Will Smith vai viver chefão do crime dos anos 1970 em thriller criminal da Netflix
Will Smith vai estrelar um novo filme da Netflix. Após a fantasia “Bright” (2017), ele encarnará um personagem real no thriller criminal “The Council”. O astro assinou contrato para viver o gângster Nicky Barnes, um dos líderes do grupo de traficantes que dominou o bairro do Harlem, em Nova York, entre as décadas de 1970 e 1980. O grupo formou o Conselho do título, representado pelos sete chefões do crime na região. O objetivo final do Conselho era fundar uma cidade-estado, um verdadeiro país independente dentro de Nova York, onde a população negra poderia viver de forma autossuficiente, sem intervenção do governo. Barnes foi a inspiração para o icônico personagem Nino Brown, vivido por Wesley Snipes em “New Jack City: A Gangue Brutal” (1996). Em 2007, Cuba Godding Jr. interpretou outra versão de Barnes no filme “O Gângster” (2007), que contava a história do seu rival, Frank Lucas (Denzel Washington). Preso em 1978, ele foi condenado a prisão perpétua, mas negociou virar informante da polícia, ajudando a desmantelar o Conselho. Ele viveu o resto de seus dias com identidade secreta, dentro do programa do serviço de proteção de testemunhas, até morrer em 2012 de câncer. Devido ao status de sua identidade, a morte só foi revelada em junho deste ano. O filme tem roteiro do cineasta Peter Landesman, com quem Will Smith trabalhou em “Um Homem entre Gigantes” (2015), e será produzido pelo ator. Não está claro se Landesman também vai dirigir o longa.
Liam Neeson é o Garganta Profunda em trailer legendado e fotos de drama sobre o escândalo Watergate
A Diamond Filmes divulgou o trailer legendado de “Mark Felt – O Homem que Derrubou a Casa Branca”, filme sobre o escândalo Watergate, que traz Liam Neeson (“Busca Implacável”) como o misterioso Garganta Profunda (Deep Throat). Também foram disponibilizados o pôster oficial americano e 12 fotos da produção. O escândalo político começou com a invasão do prédio Watergate, onde estava alojado o comitê nacional do Partido Democrata, em Washington. Cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do Partido Democrata. Mas a cúpula do FBI tentou interromper a investigação. O acobertamento envolveu altas esferas do governo federal e acabou denunciado numa série de reportagens históricas do jornal Washington Post, graças a uma fonte secreta no próprio FBI: Garganta Profunda. A investigação jornalística sacudiu o poder e levou à renúncia do presidente Richard Nixon em 1974, quando estava prestes a sofrer um processo de impeachment. Esta história já rendeu um filme clássico, “Todos os Homens do Presidente” (1976), centrados nos jornalistas Carl Bernstein (vivido por Dustin Hoffman) e Bob Woodward (Robert Redford). Mas embora o filme recriasse os encontros secretos numa garagem subterrânea entre Woodward e o informante, ninguém sabia quem era Garganta Profunda na época. Apenas 30 anos depois, o ex-vice-diretor do FBI Mark Felt revelou ser a fonte das denúncias. O novo filme conta a sua versão da história, mostrando sua indignação pela obstrução da justiça e politicagem que tomou conta do FBI, além de recriar seus encontros subterrâneos com a imprensa. O elenco grandioso inclui Diane Lane (“Batman vs. Superman”), Marton Csokas (série “Into the Badlands”), Tony Goldwyn (“Scandal”), Ike Barinholtz (“The Mindy Project”), Josh Lucas (“The Mysteries of Laura”), Wendi McLendon-Covey (“The Goldbergs”), Kate Walsh (“Private Practice”), Brian d’Arcy James (“13 Reasons Why”), Maika Monroe (“Corrente do Mal”), Michael C. Hall (“Dexter”), Tom Sizemore (“Twin Peaks”), Julian Morris (“Pretty Little Liars”), Bruce Greenwood (“Star Trek”), Noah Wyle (“Falling Skies”) e Eddie Marsan (“Ray Donovan”). A direção é de Peter Landesman, que já demonstrou sua predileção pela história criminal da política americana em sua estreia no cinema, como diretor e roteirista de “JFK, a História Não Contada” (Parkland , 2013), sobre o dia em que o presidente John Kennedy foi assassinado, e também como roteirista de “O Mensageiro”, sobre outro escândalo, envolvendo o acordo da CIA com traficantes de cocaína para financiar a guerrilha na Nicarágua nos anos 1980. O filme tem produção dos cineastas Ridley Scott (“Prometheus”), Jay Roach (“Os Candidatos”) e do ator Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”), e teve première no Festival de Toronto. A estreia comercial acontece nesta sexta (29/9) nos Estados Unidos e apenas um mês depois, em 26 de outubro, no Brasil.
Um Homem entre Gigantes não tem estatura para virar filme-denúncia
Cinebiografia do médico nigeriano Dr. Bennet Omalu, que concluiu que jogar futebol americano faz mal para a saúde, “Um Homem entre Gigantes” não se compara a filmes-denúncias contundentes, como “O Informante” (1999), que jogou uma pá de cal na indústria tabagista, ou mesmo o pós-fato consumado “Spotlight – Segredos Revelados”, que venceu o Oscar deste ano. Além de possuir uma construção dramática frágil, seu roteiro abusa da xenofobia e dos discursos patrióticos, que chegam a dar raiva no espectador. Em certo momento, por exemplo, alguém questiona a capacidade de determinado advogado, porque ele se formou em Guadalajara, no México. Mas isso não é nada perto da adoração do protagonista, o médico vivido por Will Smith (“Golpe Duplo”), pelos Estados Unidos. Ele se sente um peixe fora d’água na Terra do Tio Sam, mas não quer largar o osso, pois ali é o lugar mais perfeito do mundo. Por fim, quando a denúncia propriamente dita ganha fôlego, em vez de um ataque à Liga de Futebol Americano, por causa dos problemas de saúde que o esporte provoca, o discurso final só serve para louvar a beleza desse esporte. A falta de contundência se estende à performance de Will Smith, que interpreta Omalu com o mesmo olhar de cachorro com fome que imprime em todos os seus dramas. Ele deveria voltar a fazer filmes de ação mesmo. Ou buscar trabalhar com diretores melhores. Esse Peter Landesman (“JFK, a História Não Contada”), que além de dirigir escreveu o roteiro, não é capaz de denunciar um síndico de condomínio, que dirá uma indústria multimilionária como a NFL.
Liam Neeson será Garganta Profunda em novo filme sobre o escândalo Watergate
O ator Liam Neeson (“Busca Implacável”) vai estrelar um filme sobre o escândalo político “Watergate”, que levou à renúncia do presidente americano Richard Nixon em 1974. Segundo o site Deadline, Neeson será o protagonista do thriller de espionagem “Felt” com direção de Peter Landesman (do vindouro drama “Concussion”). “Felt” será centrado em “Garganta Profunda”, a fonte misteriosa que denunciou aos repórteres do jornal Washington Post a instalação de aparelhos de escutas no comitê do Partido Democrata por espiões do governo Nixon. Sua identidade passou décadas desconhecida, inclusive durante a produção do mais famoso filme sobre o escândalo, “Todos os Homens do Presidente” (1976). Apenas 30 anos depois, o ex-vice-diretor do FBI, Mark Felt, revelou ser a fonte das denúncias. Landesman já demonstrou sua predileção pela história criminal da política americana em sua estreia no cinema, como diretor e roteirista de “JFK, a História Não Contada” (Parkland , 2013), sobre o dia em que o presidente John Kennedy foi assassinado, e também como roteirista de “O Mensageiro”, sobre outro escândalo, envolvendo o acordo da CIA com traficantes de cocaína para financiar a guerrilha na Nicarágua nos anos 1980. Com filmagens previstas para começarem em março de 2016, “Felt” terá a produção dos cineastas Ridley Scott (“Prometheus”), Jay Roach (“Os Candidatos”) e do ator Tom Hanks (“Ponte dos Espiões”). Ainda não há data prevista para seu lançamento.



