Estreias de cinema: “Invocação do Mal 4” é principal destaque da semana
Terror que promete encerrar a franquia tem lançamento mais amplo no circuito, que também recebe comédia de Leandro Hassum e filme que venceu o Festival de Toronto passado
Sly Stone, pioneiro do funk psicodélico e lenda da música americana, morre aos 82 anos
Cantor marcou época com hits, transgressão e influência que impactou gerações, vindo a falecer após longa batalha contra doença pulmonar
Diretor de “Pantera Negra” prepara musical temático de Prince
O cineasta Ryan Coogler está trabalhando em um filme focado nas músicas do cantor para a Universal Pictures
Ludmilla contrata coreógrafa de Prince para show no The Town
Ludmilla revelou nesta segunda-feira (21/8) que contratou a coreógrafa Nicole Kirkland, conhecida por trabalhos com artistas internacionais, para comandar as coreografias do “The Town”. A cantora fará sua apresentação no festival no próximo dia 7 de setembro. A artista compartilhou um vídeo nos Stories do Instagram em que aparece trocando papo com a coreógrafa durante um dos ensaios. “Eu trouxe a Nicole Kirkland lá de Los Angeles para trabalhar nas coreografias do meu show do The Town, e ela tá aqui no Brasil desde o nosso primeiro dia de ensaio”, contou nos Stories. “Ela é braba e já trabalhou com a Kehlani, Saweetie, Prince, Chris Brown e um monte de artista fod*. Ontem passamos a coreografia de ‘Sintomas de Prazer’ e assim, vocês não estão preparados. Inclusive, a versão live chega dia 24 em todas as plataformas”, ela provocou. Vai abalar No último domingo (20/8), a dançarina Brunna Gonçalves declarou que estava emocionada com os preparativos da apresentação da esposa: “Apenas impactada com tudo que acabei de ver. Sério, vocês não têm noção. Eu nunca vi algo parecido aqui no Brasil. Que show, que ballet, que coreografia, que instrumental, que tudo!” A cantora Ludmilla se mostrou inspirada para sua performance desde que assistiu ao show de Beyoncé, em maio deste ano. Ela ainda pediu para a equipe “se preparar” para as ideias que teve para a apresentação no The Town.
Bruce Gowers, diretor do clipe de “Bohemian Rhapsody”, morre aos 82 anos
O diretor Bruce Gowers, que assinou o visionário clipe “Bohemian Rhapsody”, do Queen, e nove temporadas do reality show “American Idol”, morreu no último domingo (15/1) de complicações de uma infecção respiratória aguda. Ele tinha 82 anos. Especialista em eventos ao vivo e especiais de TV, Gowers também dirigiu e/ou produziu as premiações do Emmys, da Billboard Music Awards, do MTV’s Music Video and Movie Awards, do ESPYs, do People’s Choice Awards e muitas outras. Gowers nasceu em 21 de dezembro de 1940, em New Kilbride, na Escócia, onde seus pais trabalharam durante a 2ª Guerra Mundial. Ele frequentou o BBC Training College e começou sua carreira na BBC, onde trabalhou como técnico antes de conseguir cargos de produção e direção de programas. Ele se mudou os Estados Unidos nos anos 1970 e conheceu sua futura esposa, Carol Rosensteinna, durante uma gravação do vídeo musical de “Tonight’s the Night” de Rod Stewart. Ele também fez clipes para Elton John, The Pretenders, Santana, Van Halen, REO Speedwagon, Christopher Cross, Genesis e Fleetwood Mac durante sua carreira. Porém, o grande marco de sua carreira foi o clipe de “Bohemian Rhapsody” do Queen, filmado no Elstree Studios, em Londres, em novembro de 1975. O pequeno vídeo de Gowers foi o primeiro clipe exibido no popular programa musical “Top of the Pops”, da BBB, que até então mostrava apenas artistas fazendo playbacks no estúdio. A repercussão causada por seu visual ajudou a banda de Freddie Mercury a alcançar o estrelato e influenciou todos os grandes artistas a produzirem vídeos para acompanhar suas músicas. Essa iniciativa acabou gerando clipes suficientes para o lançamento, seis anos depois, de um canal especializado em sua exibição: a MTV. “Mudou a forma como a música era percebida; todo mundo estava fazendo vídeos e as bandas estavam vendo suas vendas e posições nas paradas aumentarem se seus vídeos fossem bons”, lembrou o diretor ao Daily Mail em 2018. “A única coisa que me incomoda é que eles usam meu vídeo há 40 anos e nunca me pagaram um centavo ou agradeceram.” Gowers contou que ganhou apenas US$ 590 pelo trabalho, feito sob encomenda da gravadora EMI. Ainda assim, o clipe o posicionou como um dos principais diretores do gêneros e abriu diversas portas para ele, que também dirigiu vídeos famosos de Michael Jackson (“Rock With You”), Prince (“1999”), John Mellencamp (“Jack and Diane”), The Rolling Stones (“Fool to Cry”), Rush (“Limelight,” “Tom Sawyer”), Ambrosia (“How Much I Feel”), 10cc (“I’m Not in Love”), Bee Gees (“How Deep Is Your Love”), Supertramp (“Goodbye Stranger”), Chaka Kahn (“I’m Every Woman”), Peaches and Herb (“Reunited”), Journey (“Lovin’, Touchin’, Squeezin’”) e The Tubes (“Prime Time”). Em 1986, ele venceu um Grammy por seu trabalho pelo clipe “Heart of Rock and Roll”, de Huey Lewis and the News. Oito anos depois, ele recebeu um prêmio DGA por dirigir o especial “Genius: A Night for Ray Charles”. Com esse cartão de visitas, Gowers comandou um total de 234 episódios de “American Idol” de 2002 até 2011, trabalho que lhe rendeu um Emmy de Melhor Direção para Série de Variedades, Música ou Comédia, em 2009. Além disso, ele também dirigiu especiais de comédia de Richard Lewis, Jerry Seinfeld, Robin Williams, Billy Crystal, Eddie Murphy e Paula Poundstone e especiais de música de Justin Timberlake e Britney Spears. Em comunicado, sua família disse que Gowers “sempre trouxe entusiasmo, energia, paixão e alegria ilimitados ao seu trabalho. Ele amava e era amado pelas equipes com quem trabalhava e era conhecido em toda parte por sua generosidade como colega, constantemente incentivando e promovendo as pessoas talentosas da sua equipe”. Relembre abaixo o principal trabalho de Bruce Gowers.
Clarence Williams III (1939–2021)
O ator Clarence Williams III, que ficou conhecido como o policial infiltrado Lincoln Hayes na série clássica “Mod Squad”, morreu na sexta-feira (4/6) em Los Angeles de câncer de cólon, aos 81 anos. Clarence Williams é identificado com o número III por ter o mesmo nome do pai e do avô, ambos músicos profissionais. O vovô e primeiro Clarence Williams era pianista da lenda do blues Bessie Smith. E sua avó era a cantora de blues Eva Taylor. Ele já tinha feito um filme, “The Cool World” (1963), e sido reconhecido por seu talento como ator de teatro com uma indicação ao Tony (o Oscar do teatro) em 1965, anos antes de ser escalado em “Mod Squad”. Mesmo assim, os produtores não sabiam de seu currículo quando ele foi contratado. A história de como Williams foi parar na série é surpreendente. Corre a lenda – e contam como verdade – que Clarence estava desesperado por trabalho quando conseguiu um bico para fazer uma pequena participação numa série do produtor Aaron Spelling, como motorista de fuga numa cena de assalto. Mas na hora das gravações, ele saiu em disparada e colidiu o carro direto num poste. Preocupado, Spelling correu para ver se o ator estava bem. “Eu pensei que todo mundo estava morto”, contou o produtor para o Archive of American Television. “Todos nós corremos. Eu disse: ‘Clarence, Clarence, o que aconteceu?’ Ele respondeu: ‘Nunca dirigi antes’. Eu perguntei: ‘Por que você não me contou isso?’. Ele disse: ‘Porque eu queria o emprego’. Eu o contratei naquela mesma hora para o ‘Mod Squad’.” Criada por Bud Ruskin, ele próprio um ex-agente infiltrado da Polícia de Los Angeles, “Mod Squad” virou um fenômeno pop. Mesmo com protagonistas supostamente caretas, a série se tornou imensamente popular entre o público jovem por retratar em seus episódios o rock, a moda e as grandes questões da época, como racismo, protestos contra a guerra do Vietnã e a explosão do consumo de drogas. O personagem de Linc era um ativista com cabelo afro, que tinha sido preso durante os célebres protestos raciais no bairro de Watts, em Los Angeles. Ele é reunido com outros dois jovens problemáticos, vividos por Peggy Lipton e Michael Cole, que são recrutados para se infiltrar entre estudantes, hippies, gangues, festivais de música e movimentos sociais para prender traficantes e outros criminosos. Lançada em 1968, antes de Woodstock, a série durou cinco temporadas, até 1973, e transformou Peggy Lipton num dos maiores símbolos sexuais – e da moda – do período. De fato, a atração só foi cancelada porque o elenco decidiu não renovar seus contratos. Mesmo assim, o trio original retornou para um telefilme de reencontro, em 1979. Williams fez algumas participações em séries depois de “Mod Squad”, inclusive como um agente do FBI em “Twin Peaks”, mas seus principais trabalhos a partir dos anos 1980 foram no cinema. Ele marcou época como o pai problemático de Prince em “Purple Rain” (1984) e o pai viciado em drogas de Wesley Snipes em “Inferno Branco” (1993). E ainda se valeu dos conhecimentos musicais de sua família para viver a lenda do jazz Jelly Roll Morton em “A Lenda do Pianista do Mar” (1998), de Giuseppe Tornatore. Além disso, trabalhou regularmente com o diretor John Frankenheimer, numa parceria que incluiu “Nenhum Passo em Falso” (1986), “A Filha do General” (1999), “Jogo Duro” (2000) e dois telefilmes. Apesar de ter uma carreira marcada por papéis dramáticos, Williams também soube aproveitar sua intensidade característica para fazer comédia, interpretando um ex-líder revolucionário na paródia de blaxploitation de Keenen Ivory Wayans, “Vou Te Pegar Otário” (1988), e um traficante de drogas maníaco na hilária comédia “Pra Lá de Bagdá” (1998), estrelada por Dave Chappelle. Seus últimos trabalhos foram parcerias com o cineasta Lee Daniels, com participações no filme “O Mordomo da Casa Branca” (2013) e na série “Empire” (em 2015). Williams foi casado com a atriz Gloria Foster (a Oráculo da franquia cinematográfica “Matrix”), de 1967 a 1984. Relembre abaixo a abertura de “Mod Squad”.
William Blinn (1938 – 2020)
O roteirista-produtor William Blinn, que criou “Justiça em Dobro” (Starsky & Hutch), “Raízes” (Roots), escreveu o musical “Purple Rain”, de Prince, e diversos projetos de TV marcantes, morreu na quinta-feira (22/10) de causas naturais em Burbank, na Califórnia, aos 83 anos. Em sua longa carreira, Blinn abordou todo tipo de preconceito, assinando histórias sobre atletas doentes, negros vítimas de racismo e romance LGBTQIA+, encontrando sucesso com essas narrativas numa época bem menos tolerante. Tudo começou por impulso, quando o nativo de Ohio e seu colega de classe Michael Gleason (futuro criador de “Remington Steele”) vieram para Los Angeles no início dos anos 1960 com o projeto de vender ideias de histórias e/ou scripts para programas de sucesso da TV. A ousadia deu certo e Blinn escreveu para séries como “Couro Cru” (Rawhide), “Bonanza”, “Maverick”, “Laramie” e “Meu Marciano Favorito” (My Favorite Martian). Acabou convidado a se juntar à equipe de roteiristas oficiais de “Bonanza” em 1965, quando Pernell Roberts estava deixando a série. E em seguida serviu como editor de histórias para as duas temporadas (1968-70) de “E as Noivas Chegaram” (Here Comes the Brides). Sua primeira criação foi a série médica “Os Homens de Branco” (The Interns), estrelada por Broderick Crawford em 1970. E seu primeiro telefilme veio no ano seguinte – e marcou época. Trabalhando nos estúdios da Screen Gems, ele foi selecionado aleatoriamente para adaptar um capítulo da autobiografia “I Am Third”, escrita por Gale Sayers, um jogador do time profissional de futebol americano Chicago Bears. Após escrever o roteiro, ele o batizou de “Brian’s Song”. Rodado ao longo de 12 dias em Indiana, o telefilme – lançado no Brasil como “Glória e Derrota” (1971) – centrava-se no forte relacionamento entre Sayers (interpretado por Billy Dee Williams) e seu companheiro de equipe Brian Piccolo (James Caan), que foi diagnosticado com câncer terminal logo após se tornar jogador profissional. Exibido em 30 de novembro de 1971, o longa foi visto por 55 milhões de espectadores – metade das pessoas que possuíam uma TV nos Estados Unidos na época – , tornando-se uma das maiores audiências de telefilme de todos os tempos. Mas Blinn não conquistou apenas o público. Ele venceu o Emmy e um prêmio Peabody pelo roteiro. O sucesso lhe deu carta branca para criar novas produções. Ele concebeu a primeira série sobre policiais inexperientes, “Os Novatos” (The Rookies), que durou quatro temporadas (entre 1972 e 1976), com a futura Pantera Kate Jackson no elenco. Mas teve menos felicidade ao tentar lançar uma série de western, um dos gêneros que mais escreveu no começo da carreira. Apesar de estrelada por Kurt Russell e Bonnie Bedelia, “The New Land” foi cancelada após seis episódios em 1974. O roteirista voltou a emplacar um fenômeno em 1975, ao criar “Justiça em Dobro”. Série policial mais violenta dos anos 1970, influenciada pelo cinema blaxploitation, a produção acompanhava dois policiais durões de Nova York que só trabalhavam à noite, infiltrados em zonas infestadas de crimes. O programa transformou os atores David Soul e Paul Michael Glaser em astros, mas Blinn largou os trabalhos após dois meses, brigando com os produtores Aaron Spelling e Len Goldberg. “Tínhamos em mente duas coisas diferentes … Eu queria mais humanidade, menos perseguição de carros”, contou em 2004. Mas nada o preparou para o impacto de seu trabalho seguinte, também premiado com o Emmy. Ele foi o grande responsável pela minissérie “Raízes”, escrevendo os episódios iniciais e comandando a adaptação do livro de Alex Haley, que ainda não tinha sido lançado. 85% da população total dos EUA assistiu a série na rede ABC, que chegou a atrair 100 milhões de telespectadores ao vivo em seu capítulo final, exibido em 1977. “Raízes” ainda venceu 9 prêmios Emmy, incluindo o de Melhor Roteiro para Blinn. Em entrevista recente sobre o legado da atração, ele lembrou que os produtores estavam preocupadíssimos com o conteúdo do minissérie, que foi a primeira a abordar racismo na televisão e ser centrada em protagonistas negros. “Seria enorme ou terrível; ninguém pensou que seria mediana e ignorada”, disse ele. “Havia duas visões entre os produtores. Uma era mergulhar o país nesta história, que todos nós precisávamos ver, etc., etc. A outra era se livrar logo dessa maldita coisa, que poderia matar a rede, apenas livrar-se dela assim que puder. Eu acredito mais na segunda versão. Acho que eles pensaram que seria um desastre”, completou. Ele também desenvolveu “Oito É Demais” (Eight Is Enough), comédia sobre uma família com oito filhos, que durou cinco temporadas entre 1977 e 1981, e depois disso voltou a se consagrar como roteirista, produtor e diretor do aclamado “A Question of Love” (1978), um dos primeiros teledramas de tema lésbico, estrelado por Gena Rowlands e Jane Alexander. Suas realizações ainda incluem roteiros e produção da série musical “Fama” (1982-1987), que ele ajustou antes da estreia na NBC, recebendo novas indicações ao Emmy, roteiros da série de comédia “Our House” (1986–1988), estrelada por Wilford Brimley, e a criação da atração militar “Pensacola: Wings of Gold” (1997-2000). Apesar de uma carreira movimentada carreira de quatro décadas, Blinn teve apenas um crédito no cinema, que ele compartilhou com o diretor Albert Magnoli. Ele escreveu o filme “Purple Rain” (1984), grande sucesso de Prince, a partir das músicas do cantor. Blinn disse que foi escolhido devido a seu trabalho em “Fama” e sentou-se com Prince em um restaurante italiano em Hollywood para trocar ideias sobre o que seria o filme, mas só soube que história desenvolver quando saiu para dar uma volta no carro do músico e ouviu “When Doves Cry”. “Ele tocou a música para mim e tinha um sistema de alto-falantes do céu. Quem sabe quantos alto-falantes havia naquele carro?” Blinn lembrou. “Para alguém da minha idade, gosto de rock, mas não tão alto. Mesmo assim, [a música] era melódica e tocada com grande intensidade. Eu disse: ‘Cara, você certamente tem uma base. Isso pode render no final.'” Em 2009, ele recebeu um troféu especial do Sindicato dos Roteiristas dos EUA (WGA, na sigla em inglês) pelas realizações de sua carreira.
Shows Clássicos: Veja ao vivo Madonna, Michael Jackson, Prince, Wham, James Brown, Beastie Boys, NWA e mais
A mostra de shows clássicos da Pipoca Moderna chega à 10ª edição com algumas das turnês mais populares da década de 1980, como as célebres “Virgin Tour” de Madonna e “Bad World Tour” de Michael Jackson. Além da Rainha e do Rei do Pop, a seleção tem o Príncipe no auge de sua carreira, na “LoveSexy Tour”. Especialmente dançante, a seleção ainda destaca os astros gays que surgiram durante a new wave e avança pelo pop rock que dominou as paradas de sucesso da década, até chegar no funk e nos primeiros astros do rap. Tem o Wham em show chinês, antes de George Michael lançar carreira e solo e se assumir gay, e Roxette levantando o público sueco com os hits da “Look Sharp Tour”. Também tem um dueto lendário entre James Brown e Aretha Franklin num especial produzido para a TV americana, Rick James mostrando porque era superfreak e até um registro do começo da carreira dos Beastie Boys, sem esquecer o show do NWA em Houston que foi recriado no filme “Straight Outta Compton” (2015). A seleção se encerra com uma “antologia” de acid house, com 10 performances televisivas de diversos artistas da época no “Top of the Pops” britânico. Para mergulhar ainda mais na história do pop/rock, também estão disponíveis abaixo os atalhos para as mostras anteriores, que cobrem diferentes gerações musicais. > Shows dos 1960 (iê-iê-iê, mod, folk e psicodelia) > Shows dos 1970 – Parte 1 (hard rock e glam) > Shows dos 1970 – Parte 2 (progressivo e funk) > Shows dos 1970 – Parte 3 (disco, new wave e punk rock) > Shows dos 1980 – Parte 1 (punk, hardcore e grunge) > Shows dos 1980 – Parte 2 (reggae, ska, new wave, pós-punk) > Shows dos 1980 – Parte 3 (punk comercial e os revials mod, rockabilly, folk & blues) > Shows dos 1980 – Parte 4 (rock gótico e neopsicodélico) > Shows dos 1980 – Parte 5 (synthpop, new romantic, new wave) Fine Young Cannibals | 1989 Bronski Beat | 1984 Communards | 1986 Wham! | 1985 Culture Club | 1983 Oingo Bongo | 1987 The Bangles | 1986 Nena | 1983 Roxette | 1988 Cyndi Lauper | 1984 Madonna | 1985 Prince | 1988 Michael Jackson | 1988 Diana Ross | 1981 Rick James | 1982 Kool & the Gang | 1982 James Brown, Aretha Franklin & Friends | 1987 Chaka Khan | 1985 Run DMC| 1987 Beastie Boys | 1987 Public Enemy | 1989 NWA | 1989 De La Soul | 1989 A Tribe Called Quest | 1989 Acid House | 1988-89
Universal planeja um “Mamma Mia” com hits de Prince
A Universal quer lançar um musical com o repertório de Prince. Segundo a revista The Hollywood Reporter, o estúdio adquiriu os direitos de vários hits do artista para produzir um filme baseado nas canções. A ideia é criar uma espécie de “Mamma Mia”, a comédia musical com trilha de sucessos do Abba, só que com músicas do cantor falecido há dois anos. A opção pelo musical em vez da cinebiografia – ao estilo do que “Bohemian Rhapsody” fez com a banda Queen – se deve ao fato de os produtores acreditarem que a biografia de Prince já está muito bem contada em “Purple Rain”, filme de 1984 estrelado pelo próprio cantor e que venceu o Oscar de Melhor Canção. A produção está a cargo de Jody Gerson, presidente e diretor executivo da Universal Music, e de Troy Carter, que cuida do legado musical do músico. O projeto ainda não tem título nem previsão de estreia. Vale lembrar que a vida de Prince também vai virar documentário, dirigido por Ava DuVernay (de “Selma” e “Uma Dobra no Tempo”) para a Netflix.
Diretora de Selma desenvolve documentário sobre Prince para a Netflix
A produtora e diretora Ava DuVernay, de “Selma” e “Uma Dobra no Tempo”, está trabalhando em um documentário sobre Prince para a Netflix. De acordo com o site Deadline, a produção será dividida em episódios que irão cobrir toda a trajetória do artista. O projeto, que está sendo desenvolvido há meses, conta com o apoio do espólio de Prince, cujos administradores estão colaborando com entrevistas e acesso a arquivos, vídeos e fotos. “Prince era um gênio e uma alegria e um choque para os sentidos”, declarou DuVernay. “A única forma que de fazer este filme é com amor e com muito cuidado. Estou honrada e grata pela oportunidade confiada a mim pela espólio”. Vencedor do Oscar de Melhor Canção por “Purple Rain” (1984), Prince morreu em 21 de abril de 2016, aos 57 anos, após uma overdose acidental de medicamentos para dor.
Clipe do filme Infiltrado na Klan revela blues inédito de Prince
A Focus Features divulgou o clipe de “Mary Don’t You Weep”, música inédita de Prince que faz parte da trilha do filme “Infiltrado na Klan” (BlacKkKlansman). A música é um blues tocado ao piano, que soa triste e improvisado, todo cantado em falsete. Já o clipe, assinado pelo diretor Spike Lee, resume-se a uma edição de cenas e fotos do filme. A última imagem é uma foto de Prince e Lee juntos. Segundo Lee, Prince gravou a canção ainda nos anos 1980, em uma fita cassete. O músico morreu em abril de 2016, sem nunca tê-la lançado oficialmente. “Eu acredito que Prince queria que eu usasse essa música. Essa fita cassete estava enfiada nos fundos dos cofres de Prince em Paisley Park, e é encontrada justamente agora. Isso não foi um acidente”, disse o cineasta, em entrevista para a Rolling Stone. “Infiltrado na Klan” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma história inacreditável, ainda que supostamente verídica. Passada nos anos 1970, a trama gira em torno de Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”), o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs. Mesmo depois de ser aceito como detetive, ele continuou sendo assediado pelos colegas racistas da corporação. E decidiu combater o preconceito indo direto na fonte. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele teve que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisava ser o “policial certo”: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) com motivos para odiar neonazistas. Já em cartaz nos Estados Unidos, o filme só vai chegar em 22 de novembro no Brasil.
Demi Lovato teria usado mesma droga que matou Prince
O site TMZ – sempre ele – revelou novos detalhes sobre a overdose de Demi Lovato. Segundo fontes ouvidas pela publicação, a primeira a noticiar a overdose da cantora e atriz, ela recebeu um traficante de drogas em sua casa e utilizou oxicodona misturada com fentanil. Fentanil foi a substância que causou a morte dos cantores Prince e Lil Peep e é um forte analgésico opiáceo. No caso de Prince, pouco antes o cantor havia conseguido receita médica para ter oxicodona. A droga é um analgésico, semi-sintético da morfina. O dia da overdose de Demi foi precedido por uma noitada intensa. Demi esteve em uma festa de aniversário na Sunset Strip, em Los Angeles. Depois, partiu para uma festa com amigos em sua casa. Na madrugada, por volta de 4h, segundo as fontes do TMZ, ela chamou um fornecedor de drogas. Ela teria usado a oxicodona, mas a droga estava misturada com fentanil, potencializando os efeitos e o risco das substâncias. O traficante teria fugido da casa de Demi ao vê-la deitada na cama com dificuldades para respirar. A gravidade da overdose teria deixado a cantora à beira da morte. Segundo pessoa não identificada, o socorro prestado à cantora foi rápido e aconteceu em momento crucial. “Ela podia ter morrido”, disse a fonte, que estaria na casa no momento da ligação para o serviço de emergência e a chegada dos socorristas. Demi foi achada inconsciente pelos paramédicos, em sua cama, às 11h30 da manhã de 24 de julho. A princípio, o TMZ tinha afirmado que se tratava de um overdose de heroína, mas posteriormente ouviu fontes que afirmavam que tinha sido outra droga, sem explicitarem qual. A cantora deixou a clínica de reabilitação onde estava internada desde 4 de agosto para receber tratamento de um “especialista em saúde mental e sobriedade” na cidade de Chicago, nos Estados Unidos. Ainda segundo o TMZ, Lovato viajou com a mãe, sob aprovação dos profissionais que têm cuidado da cantora na clínica de reabilitação. Ele deverá retornar à clínica, cuja localização não foi revelada, para continuar seu tratamento.










