Livro sobre canibais de Porto Alegre será adaptado para o streaming
A Accorde Filmes comprou os direitos de “Os Canibais da Rua do Arvoredo”, livro escrito por Tailor Diniz que ganhará uma adaptação para o streaming. A obra retrata um caso real ocorrido em Porto Alegre, há 150 anos atrás. A trama será baseada na releitura sobre o casal de universitários que comercializava carne humana em um açougue da cidade. Segundo a história, os assassinos atraiam suas vítimas para matá-las e as transformavam em linguiças. A adaptação será roteirizada pelo próprio Diniz e leva a assinatura do diretor Paulo Nascimento (“A Oeste do Fim do Mundo”). O projeto será distribuído pela Paris Filmes. O livro, por sua vez, ainda é inédito e será lançado em breve pela Cidadel Editora.
“Os Farofeiros” vai ganhar sequência
A Paris Filmes agendou uma sequência de “Os Farofeiros” para o fim deste ano – mais especificamente para o dia 28 de dezembro. Lançado em 2018, o filme de Roberto Santucci (“De Pernas pro Ar”) foi um sucesso de bilheterias, faturando R$ 35 milhões ao levar mais de 2,5 milhões de espectadores aos cinemas. A trama acompanha Cacau Protásio, Maurício Manfrini, Danielle Winits, Aline Campos (ex-Riscado), Antônio Fragoso e outros numa furada de verão, ao alugar uma casa de praia no meio do nada para curtir um feriadão. Na sequência, os “amigos” e colegas de trabalho terão que encarar mais um uma roubada nas férias, mais precisamente no carnaval em uma praia da Bahia. Em meio a hotéis caindo aos pedaços, praias lotadas, tombos de banana boat e confusões no parque aquático, eles serão obrigados mais uma vez a testar os limites de uma convivência nada pacífica, enquanto os imprevistos fazem a viagem dos sonhos na Bahia ir por água abaixo. Lembre abaixo o trailer do primeiro filme.
Revelado quem viverá Chico Bento no cinema: um autêntico menino da roça
A Mauricio de Sousa Produções anunciou nesta sexta (10/3) o ator mirim que será responsável por interpretar Chico Bento no novo filme live-action da “Turma da Mônica”. O personagem interiorano será vivido por Isaac Amendoim, de 9 anos, um legítimo menino da roça. Natural de Cana Verde, em Minas Gerais, Isaac já é conhecido nas redes sociais, contando com mais de 4 milhões de seguidores no TikTok e 2 milhões no Instagram, onde cria conteúdo apresentando sua vida na roça ao lado de seu primo mais velho, Fael Alegria, de 26 anos. Conhecido na internet como Amendoim, o garoto revelou em entrevista ao podcast “De Onde Vem o Que eu Como?”, do G1, que o apelido surgiu graças à sua avó, que o chamava de “Amendoim” por ser muito pequeno. “Eu acho melhor morar na roça porque aqui eu brinco muito, eu cuido dos meus animais. Eu gosto muito do cheiro da roça, do mato… é muito bom aqui”, disse Amendoim. Segundo o diretor do longa, Fernando Fraiha (“La Vingança”), o Issac Amendoim foi a primeira criança apresentada pela produção. E mesmo tendo pesquisado mais de 3 mil crianças depois, nenhuma apagou a impressão causada pelo menino de Cana Verde. Quando a escolha foi apresentada para Mauricio de Sousa, o criador do personagem, ele teria se emocionado. “O Isaac Amendoim é o Chico Bento”. Junto do anúncio da escalação, a Paris Filmes divulgou um vídeo com a reação da criança, ao descobrir que havia sido escalado para viver Chico Bento no cinema. No vídeo, que pode ser visto abaixo, o próprio Mauricio é quem dá a notícia para o garoto. Confira.
Diretor de “Tim Maia” vai filmar vida de Zeca Pagodinho
O filme sobre a vida e a carreira de Zeca Pagodinho definiu seu diretor. A direção ficou a cargo de Mauro Lima, que está se tornando especialista em cinebiografias. Ele já assinou “João, o Maestro” (2017), “Tim Maia” (2014) e “Meu Nome Não é Johnny” (2008), e ainda vai dirigir “Não Aprendi Dizer Adeus”, o filme de Leandro e Leonardo. A produção é inspirada no livro “Deixa o Samba Me Levar”, dos jornalistas Jane Barboza e Leonardo Bruno. A obra retrata momentos emblemáticos da vida do cantor, como a infância no subúrbio carioca e o bullying que sofria por não saber jogar futebol; uma noite na prisão depois de cantar num show de Beth Carvalho; e o casamento com a mulher, Monica, cheio de convidados desconhecidos porque o cantor esqueceu num bar no Morro da Providência os convites que levara para entregar a amigos. O filme ainda deverá reconstituir as maiores rodas de samba do Rio de Janeiro — do Cacique de Ramos à Velha Guarda da Portela. No final de agosto serão escolhidos os três atores para representar a infância, a juventude e a fase atual do sambista. A produção é de Roberto Faustino (“A Hora e a Vez de Augusto Matraga”) e Marco Altberg (“Minha Fama de Mau”) e a distribuição nos cinemas será realizada pela Paris Filmes.
Paris Filmes vai lançar 61 longas brasileiros inéditos no cinema
A Paris Filmes anunciou nesta quarta-feira (11/5), o maior pacote de lançamentos de filmes nacionais da história do cinema brasileiro: 61 longas-metragens, que chegarão às telas entre julho de 2022 e dezembro de 2025. “Essa é uma grande aposta da distribuidora tanto no cinema brasileiro quanto nas salas de cinema como primeira janela de exibição”, disse Márcio Fraccaroli, CEO da Paris Filmes, em comunicado. Abrangendo os mais diversos gêneros, a lista inclui 13 produções do grupo Paris e lançamentos de 33 produtoras diferentes, adquiridos para distribuição pela empresa, tendo o cinema como primeira janela de distribuição. Todos os 61 títulos serão distribuídos em parceria com a Downtown Filmes e estão atualmente em diferentes estágios de produção, muitos já foram rodados, alguns sendo filmados e outros em pré-produção ou em vias de iniciar os trabalhos nos próximos meses. Veja abaixo a lista completa dos títulos. 1 – “Desculpa Qualquer Coisa” – A.F. Cinema 2 – “Vudu Delivery” – A.F. Cinema 3 – “A Paixão Segundo G.H.” – Academia de Filmes 4 – “As Mil Faces Do Crime” – Academia de Filmes 5 – “Objetos Perdidos” – Academia de Filmes 6 – “Chama a Bebel” – Accorde Filmes 7 – “Sob o Signo do Medo” – Accorde Filmes 8 – “Diário de uma Garota Gorda” – Accorde Filmes 9 – “Intimidade Indecente” – Ananã Filmes 10 – “SOS Mulheres ao Mar 2.5” – Ananã Filmes 11 – “Minhocas 2” – Animaking Studios 12 – “Popcorn” – Animaking Studios 13 – “3” – Arte Audiovisual 14 – “Chico Bento” – Biônica 15 – “J. Sisters” – Biônica Filmes 16 – “Cachorro Do Mato” (“Bush Dog”) – Bits Filmes/Biônica Filmes 17 – “3oitão – Uma Balada em 4 Atos” – Black Filmes 18 – “8 Segundos” – Black Filmes 19 – “O Mágico de Ó” – Boa Ideia Criação E Entretenimento 20 – “Amor na Contramão” – Casé Filmes 21 – “Charlie Brown Jr.” – Chocolate Filmes 22 – “Estômago 2” – Citizencrane Produções 23 – “D.P.A. – 4” – Conspiração 24 – “A Correção” – El Topo 25 – “Quase Morta” – El Topo 26 – “A Santíssima Trindade” – Formata 27 – “Uma Mulher de Outro Mundo” – Formata 28 – “Os Enforcados” – Gullane Filmes 29 – “Terapia Da Vingança” – Hungry Man 30 – “Deixa a Vida me Levar” – Indiana 31 – “Joelma” – Intro (Tc Filmes) 32 – “O Hit do Verão” – Intro (Tc Filmes) 33 – “Disposições Amoráveis” – Iya Omin 34 – “O Último Imperador do Brasil” – Luz Mágica 35 – “A Vida Sexual da Mulher Feia” – Media Bridge 36 – “Não Aprendi Dizer Adeus” – Media Bridge 37 – “Geni e o Zepelin” – Migdal Filmes 38 – “O Safadão do 105” – Migdal Filmes 39 – “Eike – Tudo ou Nada” – Morena Filmes 40 – “Não Volte pra Casa” Aka “Dbook” – Organismo 41 – “Funk – Baile de Favela” – Paranoid 42 – “A Hora da Escolha” – Paris Entretenimento 43 – “Meu Nome É Gal” – Paris Entretenimento 44 – “Minha Irmã e Eu” – Paris Entretenimento 45 – “A Número Um” – Paris Entretenimento 46 – “A Sogra Perfeita 2” – Paris Entretenimento 47 – “Férias Trocadas” – Paris Entretenimento 48 – “Silvio Santos Vem Aí” – Paris Entretenimento 49 – “Homem Com H” – Paris Entretenimento 50 – “Os Missionários” – Paris Entretenimento 51 – “Tá Escrito” – Paris Entretenimento 52 – “Você Não Sabe o que Eu Passo” – Paris Entretenimento 53 – “As 10 Vantagens de Morrer Depois De Você” – Paris Entretenimento 54 – “Um Dia 5 Estrelas” – Paris Entretenimento 55- “Morando com O Crush” – Paris Entretenimento 56 – “Isso É Muito Minha Vida” – Raccord 57 – “Asa Branca” – Sentimental Filmes 58 – “Olhos D’água” – Teleimage 59 – “Tainá e os Guardiões Da Amazônia” – Tietê 60 – “Qualquer Gato 3” – Tietê 61 – “Capitão Gay” – Zola Filmes
Filme sobre vida de Ney Matogrosso vai se chamar “Homem com H”
Em desenvolvimento pela Paris Filmes desde 2018, a cinebiografia do cantor Ney Matogrosso ganhou título e divulgou sua equipe criativa. Chamado de “Homem com H”, nome de uma canção de 1981, o longa-metragem sobre a vida e a obra de Ney Matogrosso terá direção de Esmir Filho, responsável por filmes como “Os Famosos e Os Duentes da Morte” e “Verlust”, e a série “Boca a Boca”, da Netflix. “Além de admirar Ney como pessoa e artista, me identifico muito com sua história de vida, sua postura frente ao mundo e seus pensamentos”, disse o diretor, em comunicado da Paris Filmes. “Meu desafio agora é traduzir a poesia de Ney para a linguagem do cinema, criando uma jornada sobre liberdade e afeto. Fiquei muito feliz quando o projeto chegou até mim por convite e iluminou meus últimos meses isolados, em que estive imerso nos discos de Ney e livros que contam sua trajetória. Ri, chorei, dancei”, completou. O filme deverá acompanhar a vida do artista desde a infância no Mato Grosso do Sul, incluindo o complicado relacionamento com o pai militar e sua vida no Rio de Janeiro vendendo artesanato, até chegar ao sucesso musical com o grupo Secos e Molhados, o lançamento de sua carreira solo e seus dias atuais. Como pano de fundo, a trama deve abordar a história do país, desde movimentos culturais como o Tropicalismo, até políticos como a luta contra a censura e a campanha Diretas Já. A produção é autorizada por Ney Matogrosso que participa ativamente do desenvolvimento e das decisões artísticas do projeto. A próxima etapa da produção é escolher o ator principal, visando começar as filmagens em 2022 e fazer a estreia em 2023.
Vida de Zeca Pagodinho vai virar filme
A vida e a carreira de Zeca Pagodinho serão transformadas em filme, com produção de Roberto Faustino (“A Hora e a Vez de Augusto Matraga”) e Marco Altberg (“Minha Fama de Mau”) e distribuição nos cinemas pela Paris Filmes. Ainda sem diretor e elenco definidos, o longa vai adaptar o livro “Deixa o Samba me Levar”, dos jornalistas Jane Barboza e Leonardo Bruno. A obra retrata momentos emblemáticos da vida do cantor, como a infância no subúrbio carioca e o bullying que sofria por não saber jogar futebol; uma noite na prisão depois de cantar num show de Beth Carvalho; e o casamento com a mulher, Monica, cheio de convidados desconhecidos porque o cantor esqueceu num bar no Morro da Providência os convites que levara para entregar a amigos. O filme ainda deverá reconstituir as maiores rodas de samba do Rio de Janeiro — do Cacique de Ramos à Velha Guarda da Portela. Devido à pandemia de coronavírus, a produção ainda não tem data para começar a ser filmada, muito menos previsão de lançamento.
Minha Mãe É um Peça 3 supera Os Dez Mandamentos e vira 2º filme brasileiro mais visto de todos os tempos
“Minha Mãe É uma Peça 3” continua lotando os cinemas e no fim de semana passado atingiu 11,4 milhões de espectadores, superando os 11,3 milhões de ingressos vendidos de “Os Dez Mandamentos” (2016) para se tornar o segundo filme brasileiro mais visto de todos os tempos. A comédia de Paulo Gustavo só vendeu menos ingressos que “Nada a Perder” (2018), cinebiografia do bispo Edir Macedo, que comercializou 12,1 milhões de tickets, mas tem seu público questionado, por conta da estratégia da Igreja Universal de comprar as sessões sem preencher todos os assentos dos cinemas com espectadores. Lançado em 26 de dezembro, o terceiro filme da Dona Hermínia já tem um faturamento de R$ 180 milhões, que representa a maior bilheteria do cinema brasileiro em todos os tempos – recorde superado em janeiro passado, cerca de 45 milhões atrás. O valor se tornou, inclusive, maior que a soma da arrecadação conjunta dos dois primeiros filmes da franquia. A franquia “Minha Mãe É Uma Peça” é baseada na peça homônima, criada e estrelada por Paulo Gustavo como Dona Hermínia. Os dois primeiros filmes, lançados em 2013 e 2016, atingiram juntos o público de 13 milhões de espectadores e uma arrecadação total de R$ 173,7 milhões. O imenso sucesso e alcance de “Minha Mãe É Uma Peça 3” também coloca em cheque a definição do presidente Jair Bolsonaro sobre filmes que só agradam “uma minoria”, já que se trata de uma produção assumidamente LGBTQIA+. Sua trama é estrelada por um homem vestido de mulher (que na vida real é casado com outro homem), tem como tema um casamento homossexual e gira em torno de uma família que lida com a sexualidade de forma natural e bem-humorada.
Minha Mãe É uma Peça 3 já é terceiro filme brasileiro mais visto em todos os tempos
O público do filme “Minha Mãe É uma Peça 3” não pára de crescer. Nesta quinta (13/2), a comédia de Paulo Gustavo atingiu 11,2 milhões de espectadores, superando os 11,1 milhões de ingressos vendidos de “Tropa de Elite 2”. Com isso, transformou-se no terceiro filme mais visto da história da indústria cinematográfica nacional, atrás apenas dos dramas “Nada a Perder” (2018) e “Os Dez Mandamentos” (2016), justamente os filmes que têm seu público questionado, por conta de uma estratégia da Igreja Universal, que esgotou os ingressos das sessões sem preencher os assentos dos cinemas com espectadores. Como a diferença é pequena, os números polêmicos do 2º colocado devem ser superados em breve. A diferença para “Os Dez Mandamentos” é de apenas 100 mil ingressos, enquanto “Nada a Perder” tem cerca de 900 mil de vantagem. Atualmente em 3º lugar no ranking nacional, “Minha Mãe É uma Peça 3” ainda continua lotando suas sessões. No fim de semana passado, levou 209 mil espectadores aos cinemas. Basta atingir metade desse número até domingo para superar o recorde de “Os Dez Mandamentos”. Há oito semanas em cartaz, a comédia da Dona Hermínia já tem um faturamento de R$ 175 milhões, que representa a maior bilheteria do cinema brasileiro em todos os tempos – recorde superado em janeiro passado, cerca de 40 milhões atrás. O valor se tornou, inclusive, maior que a soma da arrecadação conjunta dos dois primeiros filmes da franquia. A franquia “Minha Mãe É Uma Peça” é baseada na peça homônima, criada e estrelada por Paulo Gustavo como Dona Hermínia. Os dois primeiros filmes, lançados em 2013 e 2016, atingiram juntos o público de 13 milhões de espectadores e uma arrecadação total de R$ 173,7 milhões. O imenso sucesso e alcance de “Minha Mãe É Uma Peça 3” também coloca em cheque a definição do presidente Jair Bolsonaro sobre filmes que só agradam “uma minoria”, já que se trata de uma produção assumidamente LGBTQIA+. Sua trama é estrelada por um homem vestido de mulher (que na vida real é casado com outro homem), tem como tema um casamento homossexual e gira em torno de uma família que lida com a sexualidade de forma natural e bem-humorada.
Minha Mãe É uma Peça 3 ultrapassa R$ 150 milhões nas bilheterias
Recordista de bilheteria do cinema brasileiro desde a semana passada, “Minha Mãe É uma Peça 3” aumentou ainda mais o volume de sua arrecadação, mantendo-se como o segundo filme mais visto pelo público do Brasil no último fim de semana. De quinta a domingo (27/1), a comédia exibida em 487 salas arrecadou R$ 9,1 milhões, levando mais 530 mil pessoas aos cinemas. Desde que estreou há cinco semanas, “Minha Mãe é uma Peça 3” já foi vista por 9,8 milhões de espectadores, segundo levantamento da Comscore, e acumula R$ 156 milhões, a maior arrecadação de um filme brasileiro em todos os tempos. Lançado na última semana de dezembro, “Minha Mãe É uma Peça 3” já tinha impressionado na estreia, arrecadando mais de R$ 30 milhões no fim de semana inaugural. Com isso, bateu o blockbuster “Star Wars: A Ascensão Skywalker” nas bilheterias nacionais. E, nas semanas seguintes, nem tomou conhecimento da concorrência de “Frozen 2”, tornando-se um pesadelo para a Disney no Brasil. Mas, apesar do recorde de bilheteria, o longa estrelado por Paulo Gustavo ainda não é o que mais vendeu ingressos. Com distribuição de ingressos para fiéis da Igreja Universal, “Nada a Perder” fez circular 11,5 milhões de ingressos, segundo informações da produtora Paris Filmes. A diferença em reais fica, portanto, por conta da inflação. Na verdade, o terceiro “Minha Mãe É uma Peça” é o quinto filme com maior público do cinema nacional. Os demais filmes que completam o ranking são “Os Dez Mandamentos” (11,3M de ingressos), “Tropa de Elite 2” (11,1M) e “Dona Flor e seus Dois Maridos” (10,7M). Por curiosidade, “Minha Mãe É uma Peça 2” agora é o sexto, com 9,3 milhões de espectadores superados pela venda da continuação. O detalhe é que “Minha Mãe É uma Peça 3” continua lotando cinemas. O longa só perde, nas bilheterias atuais, para “Jumanji: Próxima Fase”, que estreou há duas semanas. Ou seja, ainda tem muitos ingressos para vender. A popularidade do filme também representa uma contraste gritante em relação ao modelo conservador de cinema que o governo Bolsonaro tenta implantar no país, já que sua trama é estrelada por um homem vestido de mulher (que na vida real é casado com outro homem), inclui uma trama de casamento homossexual e gira em torno de uma família que lida com a sexualidade de forma natural e bem-humorada. Veja abaixo o Top 10 do fim de semana no Brasil, segundo levantamento da consultoria Comscore. TOP 10 #bilheteria #cinema Final Semana 23 a 26 JAN: 1. Jumanji – Próxima Fase2. Minha Mãe É Uma Peça 33. 19174. Frozen 25. Um Espião Animal6. Adoráveis Mulheres7. O Escândalo8. Parasita9. A Possessão de Mary10. O Melhor Verão de Nossas Vidas — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) January 27, 2020
Minha Mãe É uma Peça 3 bate recorde e vira maior bilheteria do cinema brasileiro
“Minha Mãe É uma Peça 3” tornou-se o filme de maior arrecadação na história do cinema brasileiro. Com os R$ 13,7 milhões registrados neste final de semana, a comédia da Downtown Filmes somou R$ 137,9 milhões nas bilheterias, superando o recorde de “Nada a Perder”, primeira parte da cinebiografia do bispo Edir Macedo, que faturou R$ 120 milhões em 2018. A produtora do longa comemorou a façanha no Instagram, dizendo que “a mãe mais amada do Brasil tá tendo um troço aqui!”. Lançado na última semana de dezembro, “Minha Mãe É uma Peça 3” já tinha impressionado na estreia, arrecadando mais de R$ 30 milhões em seu primeiro fim de semana em cartaz. Com isso, bateu o blockbuster “Star Wars: A Ascensão Skywalker” nas bilheterias nacionais. E, nas semanas seguintes, nem tomou conhecimento da concorrência de “Frozen 2”, tornando-se um pesadelo para a Disney no Brasil. Mas, apesar da grande bilheteria, em número de ingressos vendidos o longa estrelado por Paulo Gustavo ainda está longe da produção da Igreja Universal. “Minha Mãe É uma Peça 3” foi visto por cerca de 8 milhões de espectadores, enquanto “Nada a Perder” teve vendagem de 12,1 milhões de ingressos, segundo apuração da Ancine. A diferença em reais fica, portanto, por conta da inflação. Na verdade, o terceiro “Minha Mãe É uma Peça” nem aparece no Top 5 dos maiores públicos do cinema nacional. Os demais filmes que completam o ranking são “Os Dez Mandamentos” (11,3M de ingressos), “Tropa de Elite 2” (11,1M), “Dona Flor e seus Dois Maridos” (10,7M) e “Minha Mãe É uma Peça 2” (9,3M). Ou seja, o segundo filme da franquia da Dona Hermínia ainda está à frente da continuação mais recente em número de espectadores. Mas “Minha Mãe É uma Peça 3” continua lotando cinemas. O longa ocupa atualmente o 2ª lugar entre os filmes mais vistos do país, perdendo apenas para “Jumanji: Próxima Fase”, que estreou no último fim de semana. Ou seja, ainda tem muitos ingressos para vender. A popularidade do filme também representa uma contraste gritante em relação ao modelo de cinema que o governo Bolsonaro tenta impor no país, em nome de uma suposta maioria da população. A verdade incontestável é que a maioria da população brasileira prestigia um filme que celebra casamento homossexual e uma família sem preconceitos, que lida com a sexualidade de forma natural e bem-humorada. Veja a seguir a comemoração do recorde de bilheteria e, logo abaixo, o Top 10 do fim de semana no Brasil, segundo levantamento da consultoria Comscore. Ver essa foto no Instagram É oficial!! @minhamaeeumapeca3oficial é o filme com maior arrecadação da história do cinema brasileiro!! 💰 ⠀ A mãe mais amada do Brasil tá tendo um troço aqui! Não poderia ser diferente, né? 😂 ⠀ Obrigado, Brasil!! 🙏🏻 ⠀ #downtownfilmes #dtfilmes #cinemanacional #minhamaeeumapeca3 #minhamaeeumapeca #donaherminia #paulogustavo #recorde #bilheteria #arrecadacao Uma publicação compartilhada por Downtown Filmes (@dtfilmes) em 21 de Jan, 2020 às 1:08 PST TOP 10 #bilheteria #cinema SEGUNDA 20 JAN: 1. Jumanji – Próxima Fase2. Minha Mãe É Uma Peça 33. Frozen 24. O Escândalo5. Adoráveis Mulheres6. Star Wars – A Ascensão de Skywalker7. Parasita8. Ameaça Profunda9. Miseráveis, Os10. O Farol — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) January 21, 2020
Paulo Gustavo faz aparição surpresa em cinema para comemorar bilheteria de Minha Mãe É uma Peça 3
De férias em Santa Catarina, Paulo Gustavo aproveitou para fazer uma surpresa para os fãs. Ele apareceu sem avisar num cinema de um shopping de Camburiú para comemorar 2 milhões de espectadores de “Minha Mãe É Uma Peça 3”. “Vim aqui só dar um beijo em vocês e comemorar algo muito especial: acabamos de chegar a 2 milhões de pessoas em apenas quatro dias”, disse ao público, aproveitando para fazer um vídeo para registrar o momento. Veja abaixo. “Minha Mãe É uma Peça 3” arrecadou mais de R$ 30 milhões em seu primeiro fim de semana em cartaz, batendo “Star Wars: A Ascensão Skywalker” nas bilheterias nacionais. O blockbuster americano ficou muito atrás, com R$ 10,4 milhões em sua segunda semana, caindo para o 2º lugar. O sucesso da comédia estrelada por Paulo Gustavo é a prova definitiva de que igualdades de condições, como o acesso à distribuição ampla, fazem muita diferença para o cinema nacional. “Minha Mãe É uma Peça 3” teve o maior lançamento já visto no cinema brasileiro, chegando em 1,4 mil salas em 26 de dezembro – 200 a mais que o antigo recordista, “Nada a Perder”, em 2018. Apesar disso, o número de telas ocupadas pelo filme da Dona Hermínia ainda é muito menor que o do próprio “A Ascensão Skywalker”, lançado em quase 2 mil salas na semana passada, e representa metade da ocupação predatória de “Vingadores: Ultimato”, que só foi possível porque o presidente do Brasil “esqueceu” de assinar a Cota de Tela em 2019 – uma proteção ao cinema brasileiro que Bolsonaro pretende extinguir. Vale até uma comparação financeira, para quem acha que “ninguém vê filme nacional”. Em mais salas, “Star Wars: A Ascensão Skywalker” fez muito menos dinheiro. O lançamento do filme da Disney, na semana passada, não passou dos R$ 21 milhões, cerca de R$ 10 milhões a menos que o faturamento inicial da comédia da Paris Filmes. Por isso, foram necessários dois fins de semana para o novo “Star Wars” somar o mesmo que “Minha Mãe É uma Peça 3” conseguiu num fim de semana apenas. Para completar a análise contábil, os números de “Minha Mãe É uma Peça 3” representam a quinta maior abertura do ano – e isto com a concorrência direta de “Star Wars”. Segundo dados do Filme B, o terceiro filme da franquia perdeu apenas para “Vingadores: Ultimato” (R$ 103 milhões), “O Rei Leão” (R$ 69 milhões), “Capitã Marvel” (R$ 51 milhões), e “Toy Story 4” (R$ 35 milhões). Em termos de público, foram quase 2 milhões de espectadores, num crescimento de 61% na venda de ingressos em relação a “Minha Mãe É uma Peça 2”. Por fim, é importante registrar que “Minha Mãe É uma Peça 3” também representa uma síntese daquilo que o governo Bolsonaro mais reprova no cinema brasileiro. O filme celebra um casamento homossexual e uma família sem preconceitos, que lida com a sexualidade de forma natural, além de ser uma coprodução da Globo, empresa que se tornou alvo da fúria do presidente do Brasil. Ver essa foto no Instagram Fizemos 2 milhões em 4 dias! 😱😱😱😱 Invadi um sala de cinema em Balneário Camboriú pra dar um beijo na turma toda! Foi lindo! Muito Obrigado! Obrigado Obrigado Uma publicação compartilhada por paulogustavo31 (@paulogustavo31) em 30 de Dez, 2019 às 4:40 PST









