Record é acusada de demitir autores de novelas por preconceito religioso
A Record TV é acusada de demitir autores de novelas bíblicas que se recusam a seguir a religião evangélica de Edir Macedo. Uma das vítimas abriu processo contra a emissora por preconceito religioso. A emissora teria demitido nomes como Emílio Boechat (“Rebelde – BR”), Camilo Pellegrini (“Gênesis”), Joaquim Assis (“Os Dez Mandamentos”), Cristianne Fridman (“Chamas da Vida”) e Paula Richard (“Jesus”), que se revoltaram com a demissão supostamente injusta. Paula Richard abriu um processo judicial por preconceito religioso, onde diz que sempre respeitou as mais diversas crenças e que tentou adaptar novelas bíblicas sem priorizar uma igreja específica. A autora disse ter sido impedida de neutralizar as histórias e anexou falas dos colegas para defender as acusações contra a emissora. “Evidente que a autora nutre profundo respeito pela denominação religiosa dos donos da emissora em que laborou por tantos anos, mas esse respeito não foi recíproco”, diz o processo judicial. Entre os depoimentos, Paula resgatou um comentário de Emílio Boechat feito há dois anos atrás. Na época, o autor criticou as intervenções de Cristiane Cardoso, a diretora de Dramaturgia, e da Igreja Universal nas produções de novelas bíblicas. Segundo ele, a filha de Edir Macedo alterava sinopses e mudava diálogos. A situação já vinha ocorrendo em segredo desde 2015. “O que esperar de uma emissora que entregou a dramaturgia nas mãos de amadores cujo compromisso é apenas divulgar os dogmas de uma igreja específica? Tenho pena dos atores e demais profissionais que se submetem a essa humilhação porque precisam do dinheiro”, afirmou Boechat, em 2021. A autora ainda usou como exemplo outros autores, como Joaquim Assis e Camilo Pellegrini, que não tiveram seus contratos renovados por não se declararem evangélicos. “A saída de todos esses profissionais – entre os quais, a reclamante – , ao que tudo indica, é fruto da intolerância religiosa da Sra. Cristiane Cardoso que, na tentativa de formação da sua ‘nação cristã’, retirou todos os roteiristas de outras denominações religiosas e segue substituindo outros profissionais da cadeia do audiovisual, com base em parâmetros idênticos. Todos esses funcionários, como noticia a mídia, foram substituídos por membros da Igreja Universal”, diz o processo. Paula Richard acrescentou ter uma boa relação com membros da Igreja Universal. No entanto, a convivência com a diretora de dramaturgia teria sido uma exceção. “A relação de trabalho da autora com membros da Igreja, seja na produção ou com as colaboradoras que foram inseridas na sua equipe, sempre foi amena”, explica a ação. “Entretanto, ao que tudo indica, a já mencionada Sra. Cristiane Cardoso estava determinada a ter apenas membros da Igreja Universal escrevendo na Record TV – o que constitui, a toda evidência, inaceitável discriminação de cariz religioso.” Ainda no processo judicial, Paula anexou e-mails do período que trabalhou com a diretora, onde ela reforça as demissões arbitrárias. “Esse aspecto é ainda mais evidenciado quando se verifica que todos os roteiristas profissionais que trabalhavam na Record e não são membros da Igreja Universal foram demitidos. Hoje, somente a Sra. Cristiane Cardoso e membros da referida Igreja escrevem e atuam como roteiristas da Record”, completa a ação. Paula Richard pede cerca de R$ 5,6 milhões de indenização por preconceito religioso, entre outras solicitações trabalhistas.
Andressa Urach retorna à igreja evangélica: “Estou nas nuvens”
Andressa Urach revelou na quinta-feira (11/5) que voltou a frequentar a igreja evangélica após seu divórcio conturbado com Thiago Lopes. No mês passado, a modelo perdeu um processo judicial e teve que pagar multa à Universal. Num vídeo publicado no YouTube, Andressa contou que sua mãe e seu padrasto lhe chamaram para visitar um templo religioso em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A modelo demonstrou gratidão pelo convite. “Acabei de chegar, [estou] renovada, foi uma reunião abençoada. Como é bom ouvir a palavra de Deus”, afirmou Andressa. “Estou nas nuvens, leve, depois de uma oração maravilhosa. Estou até sem palavras para compartilhar tamanha paz depois de participar dessa reunião do pastor Gil, que veio de Uruguaiana [RS] para fazer essa reunião aqui”, comentou ela. Na sequência, Andressa deu mais detalhes sobre o culto e esclareceu que não se trata da mesma rede religiosa da qual frequentou no passado. “O nome da igreja é Ponto de Fé e Amor, que está começando agora”, destacou. “A primeira [unidade] foi em Uruguaiana e agora estão vindo para Porto Alegre. Nossa, mas foi muito bom. Falaram muito sobre a gente não perder a esperança, pois, enquanto a gente tem vida, tem que ter esperança. Nem sempre as coisas acontecem como a gente gostaria, mas Deus é especialista em mudar tudo.” Andressa Urach ainda aproveitou o relato para mandar um recado motivacional para seus seguidores. “De repente você está aí triste, eu quero dizer que você é o tesouro (…) Você tem que levantar, escovar os dentes, tomar um banho, preparar sua refeição, arrumar sua casa e fazer tudo com amor. Você tem que buscar o ânimo e pedir isso para Deus”, pregou a palavra. “Foi exatamente essa palavra sobre esperança que mexeu muito comigo. A gente nunca pode perder a esperança. A gente nunca pode deixar os pensamentos ruins invadirem a nossa mente. É uma luta constante, diária”, pontuou.
Ator de novelas bíblicas denuncia padre por homofobia em missa
Bernardo Dugin, ator conhecido por novelas bíblicas, abriu um boletim de ocorrência contra o padre Antonio Carlos dos Santos após sofrer com comentários homofóbicos durante uma missa, realizada no Colégio Nossa Senhora das Dores, em Nova Friburgo, no domingo (30/4). “É com muita dor e tristeza que registro um crime contra a minha existência”, declarou o ator. Num longo desabafo no Instagram, o artista contou ter passado a segunda-feira (1/5) na Delegacia de Polícia de Nova Friburgo para relatar o caso criminal. “Fiz um registro de ocorrência contra um crime que aconteceu comigo. Foi um discurso de ódio, um discurso homofóbico de um padre dentro de uma missa”, contou Dugin, que estava presente na missa de despedida de um ente querido. “Era a missa de sétimo dia de um familiar meu, já era um momento muito difícil para a minha família inteira. Estava todo mundo presente: Meu pai, minha mãe, minhas avós, meu namorado, meu irmão, minha cunhada e meus sobrinhos de 8, 10 e 13 anos”, explicou o artista. Segundo Dugin, o padre teria dito que famílias constituídas por pessoas do mesmo sexo representam a destruição do demônio. “Na hora da homilia, o padre disse a seguinte frase, dentre outras barbaridades que ele havia dito antes: ‘O demônio está entrando na casa das pessoas de diferentes formas para destruir as famílias na representação da união de pessoas do mesmo sexo, homem com homem, mulher com mulher e etc”, relatou Dugin. Incomodado com a homofobia explicita, o ator se retirou em silêncio da missa em respeito à perda da família. “Mesmo assim, depois que eu saí, o senhor continuou dizendo que quem se incomodou com o seu discurso, que essa era a verdade. Bom, agora o senhor vai ter que responder na Justiça pelo crime que cometeu com essas palavras”, afirmou ele. “Porque essas palavras ferem não só a mim e a minha família. Essas palavras ferem muitas pessoas, todos os dias, do Brasil. Isso fere a saúde mental, a saúde física, e você sabe o que acontece com esse tipo de discurso de ódio lá na ponta, que é a depressão, que é a não-aceitação, que é o suicídio e que é a morte.” Na sequência, Bernardo Dugin comparou o comentário do pároco com a atitude de um criminoso. “É como se o senhor, padre, tivesse apontado uma arma para mim e disparado o gatilho. Eu pensei muito se iria gravar este vídeo ou não, mas enquanto cidadão fiz o meu dever. E, padre, o demônio está na representação do ódio, não na representação do amor”, finalizou entre lágrimas. Após o escândalo, o colégio religioso se pronunciou: “Esclarecemos à comunidade que a indicação de sacerdotes para as liturgias da Capela do CNSD é de inteira responsabilidade da Diocese de Nova Friburgo. Lamentamos, profundamente, o ocorrido na homilia do dia 30/04, que feriu muitas pessoas e somos solidários às suas dores.” O colégio paroquial acrescentou que apoia à perspectiva do Papa Francisco sob o Evangelho de Jesus. “Amar e respeitar, sem distinção, todas as pessoas como irmãos. Isso supõe total respeito e acolhimento às diferenças e recusa obstinada a toda e qualquer forma de discriminação”, garantiu. A Polícia Civil confirmou o registro da ocorrência feita pelo ator no Rio de Janeiro. “De acordo com a 151ª DP (Nova Friburgo), um inquérito foi instaurado para apurar o crime de homofobia. O acusado prestará depoimento nos próximos dias. As investigações estão em andamentos”, disse em nota. Bernardo Dugin participou de elencos de novelas como “Gênesis” (2021), “Éramos Seis “(2019), “Jesus” (2018) e “Em Família” (2014), além da série “Reis”, atualmente em exibição na Record. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bernardo Dugin (@bernardodugin)
“Creed III” nocauteia “Homem-Formiga” e tem maior estreia da franquia nos EUA
O drama de boxe “Creed III” nocauteou a concorrência para se tornar o campeão do fim de semana nos EUA e Canadá. O filme estrelado e dirigido por Michael B. Fox teve a melhor estreia da franquia, com US$ 58,7 milhões arrecadados entre sexta e domingo (5/3). O desempenho é muito melhor que o esperado pelo próprio estúdio MGM, que projetava faturar entre US$ 36 milhões e US$ 40 milhões. Vale lembrar que o primeiro “Creed” fez US$ 29,6 milhões, enquanto sua sequência de 2018, “Creed II”, abriu com US$ 35,5 milhões. E estes longas eram mais integrados na saga principal de “Rocky”. “Creed III” é o primeiro título da franquia sem a participação do ator Sylvester Stallone no papel de Rocky Balboa. Em compensação, o orçamento de US$ 75 milhões de “Creed III” é o mais caro da trilogia – seus antecessores custaram US$ 35 milhões e US$ 50 milhões, respectivamente. Mas o começo forte indica que o investimento compensou. A produção da MGM também teve uma boa abertura internacional com US$ 41,8 milhões, elevando sua contagem global para US$ 100,4 milhões. Uma curiosidade das bilheterias desta semana coloca o ator Jonathan Majors em dose dupla no topo do ranking. Ele é o antagonista de “Creed III” e também de “Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania”, que após liderar por duas semanas caiu para o 2º lugar. E que queda. O filme de super-heróis da Marvel arrecadou cerca de US$ 12 milhões, marcando uma diminuição de 61% na venda de ingressos. Apesar disso, com arrecadação total de US$ 186 milhões na América do Norte, o terceiro “Homem-Formiga” já ultrapassou o faturamento do original, que encerrou sua exibição com US$ 180 milhões no mercado doméstico em 2015. Também não terá dificuldades em superar a sequência de 2018, “Homem-Formiga e a Vespa”, que deixou os cinemas norte-americanos com US$ 216 milhões. Já na soma mundial, “Quantumania” gerou apenas US$ 420 milhões e pode terminar com a pior bilheteria da trilogia. O primeiro arrecadou US$ 519 milhões globalmente, enquanto a sequência fez US$ 622 milhões. Além disso, após muitas críticas negativas, o filme coloca em risco os planos do estúdio para sua “saga do multiverso”, que a Marvel pretende arrastar nas telas até pelo menos “Vingadores: Dinastia Kang” em 2025. Em 3º lugar, “O Urso do Pó Branco”, somou US$ 11 milhões em seu segundo fim de semana em cartaz, uma queda de 53% em relação à estreia. No exterior, a comédia de terror da Universal fez mais US$ 10 milhões, totalizando US$ 52 milhões em todo o mundo. Ainda inédito no Brasil, o longa só vai estrear nos cinemas nacionais em 30 de março. O novo anime da franquia “Demon Slayer”, “Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – Para a Vila do Espadachim”, foi a segunda melhor estreia do fim de semana, abrindo em 4º lugar com US$ 10,1 milhões em 2 mil cinemas a menos que a concorrência, também superando as expectativas. O anime, que gerou mais US$ 23 milhões no Japão, representou outro começo forte da distribuidora especializada da Sony, Crunchyroll, embora seus lançamentos geralmente tenham quedas acentuadas após o fim de semana de abertura. Não há previsão para sua chegada no Brasil. O drama religioso da Lionsgate, “Jesus Revolution”, fecha o Top 5 com US$ 8,3 milhões em sua segunda semana, registrando uma queda de 46% em relação ao lançamento. Com isso, atingiu US$ 30,5 milhões domésticos. O filme também não tem perspectiva de estreia nacional. A semana teve ainda um terceiro lançamento, a comédia de ação “Esquema de Risco: Operação Fortune”, de Guy Ritchie, que decepcionou com US$ 3,1 milhões, em 7º lugar – atrás de “Avatar: O Caminho da Água”, em seu 12º fim de semana de exibição. “Operação Fortune” estreou nos cinemas do Brasil em janeiro, tendo entrado e saído de cartaz praticamente sem deixar marcas. Confira abaixo os trailers das 5 maiores bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. 1 | CREED III | 2 | HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA | 3 | O URSO DO PÓ BRANCO | 4 | DEMON SLAYER: PARA A VILA DO ESPADACHIM | 5 | JESUS REVOLUTION |
“Homem-Formiga 3” tem maior queda de bilheteria da história da Marvel
“Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania” manteve o topo das bilheterias da América do Norte em seu segundo fim de semana em cartaz, com faturamento de US$ 32,2 milhões. Mas após conquistar a melhor abertura dos três longas da franquia, seu desempenho se tornou preocupante, com uma queda de 69,7% na arrecadação, a pior entre todas as produções da história do Marvel Studios. O resultado parece refletir as avaliações negativas de público e crítica – B+ no CinemaScore e 48% no Rotten Tomatoes, praticamente empatado com “Eternos”, o lançamento pior avaliado do estúdio. Com isso, o terceiro “Homem-Formiga” chegou a US$ 167,3 milhões em 10 dias nos EUA e Canadá, e US$ 363,6 milhões mundiais. Em 2º lugar, “O Urso do Pó Branco” (Cocaine Bear) foi a surpresa positiva do ranking, ao abrir com US$ 23,1 milhões. Dirigida por Elizabeth Banks (“As Panteras”), a comédia da Universal é baseada em uma bizarra história real que aconteceu em 1985, quando o avião de um traficante caiu no meio da floresta e um urso acabou devorando um quantidade enorme de cocaína. No filme, após se fartar com a cocaína que caiu do céu, o urso drogado cruza o caminho da polícia, dos criminosos e de diversos turistas, causando uma chacina sangrenta. Só que tudo isso é contado em tom de piada. A produção da Universal reúne um grande elenco, com destaque para Keri Russell (“The Americans”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”), O’Shea Jackson Jr. (“Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”), Margo Martindale (“Your Honor”), Jesse Tyler Ferguson (“Modern Family”), Kristofer Hivju (“Game of Thrones”) e o finado Ray Liotta (“Os Bons Companheiros”) em um dos seus últimos trabalhos. A estreia no Brasil só vai acontecer em 30 de março. Além de “O Urso do Pó Branco”, o drama religioso “Jesus Revolution” também abriu acima das expectativas, conquistando US$ 15,5 milhões para ficar em 3º lugar. A produção da Lionsgate também é inspirada em eventos reais e conta a história de um movimento cristão revivalista que varreu os EUA na década de 1970. Ainda não há previsão para o lançamento do Brasil. “Avatar: O Caminho da Água” e “Gato de Botas 2: O Último Pedido” completaram o Top 5, com US$ 4,7 milhões e 4,1 milhões respectivamente nos últimos três dias. Em todo o mundo, o blockbuster sci-fi elevou sua contagem global para US$ 2,2 bilhões e a animação chegou a US$ 442 milhões. Confira abaixo os trailers das 5 maiores bilheterias do fim de semana nos EUA e Canadá. 1 | HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA | 2 | O URSO DO PÓ BRANCO | 3 | JESUS REVOLUTION | 4 | AVATAR: O CAMINHO DA ÁGUA | 5 | GATO DE BOTAS 2: O ÚLTIMO PEDIDO |
Fred Nicácio relata experiência “torturadora” em igreja evangélica
O médico Fred Nicácio, que foi alvo de intolerância religiosa nos últimos dias, relatou uma experiência “torturadora” que teve na igreja evangélica. O assunto surgiu na madrugada desta quinta-feira (23/2). Segundo Nicácio, ele frequentou a Igreja Batista quando criança, pois familiares ocupavam cargos de diretoria. “A Igreja, cara, ela me ensinou coisas incríveis, mas foi um ambiente muito torturador para mim também, sabe?” “Eu sempre vi muita coisa que era hipocrisia e vivi muita coisa que era hipocrisia dentro da minha casa. […] Eu vi muita podridão humana”, contou para o lutador Cara de Sapato. Apesar da má experiência, o médico ressaltou que aprendeu “valores civilizatórios muito importantes” com a religião e, por isso, não fala mal da Igreja Batista. “Antes de eu saber que roubar era crime, eu já sabia que roubar era pecado, então eu já não fazia”, exemplificou Nicácio. “Foi muito doloroso eu estar na Igreja, entender que sou um homem gay e que o pastor e as pessoas diziam que Deus não me aceitava, que não me amava e que o que eu fazia era pecado, que era sujo e que era imundo”, contou o médico. “Você começa entrar em crises em que a Igreja não consegue te acolher mais.” Após relatar que se sentia um pecador dentro da igreja evangélica, Nicácio contou que chegou a jejuar. “Fui para o monte orar de madrugada, fazia tudo, tentei namorar meninas e não é assim que funciona. Eu sou assim, meu desejo é diferente. Por mais que pedisse a Deus, nada em mim mudava, então me sentia muito mal, por vezes culpado, pecaminoso”, desabafou o médico, que foi expulso do coral por ser considerado uma “laranja podre”. Por conta da ruptura religiosa, Fred Nicácio decidiu conhecer outras crenças e se encontrou num terreiro de candomblé. “Fiquei maravilhado de poder encontrar o mesmo Deus que sentia lá atrás [na Igreja Batista] em um terreiro”, disse. Confira o relato na íntegra. Dr. Fred contou um pouco para Sapato sobre sua passagem na igreja evangélica. Relato emocionante! 🥹#BBB23 pic.twitter.com/f4zgUmy6Rr — Fred Nicácio 🤴🏾 (@NicacioFred) February 23, 2023
Minissérie “Waco” vai ganhar continuação
A minissérie “Waco” (2018), sobre o massacre real de uma seita religiosa durante uma invasão mal-planejada do FBI nos anos 1990, vai ganhar uma continuação. A nova série vai se chamar “Waco: The Aftermath”, e será desenvolvida para o canal pago Showtime – ao contrário da anterior, que foi feita para a plataforma de streaming Paramount+. Estrelada por Michael Shannon (“Animais Noturnos”) e Taylor Kitsch (“True Detective”), “Waco” contou a história real do cerco à seita Branch Davidians, que durou 51 dias em 1993 e foi encerrado com uma invasão que culminou na morte de mais de 70 pessoas. Comandada por David Koresh (Kitsch), a seita vivia em um rancho no interior do Texas. Acreditando que o grupo estava armazenando armas, o governo autorizou uma busca no local. Segundo divulgado pela imprensa na época, os agentes foram recebidos a tiros, o que deu início ao cerco. Quatro agentes e seis membros da seita morreram durante o período em que o local ficou cercado. A situação levou os agentes do FBI a invadirem o local, mas a ação provocou um incêndio, no qual a maioria dos integrantes da seita acabou morrendo. “Waco: The Aftermath” vai narrar as consequências do desastre de Waco, mostrando os julgamentos dos membros sobreviventes da seita Branch Davidian e a ascensão do terrorista Timothy McVeigh. Com cinco episódio, a nova minissérie tem o intuito de fornecer um contexto mais amplo para a escalada do movimento miliciano nos EUA, servindo como prenuncio para os ataques terroristas de Oklahoma City em 1995 e a invasão do Capitólio dos Estados Unidos em 6 de janeiro de 2021. O elenco de “Waco: The Aftermath” traz de volta Michael Shannon e também inclui John Leguizamo (“American Ultra”), Giovanni Ribisi (“The Offer”), David Costabile (“Billions”), J. Smith Cameron (“Succession”), John Hoogenakker (“Dopesick”), Keean Johnson (“Euphoria”) e Abbey Lee (“Tempo”). A minissérie foi criada pelos irmãos John Erick Dowdle e Drew Dowdle (que escreveram “Quarentena”, “Assim na Terra como no Inferno” e “Horas de Desespero”, todos dirigidos por John Erick), que também vão dirigir cinco episódios e atuar como produtores executivos, ao lado de Shannon e Kitsch. A continuação estreia em 14 de abril, coincidindo com os 30 anos da tragédia. Confira abaixo o trailer da série original.
BBB 23: Após intolerância religiosa, Tadeu Schmidt manda recado para brothers
O apresentador Tadeu Schmidt resolveu intervir no “BBB 23”, após a polêmica sobre intolerância que envolveu Key Alves, Gustavo Cowboy e Cristian Vanelli na tarde de segunda (20/2) em relação à religião de Fred Nicácio. A repercussão entre os telespectadores foi tanta que a palavra “intolerância” apareceu como um dos assuntos mais comentados no Twitter. Para introduzir o assunto entre os confinados, Tadeu abordou seu oposto: a diversidade religiosa. Ela disse que “a fé tem tudo a ver com Carnaval e tem muito a ver com muitos de vocês”. E seguiu o discurso: “Sapato tem uma tatuagem enorme escrito Jesus. A gente vê o Fred Nicácio com sua guia, rezando sempre. Gustavo rezando de joelhos, todas as noites”. Logo em seguida, Tadeu perguntou para Gustavo e Fred o que eles pediam em suas orações. E enquanto o fazendeiro mencionou “proteção”, o médico respondeu que geralmente pede muita sabedoria porque “é muito difícil manter uma linha de raciocínio lógico”. Tadeu então pediu que Nicácio falasse sobre sua religião e o brother comentou: “Eu frequento o Ifá, que é o culto tradicional Iorubá, que é um culto nigeriano. É um culto que traz a natureza como sua principal divindade. Oxum as águas doces, Iemanjá os mares, Oxalá o sol. Então a cada contato que tenho com a natureza tenho a chance de cultuá-la e gozar dessa benção, que é poder vê-la. A maior manifestação da vida é a própria natureza”, declarou o médico. “Vocês já repararam na diversidade da casa?”, continuou o apresentador. “Cada um com sua crença, e respeito tem que estar acima de tudo. Todas as religiões têm o nosso respeito. Todas. Nenhuma religião é melhor ou pior que as outras. Não tem religião do bem e do mal. Todas têm os mesmos respeitos, todas têm a nossa admiração. Então é assim no Brasil e é assim no ‘BBB’.” E para completar, o apresentador encerrou sua fala desejando muito axé para os moradores da casa mais vigiada do Brasil. Enquanto ele e Fred falavam, a câmera buscou registrar as expressões dos três que manifestaram “medo” da religião de Nicácio, flagrando visível desconforto com o assunto. Antes disso, a edição já tinha desmontado a mentira de Cristian, que disse que Fred Nicácio estava fazendo suas “coisas” de religião, parado de forma suspeita diante da cama do casal Guskey, sugerindo que ele estivesse lançando alguma mandinga. Mas Fred tinha voltado do Raio X, onde foi pedir um analgésico, e parou por alguns segundos devido à escuridão do quarto, sem conseguir ver o ambiente. Vale observar que, mesmo depois do discurso, Cristian continuou insistindo que Fred fez alguma coisa no quarto. OBRIGADO, BBB! VOCÊS FORAM NECESSÁRIOS DEMAIS! #BBB23 pic.twitter.com/ncRIaDqrf4 — Fred Nicácio 🤴🏾 (@NicacioFred) February 21, 2023 Intolerância religiosa descarada em rede nacional pode? #BBB23 pic.twitter.com/CKcfqvn0Fl — PEDRAO #BBB23 (@Itspedrito) February 20, 2023 Sobre o episódio do Fred em pé no quarto: a Marvvila confirma que viu (mesmo sem saber das desconfianças preconceituosas do Cris), fala que percebeu que Fred não estava enxergando nada, que até tentou acenar mas ele não viu. 🤷🏾♂️#BBB23 pic.twitter.com/N5HADnMlsa — Fred Nicácio 🤴🏾 (@NicacioFred) February 21, 2023 Mal sabe ele que o questionamento ao vivo, foi justamente por causa disso. #BBB23 pic.twitter.com/JmiWD9EWZX — Fred Nicácio 🤴🏾 (@NicacioFred) February 21, 2023 #TeamFredNicacio pic.twitter.com/YfaimOqxh7 — Fred Nicácio 🤴🏾 (@NicacioFred) February 20, 2023
Ancine acaba com censura de Bolsonaro a conteúdos LGBTQIAP+
A Ancine acabou com a censura ideológica do governo Bolsonaro. Na semana passada, numa reunião em que participaram o presidente da Ancine, Alex Braga, a secretária de Audiovisual, Joelma Gonçalves, e a diretora de conteúdo da EBC, Antonia Pellegrino, foram destravadas amarras que impediam a agência de emitir certificados de conclusão de 76 projetos audiovisuais, uma parte de temática LGBTQIAP+, no valor de R$ 67,4 milhões. São documentários, obras de ficção e animações produzidos em todas as regiões do Brasil. Bolsonaro tentou impedir a produção dos projetos numa das lives mais problemáticas de todo seu governo. Ele anunciou antecipadamente sua interferência no concurso público, afirmando que “abortaria” aquelas produções. “Fomos garimpar na Ancine filmes que estavam prontos para captar recurso no mercado”, disse Bolsonaro no primeiro ano de seu governo, passando a citar títulos e temas que considerava absurdos. “Um aqui se chama ‘Transversais”, disse, demonstrando horror ao citar que seu tema era transexualidade. “Conseguimos abortar essa missão aqui”, acrescentou. “Outro filme aqui, ‘Sexo Reverso'”, seguiu, dizendo que o filme abordava sexo grupal e oral com índios, concluindo é “um dinheiro jogado fora”. “Não tem cabimento fazer um filme com esse enredo, né?” Outro nome que ele achou ofensivo foi o de “Afronte”, de Marcus Azevedo e Bruno Victor, um docudrama sobre a realidade vivida por negros e homossexuais do Distrito Federal. “Mais um filme aí que foi para o saco”, decretou. Ele também atacou o projeto de “Religare Queer”, sobre uma “ex-freira lésbica”, que descreveu como um filme com “dez episódios”. “Confesso que não entendi por que gastar dinheiro público com um filme desses”, insistiu, sobre a série. “O que vai agregar?”, afirmou, considerando produções com temática LGBTQIAP+ “impróprias”. “Não estou perseguindo ninguém, cada um faça o que bem entender do seu corpo para ser feliz, agora, gastar dinheiro público para fazer esse tipo de filme [na verdade, série]…” E arrematou: “Se a Ancine não tivesse, na sua cabeça toda, mandato, já tinha degolado todo mundo”. A ameaça foi completada por um gesto que representa o assassinato por meio de degola. Só que a tentativa de censura por “filtros” na liberação de incentivos é que acabou “abortada”. Com a aprovação da Lei Aldir Blanc pelo Congresso, passando por cima da “missão” de Bolsonaro, “Transversais” conseguiu verba para virar um filme — o primeiro longa-metragem do diretor Émerson Maranhão — e pôde ser rodado no início de 2021. A obra foi lançado em grandes festivais de cinema, como a Mostra de São Paulo, Mix Brasil e Cine Ceará. A live deu início a uma crise política. O então ministro da Cidadania, Osmar Terra, publicou uma portaria suspendendo os editais, o que resultou no pedido de demissão do primeiro secretário de Cultura do antigo governo, Henrique Pires, declarando que não compactuaria com censura. Os projetos estavam entre os finalistas da linha de “diversidade de gênero” da EBC, que visava selecionar séries para a programação da TV pública em canais como a TV Brasil. Os vencedores seriam financiados diretamente por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e não por autorização para captar incentivos. O FSA é formado pela taxa conhecida como Condecine, que incide sobre empresas de cinema, vídeo e telefonia. O edital foi lançado durante o governo Temer com regras claras, que foram cumpridas pelas produções inscritas. Com a suspensão do edital por motivação ideológica, os projetos citados pelo presidente na live não foram os únicos prejudicados. Isso porque o edital ainda previa o financiamento de cerca de outras 70 iniciativas divididas em 12 categorias. Além do tema da “diversidade de gênero”, o edital também contemplou séries nas categorias de “sociedade e meio ambiente”, “profissão”, “animação infantil” e “qualidade de vida”, entre outras. A partir de agora, a EBC poderá exibir esses conteúdos.
Madonna se veste de Jesus e polemiza em ensaio fotográfico
Ao se aproximar dos 65 anos, Madonna não mostra sinais de desaceleração e volta aos holofotes para anunciar a turnê The Celebration, que comemora os seus 40 anos de carreira. Além da sua recente participação no último Grammy, a estrela do pop também voltou a ser assunto ao estampar a nova capa da edição de março da revista “Vanity Fair”. Conhecida por sua imagem provocadora, Madonna, como sempre, deu o que falar ao ser convidada para estrear o projeto “Icon Issue” da revista. Simone Marchetti, a diretora editorial da revista, destacou: “Madonna aceitou não apenas fazer parte de uma sessão de moda, mas de um projeto artístico que é a representação dos valores que ela incorporou nos últimos 40 anos. Cada imagem é como uma reflexão sobre a extraordinária contribuição de Madonna para a cultura das últimas décadas. Essas páginas são marcos de uma discussão, um avanço e um compromisso que não param por aqui. Um compromisso que nos esforçamos para contar, explicar e ilustrar em cada edição da Vanity Fair.” As fotos da revista possuem a proposta de imprimir o legado duradouro e o impacto ilimitado que Madonna tem na música, na moda e na sociedade, com figurinos assinados por grandes estilistas e grifes de moda como Gucci, Dolce & Gabbana, Jean e Paul Gaultier. Uma verdadeira homenagem para a rainha. O projeto artístico começa na capa pela imagem provocativa da cantora vestida de Virgem Maria. A concepção é complementada por um coração perfurado ao lado de fora do peito. Mas as imagens que estão polemizando são as que trazem Madonna com vestes que simbolizam Jesus, ao lado de modelos seminuas, numa representação da Santa Ceia totalmente desvirtuada num bacanal. Não é de hoje que Madonna cria polêmica com religião. Ela já tinha criado controvérsia ao incluir um Jesus negro no clipe de “Like a Prayer”, em 1989, e soma três excomunhões pela igreja Católica. Na entrevista para a revista, ela avaliou: “Acho importante ter rituais e uma vida espiritual. Mas religião sem entendimento, sem conhecimento, sem curiosidade e sem inclusão não pode ser considerada religião. Não vou me juntar a grupos religiosos que excluem os outros ou são extremistas. Ainda assim, respeito todas as religiões e encorajo as pessoas a examinarem as crenças que seguem. Que compreendam os livros sagrados e os rituais, porque sem compreensão só restam dogmas e regras, e um exercício vazio”. “Minha relação com a religião hoje consiste em cultivar minhas práticas espirituais. E acho importante que todos as cumpram, mas não vou definir isso para outras pessoas. Acho importante rezar e ter uma conexão com a alma, com a força espiritual, chame como quiser. Não vejo maneira de sobreviver sem me conectar com a ideia de que existe um poder e uma energia maiores, ou que existem muitas energias. Que existe um mundo metafísico e místico do qual todos fazemos parte e com o qual devemos permanecer conectados”, concluiu a artista. A produção já gerou buzz, com fãs e admiradores celebrando o impacto de Madonna na cultura pop. Em comunicado, a revista contou que os bastidores do editorial reuniram uma equipe de 80 colaboradores e tiveram dois dias de gravação, tanto de imagens quanto de vídeos. O projeto também terá uma exposição e a exibição de um curta-metragem. A mostra acontecerá no Museu Palazzo Reale, em Milão, na Itália.
Caminho da Fé: Klara Castanho anda 130 km até Aparecida
Klara Castanho revelou na sexta (13/1) que percorreu 130 quilômetros a pé até Aparecida, no interior de São Paulo, para agradecer a Nossa Senhora. A jovem atriz passou por grandes provações no ano passado, após ser estuprada, engravidado e dado o bebê para adoção, além de ter visto tudo isso ser vazado por YouTubers e colunistas de fofocas, que acrescentaram injúrias e difamações contra ela “Tem dias que são provações, que vem para nos testar, mas a fé está presente exatamente nesses momentos em que não temos respostas. Confiamos ou não confiamos. E eu confio”, disse ela na postagem. A atriz contou que foi acompanhada por um tio durante a caminhada, e que o “Caminho da Fé” foi uma experiência intensa e transformadora. “Na terça-feira passada, dia 4, eu comecei o caminho da fé ao lado do meu tio. Nós fizemos aproximadamente 130 km de peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida. Ao todo, foram quatro dias caminhando, quatro dias intensos de reflexões, orações, choro, persistência e muita fé”, contou. Ela detalhou sua fé religiosa: “Eu acredito muito em Deus. Minha fé sempre me acompanha. É nela que me sustento para permanecer de pé e seguir adiante”. “Sou muito grata à Nossa Senhora Aparecida por me acolher, por escutar as minhas angústias e súplicas. A fé nela e em Deus me fortalece. Eles fazem eu manter a minha cabeça erguida e me dão forças para continuar”, seguiu Klara. Klara aproveitou para agradecer aos fãs que a apoiaram durante um 2022 muito difícil e ao tio que a acompanhou no trajeto, e recomentou para quem quisesse fazer também o caminho até Aparecida. “Para aqueles que desejam fazer o Caminho da Fé, quero dizer que é uma experiência intensa e transformadora. Haverá momentos em que você duvidará de sua capacidade de seguir adiante, mas você consegue. Você se fortalece na sua fé”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Klåra Cåstanho (@klarafgcastanho)
Bruno Gagliasso sofre preconceito religioso ao exaltar orixás
O ator Bruno Gagliasso trouxe à luz a intolerância religiosa dos ditos cristãos do Brasil. Na noite desse sábado (7/1), ele reafirmou sua crença nas redes sociais e recebeu uma enxurrada de comentários negativos. O ator, que já se declarou candomblecista, simplesmente saudou seus orixás numa foto no Instagram. “Aqui o corpo é fechado”, escreveu Bruno, seguido de hashtags com os nomes de Exu e Oxóssi. As duas divindades, assim como Ogum, são os orixás regentes de 2023. Os comentários jorraram preconceito: “Eu repreendo em nome de Jesus”, comentou um. “Gostaria de saber quando ficam doentes, vocês pedem cura para Deus ou para entidades que, na verdade, é o demônio?”, criticou outro. “Cruz credo”, escreveu um terceiro. Em meio as insultos, Bruno também contou com o apoio de famosos. “Amo Exu”, disse a atriz Fabiula Nascimento. “Laroyê! Okê Arô!”, comentou o jogador Paulinho, que também é do candomblé e filho de Oxóssi. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Bruno Gagliasso (@brunogagliasso)











