Edir Macedo é alvo de queixa criminal por homofobia na TV
O pastor Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record TV, foi denunciado por um discurso de teor homofóbico que proferiu na véspera do Natal (24/12) em seu canal de televisão. “Você não nasceu mau. Ninguém nasce mau. Ninguém nasce ladrão, ninguém nasce bandido, ninguém nasce homossexual ou lésbica… Ninguém nasce mau, todo mundo nasce perfeito com a sua inocência, porém, o mundo faz das pessoas aquilo que elas são quando elas aderem ao mundo”, disse Macedo. A frase, que vai além do desrespeito ao taxar quem não é heterossexual de “mau”, levou a Aliança Nacional LGBT+ e a ABRAFAH (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas) a protocolarem uma notícia-crime contra o pastor. Coordenadora da área jurídica das instituições denunciantes, Amanda Souto diz que “é especialmente perverso usar um dos maiores canais de TV do país, em horário nobre, durante uma das principais datas comemorativas do país, para propagar o ódio”. O presidente da Aliança Nacional LGBT+, Toni Reis, também se pronunciou contra Macedo. “Comparar homossexualidade a ser bandido é um discurso de ódio e não podemos tolerar isso. Que Macedo responda na forma da lei”, declarou. Dando show de homofobia em plena véspera de Natal, Edir Macedo disse a pouco ao vivo na Record que “ninguém nasce gay ou lésbica, ninguém nasce mau”, além de comparar a comunidade LGBTQIAP+ com ladrões e bandidos. pic.twitter.com/kBHUG7oTie — eplay (@forumeplay) December 24, 2022
Juiz decide que estúdios podem ser processados por trailers enganosos
O juiz distrital americano Stephen Wilson decidiu nesta semana que os estúdios de cinema podem ser processados sob leis de propaganda enganosa se divulgarem trailers com cenas falsas de seus filmes. O trailer que gerou essa decisão foi do filme “Yesterday” (2019), sobre um sujeito que vive num mundo onde os Beatles não existiram. Dois fãs da atriz Ana de Armas (“Blonde”) processaram o estúdio Universal porque o trailer continha imagens da atriz, que não apareceu no filme. Apesar da participação da estrela cubana ter sido cortada na edição, sua presença no trailer teria sido o que convenceu os dois – que moram em cidades diferentes – a alugarem o filme. Dizendo-se enganados pelo estúdio, ele foram à Justiça. O caso se tornou sério quando o juiz concordou que a reclamação tinha base legal. Agora, o vindouro veredito do julgamento irá afetar diretamente a produção de novos trailers de cinema. A Universal até tentou descartar o processo, argumentando que os trailers dos filmes têm direito à proteção da Primeira Emenda dos EUA (que fala sobre liberdade de expressão) e que um trailer é um “trabalho artístico”, mas o juíz Wilson rejeitou esse argumento, dizendo que um trailer, na verdade, é um comercial, uma vez que tem a finalidade de vender um filme. Com isso, os trailers estão sujeitos à Lei de Propaganda Falsa da Califórnia e à Lei de Concorrência Desleal do estado. “A Universal está certa de que os trailers envolvem alguma criatividade e discrição editorial, mas essa criatividade não supera a natureza comercial de um trailer”, escreveu Wilson. “Basicamente, um trailer é um anúncio criado para vender um filme, fornecendo aos consumidores uma prévia do filme.” Não é incomum que os trailers de filmes incluam cenas que não aparecem no filme finalizado. Um trailer de “Jurassic Park” (outro filme da Universal), por exemplo, foi feito inteiramente com cenas cortadas. Porém, com essa nova decisão, esse cenário poderia gerar um processo judicial. A partir de agora, a forma como os filmes são divulgados deverá ser tratada com mais cuidado. Afinal, muitos estúdios e realizadores buscam despistar o público em seus trailers, chegando a apagar elementos cênicos e até personagens nas prévias. Um exemplo disso aconteceu em “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (2021), em que a participação de Andrew Garfield e Tobey Maguire foi apagada digitalmente em cenas do trailer. Nos filmes da Marvel, a situação é ainda mais drástica, já que seus trailers são manipulados para mostrar cenas que nem foram filmadas, como a inclusão do Hulk em Wakanda no trailer de “Vingadores: Guerra Infinita”. Diretores deste filme, os irmãos Russo confessaram que tomaram essa iniciativa para originar desinformação e enganar o público. O trailer de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (2017) também trazia uma cena em que o Homem-Aranha e o Homem de Ferro eram vistos voando juntos em meio aos prédios do Queens, em Nova York, que não apareceu no filme. Mas talvez o exemplo mais significativo disso seja o primeiro teaser de “Homem-Aranha” (2002), que mostrava um assalto à banco interrompido pela ação do herói, que deixava os ladrões presos numa enorme teia erguida ao redor do World Trade Center. A sequência existiu apenas na divulgação do filme, já que foi retirada de circulação depois dos ataques terroristas às Torres Gêmeas. Outro caso curioso aconteceu em “Todo o Dinheiro do Mundo” (2017). O ator Kevin Spacey foi retirado do longa, em meio à diversas acusações de abuso sexual, e substituído por Christopher Plummer, que precisou refilmar o papel às pressas nas datas de pós-produção. Só que o primeiro trailer do estúdio ainda destacava a participação de Spacey. Há também os trailers que se apresentam como “variantes” da narrativa oficial. Isso aconteceu recentemente com o terror “Noites Brutais”, quando o 20th Century Studios divulgou um trailer intitulado “Justin Long’s New Movie”. Este trailer era composto por cenas de “Noites Brutais”, mas apresentadas de uma maneira diferente. O tom era mais leve, até divertido. E a prévia ignorava o fato de que Long era um coadjuvante no filme, não o protagonista. Assista abaixo ao trailer de “Yesterday” com Ana de Armas, que abriu o questionamento de toda a produção de trailers de Hollywood.
Leo Lins resgata polêmica com Mion e autistas para promover show
O comediante Leo Lins resgatou uma desavença pública com o apresentador Marcos Mion como forma de promover seu novo show de humor no YouTube. As imagens divulgadas pelo humorista possuem críticas às piadas com autistas que lhe renderam processos na Justiça. No Instagram, o ator afirmou que recebeu uma suposta carta do Ministério Público Federal para derrubar o show criminoso. Para rebater as acusações, Lins ressuscitou um vídeo de 2020 em que Mion aparece indignado com as “brincadeiras”. “Chega de humorfobia. Recebi uma carta do Ministério Público Federal sobre um suposto crime no meu show. Um show de humor num palco de teatro com piadas contadas por um humorista”, começou a choradeira. “Hoje, a fórmula é piada + palco de humor + comediante, mas não faz parte do meu grupo = CRIME. Opinião preconceituosa + qualquer ambiente + não trabalha com humor, mas faz parte do meu grupinho = PIADA ou CULPA DA SOCIEDADE QUE CRESCI. Muito obrigado a todos os fãs, amigos e comediantes que estão ajudando postando e divulgando o show.” Em agosto deste ano, Lins foi condenado a pagar uma indenização de R$ 44 mil por danos morais contra Adriana Cristina da Costa Gonzaga, mãe de um menino autista. A ação foi movida em 2020, após a publicação de um vídeo no perfil de Aline Mineiro, namorada de Leo Lins. Na ocasião, a ex-Fazenda disse: “Como em todas as festas, ele não fala nada, é um pouco autista.” Adriana Cristina enviou um pedido a Lins para que Aline não usasse o autismo de forma leviana. “Aconselhe sua namorada a se retratar. Autismo não é adjetivo”, ela escreveu. Longe de se sensibilizar, Lins respondeu com um texto obsceno. “Eu já tentei. Juro que falei pra ela responder todas as pessoas que estão indignadas como você. Aconselhei ela a mandar vocês enfiarem uma rola gigantesca no c*. Um pa* bem veiúdo, mais vascularizado que seu cérebro (se bem que pra isso não precisa muito). A ideia era socar essa rola até a cabeça sair na boca, empalando o corpo. Depois remover a pir*ca (que aliás, estaria de máscara, pois não quero que pegue Covid), remover cuidadosamente, o que deixaria um buraco cilíndrico, ai jogaria milho para o corpo se tornar um abrigo de pombas brancas da paz. Essa foi minha sugestão, mas ela achou absurdo. Prometo que vou seguir tentando”, escreveu o humorista. Ele ainda zombou, acrescentando as hashtags #autismonãoéadjetivo, #autismonãoésujeito, #autismonãoéverbo e #autismonãoépredicado Na época, Mion, que é pai do menino autista Romeu, se revoltou e gravou um longo vídeo detonando o comediante. Pelo jeito, Lins continua achando que isso é engraçado. Vem aí novo processo? Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Leo Lins (@leolins)
Tirullipa é processado por “brincadeira” na Farofa da Gkay
A drag queen Halessia decidiu processar o humorista Tirullipa por violação de intimidade. Helessia foi uma das vítimas das puxadas de roupas de Tirullipa durante a Farofa da Gkay. Ela teve a sunga abaixada à força pelo humorista durante participação numa brincadeira que simulava a “Banheira do Gugu” no evento, que aconteceu no início de dezembro em um hotel de Fortaleza. Ela pede R$ 50 mil de indenização por danos morais. Segundo Agatha Nogueira Bayer, uma das advogadas de Halessia, sua cliente estava distraída quando o humorista abaixou à força a sunga expondo suas partes íntimas para todos que estavam no local. Ela afirmou que, apesar da cliente não estar vestida como drag queen, a brincadeira estava sendo transmitida pela TV. Tirullipa não estava participando da brincadeira e, de acordo com a advogada, se utilizou de um momento em que sua cliente estava com os braços para trás e não tinha como sair da banheira para abaixar sua sunga. A influenciadora ligou para a advogada após o incidente relatando o que havia acontecido e recebeu todas as orientações jurídicas. Bayer disse que para qualquer pessoa a situação seria uma invasão de privacidade e um aborrecimento gigantesco, mas para Halessia é um complicador ainda maior porque, quando ela sai daquela brincadeira, se veste de mulher e representa marcas. “É muito tênue essa linha de você conseguir fazer a ilusão de ser uma mulher e ter um membro exposto na televisão.” O humorista acabou expulso da Farofa da Gkay após desamarrar o biquíni de pelo menos outras três convidadas do evento. Após deixar a festa, ele pediu desculpas para as mulheres e tentou se justificar dizendo que era uma brincadeira. “Eu tentei levar uma brincadeira, uma alegria, mas eu me excedi. Aquele clima de Farofa, de que tudo pode, na realidade tudo não pode”, ele disse em um vídeo divulgado no Instagram.
Amber Heard faz acordo com Johnny Depp para encerrar processo
A atriz Amber Heard (“Aquaman”) chegou num acordo em relação ao seu processo de difamação com o ex-marido e também ator Johnny Depp (“Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald”). O anúncio foi feito pela própria Heard, por meio de um post no seu Instagram. Na postagem, Heard disse que a decisão foi resultado de “muita deliberação” e que agora ela tem uma “oportunidade de me emancipar de algo que tentei deixar há seis anos e em termos com os quais eu posso concordar”. “É importante para mim dizer que nunca escolhi isso. Defendi minha verdade e, ao fazê-lo, minha vida como a conhecia foi destruída”, contou ela. “A difamação que enfrentei nas redes sociais é uma versão ampliada das formas pelas quais as mulheres são revitimizadas quando se apresentam.” Heard também negou que o acordo signifique uma admissão de culpa da sua parte ou uma concessão, afirmando que “não há restrições ou gafes com relação à minha voz no futuro”. O anúncio aconteceu menos de um mês depois que Heard e sua nova equipe jurídica lançaram um recurso formal contra o veredicto de 1º de junho, em um tribunal da Virgínia. Após semanas de testemunhos, Depp recebeu US$ 10 milhões em danos compensatórios e US$ 5 milhões em danos punitivos. Antes de liberar o júri, a juíza Penny Azcarate reduziu o valor da indenização punitiva para US$ 350 mil, o máximo permitido no estado de Virgínia. O mais estranho foi que, apesar da derrota, os jurados também deram a Heard US$ 2 milhões em seu processo de difamação contra Depp. Isso abriu espaço para a apelação de Heard. Porém, para complicar as coisas, parte dos requisitos para a abertura do recurso era que Heard pagasse US$ 8,35 milhões com juros de 6% ao ano antes que ela pudesse seguir em frente com a ação. E fontes do site Deadline apontam que ela não tinha esse dinheiro. Não foram divulgados detalhes sobre o acordo, ou sobre como isso afetou o próprio recurso de Depp, aberto em em 3 de novembro, sobre sua pena de US$ 2 milhões. Fontes do Deadline apuraram que Heard supostamente fez um pagamento de US$ 1 milhão a Depp para encerrar a questão. O julgamento aconteceu porque Depp se sentiu difamado por uma artigo escrito por Heard no jornal The Washington Post, no qual ela afirmou ser vítima de violência doméstica, sem mencioná-lo. O ator alegou que isso prejudicou sua reputação. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Amber Heard (@amberheard)
Maíra Cardi é processada por serviço paisagístico não pago
A influenciadora digital Maíra Cardi está sendo processada por uma empresa de paisagismo da cidade de Florianópolis. De acordo com a coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a Maux Representações Ltda. cobra R$ 285 mil pelo serviço prestado em 2020 na casa da ex-BBB em Valinhos, região de São Paulo. Segundo informa a coluna, o acerto para realização do serviço se deu com a promessa de divulgação da empresa, por parte de Maíra, no reality show de nome “Adota Você”, que seria gravado na casa da influenciadora em seis meses. O reality foi ao ar somente neste ano, mas nenhuma menção foi feita da empresa de paisagismo e de seus respectivos fornecedores. Para piorar, a Maux diz que Maíra destratou seus funcionários, não pagou por hospedagens e passou a criticar o serviço oferecido. No processo, a Maux alega que, ao ser cobrada, a coach alimentar teria assumido uma postura agressiva e começado a humilhar a representante da empresa, dizendo que foi feito um ‘serviço de merd*’, que foram cobrados preços elevadíssimos e que sequer deveriam ser pagos. Entretanto, ela afirmou em postagens nas redes sociais ter adorado o resultado dos serviços.
Val Marchiori é processada por embolsar dinheiro e não cumprir contrato imobiliário
A socialite Val Marchiori teria sido processada após descumprir contratos de dois empreendimentos imobiliários. Segundo a colunista Fábia Oliveira, ela se tornou ré junto a empresa Casmar Marketplace Ltda, da qual é sócia-administradora. A ação está sendo movida por Z. Xiaoli Participações Eireli em referência a dois imóveis adquiridos em 15 de setembro de 2021. Os custos totais dos empreendimentos teriam sido de R$ 1,5 milhão. Até então, a Casmar Marketplace Ltda. havia se comprometido com a entrega de uma das propriedades no dia 31 de julho deste ano, o que não aconteceu. Por isso, a empresa declarou que o primeiro imóvel ficaria apenas para 31 de março de 2023. No entanto, a autora da ação afirmou que não recebeu informações sobre o andamento das obras, tampouco teve acesso aos documentos dos imóveis. Ela também declarou não ter conhecimento ao fluxo financeiro dos pagamentos que já havia realizado, que gira em torno de R$ 500 mil (valor referente a uma das propriedades). Antes de entrar na justiça, a Z. Xiaoli Participações Eireli teria tentado contornar a situação com reuniões presenciais com os envolvidos. A empresa também tentou buscar a devolução dos valores pagos, mas as tentativas não obtiveram sucesso. A autora pede que a socialite e a empresa Casmar façam a restituição do valor pago pelas propriedades com a devida correção monetária. Além disso, exige na justiça uma indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil. Nesta semana, Val Marchiori ostentou na web seu mais “novo brinquedinho”: um Chevrolet Corvette conversível na cor laranja avaliado em R$ 1,6 milhão.
Manuela d’Ávila processa Record TV por fake news
A ex-deputada federal Manuela d’Ávila abriu uma ação judicial contra a Record TV após ter sido vítima de notícias falsas. Ela também processa a Igreja Universal do Reino de Deus pelo mesmo motivo. A ação foi revelada pelo Notícias da TV, que apurou como motivo uma reportagem exibida no programa “Entrelinhas”, que sugeriu que Manuela d’Avila deu apoio à um “projeto do Partido dos Trabalhadores” (PT) para a “legalização do incesto”. O assunto teria surgido quando Renato Cardoso, genro de Edir Macedo, convidou outros pastores para comentar as eleições presidenciais – que nem haviam começado, já que o programa foi ao ar no final de maio. Manuela D’Ávila apareceu na foto usada para ilustrar a notícia falsa. Essa fake news circula pelos grupos de WhatsApp desde meados de 2019. O assunto já foi desmentido por diversas vezes pelas agências de checagem, inclusive durante o período eleitoral deste ano. “Nós temos visto o uso da televisão para propagação de noticias falsas desde 2018. Essa noticia é falsa por si só. Eu nem tenho mandato mais como deputada e nem poderia apresentar um projeto”, ela declarou durante as eleições presidenciais de 2022. A ação da ex-deputada tramita no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS). Como indenização, Manuela pede que a igreja e a emissora se retratem publicamente, além de arcar com o pagamento de R$ 12 mil por danos morais.
José Padilha faz acordo e encerra processo por lucros de “Narcos”
O diretor brasileiro José Padilha entrou em acordo e encerrou o processo que movia contra o produtor Eric Newman, sob a alegação de ter sido passado para trás na divisão dos lucros da série “Narcos”, da Netflix. Segundo informações do The Hollywood Reporter, o caso foi resolvido fora dos tribunais e não irá mais à julgamento em dezembro, como estava sendo previsto. No entanto, os detalhes do acordo são confidenciais e não deverão vir à publico. No processo aberto em agosto na Corte Superior de Los Angeles, Padilha alegava que o produtor estava ocultando milhões de dólares gerados pela série que ele desenvolveu para a Netflix. O acordo de Padilha lhe daria direito a metade de toda a receita gerada pela atração, incluindo bônus oferecidos pela empresa Gaumont Television. “Apesar de ter voluntariamente aceitado a confiança depositada nele pelos Autores, e em violação desta relação de confiança, Newman (tanto individualmente quanto em nome da sua produtora Spahn Ranch) fez com que os lucros de ‘Narcos’ fossem pagos única e diretamente aos Réus, sem fazer com que os Autores soubessem que essas receitas de ‘Narcos’ foram recebidas pelos réus”, afirma a queixa apresentada no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles. Em outras palavras, o produtor recebeu sozinho toda a renda de “Narcos” e não avisou para Padilha que havia recebido dinheiro a mais (sendo que metade desse dinheiro seria do brasileiro), apesar do contrato entre eles prever que “cada parte recebesse uma quantidade igual de Receitas Brutas em todos os momentos”. Padilha não foi a única pessoa que entrou com processo pelos lucros de “Narcos”. A executiva Katie O’Connell Marsh processou a Gaumont em 2018 por quebra de contrato, afirmando que também não recebeu a sua parte das receitas brutas geradas por “Narcos”, e ainda das séries “Hannibal”, “Hemlock Grove” e “F Is for Family”. “Narcos” foi exibida por três temporadas no streaming da Netflix, centrada no traficante colombiano Pablo Escobar, interpretado pelo ator Wagner Moura. Após este período, a série ganhou um derivado, “Narcos: México”, que durou mais três temporadas.
Centro Dom Bosco perde mais um processo contra Porta dos Fundos
Colecionando derrotas em processos contra o grupo Porta dos Fundos, o Centro Dom Bosco de Fé e Cultura perdeu mais um nessa semana. A 30ª Vara Cível do Rio extinguiu a ação que pedia a retirada do ar do vídeo “Corpo de Cristo”, produzido pelo Porta Fundos em 2018. A Justiça concluiu que a entidade de tendência ultraconservadora, que acusava a produção de “achincalhar com a fé católica”, não era parte legítima para propor ação individual em nome de seus associados. A sentença destaca que “a liberdade de culto e de religião, a fé, a crença e o sentimento religioso são direitos e atributos vinculados exclusivamente às pessoas naturais, que são o público-alvo das religiões”. E que cumpria à entidade ter distribuído ação coletiva, indicando, através de lista, os associados representados, o que não foi feito. Exibido originalmente no feriado religioso de Corpus Christi de 2018, o vídeo na verdade usa o contexto da data para fazer uma crítica jocosa à “cultura fitness”, que leva as pessoas a restrições alimentares desmedidas como forma de emagrecimento. O esquete traz Evelyn Castro questionando um padre se a hóstia tem glúten. Veja abaixo. O Centro Dom Bosco possui um longo histórico de processos perdidos para o Porta dos Fundos. Todo o especial de Natal do grupo rende uma ação da associação religiosa na justiça comum. Mas como os casos tratam de liberdade artística e de expressão, nas raras vezes em que a associação vence, as sentenças são sempre revertidas no STF. Em uma decisão de 2019, o ministro relator Gilmar Mendes sugeriu aos religiosos ofendidos simplesmente não assistirem ao conteúdo. A repetição de ações já chamou atenção na Justiça e levou a 11ª Vara Cível de São Paulo a multar o grupo religioso no mês passado. O Dom Bosco foi condenado a pagar R$ 10 mil por conduta de má-fé ao abrir processo contra a animação “Te Prego Lá Fora”, especial de Natal do Porta dos Fundos levado ao ar no final de 2021 pela plataforma de streaming Paramount+. A ação, que pedia a censura da produção por supostamente “atacar a fé católica”, foi julgada improcedente. Além de considerar falta de motivo para pedir censura, a Justiça considerou que a associação agiu de má-fé ao processar as empresas responsáveis pela divulgação do especial, após ter acionado judicialmente o Porta dos Fundos por diversas vezes em função de produções anteriores. “O conteúdo do especial, repisa-se, não se trata de discurso de ódio, mas, de uma sátira, por mais questionável que seja a qualidade da produção”, citou a decisão. Confira o esquete que ocasionou a derrota mais recente dos ultraconservadores.
José de Abreu diz que radicalismo de Cassia Kis é “deficiência psíquica”
O ator José de Abreu voltou a comentar sobre sua relação estremecida com Cassia Kis, após a colega da Globo fazer declarações homofóbicas e passar a frequentar manifestações antidemocráticas. Em uma live promovida pelo canal MyNews nesta sexta (18/11) no YouTube, Abreu afirmou que a intérprete de Cidália em “Travessia” sofre de transtornos “psíquicos” e que se recusa a tomar a medicação. Isto explicaria sua radicalização e a postura que vem adotando na vida pessoal. Relacionadas “Ela tem uma petulância que me parece ser algo psíquico, como se a maneira que ela pensasse fosse a correta. Essa certeza dela revela uma certa deficiência psíquica – o ser humano é feito de dúvidas”, analisou o ator da novela “Mar do Sertão”. “Ela tem uma deficiência, e o terapeuta medicou, mas ela parou com os remédios”, acrescentou. “É complicada a situação da Cassia, ela nunca foi uma pessoa fácil. Nunca fomos amigos, mas eu estive na casa dela”. Vale lembrar que Cassia Kis realmente anunciou em 2009 que sofria de transtorno bipolar. No entanto, alguns anos mais tarde, em 2016, ela voltou atrás e contou que deixara de se medicar porque o diagnóstico médico havia sido equivocado. Abreu revelou ainda que bloqueou Cássia nas redes sociais. “Senti que ela começou a provocar, mandar mensagens agressivas, uma coisa que passou do bolsonarismo. Eu bloqueei, e soube por amigos que estava impossível de conversar com ela.” No início da semana, o ator entrou com processos contra a atriz por conta das falas homofóbicas proferidas no final de outubro numa live da jornalista Leda Nagle. Por meio da advogada Luanda Pires, especialista em Direito Antidiscriminatório, Abreu entrou com uma notícia-crime no Ministério Público Federal e ingressou na Secretária de Justiça de São Paulo, acusando a atriz de cometer o crime de LGBTfobia. Ele também protocolou uma ação cível coletiva, pleiteando uma indenização a ser revertida em favor da comunicade LGBTQIAP+. A ação é movida em conjunto com a psicóloga Paula Dalaio e instituições como Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos) e o Grupo de Advogados Pela Diversidade Sexual e de Gênero. Os processos são motivados por falas que atacam as relações homossexuais e a “ideologia de gênero” (definição bolsonarista para a sexualidade humana) por destruírem as famílias e a “vida humana”. “Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas”, disse a atriz. “Eu recebo as imagens de crianças de 6, 7 anos se beijando, duas meninas se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo”, ela disse na live de Leda Nagle, no melhor estilo “kit gay” (famosa fake news bolsonarista da eleição presidencial passada). Segundo Cássia, quando há uma relação entre duas pessoas de sexo igual há uma “destruição à vida humana”. “O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana, na verdade, porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?”, questionou. Ela também criticou a adoção de crianças por casais homossexuais, porque elas são geradas apenas pelo “útero de uma mulher”. José de Abreu tem uma filha transexual, Bia.
Maíra Cardi é condenada a pagar R$ 50 mil por difamar médico
A ex-BBB Maíra Cardi terá que pagar uma indenização de R$ 50 mil por danos morais ao nutrólogo Bruno Cosme. A decisão foi proferida pelo Tribunal de Justiça da Paraíba, na esfera cível. O processo foi consequência de ofensas de Cardi em abril de 2021, quando o médico criticou a influenciadora por divulgar um jejum intermitente de sete dias, chamando a publicação de “irresponsabilidade” e “desserviço”. Na época, Maíra rebateu as críticas usando as expressões “Bruno de merda”, “doutor de merda”, “jovem de merda” e “senhor rato”, além de sugerir que o profissional “não estuda cacete nenhum”. No julgamento do caso, o magistrado entendeu que a influenciadora ultrapassou os limites da liberdade de expressão. “Se a demandada sentiu que teve a sua honra abalada, caberia a esta buscar o Poder Judiciário a fim de tutelar o seu direito; não lhe sendo lícito utilizar-se de sua página em uma rede social, com amplo alcance, para disseminar ofensas graves à pessoa do autor.” Em outubro deste ano, a influenciadora fitness já tinha sido condenada na esfera criminal pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por difamação ao nutrólogo. A sentença da juíza Fernanda Augusta Jacó Monteiro foi de 9 meses de detenção e 30 dias-multa, convertida em pagamento de R$ 24.240 em favor de Cosme. Com o pagamento, Maíra cumprirá a pena em liberdade. O médico comemorou a segunda sentença em seu perfil do Instagram, afirmando que “a justiça se fez mais uma vez”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por NUTRÓLOGO Crm 7426PB/146781SP (@drbrunocosme)










