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    Disney+ vai lançar versão remasterizada de “Branca de Neve e os Sete Anões” em 4K

    9 de outubro de 2023 /

    Uma nova versão remasterizada de “Branca de Neve e os Sete Anões” será lançada no Disney+ na próxima segunda-feira (16/10). A restauração em 4K foi realizada pela equipe de Restauração e Preservação do Walt Disney Studios, em colaboração com artistas do Walt Disney Animation Studios, conforme informações divulgadas pelo estúdio.   Um clássico renovado A animação original de “Branca de Neve e os Sete Anões” foi lançada em 1937 e é uma adaptação do conto homônimo dos irmãos Grimm. O filme demorou mais de quatro anos para ser concluído e envolveu o trabalho de aproximadamente 300 artistas. “A oportunidade de ajudar a restaurar ‘Branca de Neve’ foi tanto uma honra quanto um desafio”, disse Eric Goldberg, animador e diretor da Disney Animation em comunicado. O filme original não apenas marcou a história da Disney como a primeira animação em longa-metragem do estúdio, mas também foi o primeiro filme americano a contar com o lançamento em disco de sua trilha sonora. Além disso, o filme foi reconhecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas com um Oscar honorário, apresentado a Walt Disney por Shirley Temple. Além da restauração das imagens, a trilha também foi retrabalhada. O lançamento faz parte das comemorações do centenário da Walt Disney Company em 2023.

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    Filme perdido do Zé do Caixão chega aos cinemas após décadas

    3 de julho de 2023 /

    A Elo Studios divulgou o trailer de “A Praga”, um filme perdido de José Mojica Marins, um dos mais importantes cineastas brasileiros que faleceu em fevereiro de 2020. Apesar do diretor não ter conseguido finalizar seu trabalho na obra, o longa de terror foi concluído pela Heco Produções. Com narração feita pelo próprio Zé do Caixão, personagem icônico interpretado por José Mojica Marins, “A Praga” conta a história de Juvenal (Felipe Von Rhein), um jovem que, ignorando os perigos, provoca uma velha senhora e acaba sendo amaldiçoado com uma fome insaciável por carne crua. A trama se desenrola com uma corrida desesperada para se livrar da praga e sobreviver aos horrores proferidos pela bruxa. O roteiro foi escrito pelo próprio Mojica, ao lado do parceiro de longa data, o roteirista Rubens Francisco Luchetti, conhecido por escrever os filmes mais populares do Ivan Cardoso, como “O Segredo da Múmia” (1982) e “As Sete Vampiras” (1986). Ele também ganhou destaque como autor de quadrinhos clássicos de terror. O elenco ainda conta com Sílvia Gless (“As Bellas da Billings”) e Wanda Kosmo (“Tereza Batista”), que faleceu em 2007.   O filme começou a ser gravado na década de 1960 Ao longo do tempo, a produção passou por uma série de imprevistos. Inicialmente, a produção começou na década de 1960 como parte da antologia “Além, Muito Além do Além”, escrita por Luchetti e exibida pela TV Bandeirantes na época. Mas o material foi perdido em um incêndio na emissora. Apesar de Mojica ter tentado refilmar a obra na década de 1980, ele não conseguiu concluí-la. Nos últimos 15 anos, o diretor Eugenio Puppo se dedicou a encontrar os rolos originais do filme perdido. Com negativos restaurados em 4K, a trilha sonora foi remasterizada e as cores foram ajustadas. Em uma parceria da Heco Produções com a Elo Studios, o filme foi finalmente finalizado para chegar aos cinemas. “Nos empenhamos ao máximo na recuperação do filme para que ele não se perdesse na história. Fizemos todo o possível para manter a autenticidade e oferecer ao público algo muito próximo do que havíamos encontrado, com a veracidade de um autêntico filme de Mojica”, disse Puppo em comunicado. “Quando José Mojica Marins me contava sobre os diversos trabalhos que não conseguiu concluir, ele sempre mencionava ‘A Praga’. Agora, finalmente, o filme terá um lançamento à altura de sua importância”. Após ter a produção concluída, o longa rodou festivais ao redor do mundo antes de chegar aos cinemas brasileiros. Além disso, as sessões do filme vão exibir um curta documental intitulado “A Última Praga de Mojica”. O projeto oferece um vislumbre da produção que levou mais de 60 anos para ser concluída e a importância de Mojica para o cinema brasileiro. “A Praga” estreia nesta quinta (6/7).

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    Jean-Luc Godard será homenageado em Cannes com trailer de filme inédito

    5 de maio de 2023 /

    O Festival de Cannes prestará homenagem ao diretor francês Jean-Luc Godard, que faleceu aos 91 anos em setembro de 2022, com a exibição de três filmes do artista – incluindo na lista o trailer de um projeto inédito. Intitulado “Drôles de Guerres”, a produção de 20 minutos seria a prévia de um filme que Godard morreu sem realizar. Pela duração, virou um curta-metragem. “Jean-Luc Godard frequentemente transformava suas sinopses em filmes estéticos. ‘Drôles de Guerres’ segue essa tradição e permanecerá como sua ação final no cinema”, disse o festival. O festival de cinema de Cannes divulgou o texto que acompanha o curta-metragem, que indica qual era a intenção do diretor com o projeto. “Não confiar mais nos bilhões de ditados do alfabeto para devolver a liberdade às metamorfoses incessantes e às metáforas de uma verdadeira linguagem, voltando aos lugares de filmagens passadas ​​e levando em consideração as histórias presentes”, diz o texto. O filme será exibido na presença do colaborador de longa data de Godard, o cineasta Fabrice Aragno, que trabalhou com o diretor em “Nossa Música” (2004), “Film Socialisme” (2010), “Os Três Desastres” (2013) e “Adeus à Linguagem” (2014). Godard recorreu ao suicídio assistido na Suíça, onde vivia desde os anos 1970, no dia 13 de setembro. Fontes próximas ao diretor falaram que “ele não estava doente, estava simplesmente exausto” e, por conta disso, decidiu dar fim à sua vida. O diretor deixou um legado imensurável para a história do cinema, tendo dirigido filmes importantíssimos que ajudaram a revolucionar o cinema francês, como “Acossado” (1960), “Viver a Vida” (1962) e “O Demônio das Onze Horas” (1965). A homenagem de Cannes também contará com a exibição de uma restauração em 4K de uma de suas obras mais icônicas, “O Desprezo”, em comemoração aos 60 anos do clássico estrelado por Brigitte Bardot em 1963, além do documentário “Godard par Godard”. As homenagens farão parte da seção de Cannes Clássicos, dedicada à preservação e apresentação de filmes clássicos, restaurados ou redescobertos, com o objetivo de destacar a importância da preservação da história do cinema. A categoria sempre exibe uma seleção de filmes notáveis, muitas vezes com cópias restauradas, além de documentários sobre o cinema e homenagens a diretores e personalidades importantes da indústria cinematográfica.

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    Versão 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” estreia na Cinemateca

    6 de julho de 2022 /

    Após passar pelo Festival de Cannes, na França, a versão restaurada de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” estreia nesta quarta (6/7) no Brasil, com uma sessão especial na Cinemateca Brasileira de São Paulo. O longa será exibido na área externa do espaço, em versão 4k, e acompanhado por debate com participação dos responsáveis pela restauração, o produtor Lino Meireles e a cineasta Paloma Rocha, filha do cineasta Glauber Rocha. A restauração foi realizada na Cinecolor, empresa parceira da Cinemateca Brasileira. A cópia original estava armazenada na Cinemateca, em São Paulo, e consistia de cinco latas de negativos 35mm em perfeitas condições. Por sorte, os rolos não estavam no local que pegou fogo e que guardava parte do acervo de Glauber Rocha, considerado perdido até um relato oficial dar conta do desastre causado pelo incêndio. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” é uma das obras mais importantes do cinema brasileiro. Ao ser apresentado no Festival de Cannes de 1964, arrancou tantos elogios da crítica internacional que acabou dando ao Cinema Novo o status de um dos mais importantes movimentos cinematográficos do mundo. A obra-prima de Glauber Rocha junta os temas da seca, exploração religiosa dos mais pobres e criminalidade numa espécie de western caboclo. A trama segue o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães) em fuga para o sertão, após ele matar um coronel que tenta enganá-lo. No meio do deserto, eles encontram duas figuras icônicas: Sebastião (inspirado em Antonio Conselheiro e vivido por Lidio Silva), que se diz divino, e o cangaceiro Corisco (Othon Bastos), que se descreve como demoníaco. Enquanto isso, o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle) está em seu encalço. Vale lembrar que o filme ganhou uma sequência, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), centrada no personagem Antonio das Mortes. Veja abaixo o trailer da versão restaurada.

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    Veja o trailer da versão 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”

    14 de maio de 2022 /

    O produtor Lino Meireles divulgou no YouTube e nas redes sociais o trailer da versão restaurada em 4k de “Deus e o Diabo na Terra do Sol”, um dos maiores clássicos do cinema brasileiro, que terá première internacional na quarta-feira (18/5), durante o Festival de Cannes. O lançamento da versão 4k completa um ciclo. O filme de Glauber Rocha teve sua première mundial no próprio festival, em 1964. Na época, arrancou tantos elogios da crítica internacional que acabou dando ao Cinema Novo o status de um dos mais importantes movimentos cinematográficos do mundo. A restauração da obra será uma das atrações da seção Cannes Classics, dedicada à preservação do patrimônio cinematográfico mundial. O trabalho de digitalização e remasterização da película em 4k foi comandando por Lino Meireles em parceria com a diretora Paloma Rocha, filha de Glauber Rocha, e realizado na Cinecolor, empresa parceira da Cinemateca Brasileira. A cópia original estava armazenada na Cinemateca, em São Paulo, e consistia de cinco latas de negativos 35mm em perfeitas condições. Por sorte, os rolos não estavam no local que pegou fogo e que guardava parte do acervo de Glauber Rocha, considerado perdido até um relato oficial dar conta do desastre causado pelo incêndio. “Deus e o Diabo na Terra do Sol” segue o vaqueiro Manuel (Geraldo del Rey) e sua esposa Rosa (Yoná Magalhães) em fuga para o sertão, após ele matar um coronel que tenta enganá-lo. No sertão deserto e assolado pela seca, eles encontram duas figuras icônicas: Sebastião (inspirado em Antonio Conselheiro e vivido por Lidio Silva), que se diz divino, e o cangaceiro Corisco (Othon Bastos), que se descreve como demoníaco. Enquanto isso, o mercenário Antonio das Mortes (Maurício do Valle) está em seu encalço. Vale lembrar que o filme ganhou uma sequência, “O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro” (1969), centrada no personagem Antonio das Mortes. A 75ª edição do Festival de Cannes acontece entre os dias 17 e 28 de maio. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Lino Meireles (@olinomeireles)

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    “O Poderoso Chefão” celebra 50 anos com restauração em 4K. Veja o trailer

    14 de janeiro de 2022 /

    A Paramount divulgou o pôster e o trailer da restauração de “O Poderoso Chefão” (The Godfather). O clássico mafioso dirigido por Francis Ford Coppola completa 50 anos em 2022 e está ganhando uma versão em 4K HDR comemorativa, para ser relançado nos cinemas e nas plataformas de streaming. Além do filme original de 1972, estrelado por Al Pacino e Marlon Brando, também foram restauradas as duas continuações sob a supervisão de Coppola. Mas apenas o primeiro voltará a ser exibido nos cinemas, com estreia marcada para o dia 24 de fevereiro nos EUA. Os três longas serão lançados em streaming a partir de 22 de março. “Tenho muito orgulho de O Poderoso Chefão, que certamente definiu o primeiro terço da minha vida criativa”, disse Francis Ford Coppola, em comunicado sobre a restauração. “Com este tributo ao 50º aniversário, estou especialmente feliz de ‘O Poderoso Chefão 3 – Desfecho: A Morte de Michael Corleone’ estar incluído, pois capta a visão original de Mario e minha ao concluir definitivamente nossa trilogia épica. Também é gratificante comemorar esse marco com a Paramount ao lado dos fãs maravilhosos que amam a trilogia há décadas, das gerações mais jovens, que ainda o consideram relevante hoje, e daqueles que o descobrirão pela primeira vez.” As adaptações cinematográfica de Coppola dos romances de Mario Puzo acompanham a ascensão e a queda da família Corleone. Os dois primeiros longas da trilogia venceram o Oscar de Melhor Filme – em 1973 e 1975. A nova versão é a segunda restauração pela qual passam os filmes. A primeira foi em 2007, concluída pelo historiador de cinema e preservacionista Robert Harris. Mas desde então a tecnologia evoluiu enormemente. Será a primeira vez que os filmes poderão ser exibidos em 4K, padrão das novas televisões. “Nós nos sentimos privilegiados por restaurar esses filmes e um pouco admirados a cada dia que trabalhamos neles”, disse Andrea Kalas, vice-presidente sênior da Paramount Archives. “Pudemos testemunhar em primeira mão como a brilhante fotografia, trilha sonora, desenho de produção, figurino, edição, performances e, claro, roteiro e direção tornaram-se notoriamente mais do que a soma de suas partes. Foi nosso compromisso honrar o trabalho excepcional de todos os envolvidos.”

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    Trailer mostra como diretor de O Hobbit recriou a 1ª Guerra Mundial para documentário

    28 de setembro de 2018 /

    A Trafalgar Releasing divulgou o pôster e o trailer de “They Shall Not Grow Old”, documentário sobre o centenário da 1ª Guerra Mundial, produzido e dirigido por Peter Jackson (das trilogias “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”). A prévia mostra como o cineasta usou a tecnologia atual para restaurar, colorizar e reviver antigas imagens de arquivo para trazer com realismo tridimensional as cenas reais do conflito de 100 anos atrás. Impulsionado por um interesse pessoal na 1ª Guerra Mundial, Jackson mergulhou durante meses nos arquivos da BBC e do Imperial War Museum, e encontrou farto material sobre as batalhas e os homens envolvidos, mostrando a realidade da guerra na linha de frente. O filme terá sua première mundial no Festival de Londres, em 16 de outubro, e depois será lançado em 2D e 3D em cinemas selecionados do Reino Unido. Ainda não há previsão para o Brasil.

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    2001: Uma Odisseia no Espaço vai ganhar versão IMAX em comemoração a seus 50 anos

    1 de agosto de 2018 /

    Para comemorar os 50 anos de “2001: Uma Odisseia no Espaço”, a Warner vai relançar o clássico de Stanley Kubrick nos cinemas, numa nova versão desenvolvida especialmente para as telas IMAX pelo cineasta Christopher Nolan (“Dunkirk”). O cineasta trabalhou incansavelmente para restaurar a cópia em 70mm da obra original e o resultado foi trazido à público pela primeira vez durante o Festival de Cannes deste ano. As sessões especiais em IMAX vão acontecer, a princípio, apenas em algumas cidades dos Estados Unidos e do Canadá durante uma semana, a partir de 24 de agosto. Não há previsão de lançamento em outros países. Baseado no icônico livro de ficção científica de Arthur C. Clarke, o filme virou uma jornada cósmica, que começa nos primórdios da humanidade e seus ancestrais primatas e chega até a exploração especial, quando uma importante missão para travar o primeiro contato com uma inteligência alienígena é sabotada por um computador com inteligência artificial, HAL 9000. O filme de Kubrick foi indicado a quatro Oscars, mas ganhou apenas o merecido troféu de Efeitos Visuais. A falha da Academia em reconhecer a grandeza da obra-prima (prefiram o musical “Oliver”!) não impediu “2001” de se tornar uma das criações mais influentes da História do Cinema, impactando tramas, visual e tom de inúmeras produções que se seguiram, incluindo “Guerra nas Estrelas” (1977) e “Ela” (2013).

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    Filme que previu o Holocausto é encontrado e volta a ser exibido após quase 100 anos

    30 de março de 2018 /

    Um filme que previu o nazismo e o Holocausto, perdido há décadas, foi restaurado, após ser reencontrado por acaso, e voltou aos cinemas da Áustria após quase um século de sua produção. Intitulado “Die Stadt Ohne Juden” (A Cidade Sem Judeus, em tradução livre), o filme é mudo e em preto e branco. Foi lançado em 1924 como um alerta, mostrando uma cidade europeia que resolve hostilizar e expulsar seus judeus. As primeiras imagens mostram uma mulher insatisfeita com o aumento dos preços num mercadinho, que resolve atirar frutas num judeu que passa pela rua. Em seguida, informa-se a todos os judeus da cidade que devem abandoná-la até o Natal. Assim, suas cenas mostram judeus escoltados por militares, forçados a embarcar em trens ou andar descalços sobre a neve, com famílias separadas sem a menor consideração. O retrato de antecipação do Holocausto foi escrito pelo romancista austríaco judeu Hugo Bettauer (o mesmo de “Rua das Lágrimas”, que virou filme com Greta Garbo) e foi dirigido pelo também austríaco HK Breslauer, na época em que Adolf Hitler escrevia seu infame “Mein Kampf”. Mas o filme tinha um final feliz. Depois de os judeus abandonarem a cidade, a vida do local piora sensivelmente. O comércio e a economia entram em crise e a cidade fica vazia e pobre. Assim, o governador não vê saída senão convidar os judeus a regressarem. No final, as famílias cristãs e judaicas voltam a estar reunidas. Na vida real, porém, a situação foi bem diferente, com os judeus exterminados pelos nazistas. Mas o autor da história, Hugo Bettauer, foi assassinado bem antes da 2ª Guerra Mundial. Considerado um traidor da Áustria na época do filme, ele teve seu endereço publicado nos jornais, com indicação de que não merecia fazer parte da sociedade. Poucos meses após a estreia de “Die Stadt Ohne Juden”, foi assassinado por um nazista, que cumpriu uma pena curta. O diretor HK Breslauer, que não era judeu, sobreviveu, mas nunca mais fez nenhum outro longa-metragem, apesar da longa carreira precedente, iniciada em 1918. No elenco de “Die Stadt Ohne Juden”, ainda constava Hans Moser, um dos mais famosos astros austríacos do pré-guerra, que se casou com uma mulher judaica. Quando os nazistas tomaram o poder na Áustria, em 1938, ele chegou a escrever uma carta a Hitler, que se dizia seu fã, pedindo clemência para a mulher. Esta história terminou melhor. Ela acabou fugindo para a Hungria, onde os dois voltariam a se reencontrar depois do fim do nazismo. Os nazistas tentaram destruir o filme, que se acreditava perdido. Mas uma cópia sobreviveu e foi encontrada numa feira de produtos usados em Paris, há três anos. Quando o comprador percebeu o que tinha em mãos, deu início a uma campanha de crowdfunding para resgatar a obra e conseguir projetá-la novamente nos cinemas. Foram obtidos 86 mil euros e o filme conseguiu ser salvo. Está atualmente em exibição em Viena, na Áustria, e deverá chegar a mais cidades europeias ao longo do ano.

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    Martin Scorsese anuncia projeto para preservar e restaurar clássicos do cinema africano

    6 de março de 2017 /

    O cineasta Martin Scorsese (“O Silêncio”) anunciou uma nova iniciativa de seu instituto, The Film Foundation, para encontrar, restaurar e preservar clássicos do cinema africano. Intitulada The African Film Heritage Project (AFHP), a iniciativa será levada adiante em parceria com a Federação de Cineastas Africanos e a Unesco. A proposta é que 50 filmes com importância histórica, artística e cultural sejam beneficiados. “A África precisa das suas próprias imagens, seu próprio olhar testemunhando em seu favor, sem o prisma distorcido de outros, do olhar estrangeiro selado por preconceito e agendas”, afirmou o secretário geral da associação de diretores do continente, Oumar Sissoko (“Gênesis”), em comunicado, saudando o projeto. Veja abaixo o vídeo gravado por Scorsese para anunciar o projeto, no qual ele demonstra sua paixão e conhecimentos cinematográficos.

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    70 anos de David Bowie será marcado pelo relançamento de O Homem que Caiu na Terra nos cinemas brasileiros

    9 de dezembro de 2016 /

    Na semana em que completaria 70 anos, David Bowie (1947-2016) será homenageado com o relançamento de seu principal trabalho cinematográfico. A Zeta Filmes vai distribuir a versão restaurada de “O Homem que Caiu na Terra” (1976), em que Bowie vive um alienígena. O cientista alienígena Thomas Jerome Newton foi o primeiro grande papel de Bowie no cinema. O personagem é um milionário excêntrico e recluso de uma empresa tecnológica que faz diversos avanços científicos, com o objetivo secreto de conseguir criar uma nave espacial que o leve de volta à sua família em outro planeta. O diretor Nicolas Roeg selecionou Bowie após o cantor ter incorporado um alienígena no palco: Ziggy Stardust, de cabelo incandescente. Mas o visual de Newton também foi marcante. Pálido, magro e andrógino, acabou acompanhando Bowie por um bom tempo, durante a fase mais criativa de sua carreira. Não por acaso, imagens do filme ilustraram as capas de dois de seus álbuns da época: “Station to Station” (1976) e “Low” (1977). A conexão com seus discos foi uma forma de compensar o fato de “O Homem que Caiu na Terra” não trazer nenhum música do cantor, devido a questões contratuais. Por curiosidade, a trilha foi composta por John Phillips, da banda The Mamas & the Papas, Mick Taylor, guitarrista dos Rolling Stones, e Stomu Yamashta, percussionista do supergrupo progressista Go (que incluía Steve Winwood, Al Di Meola, Klaus Schulze e Michael Shrieve). E nunca foi lançada em disco. Bowie ainda voltou a fazer referência ao filme em um de seus últimos clipes, “The Stars (Are Out Tonight)”, de 2013. Mas a influência de “O Homem que Caiu na Terra” não se resumiu à trajetória do próprio cantor. Até o escritor de ficção científica Philip K. Dick (autor das histórias que viraram “Blade Runner”, “Minority Report” e a série “The Man in the High Castle”) foi inspirado pelo filme para escrever seu romance “Valis”. David Bowie faria 70 anos em 8 de janeiro. O filme voltará aos cinemas em 12 de janeiro. A data também marca um ano da morte do cantor, que faleceu em 10 de janeiro de 2016. Veja abaixo o trailer legendado da versão restaurada.

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