Ana Paula Renault esculacha deputado acusado de transfobia durante voo
A jornalista Ana Paula Renault se surpreendeu nesta sexta-feira (10/3) ao encarar um voo sentada ao lado de Nikolas Ferreira, deputado bolsonarista que está sendo acusado de transfobia. A ex-BBB questionou a atitude criminosa do bolsonarista e registrou tudo nos Stories do Instagram. “Gente, parece até ironia do destino. Olha quem sentou do meu lado agorinha”, ironizou a loira. “Nikolas, eu te indaguei se você vai continuar cometendo crimes em pleno plenário”, questionou Ana Paula, em referência a um discurso machista e transfóbico proferido na Câmera dos Deputados na quarta-feira (8/3), Dia Internacional das Mulheres. O deputado tentou rebater à jornalista, mas não teve o menor argumento. “Você saiu do ‘Big Brother’ por agredir alguém”, esbravejou Nikolas, que acabou sendo humilhado pela comunicadora. Ana Paula, por sua vez, afirmou que não estava falando de sua participação no reality show, retomando o assunto sobre transfobia. “Estou falando do decoro parlamentar que foi quebrado. Você sabe que poderia ter saído preso, né?”, apontou. “E o decoro? E a cassação? E seus outros processos? Você expôs uma menina de 14 anos, estudante de um colégio de Belo Horizonte”, lembrou a jornalista. No episódio, Nikolas compartilhou um vídeo de uma jovem transsexual sendo exposta pelas “colegas”. Sem conseguir se defender, o deputado acusou a jornalista de estar mentindo e mencionou o artigo 53 da Constituição, que diz que os deputados e senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. “Eu não minto. Você quebrou o decoro, você agora vai enfrentar um processo de cassação. Não é ironia do destino. Eu ontem estava divulgando uma lista para assinarem. Gente, todo mundo, vão assinar. Ele falou que vai continuar falando, diz ele disse que é opinião”, finalizou Ana Paula. O deputado não se manifestou sobre o encontro. Mas Ana Paula divulgou nas redes sociais um abaixo-assinado pedindo a cassação de Nikolas Ferreira. 🚨VEJA: Ex-BBB Ana Paula Renault e o Deputado Nikolas Ferreira discutem em avião. pic.twitter.com/DGUwJZXwkb — CHOQUEI (@choquei) March 10, 2023
Governador da Flórida assume controle de região que pertencia à Disney desde 1967
O governador da Flórida, Ron DeSantis, assinou na segunda-feira (27/2) o projeto de lei que pôs fim ao autogoverno dos parques da Disney em Orlando. “O reino corporativo chega finalmente ao fim”, disse DeSantis, na assinatura do projeto de lei no corpo de bombeiros de Lake Buena Vista. Em 10 de fevereiro, o Congresso da Flórida aprovou o projeto de lei de DeSantis para que o Estado assumisse o Reedy Creek Improvement District, que vinha funcionando de forma autônoma desde 1967. É lá que funciona a Disney World. A partir de agora, o distrito especial está nas mãos de um conselho de cinco supervisores escolhidos pelo próprio governador, todos republicanos e conservadores. DeSantis e a Disney se desentenderam no ano passado quando o estúdio criticou uma lei promovida por DeSantis, conhecida como “Don’t say gay”, que proíbe abordar questões relacionadas à orientação sexual e identidade de gênero nas escolas primárias da Flórida sem o consentimento dos pais. Como represália por essas críticas, o governador anunciou em abril do ano passado uma lei para eliminar o distrito especial da Disney, que dava autonomia administrativa para a empresa e isenção de impostos. A companhia, que emprega mais de 75 mil pessoas na Flórida, administrava esse distrito de 100 km² como uma prefeitura local desde a década de 1960, realizando seus próprios serviços públicos essenciais, como coleta de lixo e tratamento de água. Em virtude da nova lei, o distrito, pela primeira vez, terá de comunicar o seu orçamento e finanças ao Estado, terá que pagar alguns (mas não todos) impostos e enfrentará restrições em novas construções. Contudo, o distrito manterá o poder sobre o planejamento, zoneamento, códigos de construção e segurança, e o atual estatuto de isenção de impostos para diversas obrigações. O autodenominado “lugar mais feliz da Terra” tinha um estatuto especial que lhe permitiu espalhar suas construções para meia dúzia de parques temáticos, um centro esportivo, um enorme centro comercial, 25 hotéis, a sua própria polícia, bombeiros e milhares de funcionários, numa área de quase 11 mil hectares nos condados de Osceola e Orange, no centro do estado. Desantis falou nesta segunda-feira (27/8) sobre a sua “luta”, referindo-se à Disney como “uma empresa da Califórnia” que gozava de “privilégios” que mais ninguém tinha na Flórida. “Se enveredarmos por esse caminho como corporação, esses não são os valores que queremos promover no estado da Flórida”, comentou DeSantis, que foi reeleito em 2022 para mais quatro anos. Em seu perfil no Twitter, o governador diz que a Disney “viverá sob as mesmas leis que todos os outros e pagará suas dívidas e uma parte justa dos impostos”. I signed legislation to end Disney’s self-governing status, placed the area in state receivership, and appointed 5 members to a state control board. Disney no longer has its own government, will live under the same laws as everyone else and pay its debts and fair share of taxes. pic.twitter.com/5JnZmEjSdv — Ron DeSantis (@GovRonDeSantis) February 27, 2023
Cineasta iraniano enfrenta novas acusações do governo após sair da prisão
O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof (“Não Há Mal Algum”), que foi recentemente libertado da prisão por motivos médicos, está enfrenando novas acusações que podem levá-lo de volta à prisão. O diretor está sendo acusado pelas autoridades iranianas de formar uma assembleia ilegal e fazer conluio contra a segurança nacional, além de insultar a liderança do regime e de espalhar propaganda contra o Estado. Caso seja considerado culpado pelo Tribunal Revolucionário, Rasoulouf poderá receber uma nova sentença de oito anos de prisão. Oficialmente, Rasoulof foi preso em julho do ano passado para cumprir uma sentença inicialmente movida contra ele em 2011 e 2019, por supostamente espalhar propaganda contra o Estado. Mas sua prisão ocorreu antes da morte de Mahsa Amini, uma jovem de 22 anos morta por infringir o rígido código de vestimenta feminino. O evento desencadeou protestos em todo o país e, em resposta, o governo iraniano reprimiu os manifestantes e esmagou qualquer crítica ao regime online. Apesar disso, Rasoulof fez um apelo, transmitido pelas redes sociais, pedindo às forças de segurança iranianas que parassem seus ataques violentos contra os manifestantes. É isto que, supostamente, está sendo considerado subversão. No último sábado (11/2), o diretor foi liberado da prisão em licença médica para fazer uma cirurgia. E, na segunda-feira (13/2), ele recebeu sua ordem de libertação, o que significa que não precisaria retornar à prisão para cumprir sua sentença original. Porém, com o surgimento dessas novas acusações, sua liberdade está novamente comprometida. “Tudo depende de como o tribunal reagirá às novas acusações”, disse Farzad Pak, amigo de Rasoulof e produtor de “Não Há Mal Algum”, ao site The Hollywood Reporter. A libertação de Rasoulof aconteceu pouco tempo depois que seu colega, Jafar Panahi (“Taxi Teerã”), também ter sido liberado da prisão, após anunciar que faria greve de fome. Tanto Panahi quanto Rasoulof foram condenados, em 2011, a seis anos de prisão e proibidos de fazer filmes por 20 anos por sua suposta divulgação de propaganda “anti-regime”. A sentença de Rasoulof foi posteriormente suspensa e ele foi libertado sob fiança. Mas depois de fazer a turnê de divulgação do seu filme “Um Homem Íntegro” (2017), que aborda a corrupção e a injustiça no Irã, e que venceu o prêmio Um Certo Olhar no Festival de Cannes, Rasoulof teve seu passaporte confiscado e foi proibido de deixar o país. Ele filmou “Não Há Mal Algum” em segredo e contrabandeou o filme para fora do país. Mas como estava proibido pelas autoridades iranianas de frequentar o Festival de Berlim em 2020, foi sua filha, Baran Rasoulof, protagonista do longa, que aceitou o Urso de Ouro em seu nome. Ironicamente, “Não Há Mal Algum” relatava quatro histórias que questionavam até que ponto a liberdade individual poderia ser expressa sob um regime despótico e suas ameaças aparentemente inescapáveis. O “sistema” iraniano deu a resposta na prática. Assista abaixo ao trailer de “Não Há Mal Algum”.
Ministro da França protesta contra “Pantera Negra 2”: “Falso e enganoso”
O governo francês está incomodado com o filme “Pantera Negra: Wakanda para Sempre” (2022). O ministro das Forças Armadas da França, Sébastien Lecornu, usou o seu Twitter para expor suas queixas e teceu duras críticas ao sucesso da Marvel: “Condeno veementemente essa representação falsa e enganosa de nossas forças armadas”. O ministro comentou uma publicação do jornalista Jean Bexon, que compartilhou uma cena do filme em que tropas francesas tentam roubar recursos pertencentes ao fictício reino africano de Wakanda. Em sua publicação, o jornalista destaca que “os malvados mercenários franceses que operam no Mali estão vestidos como soldados da Operação Barkhane”, uma missão militar da vida real. A cena gira em torno de um grupo de soldados franceses algemados e levados para uma reunião da ONU, depois de terem sido apanhados numa missão secreta numa base de Wakanda no Mali. “Estou a pensar e honrar os 58 soldados franceses que morreram defendendo o Mali, a seu pedido, diante de grupos terroristas islâmicos”, escreveu Lecornu. A França é particularmente sensível à sua imagem na África Ocidental após juntas militares no Mali e no Burkina Faso terem exigido a saída das tropas francesas, enviadas para a região do Sahel, desde 2013, para combater os jihadistas. O Ministério da Defesa disse que a França não pede a retirada ou censura do filme, mas “nenhum revisionismo pode ser permitido sobre as recentes ações da França no Mali: intervimos a pedido do próprio país para combater grupos terroristas armados, longe da história contada no filme, ou seja, um exército francês vindo para pilhar recursos naturais”, acrescentou o ministro. Fontes próximas de Lecornu disseram que ele ficou “zangado ao ver o filme”. “Pantera Negra: Wakanda Forever” tem um enredo com grande teor político. O longa, que acumula 5 indicações ao Oscar, mostra a rainha Ramonda lutando para defender a nação africana dos ataques de vários países, que tentam roubar o suprimento de Vibranium, que – até então – é exclusivo de Wakanda. O filme já está disponível na Disney+. Je condamne fermement cette représentation mensongère et trompeuse de nos forces Armées. Je pense et rends hommage aux 58 soldats français qui sont morts en défendant le Mali à sa demande face aux groupes terroristes islamistes. https://t.co/KpnFIcatPt — Sébastien Lecornu (@SebLecornu) February 12, 2023
Ancine acaba com censura de Bolsonaro a conteúdos LGBTQIAP+
A Ancine acabou com a censura ideológica do governo Bolsonaro. Na semana passada, numa reunião em que participaram o presidente da Ancine, Alex Braga, a secretária de Audiovisual, Joelma Gonçalves, e a diretora de conteúdo da EBC, Antonia Pellegrino, foram destravadas amarras que impediam a agência de emitir certificados de conclusão de 76 projetos audiovisuais, uma parte de temática LGBTQIAP+, no valor de R$ 67,4 milhões. São documentários, obras de ficção e animações produzidos em todas as regiões do Brasil. Bolsonaro tentou impedir a produção dos projetos numa das lives mais problemáticas de todo seu governo. Ele anunciou antecipadamente sua interferência no concurso público, afirmando que “abortaria” aquelas produções. “Fomos garimpar na Ancine filmes que estavam prontos para captar recurso no mercado”, disse Bolsonaro no primeiro ano de seu governo, passando a citar títulos e temas que considerava absurdos. “Um aqui se chama ‘Transversais”, disse, demonstrando horror ao citar que seu tema era transexualidade. “Conseguimos abortar essa missão aqui”, acrescentou. “Outro filme aqui, ‘Sexo Reverso'”, seguiu, dizendo que o filme abordava sexo grupal e oral com índios, concluindo é “um dinheiro jogado fora”. “Não tem cabimento fazer um filme com esse enredo, né?” Outro nome que ele achou ofensivo foi o de “Afronte”, de Marcus Azevedo e Bruno Victor, um docudrama sobre a realidade vivida por negros e homossexuais do Distrito Federal. “Mais um filme aí que foi para o saco”, decretou. Ele também atacou o projeto de “Religare Queer”, sobre uma “ex-freira lésbica”, que descreveu como um filme com “dez episódios”. “Confesso que não entendi por que gastar dinheiro público com um filme desses”, insistiu, sobre a série. “O que vai agregar?”, afirmou, considerando produções com temática LGBTQIAP+ “impróprias”. “Não estou perseguindo ninguém, cada um faça o que bem entender do seu corpo para ser feliz, agora, gastar dinheiro público para fazer esse tipo de filme [na verdade, série]…” E arrematou: “Se a Ancine não tivesse, na sua cabeça toda, mandato, já tinha degolado todo mundo”. A ameaça foi completada por um gesto que representa o assassinato por meio de degola. Só que a tentativa de censura por “filtros” na liberação de incentivos é que acabou “abortada”. Com a aprovação da Lei Aldir Blanc pelo Congresso, passando por cima da “missão” de Bolsonaro, “Transversais” conseguiu verba para virar um filme — o primeiro longa-metragem do diretor Émerson Maranhão — e pôde ser rodado no início de 2021. A obra foi lançado em grandes festivais de cinema, como a Mostra de São Paulo, Mix Brasil e Cine Ceará. A live deu início a uma crise política. O então ministro da Cidadania, Osmar Terra, publicou uma portaria suspendendo os editais, o que resultou no pedido de demissão do primeiro secretário de Cultura do antigo governo, Henrique Pires, declarando que não compactuaria com censura. Os projetos estavam entre os finalistas da linha de “diversidade de gênero” da EBC, que visava selecionar séries para a programação da TV pública em canais como a TV Brasil. Os vencedores seriam financiados diretamente por meio do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e não por autorização para captar incentivos. O FSA é formado pela taxa conhecida como Condecine, que incide sobre empresas de cinema, vídeo e telefonia. O edital foi lançado durante o governo Temer com regras claras, que foram cumpridas pelas produções inscritas. Com a suspensão do edital por motivação ideológica, os projetos citados pelo presidente na live não foram os únicos prejudicados. Isso porque o edital ainda previa o financiamento de cerca de outras 70 iniciativas divididas em 12 categorias. Além do tema da “diversidade de gênero”, o edital também contemplou séries nas categorias de “sociedade e meio ambiente”, “profissão”, “animação infantil” e “qualidade de vida”, entre outras. A partir de agora, a EBC poderá exibir esses conteúdos.
Cineasta iraniano Mohammad Rasoulof é liberado temporariamente da prisão
O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim por “Não Há Mal Algum” (2020), foi libertado após ficar preso por mais de sete meses. A libertação é temporária, com o objetivo de permitir que Rasoulof trate de alguns problemas de saúde. “Mohammad foi libertado sob fiança por razões médicas, [mas] ainda há outras acusações [contra ele] em que ainda não se tomou uma decisão”, disse Farzad Pak, produtor de “Não Há Mal Algum”, ao site The Hollywood Reporter. “Eles [o tribunal] podem levá-lo de volta [para a prisão] ou deixá-lo no limbo.” Rasoulof foi libertado no sábado (11/2) e atualmente está descansando em sua casa em Teerã. A advogada do diretor, Maryam Kianersi, disse à agência de notícias francesa AFT que sua prisão foi suspensa por duas semanas. As autoridades iranianas prenderam Rasoulof em julho do ano passado, junto com seu colega Mostafa Aleahmad, por participar de protestos relacionados ao desabamento de um um prédio no sudoeste do país em maio. O edifício Metropol, que estava em construção em Abadan, uma das principais cidades da província de Khuzestan, sudoeste do país, desabou parcialmente em uma rua muito movimentada. A tragédia provocou vários protestos no país em solidariedade com as famílias das vítimas e contra as autoridades, acusadas de corrupção e incompetência. Durante as manifestações, a polícia iraniana usou gás lacrimogêneo, deu tiros de advertência e anunciou detenções. Muitos iranianos pediram o julgamento dos responsáveis pela tragédia. Em vez disso, a polícia do país foi atrás de quem protestou. Rasoulof e Aleahmad foram presos por “incitar distúrbios e perturbar a segurança psicológica da sociedade”, segundo a IRNA (Agência de Notícias da República Islâmica). Os produtores iranianos de seus filmes divulgaram um alerta, transmitido pela distribuidora americana Kino Lorber, de que os dois cineastas foram enviados para detenção em um local desconhecido. Ironicamente, “Não Há Mal Algum” relatava quatro histórias que questionavam até que ponto a liberdade individual poderia ser expressa sob um regime despótico e suas ameaças aparentemente inescapáveis. O “sistema” iraniano deu a resposta na prática. A libertação de Rasoulof aconteceu pouco tempo depois que seu colega, Jafar Panahi (“Taxi Teerã”), também ter sido liberado da prisão, após anunciar que faria greve de fome. Tanto Panahi quanto Rasoulof foram condenados, em 2011, a seis anos de prisão e proibidos de fazer filmes por 20 anos por sua suposta divulgação de propaganda “anti-regime”. A sentença de Rasoulof foi posteriormente suspensa e ele foi libertado sob fiança. Mas depois de fazer a turnê de divulgação do seu filme “Um Homem Íntegro” (2017), que aborda a corrupção e a injustiça no Irã, e que venceu o prêmio Um Certo Olhar no Festival de Cannes, Rasoulof teve seu passaporte confiscado e foi proibido de deixar o país. Ele filmou “Não Há Mal Algum” em segredo e contrabandeou o filme para fora do país. Mas como estava proibido pelas autoridades iranianas de frequentar o Festival de Berlim em 2020, foi sua filha, Baran Rasoulof, protagonista do longa, que aceitou o Urso de Ouro em seu nome. Assista abaixo ao trailer de “Não Há Mal Algum”.
Regina Duarte espalha fake news contra Lula e vacinação
Regina Duarte segue usando seu Instagram como arma de desinformação a serviço do bolsonarismo. No sábado (11/2), a aposentada de 76 anos compartilhou um vídeo do procurador de Mato Grosso do Sul, Felipe Marcelo Gimenez, em tom de contestação e inconformismo com o resultado do pleito presidencial de 2022, dizendo que Luiz Inácio Lula da Silva “não foi eleito pelo povo, ele foi escolhido pelo STF e TSE”. O vídeo usado por Regina foi o mesmo replicado por Jair Bolsonaro poucos dias depois dos atos de terrorismo de 8 de janeiro. Mesmo tendo sido apagado logo em seguida, a gravação acabou sendo incluída como prova contra o ex-presidente no processo dos atos antidemocráticos. Não satisfeita, três horas depois ela postou outro vídeo com ataque à vacina bivalente contra a covid-19. Desta vez, ela reforçou o conteúdo com comentário próprio: “Eu me preocupo com que sejamos sujeitos à obrigatoriedade de tomar mais uma vacina. Então já não ficou provado que vacinas não impedem contágio nem consequências maléficas aos nossos organismos?!”. E ainda arrematou: “Prefiro a liberdade de confiar em estimulantes e revigorantes da capacidade de minha defesa, ou seja: da capacidade imunologica do meu organismo”. Personalidades como Paulo Betti, José de Abreu, Elisa Lucinda e Astrid Fontenelle já repreenderam a artista por suas declarações polêmicas. Não adiantou.
Marcos Mion critica Tarcísio por vetar lei a favor de autistas e governador volta atrás
O apresentador Marcos Mion se indignou na quinta-feira (9/2) após o governador Tarcísio de Freitas vetar um projeto de lei envolvendo o direito dos autistas. O politico tomou a decisão com a justificativa de que a proposta era “ultrapassada”, pois o diagnóstico precoce poderia ser “mutável” em crianças e bebês. O projeto de lei prorrogava por prazo indeterminado laudos médicos que atestam o transtorno do espectro autista (TEA), mas foi vetado pelo governador com uma desculpa considerada equivocada do ponto de vista científico. Mion afirmou que “essa declaração faz voltar mil casas na evolução pelo respeito, reconhecimento e conscientização”. O apresentador enfatizou que “ainda dava tempo de voltar atrás”. “É um dos maiores desserviços que já vi na minha vida. […] Isso é um absurdo”, declarou Mion em vídeo. “Que tristeza ouvir isso. Ainda mais depois de tantos anos falando de autismo em todos os microfones que consigo”, comentou. “Que fique claro, autismo não é doença, governador, e por isso não tem cura. Não passa igual uma dor de cabeça, que você toma um remédio e já era”, alegou o pai de Romeo, um menino autista. “Se o diagnostico é TEA, ele é vitalício”, reforçou o apresentador. Marcos Mion acrescentou que a comunidade autista estava revoltada com o descaso e com a falta de fundamentos. “Podem existir outras mil desculpas pra não aprovarem esse PL, mas essa que deram é lamentável”, pontuou. “Sem nenhum tipo de embasamento, sem consultar ninguém da área, nenhum especialista. Vale lembrar que foi a Secretaria de Saúde que indicou ao governador essa resposta mentirosa, negacionista, que acaba influenciando milhões de pessoas de forma negativa. Vai diretamente contra a aceitação, que é o que a gente batalha tanto pra acontecer”, lembrou Mion. Por fim, o apresentador afirmou que as pessoas da comunidade estavam aguardando um novo posicionamento e que, desta vez, fosse embasado. Diante da fala dura e da repercussão negativa, o governador voltou atrás da decisão nesta sexta (10/2). “Erramos. É importante esclarecer que o entendimento do Governo de São Paulo é que o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista é permanente e, portanto, os direitos serão definitivos. Falhamos ao deixar passar uma redação que não deixasse clara essa postura”, escreveu no Twitter. “Agora, vamos aperfeiçoar o projeto, ampliar e incluir outras deficiências neste laudo definitivo. Para isso, vamos chamar a sociedade civil e entidades para discutir com responsabilidade o assunto e trabalhar para avançar com políticas públicas efetivas”, concluiu. Agora, vamos aperfeiçoar o projeto, ampliar e incluir outras deficiências neste laudo definitivo. Para isso, vamos chamar a sociedade civil e entidades para discutir com responsabilidade o assunto e trabalhar para avançar com políticas públicas efetivas. — Tarcísio Gomes de Freitas (@tarcisiogdf) February 10, 2023 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Marcos Mion (@marcosmion)
Gabriela Duarte reata com Regina Duarte após discussão
A atriz Gabriela Duarte publicou no último domingo (5/2) uma foto com Regina Duarte. Elas haviam rompido os laços familiares no início do ano. Na ocasião, Gabriela se revoltou com as notícias falsas disparadas por sua mãe. A artista também optou por deixar de seguir Regina nas redes sociais após notar que a veterana apoiava os atos terroristas em Brasília. Comemorando o aniversário da matriarca com fotos e vídeos em família, a atriz deixa evidente que colocaram as diferenças de lado em prol da união. “Hoje é seu aniversário. Parabéns, mãe. Amo você. E para quem acha que não nos falamos, rompemos, brigamos…. tá aí. Somos e sempre seremos mãe e filha. Família. Podemos não concordar em muitas coisas, como vocês já sabem. Cada um que cuide do seu CPF. Mas família é o mais importante (pra mim). Feliz ano novo, minha mãe”, escreveu. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por gabriela duarte (@gabidu)
Xuxa vira embaixadora da vacinação no Brasil
A apresentadora e atriz Xuxa Meneghel foi anunciada como embaixadora da nova campanha de vacinação do Brasil. O objetivo é aumentar a imunização contra a covid-19 e outras doenças. O anúncio aconteceu num encontro entre Xuxa, a primeira-dama Janja da Silva, a ministra da Saúde Nisia Trindade, a ministra do Turismo Daniela Carneiro e a ministra das Mulheres Cida Gonçalves, que aconteceu na sexta (3/2) no Instituto Fernandes Figueira, da Fiocruz. “Vem aí: superparceria pela saúde dos baixinhos e baixinhas!”, anunciou Janja. “Em reunião nesta tarde, com as ministras Nísia Trindade, Daniela Carneiro [Turismo] e Cida Gonçalves [Mulheres], o Ministério da Saúde convidou a rainha Xuxa Meneghel para ser embaixadora da campanha de vacinação”. Xuxa também fez questão de publicar o registro em seu perfil do Instagram: “Xuxa foi convidada pela ministra Nísia, pra ser embaixadora da campanha de vacinação do Ministério da Saúde, que começa em fevereiro. Durante o encontro, além de falarem da importância da retomada da cobertura vacinal no Brasil, a primeira dama Janja Lula, a ministra do Turismo Daniela Carneiro e Cida Gonçalves também discutiram sobre futuras campanhas pra combater a violência de crianças e adolescentes!”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva agradeceu, em uma publicação nas redes sociais, o envolvimento de Xuxa na campanha de vacinação. “O Zé Gotinha voltou! Obrigado por aceitar o convite do Ministério do Saúde e Xuxa Meneghel. Teremos outra vez uma grande campanha de vacinação no país”, disse Lula. O Programa Nacional de Vacinação de 2023 é uma das prioridades do Governo Federal. O Ministério da Saúde visa recuperar as coberturas vacinais, após quedas sensíveis durante o governo Bolsonaro. O Zé Gotinha voltou! Obrigado por aceitar o convite do @minsaude, @xuxameneghel. Teremos outra vez uma grande campanha de vacinação no país. https://t.co/jZpVO84r8u — Lula (@LulaOficial) February 4, 2023 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Xuxa (@xuxameneghel)
Jafar Panahi é libertado da prisão após iniciar greve de fome
O premiado diretor de cinema iraniano Jafar Panahi foi libertado nessa sexta-feira (3/2) depois de passar meses preso. A libertação de Panahi, relatada primeiro pelo jornalista iraniano independente Mansour Jahani, aconteceu pouco tempo depois que o diretor iniciou uma greve de fome na prisão. “Eu irei resistir até meu corpo sair da prisão”, relatou o diretor na ocasião. A intenção do artista era chamar atenção da imprensa e de festivais de cinema internacionais para a repressão à artistas em seu país e às contínuas agressões aos direitos da mulher. O cineasta ainda não se manifestou desde que saiu da prisão. Porém, o Festival de Cinema de Berlim, que já o premiou com o Urso de Ouro pelo filme “Táxi Teerã” (2015), emitiu um comunicado falando sobre sua libertação. “Estávamos muito preocupados com a saúde de Jafar Panahi e agora estamos muito felizes por ele finalmente ter sido libertado”, disseram os diretores do festival, Mariëtte Rissenbeek e Carlo Chatrian. Panahi foi considerado culpado de “propaganda contra o governo” por apoiar os protestos de 2009 contra a reeleição do ultraconservador Mahmud Ahmadinejad como presidente da República Islâmica. Detido por dois meses em 2010, ele foi colocado em prisão domiciliar e proibido de filmar por 25 anos. Mas Panahi resistiu. Continuou fazendo filmes de forma ilegal. O documentário “Isto Não É um Filme” (2011), que retratou seu cotidiano sob as restrições do governo, foi levado para o Festival de Cannes em 2011 dentro de um bolo de aniversário. “Cortinas Fechadas” também teve que ser contrabandeado para fora do país. Em ambos os casos, ele filmou dentro dos limites de sua prisão domiciliar. Mas, em enfrentamento declarado, foi às ruas disfarçado para rodar “Táxi Teerã”, vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim de 2015. Após o final do período previsto de prisão domiciliar, esteve ainda mais à vontade para filmar “3 Faces”, que venceu o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2018. A decisão de envia-lo para uma prisão, porém, deu-se por um motivo sem relação aos filmes que rodou. Em julho do ano passado, Panahi decidiu acompanhar o caso de outro vencedor do Urso de Ouro, Mohammad Rasulof (“Não Há Mal Algum”), também preso pelo regime. Ao chegar ao tribunal de Teerã, foi preso em flagrante. Embora tivesse cumprido toda sua pena em prisão domiciliar, o tribunal resolveu que ele deveria ser enviado a uma prisão para reiniciar toda a sentença. Panahi disse, na época, que era vítima de uma grande injustiça e classificou as acusações contra ele como “uma piada”. “Essa prisão foi mais um banditismo e uma tomada de reféns do que a execução de uma sentença judicial”, disse Panahi em uma declaração de 1º de fevereiro, revelada por sua esposa.
Premiado diretor Jafar Panahi inicia greve de fome em prisão do Irã
O premiado diretor de cinema iraniano Jafar Panahi começou uma greve de fome na prisão. O ato, relatado no Instagram de sua esposa Tahereh Saeidi, é um protesto contra uma pena de 6 anos de prisão aplicada por um tribunal de Teerã em 2010. O cineasta foi considerado culpado de “propaganda contra o governo” por apoiar os protestos de 2009 contra a reeleição do ultraconservador Mahmud Ahmadinejad como presidente da República Islâmica. Detido por dois meses em 2010, ele foi colocado em prisão domiciliar e proibido de filmar por 25 anos. Mas Panahi resistiu. Continuou fazendo filmes de forma ilegal. O documentário “Isto Não É um Filme” (2011), que retratou seu cotidiano sob as restrições do governo, foi levado para o Festival de Cannes em 2011 dentro de um bolo de aniversário. “Cortinas Fechadas” também teve que ser contrabandeado para fora do país. Em ambos os casos, ele filmou dentro dos limites de sua prisão domiciliar. Mas, em enfrentamento declarado, foi às ruas disfarçado para rodar “Táxi Teerã”, vencedor do Urso de Ouro do Festival de Berlim de 2015. Após o final do período previsto de prisão domiciliar, esteve ainda mais à vontade para filmar “3 Faces”, que venceu o troféu de Melhor Roteiro no Festival de Cannes de 2018. A decisão de envia-lo para uma prisão, porém, deu-se por um motivo sem relação aos filmes que rodou. Em julho do ano passado, Panahi decidiu acompanhar o caso de outro vencedor do Urso de Ouro, Mohammad Rasulof (“Não Há Mal Algum”), preso pelo regime. Ao chegar ao tribunal de Teerã, foi preso em flagrante. Embora tenha sido colocado em prisão domiciliar, o tribunal resolveu que o diretor não havia cumprido a pena até então. Panahi disse, na época, que era vítima de uma grande injustiça e classificou as acusações contra ele como “uma piada”. Agora, detido na Prisão de Evin, o diretor emitiu comunicado para a imprensa afirmando que “não irá comer , beber nem tomar qualquer medicamento” até ser liberto. “Eu irei resistir até meu corpo sair da prisão”, relatou o diretor. A intenção do artista é chamar atenção da imprensa e de festivais de cinema internacionais sobre a repressão no cinema de seu país e das contínuas agressões aos direitos da mulher. Panahi venceu vários prêmios internacionais, incluindo a Câmera de Ouro do Festival de Cannes por “O Balão Branco”, de 1995, e o Urso de Ouro do Festival de Cinema de Berlim em 2015 por seu filme “Táxi Teerã”. Os filmes do diretor não são exibidos em seu país de origem.










