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  • Filme

    Paris Jackson desperta ódio ao ser escalada como Jesus em filme indie

    4 de julho de 2020 /

    Paris Jackson, a filha do cantor Michael Jackson, virou alvo de uma campanha de ódio após ser escalada para viver Jesus Cristo no longa independente “Habit”. Uma petição no site Change.org reuniu mais de 300 mil assinaturas contra a produção do filme, descrito como “lixo cristofóbico”. “Um novo filme blasfemo de Hollywood, que tem previsão de ser lançado em breve, descreve Jesus como uma mulher lésbica”, diz o texto do abaixo-assinado. “O filme ‘Hábit’ é estrelado por Paris Jackson, que interpreta o papel de ‘Jesus lésbico'”, reforça o protesto. Além dessa petição, uma campanha da organização One Million Moms – que “se opõe à imoralidade, violência, vulgaridade e palavrões da mídia de entretenimento” – juntou outros 76 mil ao protesto contra “o sacrilégio”. Além de Jackson, o filme traz no elenco a ex-Disney Bella Thorne e o ator-roqueiro Gavin Rossdale (cantor da antiga banda Bush). O release da produção explica que “Habit” gira em torno de “uma garota de rua esperta e festeira com um fetiche em Jesus (que) se envolve em um negócio violento de drogas e encontra uma saída possível, disfarçando-se como uma freira”. Não há nenhuma informação oficial da produção a respeito da sexualidade da personagem de Jackson, nem pistas de como as campanhas tiveram acesso a essa informação. Até então, tudo o que se sabia de “Habit” era devido a fotos das filmagens, em que Bella Thorne aparecia como freira. Elas chamaram atenção da mídia, porque pouco antes a atriz tinha vencido um prêmio por sua estreia como diretora de filmes pornôs. “Habit” foi escrito pela atriz Suki Kaiser (que virou roteirista em “Van Helsing”) e dirigido pela também atriz Janell Shirtcliff, em sua estreia na função. Atualmente em pós-produção, ainda não tem previsão de estreia. Mas já conta com campanha publicitária em vários sites – como Change.org e Onemillionmoms.com.

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  • Filme

    Natalia Dyer luta contra tentações no trailer de comédia com 100% no Rotten Tomatoes

    2 de julho de 2020 /

    A Vertical Entertainment divulgou o pôster e o trailer de “Yes, God, Yes”, comédia adolescente estrelada por Natalia Dyer (a Nancy de “Stranger Things”). O vídeo inclui muitos elogios da crítica. E não é exagero. Além de ter sido premiado no Festival SXSW do ano passado, o filme registra 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. A prévia mostra a premissa divertida, ao acompanhar Alice (a personagem de Dyer), uma adolescente católica que, ao atingir a puberdade, é enviada para um acampamento cristão para aprender a lidar com os hormônios e evitar as tentações. Mas ao chegar lá descobre que tudo a excita, principalmente o monitor peludo e gostoso que deveria ajudá-la a se manter virgem. Escrito e dirigido por Karen Maine (“Entre Risos e Lágrimas”), o filme é uma adaptação do curta de mesmo nome, que também foi estrelado por Dyer em 2017. O elenco ainda inclui Susan Blackwell (“Depois do Casamento”), Matt Lewis (“As Aventuras de Timmy Failure”), Alisha Boe (“13 Reasons Why”) e Wolfgang Novogratz (“Você Nem Imagina”). “Yes, God, Yes” estreia em 24 de julho em VOD nos EUA e ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.

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  • Série

    Globo vai exibir série documental sobre crimes de João de Deus

    20 de junho de 2020 /

    Enquanto a Netflix prepara sua série documental, a Globo se adiantou e vai exibir já na próxima terça (23/6) o primeiro capítulo de sua produção sobre o fenômeno e os crimes de João de Deus. Intitulada “Em Nome de Deus”, a série tem seis episódios e, após a exibição na TV aberta, estará disponível completa na Globoplay. A produção é a segunda realização da Globoplay em parceria com a equipe de jornalismo da Globo, depois de “Marielle, O Documentário”. Ela foi concebida por Pedro Bial, que foi quem revelou, em dezembro de 2018 em seu programa, “Conversa com Bial”, a entrevista com a coreógrafa holandesa Zahira Lienike Mous, primeira vítima que aceitou mostrar o rosto e denunciar os abusos praticados por mais de 40 anos pelo médium. A partir dali, outras vítimas se sentiram encorajadas, somando dezenas de denúncias, que levaram ao encarceramento do guru e curandeiro da cidade de Abadiânia, no interior de Goiás. Ele foi condenado a mais de 60 anos de prisão por crimes sexuais. “Em Nome de Deus” tem roteiro de Camila Apel e Ricardo Calil. Já a direção é de Calil, Mônica Almeida e Gian Carlo Belotti (que também assina a direção de fotografia). Ricardo Calil (ex-colega do editor da Pipoca Moderna na Folha) é o diretor dos premiados documentários “Uma Noite em 67” (2010), “Eu Sou Carlos Imperial” (2016) e “Cine Marrocos” (2018). Mônica Almeida comanda o “Conversa com Bial”. E Belotti dirigiu comerciais e a série “Eu Me Movo” (2016). Além do caso em si, o documentário vai revelar bastidores da denúncia, que teve início com tentativas de levar o médium ao programa de Bial como entrevistados. O apresentador relata que, após vários contatos, foi convidado a ir a Abadiânia, mas desistiu. “Se eu fosse como repórter, poderia trazer minhas impressões dele e daquele ambiente. Mas ali, de certa forma, eu estaria como uma celebridade, e não queria que ele usasse isso como um aval para seus poderes mediúnicos, como ele fez com outros nomes conhecidos que o visitaram”, revelou Bial ao jornal O Globo. “Quando, num momento seguinte, nos deparamos com as denúncias de abusos, começamos a pensar em como lidar com aquele material dentro do nosso formato, de talk show. Não fazer isso seria nos omitirmos diante de algo tão grave”.

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  • Etc

    Netflix prepara série documental sobre João de Deus

    14 de junho de 2020 /

    A Netflix prepara uma série documental sobre o médium João de Deus, ao estilo de “Wild Wild Country”, a produção que contou a polêmica história do guru indiano Bhagwan Shree Rajneesh, conhecido como Osho. E não faltarão controvérsias para narrar a trajetória do guru brasileiro, atualmente condenado por abuso sexual de seguidoras. Por quatro décadas, o médium goiano João de Deus realizou cirurgias e fez atendimentos espirituais no município de Abadiânia, em Goiás. Era tido como santo, mesmo diante de uma acusação de abuso de menor de 1980. A opinião pública só mudou em 2018, após centenas de mulheres virem à público revelar o constrangimento e abuso que sofreram nas mãos do médium. Ele foi julgado e condenado a 20 anos de prisão, que atualmente cumpre em regime domiciliar, devido à pandemia de covid-19, enquanto aguarda outros julgamentos. A produção do documentário está a cargo da empresa Grifa Filmes e vai retratar a vida do médium desde a adolescência, quando ele diz ter visto uma santa, que o conduziu para o caminho do curandeirismo. Nestas quatro décadas, João atendeu cerca de 10 milhões de pessoas, incluindo ex-presidentes da República, ministros do Supremo e autoridades de diversas esferas do poder político. Segundo a revista Veja, a produção vai pagar R$ 70 mil a João de Deus por seus arquivos pessoais. São fotos, documentos e gravações mostrando as curas. Ele também deve ser entrevistado para a atração. Na primeira conversa com a produtora, João negou que tenha assediado mulheres. A Grifa Filmes já produziu dois documentários premiados, “The Cleaners” (2018), que conta os bastidores de profissionais que controlam e apagam conteúdos de redes sociais, e “Piripkura” (2017), que narra a luta pela sobrevivência dos três últimos índios da tribo que leva o mesmo nome. Um dos proprietários da Grifa Filmes, Maurício Dias, afirmou que não pode falar sobre a série sobre João de Deus porque tem um contrato de sigilo com a Netflix. O título da série ainda não foi escolhido.

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  • Série

    Séries novatas Perfect Harmony e Lincoln Rhyme são canceladas nos EUA

    11 de junho de 2020 /

    A rede NBC cancelou dois de seus lançamentos da temporada, a comédia “Perfect Harmony” e o thriller policial “Lincoln Rhyme: Hunt for the Bone Collector”. Apenas a segunda era exibida no Brasil, pelo canal pago AXN. Nenhuma das duas conseguiu atrair grande público nos EUA. A comédia foi um desastre completo, com média de 1,9 milhão de espectadores, enquanto a atração criminal conseguiu quase o dobro da atenção, vista por 3,6 milhões ao vivo. Elas se juntam ao destino de “Sunnyside”, primeira série cancelada da temporada, após quatro episódios assistidos por apenas 1,3 milhão de pessoas. “Perfect Harmony” era uma espécie de “Glee” da meia-idade ou, ainda, um “Glee” evangélico. A trama acompanhava o ex-professor de música Arthur Cochran (interpretado por Bradley Whitford, de “The Handmaid’s Tale”), que, desiludido com a vida, enche a cara, sai dirigindo e resolve se matar com pílulas. Mas, na última hora, pede um sinal a Deus. Como ele estacionou seu carro justamente diante de uma igreja, a deixa faz um coral sacro ressoar. Para resumir, ela acorda de ressaca dentro da igreja, cercado por um grupo de cantores desafinados que mal podem esperar para começar a ter aulas com seu novo professor. Diante dos personagens conflitantes a seu redor, Arthur logo percebe que aquela dissonância é o que ele precisa para se reinventar e redescobrir um pouco de felicidade. Com direito a muitas versões de músicas conhecidas em arranjos de coral. Daí, a referência a “Glee”. Com 64% de aprovação no Rotten Tomatoes, a série foi criada por Lesley Wake (roteirista de “Life in Pieces”) e o elenco desafinado também destacava Anna Camp, que tem experiência no gênero como uma das estrelas da trilogia musical “A Escolha Perfeita”, além de Tymberlee Hill (“Search Party”), Rizwan Manji (“The Magicians”), Will Greenberg (“Wrecked”), Geno Segers (“Banshee”) e Spencer Allport (“Zero”). “Lincoln Rhyme: Hunt for the Bone Collector”, por sua vez, era baseada na franquia literária do escritor Jeffery Deaver, iniciada por “O Colecionador de Ossos” em 1997 e que teve até o momento 13 continuações – a mais recente, “The Cutting Edge”, foi lançada em 2018. Todos os livros centram-se no personagem Lincoln Rhyme, que foi vivido por Denzel Washington no cinema e era interpretado por Russell Hornsby (o Hank da série “Grimm”) na TV. Investigador forense aposentado, Lincoln Rhyme se tornou quadriplégico ao sofrer um acidente e é relutantemente transformado em consultor pela polícia de Nova York para ajudar a pegar um serial killer. Ele acaba formando parceria com a policial novata Amelia Sachs, que já no primeiro caso o impressiona por seus instintos dedutivos e vira suas “pernas” nas investigações. No filme, Amelia era interpretada por ninguém menos que Angelina Jolie. Na série, foi vivida por Arielle Kebbel (“Midnight Texas”). A adaptação de 1999 dirigida pelo australiano Phillip Noyce (“Salt”) foi destruída pela crítica (28% no Rotten Tomatoes) e deu prejuízo financeiro (bilheteria mundial de US$ 151,4 milhões contra um orçamento de produção de US$ 73 milhões). E, por isso, “O Colecionador de Ossos” não virou franquia cinematográfica. A série não teve destino muito melhor, com 36% no Rotten Tomatoes e cancelamento após 10 episódios. Mas era previsível. A produção tinha sido desenvolvida por VJ Boyd e Mark Bianculli, que trabalharam juntos em dois pilotos, “The Jury” (2016) e “Doomsday” (2017), ambos recusados na rede ABC. A NBC ainda não anunciou o destino de outras quatro atrações da temporada – uma das mais fracas do canal. Mas a julgar pelas audiências de “Bluff City Law” (3,6 milhões), “Council of Dads” (2,8 milhões), “Indebted” (1,5 milhões) e “Zoey’s Extraordinary Playlist” (1,9 milhão) não deve demorar para a guilhotina cair novamente.

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  • Filme

    Filme de Nossa Senhora de Fátima com Sônia Braga ganha trailer

    13 de maio de 2020 /

    A Diamond Films revelou o pôster e o primeiro trailer de “Fátima – A História de um Milagre” (Fatima), produção religiosa que traz Sônia Braga (“Bacurau”) e o americano Harvey Keitel (“O Irlandês”) em participações especiais. Para fazer a divulgação, a distribuidora escolheu o dia de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, comemorado neste 13 de maio pela Igreja Católica. A obra é um coprodução dos Estados Unidos, Itália e Portugal, e se passa no ano de 1917 quando os pastores Lúcia (Stephanie Gil), Francisco (Jorge Lamelas) e Jacinta (Alejandra Howard) contaram ter visto Nossa Senhora enquanto trabalhavam nos arredores de sua aldeia. Muitos duvidavam da veracidade de seus testemunhos, mas outros partiram em peregrinação ao local na esperança de presenciar um milagre, num mundo que era assombrado pela 1ª Guerra Mundial e ansiava pela paz. Sônia Braga vive a versão mais velha de Lúcia, que se tornou uma freira e relembra sua história no filme. O mais curioso desse projeto é que sua direção é assinada pelo italiano Marco Pontecorvo, diretor de fotografia de “Game of Thrones” e filho do famoso cineasta Gillo Pontecorvo (1919–2006), que chegou a ser taxado de comunista pela ditadura militar brasileira – graças a filmes célebres como “A Batalha de Argel” (1966), “Queimada” (1969) e “Ogro” (1979). Ainda não há previsão para a estreia.

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  • Mike Flanagan
    Filme

    Diretor de Doutor Sono vai adaptar novo terror de Stephen King

    9 de maio de 2020 /

    A adaptação do romance sobrenatural “Revival”, de Stephen King, mudou de mãos. O projeto foi iniciado por Josh Boone, diretor de “A Culpa É das Estrelas” e do vindouro “Os Novos Mutantes”, que escreveu um roteiro em 2016. Mas depois da confusão entre Disney e Fox, que adiou infinitamente “Os Novos Mutantes” e paralisou a carreira do diretor, a adaptação acabou a cargo de Mike Flanagan, que já filmou duas obras de Stephen King – “Jogo Perigoso” em 2017 e “Doutor Sono” em 2019. A princípio, Flanagan vai escrever e produzir a adaptação, mas seu contrato prevê a opção de dirigir o longa. Um dos mais recentes livros de King, publicado em 2014, “Revival” foi lançado no Brasil com o título original e segue o pregador Charles Jacobs, que perde sua fé após sua esposa e filho morrerem em um acidente. Ele logo se torna obcecado em encontrar o poder da cura, transformando-se num curandeiro. Um de seus primeiros milagres ajuda um jovem, que combate seus próprios demônios, e é aliciado por Jacobs para auxiliá-lo em sua cruzada. Unidos por uma obsessão secreta, a parceria chega ao fim após o pregador ser banido da cidade. Mas anos depois a dupla se reencontra, num período em que o garoto vive uma vida de rockstar com sua banda. Apesar de perder o projeto, Boone continua envolvido com o universo de Stephen King. Ele está trabalhando na produção de “The Stand – A Dança da Morte”, minissérie da plataforma CBS All Access sobre o livro mais famoso do escritor jamais adaptado para o cinema. Esta trama, por sinal, ganhou ainda mais atualidade devido à pandemia do novo coronavírus, como o próprio Stephen King admitiu.

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  • Série

    Messiah: Netflix cancela série sobre “segunda vinda de Cristo”

    27 de março de 2020 /

    A Netflix cancelou a série “Messiah” após a 1ª temporada. Como a empresa só anuncia o que é positivo, a notícia do cancelamento foi dada pelo ator Wil Traval, que revelou o destino da série em seu Instagram na quinta-feira (26/3). “Hoje é um dia muito triste”, escreveu ele. “Acabei de receber a notícia da Netflix de que não haverá a 2ª temporada de ‘Messiah’. Gostaria de agradecer a todos os fãs por seu apoio e amor. Queria que as coisas fossem diferentes”. Segundo fontes do site Deadline, ‘Messiah’ era um tipo de produção impossível de resistir à pandemia de coronavírus. Além de um grande elenco internacional, a atração era gravada em vários países ao redor do mundo, o que já seria extremamente difícil de realizar em qualquer momento, mas impossível durante uma crise sanitária global. Além disso, a série enfrentou controvérsias. Desde seu primeiro trailer, “Messiah” provocou reações negativas em setores religiosos, inspirando uma petição por seu boicote. A Royal Film Commission da Jordânia chegou a vetar a exibição da atração, após apoiar suas gravações no país predominantemente muçulmano. Criada pelo belga Michael Petroni (roteirista de “A Menina que Roubava Livros”) e produzida pelo casal americano Mark Burnett e Roma Downey, responsável por várias produções cristãs, como a série “A Bíblia” e o remake de “Ben-Hur”, “Messiah” acompanha o surgimento de um homem milagroso que poderia representar o Segundo Advento – a segunda vinda de Cristo. Quando este homem, conhecido por alguns como Al-Masih, passa a atrair maior atenção e seguidores internacionais durante atos de perturbação pública, uma oficial da CIA embarca em uma missão global de alto risco para descobrir se ele é uma entidade divina ou um trapaceiro enganador. A série traz o belga Mehdi Dehbi (da série “Tyrant”) no papel-título e ainda destaca em seu elenco Michelle Monaghan (“Missão: Impossível – Efeito Fallout”), Jane Adams (“Hung”), John Ortiz (“Bumblebee”), Melinda Page Hamilton (“Damnation”), Stefania LaVie Owen (“Chance”), Tomer Sisley (“Família do Bagulho”), Dermot Mulroney (“Álbum de Família”), Beau Bridges (“Homeland”) e o mencionado Wil Traval (“Jessica Jones”). Ver essa foto no Instagram It’s a very sad day today. I have just received news from Netflix that there will be no season 2 of #messiah I wanted to say to all the fans thank you for your support and love. I wish things were different. #noseasontwo #messiahnetflix #cancelled #devestated #tellthemno #netflix Uma publicação compartilhada por Wil Traval (@wiltraval) em 25 de Mar, 2020 às 3:08 PDT

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  • Etc

    Guerra Cultural: Bolsonaro nomeia pastor e diretora de festival cristão para a Ancine

    21 de fevereiro de 2020 /

    Jair Bolsonaro costuma repetir, nos mais de 40 eventos evangélicos que frequentou desde que assumiu a presidência da República, que o Estado é laico, mas ele é cristão. Mas com cada vez mais nomeações de cristãos e servidores “terrivelmente evangélicos” para cargos estratégicos, a linha que separa a atividade estatal da religião começa a se dissipar. Nesta sexta (21/2), o presidente nomeou um pastor e uma diretora de festival de cinema cristão para integrar a diretoria da Ancine. As indicações foram publicadas no Diário Oficial da União e agora o Senado precisa avaliar e aprovar os nomes de Edilásio Santana Barra Júnior e Verônica Brendler. Edilásio Barra, o “pastor Tutuca”, já faz parte dos quadros da Ancine. Em 2019, ele assumiu a Superintendência de Desenvolvimento Econômico da Ancine, responsável pela gestão do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual), a verba que responde pela principal fonte de fomento à produção de cinema no país, e que se encontra congelada desde que Bolsonaro foi eleito. Ele também é apresentador de TV e bispo da Igreja Continental do Amor de Jesus. Verônica Brendler é produtora cultural e diretora do Festival Internacional de Cinema Cristão. Em seu currículo, ela cita “mais de 80 projetos aprovados pela Rei Rouanet”, além de ter realizado a 1ª Mostra de Cinema Cristão, dirigir a Escola de Cinema Cristão e organizar 30 encontros de cineastas cristãos. As indicações fazem parte do projeto de instalar “filtros” na liberação de verbas para a aprovação de filmes e séries no Brasil, anunciado por Bolsonaro no ano passado. Bolsonaro já tinha posicionado peça importante na nova orientação que pretende impor ao cinema brasileiro ao nomear Hiran Silveira, um diretor da rede Record, braço televisivo da Igreja Universal, para o comitê que administra o caixa do FSA. Seria uma forma “malandra” de driblar a Constituição, que estabelece que o presidente pode ser cristão, mas o Estado não. Na prática, porém, o Estado deixa de ser laico quando regras religiosas passam a determinar a produção cultural de um país, estabelecendo que tipo de conteúdo é incentivado e, consequentemente, o que será vetado.

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  • Etc,  Série

    Guerra Cultural: Séries LGBTQIA+ atacadas por Bolsonaro ficam sem verbas da Ancine

    22 de janeiro de 2020 /

    O edital público com linhas de financiamento para séries LGBTQIA+, que chegou a ser suspenso por intervenção do governo Bolsonaro e precisou de decisão judicial para ser finalizado, publicou seu resultado na terça-feira (21/1). E, sem realmente surpreender ninguém, nenhuma das quatro séries atacadas nominalmente por Bolsonaro, numa live de agosto do ano passado, foi contemplada com a verba da Ancine para sua produção. Aparentemente sem conhecimento do edital, Bolsonaro atacou os projetos de séries “Afronte”, “Transversais”, “Religare Queer” e “Sexo Reverso”, chamando-as de filmes e dizendo que não tinha cabimento produzi-las devido a seus temas, apesar do edital trazer uma linha de crédito específica para produções LGBTQIA+. “Fomos garimpar na Ancine filmes que estavam prontos para captar recurso no mercado”, disse Bolsonaro na live, passando a citar títulos e temas que considerava absurdos. “Um aqui se chama ‘Transversais”, revelou, demonstrando horror ao citar que seu tema era transexualidade. “Conseguimos abortar essa missão aqui”, acrescentou. “Outro filme aqui, ‘Sexo Reverso'”, seguiu, dizendo que o “filme” abordava sexo grupal e oral com índios, concluindo que era “um dinheiro jogado fora”. “Não tem cabimento fazer um filme com esse enredo, né?” Outro nome que ele achou ofensivo foi o do projeto baseado no curta-metragem universitário “Afronte”, de Marcus Azevedo e Bruno Victor, um docudrama sobre a realidade vivida por negros e homossexuais do Distrito Federal. “Mais um filme aí que foi para o saco”, decretou. Ele também lamentou “Religare Queer”, sobre uma “ex-freira lésbica”, que descreveu como um filme com “dez episódios”, ilustrando de forma didática o que é uma pessoa preconceituosa – aquela que ataca o que não entende. “Confesso que não entendi por que gastar dinheiro público com um filme desses”, insistiu na famigerada live, sobre a série. “O que vai agregar?”, afirmou, considerando produções com temática LGBTQIA+ “impróprias”. “Não estou perseguindo ninguém, cada um faça o que bem entender do seu corpo para ser feliz, agora, gastar dinheiro público para fazer esse tipo de filme [sim, é uma série]…” Ao atacar as séries, Bolsonaro frisou que elas estavam prontas para captar recurso no mercado, sugerindo que estavam aprovadas e que precisou intervir para que fossem proibidas. Após esse pronunciamento, o ministro da Cidadania Osmar Terra suspendeu o edital por meio de uma portaria, ação que foi parar na Justiça. Em outubro, a 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro derrubou, em liminar, a portaria que suspendia o edital. Na decisão, a juíza Laura Bastos Carvalho afirmou que a posição do governo trazia indícios de discriminação (leia-se homofobia) e prejuízo à liberdade de expressão (censura). A União apelou e o juiz Alfredo Jara Moura, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, manteve a liminar, mandando a Ancine liberar a verba para as produções. Paralelamente, o MPF-RJ (Ministério Público Federal no Rio de Janeiro) também entrou com ação civil contra o ministro da Cidadania Osmar Terra, que assumiu a responsabilidade pela suspensão. Obrigado a cumprir o edital, o governo, porém, não contemplou nenhum dos filmes que foram alvos explícitos de ordem de censura de Bolsonaro. Censura que o ex-secretário de Cultura Roberto Alvim defendeu como “curadoria”, horas antes de publicar o polêmico vídeo em que evidenciou as “coincidências” de seus pensamentos com a ideologia nazista. “É, no mínimo, muito curioso que todos os quatro projetos que o presidente anunciou publicamente que ‘abortaria’ não estejam contemplados no edital”, disse Émerson Maranhão, diretor de “Tranversais”, ao jornal O Globo. “Ainda mais porque ele mesmo disse serem projetos prontos para captar recursos, caso ele não tivesse conseguido mandá-los ‘para o saco'”. Produtor executivo de “Transversais”, Allan Deberton completou: “É preciso deixar claro que em nenhum momento estamos dizendo que os projetos anunciados como vencedores nas categorias ‘Diversidade de Gênero’ e ‘Sexualidade’ não tenham qualidade. Apenas estranhamos a ausência de todos os projetos ‘garimpados’ por Bolsonaro na Ancine e cuja censura foi anunciada em rede social”. “Isso é uma censura associada a um crime que é a LGBTfobia”, afirmou Kiko Goifman, roteirista e produtor de “Religare Queer”, ao jornal Folha de S. Paulo. Ele afirmou que entrará na Justiça para reverter a decisão. A Ancine disse, via assessoria de imprensa, que não irá se manifestar. A EBC, co-autora do edital, buscou se isentar da decisão, dizendo que “é responsável pelas questões técnicas das produções, a partir de acordo com a Ancine. Questionamentos aos atos decisórios do processo de seleção devem ser direcionados ao órgão gestor, ou seja, à Agência Nacional do Cinema (Ancine)”. Entretanto, a comissão que determinou os contemplados tinha representante da EBC. A comissão de seleção foi composta por Leandro de Sousa Mendes (representante da Ancine), Vancarlos de Oliveira Alves (representante da EBC), Werinton Kermes (da Associação Brasileira de Canais Comunitários) e Ig Carvalho (da Associação Brasileira de Televisão Universitária). Foram contemplados, nas duas categorias, nove projetos. Na linha de “Diversidade de gênero”, entraram “Retrato Íntimo” (BA), “Desobediência de Gênero” (MT), “Destemperadas” (MT), “Tem Saída?” (RJ) e “Violadas e Segregadas” (RS), enquanto na categoria “Sexualidade” foram aprovadas “Transmutação” (PE), “Visto para amar” (TO), “Corpo a Corpo” (SP) e “Vinde Vênus” (PR). Lançado em 13 de março de 2018, o edital tinha mais 12 blocos temáticos, voltados a assuntos como “Sociedade e Meio Ambiente”, “Profissão”, “Animação Infantil” e “Qualidade de Vida”, entre outras, e selecionou mais de 70 projetos para dividir um orçamento total de quase R$ 70 milhões para a produção de séries, provenientes do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA).

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  • Filme

    Procuradoria Federal quer anular projetos e nomeações de Roberto Alvim na secretaria da Cultura

    20 de janeiro de 2020 /

    A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), órgão que integra o Ministério Público Federal, enviou nesta segunda-feira (20/1) à Procuradoria da República no Distrito Federal um pedido de responsabilização administrativa e criminal contra o ex-secretário de Cultura Roberto Alvim. No documento, a procuradora Deborah Duprat pede a nulidade do edital que lançou o Prêmio Nacional das Artes, bem como das nomeações feitas pelo então secretário no período em que esteve no cargo. O documento foi encaminhado a pedido de um grupo de juristas e acadêmicos que querem adoção de medidas contra Alvim pelo vídeo institucional em que demonstrou um projeto de governo nazista para a Cultura. Para Duprat, Alvim deve ser responsabilizado porque não há espaço no Estado brasileiro para citações a regimes autoritários. “O agente público em questão tem, pelo menos, admiração pela perspectiva de arte do nazismo. E como sob o seu cargo se desenvolviam todas as medidas relativas à Cultura, não é demasiado concluir que, no período em que o ocupou, levou para essa área a compreensão estética que tão desabridamente revelou no vídeo”, anotou a procuradora, no processo. Segundo a PFDC, o vídeo do ex-secretário é inconstitucional. “A mera destituição do cargo não é resposta suficiente a uma conduta que atinge os valores estruturantes da Constituição brasileira”, diz o texto. “Suas implicações são tamanhas que é possível concluir que o ex-secretário orientou toda a sua gestão inspirado pelo ideário anunciado. Nesse sentido, as nomeações que realizou devem ser declaradas nulas, porque não é possível conviver com a dúvida de que subsistam, naquela secretaria especial, pessoas que sigam adiante com os mesmos propósitos”, conclui a procuradora. Ainda de acordo com a PFDC, a Lei 8.429, de 1992, estabelece que agentes públicos são obrigados a velar pela estrita observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade. “A lei diz que constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade e lealdade às instituições”, observou Duprat.

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  • Etc,  TV

    Guerra Cultural: Bolsonaro estaria usando a Receita Federal contra atores da Globo

    19 de janeiro de 2020 /

    O presidente Jair Bolsonaro teria mandado a Receita Federal passar um pente fino nos contratos da rede Globo com seus atores mais famosos. A informação é da coluna Radar, da revista Veja. Segundo a publicação, o governo ampliou a fiscalização de contratos da emissora e passou a autuar os artistas de maior salário. A Receita quer saber por que o vínculo é como PJ (Pessoa Jurídica) e não CLT (carteira assinada). Quem é PJ paga alíquota menor de Imposto de Renda. Caso fique comprovado ter havido fraude a fim de burlar a tributação, a multa às celebridades enquadradas pode chegar a 150% da diferença de valor. O advogado Leonardo Antonelli, irmão da atriz Giovanna Antonelli e defensor de vários atores que caíram na malha de Bolsonaro, acusa o governo de perseguição para “destruir a Globo” por meio de prejuízo aos artistas da casa. Caso a perseguição seja comprovada, deve ir parar no STF (Supremo Tribunal Federal) e manchar ainda mais a reputação do presidente, por usar a máquina estatal de forma mesquinha para praticar vingancinha. Bolsonaro já declarou que considera o Grupo Globo seu “inimigo” e chegou a sugerir que pode não renovar a concessão para que a empresa continue a operar seus canais de TV. Após acusar a Globo de praticar “jornalismo sujo”, Bolsonaro registrou sua ameaça num vídeo, divulgado em novembro passado. “Pague tudo o que deve. Certidões negativas, tudo. Para não ter problema. Não vou passar a mão na cabeça de ninguém. Da Globo nem de ninguém. Vocês têm que tá em dia para renovar a concessão. Tô avisando antes para não dizer que estou perseguindo vocês”, declarou o presidente na ocasião, mais transtornado que o costume, mas em seu habitual estilo retórico de dizer que não está fazendo o que está fazendo. Ele também já mandou diminuir a verba de publicidade federal destinada ao grupo de comunicação da Globo e há indícios de que séries e filmes da empresa possam ter dificuldades para conseguir incentivos ou acesso à verba do FSA (Fundo Setorial do Audiovisual). Ao mesmo tempo, Bolsonaro convidou uma das principais atrizes da emissora, Regina Duarte, para assumir Secretária Especial da Cultura, que ficou vaga após a demissão do antigo secretário, Roberto Alvim, após este praticamente se assumir nazista para todo o Brasil. Resta saber se Regina Duarte também foi alvo da Receita, ou se para os amigos de Bolsonaro a lei é diferente. Segundo a Veja, Regina Duarte tem salário fixo de R$ 60 mil — e passa para R$ 120 mil quando está no ar em alguma novela. Não se sabe se por PJ ou CLT.

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