Juliette se desculpa com Emicida, mas nega plágio: “Imputação de crime”
A cantora Juliette Freire se viu no olho do furacão na quarta-feira (18~10), quando acusações de plágio acompanharam a divulgação de seu trabalho na canção “Magia Amarela”, lançada na noite anterior, em parceria com Duda Beat. O cerne da controvérsia era a similaridade visual entre o projeto e o álbum “AmarElo” (2019) de Emicida, o que gerou críticas fervorosas e levou ao cancelamento do projeto. Por conta da proporção tomada pelo caso, Juliette publicou duas notas de esclarecimento em seu Instagram e, nesta quinta (19/10), postou vídeos em que tratou pessoalmente do assunto. Neles, reforça que sua participação se limitou à interpretação musical, desvinculando-se da criação visual. Ela também compartilhou que teve uma conversa com Emicida e seu irmão produtor, Evandro Fióti. Conversa com Emicida “Quero reforçar que tudo foi entendido, conversado”, declarou Juliette, aparando as arestas com Emicida. “Conversei pessoalmente e com todo o respeito do mundo com Emicida e Fióti. Não há lados opostos, intenção nenhuma de que pessoas saiam machucadas, enfim, está tudo bem e tranquilo”, continuou. Tribunal da internet Juliette também rebateu outras acusações que vem enfrentando desde que se lançou como cantora, após vencer o “BBB 21”. “Depois de tudo esclarecido, começou o tribunal da internet”, ela desabafou. “Tem alguns poucos juízes que se auto intitulam juízes e eles determinam quem é artista e quem não é, o que é arte e o que não é, quem é bom e quem não é. Escolhem a cabeça da vez e fazem acusações”. “Já que vocês sabem de tudo, espero que entendam as características de um plágio e que isso é crime, e que imputação de crime também é crime”, continuou. A cantora também pediu aos fãs que não acreditassem nas acusações: “Dito isso, não acreditem no que veem na internet. São tantos interesses, há tanta manipulação, vocês não têm noção. Uma coisa é repetida várias vezes para que você coloque isso na sua cabeça”. Em seguida, ela se dispôs a falar individualmente de cada caso citado como suposto plágio, ressaltando que “há uma diferença entre referências e inspirações – que está aí para todo mundo, é de domínio público – e plágio”. Em seguida, a cantora expôs as inspirações para os projetos, para detalhar como se deu o processo criativo de cada um. Explicações Em relação às semelhanças visuais entre seu vídeo de “Não Sou De Falar De Amor” e clipes de Iza, Juliette explicou a inspiração nordestina, compartilhando sua visão: “Pensei naquelas casas de interior, que têm parede de cal azul e uma foto das pessoas como se fossem pinturas, na casa de nossos avós tem”. Ela também citou a inspiração do filme “Ghost” em “Quase Não Namoro”, colaboração com Marina Sena, e defendeu a originalidade dos títulos de suas canções “Doce”, “Sei Lá” e “Benzin” que coincidem com músicas da banda Boogarins, afirmando: “Óbvio, qualquer palavra que você colocar, é muito raro não ter uma música com o mesmo nome. Ainda que seja uma inspiração, a música é completamente diferente”. Conspiração Além de defender sua integridade artística, Juliette fez um apelo ao respeito e ao cessar das tentativas de descredibilização. “Parem de tentar descredibilizar o outro. Por favor, parem, vocês não ficarão maiores ou melhores com isso”, solicitou a cantora, reforçando a necessidade de um ambiente musical mais respeitoso e menos acusatório. Vale observar que Manu Gavassi, no caso da estética de “Quase Não Namoro”, e os Bugarins também notaram as coincidências. Além disso, não há uma conspiração ou tendência disseminada na mídia de procurar plágios no trabalho de artistas para “descredibilizar”. Há cobertura pontual de denúncias e comentários, assim como da defesa e de seus argumentos.
Juliette se manifesta após acusação de plágio: “Não estou bem”
A cantora Juliette se manifestou no começo da noite desta quarta (18/10) pela primeira vez desde que sua parceria com Duda Beat, “Magia Amarela”, foi acusada de plágio de “AmarElo”, de Emicida. Em mensagem postada em seu canal do WhatsApp, a campeã do “BBB 21” revelou ter sentido a repercussão negativa do trabalho. “A quem tá preocupado. Eu realmente não estou bem”, ela escreveu. Nas redes sociais, a vencedora do “BBB 21” compartilhou um novo comunicado: “É extremamente necessário informar que eu e minha equipe jamais compactuaríamos ou participaríamos cientemente de atitudes de plágio e apropriação criativa. Fui contratada para uma campanha publicitária em que interpretaria uma canção e videoclipe e os processos de liberações autorais são de responsabilidade do contratante”. “Peço desculpas e lamento profundamente as consequências desse ocorrido. Estejam certos de que tomaremos providências e aumentaremos ainda mais nosso cuidado sobre propriedade intelectual e diversidade em futuros trabalhos artísticos e comerciais. Por fim, informo que a campanha foi cancelada e a música será retirada de todas as plataformas digitais”, concluiu. Acusação A acusação de plágio foi feita por Evandro Fióti, CEO da Lab Fantasma e irmão de Emicida, que expressou sua indignação sobre o caso, mencionando o longo caminho que ele e seu irmão percorreram para ganhar um Grammy com “AmarElo”. “A gente levou 12 anos pra ganhar o Grammy e o trabalho que a gente ganhou o Grammy acabou de ser roubado conceitualmente. Tem noção do ódio que isso gera? Tem noção da vontade que dá de botar fogo em tudo?”, desabafou em uma live no Instagram. Ele também escreveu no X (antigo Twitter): “Sabe apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética? Então, esse mercado tem bem pouco. Sem criticar as artistas que inclusive admiro. Mas nosso jurídico vai trabalhar!” Campanha publicitária Com a repercussão, veio à tona que “Magia Amarela” foi criada para uma campanha da marca Bauducco, algo que Juliette não tinha informado a seus seguidores quando anunciou a música, lançada em seu canal oficial do YouTube na madrugada desta quarta (18/10). Entretanto, para afastá-la da crise, a equipe da cantora emitiu um comunicado sobre a natureza comercial da gravação. “Informamos que a música ‘Magia Amarela’ faz parte de uma campanha publicitária e que Juliette foi contratada como uma das intérpretes para este trabalho audiovisual. A equipe da cantora está em contato com os contratantes responsáveis pela criação e produção da campanha para mais esclarecimentos”, disse a nota oficial publicada nas redes da vencedora do “BBB 21”. Aumentando a controvérsia, Fióti revelou que a Bauducco havia negociado com ele e Emicida inicialmente, mas que não chegaram a um acordo devido a questões de cronograma e financeiras. Por isso, ele reforçou que a crítica era direcionada à marca e responsáveis pela campanha, e não às cantoras. Repercussão O caso ganhou grande proporção nas redes sociais, que trouxeram à tona outras acusações de plágio que marcam a curta carreira musical de Juliette, acompanhadas por conselhos para que ela troque toda a sua equipe. Ao fim do dia, a Bauducco também emitiu um comunicado, informando que tinha cancelado a campanha publicitária. Na nota, a empresa também tentou resguardar Juliette e Duda Beat da polêmica: “É importante ressaltar que a participação das cantoras se restringiu à interpretação da música-tema, sem vínculo com a criação da campanha.”
Bauducco cancela campanha após acusação de plágio envolver Juliette e Duda Beat
A Bauducco cancelou a publicidade estrelada por Juliette e Duda Beat em meio a alegações de plágio relacionadas à canção “Magia Amarela”, criada para a campanha. A faixa foi associada à música “AmarElo” de Emicida, despertando controvérsias sobre originalidade. Entre as semelhanças apontadas estão a identidade visual, como fonte, cor, vitrais e a relação entre “amor” e “elo”/”ela”. A acusação de plágio foi feita por Evandro Fióti, CEO da Lab Fantasma e irmão de Emicida, que expressou sua indignação sobre o caso, mencionando o longo caminho que ele e seu irmão percorreram para ganhar um Grammy com “AmarElo”. “A gente levou 12 anos pra ganhar o Grammy e o trabalho que a gente ganhou o Grammy acabou de ser roubado conceitualmente. Tem noção do ódio que isso gera? Tem noção da vontade que dá de botar fogo em tudo?”, desabafou em uma live no Instagram. Fióti ainda revelou que a Bauducco havia negociado com eles inicialmente, mas que não chegaram a um acordo devido a questões de cronograma e financeiras. Ele reforçou que a crítica era direcionada à marca e não às cantoras, e mencionou que seu departamento jurídico já estava trabalhando no caso. Explicação da marca A campanha intitulada “Magia Amarela” tinha como objetivo celebrar a cor amarela, que é icônica para a Bauducco e tem sido uma característica marcante na identidade visual da marca há mais de três décadas. “A música ‘Magia Amarela’ foi criada para fazer parte de uma campanha de mesmo nome da Bauducco, com o objetivo de celebrar o amarelo, icônico e característico da sua identidade visual, presente nas embalagens e comunicações da marca há mais de 30 anos, além de unir conceitos também historicamente propagados: família, união, encantamento e comunhão. Reforçaria ainda a assinatura utilizada nas campanhas da marca: ‘Um sentimento chamado Família'”, explica a Bauducco. A marca ressaltou que Juliette e Duda Beat foram escolhidas para a campanha devido à amizade e afinidade entre elas, mas que suas participações limitaram-se à interpretação da canção. “A escolha das cantoras Juliette e Duda Beat refletiu o propósito da campanha: são duas artistas que já tinham uma amizade e formam ‘uma família’ com base nos laços de afeto, de afinidade e da arte. É importante ressaltar que a participação das cantoras se restringiu à interpretação da música-tema, sem vínculo com a criação da campanha.” Diante dos questionamentos, a Bauducco afirmou que continuará dialogando com os artistas envolvidos, expressando respeito e admiração por eles. A marca também sinalizou que em futuras oportunidades voltará a celebrar sua cor icônica e sua mensagem de união, sem dar mais detalhes sobre os planos futuros para a campanha “Magia Amarela”.
Acusações de “plágio” marcam carreira musical de Juliette
A cantora e influenciadora digital Juliette Freire voltou a ser alvo de controvérsia com a recente acusação de plágio envolvendo a faixa “Magia Amarela”, lançada em parceria com Duda Beat na madrugada desta quarta-feira (18/10). Não foi a primeira vez que a vencedora do “BBB 21” se encontra em meio a debates sobre originalidade em sua carreira musical que, desde a estreia, tem sido marcada por questionamentos e comparações. Capa de disco As acusações vem desde a repercussão em torno da capa de seu primeiro EP em setembro de 2021, que, segundo internautas, tinha as mesmas referências estéticas de um lançamento de Pabllo Vittar, o single “Indestrutível”. Na ocasião, fãs de Juliette saíram em defesa da artista dizendo que as mesmas referências também podiam ser vistas em obras de outros artistas como Pink Floyd e Demi Lovato. Em resposta, a equipe de Juliette manifestou gratidão aos artistas referenciados e optou por modificar a arte original para “evitar mais polêmicas”. Títulos de músicas Depois disso, a banda Boogarins suscitou dúvidas sobre possíveis semelhanças nos títulos de suas músicas e as gravações da paraibana, como nas músicas “Doce”, “Sei Lá” e “Sei Lá”. Um fã chegou a expressar descontentamento nas redes sociais, aguardando um posicionamento oficial da equipe de Juliette, que se limitou a ressaltar o carinho e respeito pela música brasileira presente no EP. Estética de clipe As acusações se aprofundaram com Manu Gavassi apontando similaridades de referências no clipe da música “Quase Não Namoro” com seu projeto “Gracinha”. Manu declarou ter ficado “extremamente triste” com a equipe de Juliette, mas não responsabilizou a cantora diretamente. O debate ainda incluiu a música “Un Ratito”, uma colaboração entre Juliette, Alok e Luis Fonsi, levando à remoção do single do YouTube após acusações de violação de direitos autorais feitas pelo duo Sevenn. O problema dos americanos, entretanto, era com Alok. Acusação formal As coincidências sempre foram tratadas justamente como coincidências, mas o acúmulo atingiu o ápice com a polêmica envolvendo a faixa “Magia Amarela”, lançada em parceria com Duda Beat, ser comparada ao projeto musical “AmarElo” de Emicida. Evandro Fióti, irmão e parceiro de Emicida, endossou as acusações, revelando que a faixa de Juliette e Duda foi lançada para uma campanha publicitária de um produto que os tinha procurado antes. Ele afirmou que tomaria medidas judiciais contra os responsáveis, isentando Juliette e Duda Beat. A equipe de Juliette confirmou na manhã desta quarta-feira (18/10) que a música integra uma campanha e que estão em contato com os responsáveis pela criação e produção da mesma para mais esclarecimentos. Entretanto, o estrago foi feito. o EP também prestava uma homenagem ao querido Boogarins, trazendo exatamente o nome de 3 músicas deles. mas claro, uma grande coincidência. pic.twitter.com/x345HVAO61 — matheus (@matheusdevdd) October 18, 2023 Agora o mais recente e também + polêmico envolve o projeto premiado do Emicida, do conceito estético à letra, fazendo a separação "amar é o elo". e pior: o da Ju faz parte de uma campanha da Bauducco, que antes teria mandado proposta p/ o Emicida, mas sem fechar por motivos de $ pic.twitter.com/x8bDZZx5x1 — matheus (@matheusdevdd) October 18, 2023
Juliette e Duda Beat são envolvidas em acusação de plágio de Emicida
Juliette e Duda Beat foram envolvidas numa denúncia de plágio de “AmarElo”, um dos principais sucessos do rapper Emicida com participações especiais de Majur e Pabllo Vittar. A polêmica acontece por causa de novo trabalhos das cantoras, “Magia Amarelo”, lançado na madrugada desta quarta-feira (18/10). Segundo o diretor, produtor e compositor Evandro Fióti, irmão de Emicida, as obras musicais apresentam semelhanças nítidas entre si, principalmente na letra das artistas que diz: “Família, amigos/mais cores pra nós/sorte de quem prova essa magia/a cor da vida é ‘amar elos’ reais”. “Sabe apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética? Então, esse mercado tem bem pouco. Sem criticar as artistas que inclusive admiro. Mas nosso jurídico vai trabalhar!”, escreveu no Twitter/X. “Estou indignado. Vou explicar esse contexto dessa apropriação, plágio e mais uma vez falta ética nesse mercado vindo em sua maioria (mas não somente) de pessoas brancas. E reafirmo essa crítica é coerente e vai no lugar certo. Não quero hate em cima da Juliette ou Duda”, escreveu Fióti em outro post. Diante da polêmica, a equipe de Juliette emitiu um comunicado em que tenta afastá-la da crise. “Informamos que a música ‘Magia Amarela’ faz parte de uma campanha publicitária e que Juliette foi contratada como uma das intérpretes para este trabalho audiovisual. A equipe da cantora está em contato com os contratantes responsáveis pela criação e produção da campanha para mais esclarecimentos”, diz a nota oficial publicada nas redes da vencedora do BBB 21. O detalhe é que até então Juliette não tinha comunicado que a música era parte de uma campanha. Ela fez toda a divulgação do lançamento como uma música oficial de sua carreira, sem fazer qualquer menção à publicidade. Para piorar a situação, a mesma marca tinha negociado antes usar “AmarElo”, de Emicida, mas não chegaram a acordo. “Essa marca negociou com a gente, só que a gente não chegou num acordo tanto por cronograma, quanto por prazo, quanto por questões financeiras, porque a verba que eles tinham não justificava a entrega que a gente tinha que fazer”, explicou Fióti, que não citou nomes, mas depois compartilhou novas publicações que citavam a Bauducco. Sabre apropriação e tudo aquilo que a gente discursa sobre ética? Então, esse mercado tem bem pouco.Sem criticar as artistas que inclusive admiro. Mas nosso juridico vai trabalhar! https://t.co/0j4hYOTTrJ — Evandro (@fiotioficial) October 18, 2023 Estou indignado. Vou explicar esse contexto dessa apropriação, plágio e mais uma vez falta ética nesse mercado vindo em sua maioria (mas não somente), de pessoas brancas. E reafirmo essa critica é coerente e vai no lugar certo, ñ quero hate em cima da Juliette ou Duda. — Evandro (@fiotioficial) October 18, 2023 O que mais escancara a gravidade do plágio é copiar em absolutamente tudo da obra do Emicida. Não é só a fonte ou os vitrais, é tudo. Apesar do rap (e o Emicida) alcançar grandes patamares, a indústria ainda tira o gênero pra nada. Faz apropriação descarada, sem medo. https://t.co/dOryJG4kfI — Felipe Mascari (@felipemascari) October 18, 2023 Aquele parabéns pela “Originalidade” e “Diversidade” se isso ñ é o pacto, o que seria?Esse mercado não surpreende a gente em nada. https://t.co/QFl6LTTSwQ pic.twitter.com/T9atyjbTyE — Evandro (@fiotioficial) October 18, 2023
João Gordo acusa novo programa de Ana Clara de “furto intelectual”
O novo programa de Ana Clara Lima no GNT, “Panelaço Ao Vivo”, gerou reclamações nas redes sociais devido ao nome da atração, que é o mesmo do canal de João Gordo, nos mesmos moldes, no YouTube. O cantor e apresentador não poupou críticas e classificou a situação como “furto intelectual”. A discussão se intensificou pois ambos os programas estão registrados oficialmente, porém sob categorias distintas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Reclamações nas redes sociais Neste sábado (14/10), João Gordo utilizou suas redes sociais para expressar sua insatisfação, questionando Ana Clara e o GNT sobre a escolha do nome para o novo programa. Em uma publicação no Instagram, o apresentador indagou: “Oi Ana Clara, nada contra você, sou até seu fã, mas… Você não se ligou que já tinha um programa consolidado na internet com esse mesmo nome e temática?”. Ele também criticou a falta de criatividade da produção e mencionou que nunca permitiria tal situação. “Pouca criatividade sua produção… Se fosse eu, jamais permitiria esse furto intelectual na cara dura, sem pudor algum. Ou estou errado porque sou um zé ninguém, gordo, boca suja, comunista, que ninguém liga?”. João Gordo também mencionou que tinha planos de retomar o “Panelaço” no próximo ano e questionou o GNT no Twitter sobre a apropriação do formato e nome de seu programa. João Gordo já vem chamando atenção para o problema desde o dia 5 de outubro, quando publicou um trecho de um texto do Gshow sobre o programa de Ana Clara no Instagram, comentando: “Roubaram meu programa na cara dura, hahahahahahah”. Em 6 de outubro, ele questionou o GNT no Twitter: “É normal pra vocês roubar o programa das pessoas, GNT? Meu programa Panelaço existe desde 2014… Nome e formato, hahahah. Nunca ouviram falar? João Gordo underground não pega nada? Original pra car**** a ideia de vocês”. A comunidade online tem demonstrado apoio a João Gordo, incentivando-o a buscar justiça contra o GNT. Muitos destacaram a originalidade e identidade do “Panelaço” de João Gordo, no ar desde 2014, enfatizando que o programa é uma representação do underground. Há também uma série de comentários nas publicações oficiais do GNT sobre o “Panelaço Ao Vivo”, onde o público e o próprio João Gordo têm feito apontamentos críticos. Semelhanças O “Panelaço”, que existe desde 2014 no canal de João Gordo no YouTube – que atualmente se chama Estúdios Panelaço – junta João Gordo e convidados famosos para conversar enquanto um terceiro cozinha. Nomes como Mano Brown, Gregório Duvivier, Guilherme Boulos e Marcelo D2 foram alguns dos que já participaram da atração culinária. Já o “Panelaço ao Vivo” traz dois convidados para cozinhar junto com Ana Clara e compartilhar histórias pessoais. Apesar das semelhanças, as diferentes categorias de registro no INPI podem ser um obstáculo para uma possível ação judicial por plágio. O “Central Panelaço” de João Gordo está registrado sob propaganda e gestão de negócios, enquanto o “Panelaço Ao Vivo” do GNT figura sob mídia e entretenimento. João Gordo tem até o dia 29 de outubro para apresentar oposição ao registro. Tanto o GNT quanto Ana Clara Lima mantiveram-se em silêncio sobre as acusações. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por velho ranzinza (@jgordo) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por velho ranzinza (@jgordo)
Pet Shop Boys acusam Drake de plágio no novo disco
A dupla Pet Shop Boys emitiu uma declaração nesta sexta-feira (6/10) acusando o rapper canadense Drake de plágio, por não ter dado crédito ao grupo pela utilização do famoso refrão de seu single de 1984, “West End Girls”, na faixa “All the Parties”, que também conta com versos de Chief Keef. A acusação foi feita através da plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter. “É surpreendente ouvir Drake cantando o refrão de ‘West End Girls’ na faixa ‘All the Parties’ em seu novo álbum. Nenhum crédito dado ou permissão solicitada”, escreveram Neil Tennant e Chris Lowe, do Pet Shop Boys. Eles também incluíram a hashtag “#kobaltmusic”, com quem assinaram em 2013. Até o momento, os únicos produtores creditados na faixa são BNYX®, Boi-1da, Fierce, Coleman, Maneesh, Harley Arsenault e JDolla, e o único autor de letra creditado é Drake. Contexto e impacto “West End Girls” foi o primeiro single lançado pelo duo Pet Shop Boys e tornou-se um sucesso instantâneo nos Estados Unidos e no Reino Unido após seu lançamento como parte de seu álbum de 1986, “Please”. A faixa é uma das mais icônicas da dupla e tem um lugar consolidado na história da música pop. Outra acusação contra Drake Esta não é a primeira acusação de plágio contra Drake. Uma artista de Baltimore chamada Rye Rye também denunciou, no ano passado, que ele não pediu permissão para usar seus vocais em “Currents”, faixa do disto anterior do rapper canadense, “Honestly Nevermind”. Da mesma forma que os Pet Shop Boys, Rye Rye disse no Twitter (hoje X) que Drake não pediu permissão nem lhe deu créditos pelo uso de sua música. O novo álbum de Drake, “For All the Dogs”, foi lançado nesta sexta. No começo do dia, o rapper também anunciou uma pausa na carreira para se concentrar em sua saúde, citando problemas gastrointestinais. Surprising to hear @Drake singing the chorus of “West End girls” in the track “All the Parties” on his new album. No credit given or permission requested.#PetText #kobaltmusic #WestEndgirls #Drake #PetShopBoys pic.twitter.com/P5siIccTw9 — Pet Shop Boys (@petshopboys) October 6, 2023
Cantora brasileira é acusada de plagiar artistas portugueses
A cantora pernambucana Danieze Santiago lançou na última sexta-feira (4/8) o disco “Romântica como Sempre”, que a colocou no centro de uma polêmica envolvendo plágio de artistas portugueses. As canções “Saída de Emergência”, originalmente de Diogo Piçarra, e “Vai Lá”, de Carolina Deslandes, aparecem no álbum da brasileira em versões não autorizadas, sem os devidos créditos aos compositores originais e como se fossem escritas pela brasileira. No álbum disponível no Spotify, Danieze Santiago apresenta versões em forró romântico dos dois hits portugueses. Ela manteve o título de “Saída de Emergência”, de Diogo Piçarra, mas alterou o nome de “Vai Lá”, de Carolina Deslandes, para “Sou Eu a Louca”. Ambas as versões são apresentadas como composições próprias. Reações dos portugueses Diogo Piçarra e Carolina Deslandes reagiram nas redes sociais ironizando as “composições próprias! dos plágios. “Hoje acordei ao som de Danieze Piçarra… a ‘versão’ estava perfeita se tivesse pedido autorização, minha querida”, escreveu Diogo Piçarra. Carolina Deslandes, por sua vez, brincou com a situação, dançando a música de Danieze: “Quando descobres que foste plagiada e pensas ‘que falta de respeito’, mas a tua veia forró romântica faz-te dançar na mesma”. Ela ainda ironizou uma frase de Danieze sobre as gravações. “‘Todas as canções são escritas e compostas por mim e falam das minhas experiências pessoais’, disse a brasileira”, escreveu na mesma postagem. No comunicado de lançamento do álbum, a brasileira afirmou que todas as músicas eram originais suas. “Esse novo EP tem um significado grande para mim, pois são todas as músicas com letras escritas por mim”, declarou, continuando: “São histórias da vida real cantadas em forma de música, sem fugir do que amo fazer, que é forró romântico. São letras que falam de sentimentos, relações, que costumam mexer com a memória e lembrança das pessoas”. A polêmica também chamou a atenção de outros artistas portugueses. A cantora Sónia Tavares, por exemplo, saiu em defesa de seus colegas e fez um comentário em uma das publicações de Danieze Santiago: “Plagiadora. Roubar é crime, para além da arrogância de achar que os portuguesinhos não descobririam. Ganhe vergonha, minha jovem. Roubar dois dos maiores artistas portugueses, achando que sairia impune é indecente”. Danieze Santiago se defende Em resposta às acusações, Danieze afirmou que não é a compositora das músicas e que não estava previsto que fossem lançadas. Segundo a cantora, o objetivo era que as músicas fossem cantadas em shows. “Subir essas músicas foi um erro que não foi meu, mas tenho de me responsabilizar porque foi um erro das pessoas que trabalham comigo”, ela declarou. Detalhe: o EP “Romântica como Sempre” tem só seis faixas. Ou seja, segundo Danieze, um terço do disco “não estava previsto”. A brasileira também explicou a autoria das canções, dizendo que um membro de sua equipe acreditou que as canções eram versões e, como todas as versões que ela lança têm letras escritas por ela, ele a colocou como compositora e lançou as músicas. Quem é Danieze Santiago? Danieze Santiago, de 26 anos, é natural de Uiraúna, no Sertão da Paraíba, e começou a cantar profissionalmente aos 11 anos na extinta banda Forró das Manas, na qual fazia trio com suas irmãs. A cantora e compositora do estilo forró romântico já foi vocalista das bandas Moleca 100 Vergonha e Banda A Loba. Em 2017, Santiago começou sua carreira solo, que rendeu o hit “É Que Eu Não Te Esqueci”, com cerca de 30 milhões de visualizações no YouTube. Conheça as gravações originais Veja os clipes dos hits originais, compare com as gravações de Danieze e confira reação dos portugueses abaixo. Também Diogo Piçarra foi alvo de plágio pela cantora brasileira Danieze Piçarra, que copiou a sua música "Saída de Emergência". pic.twitter.com/WrJGbGJF1D — Mundo Vivo (@mundo__vivo) August 7, 2023 Às vezes o melhor é mesmo não dizer nada 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣Culpa os outros, ela compôs músicas e quem trabalha com ela achava que eram delas 🤣🤣🤣As músicas não eram para ser lançadas Hahahahahahahahhahaha@diogopicarra #daniezesantiago 🖕 pic.twitter.com/vOICT6rzIu — Catherine Carvalho (@cathcarvalho92) August 7, 2023
Laudo pericial inocenta Zé Felipe de plágio em “Toma Toma Vapo Vapo”
O cantor Zé Felipe conquistou uma vitória no processo da acusação de plágio pela música “Toma Toma Vapo Vapo”, lançada em 2021. De acordo com o laudo pericial acessado pela colunista Fábia Oliveira, a canção não foi considerada uma cópia de “Vip Vap”, do cantor Carlinhos Mutuca. Apesar do resultado da avaliação, a decisão final ainda não foi determinada pelo juiz do caso. Segundo as informações divulgadas pela colunista nesta sexta-feira (14/7), o documento técnico realizou uma análise de 60 páginas, detalhando todos os aspectos técnicos das músicas em questão. Como resultado, o laudo concluiu que as obras são completamente distintas, sem apresentar semelhanças melódicas e com diferenças em termos de harmonia. No último dia 7 de julho, a representante legal de Zé Felipe apresentou um parecer no processo e reforçou que a ação de indenização era uma “aventura jurídica inconsistente”, o que estaria evidenciado pelo laudo apresentado. O documento foi apresentado no processo no dia 26 de junho. Cantor queria indenização O processo contra Zé Felipe teve início em abril de 2022, quando José Carlos de Lima Pereira, conhecido como Carlinhos Mutuca, acusou o cantor de copiar sua canção “Vip Vap”. No processo, Carlinhos pediu uma indenização de R$ 30 mil e exigiu ter seu nome nos créditos de “Toma Toma Vapo Vapo”. O cantor afirmou ter apresentado “Vip Vap” no “Legendários” e no “Programa do Ratinho” em 2016. Por outro lado, só teria registrado a canção no seu nome em 2020. Em sua defesa, Zé Felipe pediu que sua ilegitimidade passiva fosse decretada, ou seja, que ficasse estabelecido que ele não deveria figurar como réu na ação. Ele alegou ter obtido autorização expressa dos compositores da música para gravá-la. Além disso, Zé Felipe afirmou que a responsabilidade seria do ECAD, órgão responsável pela fiscalização de músicas em espaços públicos e pelo repasse de valores aos compositores. O cantor também questionou a relevância da Petição Inicial, sob o argumento de que era evidente a diferença entre as músicas. Embora ambas empreguem uma onomatopeia no refrão, não existe cópia de letra ou de ideia subjacente à canção. Compare as duas gravações abaixo:
Hit “Love, Love” de Melody e Naldo Benny é retirado do Spotify
O hit “Love, Love“, fruto da colaboração entre Melody e Naldo Benny (com participação de Matheus Alves), foi removida do Spotify nesta terça-feira (27/6). Antes de sua remoção, a música havia alcançado a 29ª posição do Top 50 brasileiro na plataforma e já contabilizava mais de 4 milhões de visualizações. Agora, ela aparece como indisponível no tocador e foi excluída do chart. O sumiço aconteceu logo após Melody usar suas redes sociais para comemorar o sucesso. Ela compartilhou a conquista do single, que havia alcançado a 29ª posição no Top 50 Brasil da plataforma musical. Com a frase “Quando você sente que venceu”, Melody não escondeu a satisfação com o desempenho da música, que inclusive estava acima de “Funk Rave”, o novo single de Anitta. Acusações de plágio “Love, Love” contém elementos de “Kiss, Kiss“, um hit de 2007 do cantor norte-americano Chris Brown, que é creditado na versão brasileira. De acordo com as informações, Brown teria concedido permissão para o uso da canção por Melody e Naldo. No entanto, desde seu lançamento, a canção tem sido acusada de plagiar a música “Tu Vai Me Ver no Paredão” de MC Thammy, que também se inspirou em “Kiss, Kiss”. Segundo Naldo, não há plágio e a versão foi autorizada. Ele se manifestou por meio de um áudio, enviado à IstoÉ Gente. “A minha equipe e a da Melody está levantando o motivo da música ter saído do ar. Não teve plágio, tivemos liberação para ela ser lançada, não sabemos o que causou isso. Estamos pedindo para que o Spotify volte com a música na plataforma”, ele explicou. Enquanto isso, a música segue disponível em outras plataformas, como o Youtube. Veja o clipe oficial abaixo.
Taylor Swift teria plagiado banda brasileira: “É a mesma frase”
Taylor Swift pode ter cometido plágio da banda Cansei de Ser Sexy (CSS), segundo o músico e compositor Adriano Cintra, ex-integrante do grupo. Na acusação, ele aponta semelhanças entre a música “Karma”, atual hit da cantora americana, e a canção “Music Is My Hot Sex”, lançada pela CSS em 2005. Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, o compositor confessou que havia reparado similaridades quando ouviu a música da cantora pela primeira vez, mas preferiu ignorar. Sua decisão mudou nos últimos dias, ao receber várias mensagens que apontavam as semelhanças entre as faixas. “É a mesma frase praticamente, tem a mesma rítmica, as notas são muito parecidas, a melodia também. Ela apenas canta como se estivesse ‘abrindo a voz’, mas é a mesma melodia. Eu achei muito esquisito”, declarou na entrevista. Com isso, o compositor decidiu pedir auxílio do advogado Caio Mariano, especialista em propriedade intelectual, para tomar uma providência. No momento, ele aguarda o resultado de uma avaliação de dois maestros. O laudo visa determinar se a música pode ser considerada um plágio ou não. Apesar dessa iniciativa, os atuais integrantes da CSS, inclusive a cantora Lovefoxx, que compôs a música com Cintra, declararam que não pretendem abrir processo e não tem nenhum envolvimento com a acusação de Cintra. “Galere, nem o CSS nem a Lovefoxxx vão processar a Taylor Swift. Um ex-integrante do CSS que é um dos autores de ‘Music Is My Hot Hot Sex’ declarou que estuda uma ação, e isso é um direito dele, mas nada tem a ver com a posição da banda ou da Lovefoxxx, que é a outra autora da música. Paz e Luz”, esclareceram em comunicado no Instagram. Comparação entre as letras É importante ressaltar que a canção composta por Cintra e Lovefoxxx (Luisa Matsushita) foi um verdadeiro fenômeno internacional na época que foi lançada. Em 2007, a música alcançou a 63ª posição da Billboard Hot 100, renomado ranking musical dos Estados Unidos. Já “Karma” faz parte do álbum mais recente da cantora, “Midnights”, lançado em outubro de 2022. A letra foi composta por Taylor junto de Jahann Sweet, Keanu Torres, Mark Anthony Spears e o produtor Jack Antonoff. É importante ressaltar que Taylor tem envolvimento direto na composição de todas as suas músicas desde seu primeiro álbum lançado, o “Taylor Swift” (2006). Compare as duas abaixo. Shows no Brasil e guerra contra cambistas Taylor Swift vai se apresentar no Brasil em novembro deste ano, e sua vinda está inspirando até projeto de lei, após as vendas de seus ingressos trazerem à luz ações polêmicas de cambistas. Após acusações de violência e revenda dos ingressos a preços absurdos, as autoridades foram acionadas e detiveram mais de 30 pessoas. A alta demanda também levou a cantora a anunciar shows extras. O mais recente foi definido nesta quinta (22/6), com o acréscimo de mais uma apresentação no Rio de Janeiro – totalizando 6 shows no Brasil. Ela começa a turnê na capital carioca nos dias 17, 18 e 19 de novembro no Estádio Nilton Santos. Em seguida, parte para apresentações em São Paulo, marcadas para os dias 24, 25 e 26 de novembro no Allianz Parque.
Anitta, Bad Bunny e mais artistas enfrentam grande processo de plágio nos EUA
Anitta, Bad Bunny, Daddy Yankee, Pitbull, Carol G e mais artistas do gênero reggaeton estão enfrentando uma chocante ação legal por plágio e violação de direitos autorais em centenas de canções do gênero. O caso foi apresentado pela dupla jamaicana Steely & Clevie em 2021. Eles afirmam que quase 2 mil músicas teriam utilizado trechos de sua faixa “Fish Market” desde seu lançamento em 1990. Na quinta-feira (16/6), 107 dos mais de 150 artistas acusados entraram com três moções para encerrar o caso. Vencedor do Grammy, o cantor porto-riquenho Bad Bunny e sua gravadora Rimas Music criticaram a ação, afirmando que ela não faz o menor sentido. Eles apontam que Steely & Clevie estão tentando “monopolizar praticamente todo o gênero musical reggaeton para si mesmos, reivindicando a propriedade dos direitos autorais de certos elementos de composição musical legalmente irrelevantes e/ou não protegíveis”. Músicas de Anitta estão na lista Anitta foi incluída no processo por canções do gênero reggaeton, como “Downtown” (com J Balvin), “Sim ou não” (com Maluma), “Paradinha” e “Terremoto” (ambas com o MC Kevinho). As músicas são acusadas de se apropriar do som original de Steely & Clevie. Até a faixa “Mía”, do rapper Drake, aparece na lista, junto com a aclamada “Taki Taki”, lançada em 2018 por DJ Snake, com participações de Selena Gomez, Ozuna e Cardi B. Artistas se manifestam contra a ação Os cantores Pitbull, Maluma e Myke Tower são recordistas em canções mencionadas no processo. Em sua defesa, eles também entraram com uma moção para o caso ser encerrado, acusando Steely & Clevie de “reivindicar a propriedade de todo um gênero musical – o ritmo do reggaeton – , baseado em elementos musicais comuns simples, mecânicos e não protegíveis, que nada mais são do que batidas de bateria comuns de notas únicas”. O advogado Pryor Cashman, representante de mais de 80 músicos no caso, argumentou que o tamanho da ação é um grande infortúnio e que os advogados da dupla não forneceram “elementos fundamentais de uma reivindicação de violação de direitos autorais”, optando por citar batidas. Vale lembrar que foi Cashman quem representou o cantor Ed Sheeran em outro caso famoso e recente de violação de direitos autorais. E o resultado foi favorável a seu cliente. Sheeran venceu na Justiça a acusação de plagiar a música “Let’s Get It On”, de Marvin Gaye, na composição de seu sucesso mundial “Thinking Out Loud”. Ouça abaixo a música de Steely & Clevie.










