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Britney Spears desativa Instagram após repercussão das polêmicas de seu livro
Britney Spears desativou sua conta no Instagram neste sábado (21/10), após a repercussão de trechos adiantados de sua autobiografia “A Mulher em Mim”. Os fãs que tentam acessar seu perfil na rede social encontram a página indisponível. A cantora já tinha se mostrada chateada pela forma como a mídia fez sensacionalismo com as passagens mais polêmicas. Entre as revelações que chamaram atenção, está a afirmação de que Britney engravidou de Justin Timberlake e recorreu a um aborto após o cantor opinar que eram jovens demais para serem pais. Segundo o TMZ, a cantora teria realizado o procedimento em casa para evitar a exposição na mídia, ingerindo um medicamento que lhe causou “intensa dor física”. Ela também abordou o episódio em que raspou a cabeça, alcoolismo na adolescência e todos os problemas relacionados à tutela, que a deixaram traumatizada e sem vontade de seguir a carreira musical. Britney odiou a repercussão Antes de desativar a conta, ela publicou um post, afirmando que o livro não tinha o objetivo de difamar ninguém. “O propósito do meu livro não era ofender ninguém, de forma alguma!!! Era eu… Isso ficou no passado!!! Não gosto das manchetes que estou lendo… É exatamente por isso que larguei a carreira há 4 anos!!!”, explicou. Segundo Britney, a publicação foi uma forma de finalizar algumas questões do passado para que ela “tenha um futuro melhor”. Ela seguiu com seu desabafo: “A maior parte do livro é de 20 anos atrás… Eu segui em frente e é uma bela lousa em branco a partir daqui!!! Estou aqui para estabelecer assim para o resto da minha vida!!! De qualquer forma, este é o último e merd* acontece!!!”. Antes mesmo de seu lançamento oficial, agendado para terça (24/10), “A Mulher em Mim” alcançou o 1º lugar em pré-venda no site da Amazon. O livro chega ao Brasil no mesmo dia do lançamento nos EUA, pela a Buzz Editora.
Taylor Swift teria plagiado banda brasileira: “É a mesma frase”
Taylor Swift pode ter cometido plágio da banda Cansei de Ser Sexy (CSS), segundo o músico e compositor Adriano Cintra, ex-integrante do grupo. Na acusação, ele aponta semelhanças entre a música “Karma”, atual hit da cantora americana, e a canção “Music Is My Hot Sex”, lançada pela CSS em 2005. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o compositor confessou que havia reparado similaridades quando ouviu a música da cantora pela primeira vez, mas preferiu ignorar. Sua decisão mudou nos últimos dias, ao receber várias mensagens que apontavam as semelhanças entre as faixas. “É a mesma frase praticamente, tem a mesma rítmica, as notas são muito parecidas, a melodia também. Ela apenas canta como se estivesse ‘abrindo a voz’, mas é a mesma melodia. Eu achei muito esquisito”, declarou na entrevista. Com isso, o compositor decidiu pedir auxílio do advogado Caio Mariano, especialista em propriedade intelectual, para tomar uma providência. No momento, ele aguarda o resultado de uma avaliação de dois maestros. O laudo visa determinar se a música pode ser considerada um plágio ou não. Apesar dessa iniciativa, os atuais integrantes da CSS, inclusive a cantora Lovefoxx, que compôs a música com Cintra, declararam que não pretendem abrir processo e não tem nenhum envolvimento com a acusação de Cintra. “Galere, nem o CSS nem a Lovefoxxx vão processar a Taylor Swift. Um ex-integrante do CSS que é um dos autores de ‘Music Is My Hot Hot Sex’ declarou que estuda uma ação, e isso é um direito dele, mas nada tem a ver com a posição da banda ou da Lovefoxxx, que é a outra autora da música. Paz e Luz”, esclareceram em comunicado no Instagram. Comparação entre as letras É importante ressaltar que a canção composta por Cintra e Lovefoxxx (Luisa Matsushita) foi um verdadeiro fenômeno internacional na época que foi lançada. Em 2007, a música alcançou a 63ª posição da Billboard Hot 100, renomado ranking musical dos Estados Unidos. Já “Karma” faz parte do álbum mais recente da cantora, “Midnights”, lançado em outubro de 2022. A letra foi composta por Taylor junto de Jahann Sweet, Keanu Torres, Mark Anthony Spears e o produtor Jack Antonoff. É importante ressaltar que Taylor tem envolvimento direto na composição de todas as suas músicas desde seu primeiro álbum lançado, o “Taylor Swift” (2006). Compare as duas abaixo. Shows no Brasil e guerra contra cambistas Taylor Swift vai se apresentar no Brasil em novembro deste ano, e sua vinda está inspirando até projeto de lei, após as vendas de seus ingressos trazerem à luz ações polêmicas de cambistas. Após acusações de violência e revenda dos ingressos a preços absurdos, as autoridades foram acionadas e detiveram mais de 30 pessoas. A alta demanda também levou a cantora a anunciar shows extras. O mais recente foi definido nesta quinta (22/6), com o acréscimo de mais uma apresentação no Rio de Janeiro – totalizando 6 shows no Brasil. Ela começa a turnê na capital carioca nos dias 17, 18 e 19 de novembro no Estádio Nilton Santos. Em seguida, parte para apresentações em São Paulo, marcadas para os dias 24, 25 e 26 de novembro no Allianz Parque.
Ator Drake Bell é localizado após ser dado como desaparecido
Dado como desaparecido pelo Departamento de Polícia de Daytona Beach, o ator e cantor Drake Bell (“Drake & Josh”) foi localizado, de acordo com a polícia da Flórida. Em publicação nas redes na tarde desta quinta-feira (13/4), as autoridades informaram que “os policiais estão em contato e o Sr. Bell está seguro”. Bell era considerado desaparecido e “em perigo”, desde que foi visto pela última vez na quarta-feira (12/4) em uma BMW cinza 2022, por volta das 21h do horário local. Ainda não se sabe onde o ator estava e porque a situação foi considerada de perigo pela polícia. O TMZ teve acesso a imagens da ex-estrela da Nickelodeon na terça-feira (11/4), antes do desaparecimento. De acordo com o site, ele estava acompanhado do filho em um parque SeaWorld, em Orlando, e atendeu gentilmente um fã que se aproximou. O fã declarou que Drake parecia bem. Após o auge na adolescência, a carreira de Bell sofreu um declínio por polêmicas nos últimos anos. Em 2021, se declarou culpado e foi condenado por crimes contra menores de idade. Ele também já foi preso por dirigir embriagado e esteve envolvido em supostas agressões contra uma mulher.
Kevin Spacey se declara inocente de novas acusações de abuso sexual
O ator Kevin Spacey (“House of Cards”) se declarou inocente de sete acusações de agressões sexuais levantadas contra ele no Reino Unido. As acusações foram apresentadas por um único reclamante e os incidentes teriam ocorrido entre 2001 e 2004. Eles abrangem três acusações de agressão indecente, três de agressão sexual e uma de atividade sexual sem consentimento. O julgamento foi marcado para 6 de junho de 2023, mesma data em que o ator já enfrentaria julgamento por outras acusações de abuso sexual. Os casos serão reunidos no mesmo processo. As denúncias anteriores foram feitas por três homens diferentes e são relativas à época em que Spacey morava em Londres e atuava como diretor artístico do teatro Old Vic. Spacey também se declarou inocente dessas acusações. O advogado de Spacey, Patrick Gibbs, concordou verbalmente em juntar os casos, o que significa que todas as acusações serão tratados em um único julgamento, que deve durar cerca de quatro semanas. A defesa ainda pode pedir julgamentos separados, mas tem prazo até 24 de março para fazê-lo. No total, Spacey enfrenta 12 acusações, todas relacionadas ao período em que viveu em Londres. Ele compareceu anteriormente a uma audiência em 16 de dezembro para confirmar seu nome, data de nascimento e endereço, e conseguiu convencer o juiz a permanecer em liberdade até o julgamento. Em outubro do ano passado, um júri de Nova York inocentou Spacey de um processo civil de US$ 40 milhões, concluindo que ele não molestou o ator Anthony Rapp (“Star Trek: Discovery”) quando o denunciante era adolescente. Apesar de ter sido inocentado nesse caso, o ator foi acusado por mais de 20 homens de má conduta sexual, um volume tão expressivo que acabou com sua carreira. Desde a acusação inicial de Rapp em 2017, ele foi retirado da série “House of Cards” (uma vez que os integrantes da equipe fizeram suas próprias denúncias contra ele) e também perdeu o papel no filme “Todo o Dinheiro do Mundo” (2017), tendo sido substituído por Christopher Plummer depois que o filme já estava pronto – as refilmagens ocorrem de forma acelerada para o longa não perder sua data de estreia. Spacey também já foi condenado a pagar US$ 31 milhões de indenização à produtora MCR pelo cancelamento da série “House of Cards”, após o juiz do caso considerar que seu comportamento foi responsável pela decisão da Netflix de encerrar a série premiada. Mas outras acusações feitas contra ele acabaram não indo adiante por diferentes motivos. Dois acusadores que o processaram morreram antes de seus casos chegarem nos tribunais. O escritor norueguês Ari Behn, ex-marido da princesa da Noruega, cometeu suicídio no Natal de 2019, três meses após um massagista que acusava o ator falecer subitamente. Para completar, Spacey teve outro processo, movido por um rapaz que tinha 18 anos na época do assédio, retirado abruptamente na véspera de ir a julgamento. Graças à falta de condenação, ele conseguiu voltar a atuar em um filme italiano, “L’Uomo che Disegnò Diò”, dirigido e estrelado pelo astro Franco Nero. Ele também interpretou um vilão no filme de baixo orçamento “Peter Five Eight” e dublou um personagem no filme britânico “Control”. Além disso, Spacey vai ministrar uma masterclass no Museu Nacional de Cinema da Itália, em Turim, onde também receberá um prêmio pelo conjunto de sua obra. O evento vai acontecer na próxima segunda-feira (16/1).
Estúdios querem que famosos prestigiem Globo de Ouro após polêmicas
A 80ª edição do Globo de Ouro, marcada para o dia 10 de janeiro, está cercada de expectativa e suspense. Não por conta dos indicados, mas sobre a capacidade do evento de voltar a atrair grandes estrelas após polêmicas que renderam boicotes e levaram ao cancelamento da transmissão da edição passada, Tais polêmicas envolveram racismo e falta de diversidade dentro da organização, além de acusações de corrupção, que geraram revolta dos estúdios e artistas, culminando na retirada de seus filmes da competição esvaziada deste ano, que “aconteceu” sem a presença de artistas. Desde então, a HFPA tem se reorganizado para evitar que os mesmos erros aconteçam novamente. A organização contou com a adição de 103 novos votantes, que se somaram aos cerca de 80 anteriormente existentes, e a criação de um manual de ética. Além disso, teve seu controle adquirido pela empresa de investimentos Eldridge Industries, que também assumiu a propriedade da Dick Clark Productions, a produtora de longa data do evento. Desse modo, o dono da Eldridge Industries, Todd Boehly, passou a aturar como CEO interino do HFPA desde outubro de 2021. Mas para tudo dar certo, as estrelas precisam participar do evento. Aparentemente, a HFPA terá ajuda das assessorias dos estúdios para isso. “Queremos que o Globo de Ouro tenha sucesso”, disse um assessor de imprensa ao site da revista The Hollywood Reporter. “Acho que você verá uma participação robusta na cerimônia deste ano.” Esta boa vontade teria “garantido” a participação de alguns nomes, como o ator Austin Butler (“Elvis”), as atrizes Ana de Armas (“Blonde”) e Jamie Lee Curtis (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”), além do elenco e equipe do filme “Os Fabelmans”. Outra presença quase garantida é a do ator Daniel Craig e do diretor Rian Johnson (ambos de “Glass Onion: Um Mistério Knives Out”). Outros diretores convidados e que aparentemente aceitaram participar foram James Cameron (“Avatar: O Caminho da Água”), Guillermo del Toro (“Pinocchio”), Baz Luhrmann (“Elvis”), Lukas Dhont (“Close”), Park Chan-wook (“Decisão de Partir”) e S.S. Rajamouli, que virá acompanhado do elenco principal do seu filme, “RRR”. Entretanto, alguns artistas recusaram publicamente o convite. O ator Brendan Fraser, que vem de uma performance elogiada em “A Baleia” e é considerado presença garantida nos diversos eventos de premiação da temporada, afirmou que não aceitaria participar do Globo de Ouro 2023. A cerimônia marcará os 20 anos de um abuso que ele sofreu no evento. “Não, não vou participar… É pela história que tenho com eles”, disse Fraser à revista GQ. “E minha mãe não criou um hipócrita. Você pode me chamar de muitas coisas, mas não disso.” Da mesma maneira, embora “Top Gun: Maverick” esteja concorrendo na categoria de Melhor Filme, é improvável que Tom Cruise participe, depois que o ator devolveu seus três Globos de Ouro ao HFPA em meio à controvérsia. Também não está confirmado se Brad Pitt e Margot Robbie (de “Babilônia”) vão participar, assim como Brendan Gleeson (“Os Banshees de Inisherin”) e Julia Roberts (estrela da série “Gaslit”), que não se manifestaram até o momento.. Quem também não confirmou presença foram Selena Gomez, Steve Martin e Martin Short (de “Only Murders in the Building”), e Quinta Brunson, (“Abbott Elementary”), todos ocupados com as gravações das suas respectivas séries. O conflito de agenda, por sinal, serviu de desculpa para Hugh Jackman (“O Filho”) pular o evento. Ele estará em Nova York estrelando o musical da Broadway “The Music Man”. O mesmo acontece com John Lithgow (“The Old Man”) que estará filmando na Europa, e Diego Luna, envolvido na 2ª temporada de “Andor”. Mas outros astros de séries devem aparecer, incluindo Kevin Costner (“Yellowstone”), Sheryl Lee Ralph (“Abbott Elementary”), Julia Garner (“Ozark” e “Inventando Anna”), Niecy Nash (“Dahmer: Um Canibal Americano”), Elizabeth Debecki (“The Crown’), Jean Smart e Hannah Einbinder (ambas de “Hacks”), Jenna Ortega (“Wandinha”), Kaley Cuoco (“The Flight Attendant”), Jessica Chastain (“George & Tammy”) e Jeremy Allen White (“O Urso”). O Globo de Ouro de 2023 será apresentado pelo comediante Jerrod Carmichael (“The Carmichael Show”) e contará com homenagens a Eddie Murphy (“Um Príncipe em Nova York 2”) e a Ryan Murphy (criador de “Dahmer: Um Canibal Americano”). A transmissão no Brasil é do canal TNT.
Harry & Meghan: Parte 2 da série traz acusações graves contra família real. Saiba tudo
A segunda parte da série documental “Harry & Meghan” estreou nessa quinta (15/12) com o intuito de expor ainda mais problemas envolvendo a família real. E foi exatamente isso que aconteceu. Em um dos momentos mais marcantes da série, o príncipe Harry afirma que seu irmão, o príncipe William, gritou com ele em uma reunião de crise familiar em Sandringham, em 2020. “Foi assustador ver meu irmão gritando e berrando comigo e meu pai dizendo coisas que simplesmente não eram verdade, e minha avó sentada em silêncio e absorvendo tudo”, contou Harry. “Mas você tem que entender que, do ponto de vista da família, especialmente dela, existem maneiras de fazer as coisas e sua responsabilidade final é a instituição.” O intuito era discutir os planos de Harry e Meghan de se afastarem dos deveres reais. O encontro foi realizado apenas horas antes de a Família Real emitir uma declaração conjunta, que Harry afirma ter sido emitida sem a sua aprovação. A reunião foi convocada depois que uma reportagem de jornal afirmou que Harry e Meghan, a duquesa de Sussex, estavam planejando deixar o Reino Unido e abandonar muitos de seus deveres reais por causa da maneira como eram tratados por William. Harry disse que, em seguida, foi publicada uma nota do Palácio negando a notícia, que ele definiu como “falsa, ofensiva e potencialmente prejudicial”. “Assim que entrei no carro após a reunião, fui informado sobre uma declaração conjunta que havia sido feita, em meu nome e no nome de meu irmão, macetando a história dele nos intimidar para sairmos da família.” “Eu não podia acreditar”, continua ele. “Ninguém me pediu permissão para colocar meu nome em uma declaração como essa. Liguei para Meghan e contei a ela, e ela começou a chorar porque, em apenas quatro horas, eles ficarem felizes em mentir para proteger meu irmão e, ainda assim, por três anos, eles nunca estiveram dispostos a dizer a verdade para nos proteger.” “De repente, o que clicou na minha cabeça foi que isso nunca iria parar”, completou Meghan. Harry conta que a então Rainha Elizabeth II foi mantida afastada dos dois. Em certo momento, ela os convidou para passarem a noite com ela. Mas então surgiram as notícias de que eles estariam dispostos a renunciar ao título e se mudar para os EUA. A partir daí, eles dizem que “esta mensagem urgente chega dizendo: ‘Você não tem permissão para ir ver Sua Majestade … ela está ocupada, ela tem planos a semana toda’”, conta Meghan. O neto da Rainha ainda disse que ligou para a avó. “Ela disse: ‘Sim, eu não sabia que estava ocupada, me disseram que estou ocupado a semana toda’”, revelou. “A parte mais triste disso tudo foi a divisão criada entre mim e meu irmão… agora do lado da instituição, e parte de mim entende isso”, afirmou ele. “Essa é a herança dele, então, até certo ponto, já está arraigado nele que parte de sua responsabilidade é a sobrevivência e a continuação desta instituição.” Assim como os três primeiros episódios, lançados na semana passada na Netflix, a segunda parte também aborda a maneira como o casal decidiu lutar contra a invasão da mídia. Harry falou que a Família Real trabalha muito perto dos principais meios de comunicação (descrevendo-os como “parceiros”) e disse que foi encorajado a trabalhar dentro desse sistema. “Meu pai [o então príncipe Charles] me disse: ‘Querido garoto, você não pode enfrentar a mídia’. Eu disse que discordo fundamentalmente. Tenho 30 anos de experiência em olhar por trás da cortina e ver como esse sistema funciona e como ele roda. Pautas constantes sobre outros membros da família, sobre favores, convidando a imprensa a participar. É um jogo sujo.” Harry revelou que o escritório de seu irmão oferecia histórias sobre o casal para a imprensa britânica a fim de desviar a atenção negativa que os então Cambridges estavam recebendo. “Tem vazamento, mas também tem plantio de histórias”, disse ele. “Se a equipe de comunicação quiser remover uma história negativa sobre seu protegido, eles negociarão e fornecerão a você algo mais sobre o protegido de outra pessoa.” Não só isso, mas o Príncipe Harry também traçou uma ligação direta entre as reportagens do tabloide Daily Mail sobre sua esposa, Meghan Markle, e o aborto espontâneo que ela sofreu em 2020. Em determinado momento, o casal fala sobre o fato de o jornal ter publicado uma carta particular que Meghan havia escrito para seu pai distante, Thomas Markle, e a subsequente batalha legal contra o tabloide por ter publicado a correspondência. Meghan havia escrito a carta para Thomas Markle depois que o relacionamento deles entrou em colapso, logo antes de seu casamento com o príncipe Harry em maio de 2018 – que seu pai não pôde participar devido a problemas de saúde. Ela conta que foi encorajada por membros da família real a enviar a carta. O jornal recebeu a carta do próprio Thomas Markle, que disse que queria abordar o que considerava relatos injustos por parte da mídia. O Daily Mail publicou trechos da carta na edição especial Mail On Sunday em fevereiro de 2019. O príncipe Harry acrescentou mais tarde que o tabloide só publicou a carta porque acreditou que a família real diria ao casal para não tomar medidas legais. “Como o Mail teria a estupidez de publicar uma carta entre um pai e uma filha? Bem, a resposta é simples: eles sabiam que a família nos encorajaria a não processar”, disse ele. A dupla contou que os advogados reais até concordaram em iniciar um processo legal contra o jornal, mas depois decidiram não agir. Por fim, o casal seguiu outros conselhos jurídicos e iniciou seu próprio processo. “Tudo mudou depois disso. Esse litígio foi o catalisador, provavelmente, para todo o desenrolar”, disse Meghan. Por fim, ela processou a Associated Newspapers, editora do The Mail e Mail On Sunday, e ganhou. Mas, na ocasião, Meghan estava grávida. E Harry afirma que o estresse teve um efeito claro na sua saúde física. “Acredito que minha esposa sofreu um aborto espontâneo por causa do que o The Mail fez. Eu assisti a coisa toda”, disse ele. “Agora, sabemos absolutamente que o aborto foi causado por isso? É claro que não. Mas tendo em mente o estresse que isso causou, a falta de sono e o momento da gravidez, com quantas semanas ela estava. Posso dizer pelo que vi que o aborto espontâneo foi criado pelo que eles estavam tentando fazer com ela”, explicou ele. Meghan também falou sobre a importância de compartilhar sua experiência do aborto espontâneo em um artigo, intitulado “As Perdas que Compartilhamos”, publicado no jornal The New York Times em 2020. “Eu poderia optar por nunca falar sobre essas coisas, mas optei por dizer: ‘Com todo o mal que vem com isso, o bom é poder ajudar outras pessoas.’ Esse é o sentido da vida, certo? Conexão e comunidade.” Em relação à sua entrada na Família Real, Markle descreveu que se sentiu como “um organismo estranho” dentro do aquário que é família real. “Um dia, esse pequeno organismo aparece”, ela contou. “E a coisa toda é: ‘O que é isso?’, ‘O que ele está fazendo aqui? Não se parece conosco, não se move como nós, não gostamos. Tire isso de perto de nós.’” Ela relatou que chegou a ter pensamentos suicidas, mas que o Palácio de Buckingham não a deixava procurar ajuda. “Eu não tinha permissão. Eles estavam preocupados sobre como isso se refletiria sobre a instituição.” Meghan também abordou a tempestade de ódio que ela enfrentou nas redes sociais. Ela se lembra de um tuíte que dizia: “Meghan precisa morrer, alguém só precisa matá-la”. “Sou mãe, essa é a minha vida real…. E quando você vê isso, pensa: ‘Vocês estão fazendo as pessoas quererem me matar’. Não é apenas um tabloide, não é apenas uma história. Vocês está me deixando com medo’”, contou ela, em meio às lágrimas. A série “Harry & Meghan” faz parte de um contrato de desenvolvimento que o casal fechou com a Netflix para produzir conteúdos por meio do braço de mídia da sua organização sem fins lucrativos, Archewell. Os episódios estão disponíveis na Netflix. Assista abaixo ao trailer da série.
Daniel Radcliffe reforça crítica à transfobia da criadora de “Harry Potter”
O ator Daniel Radcliffe, estrela da franquia “Harry Potter”, reforçou sua necessidade de se manifestar contra as declarações polêmicas da autora J.K. Rowling a respeito das pessoas transgênero. Durante o auge dos ataques da criadora de Harry Potter contra transexuais, Radcliffe publicou uma carta aberta na qual declarou que “mulheres transgênero são mulheres”. “A razão pela qual eu senti muito, muito mesmo, que eu precisava dizer alguma coisa quando o fiz foi porque, particularmente desde que terminei ‘Potter’, eu conheci muitas crianças e jovens queer e trans que tinham uma enorme identificação com os filmes”, disse Radcliffe, em entrevista ao site IndieWire. “E então, vendo-as machucadas naquele dia, eu queria que elas soubessem que nem todos na franquia se sentiam assim. E isso foi muito importante.” A carta aberta de Radcliffe foi publicada no site The Trevor Project, mantido por uma organização sem fins lucrativos que se concentra nos esforços de prevenção de suicídio na comunidade LGBTQIAP+. “Foi muito importante porque trabalhei com o Trevor Project por mais de 10 anos, então acho que não conseguiria me olhar no espelho se não tivesse dito nada”, acrescentou Radcliffe. A polêmica envolvendo Rowling explodiu em junho de 2020, quando ela postou uma série de comentários no Twitter nos quais argumentou que discutir a identidade de gênero era uma forma de negar o sexo biológico. “Se o sexo não é real, não há atração pelo mesmo sexo”, escreveu ela na época. “Se o sexo não é real, a realidade vivida pelas mulheres globalmente é apagada. Conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a capacidade de muitos discutirem significativamente suas vidas.” Desde então, a autora tem se envolvido em diferentes polêmicas relacionadas às pessoas transgênero. E foi isso que levou Radcliffe a se posicionar. “Mulheres trans são mulheres”, escreveu ele em sua carta aberta. “Qualquer declaração em contrário apaga a identidade e a dignidade das pessoas transgênero e vai contra todos os conselhos dados por associações profissionais de saúde que têm muito mais experiência neste assunto do que Jo ou eu.” Radcliffe ainda acrescentou que, “para todas as pessoas que agora sentem que sua experiência com os livros [de ‘Harry Potter’] foi manchada ou diminuída, lamento profundamente a dor que esses comentários causaram em vocês. Eu realmente espero que não percam inteiramente o que era valioso nessas histórias para vocês”. Daniel Radcliffe não foi o único ator de “Harry Potter” a se manifestar contra Rowling. Vários outros membros do elenco também fizeram declarações similares. Mais recentemente, o ator Tom Felton, que interpretou Draco Malfoy nos filmes, procurou distanciar a franquia cinematográfica da figura de Rowling. “Sou pró-escolha, pró-discussão, pró-direitos humanos em geral e pró-amor. E qualquer coisa que não seja essas coisas, eu realmente não tenho tempo para isso”, disse Felton ao jornal The Independent. “É também um lembrete de que, por mais que Jo seja a fundadora dessas histórias, ela não fez parte do processo de filmagem tanto quanto algumas pessoas podem pensar. Acho que só me lembro de vê-la uma ou duas vezes no set.” Daniel Radcliffe será visto em breve na comédia “Weird: The Al Yankovic Story”, que estreia em 3 de novembro no serviço de streaming Roku Channel.









