Príncipe William recusa-se a ver série “Harry & Meghan”
A série documental “Harry & Meghan” tem sido um verdadeiro sucesso mundial desde a estreia na Netflix. No entanto, está com baixa audiência entre a família real britânica. Segundo uma fonte da revista americana People, o Príncipe William e sua esposa Kate Middleton estariam “evitando” assistir a produção. Mas mesmo se recusando a prestigiar a produção, o casal estaria preocupado com o que estaria sendo dito e, por isso, delegaram a missão para os assessores, que devem assistir à série para lhes informar sobre os pontos mais polêmicos. A segunda parte de “Harry & Meghan” chegou à plataforma da Netflix nesta quinta-feira (15/12) colocando ainda mais “lenha na fogueira” na relação entre os príncipes ingleses as novas revelações do casal. Harry, por exemplo, chega a descrever que William gritou com ele e disse “coisas que simplesmente não eram verdade”. “Vai levar um bom tempo para que volte a existir harmonia entre os irmãos”, declarou a fonte próxima à família real. “Tem muita raiva envolvida.” Ainda que a família real não assista pessoalmente, a Netflix informou que o mundo inteiro está vendo “Harry & Meghan”. A produção registrou recorde e se tornou a produção documental mais vista do serviço em todos os tempos com a exibição de apenas seus três primeiros episódios. Foram cerca de 81,5 milhões de horas exibidas para mais de 28 milhões de famílias, de acordo com a Netflix. Desta forma, os dados apontam que “Harry & Meghan” acumulou mais tempo de exibição em apenas uma semana do que qualquer outro documentário disponível na plataforma. Além disso, a série conquistou o segundo lugar entre as produções em inglês mais assistidas na semana entre 5 e 11 de dezembro, ficando atrás apenas de “Wandinha”, que registrou mais de 269,6 milhões de horas assistidas e liderou o ranking mundial da plataforma.
Harry & Meghan: Parte 2 da série traz acusações graves contra família real. Saiba tudo
A segunda parte da série documental “Harry & Meghan” estreou nessa quinta (15/12) com o intuito de expor ainda mais problemas envolvendo a família real. E foi exatamente isso que aconteceu. Em um dos momentos mais marcantes da série, o príncipe Harry afirma que seu irmão, o príncipe William, gritou com ele em uma reunião de crise familiar em Sandringham, em 2020. “Foi assustador ver meu irmão gritando e berrando comigo e meu pai dizendo coisas que simplesmente não eram verdade, e minha avó sentada em silêncio e absorvendo tudo”, contou Harry. “Mas você tem que entender que, do ponto de vista da família, especialmente dela, existem maneiras de fazer as coisas e sua responsabilidade final é a instituição.” O intuito era discutir os planos de Harry e Meghan de se afastarem dos deveres reais. O encontro foi realizado apenas horas antes de a Família Real emitir uma declaração conjunta, que Harry afirma ter sido emitida sem a sua aprovação. A reunião foi convocada depois que uma reportagem de jornal afirmou que Harry e Meghan, a duquesa de Sussex, estavam planejando deixar o Reino Unido e abandonar muitos de seus deveres reais por causa da maneira como eram tratados por William. Harry disse que, em seguida, foi publicada uma nota do Palácio negando a notícia, que ele definiu como “falsa, ofensiva e potencialmente prejudicial”. “Assim que entrei no carro após a reunião, fui informado sobre uma declaração conjunta que havia sido feita, em meu nome e no nome de meu irmão, macetando a história dele nos intimidar para sairmos da família.” “Eu não podia acreditar”, continua ele. “Ninguém me pediu permissão para colocar meu nome em uma declaração como essa. Liguei para Meghan e contei a ela, e ela começou a chorar porque, em apenas quatro horas, eles ficarem felizes em mentir para proteger meu irmão e, ainda assim, por três anos, eles nunca estiveram dispostos a dizer a verdade para nos proteger.” “De repente, o que clicou na minha cabeça foi que isso nunca iria parar”, completou Meghan. Harry conta que a então Rainha Elizabeth II foi mantida afastada dos dois. Em certo momento, ela os convidou para passarem a noite com ela. Mas então surgiram as notícias de que eles estariam dispostos a renunciar ao título e se mudar para os EUA. A partir daí, eles dizem que “esta mensagem urgente chega dizendo: ‘Você não tem permissão para ir ver Sua Majestade … ela está ocupada, ela tem planos a semana toda’”, conta Meghan. O neto da Rainha ainda disse que ligou para a avó. “Ela disse: ‘Sim, eu não sabia que estava ocupada, me disseram que estou ocupado a semana toda’”, revelou. “A parte mais triste disso tudo foi a divisão criada entre mim e meu irmão… agora do lado da instituição, e parte de mim entende isso”, afirmou ele. “Essa é a herança dele, então, até certo ponto, já está arraigado nele que parte de sua responsabilidade é a sobrevivência e a continuação desta instituição.” Assim como os três primeiros episódios, lançados na semana passada na Netflix, a segunda parte também aborda a maneira como o casal decidiu lutar contra a invasão da mídia. Harry falou que a Família Real trabalha muito perto dos principais meios de comunicação (descrevendo-os como “parceiros”) e disse que foi encorajado a trabalhar dentro desse sistema. “Meu pai [o então príncipe Charles] me disse: ‘Querido garoto, você não pode enfrentar a mídia’. Eu disse que discordo fundamentalmente. Tenho 30 anos de experiência em olhar por trás da cortina e ver como esse sistema funciona e como ele roda. Pautas constantes sobre outros membros da família, sobre favores, convidando a imprensa a participar. É um jogo sujo.” Harry revelou que o escritório de seu irmão oferecia histórias sobre o casal para a imprensa britânica a fim de desviar a atenção negativa que os então Cambridges estavam recebendo. “Tem vazamento, mas também tem plantio de histórias”, disse ele. “Se a equipe de comunicação quiser remover uma história negativa sobre seu protegido, eles negociarão e fornecerão a você algo mais sobre o protegido de outra pessoa.” Não só isso, mas o Príncipe Harry também traçou uma ligação direta entre as reportagens do tabloide Daily Mail sobre sua esposa, Meghan Markle, e o aborto espontâneo que ela sofreu em 2020. Em determinado momento, o casal fala sobre o fato de o jornal ter publicado uma carta particular que Meghan havia escrito para seu pai distante, Thomas Markle, e a subsequente batalha legal contra o tabloide por ter publicado a correspondência. Meghan havia escrito a carta para Thomas Markle depois que o relacionamento deles entrou em colapso, logo antes de seu casamento com o príncipe Harry em maio de 2018 – que seu pai não pôde participar devido a problemas de saúde. Ela conta que foi encorajada por membros da família real a enviar a carta. O jornal recebeu a carta do próprio Thomas Markle, que disse que queria abordar o que considerava relatos injustos por parte da mídia. O Daily Mail publicou trechos da carta na edição especial Mail On Sunday em fevereiro de 2019. O príncipe Harry acrescentou mais tarde que o tabloide só publicou a carta porque acreditou que a família real diria ao casal para não tomar medidas legais. “Como o Mail teria a estupidez de publicar uma carta entre um pai e uma filha? Bem, a resposta é simples: eles sabiam que a família nos encorajaria a não processar”, disse ele. A dupla contou que os advogados reais até concordaram em iniciar um processo legal contra o jornal, mas depois decidiram não agir. Por fim, o casal seguiu outros conselhos jurídicos e iniciou seu próprio processo. “Tudo mudou depois disso. Esse litígio foi o catalisador, provavelmente, para todo o desenrolar”, disse Meghan. Por fim, ela processou a Associated Newspapers, editora do The Mail e Mail On Sunday, e ganhou. Mas, na ocasião, Meghan estava grávida. E Harry afirma que o estresse teve um efeito claro na sua saúde física. “Acredito que minha esposa sofreu um aborto espontâneo por causa do que o The Mail fez. Eu assisti a coisa toda”, disse ele. “Agora, sabemos absolutamente que o aborto foi causado por isso? É claro que não. Mas tendo em mente o estresse que isso causou, a falta de sono e o momento da gravidez, com quantas semanas ela estava. Posso dizer pelo que vi que o aborto espontâneo foi criado pelo que eles estavam tentando fazer com ela”, explicou ele. Meghan também falou sobre a importância de compartilhar sua experiência do aborto espontâneo em um artigo, intitulado “As Perdas que Compartilhamos”, publicado no jornal The New York Times em 2020. “Eu poderia optar por nunca falar sobre essas coisas, mas optei por dizer: ‘Com todo o mal que vem com isso, o bom é poder ajudar outras pessoas.’ Esse é o sentido da vida, certo? Conexão e comunidade.” Em relação à sua entrada na Família Real, Markle descreveu que se sentiu como “um organismo estranho” dentro do aquário que é família real. “Um dia, esse pequeno organismo aparece”, ela contou. “E a coisa toda é: ‘O que é isso?’, ‘O que ele está fazendo aqui? Não se parece conosco, não se move como nós, não gostamos. Tire isso de perto de nós.’” Ela relatou que chegou a ter pensamentos suicidas, mas que o Palácio de Buckingham não a deixava procurar ajuda. “Eu não tinha permissão. Eles estavam preocupados sobre como isso se refletiria sobre a instituição.” Meghan também abordou a tempestade de ódio que ela enfrentou nas redes sociais. Ela se lembra de um tuíte que dizia: “Meghan precisa morrer, alguém só precisa matá-la”. “Sou mãe, essa é a minha vida real…. E quando você vê isso, pensa: ‘Vocês estão fazendo as pessoas quererem me matar’. Não é apenas um tabloide, não é apenas uma história. Vocês está me deixando com medo’”, contou ela, em meio às lágrimas. A série “Harry & Meghan” faz parte de um contrato de desenvolvimento que o casal fechou com a Netflix para produzir conteúdos por meio do braço de mídia da sua organização sem fins lucrativos, Archewell. Os episódios estão disponíveis na Netflix. Assista abaixo ao trailer da série.
Trailer do documentário “Harry e Meghan” vai direto nas polêmicas da família real
A Netflix divulgou o pôster e o trailer da série documental “Harry & Meghan”, que promete mostrar detalhes da intimidade do príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle. A prévia não perde tempo e vai direto nas polêmicas que envolveram o rompimento do casal com a realeza britânica, com direito a acusações de racismo. “Ninguém sabe toda a verdade. Nós sabemos”, afirma Harry no vídeo. Segundo a Netflix, o público “nunca viu a história de Meghan e Harry contada assim”. Vale ressaltar que, em outubro, a gigante do streaming quase interrompeu o projeto e, antes disso, o diretor original se demitiu. O documentário conta com depoimentos de amigos e familiares do casal, bem como imagens de arquivos pessoais. A visão de historiadores também estará presente na produção. “Harry & Meghan” é dirigido por Liz Garbus (de “Love, Marilyn”) e terá seis capítulos, que serão disponibilizados em duas partes: em 8 e 15 de dezembro.
Teaser do documentário “Harry e Meghan” promete polêmicas da família real
A Netflix divulgou o teaser do documentário “Harry & Meghan”, que promete mostrar detalhes da intimidade do príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle, além de aprofundar polêmicas envolvendo o rompimento do casal com a realeza britânica. “Ninguém vê o que acontece por trás de portas fechadas”, afirma Harry no teaser. “Fiz de tudo para proteger a minha família.” Entre várias fotos e vídeos inéditos do casal, uma cena traz Meghan chorando em um sofá. No mesmo corte, Harry parece preocupado ao lado da esposa. Em outro momento do trailer, Meghan questiona: “Quando tudo está em jogo, não faz mais sentido ouvir a nossa versão da história?” Segundo a Netflix, o público “nunca viu a história de Meghan e Harry contada assim”. Vale ressaltar que, em outubro, a gigante do streaming quase interrompeu o projeto e, antes disso, o diretor original do projeto se demitiu. Curioso, não? O documentário conta com depoimentos de amigos e familiares do casal, bem como imagens de arquivos pessoais. A visão de historiadores também estará presente na produção. “Harry & Meghan” é dirigido por Liz Garbus (de “Love, Marilyn”) e terá seis capítulos, que ainda não ganharam data de lançamento.
Príncipe Harry e Meghan Markle brigam com Netflix por documentário de suas vidas
O príncipe Harry e Meghan Markle estariam em desacordo com a Netflix a respeito do que eles querem revelar ao público na vindoura série documental sobre suas vidas. A série faz parte de um acordo de produção entre o casal e o serviço de streaming, mas informações obtidas pelo site Page Six apontam até mesmo uma possível quebra de contrato. O casal supostamente quer cortar grandes pedaços do documentário, que eles estão filmando há mais de um ano, algo que a cineasta Liz Garbus (“Até o Fim: A Luta Pela Democracia”), diretora da série, não concorda. E a Netflix ficou do lado da realizadora. “Harry e Meghan estão repensando sua própria história, seu próprio projeto”, disse uma fonte da Netflix ao Page Six. De acordo com outra fonte, “Harry e Meghan estão em pânico por tentar suavizar até mesmo a linguagem mais básica. Mas é a história deles, contada de suas próprias bocas”. “Eles fizeram pedidos significativos para retirar o conteúdo que eles mesmos forneceram”, complementou a fonte, que ainda disse que, se os pedidos forem atendidos, o projeto provavelmente será arquivado. Mas “a Netflix deixou claro que o projeto vai seguir adiante.” O Page Six revelou anteriormente que eles queriam editar o documentário após a morte da rainha Elizabeth II no mês passado. Isso levantou questionamentos a respeito de possíveis conteúdos envolvendo possíveis falas do casal sobre o rei Charles III e outros membros da família real. Entretanto, fontes do site apontam que o casal já estava descontente com o conteúdo antes mesmo da morte da monarca. Numa entrevista anterior, Markle foi questionada a respeito da série, que ela definiu como “o pedaço da minha vida que não pude compartilhar, que as pessoas não puderam ver – nossa história de amor”. Ela também não poupou elogios ao trabalho da documentarista Liz Garbus, que ela definiu como “incrível”. Entretanto, o contrato de Harry e Markle com a Netflix deve lhes dar o direito ao “corte final” nas suas produções. Portanto, é possível que o trabalho “incrível” de Garbus seja podado em benefício do casal. Outra possibilidade seria o cancelamento total do projeto, algo que o público apoia. Em uma pesquisa online feita no Reino Unido, intitulada “Megan e Harry deveriam cancelar sua série na Netflix?”, a maioria dos participantes votou em favor do cancelamento. Ao todo, 6298 pessoas participaram da pesquisa e 88% votaram positivamente. Alguns comentários ainda diziam que eles “deveriam cancelar todos os contratos” ou que “nem deveriam ter feito esses contratos para começo de conversa”. Outro usuário brincou dizendo que não faz diferença se cancelarem ou não, porque “eu não vou assistir de qualquer maneira.” Porém, alguns comentários foram contrários ao cancelamento. Um usuário disse que era bom revelar tudo de uma vez. Outro afirmou ainda que “a série deve continuar e os dois devem assumir as consequências.” A Netflix planejava lançar a série documental logo após a estreia da 5ª temporada de “The Crown”, que chega ao serviço em novembro. Porém, até o momento a produção permanece sem previsão de estreia.
Netflix cancela produção de série de Meghan Markle
Os recentes cortes financeiros ocasionados pela estagnação das assinaturas da Netflix atingiram várias produções animadas em desenvolvimento na plataforma. Entre elas, encontra-se “Pearl”, a série animada que marcaria a primeira criação ficcional de Meghan Markle para o streaming. Anunciada com alarde pela Netflix no ano passado, “Pearl” acompanharia as aventuras de uma menina de 12 anos, que encontra inspiração em uma variedade de mulheres influentes ao longo da história. A atração do Archewell Studios, companhia criada por Markle e seu marido, o príncipe Harry, também incluía David Furnish, marido de Elton John, entre seus produtores. Outras duas séries animadas infantis que tiveram suas produções encerradas foram “Dino Daycare”, do produtor Chris Nee (“Ada Twist”), e “Boons and Curses”, uma aventura no sul da Ásia. A Netflix também pretende reformular seu setor de animação, que parece ter sido o mais afetado pela ordem de restringir o orçamento com conteúdos originais.
Telefilme recria briga do Príncipe Harry e Meghan Markle com a família real
O canal pago americano Lifetime divulgou o trailer de sua versão do “Megxit”, o rompimento do Príncipe Harry e Meghan Markle com a família real britânica. Intitulado “Harry & Meghan: Escaping the Palace”, o novo telefilme faz parte de uma trilogia dedicada ao casal, que começou com uma produção em clima romântico, “Harry & Meghan: Um Amor Real”, em 2018, e também inclui “Harry & Meghan: Becoming Royal”, sobre as dificuldades do primeiro ano de casamento, lançado em 2019. Escrito por Scarlett Lacey e dirigido por Menhaj Huda, que assinaram toda a trilogia, o longa vai retratar os acontecimentos que levaram o casal a trocar os palácios britânicos pela vida nos EUA, em meio a ataques da imprensa inglesa e vazamentos cruéis dos funcionários da realeza, com paralelos à história da Princesa Diana, mãe de Harry. A prévia mostra até uma recriação da famosa entrevista de Oprah Winfrey, em que a família real foi acusada de racismo. Todos os três filmes trazem atores diferentes nos papéis principais. Desta vez, o duque e a duquesa de Sussex são interpretados por Jordan Dean (“O Justiceiro”) e Sydney Morton (“Ela Quer Tudo”). A estreia está marcada para 6 de setembro.
Meghan Markle anuncia série animada para a Netflix
A atriz e duquesa Meghan Markle está desenvolvendo sua primeira série animada, que ela irá produzir em parceria com David Furnish, o marido de Elton John. Chamada “Pearl” (pérola), a atração vai girar em torno das aventuras de uma garota de 12 anos que é inspirada por mulheres influentes da História. A série está atualmente em fase de desenvolvimento para a Netflix, onde a atriz e seu marido, o Príncipe Harry, têm um contrato de produção. Markle deu mais detalhes do projeto nas redes sociais de sua produtora, a Archewell. “Como muitas meninas de sua idade, nossa heroína Pearl está numa jornada de autodescoberta enquanto tenta passar pelos desafios diários da vida. Estou muito entusiasmada que a Archewell Productions, em parceria com a poderosa plataforma da Netflix, e esses produtores incríveis, irão trazer juntos esta série animada, que celebra mulheres extraordinárias pela história. David Furnish e eu estamos ansiosos para trazer esta série especial à luz, e eu estou encantada de poder anunciar isso hoje”, escreveu. Além de Markle e Furnish, a série terá produção de Carolyn Soper (“Enrolados”) e dos vencedores do Emmy Liz Garbus (“What Happened, Miss Simone?”) e Dan Cogan (“Ícaro”). Para completar, Amanda Rynda (“The Loud House”) está a bordo como showrunner. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Archewell by Harry and Meghan (@archewell_hm)
Príncipe Harry e Meghan Markle anunciam nascimento da filha
O príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle anunciaram o nascimento de Lilibet Diana, a segunda filha do casal. “É com grande alegria que o Príncipe Harry e Meghan, o Duque e a Duquesa de Sussex, dão as boas-vindas a sua filha, Lilibet “Lili” Diana Mountbatten-Windsor, ao mundo”, diz o texto do comunicado que revelou o nascimento. “Lili nasceu na sexta-feira, 4 de junho às 11h40, sob os cuidados de confiança dos médicos e da equipe do Santa Barbara Cottage Hospital em Santa Barbara, Califórnia”. “Lili recebeu o nome de sua bisavó, Sua Majestade, a Rainha, cujo apelido da família é Lilibet. Seu nome do meio, Diana, foi escolhido em homenagem a sua querida avó, a princesa de Gales”, explica a nota. O casal também agradeceram o apoio recebido durante a gestação, que aconteceu após Meghan revelar que tinha sofrido um abordo espontâneo. “Em 04 de junho, fomos abençoados com a chegada de nossa filha, Lili. Ela é mais do que jamais poderíamos ter imaginado, e continuamos gratos pelo amor e pelas orações que sentimos em todo o mundo. Obrigado por sua contínua gentileza e apoio durante este momento muito especial para nossa família”, agradeceu o casal. Abalo na família real A gravidez tinha sido revelada em fevereiro, em uma data simbólica – a mesma em que, em 1984, a Princesa Diana revelou estar grávida de Harry. O sexo do bebê foi revelado durante uma polêmica entrevista do casal com a apresentadora Oprah Winfrey. A entrevista abalou a família real britânica por denúncias de racismo e temores, por parte do príncipe, de que a perseguição da imprensa britânica fizesse Meghan ter o mesmo destino de sua mãe. Harry e Meghan já são pais de Archie, de dois anos, que a família real britânica decidiu não considerar nobre. Por conta disso e outros problemas citados na entrevista com Oprah, os dois anunciaram a saída da realeza britânica, abriram mãos dos títulos reais e patronatos, além do dinheiro público da monarquia, e se mudaram para os EUA, onde fecharam contrato com a Netflix e estão desenvolvendo diversas atividades ligadas à indústria do entretenimento.
Harry compara morte da princesa Diana ao assédio da imprensa à Meghan Markle
O príncipe Harry voltou a falar sobre seus problemas com a família real na série documental “The Me You Can’t See”, que ele coproduziu com Oprah Winfrey. Lançada na plataforma Apple TV+ nesta sexta (21/5), a atração é dedicada à saúde mental e trouxe depoimentos de várias celebridades, inclusive do próprio Harry. Cada episódio é dedicado à revelação de um trauma de uma personalidade famosa. Lady Gaga falou de um estupro sofrido aos 19 anos e Glenn Close abordou sua criação numa seita de fanáticos religiosos. No caso de Harry, foi o trauma de perder a mãe numa perseguição de paparazzi e o descaso da família real e falta de proteção ao ver o mesmo acontecer com sua esposa, Meghan Markle. Ele teria até mesmo brigado com o pai, o príncipe Charles, para quem “as coisas eram assim mesmo”. Ele citou uma conversa com o pai que o deixou especialmente contrariado. “Quando eu era mais jovem, meu pai disse pra mim e William: ‘Tinha sido assim para mim, então será a mesma coisa para vocês'”, referindo-se à sede dos tabloides por rumores e escândalos da família real. “Mas não faz sentido”, continuou. “Não é porque você sofreu que seus filhos também deveriam sofrer. Deveria ser até o contrário.” “Achei que minha família me ajudaria, mas todas as demandas, os pedidos, os sinais encontraram um silêncio ou uma total indiferença”, lamentou Harry. A pressão foi tanta que, em entrevista anterior a Oprah Winfrey, Meghan chegou a confessar ter pensado em suicídio em 2019. Harry diz que foi a terapia psicanalítica que os ajudou a ganhar forças e assumir o controle de suas vidas. Ele revelou frequentar sessões de terapia há quatro anos, que o ajudaram a “quebrar o ciclo” e não reviver o que seu pai e principalmente sua mãe sofreram. A princesa Diana morreu em 1997 quando o carro em que estava colidiu em Paris, fugindo de um cerco de paparazzi. “A terapia me permitiu enfrentar tudo”, afirma Harry, que buscava uma solução para os problemas psicológicos que o atormentavam desde a morte de sua mãe, quando tinha 12 anos. “Eu sabia que se não começasse a terapia para melhorar, perderia essa mulher com quem me vejo passando o resto da minha vida”, acrescentou.
Glenn Close revela ter vivido com fanáticos religiosos na infância e adolescência
Glenn Close foi uma das celebridades que decidiu contar os traumas de sua vida na série documental “The Me You Can’t See”, focada em saúde mental e lançada na plataforma Apple TV+ nesta sexta (21/5). Em sua participação, a atriz de 74 anos se emocionou ao relembrar ter passado a infância numa seita de fanáticos religiosos. A estrela de “Atração Mortal” contou que foi parar na seita Moral Re-Armament (MRA), na Suíça, por intermédio de seu pai, o médico William Taliaferro Close. “Eu fiz parte desse grupo chamado MRA, basicamente uma seita, todo mundo falava as mesmas coisas e havia várias regras, muito controle. Nós éramos criados para pensar que tudo que você pensava por conta própria era algo egoísta. Nós nunca tiramos férias e não temos memórias de coisas que fizemos além de tudo isso que passamos, o que é realmente horrível”, relembrou Close. “Nós éramos completamente distantes. É impressionante como algo que vivenciamos em uma fase tão inicial da sua vida tem um potencial tão destrutivo. Acho que é um trauma de infância, a devastação emocional e psicológica dessa seita”. A atriz credita ainda a experiência com a MRA pelo fracasso de seus três casamentos. “Não tive sucesso nos meus relacionamentos, em encontrar um parceiro e sinto muito por isso”, avaliou ela, que se considera marcada de forma permanente por uma cultura de distanciamento emocional. Close contou que só conseguiu desvencilhar da seita aos 22 anos de idade, quando foi estudar artes dramáticas no College of William and Mary no estado da Virgínia. Ela acabou virando atriz. E sendo indicada para oito Oscars. Produzida por Oprah Winfrey e o príncipe Harry, “The Me You Can’t See” também trouxe depoimentos impactantes de Lady Gaga, que abordou um estupro sofrido aos 19 anos, e do próprio Harry.
Lady Gaga detalha estupro aos 19 anos que a traumatizou
Lady Gaga fez uma revelação bombástica durante sua participação na série documental “The Me You Can’t See”, focada em traumas e saúde mental, e lançada na plataforma Apple TV+ nesta sexta (21/5). A cantora e atriz revelou ter sofrido um “surto psicótico” depois de ser estuprada por um produtor e engravidar aos 19 anos de idade, quando tentava se firmar na indústria da música. “Eu estava trabalhando no ramo e um produtor me disse: ‘Tire a roupa’. E eu disse não. Eu saí e eles me disseram que iriam queimar todas as minhas músicas. E não pararam. Eles não pararam de me perguntar, e eu simplesmente congelei e eu… eu nem me lembro”, disse a cantora, que mencionou a agressão sexual pela primeira vez em 2014, mas sem tantos detalhes. Como resultado, Gaga diz que sofreu “um surto psicótico total”, afirmando que “por alguns anos eu não era a mesma garota”. A cantora afirma que até hoje sofre com sequelas de sua agressão. “Mesmo que eu tenha seis meses brilhantes, tudo o que preciso é ser acionada uma vez para me sentir mal”, disse. Ela descreve a sensação como “primeiro, uma dor total, depois uma dormência”. “Uma vez fiquei doente durante semanas e semanas e semanas e semanas, e depois percebi que era a mesma dor que senti quando a pessoa que me estuprou me deixou, grávida, numa esquina”, explicou. “Porque eu fiquei meses trancada num estúdio com a pessoa que me abusou. E acabei doente, vomitando, e largada na rua perto da casa dos meus pais por esta pessoa”. Apesar de se abrir sobre a agressão, Gaga não quis nomear quem a estuprou. “Entendo este movimento #MeToo, entendo que algumas pessoas se sentem realmente confortáveis com isso, e eu não. Não quero encarar essa pessoa nunca mais”, disse. Ela resolveu participar da série, produzida por Oprah Winfrey e pelo príncipe Harry, porque sua experiência traumática a levou a se dedicar a ajudar pessoas que sofreram traumas. Em 2012, a artista criou a Fundação Born this Way para pessoas que lutam com problemas de saúde mental.









