Festival de Veneza começa quente com grandes astros e sexo
A 81ª edição do Festival de Veneza destaca estrelas de Hollywood, erotismo e estreias de "Coringa 2" e "Beetlejuice 2"
Diretor de “O Show de Truman” será premiado pela carreira em Veneza
Peter Weir, de 79 anos, foi escolhido a dedo para receber o cobiçado prêmio Leão de Ouro no festival cinematográfico deste ano
Michael J. Fox ganha Oscar por seu ativismo humanitário
O ator Michael. J. Fox, que estrelou a trilogia “De Volta Para o Futuro” nos anos 1980, recebeu um Oscar honorário por seu trabalho como ativista, que arrecadou US$ 1,5 bilhão para a pesquisa sobre o Mal de Parkinson. Fox foi diagnosticado com Parkinson, desordem neurológica que causa tremores e outros sintomas, aos 29 anos. Desde então, ele limitou sua carreira de ator e criou a Fundação Michael J. Fox para Pesquisa do Parkinson para ajudar a busca por tratamentos da doença em 2000. Parkinson ainda não tem cura. “É com a mais profunda humildade que estou aqui e aceito a sua bondade”, disse o astro na noite de sábado (19/11) no evento anual Governors Awards, organizado pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA (AMPAS, na sigla em inglês). Ele foi aplaudido de pé por uma constelação de estrelas presentes, como Tom Hanks e Jennifer Lawrence. Fox disse que a pior parte do seu diagnóstico foi “lidar com a incerteza” e que ele manteve o diagnóstico como uma questão privada por anos porque “não sabia se o público conseguiria rir [de suas comédias] se soubessem que eu estava sofrendo”. O ator canadense, que atualmente tem 61 anos, recebeu o prêmio humanitário Jean Hersholt do comitê de governadores (os diretores) da Academia, que foi entregue por seu amigo Woody Harrelson. “Ele transformou um diagnóstico arrepiante em uma missão corajosa”, disse o ator ao presenteá-lo com a homenagem. Além de Fox, o evento do Governors Awards também fez a entrega de Oscars honorários para a cineasta francófona Euzhan Palcy, a compositora americana Diane Warren e o diretor australiano Peter Weir pelas realizações de suas carreiras. Considerada uma cineasta revolucionária, Euzhan Palcy, natural da Martinica, no Caribe, foi a primeira diretora negra premiada no Festival de Veneza e no César (o Oscar francês), façanha realizada com o marcante “Rue Cases Nègres” em 1983. Diane Warren é uma compositora veterana, com nada menos que 12 indicações ao Oscar, mas que nunca obteve vitórias na premiação. Ela compôs músicas como “I Don’t Want to Miss a Thing”, gravada pela banda Aerosmith para a trilha sonora de “Armageddon” (1998), “Til It Happens to You”, cantada por Lady Gaga na trilha do documentário “The Hunting Ground” (2015), e “Stand Up for Something”, representada pelo rapper Common em “Marshall: Igualdade e Justiça” (2017). Para completar, Peter Weir é um diretor consagrado com seis indicações ao Oscar. Sua filmografia inclui clássicos modernos como “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), “A Costa do Mosquito” (1986), que virou série da Apple TV+, e “O Show de Truman” (1998), homenageado no cartaz do Festival de Cannes deste ano. Mas após sua última indicação ao Oscar, por “Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo” (2003), fez apenas mais um longa: “Caminho da Liberdade” (2010). Ele está há 12 anos sem filmar.
Michael J. Fox receberá homenagem do Oscar. Saiba quem mais
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA anunciou os quatro homenageados do próximo Oscar. O ator Michael J. Fox, que marcou época na franquia “De Volta ao Futuro”, receberá o Prêmio Humanitário Jean Hersholt por seu trabalho beneficente, enquanto a cineasta francófona Euzhan Palcy, a compositora americana Diane Warren e o diretor australiano Peter Weir serão premiados com o Oscar Honorário pela realização de suas carreiras. Desde que revelou o diagnóstico de Parkinson, Michael J. Fox tem se dedicado a apoiar iniciativas de busca de cura ou melhora de condições de vida para pacientes com a doença, chegando a criar sua própria organização beneficente. Este trabalho é o foco de seu reconhecimento pela Academia. Considerada uma cineasta revolucionária, Euzhan Palcy, natural da Martinica, no Caribe, foi a primeira diretora negra premiada no Festival de Veneza e no César (o Oscar francês), façanha realizada com o marcante “Rue Cases Nègres” em 1983. Diane Warren é uma compositora veterana, com nada menos que 12 indicações ao Oscar, mas que nunca obteve vitórias na premiação. Ela compôs músicas como “I Don’t Want to Miss a Thing”, gravada pela banda Aerosmith para a trilha sonora de “Armageddon” (1998), “Til It Happens to You”, cantada por Lady Gaga na trilha do documentário “The Hunting Ground” (2015), e “Stand Up for Something”, representada pelo rapper Common em “Marshall: Igualdade e Justiça” (2017). Para completar, Peter Weir é um diretor consagrado com seis indicações ao Oscar. Sua filmografia inclui clássicos modernos como “Sociedade dos Poetas Mortos” (1989), “A Costa do Mosquito” (1986), que virou série da Apple TV+, e “O Show de Truman” (1998), homenageado no cartaz do Festival de Cannes deste ano. Mas após sua última indicação ao Oscar, por “Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo” (2003), fez apenas mais um longa: “Caminho da Liberdade” (2010). Ele está há 12 anos sem filmar. “O conselho da Academia tem a honra de reconhecer quatro indivíduos que fizeram contribuições inestimáveis ao cinema e ao mundo em geral. A defesa incansável de Michael J. Fox da pesquisa sobre a doença de Parkinson, juntamente com seu otimismo sem limites, exemplifica o impacto que uma pessoa pode causar para mudar o futuro de milhões. Euzhan Palcy é uma cineasta pioneira cujo significado inovador no cinema internacional está cimentado na história do cinema. A música e as letras de Diane Warren ampliaram o impacto emocional de inúmeros filmes e inspiraram gerações de artistas musicais. Peter Weir é um diretor de habilidade e talento consumados, cujo trabalho nos lembra o poder dos filmes de revelar toda a gama da experiência humana”, disse o presidente da Academia, David Rubin, sobre as homenagens em comunicado oficial. Os homenageados receberão seus prêmios durante o 13º Governors Awards, cerimônia da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas que costuma reunir os integrantes da indústria em Los Angeles, um pouco antes do Oscar. Este ano, será bem antes: em 19 de novembro. Além deste evento, os quatro premiados também participarão do Oscar em 12 de março para receber aplausos de toda a comunidade cinematográfica.
Pôster do Festival de Cannes homenageia “O Show de Truman”
A organização do Festival de Cannes divulgou nessa terça-feira (14/4) o pôster oficial de sua 75ª edição, que vai acontecer entre 17 e 28 de maio. O cartaz traz Jim Carrey numa cena do filme “O Show de Truman” (1998). A revelação foi acompanhada por um texto nas redes sociais, que diz: “O tapete vermelho que sobe os degraus para a esperança de estar no centro das atenções. Uma celebração da busca insuperável pela liberdade. Uma jornada ascendente para seguir em frente”. A escolha da cena de “O Show de Truman” também ganhou uma justificativa em comunicado, por “incitar os espectadores não apenas a experimentar a fronteira entre a realidade e sua representação, mas a refletir sobre o poder da ficção, entre manipulação e catarse”. O filme de Peter Weir mostrava um homem comum, que nasceu e cresceu diante das câmeras, sem saber que toda sua vida era apresentada na TV como um grande reality show, visto por milhões de espectadores, e que todos os seus amigos e conhecidos eram atores contratados para o entretenimento do público. Em suas edições mais recentes, os cartazes do festival francês trouxeram imagens icônicas de Marilyn Monroe, Claudia Cardinale, Agnes Varda, um beijo de Jean Paul-Belmondo e Anna Karina, e até Spike Lee, que foi o presidente do júri do ano passado. Além do pôster, foi revelada a programação da mostra paralela Quinzena dos Realizadores, que neste ano não contará com a presença de brasileiros. O mesmo aconteceu com as mostras principais do festival, refletindo o estrago causado pela polícia do atual governo no cinema nacional. A Quinzena dos Realizadores homenageará a cineasta norte-americana Kelly Reichardt e vai apresentar os novos filmes de Alex Garland e Mia Hansen-Løve, entre outros destaques. Des marches qui cheminent vers la révélation. Une célébration poétique de la liberté. Une ascension pour s’avancer vers la promesse d’un renouveau. Du mardi 17 au samedi 28 mai, le Festival de Cannes fête sa 75e édition. Voici l'affiche ! #Cannes2022 ► https://t.co/t3JPgRcNl4 pic.twitter.com/F3ifGv1Py9 — Festival de Cannes (@Festival_Cannes) April 19, 2022 Confira abaixo a lista completa dos filmes selecionados. Scarlet, de Pietro Marcello (Filme de abertura) 1976, de Manuela Martelli The Dam, de Ali Cherri The Super 8 Years, de Annie Ernaux, David Ernaux-Briot Ashkal, de Youssef Chebbi The Five Devils, de Léa Mysius De Humani Corporis Fabrica, de Véréna Paravel, Lucien Castaing-Taylor Continental Drift, de Lionel Baier The Water, de Elena López Riera Enys Men, de Mark Jenkin Falcon Lake, de Charlotte Le Bom Fogo-Fátuo, de João Pedro Rodrigues Funny Pages, de Owen Kline God’s Creatures, de Anna Rose Holmer, Saela Davis Les Harkis, de Philippe Faucon The Mountain, de Thomas Salvador Men, de Alex Garland (exibição especial) Pamfir, de Dmytro Sukholytkyy-Sobchuk Paris Memories, de Alice Winocour Under the Fig Trees, de Erige Sehiri One Fine Morning, de Mia Hansen-Løve A Male, de Fabian Hernández The Green Perfume, de Nicolas Pariser (Filme de encerramento)
David Gulpilil (1953–2021)
David Gulpilil, ator australiano de longa carreira e filmografia repleta de clássicos, reencontrou seus ancestrais durante o fim de semana. Ele tinha 68 anos e sofria de câncer de pulmão desde 2017. Integrante do clã Mandhalpingu do povo YolNGu, ele foi criado da maneira tradicional na terra de Arnhem e, graças a uma carreira de mais de 50 anos em filmes e séries, tornou-se o aborígene mais conhecido do mundo. Gulpilil apareceu pela primeira vez nas telas em 1971 no clássico absoluto “A Longa Caminhada”, de Nicolas Roeg, como um jovem aborígene que ajuda dois irmãos, uma adolescente e um menino brancos criados na cidade grande, a sobreviverem na região desértica do outback. Exibido em festivais do mundo inteiro, inclusive em Cannes, foi o cartão de visitas de uma carreira que teria muitos outros filmes marcantes. Um destes marcos foi “A Última Onda” (1977), de Peter Weir. Mistura de fantasia apocalíptica e drama jurídico, o longa girava em torno de um advogado (Richard Chamberlain) que passava a ter sonhos místicos e premonitórios após ser designado para defender um grupo de aborígenes acusado de assassinato, entre eles Gulpilil. O filme foi premiado nos festivais de Avoriaz e Sitges, os principais eventos mundiais do cinema fantástico, e fez deslanchar a carreira do ator – assim como a do diretor. Ele fez sua estreia em Hollywood numa sequência mística do filme “Os Eleitos” (1983), história do programa espacial americano, que venceu quatro Oscars. E em seguida teve um dos papéis principais de “Crocodilo Dundee” (1986), um dos filmes australianos mais populares de todos os tempos. Sua filmografia ainda destaca “Até o Fim do Mundo” (1991), do alemão Wim Wenders, e o impactante drama “Geração Roubada” (2002), de Phillip Noyce, como o rastreador de garotas aborígenes em fuga de serviços forçados (escravidão mesmo) nos anos 1930, além da carta de amor do cineasta Baz Luhrmann a seu país natal, “Austrália” (2008), com Nicole Kidman e Hugh Jackman. Mas seu principal trabalho como ator só veio em 2013, quando estrelou (e roteirizou) seu primeiro papel de protagonista em “O País de Charlie”, de Rolf de Heer, como um velho aborígene que, descontente com as leis dos brancos, parte para o interior australiano para viver segundo seus costumes, iniciando uma série de desventuras e eventos. Pelo desempenho, foi premiado como Melhor Ator na mostra Um Certo Olhar (Un Certain Regard) do Festival de Cannes e Melhor Ator nos AACTA Awards (o Oscar australiano), além de ser coberto de honrarias na Austrália. Entre seus últimos papéis, estão uma participação importante na última temporada da série “The Leftlovers”, em 2017, como o sábio Christopher Sunday, o filme de zumbis “Cargo” (2017), com Martin Freeman, e o drama “Amigos Para Sempre” (2019), onde atuou ao lado de Geoffrey Rush e Jai Courtney. Com a saúde deteriorando, ele ainda gravou depoimentos para um documentário dedicado à sua vida e carreira, “My Name is Gulpilil”, lançado em maio deste ano. Veja o trailer emocionante abaixo.
“Mestre dos Mares” vai ganhar continuação ou reboot
O 20th Century Studios planeja retomar a história do épico naval “Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundos”. O estúdio fechou com o roteirista Patrick Ness (“Mundo em Caos”) para escrever a sequência do longa estrelado por Russell Crowe em 2003. Dirigido por Peter Weir, o filme original recebeu 10 indicações ao Oscar e críticas elogiosas quando estreou nos cinemas. Já na época se falava numa continuação, pois “Mestre dos Mares” levou às telas apenas o primeiro dos 21 livros da Série Aubrey-Maturin, escrita por Patrick O’Brian, sobre as aventuras do capitão Jack Aubrey da Marinha Real Britânica e o médico, naturalista e agente secreto Stephen Maturin durante o período das guerras Napoleônicas. No entanto, esses planos foram abandonados. Apesar das virtudes do filme, sua bilheteria de US$ 211,6 milhões foi uma grande fracasso comercial, diante de um orçamento de US$ 150 milhões. Caso o roteiro não inclua grande passagem do tempo, a produção precisará escalar novos protagonistas, pois Russell Crowe (intérprete de Aubrey) e Paul Bettany (Maturin) há muito ultrapassaram o limite etário para interpretar jovens marinheiros. O mais provável é que o estúdio faça um reboot completo. Como não há diretor ou outros talentos contratados, o filme só será produzido se o roteiro agradar.
Norman Lloyd (1914-2021)
O ator, produtor e diretor norte-americano Norman Lloyd, que em mais de 80 anos de carreira colaborou com lendas do cinema como Charles Chaplin e Alfred Hitchcock, morreu dormindo aos 106 anos de idade nesta terça-feira (11/5), em sua casa em Los Angeles. O ator era uma parte da história de Hollywood. Ele adorava entreter colegas e o público de festivais com histórias de suas partidas de tênis com Chaplin, sua amizade com Alfred Hitchcock, o trabalho com o diretor francês Jean Renoir, a beleza da atriz Ingrid Bergman, e sobre com deu a Stanley Kubrick um de seus primeiros empregos na TV. Lloyd começou a se destacar como ator na conhecida Mercury Theatre, companhia de teatro fundada em 1937 pelo ator e diretor Orson Welles. Ele chegou a ser convidado a estrear no cinema em “Cidadão Kane” (1941), primeiro filme dirigido por Welles, mas recusou. Em vez disso, chegou às telas como o personagem-título de “Sabotador”, filme de espionagem dirigido pelo mestre Hitchcock em 1942, onde representou uma cena icônica, ao pular da Estátua da Liberdade no clímax da história. Ele foi outro vilão logo em seguida, em “Amor à Terra” (1945), co-escrito pelo lendário escritor William Faulkner e dirigido por Jean Renoir. Ainda voltou a trabalhar com Hitchcock no clássico noir “Quando Fala o Coração” (Spellbound, 1945), vivendo um paciente na clínica psiquiátrica de Ingrid Bergman. Também foi um soldado no célebre drama de guerra “Um Passeio ao Sol” (1945), de Lewis Milestone. E isso apenas em 1945. Nos anos seguintes, foi dirigido por outros mestres do cinema, como Jules Dassin (“Uma Carta para Eva”, 1946), Anthony Mann (“A Sombra da Guilhotina”, 1949), Jacques Tourneur (“O Gavião e a Flecha”), Joseph Losey (“O Maldito”, 1951), Richard Brooks (“O Milagre do Quadro”, 1951) e, claro, Chaplin. Ele interpretou um coreógrafo em “Luzes da Ribalta” (1952), o segundo longa falado de Chaplin. Inquieto, Lloyd não queria apenas atuar. Depois de participar de mais um filme dirigido por Lewis Milestone, “O Pintor de Almas” (1948), convenceu o cineasta a contratá-lo como assistente de produção, vindo a trabalhar nos bastidores de dois filmes do diretor, “Arco do Triunfo” (1948) e “O Vale da Ternura” (1949). Ao migrar para a TV nos anos 1950, decidiu começar a dirigir. Mas se sentia inseguro na nova função. Por isso, convocou um jovem estagiário para virar diretor de segunda unidade e ajudá-lo a gravar uma minissérie sobre Abraham Lincoln. O rapaz se chamava Stanley Kubrick. Depois disso, ele foi atrás de outro diretor amigo, Alfred Hichcock, para entrar na equipe da série que levava o nome do cineasta. Lloyd acabou virando produtor de “Alfred Hitchcock Apresenta”. Não só isso. Ele dirigiu 19 episódios da série de suspense, consolidando sua carreira de diretor de TV, que se estendeu até os anos 1980. Lloyd também foi o showrunner da série “Alfred Hitchcock Hour” nos anos 1960 e chegou a desenvolver a produção de um filme do diretor, “Short Night”, que Hitchcock filmaria após “Trama Macabra” (1976), mas uma piora na saúde do cineasta nunca permitiu que o projeto saísse do papel. Hitchcock morreu em 1980. Paralelamente a seus trabalhos atrás das câmeras, Lloyd continuou atuando em séries e filmes. Na TV, pareceu em “Galeria do Terror”, “Kojak”, “O Homem da Máfia” e “Jornada nas Estrelas: A Próxima Geração”, além de ter integrado o elenco central da série médica “St. Elsewhere”, responsável por popularizar Denzel Washington. No papel do Dr. Daniel Auschlander, Lloyd participou de todas as seis temporadas da atração, exibidas entre 1982 e 1988. No cinema, continuou colecionando grandes filmes e cineastas maiores, vivendo um médico no terror “As Duas Vidas de Audrey Rose” (1977), de Robert Wise, o diretor da escola do cultuadíssimo “A Sociedade dos Poetas Mortos” (1990), de Peter Weir, o dono de uma firma jurídica em “A Época da Inocência” (1993), de Martin Scorsese, etc. Até se despedir das telas com uma participação em “Descompensada”, de Judd Apatow, em 2015. “Lloyd acendia cada momento em que estivesse presente”, escreveu Apatow na revista Vanity Fair à época. Apesar dessa carreira tão ilustre, Norman Lloyd nunca virou um astro do primeiro time, tanto que um documentário de 2007 sobre sua vida chegou às telas com o título de “Who Is Norman Lloyd?” (Quem é Norman Lloyd).
Russell Crowe sugere que Mestre dos Mares terá continuação
O ator Russell Crowe (“A Múmia”) instigou seus fãs no Twitter ao afirmar que o filme “Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo”, de 2003, pode ganhar uma continuação. “Para os amantes de Aubrey–Maturin, ouvi sussurros que uma segunda viagem é uma possibilidade em potencial. Por isso, fãs de [Patrick] O’Brian, deixem a 20th Century Fox saber das suas satisfações”, escreveu o neozelandês. Essa não é a primeira vez que o ator mobiliza os fãs em torno de uma segunda aventura cinematográfica do capitão britânico Jack Aubrey. Em 2010, ele pediu que seus seguidores mandassem mensagem para Tom Rothman, CEO da Fox na época, para mostrar que queriam um novo capítulo da saga. Vencedor de dois Oscar, “Mestre dos Mares: O Lado Mais Distante do Mundo” foi dirigido por Peter Weir e foi o primeiro filme baseado nos livros de Patrick O’Brian sobre o personagem e seu melhor amigo, o médico-agente secreto Stephen Maturin (interpretado por Paul Bettany), na época das guerras napoleônicas. For the Aubrey Maturin lovers , I do hear whispers indeed that a second voyage is perhaps potentially pre-proposed a possibility . So O’Brian affectionate’s and aficionados , let @20thcenturyfox know of your pleasure . pic.twitter.com/HqyE8y15Uu — Russell Crowe (@russellcrowe) 27 de novembro de 2017







