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    Trailer mostra transformação de Jessica Chastain para viver televangelista famosa

    9 de junho de 2021 /

    A Searchlight Pictures divulgou o primeiro trailer de “The Eyes of Tammy Faye”, que mostra a impressionante transformação física de Jessica Chastain (“It: Parte 2”) para viver a televangelista americana Tammy Faye Bakker. O filme se dedica a contar a história de Tammy Faye e seu marido Jim Bakker, vivido por Andrew Garfield (“O Espetacular Homem-Aranha”), com quem construiu um império de entretenimento evangélico nos EUA nas décadas de 1970 e 80, até o marido ser preso por vários crimes de fraude e conspiração criminal em 1989. Durante sua carreira, Tammy Faye ficou conhecida pela personalidade excêntrica e glamourosa. Mas embora parecesse desconectada da realidade ao encarnar o materialismo da “teologia da riqueza”, ela também é lembrada por defender pontos de vista éticos, que divergiam dos televangelistas tradicionais, particularmente na aceitação da comunidade LGBTQIAP+ e apoio aos pacientes com HIV no auge da epidemia de AIDS. Além de Chastain e Garfield, o elenco da biografia inclui Vincent D’Onofrio (“Demolidor”), Cherry Jones (“Transparent”), Sam Jaeger (“The Handmaid’s Tale”) e Fredric Lehne (“Supernatural”). Escrito por Abe Sylvia (roteirista das séries “Disque Amiga para Matar” e “Nurse Jackie”) e dirigido por Michael Showalter (criador de “Search Party” e “Wet Hot American Summer”), “The Eyes of Tammy Faye” tem estreia marcada para 17 de setembro nos EUA e ainda não possui previsão de lançamento no Brasil.

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  • Etc

    Atores de “A Semana da Minha Vida” pagam mico de ler tuítes em português

    19 de abril de 2021 /

    A Netflix colocou o elenco do filme teen americano “A Semana da Minha Vida” (A Week Away) para ler tuítes em português, uma vergonha alheia a que plataforma costuma submeter astros internacionais de forma repetitiva. Até George Clooney teve que pagar este mico, que parece ter virado “quadro fixo” do marketing da empresa. No vídeo, os atores jovens de “A Semana da Minha Vida” tentam acertar a pronúncia e adivinhar qual é o significado de diversos tuítes. Lançado em 26 de março, o filme traz Kevin Quinn (“O Halloween do Hubie”) como um adolescente rebelde que desafia a lei e precisa fazer uma escolha: ir para a detenção juvenil ou para um acampamento cristão. Um peixe fora d’água no início, ele acaba se soltando e encontrando o amor em uma jovem que frequenta o acampamento, interpretada por Bailee Madison (“A Bruxa do Bem”). Seguem-se música e romance numa espécie de versão conservadora, evangélica e armamentista de “High School Musical 2”. A crítica internacional achou medíocre, com 52% de aprovação no Rotten Tomatoes.

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  • Série

    Netflix encomenda série baseada em livro do Papa Francisco

    16 de dezembro de 2020 /

    A Netflix encomendou uma série documental baseada em “La Saggezza del Tempo” (“A Sabedoria do Tempo”), livro escrito pelo Papa Francisco. A série tem produção de Simona Ercolani (“Alive: Storie di Sopravvissuti”) e da produtora Stand By Me, e será lançada em 2021. Editado pelo diretor da revista dos jesuítas La Civiltà Cattolica, Padre Antonio Spadaro, o livro publicado em 2018 é uma história coral, que conta com 250 entrevistas realizadas em mais de 30 países, para destacar a importância do encontro e o diálogo entre as gerações, principalmente dentro da mesma família. A adaptação contará com quatro episódios e mostrará mulheres e homens com mais de 70 anos de todo o mundo compartilhando suas histórias com jovens cineastas com menos de 30 de seus respectivos países. Os idosos representarão várias etnias, origens socioeconômicas e religiões. A atração também contará com uma entrevista exclusiva com o Papa Francisco, que apresentará um ponto de vista único.

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  • Filme

    Porchat vence prêmio por Especial de Natal e afirma: “Se Jesus voltasse, voltaria gay”

    7 de novembro de 2020 /

    O comediante Fabio Porchat recebeu o prêmio de Melhor Roteiro de Comédia da Associação Brasileira de Autores Roteiristas (ABRA) pelo especial de Natal do Porta dos Fundos, “A Primeira Tentação de Cristo”, produzido pela Netflix. Ao receber o prêmio (compartilhado com o roteirista Gustavo Martins), Porchat recordou por videochamada a tentativa de censura e o atentado praticado contra a sede do Porta dos Fundos em decorrência do roteiro retratar Jesus como um homem gay. “No Porta dos Fundos, a gente não vê polêmica neste especial. Ser gay não é um problema, não é uma falha, não é uma questão de caráter. Ser gay é uma característica. Então, Jesus ser gay não depõe contra Jesus. Ao contrário”, iniciou ele. Porchat ainda defendeu que, se Jesus voltasse hoje, ele provavelmente seria homossexual. “Tenho certeza que se Jesus voltasse, e tenho certeza que já tentou, ele teria voltado gay, travesti, mulher, preta e teria morrido em três dias, e não em 33 anos”, acrescentou. Ele também lembrou que o Porta dos Fundos fará outro especial de Natal em 2020. “E se tentam nos intimidar falando que a gente não pode falar nada, que a gente não deve tocar neste assunto, fique sabendo que dia 10 de dezembro estreia o especial de Natal do Porta dos Fundos no YouTube chamado ‘Teocracia em Vertigem’. Fiquem atentos porque a gente não se cala. A gente não vai se calar”, enfatizou. O novo especial não será exibido na Netflix, que, ao contrário de Porchat, não demonstrou disposição para enfrentar outra leva de reações conservadoras. Neste ano, a produção será destaque do canal do YouTube do Porta dos Fundos.

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  • Etc

    STF proíbe censura do Especial de Natal do Porta dos Fundos

    3 de novembro de 2020 /

    A Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) definiu nesta terça (3/11), por unanimidade, que o “Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo”, deve permanecer no ar na Netflix. A obra de ficção humorística, que retrata Jesus como homossexual, foi alvo de críticas de conservadores e religiosos, que consideraram ofensiva a associação do cristianismo com a comunidade LGBTQIA+. O julgamento atual ocorreu a pedido da própria Netflix, em protesto contra a censura de seu especial. Em dezembro de 2019, a exibição do programa foi suspensa pela Justiça do Rio de Janeiro. Mas o programa acabou liberado por uma liminar concedida pelo ministro Dias Toffoli, então presidente da Corte. A legalidade da veiculação foi contestada pela Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, responsável pelo processo que resultou na censura carioca. A entidade alegou que o especial ofendeu a fé cristã e promoveu discurso de ódio contra a religião. Em parecer enviado ao STF antes do julgamento, a PGR (Procuradoria-Geral da República) apontou que o que houve no Rio foi uma tentativa de censura e defendeu a permanência do especial de Natal do Porta dos Fundos no ar. Em seus votos, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski consideraram procedente a reclamação da Netflix e concluíram que não deve haver censura. Ao anunciar sua decisão, o relator e ministro Gilmar Mendes afirmou: “Ao analisar os presentes autos, concluo que a obra não incita violência contra grupos religiosos, mas constitui mera crítica, realizada por meio de sátira, a elementos caros ao cristianismo. Por mais questionável que possa vir a ser a qualidade desta produção artística, não identifico em seu conteúdo fundamento que justifique qualquer tipo de ingerência estatal”. Tanto Gilmar Mendes quanto o ministro Edson Fachin ressaltaram durante o julgamento que a Netflix agiu corretamente ao disponibilizar classificação indicativa de idade para o especial do Porta dos Fundos, assim como uma descrição para o conteúdo. O ministro relator destacou que os ofendidos pelo material podem simplesmente não assistir ao vídeo, sem que seja necessário restringir o acesso a ele de toda a sociedade. Cármen Lúcia concordou e disse que o especial não está exposto aos que não querem vê-lo. Lembrando que a sede do Porta dos Fundos no Rio de Janeiro foi vítima de ataque com bombas após o lançamento do especial, também foram citados casos como o da revista “Charlie Hebdo”, da França, que sofreu atentado após publicar charge ironizando Maomé. O autor confesso do atentado violento contra o Porta dos Fundos chegou a comemorar a decisão do desembargador carioca que mandou censurar o especial.

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    Trump indica para Suprema Corte juíza de seita comparada à Handmaid’s Tale

    26 de setembro de 2020 /

    O presidente Donald Trump aproveitou a morte da juíza Ruth Bader Ginsburg na semana passada para indicar em sua vaga uma juíza que é seu oposto completo. Homenageada no documentário “RBG” (2018) e no filme “Suprema” (2018) por seu ativismo em prol dos direitos da mulher, Ginsburg se tornou um ícone pop admirado, mas pode ser substituída por Amy Coney Barrett, integrante da seita People of Praise (Povo de Louvor, em tradução literal), uma comunidade cristã de renovação carismática cujas crenças são comparadas por muitos à sociedade ultraconservadora da série “The Handmaid’s Tale”. A ligação da juíza com a seita foi revelada pelo jornal The New York Times de 2017 e nunca foi negada pelas partes. O People of Praise tem cerca de 1,7 mil membros em 22 cidades nos Estados Unidos, Canadá e Caribe, de acordo com seu site, e foi fundado em 1971 em South Bend, Indiana, também sede da Universidade de Notre Dame, administrada por católicos, que teria fornecido seus primeiros integrantes. “Admiramos os primeiros cristãos que foram guiados pelo Espírito Santo para formar uma comunidade”, diz o site, remontando suas origens ao final dos anos 1960, quando os alunos e professores de Notre Dame experimentaram “uma renovação do entusiasmo e fervor cristão, juntamente com os dons carismático como falar em línguas e cura física”. Amy Coney Barrett também é professora da Universidade de Notre Dame. A People of Praise ganhou atenção quando uma ex-integrante, chamada Coral Anika Theill, denunciou o grupo como uma seita abusiva em que as mulheres são completamente obedientes aos homens e os pensadores independentes são humilhados, interrogados, envergonhados e rejeitados. Ela contou sua experiência num livro, “Bonsheà”, em que revelou que seu ex-marido, integrante do grupo, tentou censurá-la para impedir que a publicação dificultasse que Barrett fosse indicada. Theill também postou texto em seu em seu blog pessoal intitulado “Eu vivi o conto da aia”. “Muitas de nós sofremos da síndrome de Estocolmo e muitas das mulheres tomavam antidepressivos e tranquilizantes”, ela escreveu. “Mas se você fosse super submissa, talvez não fosse arrastada no meio da noite para um interrogatório”. Ela denunciou que, até recentemente, as mulheres com funções de liderança na organização eram chamadas de “handmaidens” (aias), mas a popularidade da série “The Handmaid’s Tale” fez com que a denominação fosse revista. “Reconhecendo que o significado deste termo mudou drasticamente em nossa cultura nos últimos anos, não usamos mais o termo serva”, disse o grupo em 2018, após o interesse crescente da mídia sobre seu funcionamento. Assim como em “The Handmaid’s Tale”, a People of Praise ensina uma visão de mundo patriarcal, em que os homens são os chefes de família, tomam todas as decisões e têm autoridade irrestrita sobre suas esposas. O grupo não pratica escravidão sexual como na série, mas as mulheres que seguem a religião não teriam direito a negar sexo para os maridos nem a controlar sua capacidade reprodutiva. Barrett tem cinco filhos biológicos, além de duas crianças adotadas no Haiti. Para ser confirmada na vaga de Ginsburg, ela precisa ser aprovada numa sabatina do Senado, que atualmente tem maioria de integrantes do Partido Republicano, a que pertence Trump. “Eu sei que você vai fazer nosso país muito orgulhoso”, disse o presidente dos EUA neste sábado (26/9), ao indicar o nome de Barret em cerimônia realizada em frente à Casa Branca. O objetivo de Trump com a indicação, apenas uma semana após a morte de Ruth Bader Ginsburg, é forçar a confirmação de sua escolha pelo Senado antes da eleição presidencial, prevista para o início de novembro. A questão é polêmica, porque o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, bloqueou uma nomeação do presidente Barack Obama em situação semelhante, alegando que a vaga abriu em um ano eleitoral. Obama indicou Merrick Garland para preencher uma vaga após a morte de Antonin Scalia em fevereiro de 2016, mas McConnell se recusou até mesmo a dar uma audiência a seu indicado. Nos últimos dias, muitos senadores republicanos que impediram Obama de indicar Garland há oito meses da eleição passada, defendem a aprovação de Barrett, menos de dois meses do novo período eleitoral. Se o Senado comprovar que o problema era Obama indicar um juiz progressista e, sem medo de passar recibo de hipócrita, confirmar Barrett, o Supremo passará a contar com seis juízes conservadores entre seus nove magistrados e pode reverter várias conquistas jurídicas dos movimentos feministas e de minorias nos EUA. Barret também é vocalmente contra o atendimento público de saúde para a população do país, uma posição que possui evidente potencial trágico durante a pandemia de coronavírus. O WGA, Sindicato dos Roteiristas de Hollywood, engajou-se numa campanha para denunciar os planos do Partido Republicano e ajudar a eleger candidatos do Partido Democrata para impedir a reeleição dos conservadores e renovar o Congresso na próxima eleição.

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  • Filme

    Justiça nega tentativa de censura evangélica de Lindinhas no Brasil

    26 de setembro de 2020 /

    O juiz Luiz Fernando Rodrigues Guerra rejeitou pedido feito pela organização evangélica Templo Planeta do Senhor para censurar o filme francês “Lindinhas” (Mignonnes), lançado na Netflix. Premiado no Festival de Sundance, “Lindinhas” ganhou repercussão entre os evangélicos brasileiros após deixar a ministra pastora Damares Alves “brava, Brasil”. Ela também tenta a censura do filme. “É interesse de todos nós botarmos freio” e “vamos tomar todas as medidas judiciais cabíveis”, chegou a afirmar sobre a produção. O motivo do protesto são “meninas em posições eróticas e com roupas de dançarinas adultas”, segundo a pastora que integra o governo Bolsonaro. “Quero deixar claro que não faremos concessões a nada que erotize ou normalize a pedofilia!”, ainda ameaçou. Na ação em que pede censura ao filme da diretora Maïmouna Doucouré, a organização Templo Planeta do Senhor ecoa o ataque da ministra para dizer que as meninas do filme têm um comportamento inadequado para sua idade, com “vestimentas sensuais, blusas curtas e calças apertadas”, concluindo que a Netflix promove um “prato cheio para a pedofilia”. Ao rejeitar o pedido de liminar, o juiz diz que a Netflix não violou a legislação e que o pedido de exclusão do filme é inconstitucional. “É uma forma indefensável de censura, pois pretendia a supressão da liberdade de informação e, sobretudo, da liberdade de educação familiar”. De acordo com o magistrado, os pais e responsáveis têm o direito de decidir quais conteúdos seus filhos podem assistir, a despeito dos interesses religiosos da entidade. A Templo Planeta do Senhor é a mesma organização evangélica que queria lucrar R$ 1 bilhão num processo contra a Netflix e o Porta dos Fundos, devido ao especial de Natal do grupo de humoristas, mas acabou punida com um prejuízo financeiro considerável. A ação chegou ao fim sem que a Netflix e o Porta dos Fundos fossem sequer notificados oficialmente, porque a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Patrícia Conceição, não deu o direito da Justiça gratuita ao caso – ou seja, como o Templo Planeta do Senhor pedia R$ 1 bilhão, os custos do processo chegaram a R$ 82 mil. O templo tentou mudar o valor da indenização, mas foi impedido porque o caso já tinha avançado. Pensou em recorrer, mas aí o prejuízo seria em dobro, novamente em custos judiciais. Acabou desistindo do processo, mas ainda precisou pagar os custos. Assim como fez com “Lindinhas”, o processo anterior também pedia a retirada do programa do ar e tinha pouca chance de prosperar, pois em janeiro o Supremo Tribunal Federal já havia se manifestado de forma favorável à liberdade de expressão dos humoristas e contra qualquer tentativa de censura. Em contraste com a reação de Damares e outros evangélicos, o filme foi lançado sem provocar polêmicas na França em agosto. De fato, as autoridades de proteção infantil do governo francês acompanharam as filmagens durante a produção e aprovaram seu conteúdo integralmente. A reação negativa contra o filme só começou após um pôster equivocado da própria Netflix, que apresentava as meninas em trajes colantes, tentando fazer poses sensuais. A imagem, por sinal, é exatamente o que o filme critica. No momento em que ela aparece no contexto do filme, as meninas são vaiadas por mães que se horrorizam com a performance sexualizada delas num concurso de danças. Isto serve de despertar para a protagonista, uma pré-adolescente que até então confundia sexualização com rebelião diante da cultura de submissão feminina de sua família religiosa. O governo francês também defendeu o filme ao considerar que as críticas se baseiam numa série de imagens descontextualizadas e reducionistas. Afirma que as críticas imputam à diretora uma intenção que ela não teve e que vai “em total contradição com o que a obra propõe”. A Netflix também se pronunciou sobre as críticas conservadoras ao longa. “‘Lindinhas’ é uma crítica social à sexualização de crianças. É um filme premiado, com uma história poderosa sobre a pressão que jovens meninas sofrem das redes sociais e da sociedade em geral enquanto crescem — e encorajamos qualquer pessoa que se importa com este tema fundamental a assistir ao filme”, disse a plataforma.

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  • Etc

    Responsável pelo atentado contra Porta dos Fundos vira réu por tentativa de homicídio

    22 de setembro de 2020 /

    Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em dezembro do ano passado, vai responder por tentativa de homicídio. Ele se tornou réu nesta terça-feira (22/9), quando a 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado do Rio (MP-RJ). Após fugir para o exterior, ele foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia, no começo de setembro e aguarda a extradição para o Brasil. A mesma decisão que tornou Fauzi réu também determinou sua prisão preventiva, de modo que ele desembarcará no aeroporto e irá diretamente para um presídio. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na sede da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. Em sua denúncia, o MP-RJ considera que, ao lançar os artefatos explosivos, Fauzi assumiu o risco de matar o vigilante que estava trabalhando na portaria do edifício. Como a porta de acesso ao edifício é de vidro, o vigilante podia ser visto pelo lado externo. Ainda segundo o Ministério Público, o vigilante só não morreu porque teve pronta reação, conseguindo controlar o incêndio causado e fugir do imóvel, apesar de a portaria ser pequena, com apenas uma saída. De acordo com a acusação, o delito tem o agravante de ter sido praticado por motivo fútil. O ataque aconteceu porque o grupo do qual Fauzi fazia parte não gostou do especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Além do crime, os responsáveis pelo atentado divulgaram um vídeo de teor similar ao de organizações terroristas, usando máscaras, fazendo ameaças e incentivando o ódio contra os humoristas. Ao aceitar a denúncia, o juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal do Rio, concluiu haver indícios de autoria, com base no relato da vítima e de testemunhas, assim como risco à garantia da ordem pública caso o acusado seja mantido em liberdade. Já a defesa do agora réu, em nota à imprensa, afirmou que Fauzi não arremessou qualquer artefato contra a produtora e diz que “recebeu com surpresa” a decisão judicial de aceitar a denúncia. “Soa absurdo que, mesmo havendo um laudo pericial extenso” e “vários estudos do Instituto de Criminalística da Polícia do RJ afirmando que não houve explosão e risco contra a vida de qualquer pessoa”, Fauzi seja julgado “como um homicida”. O escritório ROR Advocacia Criminal, que defende Fauzi, afirma ainda que “demonstrará a desnecessidade da decretação da prisão preventiva” e provará a inocência de seu cliente “de forma cristalina”. O MP espera que, para provar que não arremessou o conteúdo explosivo, o réu nomeie os comparsas responsáveis pelo ato criminoso, até agora não identificados.

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  • Filme,  Música

    Al Kasha (1937 – 2020)

    15 de setembro de 2020 /

    O compositor Al Kasha, que venceu duas estatuetas do Oscar por canções dos filmes “O Destino de Poseidon” (1971) e “Inferno na Torre” (1974), morreu na segunda (14/9) em Los Angeles (EUA), aos 83 anos. A causa da morte não foi confirmada. Nascido no Brooklyn, em Nova York ele morava na casa em que sua mãe e seu pai tinham uma pequena barbearia e um salão de beleza, que ficava em frente aos estúdios Warner Brothers-Vitagraph, onde ele e seu irmão atuaram como figurantes de vários trailers de filmes da época. Sua carreira deslanchou quando um executivo estúdio o ouviu cantar. Aos 16 anos, ele começou a escrever canções e rapidamente suas composições começaram a ser gravadas por artistas como Jackie Wilson, Elvis Presley e Bobby Darin. Aos 22, tornou-se produtor musical. E por volta dos 30, virou chefe de talentos da CBS Records. Apesar da carreira frutífera em Nova York, ele se mudou para Hollywood nos anos 1960 para trabalhar com cinema. Sua primeira música a entrar numa trilha sonora foi “Lonely Life”, no filme “Na Onda do Twist” (1961). E em 1966 emplacou sua primeira trilha sonora, como compositor da comédia de espionagem “The Fat Spy”, estrelada por Phyllis Diller. Seus trabalhos mais famosos foram as músicas “The Morning After” (de “Poseison”) e “We May Never Love Like This Again” (de “Inferno”), ambas gravadas por Maureen McGovern. A consagração das duas baladas de filmes de catástrofe com o Oscar de Melhor Canção tiveram impacto no gênero, influenciando até hoje as produções de desastres a incluir hits românticos – como “I Don’t Wanna Miss a Thing”, do Aerosmith, em “Armageddon”. Kasha também foi indicado ao Oscar por seu trabalho em “Meu Amigo o Dragão” (1977), clássico infantil da Disney, concorrendo em duas categorias: Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original por “Candle on the Water”, mas desta vez não venceu. Entre as mais de 30 trilhas de sua carreira, destacam-se ainda as animações “Todos os Cães Merecem o Céu” (1989) e “Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho” (1998). Nos últimos anos, ele vinha dedicando-se mais a trabalhos televisivos e teatrais. Junto com seu parceiro e amigo Joel Hirschhorn, que morreu em 2005, compartilhou duas indicações ao Tony, o Oscar do teatro, pelos musicais “Sete Noivas para Sete Irmãos” e “Copperfield”. Além disso, passou a dar mais importância a outro aspecto de sua carreira. Cristão fervoroso, Kasha foi ordenado pastor em 1984. Desde então, criou grupos de estudos bíblicos em Hollywood, começou a dar palestras religiosas e, em 2003, fundou a sua própria igreja, a Oasis Christian Fellowship.

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    Responsável pelo atentado contra Porta dos Fundos é preso na Rússia

    4 de setembro de 2020 /

    Eduardo Fauzi Richard Cerquise, o homem identificado como um dos responsáveis pelo atentado à bomba contra a sede da produtora Porta dos Fundos em dezembro do ano passado, foi preso pela Interpol em Moscou, na Rússia. Segundo o jornal O Globo, o Ministério da Justiça já foi avisado e começou os trâmites para sua extradição para o Brasil. Após ser identificado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro como um dos cinco homens que jogaram coquetéis molotov na seda da produtora, na véspera de Natal, o próprio suspeito assumiu a autoria do crime em postagens nas redes sociais. O motivo do ataque foi uma reação ao especial de fim de ano produzido pelo Porta dos Fundos para a Netflix, em que Jesus foi retratado como gay. Segundo a investigação, o integrante do movimento integralista, da extrema direita brasileira, embarcou para a Rússia, onde moram sua namorada e seu filho, no dia 29 de dezembro. Seu mandado de prisão foi expedido no dia seguinte, o que o fez pedir asilo político. Não conseguiu e agora poderá revelar os nomes de seus cúmplices no ataque, inclusive quem o avisou para fugir. “Achavam que fui muito estúpido pra não cobrir o rosto e não alterar a voz, mas fui conectado o suficiente pra ser avisado do mandado [de prisão] a tempo de viajar pra fora do país”, afirmou Fauzi em sua primeira entrevista após chegar na Rússia, quando também, ao vangloriar-se de sua esperteza, confessou o crime.

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    Porta dos Fundos sai da Netflix e negocia novo Especial de Natal com a Amazon

    28 de agosto de 2020 /

    Depois de criar muita polêmica, o especial de Natal do Porta dos Fundos vai mudar de plataforma de exibição. Em vez de causar confusão para a Netflix, o grupo negocia com a Amazon para disponibilizar a edição de 2020 no serviço Prime Video. Ainda há proposta de outra plataforma de streaming, segundo apurou o colunista Fefito, do UOL, mas o que está certo é que ele não será mais exibido pela Netflix. Vale lembrar que a Amazon já disponibilizada a série “Homens”, estrelada por Fábio Porchat e originalmente transmitida pelo canal pago Comedy Central. Ou seja, existe uma relação comercial entre as partes. Independente disso, o plano é gravar o especial no próximo mês, no Rio de Janeiro. O roteiro já estaria finalizado. Os dois últimos especiais deram muito o que falar. “Se Beber, Não Ceie” gerou protestos de grupos religiosos por mostrar os apóstolos bêbados em 2018. Mas o confronto se ampliou exponencialmente no ano seguinte, com “A Primeira Tentação de Cristo”, que insinuava a homossexualidade de Jesus e juntou religiosos, políticos e extremistas de direita numa campanha de ódio, que culminou com atentado à bomba contra a sede do Porta dos Fundos. Em meio aos protestos, a Netflix teve que recorrer ao Supremo Tribunal Federal para manter o programa no ar, porque houve até ordem judicial para que o conteúdo fosse removido de seu catálogo.

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    Templo evangélico tenta processar Porta dos Fundos em R$ 1 bilhão e toma prejuízo

    29 de julho de 2020 /

    Um templo evangélico que queria lucrar R$ 1 bilhão num processo contra a Netflix e o Porta dos Fundos, devido ao especial de Natal do grupo de humoristas, tomou um prejuízo financeiro considerável, que poderia muito ilustrar uma parábola sobre ganância – como Provérbios 28:20. Segundo apurou a revista Veja, Anselmo Ferreira de Melo da Costa, presidente da igreja Templo Planeta do Senhor, disse ter se sentido desrespeitado pelo especial “A Primeira Tentação de Cristo” em sua fé cristã e decidiu processar os responsáveis pela produção. O programa, que foi ao ar no fim do ano passado, trazia Gregório Duvivier como Jesus Cristo, em suposta relação homossexual, e causou a fúria de líderes religiosos, rendeu pronunciamentos inflamados de políticos e culminou num atentado à bomba contra a sede do grupo. Em fevereiro, o religioso foi à Justiça requerer o valor bilionário. Mas o processo não foi muito adiante. Ele desistiu ao ver a conta. A ação chegou ao fim sem que a Netflix e o Porta dos Fundos fossem sequer notificados oficialmente, porque a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Patrícia Conceição, não deu o direito da Justiça gratuita ao caso – ou seja, como o Templo Planeta do Senhor pedia R$ 1 bilhão, os custos do processo chegaram a R$ 82 mil. O templo tentou mudar o valor da indenização, mas foi impedido porque o caso já tinha avançado. Pensou em recorrer, mas aí o prejuízo seria em dobro, novamente em custos judiciais. E a lição poderia ser ainda maior, porque se a Netflix ou o Porta dos Fundos tivessem recebido notificação judicial, o templo teria de arcar com honorários dos advogados das empresas, caso recebesse decisão desfavorável. O valor seria R$ 200 mil, referente a 10% de sua ambição. O processo também pedia a retirada do programa do ar e tinha pouca chance de prosperar, pois em janeiro o Supremo Tribunal Federal já havia se manifestado de forma favorável à liberdade de expressão dos humoristas e contra qualquer tentativa de censura. Além disso, o templo cometeu um erro primário que colocaria tudo a perder, ao chamar o programa de “Se Beber, Não Ceie” no processo. Este foi o nome de um especial de Natal do Porta dos Fundos exibido em 2018, que mostrava os apóstolos bêbados na Santa Ceia. “Se Beber, Não Ceie” não faz alusão à homossexualidade e, talvez por isso, não tenha despertado o mesmo nível de ira e repercussão que “A Primeira Tentação de Cristo”. Como a desistência não elimina os custos, a Justiça agora lembra a obrigação de pagar a Cesar o que é de Cesar. Ou seja, os R$ 82 mil devidos pelo templo.

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