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    Entrevista de Wagner Moura irrita integrantes do governo

    2 de novembro de 2021 /

    O ator Wagner Moura, que estreia na direção à frente de “Marighella”, irritou integrantes do governo Bolsonaro e simpatizantes da ditadura militar brasileira ao dar uma entrevista contundente ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, na noite de segunda (1/11). Ele falou sobre as ameaças sofridas durante a produção de seu filme “Marighella”, que conta a história do guerrilheiro Carlos Marighella e as barbaridades cometidas pela ditadura no país, mencionando ter enfrentado até tentativa de censura do filme por órgãos do governo, com o cancelamento de recursos da Ancine autorizados para o longa. “Os ataques foram todos. A questão com a Ancine é uma clara censura. O ‘Marighella’ tinha sido contemplado com o fundo setorial para complementação da produção e não recebemos o dinheiro porque foi negado pela Ancine, no momento em que o Bolsonaro falava abertamente em filtragem na Ancine”, declarou, lembrando ainda que outros editais, sobretudo aqueles com temática LGBTQIAP+, foram cancelados após lives de Bolsonaro atacarem as produções. Por conta da identificação do governo Bolsonaro com ideais da ditadura, Moura fez uma comparação à luta contra a repressão de outrora e o enfrentamento contra os representantes atuais do regime. “‘Marighella’ não é apenas sobre quem resistiu à ditadura militar nas décadas de 1960 e 1970, é sobre os que resistem hoje no Brasil”, afirmou. Ele também comparou os atos de terrorismo de Marighella com o que considera terrorismo de estado praticado por Bolsonaro. “Os acusados de terroristas são os pobres, o MST [Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra], o Black Lives Matter, e isso sempre me incomodou, mas 600 mil mortos por Covid é terrorismo, 19 milhões de pessoas passando fome, a Amazônia pegando fogo, o ministro da Economia que tem uma conta offshore enquanto o povo paga imposto alto é terrorismo”, afirmou, ao comentar a romantização do guerrilheiro. A respeito de uma declaração de Sérgio Camargo, presidente da Fundação Cultural Palmares, que chamou Marighella de “psicopata comunista”, Moura se recusou a comentar. “Eu não tenho nenhum respeito por nenhuma declaração de quem faça parte desse governo. Nem esse cara, nem aquele da secretaria de Cultura, eu não vou comentar.” Pelo Twitter, o ex-“Malhação” Mario Frias, “aquele da secretaria de Cultura”, decidiu fazer o que Moura não fez. Ele “comentou”: “Somos dois então. Não sinto nada além de desprezo por esse sujeito patético que bate palma pra bandido!”, escreveu. “Também não temos respeito por você”, apoiou André Porciuncula, capitão da PM e braço-direito de Frias na secretaria de cultura, responsável pela aprovação de projetos culturais para receber financiamentos via Lei Rouanet. Teve mais. “Terrorismo quem fez foi o personagem que este ator interpretou e ainda teve a desfaçatez de falar em ‘amor’ para resumir a história de um homicida. E covardia é defender o socialismo e ir morar em um país capitalista”, escreveu a deputada federal Carla Zambelli, sem definir se o país capitalista a que ela se refere é os EUA e se o Brasil é socialista na comparação inusitada. Não é de hoje que os simpatizantes da ditadura escolheram “Marighella” como alvo. A reação é tão extremada que fez o portal americano IMDb, conhecido por reunir avaliações do público sobre lançamentos de cinema, TV e streaming, alterar os pesos das notas dadas à produção após constatar que o filme sofria “review bombing” de usuários do Brasil, onde o filme permanece inédito. Graças à alteração dos critérios, a nota do longa pulou de 4 para 6,5 na semana passada. Embora reconhecidamente romanceie a luta de Carlos Marighella, que não era pela democracia, mas pelo comunismo, “Marighella” é um filme importante para o momento em que o Brasil atravessa, e isso se reflete nos aplausos e elogios que têm recebido em todo o mundo, desde que teve sua première em 2019 no Festival de Berlim. O filme tem 88% de aprovação entre a crítica americana e finalmente vai chegar no Brasil nesta quinta (4/11). Veja abaixo a íntegra da entrevista de Wagner Moura no programa “Roda Vida”, da TV Cultura.

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  • Filme

    Ataque extremista à “Marighella” gera reação de site americano

    29 de outubro de 2021 /

    Um ataque coordenado contra o filme brasileiro “Marighella” fez o portal americano IMDb, conhecido por reunir avaliações do público sobre lançamentos de cinema, TV e streaming, alterar os pesos das notas dadas à produção. Após a constatação de que a maioria dos comentários negativos vinha do Brasil, onde o filme permanece inédito, o IMDb passou a valorizar mais os comentários positivos do resto do mundo, fazendo com que a nota do filme saltasse de 4 na última quarta-feira (25/10) para 6,5. Ao todo, “Marighella” já recebeu mais de 47 mil avaliações, com 34 mil marcando nota 1 (a mais baixa) e 11 mil dando nota 10 (a mais alta). A maioria esmagadora das notas negativas vem de homens brancos com mais de 30 anos. Para deixar claro seu veto à prática de “review bombing”, bombardeio de comentários negativos com tendência ideológica, o IMDb passou a publicar uma mensagem na página de avaliações do filme, que avisa: “Nosso mecanismo de avaliação detectou atividade incomum de votação para este título. Para preservar a confiabilidade do nosso sistema de avaliação, um cálculo alternativo de notas foi aplicado”. A fórmula usada para este cálculo segue padrões internos e não é divulgada para o público, justamente para evitar que bolsominons ou outros grupos extremistas aprendam como sabotá-la. Em comunicado ao jornal Folha de S. Paulo, o IMDb declarou: “A forma mais simples de explicar é que, apesar de aceitarmos e considerarmos todas as notas enviadas por usuários, nem todas elas têm o mesmo impacto — ou peso — na média final. Quando uma atividade incomum é detectada, nós alteramos os pesos desse cálculo”. Esta é a segunda vez que sites americanos reagem a ataques ideológicos coordenados contra “Marighella”. Em 2019, os primeiros ataques fizeram outro portal famoso de cinema dos EUA, o Rotten Tomatoes, estabelecer uma nova política para a publicação de comentários em sua sessão aberta ao público, barrando “críticas” sobre filmes inéditos – isto é, que ninguém viu. Na época, “Marighella” e outros alvos da extrema direita, como “Capitã Marvel” (!), receberam notas negativas do público antes mesmo de serem exibidos para a crítica especializada. Ao perceber o terrorismo virtual, o Rotten Tomatoes zerou todas as notas e impediu novos comentários até os filmes visados ganharem estreia comercial. “Não queremos que as pessoas usem os comentários como plataforma política”, disse um comunicado do site. Após ser exibido em festivais e estrear nos EUA, “Marighella” atingiu 88% de aprovação entre a crítica americana, conforme registro atualizado nesta semana no Rotten Tomatoes. Estreia de Wagner Moura como diretor, “Marighella” teve sua première mundial no Festival de Berlim de 2019 e foi recebido com muitos aplausos e elogios da crítica internacional. Mas desde sua concepção desagrada bolsonaristas, uma vez que sua trama romanceia a luta armada contra a ditadura no Brasil. A trama foca nos últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele liderou ataques contra o regime e foi executado em uma emboscada da polícia. Transformado em herói na tela, Marighella é considerado um bandido comum pelos negacionistas da ditadura. Protagonizado por Seu Jorge (“Cidade de Deus””), o elenco também conta com Adriana Esteves (“Benzinho”), Humberto Carrão (“Paraíso Perdido”), Bruno Gagliasso (“Todas as Canções de Amor”) e Herson Capri (“Minha Mãe é uma Peça 3”). A estreia nacional está marcada para a próxima quinta-feira, dia 4 de novembro.

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  • Filme

    “Marighella” ganha data oficial de estreia no Brasil

    4 de outubro de 2021 /

    O filme “Marighella”, estreia do ator Wagner Moura na direção, finalmente ganhou data de lançamento no Brasil. A O2 Filmes anunciou nas redes sociais que a produção vai chegar oficialmente aos cinemas brasileiros em 4 de novembro, três dias após começar a ser exibido no esquema de “pré-estreias pagas”. Pronto há dois anos, “Marighella” teve sua première mundial no Festival de Berlim de 2019 e foi recebido com muitos aplausos e elogios da crítica internacional. Mas a estreia nacional, inicialmente programada para novembro do mesmo ano, teve que ser adiada por dificuldades criadas pela Ancine, logo depois de Jair Bolsonaro atacar publicamente a produção. O filme também foi alvo dos robôs bolsonaristas, que se mobilizaram para manipular sua nota em sites americanos. O ataque chamou atenção das empresas dos EUA, que mudaram até suas regras de publicações para evitar a prática de “review bombing” – crítica de cinema transformada em terrorismo virtual. Na nota que realmente vale, o filme atingiu 88% de aprovação da crítica norte-americana, na análise do site Rotten Tomatoes. O filme desagrada bolsonaristas por romancear a luta armada contra a ditadura no Brasil. A trama foca nos últimos anos da vida do guerrilheiro baiano Carlos Marighella, entre 1964 e 1969, quando ele liderou ataques contra o regime e foi executado em uma emboscada da polícia. Transformado em herói na tela, Marighella é considerado um bandido comum por negacionistas da ditadura. Protagonizado por Seu Jorge (“Cidade de Deus””), o elenco também conta com Adriana Esteves (“Benzinho”), Humberto Carrão (“Paraíso Perdido”), Bruno Gagliasso (“Todas as Canções de Amor”) e Herson Capri (“Minha Mãe é uma Peça 3”). As várias exigências burocráticas que atrasaram o lançamento do filme no Brasil acabaram criando um paradoxo e um novo problema. O filme foi lançado antes nos EUA e começou a ser disponibilizado em streaming americano desde 30 de abril. Isto fez com que cópias piratas de alta qualidade começassem a circular em diversos sites brasileiros – e não apenas nos dedicados à filmes piratas. Falando à Folha de S. Paulo, o produtor Fernando Meirelles chegou a sugerir adiantar a estreia e disponibilizar o filme em streaming também no Brasil. Entretanto, a decisão de Wagner Moura e da O2 Filmes foi manter o cronograma anteriormente acertado, com um lançamento em novembro, aproveitando a retomada do circuito cinematográfico após a pandemia. A espera acabou! Finalmente você vai conhecer a história de um dos filmes mais aguardados! Marighella, longa dirigido por Wagner Moura, estreia 04 de novembro exclusivamente nos cinemas. Sessões a partir de 01 de novembro.#MarighellaVive pic.twitter.com/z4QhHGjfcW — O2 Filmes (@o2filmes) October 4, 2021

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    Leonardo DiCaprio parabeniza governadores brasileiros por compromisso de proteger Amazônia

    27 de setembro de 2021 /

    O astro americano Leonardo DiCaprio parabenizou os governadores do Amapá, do Pará e do Amazonas por ações de proteção e conservação ambiental da Floresta Amazônica. Em sua conta no Twitter, DiCaprio agradeceu a Waldez Góes, Wilson Lima e Helder Barbalho por assumirem o compromisso em proteger e restaurar a região. A mensagem se refere a uma campanha da ONG Global Citizen, da qual ele é o principal ativista. Neste ano, a organização convocou governos e empresas “para que trabalhem juntos na defesa do planeta e para vencer a pobreza, concentrando-se nas ameaças mais urgentes”. Em sua publicação no Twitter, o ator afirmou que os três governadores se comprometeram com as metas de conservação da “insubstituível” Floresta Amazônica estabelecidas pela ONG. Os três governadores citados responderam à mensagem. O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse: “Estamos trabalhando muito para o desenvolvimento sustentável aqui no Amazonas. Nosso principal desafio tem sido conservar a floresta em pé, e seus recursos, ao mesmo tempo que reduzimos a pobreza, que ainda é prevalente entre a nossa população.” O governador do Pará, Helder Barbalho, afirmou: “Tenha a certeza de que sempre faremos nosso melhor. Não é apenas sobre nossa preciosa Amazônia, é sobre o mundo em que vivemos. Não há tempo a perder. É por isso que a principal política de meio ambiente e desenvolvimento local do Pará é chamada de Plano Estadual Amazônia Agora.” E o governador do Amapá, Waldez Góes, completou: “Agradeço o seu apoio e de todos que participam desta iniciativa reunida no Global Citizen. O Amapá é hoje o Estado mais preservado do Brasil e vamos continuar cuidando da nossa floresta e do nosso povo.” Vale lembrar que, no passado recente, DiCaprio foi acusado por Jair Bolsonaro de financiar a devastação da Floresta Amazônica. Bolsonaro e seu filho Eduardo espalharam fake news dizendo que ele financiava uma ONG acusada de ter iniciado um incêndio em Alter do Chão. Não só o ator nunca tinha apoiado a ONG como a acusação contra os brigadistas heroicos, que ajudaram a combater o incêndio, era uma armação, que contou com apoio explícito de Jair Bolsonaro em suas lives. De forma impressionante, Bolsonaro não foi processado. Mas bolsonaristas ficaram tristes por seu líder não ter sido citado por DiCaprio no fim de semana e resolveram entrar unilateralmente na conversa para citar dados distorcidos, que afirmam que a devastação causada por Bolsonaro na Amazônia teria diminuído durante um mês inteiro. Congrats & thank you to @waldezoficial, @wilsonlimaam and @helderbarbalho for their commitment to protecting and restoring our planet! — Leonardo DiCaprio (@LeoDiCaprio) September 26, 2021

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  • Etc

    Governo Bolsonaro tenta acabar com Lei do Audiovisual

    18 de setembro de 2021 /

    O governo Bolsonaro deu outro passo importante em seu projeto anticultural, visando acabar com o incentivo à produção do cinema brasileiro. O Ministério da Economia enviou à Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3203/2021 que acaba com mecanismos de incentivo responsáveis pelo financiamento da indústria audiovisual. O PL faz parte de Plano de Redução de Incentivos e Benefícios Federais de Natureza Tributária, que propõe a não prorrogação de benefícios fiscais que têm prazo determinado. Com isso, não seriam prorrogados 21 benefícios, destinados a diversas áreas da economia, que findam entre 2022 e 2025. Embutido no projeto estão cortes de alguns dos artigos mais importantes da Lei do Audiovisual, como aquele que concede dedução do imposto de renda do valor aplicado na produção de obras cinematográficas, além da extinção do Recine, responsável pelo investimento no parque exibidor (isto é, na construção, manutenção e abertura de novos cinemas). Bolsonaro já tinha tentado acabar com a Lei do Audiovisual e o Recine com um veto às suas prorrogações em dezembro de 2019. Mas o Congresso conseguiu reverter a situação, derrubando a canetada em agosto do ano passado. Com ideia fixa, o governo não desistiu e agora embute sua guerra cultural em projetos de viés econômico. As medidas podem trazer impactos desastrosos à indústria do audiovisual, que parece ser considerada uma das grandes inimigas a ser destruída por Bolsonaro, desde que assumiu o poder em 2019 falando mal do cinema brasileiro e dizendo que mandaria cortar financiamento ao “setor que alguns dizem ser de Cultura”.

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    Bastidores da Odebrecht vão virar filme ou série de streaming

    17 de setembro de 2021 /

    A história dos bastidores da empreiteira Odebrecht, envolvida em denúncias de corrupção e num conflito sanguíneo entre Emilio e Marcelo Odebrecht, uma relação de ódio entre pai e filho em meio ao mar de lama que emergiu durante a operação Lava Jato, vai virar filme ou série de streaming. A trama verídica foi transformada em thriller literário pela escritora Malu Gaspar no livro “A Organização — A Odebrecht e o Esquema de Corrupção que Chocou o Mundo”, lançado pela Companhia das Letras no ano passado. E os direitos de adaptação foram agora adquiridos pela produtora Glaz Entretenimento. A escritora é a mesma de “Tudo ou Nada”, que em 2014 descreveu a ascensão e queda de Eike Batista. Em seu novo livro Gaspar narra, numa reportagem com ritmo de suspense criminal, o surgimento da maior e mais poderosa máquina de corrupção que o país já conheceu desde sua formação nos anos 1940 até sua implosão nas investigações da Lava Jato. Devido ao alcance internacional da empresa, a adaptação mira o mercado de streaming. A produção é polêmica e deverá gerar embates jurídicos e políticos, já que Lula, personagem de destaque do livro, pode voltar ao poder durante as filmagens.

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    Governo de São Paulo processa Sikêra Júnior e Patricia Abravanel por LGBTQIAP+fobia

    4 de setembro de 2021 /

    A Secretaria da Justiça de São Paulo pretende abrir processos administrativos contra os apresentadores Sikêra Júnior, da RedeTV, e Patricia Abravanel, do SBT, por LGBTQIAP+fobia. As respectivas emissoras de cada apresentador também serão citadas. A intimação para uma audiência de conciliação, mediada pelo Tribunal de Justiça de SP, deve ser publicada nos próximos dias. As ações foram motivadas por manifestações que foram ao ar em junho deste ano, quando Sikêra Júnior se referiu a homossexuais como “raça desgraçada” durante o programa “Alerta Nacional” e Patricia Abravanel afirmou no “Vem pra Cá” que os conservadores têm o direito de serem intolerantes e o segmento tem que compreender quem não o respeita, debochando da sigla LGBTQIAP+. Após a repercussão negativa, a filha de Sílvio Santos se mostrou arrependida e abordou o significado da sigla em seu programa, afirmando que “ninguém quer agredir ninguém, a gente quer aprender e crescer”. Sikêra Júnior, por sua vez, sofreu campanha de boicote e pediu desculpas após perder anunciantes. “Preciso reconhecer que me excedi. No calor do comentário, posso ter usado palavras [de] que me arrependo”, afirmou o apresentador. Além dos apresentadores, também serão processados dois vereadores, um de Itararé e outro de São José do Rio Preto. “O estado de São Paulo não tolera a intolerância”, afirmou o secretário da Justiça e Cidadania, Fernando José da Costa, em comunicado oficial sobre a medida. “Em 2019 instauramos 20 processos administrativos por LGBTfobia. Em 2020 foram 47, um aumento de mais de 130%”, comparou. Lembre abaixo as manifestações que motivaram os processos. Sikeira chamando homossexuais de "raça desgraçada" (2:05) deveria, no MÍNIMO, gerar a perda da concessão pública da Rede TV. pic.twitter.com/Cil2pKVgpm — Bruno Sartori (@brunnosarttori) June 26, 2021 Em pleno mês do orgulho LGBTQIAP+, Patrícia Abravanel defende em rede nacional o direito de ser intolerante e pede compreensão aos conservadores. O Brasil segue lascado! https://t.co/2exnhakfrK pic.twitter.com/sZfwIaYRrb — BCharts (@bchartsnet) June 1, 2021

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    Sérgio Mamberti (1939-2021)

    3 de setembro de 2021 /

    O ator Sérgio Mamberti morreu na madrugada desta sexta (3/9), em São Paulo, aos 82 anos, de falência múltipla dos órgãos. Enfrentando problemas de saúde ao longo deste ano, ele passou por três internações por disfunção renal e pneumonia, e estava intubado desde o último sábado no hospital da rede Prevent Senior para cuidar de uma infecção nos pulmões. Mamberti teve longa carreira no cinema, televisão e teatro. Formado em artes cênicas pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD), foi, ao lado de seu irmão, Cláudio Mamberti, figura de extrema importância para a história do teatro brasileiro. Realizou montagens históricas, como “O Balcão”, do francês Jean Genet, em uma releitura de 1968 que remetia diretamente ao que passava na Ditadura Militar, e também “Réveillon”, conquistando o Prêmio Molière de Melhor Ator em 1975. A trajetória nas telas começou em 1966, na comédia “Nudista à Força”, estrelada pelo humorista Costinha, que foi seguida por diversos clássicos do cinema brasileiro, incluindo o marco marginal “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla, o fenômeno “Toda Nudez Será Castigada” (1973), de Arnaldo Jabor, a pioneira sci-fi distópica “Parada 88 – O Limite de Alerta” (1978), de José de Anchieta, e o tropicalista “O Homem do Pau-Brasil” (1982), de Joaquim Pedro de Andrade, entre muitos, muitos outros lançamentos cinematográficos. Mas foi na TV que ganhou popularidade. Ele apareceu em várias novelas desde “Ana”, da Record, em 1968. Foram mais de 40, apesar de ter chegado à Globo apenas em 1981, ocasião em que interpretou um dos seus personagens mais conhecidos, o Galeno de “Brilhante”. Outros papéis que marcaram época foram o mordomo Eugênio, de “Vale Tudo” (1988), e o carrasco Dionísio, de “Flor do Caribe” (2013). A despedida das novelas aconteceu em “Sol Nascente” (2016), no papel de Dom Manfredo. Seu personagem mais duradouro e querido, porém, ganhou vida numa produção infantil da TV Cultura, o Doutor Victor de “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994–1997), dono do bordão “raios e trovões”. Graças à atração, ele virou referência entre as produções para crianças, chegando a trabalhar com Xuxa e Renato Aragão no cinema, respectivamente em “Xuxa Abracadabra” (2003) e “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili” (2006). Além disso, também se dedicou a desenvolver a Cultura nacional a nível federal, ocupando diversos cargos dentro do Ministério da Cultura durante o Governo Lula. Ele foi Secretário de Música e Artes Cênicas, Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Presidente da Fundação Nacional de Artes FUNARTE e Secretário de Políticas Culturais. Sua atuação na política e seus posicionamentos sempre foram fortes. Ele se posicionou contrário ao processo de Impeachment de Dilma Rousseff e deu força para o movimento “Lula Livre”. Versátil, Mamberti manteve-se ativo em todas as mídias até o fim da carreira, trabalhando em filmes adultos como “Jogo das Decapitações” (2013), de Sergio Bianchi, na primeira série brasileira da Netflix, a sci-fi “3%” (2016), e na sitcom “Eu, Ela e um Milhão de Seguidores” (2017), do Multishow. Ele ainda deixou um filme ainda inédito, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Belmonte. Quase como numa premonição, Mamberti lançou este ano sua autobiografia, “Senhor do Tempo”, em que contou várias histórias do teatro brasileiro e detalhes de sua vida, inclusive sua bissexualidade, que não era exatamente um segredo, assumindo seus dois amores: Vivian Mahr, com quem foi casado de 1964 a 1980, e Ednardo Torquarto, com quem viveu uma relação de 37 anos, até a morte do parceiro em 2019. O artista deixa três filhos, que também seguiram a carreira artística: o ator Duda Mamberti, o produtor Carlos Mamberti e o diretor de TV Fabrízio Mamberti.

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    Fernanda Vasconcellos é jornalista sequestrada no trailer de “A Cisterna”

    2 de setembro de 2021 /

    A Studio 10 Filmes divulgou o pôster e o trailer de “A Cisterna”. A trama traz Fernanda Vasconcellos (“Coisa Mais Linda”) como uma jornalista que, ao revela um escândalo de corrupção, acaba sequestrada e presa na cisterna (poço) do título. O elenco também inclui o chileno Cristobal Tapia Montt (“El Presidente”), João Gott (“Pureza”), Marcelo Pelucio (“Eu Sinto Muito”), Juan Alba (“Toda Forma de Amor”), Gabriela Correa (“Ainda Temos a Imensidão da Noite”) e a estreante Luiza Guimarães. O suspense nacional foi escrito e dirigido por Cristiano Vieira (“Eu Sinto Muito”) antes da pandemia, mas com a dificuldade de encontrar espaço nos cinemas será lançado direto para locação digital, em VOD, na próxima quinta (9/9) nas plataformas Apple TV, Now, Google Play, Vivo e Oi.

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    Sérgio Reis é o novo Wilson Simonal

    20 de agosto de 2021 /

    O jornal O Globo foi o primeiro a fazer a relação entre Sérgio Reis e o cancelamento histórico de Wilson Simonal na cultura brasileira. E os fatos parecem apontar cada vez mais que o futuro do cantor caipira de 81 anos será lembrar de seu passado. Para quem nasceu neste século, há o filme “Simonal” (2018), mas vale resumir. Um dos artistas mais famosos do Brasil, Simonal caiu no ostracismo por ter convidado dois amigos do DOPS, a temida polícia política da ditadura, para enquadrar um ex-contador que suspeitava estar lhe roubando. O caso vazou, rendeu fama de aliado da ditadura e dedo-duro ao cantor e culminou num dos primeiros cancelamentos culturais do Brasil no início dos anos 1970. Já Sérgio Reis gravou vídeos e áudios como parte de uma conspiração antidemocrática, que a Procuradoria Geral da República (PGR) rotulou como “levante”, programada para acontecer em torno do Dia da Independência em Brasília com planos de “quebrar tudo”, cercar o Congresso e invadir o STF (Supremo Tribunal Federal), criando caos para “autorizar” o presidente Bolsonaro a dar um “contragolpe” – isto é, reestabelecer a ditadura no Brasil. “No dia 7 de setembro nós não vamos fazer nenhuma manifestação pela data, para não atrapalhar o presidente. Mas vamos parar em volta de Brasília”, contou Sergio Reis no áudio que circulou em grupos de Whatsapp, avisando que encontraria o presidente do Senado (Rodrigo Pacheco), ao lado de líderes dos sindicatos de caminhoneiros e produtores de soja no dia 8 de setembro para entregar uma intimação: “Eles vão receber um documento dizendo assim: ‘Vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os minitros do Supremo Tribunal Federal’. Não é um pedido, é uma ordem. Se não cumprirem em 72 horas, nós vamos parar o país”. “Não é um pedido, é uma ordem. Assim que vou falar com o presidente do Senado”, repetiu Reis em outra gravação. “Enquanto o Senado não tomar essa posição que nós mandamos fazer, vamos ficar em Brasília e não saímos de lá até isso acontecer. E, se em 30 dias não tirarem aqueles caras, nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra”, disparou. Ele foi rapidamente repudiado por vários colegas, inclusive por parceiros históricos. “Eu estou profundamente decepcionado com a atitude do Sérgio em ameaçar a normalidade constitucional para fazer valer seus pontos de vista, desprezando o debate leal e democrático. Pregar a paralisação do país para obrigar o Senado a fechar o Supremo vai além do rocambolesco”, afirmou Guarabyra, que disse ter desistido de gravar uma parceria com o cantor bolsonarista. O compositor Luiz Carlos Sá e os cantores Maria Rita e Guilherme Arantes também comunicaram que deixaram o álbum de duetos de Sérgio Reis, atualmente em produção, que não tem mais autorização para incluir suas vozes e composições. “A democracia é um bem conquistado a duras penas. A música é uma arte democrática. Portanto, jamais usarei o meu prestígio para tentar usurpar o nosso sistema democrático”, resumiu Renato Teixeira, também buscando distanciamento. Além disso, o próprio Sérgio Reis revelou que teve shows e comerciais cancelados após suas manifestações golpistas. “Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece”, contou Sérgio Reis, em entrevista. Wilson Simonal só foi descancelado após sua morte, graças ao esforço dos filhos para contar melhor sua história. E ele nunca foi golpista.

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  • Série

    The Bolsonaros: BBC prepara série sobre “polêmico” presidente do Brasil

    9 de agosto de 2021 /

    A rede pública britânica BBC encomendou a produção de “The Bolsonaros”, uma série documental de três episódios sobre Jair Bolsonaro, descrito como “polêmico”, e sua família de políticos. De acordo com o comunicado oficial do projeto, a série contará com “entrevistas íntimas com as pessoas mais próximas do presidente Jair Bolsonaro” para apresentar “sua ascensão da obscuridade à presidência, suas visões polêmicas sobre gênero, direitos indígenas, a Amazônia e como lidar com a pandemia de covid-19”. “The Bolsonaros” está sendo desenvolvida pela Unidade de Documentário da BBC Studios Productions e conta com Ricardo Pollack (“Bill Cosby: Fall of an American Icon”) como produtor executivo, Raquel Toniolo (“Unnatural Histories”) como produtora e Matt Hill (“Oh! You Pretty Things: The Story of British Music and Fashion”) como diretor.

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  • Filme

    Atacado pela Ancine, documentário sobre FHC deve ser lançado pela Globoplay

    9 de agosto de 2021 /

    “Presidente Improvável”, documentário sobre o governo de Fernando Henrique Cardoso, está sendo negociado com a plataforma Globoplay, após ter sido atacado pela Ancine. O projeto é da produtora Giro Filmes e tinha sido aprovado para captação de incentivos em 2018 pela Ancine. Só que, depois que Jair Bolsonaro virou presidente, a nova diretoria reverteu a decisão. Na justificativa para a medida, os diretores da entidade atacaram a obra, dizendo que a aprovação de seu incentivo “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da república homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”. Bolsonaro já disse que gostaria de matar FHC. Em 1999, ele adiantou seus planos de golpe e assassinato em massa, caso chegasse ao poder, com a seguinte frase histórica: “Através do voto você não vai mudar nada nesse país, nada, absolutamente nada. Você só vai mudar, infelizmente, quando um dia nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil. Começando com FHC, não deixando ir para fora, não. Matando! Se vai (sic) morrer alguns inocentes, tudo bem”. A mesma Ancine que vetou incentivos ao filme de FHC para não permitir “notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos” também aprovou um filme sobre a eleição de Bolsonaro, “Nem Tudo se Desfaz”, do cineasta Josias Teófilo, que antes tinha filmado um documentário bonzinho sobre o infame terraplanista Olavo de Carvalho, mentor do que de pior há no bolsonarismo. A decisão da Ancine contra “Presidente Improvável” foi considerada “indevida” pela associação de servidores da entidade. “Rechaçamos qualquer interferência política na análise e aprovação dos projetos audiovisuais apresentados à Ancine”, disse em nota. A Apaci (Associação Paulista de Cineastas) também pediu que essa decisão fosse anulada e, em nota enviada à Ancine e à Secretaria Especial da Cultura, se posicionou “contra toda e qualquer censura”. Apesar da tentativa de inviabilizar financeiramente sua produção, o documentário já está em desenvolvimento e conta com entrevistas com Gilberto Gil, Bill Clinton e Pedro Malan, entre outros. A direção é de Belisário Franca, responsável pelo premiadíssimo documentário “Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil” (2016). Em sua concepção, o projeto foi pensado para ser posteriormente desdobrado numa série de cinco episódios e este pode ser o formato em negociação com a Globoplay.

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