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    Filmes do Oscar estreiam nas locadoras digitais

    3 de março de 2023 /

    Com poucos lançamentos de filmes novos nos serviços de streaming por assinatura, as principais estreias são opções das locadoras digitais, que entraram em clima de Oscar, disponibilizando dois filmes indicados aos troféus da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. Confira abaixo quais títulos rendem as 10 melhores sugestões de cinema em casa do fim de semana.   | OS FABELMANS | *VOD   O filme autobiográfico de Steven Spielberg, que arrancou elogios rasgados da crítica (91% de aprovação no Rotten Tomatoes), venceu o Globo de Ouro, o Festival de Toronto e ainda concorre a 7 Oscars, é uma dramatização das memórias de infância e adolescência do diretor. O próprio Spielberg co-escreveu o roteiro com Tony Kushner, com quem já trabalhou em “Munique”, “Lincoln” e no remake de “Amor, Sublime Amor”, inspirando-se em sua própria vida para contar uma história de amor pela família e pelo próprio cinema. Os dois polos se juntam via o impacto dos filmes na imaginação do pequeno ‘Fabelman’ e o incentivo de sua mãe para que virasse um cineasta. Também há cenas sobre as amizades e o preconceito que ele sofre na juventude por ser judeu, além de uma fotografia linda de época. O elenco destaca Michelle Williams (“Todo o Dinheiro do Mundo”) e Paul Dano (“Batman”) como os pais, Gabriel LaBelle (“Predador”) como a versão adolescente do protagonista, Seth Rogen (“Vizinhos”) como seu tio favorito e mais Chloe East (“Generation”), Julia Butters (“Bela, Recatada e do Lar”/American Housewife), Jeannie Berlin (“Café Society”), Gabriel Bateman (“Brinquedo Assassino”), Nicolas Cantu (“The Walking Dead: World Beyond”), o veterano Judd Hirsch (“Numb3rs”) e até o diretor David Lynch, conhecido por filmes como “Veludo Azul” e “Cidade dos Sonhos”.   | TRIÂNGULO DA TRISTEZA | *VOD   A comédia que venceu a Palma de Ouro do Festival de Cannes, o troféu de Melhor Filme da Academia Europeia e ainda disputa três Oscars é uma sátira que debocha da futilidade dos super-ricos. A trama acompanha modelos, influenciadores e oligarcas de todo o mundo num cruzeiro de luxo, que acaba naufragando. A produção destaca em seu elenco o americano Woody Harrelson (“Venom: Tempo de Carnificina”), o inglês Harris Dickinson (“King’s Man: A Origem”), a filipina Dolly De Leon (“A Interrupção”), a luxemburguesa Sunnyi Melles (“Fassbinder: Ascensão e Queda de um Gênio”), a escocesa Amanda Walker (“A Viagem”) e a sul-africana Charlbi Dean (“Raio Negro”/Black Lightining), que morreu em agosto passado de sepse bacteriana aos 32 anos de idade. A vitória no festival francês foi a segunda Palma de Ouro para o diretor sueco Ruben Östlund, que em 2017 conquistou o prêmio com outra crítica social, “The Square: A Arte da Discórdia”, voltada ao mundo das artes. “Triângulo da Triesteza” também é o primeiro filme falado em inglês do cineasta, que já teve um de seus longas, “Força Maior” (2014), refilmado para o público americano em 2020.   | NOITE INFELIZ | *VOD   David Harbour (“Stranger Things”) interpreta um Papai Noel sanguinário nessa comédia de ação violenta. Na trama passada na véspera de Natal, uma equipe de mercenários de elite invade a casa de uma família rica que se odeia, fazendo todos de reféns. Porém, os invasores são surpreendidos pela visita de Papai Noel (Harbour), que ao ser recebido à tiros decide mostrar o que faz com meninos malvados. O roteiro que apresenta o “Papai Noel Duro de Matar” foi escrito pela dupla Pat Casey e Josh Miller (ambos de “Sonic: O Filme”), a direção é de Tommy Wirkola (“Zumbis na Neve”) e o elenco também conta com John Leguizamo (“John Wick”), Beverly D’Angelo (“Entourage”), Alex Haskell (“Cowboy Bebop”) e Cam Gigandet (“Crepúsculo”). A produção fez sucesso suficiente para garantir uma continuação, atualmente em desenvolvimento.   | ESCOLA DA QUEBRADA | PARAMOUNT+   O primeiro filme da produtora de clipes Kondzilla (que também faz a série “Sintonia”) é uma comédia juvenil que retrata a cultura jovem das periferias de São Paulo. Misturando a realidade da periferia com o funk, o longa conta a história de Luan (Mauricio Sasi), um jovem estudante de escola pública da Zona Leste de São Paulo. Cansado de sempre ser excluído dos grupinhos e, principalmente, ser invisível aos olhos de Camila (Laura Castro), ele resolve se tornar respeitado e popular. Mas suas tentativas de se enturmar só conseguem fazê-lo criar inimizades com todos os integrantes do colégio, além de colocar em risco o amado campeonato de futsal da escola. Diretor de clipes de artistas como Kevinho e Dani Russo, Kaique Alves marca sua estreia na direção de um longa-metragem ao lado de Thiago Eva, que trabalhou com Anitta, Zaac e Tyga no clipe de “Desce Pro Play (PA PA PA)”.   | DECISÃO DE PARTIR | *VOD   O cineasta Park Chan-wook, que marcou o cinema sul-coreano com “Oldboy” (2003) e “A Criada” (2016), levou o troféu de Melhor Direção no último Festival de Cannes por esse suspense hitchockiano, com referências ao clássico “Um Corpo que Cai” (1958). A trama parte da investigação da morte de um homem, que aparentemente caiu de uma montanha. Entretanto, após conhecer a viúva da vítima, o detetive responsável pelo caso reluta em considerar a morte um acidente. Desconfiado com o comportamento da mulher, que não demonstra nenhuma reação diante da morte do marido, ele passa a segui-la e investigar seus hábitos. Mas, nesse trabalho quase de voyeur, também sente crescer seu interesse por ela. O detetive é interpretado por Park Hae-il, que trabalhou com o diretor nos clássicos “O Hospedeiro” (2006) e “Memórias de um Assassino” (2003), enquanto a viúva é vivida pela chinesa Tang Wei, estrela de “Desejo e Perigo” (2007), de Ang Lee. Os dois atores também venceram vários dos 43 prêmios internacionais conquistados pela produção.   | SEGREDOS DE GUERRA | *VOD   Vencedor de seis prêmios em festivais internacionais de temática LGBTQIAP+, o drama acompanha dois jovens militares soviéticos que se apaixonam durante a ocupação da Estônia, no final dos anos 1970. Mas precisam se separar diante da forte pressão do regime comunista, temendo ameaças de prisão feitas por oficiais superiores. Enquanto um deles se reconecta com um antiga namorada, o outro sofre sabendo que o regime tem olhos e delatores em todos os lugares. A direção é do britânico Peeter Rebane, que estreia na ficção após fazer clipe dos Pet Shop Boys e documentário do cantor Robbie Williams.   | AMOR AO PRIMEIRO BEIJO | NETFLIX   A comédia romântica espanhola acompanha Javier, um rapaz com uma habilidade sobrenatural: saber qual será o futuro de seu relacionamento com um mulher ao dar o primeiro beijo. Acostumado a ver finais dramáticos com esse poder, ele toma um choque ao, sem querer, descobrir o grande amor de sua vida. Só tem um problema: ela é a namorada do seu melhor amigo. O segundo longa da diretora Alauda Ruiz de Azúa, premiada com o Goya (o Oscar espanhol) de Melhor Estreia por “Cinco Lobitos” (2022), é estrelado por Álvaro Cervantes (“Se Organizar Direitinho…”), Silvia Alonso (“Encurralados em Veneza”), Gorka Otxoa (“Paraíso”), Pilar Castro (“Julieta”) e Susana Abaitua (“Fomos Canções”).   | REGRA 34 | *VOD   Vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, na Suíça, o novo longa da diretora Julia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Lembradas”) gira em torno de Simone, uma jovem negra formada em Direito, que pagou a faculdade com a venda de performances sexuais online. Aprovada num concurso para a Defensoria Pública, ela pretende atuar em favor de mulheres vítimas de violência doméstica, enquanto seus próprios interesses sexuais a levam à práticas de violência e erotismo. O papel principal marca a estreia no cinema da atriz e dramaturga Sol Miranda, idealizadora do premiado espetáculo “Mercedes” (sobre Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Theatro Municipal). O título é uma referência à “34ª regra da Internet, que afirma que qualquer objeto, personagem ou franquia de mídia imaginável tem pornografia associada a ele”, e o elenco também destaca Lucas Andrade (“Corpo Elétrico”), Lorena Comparato (“Rensga Hits!”) e a estreante Isabella Mariotto.   | MAGIC MIKE: A ÚLTIMA DANÇA | *VOD   O terceiro filme da franquia “Magic Mike” traz Channing Tatum (“Cidade Perdida”) de volta ao papel-título, mas esta é a única conexão com os longas anteriores, centrados no universo dos strippers masculinos. A prévia encontra Mike afastado dos clubes de striptease, trabalhando como garçom. Mas o encontro com uma mulher mais velha e empreendedora (Salma Hayek Pinault, de “Eternos”) o leva de volta aos palcos. Encantada com a habilidade do dançarino, a mulher resolve criar um espetáculo de dança num teatro londrino, com Magic Mike ao centro, como atração principal, e atrás das cortinas, coordenando a coreografia. Trata-se de uma grande mudança em relação à trama original, que troca os shows de musculosos descamisados pelos bastidores de um musical do West End (a Broadway londrina). O choque entre a expectativa e o resultado não agradou à crítica, que deu ao longa a pior avaliação da franquia: 49% de aprovação no Rotten Tomatoes. À exceção de Tatum, o elenco é todo novo, com destaque para Hayek, que foi uma adição de última hora – após um desentendimento entre o astro e Thandiwe Newton (“Westworld”), que saiu da produção. Mas os bastidores da produção voltam a reunir a equipe do “Magic Mike” original, incluindo o roteirista Reid Carolin e o diretor Steven Soderbergh.   | ME CHAMA QUE EU VOU | *VOD   O divertido documentário narra a carreira de Sidney Magal. Amarrado por histórias contadas pelo próprio cantor, o filme encanta pela capacidade que Magal sempre possuiu para entreter o público e fazer piada de si mesmo. São 50 anos de trajetória, apresentados com imagens raras e comentadas, em que o artista lembra hits e relata os momentos mais significativos da sua vida. A direção é de Joana Mariani, do romance “Todas as Canções de Amor” (2018).     * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Claro TV+, Google Play, Loja Prime, Microsoft Store, Vivo Play e YouTube, entre outras, que funcionam como locadoras digitais sem a necessidade de assinatura mensal.

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    Principal estreia de cinema, “M3GAN” chega ao Brasil com continuação confirmada

    19 de janeiro de 2023 /

    Maior estreia da semana, o terror “M3GAN” chega ao Brasil duas semanas após o seu lançamento nos EUA e com a continuação confirmada. Com opções para os mais variados gostos, a programação dos cinemas também destaca “Babilônia”, com Brad Pitt e Margot Robbie, dois suspenses premiados passados no Oriente Médio e três produções nacionais, incluindo “Regra 34”, vencedor do prestigioso Festival de Locarno, na Suiça. Confira abaixo os filmes que entram em cartaz nesta quinta (19/1)   | M3GAN |   A nova franquia do terror acompanha uma cientista especialista em robótica (Allison Williams, de “Corra!”), que dá um protótipo de boneca robô realista para sua sobrinha (Violet McGraw, de “Doutor Sono”), para confortá-la no luto pela morte de seus pais. Só que a boneca ultrapassa expectativas e se apega de forma fatal na menina. Basta alguém ameaçar a criança para que M3gan saia em sua caçada. Para completar, o robô humanoide também começa a desobedecer comandos quando deixa de ser tratada como alguém da família. Realizado por apenas US$ 12 milhões, o terror tecnológico impressionou nas bilheterias internacionais, faturando US$ 100 milhões em duas semanas em todo o mundo. Também agradou a critica, com 95% de aprovação na crítica no Rotten Tomatoes. Vale apontar que os elogios destacam a superioridade da produção da Universal no subgênero dos terrores com “brinquedos assassinos”, como Chucky e Annabelle, elegendo “M3GAN” como a criatura definitiva dos dias atuais, por ecoar a era das dancinhas de TikTok – detalhe: um dos produtores, James Wan (“Invocação do Mal”), é o criador de Annabelle. Wan também escreveu o roteiro com Akela Cooper (“Maligno”). Já a direção é do neozelandês Gerard Johnstone (“Housebound”).   | BABILÔNIA |   Em contraste com “M3GAN”, “Babilônia” foi lançado como superprodução cotada para o Oscar e decepcionou nas bilheterias e na avaliação da crítica nos EUA. Uma grande extravagância do diretor Damien Chazelle (“La La Land”), estrelada por Brad Pitt e Margot Robbie (ambos de “Era uma Vez em… Hollywood”), o filme custou em torno de US$ 110 milhões e em três semanas não arrecadou mais de US$ 15 milhões. Para completar, dividiu opiniões, atingindo 55% de aprovação no Rotten Tomatoes. O filme é uma recriação da Era de Ouro da indústria cinematográfica americana, durante a transição do cinema mudo para o falado, como muito sexo, drogas e jazz. A maioria dos personagens do filme é fictícia, mas inspirada em pessoas reais. Depois de viver Sharon Tate no filme de Quentin Tarantino, Robbie interpreta uma versão cocainômana de Clara Bow, símbolo sexual dos anos 1920, enquanto o personagem Pitt é baseado em grandes atores do período, como John Gilbert, que teve dificuldades de se adaptar às mudanças tecnológicas trazidas pela sonorização. A encenação é exageradíssima, tudo é histérico, mas não faltam os que adoram justamente esse aspecto da produção. Por sinal, mesmo com críticas negativas, o filme já venceu 23 prêmios por sua realização técnica, incluindo o Critics Choice de Melhor Design de Produção (cenografia) e o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora. Além de Pitt e Robbie, o elenco estelar ainda inclui Diego Calva (“Narcos: México”), Tobey Maguire (“Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”), Samara Weaving (“Casamento Sangrento”), Olivia Wilde (“O Caso Richard Jewell”), Jovan Adepo (“Watchmen”), Li Jun Li (“Evil”), Jean Smart (“Hacks”), P.J. Byrne (“The Boys”), Lukas Haas (“O Regresso”), Olivia Hamilton (“La La Land”), Max Minghella (“The Handmaid’s Tale”), Rory Scovel (“Physical”), Katherine Waterston (“Animais Fantásticos: Os Segredos de Dumbledore”), Eric Roberts (“Vício Inerente”), Ethan Suplee (“Dog – A Aventura de Uma Vida”), Phoebe Tonkin (“The Originals”), Jeff Garlin (“Curb Your Enthusiasm”) e o baixista Flea (“Queen & Slim”), da banda Red Hot Chili Peppers.   | HOLY SPIDER |   O cineasta Ali Abbasi, que há cinco anos impressionou a crítica mundial com a fantasia “Border” – mistura de romance e trama policial com trolls! – , voltou a ser reverenciado com seu novo suspense. A história foca um serial killer que encontra terreno fértil e até simpatia no Irã por mirar em trabalhadoras sexuais e mulheres pecadoras. Diante da sucessão de crimes, uma jornalista resolve investigar o chamado “Assassino Aranha” e sua “missão divina”. A crítica internacional amou o contexto da produção (da Dinamarca), que transforma em terror a atual situação do Irã, onde a repressão violenta de mulheres “mau comportadas” (isto é, com o hijab desarrumado) inspira protestos por todo o país. Essa relação ganha ainda mais relevo porque a história do filme é real. O assassino responsável, um trabalhador da construção civil chamado Saeed Hanaei, iniciou uma matança de um ano que começou no verão de 2000 e visava profissionais do sexo, especialmente aquelas que usavam drogas. Hanaei foi tema de um documentário lançado em 2002, ano em que foi executado por enforcamento, e também inspirou “Killer Spider” (2020), de Ebrahim Irajzad, filmado no Irã com a aprovação do governo. “Holy Spider”, por sua vez, foi filmado na Jordânia com as liberdades adicionais que isso permite, incluindo o protagonismo de Zar Amir Ebrahimi (intérprete da jornalista), que fugiu do Irã em 2008, além de uma abordagem que liga explicitamente liga os assassinatos à misoginia social e religiosa do país. O filme conquistou o troféu de Melhor Atriz para Zar Amir-Ebrahimi no último Festival de Cannes e é finalista do Oscar 2023 de Melhor Filme Internacional.   | GAROTO DOS CÉUS |   Especialista em thrillers, o sueco Tarik Saleh (“Contrato Perigoso”), filho de pai egípcio, assina um raro filme de espionagem muçulmano, que mostra meandros da política egípcia. A trama acompanha um jovem pobre, filho de um pescador, que recebe o privilégio de estudar na Universidade Al-Azhar do Cairo, o epicentro do poder do islamismo sunita. Pouco após sua chegada na cidade, a maior liderança religiosa da universidade, o Grande Imã, morre repentinamente. E Adam logo é transformado numa peça na disputa brutal pelo poder entre os religiosos egípcios e a elite política, que buscam eleger o próximo Iman. Bastante elogiado, o filme teve o roteiro, escrito pelo próprio diretor, premiado no Festival de Cannes.   | REGRA 34 |   Vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, na Suiça, o novo longa da diretora Julia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Lembradas”) gira em torno de Simone, uma jovem negra formada em Direito, que pagou a faculdade com a venda de performances sexuais online. Aprovada num concurso para a Defensoria Pública, ela pretende atuar em favor de mulheres vítimas de violência doméstica, enquanto seus próprios interesses sexuais a levam à práticas de violência e erotismo. O papel principal marca a estreia no cinema da atriz e dramaturga Sol Miranda, idealizadora do premiado espetáculo “Mercedes” (sobre Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Theatro Municipal). O título é uma referência à “34ª regra da Internet, que afirma que qualquer objeto, personagem ou franquia de mídia imaginável tem pornografia associada a ele”, e o elenco também destaca Lucas Andrade (“Corpo Elétrico”), Lorena Comparato (“Rensga Hits!”) e a estreante Isabella Mariotto.   | FERVO |   A comédia brasileira tem praticamente a premissa da série “Ghost”. Um casal se muda para uma nova casa, sem saber que ela é assombrada, e começa a interagir com os fantasmas, que são mais divertidos que assustadores. O diferencial nacional é que a casa costumava ser um local de “fervo” LGBTQIAP+ e agora reúne drag queens do além. Além disso, o enredo é estruturado a base de esquetes, que possibilitam um desfile enorme de convidados especiais – de Paulo Vieira a Marcelo Adnet. A direção é de Felipe Joffily, que na semana passada lançou outra comédia nos cinemas, “Nas Ondas da Fé”. Já o elenco destaca Felipe Abib (“Quem Vai Ficar com Mário?”) e Georgianna Goes (“Casa Grande”) como o casal central, além de Rita Von Hunty (“Drag Me as Queen”) como a fantasma mais glamorosa.   | CHEF JACK – O COZINHEIRO AVENTUREIRO |   A animação brasileira é uma mistura de Indiana Jones com Mortal Kombat culinário. O personagem-título é um grande chef que embarca para as Ilhas Culinárias para participar das provas da “Convergência de Sabores”, a maior competição gastronômica do mundo e tentar vencer seus concorrentes. Vale tudo, de esperteza à sabotagem, para ter acesso a temperos preciosos, localizados em lugares inacessíveis, que os candidatos precisam buscar para impressionar o júri. A direção é de Guilherme Fiúza Zenha (“O Menino no Espelho”) e o elenco de dubladores destaca Danton Mello (“Predestinado”) como Chef Jack.

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    Programação do 30ª Festival Mix Brasil contará com filmes premiados

    1 de novembro de 2022 /

    A organização do Festival Mix Brasil, maior evento cultural da América Latina dedicado à diversidade, divulgou a programação de sua 30ª edição. Ao todo, o evento, que vai acontecer entre os dias 9 e 20 de novembro em São Paulo, vai contar com a exibição de 119 filmes, além de espetáculos teatrais, shows musicais, literatura, performances, palestras, workshops e experiências em realidade virtual, sempre com temas relevantes à comunidade LGBTQIAP+. O filme de abertura do evento será o brasileiro “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre, vencedor do prêmio Teddy de Melhor longa no Festival de Berlim. Além deste, o evento também vai contar com as exibições de “Close” de Lukas Dhont, vencedor do Grand Prix no Festival de Cannes, “Algo Que Você Disse Ontem à Noite” de Luis De Filippis, premiado no Festival de San Sebastian, “Túnica Turquesa” de Maryam Touzani, vencedor do Un Certain Regard no Festival de Cannes, “Nelly & Nadine” de Magnus Gertten, vencedor do Teddy de Melhor Documentário em Berlim, e “Girl Picture” de Alli Haapasalo, que venceu o Prêmio do Público no Festival de Sundance. Outros destaques da programação são “Fogo-Fátuo”, do cineasta português João Pedro Rodrigues, exibido na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes, e “Winter Boy”, do francês Christophe Honoré, exibido no Festival de Toronto; além de “Sublime” de Mariano Biasi, “Antes Que Eu Mude de Ideia” de Trevor Anderson, “Casa Susanna” de Sébastien Lifshitz, “The Five Devils” de Léa Mysius, “O Amor” de Shariff Nasr e “Objetos Não Identificados” de Juan Felipe Zuleta. O evento também vai contar com a exibição de diversos filmes brasileiros, entre eles “Regra 34”, de Julia Murat (vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno), “A Filha do Palhaço” de Pedro Diógenes, “Germino Pétalas no Asfalto” de Coraci Ruiz e Julio Matos, “Paloma” de Marcelo Gomes, “Panteras” de Breno Baptista, “Transe” de Anne Pinheiro Guimarães e Carolina Jabor, e “Uýra – A Retomada da Floresta” de Juliana Curi. Além disso, o Festival Mix Brasil trará em sua programação experiências de realidade virtual e realidade aumentada. As chamadas “experiências XR” permitirão aos visitantes vivenciarem de forma virtual e com muitos recursos tecnológicos temas como parentalidade pós-humana, transhumanismo, prazer feminino e diferentes identidades de gênero. Entre elas, destacam-se “Projeto Flâneur #Experimento nº1”, que conta com ações interativas e imersivas, levando o público a flanar pelo centro da cidade de São Paulo; “Parentalidade Pós-Humana em Realidade Híbrida”, experiência transmídia que permite casais ou solteiros ‘procriarem’ digitalmente em uma clínica pós-humana usando Inteligência Artificial e simulação visual; “Lady Sapiens – The Experience”, uma viagem no corpo de uma mulher caçadora da era paleolítica; “Lips”, que convida o público a entrar em um corpo feminino para despertar seu desejo; e “No Vapor”, que se passa em uma sala cheia de neblina e silhuetas de homens que exploram a sua sexualidade. A programação fora das telas ainda inclui a apresentação de seis espetáculos teatrais e os eventos Mix Literário, com participação da escritora-violinista Léonor de Récondo e autores queer de todo o Brasil, e o Mix Music, primeiro festival de música voltado para o público LGBTQIAP+ no Brasil, que destaca a presença da cantora Assucena. Com curadoria de Alexandre Rabello, a programação inclui ainda o Mix Talks, painel de debates como temas atuais e relevantes, e uma homenagem à artista multimídia e ex-BBB Linn da Quebrada com o prêmio Ícone Mix. O 30º Festival Mix Brasil vai acontecer nos seguintes espaços culturais de São Paulo: CineSesc, Espaço Itaú Augusta – Salas 3 e 4, Centro Cultural São Paulo – Salas Lima Barreto e Paulo Emilio, salas do Circuito Spcine, MIS – Museu da Imagem e do Som de São Paulo, Teatro Sérgio Cardoso e Centro Cultural da Diversidade. A programação é gratuita, exceto as sessões do Espaço Itaú Augusta, pelas quais será cobrado o valor único de R$ 20 por ingresso. Mas os evento também poderá ser acompanhado fora de São Paulo de maneira online e gratuita a partir de 14 de novembro. Mais informações podem ser conferidas no site oficial do evento (mixbrasil.org.br)

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    Mostra de São Paulo começa com seleção de filmes premiados

    20 de outubro de 2022 /

    A Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começa nesta quinta-feira (20/10) com filmes que foram premiados pelos principais festivais do mundo. Depois de uma edição totalmente online em 2020 e de uma híbrida no ano passado, a 46ª edição volta a ocupar os cinemas e espaços culturais da capital paulista até o dia 2 de novembro com a exibição de 206 títulos – e mais 17 obras em plataformas de streaming parceiras do evento. A seleção traz 13 filmes que disputam vaga no Oscar na categoria de Melhor Filme Internacional, 61 títulos brasileiros e títulos consagrados nos festivais de Cannes, Veneza, Berlim, San Sebastián e Locarno. Entre os vários destaques é possível citar os vencedores do Festival de Cannes, “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Ostlund, e do Festival de Berlim, a aventura espanhola “Alcarràs”, de Carla Simón, além de “Sem Ursos”, que garantiu ao iraniano Jafar Panahi o prêmio especial do júri em Veneza, mesmo sendo um preso político em seu país. A lista também inclui “Armageddon Time”, o novo filme de James Gray estrelado por Anne Hathaway, Jeremy Strong e Anthony Hopkins, o mexicano “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, do multivencedor do Oscar Alejandro González Iñárritu, o russo “A Esposa de Tchaikóvski”, de Kirill Serebrennikov, que causou polêmica com seu Tchaikóvski abertamente gay, e o paquistanês “Joyland”, de Saim Sadiq, vencedor da Palma Queer e do prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar em Cannes. Há desde opções cinéfilas radicais, como “As Oito Montanhas”, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, “Os Irmãos de Leila”, de Saeed Roustaee, e “Pacifiction”, de Albert Serra, até os novos capítulos da série de terror “O Reino”, do polêmico dinamarquês Lars Von Trier, que teve duas temporadas nos anos 1990 e foi uma das atrações recentes no Festival de Veneza. O cinema brasileiro está igualmente bem representado com o vencedor do Festival de Locarno, “Regra 34”, de Julia Murat, e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, assim como “Carvão”, que Carolina Markowicz exibiu no Festival de Toronto, “Fogaréu”, que Flávia Neves levou a Berlim, “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, “A Cozinha”, estreia do ator Johnny Massaro na direção de um longa, “Perlimps”, nova animação do indicado ao Oscar Alê Abreu – entre outros. Ainda haverá exibição de clássicos brasileiros, como as versões restauradas de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, revelada em Cannes em maio, e de “Agulha no Palheiro” (1953), de Alex Vianny, com homenagem à atriz e cantora Doris Monteiro, que receberá o Prêmio Leon Cakoff. Para completar, a diretora Ana Carolina, que será homenageada com o Prêmio Humanidade, ganha uma retrospectiva com a exibição de “Mar de Rosas” (1978), “Das Tripas Coração” (1982), “Sonho de Valsa” (1987) e o recente “Paixões Recorrentes” (2022). Outros cineastas homenageados da edição são Jean-Luc Godard e Arnaldo Jabor, recentemente falecidos. Para celebrá-los, a mostra exibe o documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa um diálogo de 29 semanas do diretor franco-suíço com o escritor italiano italiano Ebrahim Golestam, e o clássico nacional “Eu Te Amo” (1981), do jornalista, escritor e diretor carioca. A Mostra vai acontecer por toda a cidade de São Paulo, com exibições na Cinemateca Brasileira, Espaço Itaú de Cinema, CineSesc, MIS, Circuito SPCine e outros cinemas da cidade. Os horários, programação completa e local podem ser vistos no site oficial (https://46.mostra.org/). Mas enquanto os paulistas respiram cinema, sempre é bom lembrar que, além da pandemia, a Mostra também enfrentou o flagelo do governo Bolsonaro. Dois anos depois de perder os patrocínios da Petrobras e do BNDES, o evento deixou de receber verba via Lei Rouanet, e só está sendo realizada graças à muita luta e resistência.

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    Mostra de São Paulo terá vencedores dos festivais de Cannes, Berlim e Locarno

    8 de outubro de 2022 /

    Os organizadores da Mostra de Cinema de São Paulo anunciaram os destaques da 46ª edição do evento, que terá os vencedores do Festival de Cannes, “Triângulo da Tristeza”, de Ruben Ostlund, e do Festival de Berlim, a aventura espanhola “Alcarràs”, de Carla Simón, além de “Sem Ursos”, que garantiu ao iraniano Jafar Panahi o prêmio especial do júri em Veneza, mesmo sendo um preso político em seu país. A lista de mais de 200 títulos do evento, que vai acontecer entre os dias 20 de outubro e 2 de novembro, é repleta de destaques de festivais internacionais, incluindo “Armageddon Time”, o novo filme de James Gray estrelado por Anne Hathaway, Jeremy Strong e Anthony Hopkins, o mexicano “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, do multivencedor do Oscar Alejandro González Iñárritu, o russo “A Esposa de Tchaikóvski”, de Kirill Serebrennikov, que causou polêmica com seu Tchaikóvski abertamente gay, e o paquistanês “Joyland”, de Saim Sadiq, vencedor da Palma Queer e do prêmio do júri da mostra Um Certo Olhar em Cannes. Há desde opções cinéfilas radicais, como “As Oito Montanhas”, de Felix van Groeningen e Charlotte Vandermeersch, “Os Irmãos de Leila”, de Saeed Roustaee, e “Pacifiction”, de Albert Serra, até os novos capítulos da série de terror “O Reino”, do polêmico dinamarquês Lars Von Trier, que teve duas temporadas nos anos 1990 e foi uma das atrações recentes no Festival de Veneza. O cinema brasileiro está igualmente bem representado com o vencedor do Festival de Locarno, “Regra 34”, de Julia Murat, e o vencedor do Festival de Gramado, “Noites Alienígenas”, de Sérgio de Carvalho, assim como “Carvão”, que Carolina Markowicz exibiu no Festival de Toronto, “Fogaréu”, que Flávia Neves levou a Berlim, “A Porta ao Lado”, de Julia Rezende, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte, “A Cozinha”, estreia do ator Johnny Massaro na direção de um longa, “Perlimps”, nova animação do indicado ao Oscar Alê Abreu – entre outros. Ainda haverá exibição de clássicos brasileiros, como as versões restauradas de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964), de Glauber Rocha, revelada em Cannes em maio, e de “Agulha no Palheiro” (1953), de Alex Vianny, com homenagem à atriz e cantora Doris Monteiro, que receberá no evento o Prêmio Leon Cakoff. Para completar, a diretora Ana Carolina receberá o Prêmio Humanidade e ganhará uma retrospectiva com a exibição de “Mar de Rosas” (1978), “Das Tripas Coração” (1982), “Sonho de Valsa” (1987) e o recente “Paixões Recorrentes” (2022). Outros cineastas homenageados da edição são Jean-Luc Godard e Arnaldo Jabor, recentemente falecidos. Para celebrá-los, a mostra exibe o documentário “Até Sexta, Robinson”, de Mitra Farahani, que condensa um diálogo de 29 semanas do diretor franco-suíço com o escritor italiano italiano Ebrahim Golestam e o clássico nacional “Eu Te Amo” (1981), do jornalista, escritor e diretor carioca. Com cartaz criado pelo artista Eduardo Kobra, o pôster mostra uma menina tentando alcançar a lua, numa referência ao filme “A Viagem à Lua”, de Georges Méliès, feito 120 anos atrás, e tendo a imagem da cidade de São Paulo no fundo. O título da obra indica seu significado potente: “Volte a Sonhar”. Apesar dessa mensagem positiva, o evento volta a ser presencial num momento delicado para sua organização, vítima da política anticultural do governo Bolsonaro. Dois anos depois de perder os patrocínios da Petrobras e do BNDES, a Mostra também deixou de receber verba via Lei Rouanet, e será realizada graças à muita luta e resistência. Os ingressos para a 46ª edição da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo começam a ser vendidos pelo aplicativo do evento e no portal Velox Tickets a partir do dia 15.

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    Festival do Rio retorna sob o “Império da Luz”

    6 de outubro de 2022 /

    O Festival do Rio começa sua 24ª edição nesta quinta-feira (6/10) com a exibição de 200 filmes. É menos que em seus tempos áureos – pré-Bolsonaro – , mas um alento após a edição reduzida de 2021, devido à pandemia. Até o tradicional Cine Odeon, que ficou de fora no ano passado, está de volta. É o endereço da abertura do evento, fazendo a projeção de “Império da Luz”, uma homenagem ao cinema do premiado diretor britânico Sam Mendes – de filmes como “Beleza Americana”, “007 – Operação Skyfall” e “1917”. É significativo que o filme escolhido para iniciar o festival seja uma história de amor ambientada em um antigo cinema. Passado na Inglaterra na década de 1980, “Império da Luz” é estrelado por Olivia Coleman (“A Filha Perdida”) e Micheal Ward (“Gangues de Londres”) A programação está repleta de grandes cineastas e astros famosos, com filmes consagrados nos principais festivais internacionais de cinema, como Cannes, Toronto, Veneza, Sundance, Locarno e Berlim. A lista inclui “Close”, de Lukas Dhont, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes, “The Banshees of Inesherin”, de Martin McDonagh, que deu o prêmio de Melhor Ator a Colin Farrell em Veneza, “Holy Spider”, que rendeu a Zar Amir-Ebrahimi o prêmio de Melhor Atriz em Cannes, “Decisão de Partir”, novo trabalho do cultuado cineasta sul-coreano Park Chan-wook (diretor de “Oldboy”), o drama “My Policeman”, estrelado pelo cantor/ator Harry Styles, “Argentina, 1985”, com Ricardo Darín, que foi o indicado da Argentina para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Internacional, “Nanny”, vencedor do Grande Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2022, e “Peter von Kant”, de François Ozon, exibido no Festival de Berlim. O evento também terá uma programação de terror, contendo filmes como “Piggy”, de Carlota Pereda, “Mantícora”, de Carlos Vermut, “O Menu”, de Mark Mylod, e “Halloween Ends”, último filme da trilogia “Halloween” dirigido por David Gordon Green. O festival que mais exibe filmes nacionais também vai exibir 70 produções brasileiras, entre longas e curtas-metragens, que estarão distribuídos por cinco mostras: Competição Nacional, Novos Rumos, Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. A lista foi resultado de uma seleção que analisou mais de 450 curtas e 200 longas inscritos. Entre os trabalhos selecionados, destacam-se “Regra 34”, filme de Julia Murat que venceu o Leopardo de Ouro do Festival de Locarno, na Suíça, e “Pirlimps”, a nova animação de Alê Abreu, indicado ao Oscar por “O Menino e o Mundo”, além de novas obras de cineastas consagrados como Marcelo Gomes (premiado em Cannes por “Cinema, Aspirinas e Urubus”), Adirley Queirós (premiado no IndieLisboa por “Mato Seco em Chamas”), Carolina Jabor (premiada no próprio Festival do Rio por “A Teus Olhos”), Fellipe Barbosa (premiado em Cannes por “Gabriel e a Montanha”), Iberê Carvalho (premiado em Gramado por “O Último Cine Drive-In”), José Eduardo Belmonte (vencedor do Festival do Rio por “Se Nada Mais Der Certo”), filmes dirigidos pelos atores Murilo Benício e Johnny Massaro, e muitos outros. Além disso, haverá homenagens aos 60 anos de “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte, e “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias, e também ao diretor Breno Silveira, morto em maio aos 58 anos. O evento ainda vai contar com exibições gratuitas e ao ar livre de diversos filmes, entre eles “La La Land: Cantando Estações” (2016), “Tainá – Uma Aventura na Amazônia” (2000) e “Encanto” (2021), em um telão montado na Praia de Copacabana. Confira abaixo a lista dos filmes que serão exibidos no Festival do Rio até o dia 16 de outubro. MOSTRA PANORAMA “Briga entre Irmãos” “Uma Noite em Haifa” “Daliland: A Vida de Salvador Dalí” “Love Life” “Em Viagem, o Papa” “Devoro Seu Coração” “Nostalgia” “O Senhor das Formigas” “Revoir Paris” “Operação Hunt” “Túnica Turquesa” “Padre Pio” “The Banshees of Inesherin” “Quando Não Há Mais Ondas” “O Julgamento dos Nazistas de Kiev” “O Menu” “A Acusação” “Peter von Kant” “O Mundo de Ontem” “Nossa Senhora do Nilo” “O Tesouro do Pequeno Nicolau” “Good Night Oppy” “Um Casal: Sophia e Tolstói” “Notre-Dame em Chamas” “Mali Twist” “Walk Up” “Um Ano, Uma Noite” “As Bestas” “Chegaram à Noite” “As Histórias de Meu Pai” “EO” “Meu Filho é um Craque” “Mariupol 2” “Mãe e Filho” “Raymond & Ray” “Call Jane” “O Contador de Cartas” “Living” “Corsage” “Mônica” “Mascarade” “Broker — Uma Nova Chance” “A Conferência” “Noites de Paris” “E.T.: O Extraterrestre” “Sra. Harris vai a Paris” “Till — A Busca por Justiça” “Os Harkis” “The Five Devils” “Close” “My Policeman” MOSTRA EXPECTATIVA 2022 “Às Margens” “O Homem Mais Feliz do Mundo” “Um Homem” “Três Noites por Semana” “O Sexto Filho” “Chiara: Santa Clara de Assis” “Como Uma Tartaruga” “Blue Jean” “Você Não Terá Meu Ódio” “Les Promesses” “Meu Lugar no Mundo” “Visão de uma Borboleta” “Nossa Senhora da Loja do Chinês” “Autobiography” “Uma Canção de Amor” “Canção de Ninar” “A Vítima” “À Sombra das Figueiras” “Última Dança” “Cidadãos Preocupados” “Conversando Sobre o Tempo” “Wildhood: Busca Pelas Raízes” “Return to Seoul” “Tudo sob Descontrole” “Os Piores” “Holy Spider” PREMIERE LATINA “Alis: A Amiga Confidente” “O Curto Verão de Hilda” “Transition: Presença Invisível” “La Encomienda” “A Vaca que Cantou uma Canção para o Futuro” “1976: Um Segredo na Ditadura” “Nudo Mixteco: Três Destinos de Mulheres” “O Branco” “Jogo da Corrupção” “Segredos em Família” “Argentina, 1985” MIDNIGHT MOVIES 2022 “Piggy” “Priscilla, a Rainha do Deserto” “Nightsiren” “Pornomelancolia” “Mantícora” “Grito de Horror” “Oldboy” “Solitário” “Shortbus” “Decisão de Partir” “Fogo-Fátuo” “Halloween Ends” “Nanny” ITINERÁRIOS ÚNICOS “Cesária Évora” “Jane Campion, A Mulher Cinema” “Revelando Eadweard Muybridge” “Mambas: Guerreiras da Savana” “Amando Patricia Highsmith” “Floresta Vermelho Escuro: Monjas Budistas no Tibet” “Maya” “Hallelujah: Leonard Cohen, A Journey, A Song” “Lynch/Oz” COMPETIÇÃO NACIONAL Longas de Ficção “Bem-Vinda, Violeta”, de Fernando Fraiha “Bocaina”, de Ana Flávia Cavalcanti e Fellipe Barbosa “Carvão”, de Carolina Markowiczs “Fogaréu”, de Flávia Neves “Mato Seco Em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta “Paloma”, de Marcelo Gomes “Paterno”, de Marcelo Lordello “Perlimps”, de Alê Abreu “Propriedade”, de Daniel Bandeira “Regra 34”, de Julia Murat “Transe”, de Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães Longas de Documentário “7 Cortes de Cabelo no Congo”, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi “A Assembleia – Brasil”, de Beatriz Sayad, Heloisa Passos e Juliana Jardim “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato “Fausto Fawcett Na Cabeça”, de Victor Lopes “Kobra Auto Retrato”, de Lina Chamie “Não É a Primeira Vez Que Lutamos Pelo Nosso Amor”, de Luis Carlos de Alencar “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, de Felipe Hirsch “Sociedade do Medo”, de Adriana Dutra Curtas “Abscesso”, de Bianca Iatallese “Big Bang”, de Carlos Segundo “Cinema Vivo”, de Chris MN “Contando Aviões”, de Fabio Rodrigo “Escasso”, de Gabriela Gaia Meirelles “Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo “Kokoro – De Coração a Coração”, de André Hayato Saito “Mulheres Árvore”, de Wara “Peixes Não Se Afogam”, de Anna Azevedo “O Senhor do Trem”, de Aída Queiroz e Cesar Coelho “Último Domingo”, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão “Selfie”, de Alex Sernambi “Solmatalua”, de Rodrigo Ribeiro-Andrade “Tiro de Misericórdia”, de Augusto Barros NOVOS RUMOS Longas “A Cozinha”, de Johnny Massaro “A Filha do Caos”, de Juan Posada “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina “Maputo Nakuzandza”, de Ariadine Zaumpaulo “O Acidente”, de Bruno Carboni “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre “Lilith”, de Bruno Safadi “Ciclo”, de Ian SBF Curtas “Aluísio, o Silêncio e o Mar”, de Luiz Carlos Vasconcellos “Caminhos Afrodiaspóricos do Recôncavo da Guanabara”, de Wagner Novais “Curupira e a Máquina do Destino”, de Janaína Wagner “E Nada Mais Disse”, de Júlia Menna Barreto “Entre a Colônia e As Estrelas”, de Lorran Dias “Êra Punk”, de Flávio Galvão “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli “Iceberg”, de Will Domingos HORS CONCOURS “Abestalhados 2”, de Marcos Jorge, Marcelo Botta “Andança – Os Encontros e As Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz “A Praga, de José Mojica Marins + a Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti e Eugenio Puppo “Matheus Sundfeld”, Pedro Junqueira “Derrapada”, de Pedro Amorim “Down Quixote”, de Leonardo Cortez “Miucha, a Voz da Bossa Nova”, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte “Pérola”, de Murilo Benício HORS CONCOURS / NOVOS RUMOS “Domingo à Noite”, de André Bushatsky O ESTADO DAS COISAS Longas “Boicote”, de Julia Bacha “Corpolítica”, de Pedro Henrique França “Direito de Sonhar”, de Theresa Jessouroun “Fio do Afeto”, de Bianca Lenti “Palco de Luta”, de Iberê Carvalho “Regenerar: Caminhos Possíveis Em Um Planeta Machucado”, de Maria Clara Parente “Um Tiro no Escuro”, de Paulo Ferreira Curtas “Romão”, de Clementino Júnior “Socorro”, de Susanna Lira “Sinfonia da Vacina”, de Guilherme Coelho e Julia de Simoni “Tekoha”, de Carlos Adriano RETRATOS “Belchior – Apenas Um Coração Selvagem”, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti “Daniel Senise – Nem Tudo Tem Que Ser Sobre Alguma Coisa”, de Bernardo Pinheiro “De Você Fiz Meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva “Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você”, de Roberto de Oliveira “Elton Medeiros: o Sol Nascerá”, de Pedro Murad “Luzes Mulheres Ação”, de Eunice Gutman “Otto: De Trás P/ Diante”, de Helena Lara Resende e Marcos Ribeiro “Quando a Coisa Vira Outra”, de Marcio de Andrade ESPECIAL CLÁSSICOS “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte MIDNIGHT “O País da Pornochanchada”, de Adolfo Lachtermacher

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    Festival do Rio anuncia seleção nacional de 2022

    30 de agosto de 2022 /

    A organização do Festival do Rio anunciou os filmes da Première Brasil, a seleção nacional de sua edição de 2022, que inclui a mostra competitiva do evento. O festival que mais exibe filmes nacionais vai trazer 70 produções, entre longas e curtas-metragens, que estarão distribuídos por cinco mostras: Competição Nacional, Novos Rumos, Hors Concours, Retratos e O Estado das Coisas. A lista foi resultado de uma seleção que analisou mais de 450 curtas e 200 longas inscritos. Entre os trabalhos selecionados, destacam-se “Regra 34”, filme de Julia Murat que venceu o Leopardo de Ouro do Festival de Locarno, na Suíça, e “Pirlimps”, a nova animação de Alê Abreu, indicado ao Oscar por “O Menino e o Mundo”, além de novas obras de cineastas consagrados como Marcelo Gomes (premiado em Cannes por “Cinema, Aspirinas e Urubus”), Adirley Queirós (premiado no IndieLisboa por “Mato Seco em Chamas”), Carolina Jabor (premiada no próprio Festival do Rio por “A Teus Olhos”), Fellipe Barbosa (premiado em Cannes por “Gabriel e a Montanha”), Iberê Carvalho (premiado em Gramado por “O Último Cine Drive-In”), José Eduardo Belmonte (vencedor do Festival do Rio por “Se Nada Mais Der Certo”), filmes dirigidos pelos atores Murilo Benício e Johnny Massaro, e muitos outros. O principal palco do evento, que acontece entre os dias 6 e 16 de outubro, será novamente o tradicional Cine Odeon, sala localizada na Cinelândia, que irá abrigar as sessões de gala internacionais, além das nacionais Hors Concours. Confira abaixo os filmes selecionados para a Première Brasil. COMPETIÇÃO NACIONAL Longas de Ficção “Bem-Vinda, Violeta”, de Fernando Fraiha “Bocaina”, de Ana Flávia Cavalcanti e Fellipe Barbosa “Carvão”, de Carolina Markowiczs “Fogaréu”, de Flávia Neves “Mato Seco Em Chamas”, de Adirley Queirós e Joana Pimenta “Paloma”, de Marcelo Gomes “Paterno”, de Marcelo Lordello “Perlimps”, de Alê Abreu “Propriedade”, de Daniel Bandeira “Regra 34”, de Julia Murat “Transe”, de Carolina Jabor e Anne Pinheiro Guimarães Longas de Documentário “7 Cortes de Cabelo no Congo”, de Luciana Bezerra, Gustavo Melo e Pedro Rossi “A Assembleia – Brasil”, de Beatriz Sayad, Heloisa Passos e Juliana Jardim “Diálogos com Ruth de Souza”, de Juliana Vicente “Exu e o Universo”, de Thiago Zanato “Fausto Fawcett Na Cabeça”, de Victor Lopes “Kobra Auto Retrato”, de Lina Chamie “Não É a Primeira Vez Que Lutamos Pelo Nosso Amor”, de Luis Carlos de Alencar “Nossa Pátria Está Onde Somos Amados”, de Felipe Hirsch “Sociedade do Medo”, de Adriana Dutra Curtas “Abscesso”, de Bianca Iatallese “Big Bang”, de Carlos Segundo “Cinema Vivo”, de Chris MN “Contando Aviões”, de Fabio Rodrigo “Escasso”, de Gabriela Gaia Meirelles “Garotos Ingleses”, de Marcus Curvelo “Kokoro – De Coração a Coração”, de André Hayato Saito “Mulheres Árvore”, de Wara “Peixes Não Se Afogam”, de Anna Azevedo “O Senhor do Trem”, de Aída Queiroz e Cesar Coelho “Último Domingo”, de Joana Claude e Renan Barbosa Brandão “Selfie”, de Alex Sernambi “Solmatalua”, de Rodrigo Ribeiro-Andrade “Tiro de Misericórdia”, de Augusto Barros NOVOS RUMOS Longas “A Cozinha”, de Johnny Massaro “A Filha do Caos”, de Juan Posada “Canção ao Longe”, de Clarissa Campolina “Maputo Nakuzandza”, de Ariadine Zaumpaulo “O Acidente”, de Bruno Carboni “Três Tigres Tristes”, de Gustavo Vinagre “Lilith”, de Bruno Safadi “Ciclo”, de Ian SBF Curtas “Aluísio, o Silêncio e o Mar”, de Luiz Carlos Vasconcellos “Caminhos Afrodiaspóricos do Recôncavo da Guanabara”, de Wagner Novais “Curupira e a Máquina do Destino”, de Janaína Wagner “E Nada Mais Disse”, de Júlia Menna Barreto “Entre a Colônia e As Estrelas”, de Lorran Dias “Êra Punk”, de Flávio Galvão “Fantasma Neon”, de Leonardo Martinelli “Iceberg”, de Will Domingos HORS CONCOURS “Abestalhados 2”, de Marcos Jorge, Marcelo Botta “Andança – Os Encontros e As Memórias de Beth Carvalho”, de Pedro Bronz “A Praga, de José Mojica Marins + a Última Praga de Mojica”, de Cédric Fanti e Eugenio Puppo “Matheus Sundfeld”, Pedro Junqueira “Derrapada”, de Pedro Amorim “Down Quixote”, de Leonardo Cortez “Miucha, a Voz da Bossa Nova”, de Daniel Zarvos e Liliane Mutti “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Eduardo Belmonte “Pérola”, de Murilo Benício HORS CONCOURS / NOVOS RUMOS “Domingo à Noite”, de André Bushatsky O ESTADO DAS COISAS Longas “Boicote”, de Julia Bacha “Corpolítica”, de Pedro Henrique França “Direito de Sonhar”, de Theresa Jessouroun “Fio do Afeto”, de Bianca Lenti “Palco de Luta”, de Iberê Carvalho “Regenerar: Caminhos Possíveis Em Um Planeta Machucado”, de Maria Clara Parente “Um Tiro no Escuro”, de Paulo Ferreira Curtas “Romão”, de Clementino Júnior “Socorro”, de Susanna Lira “Sinfonia da Vacina”, de Guilherme Coelho e Julia de Simoni “Tekoha”, de Carlos Adriano RETRATOS “Belchior – Apenas Um Coração Selvagem”, de Natália Dias e Camilo Cavalcanti “Daniel Senise – Nem Tudo Tem Que Ser Sobre Alguma Coisa”, de Bernardo Pinheiro “De Você Fiz Meu Samba”, de Isabel Nascimento Silva “Elis & Tom, Só Tinha de Ser com Você”, de Roberto de Oliveira “Elton Medeiros: o Sol Nascerá”, de Pedro Murad “Luzes Mulheres Ação”, de Eunice Gutman “Otto: De Trás P/ Diante”, de Helena Lara Resende e Marcos Ribeiro “Quando a Coisa Vira Outra”, de Marcio de Andrade ESPECIAL CLÁSSICOS “Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias “O Pagador de Promessas” (1962), de Anselmo Duarte MIDNIGHT “O País da Pornochanchada”, de Adolfo Lachtermacher

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    Veja o teaser de “Regra 34”, filme brasileiro que venceu o Festival de Locarno

    13 de agosto de 2022 /

    Vencedor do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, o drama “Regra 34”, da diretora Julia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Lembradas”), teve seu teaser disponibilizado pela Imovision no YouTube. O nome “Regra 34” refere-se à “34ª regra da Internet, que afirma que qualquer objeto, personagem ou franquia de mídia imaginável tem pornografia associada a ele”. A trama gira em torno de Simone, uma jovem negra formada em Direito, que pagou a faculdade com a venda de performances sexuais online. Aprovada num concurso para a Defensoria Pública, ela pretende atuar em favor de mulheres vítimas de violência doméstica, enquanto seus próprios interesses sexuais a levam à práticas de violência e erotismo. O papel principal marca a estreia no cinema da atriz e dramaturga Sol Miranda, idealizadora do premiado espetáculo “Mercedes” (sobre Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Theatro Municipal). O elenco também destaca Lucas Andrade (“Corpo Elétrico”), Lorena Comparato (“Rensga Hits!”) e a estreante Isabella Mariotto. A produção brasileira superou 17 obras internacionais na competição da 75ª edição do prestigioso festival europeu, encerrado neste sábado (13/8) na Suíça, consagrando Murat, que já havia sido premiada pela crítica no Festival de Berlim em 2017 por seu longa anterior, “Pendular”.

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    Filme de Julia Murat vence o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno

    13 de agosto de 2022 /

    O drama “Regra 34”, novo filme da diretora Julia Murat (“Histórias que Só Existem Quando Lembradas”), venceu o Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, um dos mais respeitados do mundo cinematográfico. A produção brasileira superou 17 obras internacionais na competição da 75ª edição do evento encerrado neste sábado (13/8) na Suíça, consagrando a filha de também cineasta Lucia Murat, que já havia sido premiada pela crítica no Festival de Berlim em 2017 por seu longa anterior, “Pendular”. O nome “Regra 34” refere-se à “34ª regra da Internet, que afirma que qualquer objeto, personagem ou franquia de mídia imaginável tem pornografia associada a ele”. A trama gira em torno de Simone, uma jovem negra formada em Direito, que pagou a faculdade com a venda de performances sexuais online. Aprovada num concurso para a Defensoria Pública, ela pretende atuar em favor de mulheres vítimas de violência doméstica, enquanto seus próprios interesses sexuais a levam à práticas de violência e erotismo. O papel principal marca a estreia no cinema da atriz e dramaturga Sol Miranda, idealizadora do premiado espetáculo “Mercedes” (sobre Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Theatro Municipal). O detalhe é que a conquista de “Regra 34” não foi a única obra nacional celebrada no evento suíço. Todos os três filmes brasileiros incluídos na programação do 75º Festival de Locarno foram premiados. O curta “Big Bang”, de Carlos Segundo, ganhou o Leopardo de Ouro de sua categoria – Melhor Curta Autoral. Estrelado por Giovanni Venturini, que tem nanismo, a obra mostra como ele sobrevive, desprezado pela sociedade, consertando fornos em Uberlândia. Além disso, o primeiro longa de Ana Vaz (do curta premiado “Apiyemiyekî?”), “É Noite na América”, exibido na seção paralela Cineasti Del Presente, recebeu Menção Honrosa do júri do festival. O filme segue animais que fogem da extinção em Brasília. Todos os três filmes também são coproduções com a França. “É Noite na América” inclui também participação italiana em sua realização. Para completar, Wara, cineasta de nacionalidade brasileira, levou o Leopardo de Ouro de Melhor Curta Internacional pela produção cubana “Soberane”. As vitórias enaltecem a participação do país em Locarno, depois de dois anos de ausência de filmes brasileiros no festival. Em 2019, o cinema nacional também fez bonito com “A Febre”, de Maya Da-Rin, que venceu o Prêmio da Crítica e rendeu a Regis Myrupu o troféu de Melhor Ator. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Locarno Film Festival (@filmfestlocarno)

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    Novo filme de Julia Murat vai disputar Leopardo de Ouro no Festival de Locarno

    7 de julho de 2022 /

    Após ausência de dois anos, o Brasil voltará a ter um representante na competição oficial do Festival de Locarno, na Suíça. O novo filme de Julia Murat (“Pendular”) foi selecionado para disputar o Leopardo de Ouro em um dos festivais mais respeitados do mundo cinematográfico. Intitulado “Regra 34”, o longa também marca a estreia no cinema da atriz e dramaturga Sol Miranda, idealizadora do premiado espetáculo “Mercedes” (sobre Mercedes Baptista, primeira bailarina negra a dançar no Theatro Municipal). Na trama, Miranda interpreta uma jovem advogada que treina kung fu com aspirações feministas, ao mesmo tempo em que é apresentada ao universo do BDSM (o sexo com práticas sadomasoquistas) e passa por uma transformação ao enfrentar ranços sexistas. Embora o título não tenha sido explicado pela produção, a Regra 34 é conhecida na internet como uma referência à pornografia: “Se alguma coisa existe, há também uma versão pornô dela. Sem exceções”. Em sua última participação em Locarno, o Brasil fez bonito com “A Febre”, de Maya Da-Rin, que venceu o Prêmio da Crítica e rendeu a Regis Myrupu o troféu de Melhor Ator. O evento deste ano vai acontecer de 3 a 13 de agosto, e o Brasil ainda participa da seção paralela Cineasti Del Presente com “É Noite na América”, primeiro longa de Ana Vaz (do curta premiado “Apiyemiyekî?”).

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