Disney contrata autor de Chernobyl para escrever novo Piratas do Caribe
A Disney quer relançar a franquia “Piratas do Caribe” nos cinemas. Para isso, contratou Ted Elliott, um dos autores da história original de 2003, e Craig Mazin, criador da premiada minissérie “Chernobyl”, para desenvolver uma nova aventura da franquia. O estúdio planeja um reboot sem Johnny Depp desde o final de 2018, quando contratou os roteiristas de “Deadpool”, Rhett Reese e Paul Wernick, para escrever um roteiro projetado para “dar um chute” na franquia. Mas Reese e Wernick acabaram saindo do projeto para se concentrar em “Zumbilândia 2”, e a produção estava “a ver navios” desde então. Embora o assunto não seja abordado abertamente, a reputação de Johnny Depp virou um problema, que teria levado a Disney a repensar a franquia. Acusações de violência doméstica de sua ex-mulher, Amber Heard, briga com o ex-empresário que expôs sua fama de perdulário e beberrão e a agressão a um profissional num set de filmagem acabaram com o perfil de astro de filmes infantis que Depp cultivou. Isso sem contar os problemas criados nos bastidores de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, supostamente feito com Depp bêbado e brigando com a esposa. A contratação de Elliott e Mazin mostra que a Disney quer encontrar uma forma de prosseguir com “Piratas do Caribe” sem o intérprete de Jack Sparrow. Elliott conhece bem a franquia, tendo escrito não apenas o original de 2003, mas os três filmes seguintes com o então parceiro Terry Rossio. E Mazin é um escritor de comédias de sucesso (franquias “Todo Mundo em Pânico” e “Se Beber, Não Case”) e fantasias meia-bocas (“O Caçador e a Rainha do Gelo”), que se reinventou como roteirista dramático com o sucesso premiado de “Chernobyl”. A contratação de Mazin, por sinal, deixa claro que Depp não é o único escanteado na franquia. Terry Rossio, co-autor dos personagens originais, não entrou nos planos da Disney após reclamar publicamente da Disney por conta do lançamento de “Aladdin”, que refilmou o roteiro original que ele escreveu para o desenho animado sem lhe dar créditos ou dinheiro algum.
Disney confirma novo Piratas do Caribe sem Johnny Depp
A Disney confirmou nesta quinta-feira (20) que planeja um reboot de “Piratas do Caribe” sem Johnny Depp. Intérprete do pirata Jack Sparrow em todos os filmes da franquia, o ator foi descartado da nova sequência de filmes, que está sendo escrita pela dupla Rhett Reese e Paul Wernick, de “Deadpool”. Sean Bailey, diretor de produção do departamento de filmes live-action da Disney, explicou à revista The Hollywood Reporter que o estúdio quer “trazer nova energia e vitalidade” para a franquia. “Eu amo os filmes de Piratas. A parte tão interessante de trazer Paul e Rhett é uma renovação. E é isso que eu pedi para eles”. Embora o assunto não seja abordado abertamente, a reputação de Johnny Depp virou um problema, que a Disney não quer assumir. Acusações de violência doméstica de sua ex-mulher, Amber Heard, briga com o ex-empresário que expôs sua fama de perdulário e a agressão a um profissional num set de filmagem acabaram com o perfil de astro de filmes infantis que Depp cultivou. Isso sem contar os problemas criados nos bastidores de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, supostamente feito com Depp bêbado e brigando com a esposa. Recentemente, o ator apareceu em “Animais Fantásticos 2: Os Crimes de Grindelwald”. Vale considerar que o quinto filme já tinha a intenção de fazer uma transição suave para uma nova fase de “Piratas do Caribe”, com a introdução de novos personagens, mas os escândalos do ator e a baixa bilheteria da produção – a menor dos cinco lançamentos da franquia nos EUA – fez a Disney optar por um reboot radical.
Disney estaria planejando reboot de Piratas do Caribe com os roteiristas de Deadpool
A Disney está planejando um reboot da franquia “Piratas do Caribe”. Segundo o site Deadline, o estúdio se reuniu com os roteiristas Rhett Reese e Paul Wernick (de “Deadpool”) e as conversas estão evoluindo para uma encomenda de roteiro. Ainda não se sabe se parte do elenco original da saga – incluindo Johnny Depp, Orlando Bloom e Kiera Knightley – voltariam para um novo filme ou se a vindoura produção acompanharia novos personagens. Como a notícia está sendo divulgada como “reboot”, o segundo caso é o mais provável. O quinto filme da franquia, “A Vingança de Salazar”, foi lançado em 2017 e acabou massacrado pela crítica (27% no Rotten Tomatoes) e arrecadando bem menos do que o esperado nos Estados Unidos (US$ 172,5 milhões), embora tenha sido um sucesso internacional (US$ 622,3 milhões). Mesmo assim, a franquia continua a ser uma das mais valiosas da Disney – fora dos universos da Marvel e “Star Wars”. Ao todo, os cinco “Piratas do Caribe” já lançados faturaram US$ 4,5 bilhões ao longo de 14 anos.
Kaya Scodelario confirma estar contratada para mais um Piratas do Caribe
A atriz Kaya Scodelario confirmou ter assinado contrato para dois filmes da franquia “Piratas do Caribe”. Estrela de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, ela disse, em entrevista ao site Screen Rant, que também estará num futuro sexto longa. “Bem, quando assinei para fazer o primeiro, concordei com dois filmes. Então sou contratualmente obrigada, mas adoraria fazer. Acho que ainda podemos fazer muita coisa. Gostaria de ver uma Carina que assume o leme de Barbossa no mar – ter sua própria equipe totalmente feminina.” Embora torça muito pelo projeto, ela também afirmou que ainda não há conversas sobre um novo “Piratas do Caribe”. “Seria muito divertido voltar. Filmar foi uma experiência incrível. Tantas pessoas assistem e gostam – atravessa gerações. Acho que é importante que a gente garanta que o próximo seja bom e se quiserem e acharmos o roteiro certo, adoraria fazer parte. Mas, até agora, não ouvi nada.” “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” chegou aos cinemas em maio e fracassou na América do Norte, onde arrecadou apenas US$ 172,5 milhões. Parece muito dinheiro, mas o filme foi orçado em US$ 230 milhões, só com custos de produção – sem o marketing. As contas se equilibram graças a seu sucesso no mercado internacional, que totalizou rendimentos de US$ 794,6 milhões em todo o mundo. Resta saber se a Disney se anima a arriscar outra produção da franquia.
Mulher-Maravilha enterra A Múmia nas bilheterias da América do Norte
A super-heroína deu uma surra no monstro que surgiu para ameaçar sua liderança nas bilheterias da América do Norte (Estados Unidos e Canadá). “Mulher-Maravilha” manteve o 1º lugar, rendendo impressionantes US$ 57,1 milhões em seu segundo fim de semana em cartaz, façanha rara até mesmo entre blockbusters. O desempenho representou uma queda na arrecadação de apenas 45% em relação à sua estreia, uma das menores já registradas entre filmes de super-heróis. Tema de debate entre os estúdios, a façanha foi alcançada com ajuda do Rotten Tomatoes, site que mapeia as críticas da imprensa norte-americana. “Mulher-Maravilha” tem 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. Como medida de comparação, “Batman vs. Superman”, com apenas 27% no tomatômetro, desabou 68% em seu segundo fim de semana, uma diferença notável. Com a aprovação da crítica e do público nas bilheterias, o filme da Warner ultrapassou a marca dos US$ 200 milhões no mercado doméstico em apenas 10 dias. No mundo todo, já são US$ 435,2 milhões. Um resultado importante para o futuro do universo compartilhado dos super-heróis da DC Comics no cinema, com “Liga da Justiça” vindo logo a seguir, em novembro, trazendo novamente Mulher-Maravilha em sua trama. “A Múmia”, por sua vez, enfrenta situação oposta. A superprodução da Universal foi lançada com a função de inaugurar o seu próprio universo compartilhado, mas abriu com apenas US$ 32,2 milhões na América do Norte e míseros 17% de aprovação no Rotten Tomatoes. Trata-se da segunda pior avaliação de um filme estrelado por Tom Cruise, acima apenas do terrível “Coquetel”, de 1988. A nova versão do monstro clássico ficou abaixo até do remake de 1999. “A Múmia” estrelada por Brendan Frasier abriu com US$ 43,3 milhões há 18 anos – e 58% de aprovação. O mercado internacional foi menos exigente com o longa, permitindo que atingisse US$ 174 milhões em todo o mundo, graças ao lançamento em 63 países. A China liderou com US$ 52,2 milhões. O lado positivo é que isso representa o melhor desempenho de Tom Cruise no exterior. O negativo é que não há como brilhar muito mais, após a queima simultânea de todos os fogos. E a competição é contínua, com o lançamento de “Carros 3” na próxima semana em boa parte do mundo. Ao custo de US$ 125 milhões de produção, mais uma fortuna de marketing, “A Múmia” pode se tornar um dos grandes fracassos do ano. Resta saber se a Universal vai dobrar a aposta, mantendo seus planos em relação às filmagens de “A Noiva de Frankenstein”. Caso positivo, o futuro de seu “Dark Universe” pode ficar nas mãos de uma protagonista feminina. Por falar em fracasso, o maior do ano não completou um mês nos cinemas da América do Norte. “Rei Arthur – A Lenda da Espada” saiu de cartaz na quinta (8/6), somando apenas US$ 37,7 milhões em quatro semanas. É o lado B do sucesso da “Mulher-Maravilha” na Warner em 2017. Os outros lançamentos da semana tiveram desempenho medíocre. O terror “Ao Cair da Noite” abriu apenas em 6º lugar, com US$ 6 milhões, enquanto o drama de guerra “Megan Leavey” estreou em 8º com US$ 3,7 milhões. Ambas são produções indies de baixo orçamento e menor distribuição, e receberam aprovação de mais de 80% no Rotten Tomatoes. “Ao Cair da Noite” estreia em 22 de junho no Brasil e não há previsão para a cinebiografia da militar, que lutou para ficar com o cachorro que salvou sua vida no Iraque. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 57,1 milhões Total EUA: US$ 205 milhões Total Mundo: US$ 435,2 milhões 2. A Múmia Fim de semana: US$ 32,2 milhões Total EUA: US$ 32,2 milhões Total Mundo: US$ 174 milhões 3. As Aventuras do Capitão Cueca Fim de semana: US$ 12,3 milhões Total EUA: US$ 44,5 milhões Total Mundo: US$ 45,4 milhões 4. Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar Fim de semana: US$ 10,7 milhões Total EUA: US$ 135,8 milhões Total Mundo: US$ 528,7 milhões 5. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 6,2 milhões Total EUA: US$ 366,3 milhões Total Mundo: US$ 828,2 milhões 6. Ao Cair da Noite Fim de semana: US$ 6 milhões Total EUA: US$ 6 milhões Total Mundo: US$ 6 milhões 7. Baywatch Fim de semana: US$ 4,6 milhões Total EUA: US$ 51 milhões Total Mundo: US$ 86 milhões 8. Megan Leavey Fim de semana: US$ 3,7 milhões Total EUA: US$ 3,7 milhões Total Mundo: US$ 3,7 milhões 9. Alien: Covenant Fim de semana: US$ 1,8 milhão Total EUA: US$ 71,2 milhões Total Mundo: US$ 178,7 milhões 10. Tudo e Todas as Coisas Fim de semana: US$ 1,6 milhão Total EUA: US$ 31,7 milhões Total Mundo: US$ 31,7 milhões
Mulher-Maravilha estreia com bilheteria histórica de US$ 100 milhões na América do Norte
“Mulher-Maravilha” laçou o 1º lugar nas bilheterias da América do Norte (EUA e Canadá) com a arrecadação histórica de US$ 100,5 milhões no fim de semana. A quantia é recorde para um filme dirigido por uma mulher, superando com folga o antigo detentor da marca – “Cinquenta Tons de Cinza” (2015), com US$ 85 milhões. A façanha é ainda maior por se tratar do lançamento da primeira franquia bem-sucedida estrelada por uma super-heroína dos quadrinhos – após os fracassos de “Mulher-Gato” e “Elektra” na década passada, e “Supergirl” nos anos 1980. O filme dirigido por Patty Jenkins e estrelado por Gal Gadot ainda conquistou nota A do público, no levantamento feito pelo CinemaScore, e média de 93% de aprovação da crítica, registrada no Rotten Tomatoes. É disparado o lançamento que mais agradou público e crítica do Universo Expandido da DC Comics, em franco contraste com as críticas negativas obtidas por “Batman vs. Superman” e “Esquadrão Suicida” no ano passado. Seu sucesso também foi uma maravilha no mercado internacional, onde liderou a arrecadação em 55 mercados, somando mais US$ 123 milhões para um total de US$ 223 milhões mundiais no primeiro fim de semana de exibição. De acordo com a Warner, a China respondeu pela segunda maior bilheteria internacional, com US$ 38 milhões, seguida pela Coreia do Sul (US$ 8,5 milhões), México (US$ 8,4 milhões) e Brasil (US$ 8,3 milhões). O resultado representa uma vitória importante para a Warner após o enorme prejuízo causado por “Rei Arthur: A Lenda da Espada”, produção orçada em US$ 175 milhões, que atualmente está em 10º lugar no ranking doméstico, tendo rendido apenas US$ 37,1 milhões na América do Norte. Também reforça os planos de investimento do estúdio nos quadrinhos da DC Comics. A própria Mulher-Maravilha voltará aos cinemas em novembro, no longa da “Liga da Justiça”. Mais importante ainda são os reflexos culturais e econômicos do bom desempenho do filme. Reticentes em contratar mulheres para dirigir grandes produções, os estúdios de Hollywood deverão ser mais pressionados com o sucesso de Patti Jenkins. O mesmo também vale em relação a superproduções centradas em heroínas fortes. O êxito de “Mulher-Maravilha” só aumenta a vergonha da Marvel por ainda não ter feito um filme centrado na Viúva Negra de Scarlett Johansson. Vale observar que a Warner já tem mais dois filmes de personagens femininas da DC Comics em produção, “Batgirl” e “Sereias de Gotham”, enquanto a Marvel só planeja um, “Capitã Marvel”. E isto que até a Sony projeta um longa com duas coadjuvantes femininas do Homem-Aranha – Gata Negra e Sabre de Prata. Por conta da expectativa em torno de “Mulher-Maravilha”, o fim de semana teve apenas outra estreia ampla na América do Norte: “As Aventuras do Capitão Cueca”, da DreamWorks Animation. O lançamento abriu em 2º lugar com US$ 23,5 milhões. Curiosamente, a trama da animação também foca o mundo dos super-heróis. A divertida premissa, extraída dos livros da franquia infantil do escritor Dav Pilkey, gira em torno de dois estudantes arruaceiros que conseguem hipnotizar o terrível diretor da escola e fazê-lo acreditar que é super-herói. “As Aventuras do Capitão Cueca” também agradou à crítica, com 86% no Rotten Tomatoes. Sua estreia no Brasil, porém, vai demorar horrores. Está marcada apenas para outubro, quando o Blu-ray estará em promoção nas lojas dos Estados Unidos. Com isso, “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” caiu do 1º lugar para o 3º em sua segunda semana em cartaz. A bilheteria de US$ 23,5 milhões representa uma queda de 66% em relação à arrecadação doméstica da semana passada. Mas apesar dos lamentáveis 29% de aprovação no Rotten Tomatoes, a produção da Disney ultrapassou em 10 dias a marca de US$ 500 milhões em sua bilheteria mundial. Ou seja, não dará prejuízo para a empresa dos parques de diversões. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 100,5 milhões Total EUA: US$ 100,5 milhões Total Mundo: US$ 223 milhões 2. As Aventuras do Capitão Cueca Fim de semana: US$ 23,5 milhões Total EUA: US$ 23,5 milhões Total Mundo: US$ 23,5 milhões 3. Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar Fim de semana: US$ 21,6 milhões Total EUA: US$ 114,67 milhões Total Mundo: US$ 501,2 milhões 4. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 9,7 milhões Total EUA: US$ 355,4 milhões Total Mundo: US$ 816,5 milhões 5. Baywatch Fim de semana: US$ 8,5 milhões Total EUA: US$ 41,7 milhões Total Mundo: US$ 67,2 milhões 6. Alien: Covenant Fim de semana: US$ 4 milhões Total EUA: US$ 67,2 milhões Total Mundo: US$ 168,2 milhões 7. Tudo e Todas as Coisas Fim de semana: US$ 3,3 milhões Total EUA: US$ 28,3 milhões Total Mundo: US$ 28,3 milhões 8. Snatched Fim de semana: US$ 1,3 milhão Total EUA: US$ 43,89 milhões Total Mundo: US$ 53,6 milhões 9. Diário de um Banana: Caindo na Estrada Fim de semana: US$ 1,2 milhão Total EUA: US$ 17,8 milhões Total Mundo: US$ 21,7 milhões 10. Rei Arthur: A Lenda da Espada Fim de semana: US$ 1,1 milhão Total EUA: US$ 37,1 milhões Total Mundo: US$ 129,4 milhões
Estúdios culpam Rotten Tomatoes pelas baixas bilheterias de Piratas do Caribe e Baywatch
Os estúdios de Hollywood descobriram a quem culpar pelas baixas bilheterias de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” e “Baywatch” durante o recente feriado americano do Memorial Day, o fim de semana estendido que tradicionalmente rende recordes de arrecadação. A falta de público seria culpa do site Rotten Tomatoes, que deu notas negativas aos dois lançamentos. O Rotten Tomatoes compila avaliações de críticos de diversas publicações norte-americanas para medir a aprovação de um filme. Nele, o quinto título franquia “Piratas do Caribe” teve 30% de aprovação, enquanto a versão comédia da série “SOS Malibu” ficou com 21%. Mesmo com esta nota baixa, “Piratas do Caribe” liderou as bilheterias americanas, somando US$ 78,4 milhões no fim de semana estendido, entre sexta e segunda (29/5). Mas esta foi a menor abertura que a franquia teve desde seu primeiro filme em 2003. Já “Baywatch” abriu apenas em 3º lugar, atrás de “Guardiões da Galáxia, Vol. 2”. O filme ficou muito abaixo das expectativas da Paramount, com US$ 23 milhões nos quatro dias. Segundo fontes ouvidas pelo site Deadline, os estúdios chegaram a conclusão de que precisam reagir. O maior problema é que as pontuações do Rotten Tomatoes se tornaram tão populares que aparecem até em sites de compra de ingressos, como o Fandango, o que gera um impacto na decisão dos consumidores. Uma das iniciativas seria tentar desacreditar o site, questionando como ele calcula suas classificações. Outra é dizer que blockbusters não são para a crítica e sim para o público. Entretanto, as conclusões e possíveis ações dos estúdios esbarram num “pequeno” detalhe. Se o Rotten Tomatoes for considerado “culpado” pelas baixas bilheterias dos filmes mal-avaliados, também seria responsável pelo sucesso de blockbusters que, ao contrário do que acham os estúdios, são bem-avaliados. Basta ver que as cinco maiores bilheterias do ano na América do Norte tiveram boas avaliações: “A Bela e a Fera” (71%), “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (81%), “Logan” (93%), “Velozes e Furiosos 8” (66%) e “Lego Batman – O Filme” (90%), respectivamente. Hollywood gostaria que a crítica parasse de avisar ao público que filmes ruins são ruins. Mas vai que o segredo do sucesso seja, quem sabe, fazer bons filmes? Fica a dica.
Piratas do Caribe zarpa em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte
“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” estreou em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte, com uma arrecadação de US$ 62,1 milhões. O valor representa a quarta pior abertura de um filme da franquia, superando apenas o primeiro longa, que fez US$ 46,6 milhões em 2003. Em compensação, o filme inaugural continua a ser o único que agradou a crítica. A atual produção tem apenas 32% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Mas isto pouco importa para a Disney, porque o público adorou, dando nota A- na pesquisa do CinemaScore e lotando os cinemas. O quinto longa de Jack Sparrow também foi um sucesso internacional, com mais de US$ 200 milhões conquistados no exterior. Deste total, US$ 67,8 milhões vieram de cinemas chineses. O montante demonstra que a China já está rendendo bilheteria maiores que as da América do Norte (Estados Unidos e Canadá). A outra estreia da semana teve um desempenho decepcionante. A comédia “Baywatch” fez apenas US$ 18,1 milhões e abriu em 3º lugar, abaixo de “Guardiões da Galáxia Vol. 2” (US$ 19,8 milhões). Trata-se da pior abertura de um filme estrelado por Dwayne Johnson desde o thriller “O Acordo” em 2013 e a segunda comédia baseada numa série televisa a fracassar nos cinemas em 2017, após “CHiPs”. Para piorar, a crítica a classificou como lixo, com somente 19% de aprovação no Rotten Tomatoes. Espera-se que a tendência, iniciada por “Anjos da Lei” (2012), tenha se esgotado. Líder da semana passada, “Alien: Covenant” desabou para o 4º lugar com US$ 10,5 milhões. Ao todo, o filme somou US$ 57,3 milhões em seus primeiros 10 dias nos EUA. Felizmente, faturou quase o dobro no exterior, chegando a US$ 158,3 milhões. Mesmo assim, será seu desempenho na China, onde estreia apenas em 16 de junho, que determinará se Ridley Scott poderá dar sequência a seus planos de continuar a franquia. Por fim, o Top 10 se encerra com uma façanha de “A Bela e a Fera”. Ainda um dos filmes mais vistos da América do Norte, após 11 semanas em cartaz, a fantasia da Disney superou nos últimos dias a marca histórica de US$ 500 milhões de bilheteria doméstica. É apenas o oitavo filme a conseguir atingir este valor. Outra marca foi comemorada no mercado internacional. “Velozes e Furiosos 8”, que caiu para o 11º nos EUA, superou US$ 1 bilhão de arrecadação no exterior. Somando o faturamento doméstico, o longa chega a US$ 1,223 bilhão, ainda atrás do US$ 1,232 bilhão de “A Bela e a Fera” na soma da bilheteria mundial. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar Fim de semana: US$ 62,1 milhões Total EUA: US$ 62,1 milhões Total Mundo: US$ 270,5 milhões 2. Guardiões da Galáxia Vol. 2 Fim de semana: US$ 19,8 milhões Total EUA: US$ US$ 333,2 milhões Total Mundo: US$ 783,3 milhões 3. Baywatch Fim de semana: US$ 18,1 milhões Total EUA: US$ 22,7 milhões Total Mundo: US$ 23,5 milhões 4. Alien: Covenant Fim de semana: US$ 10,5 milhões Total EUA: US$ 57,3 milhões Total Mundo: US$ 158,3 milhões 5.
Novo Piratas do Caribe teria vilã feminina, mas Johnny Depp rejeitou o roteiro
Os bastidores conturbados de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” continuam a alimentar negatividade. A revelação mais recente veio do roteirista Terry Rossio, que, numa coluna do site de sua empresa de produção, manifestou mágoas contra Johnny Depp pela rejeição de sua história para o filme. Num longo texto sobre o árduo trabalho que é ser um roteirista em Hollywood, Rossio, que escreveu os quatro filmes anteriores da franquia “Piratas do Caribe”, disse que o quinto longa-metragem só não foi escrito por ele por causa de Depp. O ator teria rejeitado o material que ele criou. Tudo porque não queria enfrentar uma nova vilã feminina tão perto de “Sombras da Noite”. Preocupação que se revelou inócua, já que cinco anos separaram os lançamentos dos dois filmes. ‘Minha versão de ‘Dead Men Tell No Tales’ (o título original) foi descartada porque apresentava um vilã feminina e Johnny Depp estava preocupado por ser uma redundância com seu trabalho em ‘Sombras da Noite’, que também apresentava uma vilã… Às vezes, basta uma única decisão de uma única pessoa, muitas vezes apenas por capricho, para destruir anos de criação de história e de construção de um universo”. Ainda assim, Rossio foi creditado em ‘A Vingança de Salazar’ como autor da história. Mas, segundo ele, quem escreveu o roteiro filmado foi apenas Jeff Nathanson (de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”). “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” estreou nesta quinta (25/5) nos cinemas brasileiros.
Hackers estariam ameaçando vazar o novo Piratas do Caribe na internet
Depois da Netflix, com a série “Orange Is the New Black”, hackers estariam agora chantageando à Disney. Segundo o site Deadline, hackers teriam contatado a Disney para revelar estarem de posse de uma cópia em alta definição de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, exigindo pagamento para não vazarem o filme antes da estreia. Apesar da ameaça, o estúdio não deve pagar – o que o Deadline descreve como – uma “enorme quantidade” de dinheiro em Bitcoin, e trabalha com o FBI para desbaratar a quadrilha. A informação teria sido confirmada numa reunião entre os executivos do estúdio e funcionários da rede ABC, que faz parte do mesmo conglomerado. Na ocasião, o CEO da Disney admitira que a empresa estava sendo chantageada, mas não revelou qual produção tinha sido “sequestrada”. O Netflix também se recusou a pagar e 10 episódios (de um total de 13) da 5ª e ainda inédita temporada de “Orange Is the New Black” vazaram na internet. A notícia vem à tona logo após surgirem informações de problemas nos bastidores das filmagens do quinto “Piratas do Caribe”, que teriam sido causados por Johnny Depp. Ao divulgar o primeiro trailer da produção, a Disney incluiu um texto que afirmava que aquela seria a “última aventura” da franquia. A estreia está marcada para 25 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Novo pôster de Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar revela personagem de Paul McCartney
A Disney divulgou um novo pôster de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, que revela pela primeira vez o visual do roqueiro Paul McCartney na produção, com barba e cabelos longos. O ex-Beatle faz apenas uma pequena participação no filme, encarnando um pirata carcereiro. Vale lembrar que, anteriormente, o guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, já tinha aparecido em dois filmes como o pai do capitão Jack Sparrow (o personagem de Johnny Depp) – em “Piratas do Caribe: No Fim do Mundo” (2007) e “Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas” (2011). O quinto filme da franquia traz o personagem de Depp novamente às voltas com maldições e piratas fantasmas, e terá ligação com a trilogia original, por meio da presença de personagens que o público sentiu falta no longa anterior. O roteiro foi escrito por Jeff Nathanson (“Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”), a direção é dos cineastas noruegueses Joachim Rønning e Espen Sandberg (ambos de “Expedição Kon Tiki”) e a estreia está marcada para 25 de maio no Brasil, um dia antes do lançamento nos EUA.
Johnny Depp teria filmado bêbado o novo Piratas do Caribe
Uma reportagem da revista americana The Hollywood Reporter sobre as dívidas de Johnny Depp lançou luz sobre os bastidores de “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”, revelando que ter os cães barrados na Austrália foi o menor dos problemas causados pelo ator durante as filmagens. Fontes ouvidas pela publicação afirmaram que o ator filmou a produção completamente bêbado. Como o personagem Jack Sparrow se porta de forma bêbada, poderia se argumentar que foi um caso e imersão no personagem – o famoso “Método” de interpretação. Mas o motivo teria sido bem diferente. Em 2015, quando começaram as filmagens, o ator já viva uma crise no casamento com Amber Heard, de quem se separaria no ano seguinte. Não está claro se ele bebia por causa disso, ou se era sua bebedeira que causava as brigas. Mas a atriz, em seu pedido de divórcio, mencionou que seu estado enebriado o tornava violento. Segundo apurou o THR, Depp chegava constantemente atrasado e bêbado no set, deixando a equipe inteira apreensiva. “Todos eram espectadores inocentes diante de um acidente de trem”, descreveu à revista, de maneira metafórica. O clima entre o ator e Amber, que viajou para a Austrália para acompanhá-lo, estaria péssimo, de acordo com as fontes, e as discussões faziam o ator chegar horas atrasado às filmagens. A situação chegou ao ponto de o orçamento ser usado para deslocar funcionários da equipe do filme para ficarem de plantão diante da moradia de Depp, para avisar aos outros quando ele aparecesse bem e desse indícios de que iria trabalhar. “Certamente, houve dias em que nossos planos foram desafiados”, assumiu o chefe de produção do filme, Sean Bailey, ao mesmo tempo em que tentou jogar panos quentes sobre o assunto, ressaltando o talento de Depp para dar vida ao amalucado Jack Sparrow, um pirata que anda e fala como se estivesse bêbado. Os bastidores da produção não geraram maior falatório graças ao esforço da Disney para conter a situação, tendo em vista que o filme tem um orçamento milionário e ainda não estreou. Mas, já no primeiro trailer, o estúdio tratou de anunciar que se tratava do capítulo final da franquia. Muitos acharam precipitado, pois o filme poderia se provar um blockbuster. A situação muda de figura diante dos problemas levantados pelo THR durante sua longa produção. Nem os tabloides imaginavam, tanto que pouco especularam, na época, sobre as causas de um acidente em que Depp machucou um dedo nas filmagens e precisou voar às pressas para operá-lo nos Estados Unidos. Oficialmente, fala-se que ele prendeu o dedo na porta do carro, mas não se diz em que estado ele estava quando isso aconteceu. Uma versão diferente só foi circular na época de seu divórcio, apontando que ele teria se ferido durante uma discussão mais acalorada com Amber Heard. Durante a separação, a atriz chegou a acusar Depp por violência doméstica, aparecendo com o rosto bastante machucado. Mas ela não deu prosseguimento na ação após conseguir um acordo de divórcio estimado em US$ 7 milhões. “Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar” estreia em duas semanas, no dia 25 de março no Brasil.








