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The Crown: Trailer apresenta os episódios finais da série
A Netflix divulgou o trailer da Parte 2 da 6ª temporada de “The Crown”, que marca o fim da série. Os seis episódios finais giram em torno da Rainha Elizabeth II, interpretada por Imelda Staunton, enquanto ela luta contra o impacto negativo causado pela morte de Diana, que reforçou a impressão de que a família real perdeu o contato com a população do país, ao mesmo tempo em que reflete sobre seu reinado como a monarca mais antiga da história e a vida que deixou de lado para se tornar rainha – com direito à flashbacks de sua juventude. A prévia também destaca a relação do Príncipe William com seu pai, o então Príncipe Charles (Dominic West), e o começo de seu relacionamento com Kate Middleton, dando início a um novo “conto de fadas” na realeza. A história abrangerá os anos de 1997 a 2005. Nesta fase, Ed McVey, Luther Ford e Meg Bellamy se juntam ao elenco, interpretando os príncipes William, Harry e Kate Middleton, respectivamente. O elenco também inclui Jonathan Pryce (“The Crown”) como Príncipe Philip, Lesley Manville (“Trama Fantasma”) como Princesa Margaret, Olivia Williams (“Meu Pai”) como Camilla Parker Bowles, Claudia Harrison (“Humans”) como a Princesa Anne e Bertie Carvel (“A Tragédia de Macbeth”) como o Primeiro Ministro Tony Blair. A estreia dos últimos episódios está marcada para em 14 de dezembro.
The Crown | Temporada final ganha trailer focado na Princesa Diana
A Netflix divulgou o trailer da primeira parte da 6ª e última temporada de “The Crown”. A prévia é toda focada na Princesa Diana, mostrando sua melancolia, o cerco dos paparazzi e os instantes que antecederam sua morte trágica. Os episódios mostrarão o final da vida da princesa Diana, interpretada por Elizabeth Debicki, e seu relacionamento com Dodi Al Fayed, papel de Khalid Abdalla, até o acidente em Paris, durante uma fuga de paparazzi, que matou os dois. O elenco também inclui Imelda Staunton (“Harry Potter”) como rainha Elizabeth II, Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como Príncipe Philip, Lesley Manville (“Trama Fantasma”) como Princesa Margaret, Dominic West (“Tomb Raider”) como Príncipe Charles e Olivia Williams (“Meu Pai”) como Camilla Parker-Bowles. Já a segunda parte trará a família real se adaptando ao novo mundo, com o príncipe William tentando retomar sua vida normal em Eton após a morte de sua mãe, e a monarquia enfrentando a opinião pública. Com o Jubileu de Ouro se aproximando, a rainha pondera sobre o futuro da monarquia, marcado pelo casamento de Charles e Camilla e o surgimento de um novo “conto de fadas” real entre William e Kate. Nesta fase, Ed McVey, Luther Ford e Meg Bellamy se juntam ao elenco, interpretando os príncipe William e Harry e Kate Middleton, respectivamente. A primeira parte, com quatro episódios, estará disponível em 16 de novembro, enquanto a segunda, composta por seis episódios, chegará ao streaming em 14 de dezembro.
The Crown | Novas fotos destacam últimos dias da Princesa Diana
A Netflix divulgou o pôster e novas imagens da primeira parte da 6ª e última temporada de “The Crown”. As fotos destacam a Princesa Diana, sua família e seu amante no período que antecedeu sua morte trágica. Os episódios mostrarão o final da vida da princesa Diana, interpretada por Elizabeth Debicki, e seu relacionamento com Dodi Al Fayed, papel de Khalid Abdalla, até o acidente trágico que matou os dois. O elenco também inclui Imelda Staunton como rainha Elizabeth II, Jonathan Pryce como Príncipe Philip, Lesley Manville como Princesa Margaret, Dominic West (“Tomb Raider”) como Príncipe Charles e Olivia Williams (“Meu Pai”) como Camilla Parker-Bowles. Já a segunda parte trará a família real se adaptando ao novo mundo, com o príncipe William tentando retomar sua vida normal em Eton após a morte de sua mãe, e a monarquia enfrentando a opinião pública. Com o Jubileu de Ouro se aproximando, a rainha pondera sobre o futuro da monarquia, marcado pelo casamento de Charles e Camilla e o surgimento de um novo “conto de fadas” real entre William e Kate. Nesta fase, Ed McVey, Luther Ford e Meg Bellamy se juntam ao elenco, interpretando príncipe William, Príncipe Harry e Kate Middleton, respectivamente. A primeira parte, com quatro episódios, estará disponível em 16 de novembro, enquanto a segunda, composta por seis episódios, chega ao streaming em 14 de dezembro.
The Crown | Final será dividido em duas partes e ganha data de estreia
A Netflix anunciou que a última temporada de “The Crown” será apresentada em duas partes e revelou suas datas de estreia. A primeira parte, com quatro episódios, estará disponível em 16 de novembro, enquanto a segunda, composta por seis episódios, chega ao streaming em 14 de dezembro. Os últimos episódios explorarão os eventos que moldaram a monarquia britânica nos últimos anos da Rainha Elizabeth II. Detalhes da temporada Os episódios iniciais focam no final da vida da princesa Diana, interpretada por Elizabeth Debicki, e seu relacionamento com Dodi Al Fayed, papel de Khalid Abdalla, até o acidente trágico que matou os dois. O elenco também inclui Imelda Staunton como rainha Elizabeth II, Jonathan Pryce e Lesley Manville como príncipe Philip e princesa Margaret, respectivamente. A segunda parte da temporada aborda o príncipe William tentando retomar sua vida normal em Eton após a morte de sua mãe, e a monarquia enfrentando a opinião pública. Com o Jubileu de Ouro se aproximando, a rainha pondera sobre o futuro da monarquia, marcado pelo casamento de Charles e Camilla e o surgimento de um novo “conto de fadas” real entre William e Kate. Nesta fase, Ed McVey, Luther Ford e Meg Bellamy se juntam ao elenco, interpretando príncipe William, príncipe Harry e Kate Middleton, respectivamente. Eu nem acredito que essa história está chegando ao fim… A 1ª parte da 6ª e última temporada de The Crown estreia em 16 de novembro, e a 2ª parte chega no dia 14 de dezembro. pic.twitter.com/dLV10onwyn — netflixbrasil (@NetflixBrasil) October 9, 2023
Última temporada de “The Crown” abordará casamento de Charles e Camilla
A Netflix revelou que a 6ª e última temporada de “The Crown” focará no casamento do agora Rei Charles III com Camilla Parker-Bowles. A informação foi divulgada através de uma postagem nas redes sociais nesta segunda-feira (4/9), apresentando uma imagem da ordem de serviço do casamento real, que aconteceu em 2005. Com isso, a plataforma confirmou que a narrativa da temporada final incluirá o luto de Charles pela morte da Princesa Diana em 1997, antes de seguir para o enlace com sua segunda esposa, a agora Rainha Camilla. Abordagem da morte de Diana Durante o Festival de TV de Edimburgo no mês passado, os produtores de “The Crown” asseguraram que a morte de Diana será abordada com cuidado nos primeiros episódios da 6ª temporada. “O show pode ser grande e barulhento, mas nós não somos. Somos pessoas atenciosas e sensíveis. Tivemos conversas longas e cuidadosas sobre como íamos fazer isso”, afirmou Suzanne Mackie, produtora executiva da série. “O público julgará no final, mas eu acho que foi recriado de forma delicada e cuidadosa. Elizabeth Debicki é uma atriz extraordinária e ela foi muito atenciosa e cuidadosa. Ela amava Diana. Há um enorme respeito de todos nós, espero que isso seja evidente”, completou. Detalhes da temporada “The Crown” estreou em 2016 e conta a história da família real britânica a partir da metade do século 20, antes da coroação de Elizabeth como rainha. A série foi criada e escrita por Peter Morgan (“A Rainha”). O elenco da 6ª temporada inclui Imelda Staunton (“Malévola 2”) como Rainha Elizabeth II, Elizabeth Debicki (“Tenet”) como Princesa Diana, Jonathan Pryce (“Dois Papas”) como Príncipe Philip, Dominic West (“Tomb Raider”) como Príncipe Charles e Olivia Williams (“Meu Pai”) como Camilla Parker-Bowles. A última temporada de “The Crown” ainda não tem uma data de estreia confirmada pela Netflix. After six seasons, seven years and three casts, The Crown comes to an end later this year. Here’s a hint at what’s to come in our final season. pic.twitter.com/l6ilhYYA0C — Netflix (@netflix) September 4, 2023
Final de “The Crown” homenageará Elizabeth II com cenas de suas três intérpretes
A aclamada série “The Crown”, que retrata a vida da Rainha Elizabeth II, planeja homenagear a falecida monarca em sua última temporada com participações especiais de todas as atrizes que a interpretaram na produção. A informação foi publicada em primeira mão pelo jornal britânico The Sun, que tem sido bastante preciso em sua cobertura da série. Um elenco repleto de rainhas Para a despedida da série, em sua 6ª temporada, os produtores decidiram reunir Claire Foy, Olivia Colman e Imelda Staunton, intérpretes de Elizabeth II ao longo da atração, numa série de cenas especiais. Além delas, uma nova atriz, Viola Prettejohn (“The Nevers”), se juntará ao elenco para interpretar uma versão mais jovem de Elizabeth, quando ainda era princesa, durante a 2ª Guerra Mundial. “The Crown” tem a característica única de trocar o elenco a cada duas temporadas para retratar a passagem do tempo e o envelhecimento dos personagens. Isso levou à escalação de diferentes atrizes para o papel de Rainha ao longo das temporadas. Um sucesso premiado e controverso Ao longo de suas cinco temporadas exibidas até o momento, a série ganhou vários prêmios. Foy e Colman venceram prêmios Emmy por suas atuações, enquanto Staunton foi nomeada para um BAFTA. Contudo, a temporada mais recente também gerou polêmica por conta de cenas que envolveram a traição do Príncipe Charles a sua então esposa, a Princesa Diana, a amizade íntima do falecido Duque de Edimburgo com sua companheira de condução de carruagens, Lady Penny Ramsey, e a abordagem de uma perturbada Rainha Elizabeth. A 6ª e última temporada de “The Crown” está prevista para ser lançada ainda este ano pela Netflix.
Gravações de “The Crown” revelam primeiras cenas dos intérpretes de William e Kate
A produtora Left Bank começou a filmar a 6ª e última temporada de “The Crown” no Reino Unido, permitindo aos paparazzi flagrarem diversos momentos da produção na Escócia, na região da Universidade St Andrews. As cenas recriam o período universitário do Príncipe William, quando ele conheceu Kate Middleton. O ator Ed McVey foi escalado como William, enquanto Meg Bellamy interpreta a futura princesa. Os dois fazem suas estreias nas telas nessas gravações. Eles se juntam ao elenco central, formado por Imelda Staunton (Dolores Umbridge da saga “Harry Potter”) como última intérprete da rainha Elizabeth II, Jonathan Pryce (“Game of Thrones”) como o príncipe Philip, Lesley Manville (de “Trama Fantasma”) como a princesa Margaret, Dominic West (“The Affair”) como o príncipe Charles e Elizabeth Debicki (“Tenet”) como a princesa Diana, além de Claudia Harrison (“Humans”) como a Princesa Anne, Jonny Lee Miller (“Elementary”) como o primeiro ministro John Major e Khalid Abdalla (“O Caçador de Pipas”) como Dodi Al-Fayed. Ainda não há previsão de estreia para a temporada final da série sobre a monarquia britânica, criada pelo escritor Peter Morgan (“A Rainha”). com amigos durante seus dias de universidade. Ed, de 22 anos, será o último ator para interpretar o Príncipe William. Durante o tempo de faculdade, William experienciou, de certa maneira, uma vida acadêmica ordinária. Na época, a morte da Princesa Diana era ainda recente. pic.twitter.com/OHAH6AW3Kp — The Crown BR (@thecrown_br) March 16, 2023 William estava certo que queria mudar de faculdade. Lacey diz que O Príncipe Charles interveio com uma conversa de coração a coração para convencer o jovem William a se manter na universidade. Estavam nas gerações os atores de William e Charles: Ed McVey e Dominic West. pic.twitter.com/HQlJYxM3fK — The Crown BR (@thecrown_br) March 16, 2023 Rupert antes de William. Ed também gravou cenas correndo em um cais, e depois comprando fish and chips, um prato típico britânico. O Príncipe William disse uma vez que quando era jovem e estudante tinha o costume, na sua época de faculdade, comer o fish&chips. pic.twitter.com/wAk3latPWO — The Crown BR (@thecrown_br) March 17, 2023 📷| Ed McVey via Instagram. pic.twitter.com/7rn5S2JltV — The Crown BR (@thecrown_br) March 17, 2023 NEWS! Vídeo mostrando as gravações da 6ª temporada! 👇pic.twitter.com/3wUluxYJYO — The Crown BR (@thecrown_br) March 17, 2023
Sensacionalista? 5ª temporada de “The Crown” é o oposto: complacente com família real
A 5ª temporada de “The Crown” gerou muitas polêmicas antes da sua estreia na Netflix, que aconteceu na quarta-feira (9/11). Porém, uma vez disponibilizada no serviço de streaming, ficou comprovado que tudo não passou de muito barulho por nada. As acusações foram alimentadas, basicamente, por especulações sem fundamento. No lugar do “sensacionalismo bruto”, conforme a denúncia da atriz Judi Dench, o que o público de fato encontrou foi uma temporada que trata a família real com admiração e respeito. Logo na primeira aparição da Rainha Elizabeth II (com Imelda Staunton no papel, que já pertenceu a Olivia Colman e Claire Foy), é possível notar o tom respeitoso adotado pela atração. A rainha é vista numa consulta com um médico, que a aconselha a não trabalhar tanto. “Correndo o risco de soar como um disco quebrado, quanto menos tempo você passar de pé, melhor”, diz ele. E a Rainha apenas responde: “Risco ocupacional, receio”. Ou seja, a série faz questão de mostrar a Rainha Elizabeth II como alguém que continuava viajando de um extremo ao outro do país para participar de eventos sociais, fazer discursos, apertar as mãos e conversar com as pessoas, sempre sem reclamar de nada, embora ela já tivesse passado da idade de se aposentar. Mais do que isso, o criador da série Peter Morgan faz questão de humanizar a sua personagem, mostrando um lado da sua história que é pouco conhecido do público. É possível notar, por exemplo, a decepção dela com os relacionamentos fracassados dos seus filhos, a tensão com sua mãe nonagenária e a contradição entre ser uma rainha, uma irmã, uma mãe e uma esposa, tudo ao mesmo tempo. Os diálogos também reforçam essa representação heroica dela. Em certo momento, a princesa Margaret, interpretada por Lesley Manville, pergunta a ela: “Quantas vezes Philip fez alguma coisa? Interveio quando você não pôde? Foi forte quando você não pôde ser? Ficou bravo quando você não pôde ficar?”. Ao mesmo tempo, ela lê notícias de jornal que a chamam de “irrelevante” e “velha”. O 4ª episódio da temporada, intitulado “Annus Horribilis”, apresenta uma dramatização de um discurso real que a rainha deu em 1992. Nesse discurso, ela refletiu publicamente sobre o período em que os casamentos dos seus filhos desmoronaram e sobre o incêndio no Castelo de Windsor que causou danos catastróficos. E se isso não fosse suficiente, ela fez o discurso enquanto estava com um resfriado tão forte que quase a deixou sem voz. As críticas anteriores a “The Crown” foram influenciadas pela morte recente da Rainha Elizabeth II e pelo medo em relação à maneira como ela poderia ter sido retratada na série. Parte desse receio foi alimentado pelo fato de que a trama dessa temporada seria centrada num período polêmico da vida da família real, a década de 1990, quando a popularidade do agora Rei Charles (interpretado por Dominic West) estava em baixa depois que seu caso com Camilla Parker Bowles (Olivia Williams) vir à tona, enquanto ainda era casado com a Princesa Diana (Elizabeth Debicki). Porém, até ao abordar esses temas, a série foi respeitosa. Um dos momentos mais constrangedores para Charles envolve as gravações de telefonemas entre ele e Camilla, quando ele diz que queria reencarnar como um absorvente interno para poder viver dentro dela. Nesse caso, a série foca na maneira como as reputações das pessoas envolvidas foram destruídas porque a mídia publicou transcrições desses telefonemas. Não só isso, mas na época o público podia ligar para um determinado número de telefone e escutar as gravações feitas de maneira ilícita. Ou seja, a abordagem feita por “The Crown” é a de que Charles e Camilla eram um casal apaixonado que na época não pôde ficar junto por ter sofrido uma enorme invasão de privacidade. Outro momento da série que foi alvo de críticas foi uma encenação do momento em que Charles tenta persuadir o primeiro ministro John Major (Jonny Lee Miller) de que ele deveria apoiar a abdicação da rainha em favor de sua ascensão imediata ao trono. Nesse caso, o verdadeiro Major descreveu a cena como “um barril de bobagens maliciosas”. Entretanto, a cena serve mais para mostrar o personagem de Charles como um sujeito progressista, que se irrita com as maneiras antiquadas da sua família. Ao longo de toda a temporada, Charles é retratado sob uma luz positiva, como o membro mais realista de toda a realeza. Ele é visto apoiando a decisão do governo de desativar o iate real em vez de gastar o dinheiro dos contribuintes para reformá-lo e também demonstra uma clara paixão pelo meio ambiente e pela medicina alternativa. Em certo momento, o príncipe aparece fazendo um discurso apaixonado para um grupo de jovens antes de se divertir na pista de dança com alguns dançarinos de break. E se isso não fosse suficiente para vender uma imagem positiva do agora Rei, a cena ainda é intercalada com os dizeres: “O príncipe Charles fundou o The Prince’s Trust em 1975 para melhorar a vida de jovens desfavorecidos. Desde então, o Prince’s Trust ajudou um milhão de jovens a atingirem o seu potencial”. Por sinal, o ator Dominic West já trabalhou com o verdadeiro Charles em eventos da instituição de caridade e é um entusiasta desta iniciativa. Igualmente criticada de forma prematura foi a maneira como a série iria representar a figura da Princesa Diana e sua relação com Charles. Mas a série os retrata como duas pessoas muito diferentes que enfrentaram uma pressão global para que seu casamento fosse bem-sucedido. Quando saem de férias com a família, Diana quer fazer compras e ir para a praia, mas Charles está mais interessado em museus e escavações arqueológicas. “Não é extraordinário como a compreensão de duas pessoas sobre diversão pode ser tão completamente diferente?”, Charles pergunta a um amigo, desanimado. Nesse caso, quem sai perdendo é Diana, que acaba sendo vista como desprendida, imprudente e até egoísta. Ela é mostrada como alguém que está afastada do irmão e tem uma relação de dependência com seus filhos pequenos. Ela também é vista como uma pessoa determinada a derrubar a monarquia, embora a Rainha sempre a trate com bondade. “Você é esposa do meu filho mais velho, mãe dos meus netos e um valioso membro sênior desta família”, a rainha diz para ela em certo momento. Assim, de acordo com a série, foi a determinação de Diana em ser uma forasteira dentro da família real – e não a intenção da família real de torná-la uma – que colocou a princesa no caminho trágico que eventualmente levou à sua morte (fato que só vai ser mostrado na 6ª temporada). A série também não mostra nenhuma cena de sexo e não aborda temas mais polêmicos, como a amizade do príncipe Andrew com o pedófilo condenado Jeffrey Epstein e a traficante sexual Ghislaine Maxwell (amizade esta que aconteceu justamente na época em que a 5ª temporada se passa). Neste sentido, a série prova-se o oposto do que vinha sendo acusada: complacente com a família real, suavizando todas as polêmicas que pudessem comprometer a monarquia. Todos os episódios da 5ª temporada de “The Crown” já estão disponíveis na Netflix. Assista ao trailer abaixo.
Novos protagonistas falam das polêmicas de “The Crown”: “Incomodando muita gente”
Os atores Dominic West e Elizabeth Debicki, intérpretes do príncipe Charles e da princesa Diana na 5ª temporada da série “The Crown”, sabem o tamanho do desafio que tem pela frente. Não apenas por assumir papéis que renderam vários prêmios para seus antecessores, Josh O’Connor e Emma Corrin. Mas também pelas polêmicas envolvendo a produção da Netflix. Ambos aceitaram falar sobre as controvérsias ao jornal The New York Times. E foram direto ao ponto. “A série parece estar incomodando muita gente”, resumiu West. “Se alguém acredita que não sentimos uma tremenda responsabilidade, essa pessoa estaria errada”, completou Debicki. Lançada nesta quarta (9/11) em streaming, a 5ª temporada de “The Crown” se passa na década de 1990, quando o então Príncipe Charles teve um caso extraconjugal com Camilla Parker-Bowles, que levou ao fim eu casamento com a Princesa Diana. O fato de a série retratar esse momento em específico, que ainda divide opiniões no Reino Unido, tem rendido muitas críticas de personalidades britânicas que afirmam que a Netflix estaria fazendo um “desserviço” ao público, passando a ideia de que a atração é um retrato genuíno da família real. Afinal, a série faz muitas suposições e inventa diálogos para contar uma história com reflexos na realidade, mas que é pura ficção. “Você está sempre muito consciente de que todos têm uma opinião forte sobre o que aconteceu, e as pessoas sabem de que lado elas estão. É um campo minado, até certo ponto”, disse West, quando questionado a respeito da responsabilidade de representar uma história conhecida do público. Debicki, por sua vez, enxerga o desafio como algo positivo. Segundo ela, isso representa “um exercício realmente interessante porque as pessoas trazem sua memória viva para essa história. Eu nunca tinha feito parte de qualquer coisa parecida”. Um dos motivos de “The Crown” estar sendo tão criticada é por causa da recente morte da Rainha Elizabeth II. Talvez em respeito à memória da rainha, parte do público britânico não quer vê-la representada de maneira negativa na atração. Quando questionado sobre a impacto da morte da rainha na série, West disse: “me lembro de sentir o quanto aquela morte tinha sido incrível, que efeito incrível ela teve, e que figura mundial maravilhosa e única a rainha foi. Mas outra coisa interessante foi que boa parte da 5ª temporada girava em torno do debate se Charles um dia se tornaria rei.” O ator ainda afirmou que, “na década de 1990, muita gente dizia que ‘não acho que ele seja o cara certo’. Mas a hora chegou, e foi incrível como todos o aceitaram rápida e instantaneamente como o novo rei — e sem questionar. Parece que boa parte daquele período tumultuado que tínhamos representado para Charles, de se ele viria ou não a cumprir seu destino, teve uma resposta naqueles poucos dias”. “Sempre me surpreende a rapidez com que a história se move, a rapidez que as mudanças acontecem”, afirmou Debicki. “Isso choca um pouco. Ficamos todos muito tristes e fizemos uma pausa nas gravações. E em seguida aquela linda fila começou a se formar, composta por todas aquelas pessoas com idades, modos de vida e capacidades tão diferentes, todas passando diante do caixão. Foi muito triste para mim.” Falando sobre a sua proximidade com o papel da Princesa Diana, Elizabeth Debicki disse que “minha primeira lembrança desse período, como acho que a de muitas pessoas da minha idade, foi testemunhar as reações dos meus pais ao funeral dela. É uma lembrança muito clara para mim.” West foi ainda mais longe, dizendo que “eu observo a família real desde que os dois se casaram. Eu era obcecado por Diana. Ainda sou. Eu devia ter dez ou 11 anos. Eu me lembro de planejar com dois amigos sobre tentarmos acampar do lado de fora do palácio para tentar vê-la – é triste me lembrar disso agora.” Entre as pessoas que criticaram a série, destacam-se o ex-primeiro-ministro britânico John Major, interpretado por Jonny Lee Miller na série. Ele acusou “The Crown” de apresentar a “mentira prejudicial e maliciosa” de que Charles planejou usurpar o trono. Outro ex-primeiro ministro britânico, Tony Blair, apontou que muitas cenas em que aparecem na temporada nunca aconteceram na vida real, assim como falas de impacto da trama nunca foram ditas por ele. Um exemplo seria uma suposta reunião em que o Príncipe Charles buscaria pavimentar o caminho para se casar com sua amante Camilla. Enfurecido, ele chamou a produção de “um lixo completo e absoluto”. Acabou ecoando a atriz Judi Dench (“Belfast”), que escreveu uma carta ao jornal The Times, de Londres, chamando “The Crown” de “sensacionalismo bruto” e afirmando que a atração deveria trazer um aviso de “ficção” no início de cada episódio. A Netflix atendeu parcialmente o pedido, incluindo o aviso de “dramatização fictícia” abaixo da descrição do trailer da 5ª temporada. “As pessoas dizem ‘por que precisamos mexer de novo com essas coisas?’. Na época, não havia perspectiva. O divórcio e até mesmo a morte de Diana – precisamos de 25 anos ou qualquer que tenha sido o tempo que passou a fim de processar”, explicou West. “E é interessante o que pensamos agora, e a maneira pela qual podemos ser muito mais equilibrados em nossa visão desse assunto. É o benefício de ver a situação em retrospecto”. Ele acrescentou que “Charles é um personagem bastante controverso, na forma como ele é retratado”. Mas que tem experiência própria com o agora Rei para admirá-lo. “Eu estive envolvido na [instituição de caridade] Prince’s Trust e realmente admiro o trabalho que ele faz com essa organização. Não queria de forma alguma comprometer isso. Mas estou cada vez mais convencido de que a série não põe esse trabalho em risco e tampouco põe em risco qualquer coisa relacionada com a família real”, concluiu. Assista abaixo ao trailer da nova temporada.
Netflix reforça que “The Crown” é uma “dramatização fictícia”
A Netfix esclareceu que a série “The Crown” é uma “dramatização fictícia” da história da família real britânica. O esclarecimento foi feito por meio da adição dessa informação na descrição do trailer da 5ª temporada, no YouTube. A descrição diz o seguinte: “Inspirada em eventos reais, esta dramatização fictícia retrata a história da rainha Elizabeth II e os eventos políticos e pessoais que moldaram seu reinado.” Um porta-voz da Netflix disse ao site Variety que “‘The Crown’ sempre foi apresentado como um drama baseado em eventos históricos. A 5ª temporada é uma dramatização fictícia, imaginando o que poderia ter acontecido entre portas fechadas durante uma década significativa para a Família Real – década que já foi escrutinada e bem documentada por jornalistas, biógrafos e historiadores”. Recentemente, a Netflix tem sido alvo de críticas por apresentar conteúdos relacionados à família real que podem ser compreendidos como genuínos pelo público. A imprensa britânica informou que fontes dentro do Palácio de Buckingham estão preocupadas com a representação do caso entre o agora Rei Charles e Camilla Parker-Bowles, caso este que aconteceu enquanto ele ainda era casado com a Princesa Diana. Após a morte de Diana (que deve ser apresentada apenas na 6ª e última temporada da série), Charles se casou com Camilla. E quando ele subiu ao trono no mês passado, após a morte da rainha Elizabeth II, Camilla se tornou rainha consorte. Entretanto, ao mostrar Charles como infiel, “The Crown” poderia prejudicar a sua imagem. Por isso, o reforço sobre “dramatização ficcional” foi incluído na descrição da série. No início desta semana, a atriz Judi Dench (“Belfast”) escreveu uma carta ao jornal The Times, de Londres, chamando “The Crown” de “sensacionalismo bruto” e afirmando que a atração deveria trazer um aviso de “ficção” no início de cada episódio. A 5ª temporada de “The Crown” estreia em 9 de novembro na Netflix. Assista abaixo ao trailer.
Judi Dench critica “The Crown”: “Sensacionalismo bruto”
A atriz Judi Dench (“Belfast”) criticou a vindoura 5ª temporada da série “The Crown”. Numa carta aberta publicada pelo jornal londrino The Times, Dench acusou os produtores da atração de borrarem “as linhas entre a precisão histórica e o sensacionalismo bruto”. Entre as preocupações levantadas pela atriz na sua carta, destaca-se a possibilidade de a série convencer os espectadores, especialmente seu público internacional, de que a dramatização vista na tela é um retrato genuíno da história da família real. Dench aponta como exemplo problemático disso o relato de que a 5ª temporada mostraria o príncipe Charles conspirando para derrubar a sua mãe, a falecida rainha Elizabeth II, e assumir o trono durante o início dos anos 1990. Segundo a atriz, ao tentar empurrar essa narrativa como verdadeira, a série está sendo “cruelmente injusta com os indivíduos e prejudicial à instituição que eles representam”. Dench se diz defensora da liberdade artística, mas afirma que os pronunciamentos da Netflix de que “The Crown” é um “drama ficcional” não são suficientes para diminuir a noção de realidade histórica que a série passa. O ideal, segundo ela, é que a série insira um aviso mais explicito antes de cada episódio. A atriz também pede que a Netflix considere os sentimentos da família real e do Reino Unido, que ainda estão de luto pela morte da rainha. Segundo Dench, o ato de a Netflix assumir uma maior responsabilidade seria uma “marca de respeito a uma soberana que serviu seu povo tão obedientemente por 70 anos e uma forma de preservar sua reputação aos olhos de seus assinantes britânicos.” Judi Dench teve uma relação muito próxima com a família real. Ela foi nomeada dama pela falecida rainha em 1988 e já interpretou tanto a rainha Elizabeth I (no filme “Shakespeare Apaixonado”) quanto a rainha Victoria (em “Sua Majestade, Mrs. Brown” e “Victoria e Abdul: O Confidente da Rainha”). Além dela, o ex-primeiro-ministro britânico John Major, interpretado por Jonny Lee Miller na série, também criticou “The Crown” por apresentar a “mentira prejudicial e maliciosa” de que Charles planejou expulsar a rainha. Em uma declaração ao jornal Mail on Sunday, Major disse que a decisão da série de retratar essa história falsa nada mais é do que “um barril de bobagens jogado para fornecer o máximo de impacto dramático totalmente falso.” A 5ª temporada de “The Crown” estreia em 9 de novembro na Netflix. Leia abaixo a carta aberta de Judi Dench na íntegra. “Senhor, Sir John Major não está sozinho em suas preocupações de que a última série de ‘The Crown’ apresentará um relato impreciso e doloroso da história (News, 17 de outubro). De fato, quanto mais próximo o drama se aproxima de nossos tempos atuais, mais ele parece livremente disposto a borrar as linhas entre a precisão histórica e o grosseiro sensacionalismo. Embora muitos reconheçam ‘The Crown’ pelo relato brilhante, mas ficcional, dos eventos que ela é, temo que um número significativo de espectadores, principalmente no exterior, possa considerar sua versão da história totalmente verdadeira. Dadas algumas das sugestões dolorosas aparentemente contidas na nova série – que o rei Charles conspirou para sua mãe abdicar, por exemplo, ou que uma vez sugeriu que a paternidade de sua mãe era tão deficiente que ela poderia ter merecido uma sentença de prisão – isso é cruelmente injusto para os indivíduos e prejudiciais à instituição que representam. Ninguém acredita mais na liberdade artística do que eu, mas isso não pode passar sem contestação. Apesar de terem declarado publicamente esta semana que ‘The Crown’ sempre foi um ‘drama ficcional’, os criadores da série resistiram a todos os pedidos para que eles carregassem um aviso no início de cada episódio. Chegou a hora de a Netflix reconsiderar – pelo bem de uma família e de uma nação tão recentemente enlutada, como uma marca de respeito a uma soberana que serviu seu povo com tanto zelo por 70 anos e para preservar sua reputação aos olhos de seus assinantes britânicos. Dama Judi Dench Londres W1”










