de o cantor – heterossexual – ter se vestido de mulher e dado um beijo em outro homem em seu clipe. Muitos entenderam as cenas como motivo de chacota. Outros tantos ficaram enojados com a demonstração gay. Vale considerar que o antigo líder de rejeição era “Vai Malandra”, o clipe-fenômeno de Anitta – com 282 milhões de visualizações – , que assim como o vídeo de Borel foi gravado em ritmo de festa numa favela. Sua negativação seria sinal de que o preconceito também é social – e, por que não, racial? Tema para outro post. Já o clipe de Jojo Todynho não bombou tanto. Tem 3,3 milhões de views, com 117 mil dislikes. Só que, na média, sua rejeição é praticamente o dobro da sofrida por Borel. Não adiantou incluir a bandeira do arco-íris, integrantes da comunidade e até membros da ONG “Mães pela Diversidade” no vídeo. Segundo a cantora, o objetivo da obra era justamente o oposto do mencionado nas críticas: “A mensagem que quero passar é de de amor ao próximo e de tolerância! Todo mundo sabe do meu carinho e respeito pelo movimento LGBT. E nada mais justo do que falar sobre isso em forma de canção”, ela declarou ao jornal O Globo. Na prática, os dois artistas são vítimas de dois tipos diferentes de preconceito. Dos conservadores que não aceitam o universo LGBTQIA+ e de autoproclamados porta-vozes do movimento, que consideram apropriação cultural os esforços recentes dos cantores heterossexuais. Agora. Porque adoravam quando Madonna – que não é negra nem ex-favelada – fazia exatamente a mesma coisa, beijando mulher e roubando estilo da cena LGBTQIA+ para fazer sucesso. A americana era ícone. Os brasileiros são aproveitadores. Os tempos mudaram, hoje talvez Madonna não fosse aceita da mesma forma. Mas o pop continua a ser apropriação cultural por excelência. Não é movimento. É comércio. E o sonho de todo artista é estourar e ser conhecido para além de seu mundinho – faturar em pink, green e credit card. Durante anos, os gays foram colocados num gueto, com vidas separadas do resto da sociedade, frequentando casas noturnas exclusivas, festivais de cinema específicos, etc. Neste período medieval, também precisavam ficar no armário, escondendo sua sexualidade no dia-a-dia para manter emprego e amizades. Mas o século virou. Gays assumidos e heteros convivem cada vez mais no trabalho, na vida noturna, filmes de sexo gay explícito são premiados no Festival de Cannes e beijos gays superam os heterossexuais na premiação do MTV Movie & TV Awards. Ninguém precisa ter doutorado em semântica para perceber que um mundo mais inclusivo significa o oposto do mundo exclusivo dos guetos isolados. Quem busca separar, quer dividir. E esses são os eleitores de Bolsonaro, que realmente acham genial enquadrar simpatizantes heteros do movimento LGBTQIA+. A reação da comunidade LGBTQIA+ aos clipes de Nego do Borel e Jojo Todynho parece uma tentativa de reerguer cercas que já deviam ter ruído, de separação entre heteros e outros. Esquecem-se que o movimento já foi identificado com outras letras: GLS, que significavam Gays, Lésbicas e Simpatizantes. Com tantas outras siglas incorporadas, LGBTQIA+ realmente abandonou a letra S. Quem sabe, para demonstrar sua autossuficiência. Este orgulho, que resulta de muitas lutas históricas, pode ter sido a razão da denúncia contra os dois “LGBTQIA+ de butique” – expressão emprestada da antiga acusação aos “punks de butique”. A ironia desse ataque é que ele cria subtexto, fazendo os vídeos comerciais virarem produtos subversivos. Afinal, se a denúncia é que um “nego do Borel” achou que ia faturar mais ao se vestir de mulher e beijar outro homem, a iniciativa só demostra, ao contrário, um grande ponto contra o preconceito. Pois trata-se de um artista já estabelecido que nem pensou se alienaria seu público original ao incorporar uma história gay. Jamais pensou que beijar outro homem faria diminuir seu sucesso. O que, convenhamos, não é o mundo em que vivemos, basta ver a reação causada por selinhos recentes entre homens famosos do futebol e da TV brasileira. Por isso, a repercussão negativa entre lésbicas, gays, bis, trans, queers e não binários merece reflexão. Querem aumentar os muros do gueto? Concordam com as reações negativas contra beijos entre homens – e mulheres – heterossexuais? Referendam a tese de Bolsonoro de que heteros não devem gostar de homossexuais, apenas suportar? Nunca mais ouvirão Madonna de raiva, ao perceber que ela fez as mesmas coisas que acusaram Borel e Jojo de fazer? Impedirão Anitta de voltar a cantar na Parada LGBT de São Paulo, porque ela e outros tantos simpatizantes são hetero? Proibirão qualquer artista hetero de manifestar simpatia pela causa LGBTQIA+? E a seguir? Voluntariamente bordarão um triângulo pink nas roupas, para se diferenciarem? É um exagero retórico, mas quem conhece História sabe a que isso se refere, e ajuda a criar a imagem de que enaltecer o gueto pode apenas reforçar a prisão que deveria ser derrubada.
Jojo Todynho reúne de Thammy Miranda a Rita Cadillac em novo clipe
A artista antigamente conhecida como Jojo Todynho lançou um novo clipe e uma nova frase para seu arsenal de bordões. Depois do fenômeno “Que Tiro Foi Esse”, ela emplacou “Arrasou Viado” entre os vídeos mais vistos do YouTube nacional. Um detalhe curioso é que produção foi disponibilizada sob o nome de uma nova artista, que é a mesma, com outro nome: Jojo Maronttinni. A música é uma composição de Anitta – em parceria com o DJ Batata, que fez “Que Tiro Foi Esse”. E repete o refrão até furar os tímpanos dos ouvintes. Já o clipe dirigido e produzido por Augusto Wyss (WYSSBRAZIL) lembra um comercial de programa de auditório, em que várias celebridades da sopa de letrinhas (LGBTQI+) se alternam no cenário com plateia, rebolando como se estivessem no Chacrinha. Com direito a ex-Chacrete na lista de convidados. Entre as caras e bocas estão Thammy Miranda, David Brazil, Carol Marra, Narcisa Tamborindeguy, Leo Áquila e Rita Cadillac. E há também membros da ONG “Mães pela Diversidade”, entre placas com palavras de ordem LGBTQIA+. “Todo mundo sabe do meu carinho e respeito pelo movimento LGBT. ‘Arrasou Viado’ é uma expressão que a gente fala no dia a dia, positiva, pra cima, otimista e o que a gente precisa agora é acreditar no amor, na felicidade e buscar o respeito pelo próximo, a tolerância”, ela explicou durante a divulgação da faixa. Sobre a patrulha das recalcadas, que quer monopolizar os “viados” da música pop e já tentou colocar Nego do Borel no paredão por um vídeo de proposta similar, a funkeira diz não se preocupar. “Eu não sou do tipo que liga pra nenhum tipo de critica, e muito menos as maldosas! Eu sou ligada em gente do bem, em energia positiva, no lado bom da vida. Eu curto bons conselhos, de quem me ama e me quer bem. O resto… o nome já diz, é resto!”, disparou.
Lucélia Santos e Rita Cadillac serão truqueiras em série de comédia
A atriz Lucélia Santos vai voltar ao elenco fixo de uma produção televisiva após mais de uma década afastada da TV. Ela formará par com a ex-chacrete Rita Cadillac como a dupla de truqueiras da vindoura série de comédia “Salve-se Quem Puder”. Segundo a colunista Cristina Padiglione, a produção está a cargo da Biocine para um canal de TV paga, ainda não identificado. A série foi criada pelo dramaturgo Julio Kadetti (com carreira no teatro) e será dirigida por José Paiva (com carreira em publicidade). Uma das maiores estrelas das novelas dos anos 1970 e 1980, Lucélia não protagonizava uma atração de TV desde “Donas de Casa Desesperadas”, o remake brasileiro de pouco sucesso da série “Desperate Housewives”, em 2007. O elenco de “Salve-se Quem Puder” ainda contará com Milton Levy (visto em “O Negócio”) e Arlete Montenegro (da novela “O Profeta”). O início das gravações está previsto para a última semana de abril.
Gretchen e Rita Cadillac se enfrentam em comercial da série GLOW
A Netflix divulgou um divertido comercial da série “GLOW”, que insere duas divas do pop nacional no ringue da série passada nos anos 1980. Nada mais nada menos que Gretchen e Rita Cadillac se enfrentam no vídeo, editado com cenas da atração. A luta das reboladoras segue a tendência da Netflix de incluir referências brasileiras em seus comerciais, como Xuxa em “Stranger Things” e Valesca Popozuda, entre outras, em “Orange Is the New Black”. “GLOW”, que estreou dia 23 de junho, conta a história de um grupo de mulheres que participam de uma programa de TV de luta livre – que realmente existiu nos anos 1980. A protagonista é a atriz Alison Brie, da série “Community”, no papel de uma atriz desempregada que tenta uma última cartada para fazer sucesso no showbusiness.






