Patrick Stewart e Ian McKellen se beijam em premiação
A premiação de melhores do ano da revista britânica Empire, realizada em Londres, teve sua atenção roubada pelos atores Patrick Stewart e Ian McKellen, que protagonizaram um beijo em pleno palco. McKellen, que interpreta o vilão Magneto nos filmes da franquia X-Men, agraciou o colega (o eterno Professor Xavier) com o Legend Award, prêmio pela contribuição do artista para o cinema. Após Stewart subir ao palco para receber o prêmio, McKellen beijou o ator e o parabenizou pelo prêmio. “Finalmente! Esta noite está começando a fazer sentido (…) Ele é um dos meus heróis pelo jeito que apoia suas causas. Ele é o ator que as pessoas da minha geração gostariam de ser”, afirmou McKellen. Em seus agradecimentos, Stewart faz uma citação ao filósofo alemão Friedrich Nietzsche. “O sucesso é um impostor. Ele esconde a falha, a ferida e a dúvida fundamental no cerne do ‘ser’ dos artistas. Bom, eu só citei isso porque queria ser o único ator da história a citar Nietzsche. Mas, às vezes, senhor Nietzsche, o senhor tem razão”, afirmou. O beijo agradou aos fãs da franquia dos mutantes, já que os personagens que os atores também são intimamente ligados. Mas não foi a pela primeira vez que eles beijaram em público. Os dois já trocaram um selinho em 2015, também em Londres, durante a première do filme “Sr. Sherlock Holmes”, estrelado por McKellen. Amigos desde os anos 1970, McKellen inclusive foi responsável por celebrar a cerimônia de casamento de Stewart com a cantora de jazz Sunny Ozell em 2013.
Documentário de Leandra Leal é premiado no festival americano SXSW
O documentário “Divinas Divas”, que marca a estreia da atriz Leandra Leal na direção, foi premiado pelo júri popular do festival americano SXSW (South by Southwest), um dos mais importantes do cinema indie, que se encerrou na noite deste sábado (18/3) em Austin, no Texas. O filme brasileiro venceu a seção Global, dedicada à narrativas inovadoras de todo o mundo. Leandra comemorou em seu Twitter: “Estávamos concorrendo com o mundo inteiro, com filmes de ficção e levamos essa. Nós, o único filme brasileiro, dirigido por uma mulher. Muito obrigado a todas as minhas divas por doarem seus talentos, suas histórias e suas vidas, e a toda galera que faz parte desse projeto sonho”. “Divinas Divas” aborda a primeira geração de artistas travestis no Brasil na década de 1970, como Rogéria, Valéria e Jane Di Castro. O filme acompanha o reencontro das atrizes para a montagem de um espetáculo, trazendo histórias e memórias de uma geração. Importante observar que a produção – agora reconhecido internacionalmente – teve dificuldades para conseguir patrocínio devido ao preconceito com seu tema, o que levou Leandra a apelar para o crowdfunding para conseguir finalizá-lo. Além do troféu texano, o filme já tinha sido premiado pelo público dos festivais do Rio e de Aruanda, no ano passado, e tem previsão de lançamento no Brasil em 22 de junho. Para completar a informação, o público do SXSW também premiou “The Light of the Moon”, de Jessica M. Thompson, como o melhor filme da mostra competitiva, e o muito elogiado “Em Ritmo de Fuga” (Baby Driver), de Edgar Wright, como o melhor filme da sessão Headliner, dedicada a filmes de maior apelo comercial. Na nova seção Episodic, voltada a séries, o vencedor foi “Dear White People”, da Netflix. Já os prêmios do júri para a mostra competitiva foram para a ficção “Most Beautiful Island”, um thriller centrado em mulheres imigrantes ilegais em Nova York, dirigido pela espanhola Ana Asensio, e o documentário “The Work”, sobre as sessões de terapia da prisão estadual de Folsom, com direção de Gethin Aldous e Jairus McLeary.
Caça-Fantasmas é o filme favorito das crianças no Kids’ Choice Awards 2017
Um filme proibido para menores de 13 anos nos EUA foi escolhido o favorito das crianças americanas na premiação do Kid’s Choice Awards 2017, exibida na noite de sábado (11/3) no canal pago infantil Nickelodeon, com apresentação do lutador John Cena e muito esguicho de gosma verde. “Caça-Fantasmas” não apenas venceu como Filme Favorito, mas também recebeu os troféus de Ator (Chris Hemsworth) e Atriz (Melissa McCarthy) favoritos. Detalhe: a produção foi um fracasso de crítica e bilheteria. As crianças menores, que não poderiam vê-lo no cinema, devem ter assistido suas piadas para adolescentes em streaming e home video. Por outro lado, as crianças ainda veem muito desenhos animados, e “Procurando Dory”, “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” e “Zootopia” se destacaram na distribuição de troféus. Curiosamente, os filmes de super-heróis representavam a tendência mais indicações, mas nenhum foi premiado. Entre as séries, deu uma produção da casa, como é praxe. Este ano, o vencedor foi “Henry Danger”, além de seu protagonista, Jace Norman. A surpresa ficou por conta da vitória de Zendaya como Atriz Favorita por uma atração do rival Disney Channel. As crianças também votaram nas séries que veem com a família e favorita nessa categoria foi “Fuller House”, primeira vitória da Netflix no troféu. A premiação também rendeu um banho de gosma verde em John Stamos e o melhor discurso da noite. Candace Cameron Bure agradeceu o prêmio evocando como a série atravessou gerações. “Isso significa muito para nós, porque os seus pais cresceram nos assistindo quando éramos crianças”, ela disse, lembrando da primeira encarnação da atração, “Três É Demais” (Full House), nos anos 1990. “E agora eles apresentaram para vocês a “Fuller House” e vocês adoraram. Então, obrigado por nos convidar para suas casas pelos últimos 30 anos.” Já o elenco de “Henry Danger” preferiu fazer uma piada, dizendo que “Moonlight” era o verdadeiro vencedor. Por fim, a parte musical mostrou o que as crianças americanas andam ouvindo. E ainda é Fifth Harmony. O grupo que agora é um quarteto também levou um jato de gosma verde em comemoração. Sim, os momentos mais esperados do Kid’s Choice são os jatos aleatórios de gosma que “premiam” os vencedores. Todo ano é igual e as crianças adoram a repetição da piada. Confira abaixo todos os vencedores. Vencedores do Kids’ Choice Awards 2017 Cinema Filme Favorito Caça-Fantasmas Ator Favorito Chris Hemsworth (Kevin, Caça-Fantasmas) Atriz Favorita Melissa McCarthy (Abby, Caça-Fantasmas) Animação Favorita Procurando Dory Dublador Favorito Ellen DeGeneres (Dory, Procurando Dory) Vilão Favorito Kevin Hart (Bola de Neve, A Vida Secreta dos Bichos) BFF’s (Melhores Amigos para Sempre) Kevin Hart & Dwayne Johnson (Bob/Calvin, Um Espião e Meio) Amigo-Inimigo Favorito Ginnifer Goodwin & Jason Bateman (Judy/Nick, Zootopia) Pet Favorito Bola de Neve, de A Vida Secreta dos Bichos (Kevin Hart) Equipe Favorita Procurando Dory – Ellen DeGeneres, Albert Brooks, Kaitlin Olson, Hayden Rolence, Willem Dafoe, Ed O’Neill, Ty Burrell, Eugene Levy Televisão Série Favorita – Infantil Henry Danger Série Favorita – Família Fuller House Reality Show Favorito America’s Got Talent Desenho Favorito Bob Esponja Calça Quadrada Artista Masculino de TV Favorito Jace Norman (Henry, Henry Danger) Artista Feminina de TV Favorita Zendaya (K.C., Agente K.C.) Música Grupo Favorito Fifth Harmony Cantor Favorito Shawn Mendes Cantora Favorita Selena Gomez Música Favorita Work from Home – Fifth Harmony ft. Ty Dolla $ign Artista Revelação Twenty One Pilots Clipe Favorito Juju On That Beat – Zay Hilfigerrr and Zayion McCall DJ Favorito Calvin Harris Trilha Sonora Favorita Esquadrão Suicida Artista Viral Favorito JoJo Siwa Artista Global Favorito Little Mix (UK) Games VideoGame Favorito Just Dance 2017 Lego Marvel’s Avengers Lego Star Wars: The Force Awakens Minecraft: Story Mode Paper Mario: Color Splash Pokémon Moon
Personal Shopper surpreende com Kristen Stewart em terror pouco usual
Mesmo com uma carreira que já dura três décadas, o realizador francês Olivier Assayas parece ter se permitido renovar sutilmente sua filmografia ao encontrar na jovem Kristen Stewart uma nova musa inspiradora. Além de ter se revelado uma grata surpresa em um papel secundário em “Acima das Nuvens”, pelo qual inclusive se tornou a primeira atriz americana a vencer um César (o Oscar francês), Stewart é agora o centro de “Personal Shopper”, o primeiro drama sobrenatural do diretor, do qual se encarrega de forma elogiável. Maureen Cartwright (Stewart) é uma americana que se mantém em Paris trabalhando como personal shopper, como são chamadas as assistentes de compras de celebridades sem muito tempo ou disposição para experimentar o guarda-roupa que vestirá em um evento de gala. É uma função que ela executa a contragosto, especialmente após a morte recente de Lewis, o seu irmão gêmeo. Porém, outro dado muito importante sobre Maureen é o seu dom como sensitiva, sendo convocada para identificar na mansão que um casal deseja habitar se há algum espírito rondando seus cômodos. É uma responsabilidade que ela assume sem saber direito como se comunica com espíritos, mas da qual se encarrega como oportunidade de cumprir uma promessa de se comunicar postumamente com Lewis. O prêmio de Melhor Direção de Olivier Assayas no Festival de Cannes em 2016 (que dividiu com Cristian Mungiu por “Graduação”) pode parecer exagerado, mas não há dúvidas de que ele cumpre excepcionalmente com a proposta de oferecer uma experiência pouco usual, num longa que pode ser categorizado informalmente como terror. Não apenas ectoplasmas assombram as visões de Maureen, como também um stalker, que lhe envia mensagens no celular, pode muito bem ser Lewis, induzindo a uma conversação instantânea, conduzida com interesse por Assayas e que toma todo o segundo ato de seu filme. Outra decisão que enriquece o mistério da trama é uma consequência física, quando se deduz que respostas começarão a ser apresentadas, embaralhando as certezas tanto da protagonista quanto dos espectadores. A lamentar somente o apego obsessivo à busca por uma verdade que possa anular todas as demais, com uma conclusão que, se cortada, melhoraria “Personal Shooper” ainda mais.
Polêmica: Brie Larson confirma que não aplaudiu Casey Affleck no Oscar 2017 de modo intencional
A atriz Brie Larson confirmou que foi intencional o ato de não ter aplaudido Casey Affleck durante o Oscar 2017, ao anunciar sua vitória como Melhor Ator. “Eu acredito que o que eu fiz no palco falou por si mesmo”, ela afirmou em entrevista para a revista Vanity Fair, enquanto divulgava “Kong: A Ilha da Caveira”, que estreou no Brasil nesta quinta-feira (9/3). Como é praxe na premiação, a Melhor Atriz do ano anterior entrega o troféu ao Melhor Ator. Vencedora do Oscar 2016 por sua atuação em “O Quarto de Jack”, cuja personagem é vítima de estupro, Larson não acompanhou o aplauso do público após anunciar o vencedor, ficando com as mãos inertes. A cena já havia sido vista no Globo de Ouro. O ato foi notado pelos internautas como um protesto contra as acusações de assédio que o ator de “Manchester à Beira-Mar” carrega desde 2010. O processo nunca chegou aos tribunais e foi encerrado com um acordo. Na época, Affleck negou as acusações. Conhecida pelo seu ativismo contra o abuso de mulher, a atriz também preferiu não falar mais sobre o protesto. “Eu disse tudo o que eu preciso dizer sobre esse assunto.”
Premiação alemã cai em pegadinha e entrega troféu a sósia de Ryan Gosling
O Oscar 2017 não foi o único evento de premiação da temporada marcado por uma grande gafe. A cerimônia de premiação do 52º Goldene Kamera Awards, troféu conferido aos melhores do ano pela revista Hörzu, cometeu um erro bizarro e entregou um troféu a um sósia do ator Ryan Gosling no último sábado (4/3). O detalhe é que o tal sósia era apenas vagamente parecido com o astro americano. Mesmo assim, o cozinheiro de Munique Ludwig Lehner conseguiu passar por Gosling entre a produção do evento. “Uma das estrelas mais quentes em Hollywood… O único e único Ryan Gosling”, disse emocionado o anfitrião da noite, Steven Gaetjen, ao apresentar o ator. O Ryan Gosling fake subiu ao palco para receber a estatueta de Melhor Filme Internacional por “La La Land”, deixando o público perplexo. O constrangimento foi ainda maior entre os astros internacionais presentes, como Nicole Kidman, Jane Fonda e Colin Farrell, que conhecem o verdadeiro ator. “Boa noite, eu sou Ryan Gosling!”, declarou Ludwig, em um forte sotaque alemão. “Dedico este prêmio a Joko e Klaas, muito obrigado. Há um ditado em Hamburgo, que é, ‘tchau, tchau!'”, continuou, antes de sair rapidamente do palco. Logo em seguida o apresentador retornou ao palco para explicar timidamente o erro. A “pegadinha” teria sido arquitetada por dois comediantes locais, Joko Winterscheidt e Klaas Heufer-Umlauf (ambos vistos na polêmica comédia “Ele está de Volta”, sobre o retorno de Hitler nos dias atuais). Segundo o jornal britânico Daily Mail, os organizadores já teriam ordenado uma revisão completa dos procedimentos de segurança após a gafe.
Logan registra melhor estreia de cinema no Brasil em 2017
“Logan” repetiu no Brasil o fenômeno de bilheteria americano, abrindo em 1º lugar com mais de 1,6 milhão de espectadores e faturamento de R$ 25 milhões. Apesar da classificação etária elevada (para maiores de 16 anos no país), a produção da Fox tornou-se a estreia mais bem-sucedida de 2017 até agora. Curiosamente, antes de “Logan”, a melhor estreia de 2017 no Brasil tinha sido outro filme proibido para menores de 16 anos, “Cinquenta Tons Mais Escuros”, que entrou em cartaz em 13 de fevereiro com 1,3 milhão de espectadores e R$ 22 milhões de faturamento nas bilheterias. Segundo dados da empresa de monitoramento ComScore, o total arrecadado por “Logan” é cinco vezes maior que o segundo colocado e ainda supera a soma total das bilheterias dos outros filmes em cartaz entre quinta e domingo (5/3) nos cinemas brasileiros. Em todo o mundo, o filme já rendeu US$ 237,8 milhões – US$ 85,3 milhões só nos EUA. “A Grande Muralha”, com Matt Damon, faturou pouco mais de 20% do que arrecadou “Logan”, ocupando o 2º lugar com público de “apenas” 279 mil pessoas e arrecadação de R$ 4,8 milhões. O ranking também destaca o crescimento do interesse em torno de “Moonlight”. O drama indie tinha aberto em 10º em seu lançamento no fim de semana anterior, mas, após vencer o Oscar 2017, pulou para o 4º lugar, mesmo contando com uma distribuição bastante limitada. Vale lembrar que, além de “Logan”, a semana passada teve o lançamento de “Um Limite Entre Nós”, que rendeu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante a Viola Davis. Único dos filmes americanos que disputavam a premiação da Academia a chegar ao Brasil após a exibição da cerimônia, “Um Limite Entre Nós” não entrou no Top 10, mostrando o equívoco da estratégia de sua distribuidora. BILHETERIAS: TOP 10 Brasil 1. Logan Fim de semana: R$ 25 milhões Total: R$ 25 milhões 2. A Grande Muralha Fim de semana: R$ 4,8 milhões Total: R$ 21,2 milhões 3. Cinquenta Tons Mais Escuros Fim de semana: R$ 3,5 milhões Total: R$ 60,6 milhões 4. Moonlight Fim de semana: R$ 1,5 milhão Total: R$ R$ 2,9 milhões 5. Lego Batman – O Filme Fim de semana: R$ 1,3 milhão Total: R$ 18,3 milhões 6. Internet – O Filme Fim de semana: R$ 1 milhão Total: R$ 4,1 milhões 7. Monster Trucks Fim de semana: R$ 873 mil Total: R$ 3,8 milhões 8. La La Land Fim de semana: R$ 724 mil Total: R$ 23,1 milhões 9. Aliados Fim de semana: R$ 573 mil Total: R$ 6,3 milhões 10. John Wick – Um Novo Dia Para Matar Fim de semana: R$ R$ 546 mil Total: R$ R$ 7,4 milhão
Atriz de Orphan Black vive mulher bipolar em trailer de romance autodestrutivo
O trailer e as imagens do drama indie canadense “The Other Half” mostram a boa química de Tatiana Maslany (vencedora do Emmy pela série “Orphan Black”) com seu namorado da vida real, o ator britânico Tom Cullen (série “Downton Abbey”), além de lembrar como a atriz arrasa ao demonstrar diferentes personalidades. Na trama, ela interpreta uma mulher bipolar que se envolve num romance volátil com um homem autodestrutivo, compartilhando a felicidade e a doença. Estreia na direção do ator Joey Klein (série “12 Monkeys”), “The Other Half” foi um dos destaques do Festival SXSW do ano passado e rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz para Tatiana, na premiação da Academia Canadense de Cinema, que acontece em 12 de março. A estreia nos cinemas americanos está marcado para a véspera da premiação, na sexta-feira (10/3), e não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Contadores que entregaram envelope errado são banidos do Oscar
A presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, Cheryl Boone Isaacs, anunciou que os dois contadores envolvidos na maior gafe já cometida pelo Oscar, que levou “La La Land” a ser anunciado por engano como Melhor Filme em vez de “Moonlight” no Oscar 2017, não irão trabalhar no evento novamente. Cheryl Boone Isaacs quebrou o silêncio dois dias após a confusão e apontou a dupla responsável pela segurança dos envelopes, Brian Cullinan e Martha Ruiz, como os verdadeiros culpados pela atrapalhada histórica. Mas, segundo a agência Associated Press, evitou fazer críticas a PricewaterhouseCoopers (PwC), empresa que há oito décadas é encarregada da auditoria do prêmio. Por sua vez, a PwC assumiu a culpa pelo erro e divulgou dois pedidos de desculpas pelo ocorrido, citando nominalmente Cullinan no segundo. Ele havia publicado uma foto da atriz Emma Stone no Twitter antes de entregar o envelope errado na premiação do Melhor Filme e tuitou bastante durante toda a noite, o que pode ter contribuído para sua desatenção. A PwC também apontou responsabilidade de Ruiz por não ter agido imediatamente quando percebeu o erro. Apesar disso, os dois não perderão seus empregos. Apenas deixarão de fazer parte da equipe que a companhia destina ao Oscar, de acordo com o jornal Los Angeles Times.
Diretor de Moonlight publica discurso que tinha preparado e não pôde dizer na confusão do Oscar 2017
O final confuso do Oscar 2017 tirou do diretor Barry Jenkins a oportunidade de fazer seu discurso de agradecimento pela vitória de seu filme, “Moonlight”. Ele tinha o discurso preparado para caso seu filme saísse vencedor da premiação. Mas o funcionário tuiteiro da PwC se atrapalhou, entregou o envelope errado e quem agradeceu o Oscar foram os produtores do filme perdedor, “La La Land”. Com a correria que aconteceu no palco para corrigir o equívoco, Jenkins não teve chance de poder dizer o que queria, pois não houve o tempo necessário. Mas o texto não foi perdido. O site The Hollywood Reporter cedeu espaço para o diretor publicar o seu discurso original. Nele, Jenkins afirma que ele e o autor original da história, Tarell Alvin McCraney, enxergam-se no protagonista de “Moonlight” e que nunca imaginariam um dia vencer o Oscar. Leia abaixo a íntegra do discurso que não foi ao ar. “Tarell e eu somos Chiron. Nós somos aquele menino. E quando você assiste ‘Moonlight’, você não pensa que um menino que cresceu como e onde nós crescemos iria crescer e fazer um produto artístico que venceria um prêmio da Academia. Eu disse isso várias vezes, e o que eu tenho que admitir é que eu coloquei esses limites em mim mesmo, eu neguei esse meu sonho. Não vocês, não outra pessoa – eu. E então, para qualquer um vendo isso que se vê em nós, que isso seja um símbolo, um reflexo que leve você a se amar. Porque fazer isso pode ser a diferença entre sequer sonhar e, de alguma maneira através da graça da Academia, realizar os sonhos que você nunca se permitiu ter. Muito amor”.
Estreia do vencedor do Oscar 2017 tem bilheteria fraca no Brasil
O filme “Moonlight”, que venceu o Oscar 2017, estreou com uma bilheteria fraca no Brasil no último fim de semana. Segundo a empresa ComScore, o drama premiado levou 62,4 mil pessoas às salas de cinemas no país e registrou uma renda de R$ 1,1 milhão, o que equivale ao 10º no ranking dos filmes mais assistidos. O resultado não deveria causar espanto. Mesmo na disputa do Oscar, o filme foi lançado em apenas 59 salas, numa avaliação pessimista da distribuidora, após sua performance nos EUA. Com US$ 22 milhões antes do Oscar, “Moonlight” era o filme menos assistido entre os candidatos à premiação da Academia. Mesmo assim, seu desempenho foi muito melhor que o do brasileiro “Aquarius”, lançado em meio a muita mídia espontânea e campanha para representar o país no mesmo Oscar. “Aquarius” abriu em mais salas, 89 ao todo, e em seu primeiro fim de semana foi assistido por 54 mil pessoas, vendendo R$ 880 mil em ingressos. Na época, muitos veículos sem costume de cobrir cinema publicaram que se tratava de um sucesso estrondoso. Mas, assim como “Moonlight”, o filme de Kleber Mendonça Filho estreou apenas em 10º lugar. Nada como colocar as coisas em suas devidas perspectivas. No outro extremo do ranking, o filme mais assistido do fim de semana também foi uma estreia, “A Grande Muralha”, confirmando uma tendência cada vez mais óbvia. No Brasil, o filme com maior distribuição tem sempre a maior bilheteria. O filme chinês estrelado por Matt Damon teve o lançamento mais amplo da última quinta (23/2), em 828 salas, das quais 561 em 3D (68% do total), além de todo o circuito IMAX (12 salas). Acabou sendo visto por 861,7 mil pessoas e arrecadou R$ 14,6 milhões. Confira abaixo as maiores bilheterias do fim de semana. BILHETERIAS: TOP 10 Brasil 1. A Grande Muralha Fim de semana: R$ 14,6 milhões Total: R$ 14,6 milhões 2. Cinquenta Tons Mais Escuros Fim de semana: R$ 7,7 milhões Total: 56 milhões 3. Lego Batman – O Filme Fim de semana: R$ 3,4 milhões Total: R$ 16,3 milhões 4. Internet – O Filme Fim de semana: R$ 2,6 milhões Total: R$ R$ 2,6 milhões 5. Monster Trucks Fim de semana: R$ 2.4 milhão Total: R$ 2.4 milhões 6. John Wick – Um Novo Dia Para Matar Fim de semana: R$ 2,4 milhão Total: R$ 6,6 milhões 7. Aliados Fim de semana: R$ 2 milhões Total: R$ 5,5 milhões 8. La La Land Fim de semana: R$ 1,4 milhões Total: R$ 22,1 milhões 9. Lion Fim de semana: R$ R$ 1,1 milhão Total: R$ 2,4 milhões 10. Moonlight Fim de semana: R$ R$ 1,1 milhão Total: R$ R$ 1,1 milhão
Trump define Oscar 2017 como triste, por se focar tanto em política a ponto de descuidar do básico
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou que a obsessão de Hollywood por ele próprio foi responsável pela gafe do Oscar 2017. Segundo ele, a organização “focou tanto na política” que se descuidou de aspectos-chave da cerimônia. “Acho que estavam tão focados na política que não conseguiram colocar a cerimônia em ordem no final”, afirmou Trump em entrevista ao site conservador Breitbart News. “Foi um pouco triste, tirou um pouco do glamour do Oscar, não parecia uma noite muito glamourosa. Já estive no Oscar, tinha algo muito especial faltando, e terminar daquele jeito foi triste”, completou. A cerimônia foi pontuada do início ao fim por ironias e críticas ao presidente americano, que tem poucos admiradores na indústria do cinema. “Temos que agradecer ao presidente Trump. Lembram no ano passado, quando diziam que o Oscar era racista? Isso ficou no passado graças a ele”, ironizou o apresentador Jimmy Kimmel, referindo-se aos dois anos muito criticados da premiação por ter apenas brancos indicados nas categorias principais. Durante a premiação, Kimmel também tentou tuitar para Trump, para ver se ele respondia ao vivo. Entretanto, no momento do anúncio do prêmio de Melhor Filme, um envelope errado foi entregue aos apresentadores, que anunciaram “La La Land” como vencedor. Só depois de dois discursos é que se descobriu que o vencedor era outro: “Moonlight”. No texto que acompanha as declarações de Trump, o site Breibart acrescentou: “Agora, o presidente ri por último, enquanto bate em Hollywood por sua falha épica.”
Foto da festa de celebração do Oscar 2017 mostra lado positivo da gafe
Além do abraço emocional de Brie Larson em Emma Stone, nas coxias do Oscar 2017, outra imagem, não exibida na TV, marcou de emoção a noite de premiação. Uma foto dos paparazzi credenciados registrou o forte abraço do diretor Barry Jenkins, de “Moonlight”, no produtor Jordan Horowitz, de “La La Land”. Os dois estiveram no centro do controvertido final da premiação. Foi Horowitz quem tomou a frente da situação, no meio do caos, quando ficou claro que “La La Land” não tinha vencido, anunciando o verdadeiro vencedor. “Eu terei orgulho em entregar isso aos meus amigos de ‘Moonlight’”, ele afirmou. Jenkins voltou a encontrá-lo horas depois de toda a confusão, na festa tradicional dada aos vencedores, o Governor’s Ball, onde a foto acima foi feita. A imagem acaba por registrar o lado positivo da gafe.












