PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Etc

    Mario Frias exibe no Twitter cena que diz ser explícita e repugnante

    15 de março de 2022 /

    A cena que revoltou perfis bolsonaristas contra o filme “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” está sendo divulgada na íntegra pelo secretário de Cultura Mario Frias em seu Twitter. Exibida há dois dias, desde domingo (13/3), a cena já foi vista 13,3 mil vezes no perfil de Frias, que segue fazendo sua divulgação, mesmo após a censura do filme pelo Ministério da Justiça. Por coincidência, o Twitter não foi alvo do despacho que visa restabelecer a censura federal no Brasil, encerrada com o fim da ditadura militar. O documento determina apenas que Netflix, Telecine, Globoplay, YouTube, Apple TV+ e Amazon Prime Video suspendam a exibição e oferta do filme, “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. Mario Frias publicou a cena integralmente dizendo que ela é uma “explícita apologia ao abuso sexual infantil protagonizada pelo Fábio Porchat no filme em cartaz na Netflix”. Acrescentou que “é uma afronta às famílias e às nossas crianças”. E ressaltou que “utilizar a pedofilia como forma de ‘humor’ é repugnante! Asqueroso!” Ele não fez ressalvas sobre usar a mesma cena como forma de “política”. De modo revelador, a cena também não foi considerada inadequada para as políticas de controle do Twitter. Nem o perfil de Mario Frias foi denunciado, até agora, como “desrespeitoso ou ofensivo”. Em outro post, Frias acrescentou que tomaria “as medidas cabíveis para que nossas crianças não sejam contaminadas por esse conteúdo sujo e imoral”. Sua contribuição para a contaminação foram 823 retuítes. Dentre os retuítes, 79 pessoas que ajudaram na divulgação da “apologia ao abuso sexual infantil” de Frias também acrescentaram comentários, todos indignados contra o intérprete Fabio Porchat e o roteiro de Danilo Gentili. Não há registros de queixas contra a divulgação da cena “repugnante” por Frias nem por eles mesmos. Além de Frias, vários perfis bolsonaristas estão ajudando a propagar a cena de um minuto de duração. O público pode encontrá-la com facilidade sem a necessidade de assistir aos demais 1h45 minutos que sofreram censura federal com um despacho publicado no Diário Oficial da União desta terça (15/3). Veja abaixo o print do post do secretário especial de Cultura.

    Leia mais
  • TV

    Globo não aceita censura do Ministério da Justiça

    15 de março de 2022 /

    O grupo Globo classificou como “censura” a determinação do Ministério da Justiça e da Segurança Pública, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (15/3), de suspender imediatamente a exibição do filme “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola” das plataformas de streaming do país. A obra concebida, escrita e estrelada pelo humorista Danilo Gentili está disponível no catálogo de dois serviços do grupo, Globoplay e Telecine. Em comunicado enviado à imprensa, a Globo diz que a empresa está atenta “às críticas de indivíduos e famílias que consideraram inadequados ou de mau gosto trechos” da obra, mas entende que “a decisão administrativa do ministério da Justiça de mandar suspender a sua disponibilização é censura”. E que “a decisão ofende o princípio da liberdade de expressão, é inconstitucional e, portanto, não pode ser cumprida”. “O filme em questão foi classificado, em 2017, como apropriado para adultos e adolescentes a partir de 14 anos pelo mesmo ministério da Justiça que hoje manda suspender a veiculação da obra”, completa o comunicado. A determinação da suspensão da disponibilização, exibição e oferta de “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, foi o primeiro ato de censura federal a um filme desde o final da ditadura militar. O despacho, publicado no Diário Oficial da União desta terça (15/3), determina que Netflix, Telecine, Globoplay, YouTube, Apple TV+ e Amazon Prime Video suspendam a exibição e oferta do filme, “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. Caso as plataformas não cumpram a determinação em cinco dias, será aplicada multa diária no valor de R$ 50 mil. Conforme a Globo apontou, antes de chegar a este extremo, o Ministério da Justiça não via a problemas com a produção, classificando-a como liberada para maiores de 14 anos. O filme foi exibido nos cinemas em 2017 sem qualquer reclamação, além das críticas negativas que recebeu na imprensa. O longa traz os menores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel como os estudantes Bernardo e Pedro, que se veem pressionados pelas obrigações escolares, a necessidade de tirar boas notas e ter bom comportamento. Após momentos de frustração, Pedro encontra no banheiro do colégio um diário com dicas para instaurar o caos na escola sem ser notado. O que, na visão do Ministério da Justiça, justifica a censura é uma cena de cunho sexual que envolve o ator Fabio Porchat e os dois menores da trama. A cena foi alvo de campanha de bolsonaristas nas redes sociais. Um dos que se engajou na denúncia foi o pastor e deputado Marco Feliciano (PL-SP), que em 2017, postou nas redes sociais, ao lado do pôster do filme: “Parabéns, Danilo Gentili. Há tempos não ria tanto”. Desde então, Gentili deixou de manifestar simpatia ao governo Bolsonaro, o que o tornou “imoral”. Com a decisão de desobediência da Globo, a iniciativa do Ministério da Justiça de retomar a censura no Brasil vai acabar no Supremo Tribunal Federal (STF), que irá decidir se a censura federal é ou não constitucional. Para proteger crianças e adolescentes, o Ministério da Justiça pode aumentar a classificação etária da obra, que continua liberada para adolescentes maiores de 14 anos. Esta mudança não foi realizada.

    Leia mais
  • Filme

    Ministério da Justiça censura “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”

    15 de março de 2022 /

    O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão da disponibilização, exibição e oferta do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, produção de 2017 de Danilo Gentili que passou a ser associada à pedofilia por perfis bolsonaristas. É o primeiro ato de censura federal a um filme desde o final da ditadura militar. Antes disso, porém, o Ministério da Justiça não via a problemas com a produção, chegando a liberá-la para maiores de 14 anos. O filme foi exibido nos cinemas em 2017 sem qualquer reclamação, além das críticas negativas que recebeu na imprensa. O longa traz os menores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel como os estudantes Bernardo e Pedro, que se veem pressionados pelas obrigações escolares, a necessidade de tirar boas notas e ter bom comportamento. Após momentos de frustração, Pedro encontra no banheiro do colégio um diário com dicas para instaurar o caos na escola sem ser notado. O que, na visão do Ministério da Justiça, justifica a censura é uma cena de cunho sexual que envolve o ator Fabio Porchat e os dois menores da trama. No Twitter, o ministro da Justiça Anderson Torres compartilhou um trecho do despacho, publicado no Diário Oficial da União desta terça (15/3). O documento determina que Netflix, Telecine, Globoplay, YouTube, Apple TV+ e Amazon Prime Video suspendam a exibição e oferta do filme, “tendo em vista a necessária proteção à criança e ao adolescente consumerista”. Caso as plataformas não cumpram a determinação em cinco dias, será aplicada multa diária no valor de R$ 50 mil. Na segunda, também pelas redes sociais, Torres já havia afirmado que “tomaria providências” sobre a obra. Já Gentili disse sentir “orgulho” de ter conseguido “desagradar” em um mesmo nível de intensidade tanto os petistas quanto os bolsonaristas, e falou em “falso moralismo”. “O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento vieram fortes contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”, ele escreveu no Twitter no domingo.

    Leia mais
  • Filme

    Ministro da Justiça pede “providências” contra “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”

    14 de março de 2022 /

    O Ministro da Justiça Anderson Torres disse pediu “providências” após tomar conhecimento de “detalhes asquerosos” do filme “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, produção de 2017 escrita e estrelada por Danilo Gentili que foi “descoberta” na Netflix no fim de semana e virou alvo de campanha de perfis bolsonaristas por associação à pedofilia. Além de Gentili, o ator Fabio Porchat também foi alvejado por sua participação na cena mais polêmica do filme. “Assim que tomei conhecimento de detalhes asquerosos do filme ‘Como se Tornar o Pior Aluno da Escola’ atualmente em exibição na Netflix, determinei imediatamente que os vários setores do Ministério da Justiça adotem as providências cabíveis para o caso!”, escreveu. Além de Torres, o secretário especial da Cultura Mário Frias disse estar “fazendo o mesmo” em seu setor. “Isso não pode continuar”, acrescentou. O longa traz os jovens atores Bruno Munhoz e Daniel Pimentel como os estudantes Bernardo e Pedro, que se veem divididos entre as obrigações escolares, a necessidade de tirar boas notas e ter bom comportamento, e a falta de propósito em cumprir todas as normas de uma escola que adota medidas cada vez mais politicamente corretas graças ao diretor Ademar (Carlos Villagrán). Após momentos de frustração, Pedro encontra no banheiro do colégio um diário contaminado com dicas para instaurar o caos na escola sem ser notado. O alvo das críticas é uma cena de cunho sexual que envolve Porchat e os dois menores da trama. Apesar disso, “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola” não foi classificado pelo Ministério da Justiça como uma produção problemática. Ao contrário, teve sua exibição desaconselhada apenas para menores de 14 anos, com trailer impróprio para menores de 12 anos. Na noite de domingo (13/3), Gentili disse sentir “orgulho” de ter conseguido “desagradar” em um mesmo nível de intensidade tanto os petistas quanto os bolsonaristas, e falou em “falso moralismo”. “O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento vieram fortes contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”, escreveu. Assim que tomei conhecimento de detalhes asquerosos do filme “Como se tornar o pior aluno da escola”, atualmente em exibição na @NetflixBrasil , determinei imediatamente que os vários setores do @JusticaGovBR adotem as providências cabíveis para o caso!! — Anderson Torres (@andersongtorres) March 13, 2022 O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento: veio forte contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo 🙂 pic.twitter.com/zh4sz2aZcr — Danilo Gentili 🇺🇦 (@DaniloGentili) March 13, 2022

    Leia mais
  • Etc

    Mario Frias e Sérgio Camargo são investigados por Comissão de Ética Pública

    7 de março de 2022 /

    O secretário especial de Cultura Mario Frias voltou a ser alvo da Comissão de Ética Pública (CEP). Na semana passada, o órgão ligado à Presidência da República abriu investigações para apurar as condutas de Frias e Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, nas redes sociais. Os dois serão investigados pelos excessos (lacração) que cometem nas mídias digitais. Segundo revelou a própria Comissão, apura-se “suposta conduta antiética” de Frias nas suas publicações. Já Camargo, além de “supostas manifestações indevidas em postagens das redes sociais”, também vai ser investigado por “suposta discriminação às religiões e às lideranças religiosas de matriz africana, decorrente de artigos depreciativos contra Zumbi dos Palmares, publicados no site da fundação”. Esta é a terceira vez que o nome de Frias é levado à CEP. No ano passado, a oposição protocolou uma representação pedindo que o órgão apurasse acusações de que Frias trabalha armado e pratica assédio moral contra servidores. Neste ano, ele voltou ao radar da CEP após acusação de nepotismo na nomeação de seu cunhado para um cargo de confiança na Embratur. Frias também empregou a noiva de um aliado na secretaria de Cultura e, durante participação em programa do canal amigo Jovem Pan, tripudiou quanto questionado sobre possível falta de ética: “Preferia que eu tivesse nomeado a esposa do Lula?” O incidente foi ignorado pela CEP, assim como as viagens internacionais “urgentes” sem pauta relevante da Secretaria Especial de Cultura.

    Leia mais
  • Etc

    Antonia Fontenelle faz interpelação judicial contra Mario Frias

    7 de março de 2022 /

    A atriz e youtuber Antonia Fontenelle entrou com um pedido de interpelação judicial contra o secretário especial de Cultura Mario Frias no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Os dois trocaram farpas recentemente nas redes sociais. Frias disse que iria processar Fontenelle após ela afirmar que recebeu a proposta de ter um projeto cultural aprovado caso parasse de criticar o secretário. Mas quem tomou a iniciativa foi ela. Frias definiu Fontelle como alguém que “não vale um real” em uma live de 12 de fevereiro, após a youtuber declarar que havia recebido oferta em dinheiro para dar fim a possíveis críticas à gestão do secretário de Cultura. Ele afirmou que era calúnia e a chamou de “cacatua” e “rainha da Lei Rouanet”. Ela gora quer saber, via interpelação judicial, o que ele quis dizer com essas ofensas. A interpelação judicial é o primeiro passo para a abertura de um processo por calúnia e/ou difamação. Os comentários de Fontenelle, que originaram a briga, foram feitos em seu canal no YouTube, ao abordar a viagem feita por Frias a Nova York na companhia de um subalterno, que custou cerca de R$ 80 mil em dinheiro público sem agenda relevante.

    Leia mais
  • Etc

    Secretaria de Cultura afirma que colonizadores portugueses e indígenas eram amiguinhos

    28 de fevereiro de 2022 /

    A Secretaria Especial de Cultura decidiu comemorar os 200 anos da independência do Brasil celebrando a relação supostamente amigável entre os povos nativos do Brasil e os navegadores portugueses que colonizaram o país. “O encontro entre índios e portugueses foi marcado pelo tom pacífico, amigável e de mútuo interesse por parte dos dois povos. A receptividade, a alegria e a boa acolhida ainda hoje são marcas presentes no comportamento dos brasileiros”, diz um trecho do texto publicado no site oficial da Secretaria de Cultura, numa seção batizada de “Memorial da Soberania”. O texto de cartilha antiga de Ensino Fundamental, característico da época da ditadura militar, é uma das primeiras ações da pasta da Cultura em relação ao tema que deve dominar boa parte da agenda cultural do governo Bolsonaro no segundo semestre, após ignorar solenemente o centenário da Semana de Arte Moderna. Ao contrário da imagem idílica defendida pelo site do governo Bolsonaro e nas velhas cartilhas de teor ideológico, a colonização portuguesa não foi nada pacífica, marcando o início dos conflitos com os indígenas brasileiros, imediatamente chamados de “selvagens”. Desconsiderados como “pessoas”, porque não eram cristãos, eles foram escravizados e sofreram todo tipo de abuso, inclusive sexual, no início da decantada miscigenação brasileira. “Os valores religiosos e de respeito mútuo ainda hoje estão presentes na cultura do Brasil”, segue o texto de fábula encantada, que desconsidera a possibilidade de os indígenas terem uma religião antes do contato com cristãos. A escravidão indígena só é mencionada no 25° parágrafo do site, que não cita massacres, estupros, expulsões de terras ou o extermínio por doenças como tuberculose e gripe, trazidas da Europa para o Brasil. Já a escravidão africana é citada apenas num contexto de elogio ao trabalho dos padres jesuítas, que supostamente combateram “os excessos dos castigos sobre escravos africanos”. No ano passado, o secretário de Cultura Mario Frias anunciou um edital de R$ 30 milhões para selecionar projetos de obras audiovisuais voltados à comemoração dos 200 anos da independência. Cerca de 20 produções serão contempladas, de acordo com os “filtros” da cartilha da secretaria. “Teremos um excelente investimento no resgate do imaginário público de todos os grandes heróis da nossa independência”, disse Frias à época. “A comemoração do bicentenário é um evento de todos os brasileiros, e iremos levá-la para cada um de vocês”, acrescentou. Na sexta-feira, o secretário responsável pelo fomento à cultura, André Porciúncula, escreveu no Twitter que “vem novidade boa por aí”. E publicou a imagem de um cartaz onde se vê uma ilustração de dom Pedro sobre um cavalo numa pose heroica, assinada por um artista brasileiro demitido da Marvel supostamente por incluir desenhos antissemitas nos quadrinhos de “O Imortal Hulk”. Um grande equívoco para uma secretaria que já foi associada ao nazismo, via cópia de um discurso de Joseph Goebbels pelo ex-secretário de Cultura Roberto Alvim. “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa […] ou então não será nada”, disse Alvim na ocasião, usando palavras do principal ideólogo do nazismo. E Frias mantém o tom nacionalista, fazendo referência aos brasileiros como um “povo heroico” desde uma campanha patriótica lançada pelo governo às vésperas de 7 de Setembro de 2020 e estrelada por ele próprio.

    Leia mais
  • Etc

    Câmara aprova Lei Paulo Gustavo, que vai fomentar a Cultura no Brasil

    24 de fevereiro de 2022 /

    A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (24/2) o projeto da Lei Paulo Gustavo, que prevê a aplicação de R$ 3,8 bilhões em ações emergenciais para conter os efeitos da pandemia de covid-19 sobre o setor cultural. O projeto recebeu 411 votos favoráveis e 27 contrários, apesar do engajamento do secretário da Cultura Mario Frias e seus subalternos em campanha nas redes sociais contra a aprovação. Entre outras manifestações, o secretário da Cultura que é contra disponibilizar mais verbas para a Cultura chegou a insinuar até que Paulo Gustavo não tinha morrido de covid-19. Como relator do texto na Câmara, deputado José Guimarães, acatou duas emendas, a proposta vai voltar ao Senado, antes de seguir para sanção de Jair Bolsonaro. O presidente já antecipou que deve vetar, o que fará o projeto voltar ao Congresso para a derrubada do veto, antes de virar lei. A Lei Paulo Gustavo libera cerca de R$ 3,9 bilhões para a área cultural, como forma de amenizar a paralisação de setor causada pela pandemia – e também pelo travamento de recursos disponíveis, paralisados pela falta de ação e iniciativa do governo. Para situar o leitor, a aprovação da lei destravará apenas parte dos recursos disponíveis no Fundo Nacional da Cultura e do Fundo Setorial do Audiovisual, que são verbas arrecadadas especificamente para o fomento do setor cultural. A Ancine, que pode ter mais de R$ 2,5 bilhões parados no Fundo Setorial do Audiovisual, tem liberado verbas a conta-gotas, fazendo grande estardalhaço a cada edital arrancado a fórceps, enquanto deixa bilhões arrecadados para isto sem uso. A ideia é que esse dinheiro liberado seja executado por estados e municípios, assim como aconteceu com a Lei Aldir Blanc. No ano retrasado, esta última representou um aporte sem precedentes ao setor cultural brasileiro. Foram R$ 3 bilhões destinados aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, também como forma de socorro durante a paralisação das atividades causada pela pandemia. Graças a Lei Aldir Blanc, até projetos que foram boicotados por “filtros” ideológicos de Bolsonaro conseguiram virar filmes, caso do documentário “Transversal”, lançado nesta quinta nos cinemas brasileiros. Do total previsto pela Lei Paulo Gustavo, R$ 2,797 bilhões serão destinados a ações no setor audiovisual e R$ 1,065 bilhão para ações emergenciais para a cultura.

    Leia mais
  • Filme

    Estreia nos cinemas filme LGBTQIAP+ que Bolsonaro tentou “abortar”

    24 de fevereiro de 2022 /

    Lançado nesta sexta (24/2) em circuito limitado nos cinemas, o documentário “Transversais” foi uma das obras atacadas por Jair Bolsonaro durante uma live de 2019, já dando mostras do que seria seu governo. Concebido inicialmente como uma série inspirada no curta “Aqueles Dois”, a produção buscou um edital voltado a produções com temática LGBTQIAP+ para a TV pública. No entanto, Bolsonaro anunciou antecipadamente sua interferência no concurso público, afirmando que “abortaria” a série documental. “Olha o tema: ‘sonhos e realizações de cinco pessoas transgêneros que moram no Ceará. O filme é isso daqui, conseguimos abortar essa missão”, ele afirmou à época. E, de fato, a produção não foi aprovada no edital da Ancine. Só que a tentativa de censura por “filtros” na liberação de incentivos é que acabou “abortada”. Com a aprovação da Lei Aldir Blanc pelo Congresso, passando por cima da “missão” de Bolsonaro, a série conseguiu verba para virar um filme — o primeiro longa-metragem do diretor Émerson Maranhão — e pôde ser rodado no início de 2021. “Transversais” foi lançado em grandes festivais de cinema, como a Mostra de São Paulo, Mix Brasil e Cine Ceará. A produção é simples e seu argumento segue o que Bolsonaro anunciou, acompanhando a vida de cinco transexuais de diferentes formações e classes sociais, em seus cotidianos afetivos e profissionais. Veja o trailer abaixo.  

    Leia mais
  • Etc

    Anitta bate boca com ex-ministro bolsonarista

    23 de fevereiro de 2022 /

    A cantora Anitta entrou numa discussão o ex-ministro Ricardo Salles, do governo Bolsonaro, após ele criticar sem motivo artistas convidados por Caetano Veloso para participarem de encontro com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Há quase um ano, a cantora chegou a vir a público pedir a saída do então Ministro do Meio Ambiente do governo – o que acabou acontecendo. Ela reagiu a uma frase infeliz de Salles. “Melhor fariam ao meio ambiente, ao Brasil e aos brasileiros se levassem propostas de prosperidade econômica aos mais pobres, mas o que eles gostam mesmo é de Lei Rouanet”, escreveu o ex-ministro em seu perfil no Twitter, batendo na tecla bolsonarista que os maiores artistas brasileiros vivem de “mamata”, enquanto deveriam fazer o trabalho que o governo não faz. Apesar da obsessão bolsonarista com a Lei Rouanet, o encontro de artistas com Rodrigo Pacheco tem como pauta o risco que projetos de lei em tramitação no Senado podem trazer ao meio ambiente. Ao ver o ataque-padrão de Salles, Anitta retrucou. “E a gente por um acaso é político para ficar fazendo o trabalho de vocês?”, começou a cantora. “Mas ainda assim a gente dedica nosso tempo a consertar as bostas que vocês fazem e trazer informação pro povo pra ver se não dá a cagada de novo de te eleger deputado nas próximas eleições pra você se safar”, completou. O ex-ministro do Meio Ambiente se filiou ao PL, seguindo os passos do presidente Jair Bolsonaro, para tentar disputar uma vaga a deputado federal. Segundo a direção nacional do PL, a expectativa é de que Salles, condenado por improbidade administrativa (sentença depois revertida) e investigado por esquema de exportação de madeira ilegal do Brasil, seja um dos deputados mais votados neste pleito. Aproveitando o tema, a cantora também divulgou a mobilização de Caetano: “Dia 9 de Março em Brasília ato #CaetanoPelaTerra, às 15h, em frente ao Congresso defendendo o meio ambiente”. “Sabemos que não é a sua [prioridade]. Talvez neste dia você esteja na frente de um juiz, se defendendo das acusações de crimes praticados contra o meio ambiente pra não ser preso”, completou Anitta sobre o ex-Ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro. Sem ter como argumentar, Salles reagiu com uma piada de 5ª série às críticas: “Só converso daqui pra frente com a Anitta Burritta se ela conseguir fazer sozinha um vídeo soletrando “Pa-ra-le-le-pi-pe-do” sem usar o teleprompter.” Detalhe: a “piada” redeu um surto de emojis bolsonaristas, mas também uma avalanche de críticas com palavras de verdade. O próprio Caetano Veloso criticou o político, usando um meme popular das redes sociais, em que se lê “Como você é burro, cara”. O meme que hoje é viral veio de uma participação de Caetano no programa Vox Populi, quando ele desqualificou o jornalista Geraldo Mayrink em 1978. Melhor fariam ao meio ambiente, ao Brasil e aos brasileiros se levassem propostas de prosperidade econômica aos mais pobres, mas o que eles gostam mesmo é de Lei Rouanet… https://t.co/1dtgg0imtP — Ricardo Salles (@rsallesmma) February 23, 2022 Dia 9 de Março em Brasília ato #Caetanopelaterra as 15h em frente ao Congresso defendedo o meio ambiente. Sabemos que não é a sua. Talvez neste dia você esteja na frente de um juiz, se defendendo das acusações de crimes praticados contra o meio ambiente pra não ser preso. — Anitta (@Anitta) February 23, 2022 Só converso daqui pra frente com a @Anitta Burritta se ela conseguir fazer sozinha um vídeo soletrando “Pa-ra-le-le-pi-pe-do” sem usar o teleprompter … #teletubbies — Ricardo Salles (@rsallesmma) February 23, 2022 pic.twitter.com/YX5Vm8PXWd — Caetano Veloso (@caetanoveloso) February 23, 2022

    Leia mais
  • Etc

    Depois de Nova York, equipe de Mario Frias viajou a Los Angeles para “reuniões”

    21 de fevereiro de 2022 /

    As despesas da viagem de Mario Frias e do seu adjunto Hélio Oliveira para Nova York não foram os únicos gastos públicos para reuniões internacionais consumidos por integrantes da secretaria especial de Cultura. A coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, apurou que, um mês depois de viajar para se encontrar com um lutador de jiu-jitsu bolsonarista e “descobrir” como funciona a Broadway, Frias planejou uma viagem a Los Angeles para novas reuniões, mas teve azar de pegar covid-19. Assim, a viagem foi realizada por três subalternos: André Porciuncula, secretário de Fomento; Gustavo Torres, assessor; e Felipe Pedri, secretário de Audiovisual. Segundo informações fornecidas pelo governo ao Portal da Transparência, o trio utilizou dinheiro público para realizar duas reuniões neste deslocamento: na Câmara de Comércio Brasil-Califórnia e outra com Roberta Augusta, uma brasileira que é vice-presidente da IDC, responsável pela distribuição na América Latina dos filmes do estúdio de cinema Lionsgate. O jornal ainda apontou que, no mesmo período, Eduardo Bolsonaro também estava nos EUA participando de uma feira de armas e a turma toda se encontrou. Líderes da oposição no Congresso avaliam apresentar requerimentos de convocação de Mario Frias, responsável pela pasta, para dar explicações e reforçar pedido para o TCU (Tribunal de Contas da União) investigar o caso. A viagem mal justificada a Nova York já tinha gerado representação do Ministério Público junto ao TCU. Frias usou as redes sociais para se defender: “Há muito ataque e difamação, mas minha família sabe que sou um homem honrado e honesto. Minha esposa e meus filhos sabem quem sou, é isso que realmente importa”.

    Leia mais
  • Etc

    Mario Frias queria reembolso por “problemas” em viagem paga pelos contribuintes

    21 de fevereiro de 2022 /

    A viagem que Mário Frias fez para Nova York, em dezembro, quando gastou cerca de R$ 80 mil de dinheiro público para, acompanhado de um subalterno, encontrar-se com um lutador de jiu-jitsu bolsonarista e “descobrir” como funciona a Broadway, continua alimentando novos escândalos. O jornal O Globo apurou que, apesar dos custos do passeio não terem saído de seu bolso, Frias decidiu cobrar reembolso de R$ 33 mil da American Airlines e da Gol por supostos problemas em sua viagem: um atraso no primeiro trecho da viagem feito pela Gol, de Brasília para SP, uma alegada ofensa de tripulantes, que lhe teriam “empurrado”, e um atraso na entrega de sua bagagem. Ele teria justificado que teve de adiar compromissos, pois não tinha “medicamentos, roupas, e materiais de higiene pessoal”. Frias ingressou com a ação três dias antes que os detalhes de sua viagem ganharem visibilidade na mídia. Mas, diante da polêmica criada pelos gastos feitos para realizar reuniões que podiam ser feitas à distância, o secretário especial de Cultura desistiu da ação. A viagem mal justificada a Nova York gerou representação do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União.

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie