Diretor de Pantera Negra escreve carta emocionada de agradecimento aos fãs pelos recordes
O diretor Ryan Coogler decidiu compartilhar, pelo perfil oficial da Marvel no Twitter, uma carta para os fãs, em que reflete a emoção que sentiu pelo sucesso de “Pantera Negra” nas bilheterias, agradecendo ao público, a imprensa e toda a equipe pela estreia de US$ 202 milhões na América do Norte. “No fundo, todos nós esperávamos que as pessoas vissem um filme sobre um país fictício no continente africano, formado por um elenco de pessoas com ascendência africana”, escreveu Coogler. “Mas nunca, em um milhão de anos, imaginávamos que viriam com tanta força”. “Me sinto humilde em pensar que as pessoas se importam o suficiente para gastar seu dinheiro e tempo assistindo ao nosso filme. Mas ver pessoas de todas as origens usando roupas que celebram sua herança, tirando fotos ao lado de nossos cartazes com seus amigos e familiares, e as vezes até dançando nos lobbies dos cinemas, levou a mim e a minha mulher às lágrimas”, acrescentou, em outro trecho. “Da imprensa que escreveu sobre o filme, encorajando as pessoas a virem, até as crianças que vieram com seus pais, seus mentores e seus amigos… agradeço por dar a nossa equipe o maior presente: a oportunidade de compartilhar esse filme, que fizemos com os nossos corações e almas para vocês”. Veja a íntegra abaixo. #WakandaForever #BlackPanther pic.twitter.com/DKOG3AESUn — Marvel Entertainment (@Marvel) 21 de fevereiro de 2018
Pantera Negra supera bilheteria da Liga da Justiça e é repercutido por cineastas ligados à DC Comics
“Pantera Negra” precisou de apenas quatro dias nos cinemas norte-americanos para superar o total arrecado pelo filme da “Liga da Justiça” no mercado doméstico. Somando a bilheteria de segunda, o filme da Marvel já faturou US$ 242M (milhões) na América do Norte, enquanto a adaptação dos heróis da DC Comics fez “apenas” US$ 228,7M ao todo – em 13 semanas de exibição. Para deixar claro: os valores são referentes aos cinemas dos Estados Unidos e Canadá. Essa façanha gerou duas reações curiosas de diretores ligados ao universo cinematográfico da DC Comics. A cineasta Patty Jenkins, responsável por “Mulher-Maravilha”, aplaudiu o feito. “Grandes congratulações a ‘Pantera Negra’ pelo impressionante fim de semana. Muito feliz por seu sucesso incrivelmente significativo. A turma da ‘Mulher-Maravilha’ mal pode esperar por um intervalo na programação para vê-lo! Vocês estão mudando o mundo. Que coisa maravilhosa! Parabéns a todos vocês de ‘Pantera Negra’ e Ryan Coogler”, ela escreveu no Twitter. Já o diretor Rick Famuyiwa, que foi dispensado da produção do filme solo do herói Flash, não disse nada. Apenas destacou a ultrapassagem sobre a “Liga da Justiça”, de forma sutil – o que soou como um tapa de luva de pelica. Quando saiu da produção do super-herói, Famuyiwa divulgou um comunicado contrariado. “Quando fui abordado pela Warner Bros e a DC sobre a possibilidade de dirigir ‘The Flash’, eu estava animado com a oportunidade de entrar neste mundo surpreendente de personagens que eu amei desde a infância, e ainda amo até hoje”, disse Famuyiwa em um comunicado publicado pelo Hollywood Reporter. “Eu também estava animado para trabalhar com Ezra Miller, que é um jovem ator fenomenal. Eu sugeri uma versão do filme alinhada a minha voz, humor e coração. Embora seja decepcionante que não conseguimos ter entrado num acordo criativo, fico grato pela oportunidade. Vou continuar a procurar oportunidades para contar histórias que falem às novas gerações, que sejam relevantes e tenham um ponto de vista multicultural. Desejo à Warner, DC, Jon Berg, Geoff Johns e Ezra Miller tudo de melhor em sua viagem na força da aceleração”. Veja abaixo as reações à força mostrada por “Pantera Negra” nas bilheterias. Huge congrats #BlackPanther on the staggering weekend. So happy for your incredibly meaningful success. Wonder Woman posse can’t wait for break in schedule to see it! You're changing the world. What a wonderful thing! Congrats to you all @theblackpanther #RyanCoogler — Patty Jenkins (@PattyJenks) February 20, 2018 ?☕️ Uma publicação compartilhada por Rick Famuyiwa (@rickfamuyiwa) em 19 de Fev, 2018 às 4:02 PST
Pantera Negra quebra novos recordes com o feriadão nos Estados Unidos
“Pantera Negra” faturou muito mais que o projetado por sites como Box Office Mojo, Deadline e The Hollywood Reporter no fim de semana, graças a um desempenho acima da média no domingo (18/2). O filme da Marvel acabou surpreendendo com um aumento gigante de público nas sessões dominicais, que renderam US$ 60M (milhões), o segundo maior domingo de todos os tempos na América do Norte – e muito próximo do recorde de US$ 60,5M de “Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Com isso, as projeções foram ultrapassadas em US$ 10 milhões na venda real de ingressos. Originalmente calculada em US$ 192M (milhões), a bilheteria dos primeiros três dias de exibição de “Pantera Negra” nos Estados Unidos e no Canadá foi, na verdade, de 202M. Isto não muda os recordes anteriormente registrados: a maior abertura doméstica de um filme de super-herói individual, segundo maior filme de super-herói de todos os tempos (atrás apenas dos US$ 207,4M de “Os Vingadores”), maior estreia de um filme dirigido por um cineasta negro (Ryan Cogler), a maior estreia de um filme protagonizado por um ator negro (Chadwick Boseman), a maior estreia já registrada durante o mês de fevereiro e maior lançamento do inverno na América do Norte. Sem esquecer que na noite de quinta (15/2) já tinha quebrado o recorde de maior pré-estreia de todos os tempos. O filme se juntou ao grupo seleto de – agora – cinco produções que fizeram mais de US$ 200 milhões em sua estreia norte-americana – o citado “Vingadores”, “Jurassic World” (US$ 208,8M), “Star Wars: Os Últimos Jedi” (US$ 220M) e “Star Wars: O Despertar da Força” (US$ 247,9M). Mas novos recordes caíram na segunda-feira (19/2), feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos, com o faturamento (ainda estimado) de US$ 40,16M. O valor representa a maior bilheteria já atingida neste feriadão concorrido de Hollywood, a maior arrecadação de um filme de super-herói numa segunda-feira no mercado doméstico e um recorde ainda mais impressionante: a maior bilheteria de uma segunda-feira em todos os tempos na América do Norte – superando os US$ 40,11M de “Star Wars: O Despertar da Forca” em dezembro de 2015. Somando a bilheteria de segunda, “Panterna Negra” já faturou US$ 242M na América do Norte. Mas o valor pode ainda ser maior, porque a soma da arrecadação não para de ser revisada para cima – era US$ 33,1M de manhã, disparou para US$ 40,1M à tarde. Os números oficiais só devem ser conhecidos na quarta-feira.
Pantera Negra faz R$ 30 milhões em estreia arrasadora no Brasil
Assim como na América do Norte, “Pantera Negra” estreou de forma arrasadora em 1º lugar nas bilheterias brasileiras. Segundo dados da ComScore, entre quinta-feira e domingo (19/2), o filme vendeu 1,6M (milhão) de ingressos e arrecadou R$ 30,1M. Um fenômeno. O segundo longa mais assistido do fim de semana foi “Cinquenta Tons de Liberdade” que, em sua terceira semana de exibição, levou 665 mil pessoas aos cinemas e arrecadou R$ 10,8M. Líder em indicações ao Oscar 2018, “A Forma da Água”, de Guillermo de Toro, ficou em 3º, com 78 mil ingressos vendidos e arrecadação de R$ 1,4M.
Trilha de Pantera Negra lidera as paradas de sucesso dos Estados Unidos
Depois de dominar as bilheterias dos cinemas, “Pantera Negra” também conquistou as paradas de sucesso dos Estados Unidos. O disco “Black Panther: The Album”, trilha sonora produzida por Kendrick Lamar, foi o mais vendido da semana, com o equivalente a 154 mil unidades comercializadas – das quais 52 mil foram vendas físicas. A quantia marca o maior vendagem de estreia de uma trilha sonora em mais de um ano e meio, desde que o álbum de “Esquadrão Suicida” (2016) vendeu 182 mil cópias. O levantamento dos dados foi da empresa de pesquisa Nielsen. A parada oficial da revista Billboard, que é o principal parâmetro da indústria fonográfica, só será publicada na quarta-feira (21/1). “Black Panther: The Album” traz músicas inéditas de Lamar, com participações de SZA, Khalid, Future, The Weeknd e outros. O disco foi lançado em 9 de fevereiro.
Pantera Negra quebra diversos recordes em estreia arrasadora na América do Norte
Conforme comemorado de véspera, “Pantera Negra” estreou em 1º lugar e de forma arrasadora nas bilheterias da América do Norte. O novo filme de super-herói da Marvel atingiu US$ 202M (valor revisado com números oficiais) em seus primeiros três dias de exibição nos Estados Unidos e no Canadá. Trata-se da maior abertura doméstica de um filme de super-herói individual, deixando para trás o antigo campeão, “Capitão América: Guerra Civil” (US$ 179,1M). De fato, a arrecadação chegou até a superar “Vingadores: Era de Ultron” (US$ 191,2M). Entre todos os filmes de super-heróis já lançados, “Pantera Negra” ficou atrás apenas do recordista “Vingadores” (US$ 207,4M). Em todos os tempos, apenas quatro outros filmes tiveram estreia mais retumbante: o citado “Vingadores”, “Jurassic World” (US$ 208,8M), “Star Wars: Os Últimos Jedi” (US$ 220M) e “Star Wars: O Despertar da Força” (US$ 247,9M). É digno de impressionar mesmo. Mas “Pantera Negra” não conquistou “só” a quinta maior estreia de todos os tempos e a maior abertura de um filme de herói individual. A produção também liderou diversos rankings com o estabelecimento de novos recordes. Foi a maior estreia de um filme dirigido por um cineasta negro (Ryan Cogler), a maior estreia de um filme protagonizado por um ator negro (Chadwick Boseman) e a maior estreia já registrada durante o mês de fevereiro e em todo o inverno na América do Norte. O recordista anterior dos dois últimos quesitos era “Deadpool” (US$ 152M). Sem esquecer que na noite de quinta (15/2) já tinha quebrado o recorde de maior pré-estreia de todos os tempos. Tem mais. “Pantera Negra” arrecadou US$ 169 milhões no mercado internacional, chegando a um total de US$ 371 milhões em todo o mundo. E isto considerando que o filme ainda não chegou à China, onde é esperado apenas em 9 de março. O sucesso não é apenas financeiro. O longa agradou em cheio ao público e à crítica, com espectadores atribuindo nota A+, o máximo de aprovação possível, na pesquisa do CinemaScore, feita na saída dos cinemas norte-americanos, além de conquistar 97% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes, a mais alta já obtida por um filme de super-herói – e superior a muitos dos filmes que disputam o Oscar 2018. O resto do ranking das maiores bilheterias do fim de semana passou longe dos números apresentados pelo filme da Marvel. O infantil “Pedro Coelho”, mistura de animação e live action, ficou em 2º lugar com US$ 17,2M, enquanto “Cinquenta Tons de Liberdade” caiu da primeira posição na semana passada para o 3º lugar, com US$ 16,9M. Em 4º lugar, “Jumanji: Bem-Vindo à Selva” ainda comemorou um marco no mercado mundial, ao superar os US$ 900 milhões de arrecadação. Para completar, ainda houve duas estreias, que se posicionaram na parte inferior do Top 10. “O Homem das Cavernas”, nova animação de massinhas do inglês Nick Park (criador de “Wallace & Gromit”), debutou em 7º lugar com US$ 3,1M, e o “épico” bíblico de baixo orçamento “Sansão” abriu em 10º com US$ 1,9M. Ambos têm lançamentos previstos para o Brasil, mas não para já – respectivamente, em abril e agosto. Confira abaixo os números do desempenho dos 10 filmes mais vistos no final de semana nos Estados Unidos e no Canadá. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Pantera Negra Fim de semana: US$ 202M Total EUA: US$ 202M Total Mundo: US$ 371M 2. Pedro Coelho Fim de semana: US$ 17,2M Total EUA: US$ 48,2M Total Mundo: US$ 48,2M 3. Cinquenta Tons de Liberdade Fim de semana: US$ 16,9M Total EUA: US$ 76,1M Total Mundo: US$ 266,9M 4. Jumanji: Bem-Vindo à Selva Fim de semana: US$ 7,9M Total EUA: US$ 377,6M Total Mundo: US$ 904,6M 5. 15h17 – Trem para Paris Fim de semana: US$ 7,6M Total EUA: US$ 25,4M Total Mundo: US$ 36,1M 6. O Rei do Show Fim de semana: US$ 5,1M Total EUA: US$ 154,4M Total Mundo: US$ 325,2M 7. O Homem das Cavernas Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA: US$ 3,1M Total Mundo: US$ 3,1M 8. Maze Runner: A Cura Mortal Fim de semana: US$ 2,5M Total EUA: US$ 54M Total Mundo: US$ 240,7M 9. A Maldição da Casa Winchester Fim de semana: US$ 2,2M Total EUA: US$ 21,8M Total Mundo: US$ 21,8M 10. Sansão Fim de semana: US$ 1,9M Total EUA: US$ 1,9M Total Mundo: US$ 1,9M
Relevante e atual, Pantera Negra não é só um filme de super-heróis
“Pantera Negra” é um triunfo em quase todos os aspectos. Não é apenas o filme mais maduro do universo cinematográfico da Marvel, iniciado há 10 anos com “Homem de Ferro”; é um dos mais relevantes, ao elencar questões raciais, sociais e políticas que foram eventualmente pinceladas em “Guerra Civil”. Que fique claro: “Pantera Negra” não é o primeiro filme da Marvel protagonizado por um herói negro como alardeiam inadvertidamente alguns veículos sem muita credibilidade, ignorando três longas de “Blade”. Mas é o primeiro filme de herói africano, e é fato que poucas vezes a riqueza da cultura negra foi retratada com tanta pujança em uma produção com este calibre – ainda mais em um universo repleto de protagonistas que variam entre um deus nórdico, um playboy milionário, um adolescente deslocado, um ladrão de bom coração, um soldado idealista e… todos brancos. Ainda que lide com o universo fictício do país de Wakanda, o filme de Ryan Coogler – diretor dos excelentes “Fruitvale Station” (2013) e “Creed” (2015) – torna-se palpável ao lidar com questões absolutamente contemporâneas – como o isolamento político de uma nação versus a tragédia da imigração sem controle. O filme tem uma energia pulsante que é visível em cada fotograma, uma força narrativa que desafia com inteligência as convenções do gênero. Mas a trama é simples em sua essência. O soberano T’Challa (Chadwick Boseman) precisa lidar com suas novas funções como Rei de Wakanda, ao mesmo tempo em que sofre as ameaças de um jovem mercenário de passado misterioso – Erik Killmoger, papel de Michael B. Jordan, parceiro constante do diretor e cuja vilania encontra respaldo e autenticidade no roteiro. Com sabedoria, o diretor dedica tempo suficiente para desenvolver seus personagens de forma absolutamente satisfatória, desde a agente secreta interpretada por Lupita Nyong’o até a fortaleza moral que é a general Okoye, responsável pela segurança do reino. Isso sem contar a jovem Shuri (Letitia Wright) uma versão adolescente do personagem Q, da saga 007, e provavelmente uma das figuras mais carismáticas já apresentadas no universo cinematográfico da Marvel. Os veteranos Forest Whitaker e Angela Bassett, por sua vez, transmitem com talento toda a sabedoria e o peso decorrente de suas ações e responsabilidades. Dentre as figuras conhecidas, Andy Serkis parece um pouco fora da casinha, enquanto Martin Freeman faz a ponte correta entre este e os outros filmes do estúdio. Como ponto negativo, é um tanto desapontador perceber que o personagem de Daniel Kaluya (de “Corra!) é o único cujas motivações giram unicamente em função de avançar a história. Visualmente, o filme se alinha à nova tendência dos filmes do estúdio, investido mais em cores, texturas e elementos gráficos impactantes – como visto em “Thor Ragnarok” e “Guardiões da Galáxia 2”, no ano passado. Junte a isso uma trilha sonora arrebatadora – um mix de canções de Kendrick Lammar e ritmos tribais com muita percussão – e o resultado é um espetáculo de imagens que ainda evoca com propriedade elementos que parecem saídos de uma versão live action de “O Rei Leão”. Enquanto faz um trabalho merecedor de aplausos em relação aos personagens, é preciso admitir que, nas cenas de ação, Coogler não vai muito além do genérico. As perseguições e lutas funcionam sem problemas, mas não trazem nada que já não tenha sido visto, por exemplo, em “Guerra Civil” ou “Soldado Invernal” – filmes do Capitão América, que embutem um viés tão dramático quanto a nova produção. O desempate acontece nos efeitos visuais, com as criações de computação gráfica mostrando-se bem artificiais, o que eventualmente prejudica alguns momentos que deveriam ser impactantes – como todo o terceiro ato e em especial o embate final entre T’Challa e Killmonger. Tudo isso, porém, pouco conta diante dos inúmeros pontos positivos que o filme vai marcando ao longo de sua exibição. Ao trazer de forma orgânica, sem soar panfletário ou forçado, temas atuais para um universo quase sempre descompromissado, “Pantera Negra” revela-se um filme não apenas antenado com o seu tempo, mas consciente de que mesmo obras criadas para o entretenimento podem discutir questões que falam diretamente a uma boa parte da humanidade. Quando, em determinado momento, o soberano de Wakanda diz que “os sábios constroem pontes, enquanto os tolos constroem muros”, compreendemos que não estamos vendo apenas um simples filme de super-heróis.
Pantera Negra bate primeiro recorde de bilheteria em sua pré-estreia na América do Norte
Ao contrário do Brasil, em que as estreias cinematográficas acontecem às quintas-feiras, nos Estados Unidos e no Canadá os lançamentos chegam no dia seguinte. Mas a ansiedade do público para ver “Pantera Negra” fez com que as sessões especiais de pré-estreia do filme da Marvel já lotassem na noite desta quinta (15/2) na América do Norte. O resultado foi o primeiro recorde da produção. Com US$ 25,2M (milhões) arrecadados, trata-se da maior bilheteria de pré-estreia de um filme no mês de fevereiro no mercado doméstico, dobrando o número do recorde anterior, atingido por “Deadpool” (US$ 12,7M). O valor também representa ao segunda maior pré-estreia de um filme da Marvel, atrás apenas de “Vingadores 2: Era de Ultron” (US$ 27,6M) . O novo filme de heróis da Marvel deve dominar as bilheterias de todo o mundo no fim de semana. A expectativa é que o longa arrecade US$ 170M nos Estados Unidos e Canadá, de acordo com a revista Variety. Ou US$ 200M, segundo os sites Deadline e The Hollywood Reporter.
Novo rap da trilha de Pantera Negra ganha clipe
Mais uma música do disco da trilha de “Pantera Negra” ganhou clipe. “King’s Dead” se beneficia da forma como Jay Rock, Kendrick Lamar e Future transformam a melodia com raps de características distintas, numa progressão de rimas contrastantes, apesar de alinhadas sobre a mesma batida persistente. O cantor James Blake também participa da composição, mas não aparece no vídeo dirigido pela dupla Dave Free (the little homies) e Jack Begert – que já trabalhou em vídeos anteriores de Kendrick Lamar, o responsável pela curadoria da trilha sonora. O ponto alto traz Lamar cantando num cruzamento, enquanto veículos passam tirando fininho de seu corpo (um efeito visual sem risco real). Mas também há pontos altos literais, com rappers no topo de palmeiras e no terraço de arranha-céus, além de cenas tão distintas quanto rap no mercado de ações e uma negociação resolvida à bala no mercado de drogas. “King’s Dead” é o segundo clipe extraído do disco da trilha, após “All the Stars”, de Kendrick Lamar e SZA. As músicas do disco produzido por Lamar não fazem, necessariamente, parte do filme. Foram inspiradas pela produção, cuja trilha oficial foi, na verdade, composta pelo sueco Ludwig Göransson, parceiro do diretor Ryan Coogler em todos os seus três longa-metragens – além de produtor de Childish Gambino, o projeto de rap do ator Donald Glover (série “Atlanta”).
Estreias: Pantera Negra e filmes do Oscar 2018 ocupam os cinemas
O novo filme de super-heróis da Marvel é o maior lançamento da semana, que também traz aos cinemas nada menos que quatro longas indicados ao Oscar 2018, além de uma estreia nacional em circuito invisível. Clique nos títulos de cada filme para ver seus trailers. “Pantera Negra” estreia neste fim de semana também nos Estados Unidos, onde a expectativa é de quebra de recordes. O filme tem incríveis 97% de aprovação entre a crítica americana, uma avaliação mais positiva que a da maioria dos indicados ao Oscar – “Eu, Tonya”, “Três Anúncios para um Crime” e “Mudbound”, por exemplo, têm 90%, 93% e 96%, respectivamente. Mesmo assim, há grande curiosidade em torno de seu desempenho internacional, já que o primeiro filme de super-herói negro de Hollywood reflete uma política de inclusão e diversidade pautada para e pelo público americano. Longe de seguir padrões pré-estabelecidos, o longa não traz a típica trama de “super-herói negro”, como as séries “Luke Cage” e “Black Lightning” (Raio Negro). Em vez de proteger bairros pobres infestados por crime, T’Challa (Chadwick Boseman) reina numa nação desenvolvida da África, onde há abundância, prosperidade e tecnologia de superprodução sci-fi. O conflito vem do desejo de preservar o segredo de Wakanda do mundo exterior versus duas outras opções bem diferentes: do vilão branco (Andy Serkis, retomando seu personagem de “Capitão América: Guerra Civil”) obstinado em explorar as riquezas naturais do país, como os velhos colonialistas europeus, e do líder dissidente (Michel B. Jordan, de “Creed”), que considera criminoso deixar outras nações africanas passarem fome, enquanto Wakanda poderia liderar todo o continente e mudar o mundo. Em meio a estes dilemas, o cineasta Ryan Coogler (“Creed”) ainda inclui sequências de ação dignas de “007”, coadjuvantes que roubam as cenas (e merecem seus próprios filmes) e conflitos internos tão bem desenvolvidos que muitos já chamam o resultado de “melhor filme da Marvel” – uma definição que parece surgir a cada novo lançamento do estúdio presidido por Kevin Feige. Mais bem-avaliado que “Pantera Negra” neste fim de semana só “Lady Bird – A Hora de Voar”. O filme chegou a bater o recorde de avaliações positivas do site Rotten Tomatoes, com 100% de aprovação com 194 resenhas elogiosas. Mas isto chamou tanta atenção que um blogueiro decidiu postar uma crítica negativa para virar assunto, baixando a nota para 99%. Estreia solo na direção da atriz Greta Gerwig (“Mulheres do Século 20”), o filme é baseado em suas lembranças de juventude, pontuadas por um humor desconsertante, que acompanha Saoirse Ronan (“Brooklyn”) em sua vida de estudante rebelde no Norte da Califórnia, tratada como ovelha negra da família pela própria mãe (Laurie Metcalf, a mãe de Sheldon na série “The Big Bang Theory”), embora se veja como uma joaninha (ladybird) querendo voar para a liberdade. Vencedor do Globo de Ouro de Melhor Comédia, “Lady Bird” foi indicado a cinco Oscars: Melhor Filme, Atriz (Ronan), Atriz Coadjuvante (Metcalf), Direção e Roteiro (ambos de Gerwig). Mas também foi acusado de plágio pela roteirista Josefina Lopez. Ela afirma que a história, supostamente inspirada pela juventude da diretora Greta Gerwig, é uma cópia de “Mulheres de Verdade Têm Curvas”, filme que ela escreveu em 2002. “Mudbound – Lágrimas sobre o Mississipi” conta outra história com elenco, direção e roteiristas negros. Terceiro longa-metragem da cineasta Dee Rees, após o drama lésbico indie “Pariah” (2011) e a telebiografia “Bessie” (2015), da HBO, a produção foi adquirida pronta pela Netflix por US$ 12,5 milhões em Sundance – a maior aquisição realizada no festival do ano passado. Foi lançada diretamente em streaming nos Estados Unidos, mas desembarca no Brasil – com três meses de atraso – pelo cinema, com direito ao indefectível subtítulo que parece existir para impedir lançamentos de filmes de nomes curtos no Brasil. Desta vez, a grosseria chama ainda mais atenção por conter um erro de português – a falta de acentuação em Mississípi. A trama gira em torno de duas famílias que convivem no sul rural dos Estados Unidos nos anos 1940. Uma delas é branca, racista e recém-chegada, tendo comprado sua fazenda com sonhos de grandeza. A outra é negra, humilde e trabalha naquelas terras há muitas gerações. Quando os filhos jovens das duas famílias retornam traumatizados da 2ª Guerra Mundial, acabam criando laços de amizade, forjados pela experiência compartilhada, o que incomoda ambos os lados. O soldado negro tem mais dificuldade em aceitar a situação de ter lutado pela liberdade dos europeus e voltar a um país segregado. O branco não pode ouvir um estouro de escapamento de carro sem achar que está levando tiros. Para piorar, ainda sente atração pela mulher negligenciada do irmão mais velho. Trata-se de uma adaptação do best-seller homônimo de Hillary Jordan, lançado em 2008 nos Estados Unidos, e sua filmagem ganhou um troféu do Gotham Awards, que abre a temporada de premiações de Hollywood. A consagração foi para o elenco, que inclui a cantora Mary J. Blige, indicada ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. O filme também disputa o Oscar de Melhor Canção (novamente com Blige), Roteiro Adaptado (Dee Rees) e fez história com sua cinematógrafa, Rachel Morrison, a primeira mulher a disputar o prêmio da Academia na categoria de Direção de Fotografia. Vencedor do Festival de Toronto, do Globo de Ouro 2018 de Melhor Filme Dramático, e indicado a sete Oscars, “Três Anúncios para um Crime” é o terceiro longa virulento do inglês Martin McDonagh, cuja filmografia exalta o humor negro e a violência gratuita. O filme acompanha uma mãe inconformada com a incompetência da polícia após o estupro e assassinato da filha, que manda erguer cartazes cobrando providências e expondo o xerife de sua cidadezinha. O elenco destaca Frances McDormand (que venceu o Oscar há 20 anos por “Fargo”) no papel da mãe obstinada e Sam Rockwell (“Homem de Ferro 2”) como um assistente de xerife racista. Ambos disputam o Oscar, respectivamente de Melhor Atriz e Melhor Ator Coadjuvante, após venceram as duas categorias no SAG Awards, a premiação do Sindicato dos Atores. Desde então, o personagem de Rockwell virou centro de uma polêmica, em que o contexto do filme passou a ser denunciado por apresentar um racista como o herói da história. “Eu, Tonya” disputa três Oscars, que incluem a primeira indicação de Margot Robbie (“Esquadrão Suicida”) como Melhor Atriz pelo papel-título. Mas seu favoritismo está na categoria de Atriz Coadjuvante, após Allison Janney (série “Mom”) vencer tudo o que disputou na temporada, como o Globo de Ouro, o SAG e o Critics Choice. Ela rouba todas as cenas como uma das mães mais malvadas já vistas no cinema. E o que mais impressiona é que a personagem não é ficção. O longa é cinebiografia da patinadora Tonya Harding, que apesar de ter disputado os Jogos Olímpicos e conquistado a Medalha de Prata no Campeonato Mundial de Patinação de 1991, ficou conhecida como vilã da vida real, ao se envolver num ataque, planejado por seu marido, contra a rival Nancy Kerrigan, durante o treinamento para o Campeonato dos Estados Unidos de 1994. Visando tirar sua principal oponente do caminho para ficar com uma vaga olímpica, Harding conseguiu o oposto: foi banida do esporte por toda a vida. O filme de Craig Gillespie (“Horas Decisivas”) tenta mostrar o que a levou a esse extremo. Por fim, o drama brasileiro “Antes do Fim” chega em apenas quatro salas, com distribuição de seu próprio cineasta, Cristiano Burlan (“Mataram Meu Irmão”). Filmada em preto e branco, a obra parece filme antigo, da época em que discursos se sobrepunham à encenação e a teatralidade era “técnica cinematográfica”, o que, curiosamente, muitos taxavam de “cinema de arte” e não teatro filmado. O elenco assume referências, com as participações de Helena Ignez e Jean-Claude Bernardet, ela atriz e musa, ele crítico e ensaísta de um Brasil que hoje só existe em mostras de cinema. Para completar, a própria trama é acadêmica: discute o direito ao suicídio e é inspirada por um texto de Bernardet, que defende a morte como um ato de resistência contra o capitalismo farmacêutico. Sério. Foi exibido no Festival de Brasília, onde não foi levado a sério – isto é, saiu sem prêmios.
Trilha de Pantera Negra chega nos serviços de streaming
A Marvel divulgou nas plataformas de streaming a trilha sonora completa de “Pantera Negra”. Trechos de todas as canções podem ser ouvidos abaixo – a versão integral só está disponível para assinantes. Grande vencedor do Grammy 2018, o rapper Kendrick Lamar é responsável pela curadoria da trilha musical do filme. Das 14 canções do disco, Lamar assina cinco. E duas já foram ouvidas em comerciais do filme – “All the Stars”, em que o rapper divide os vocais com a cantora SZA, e “Pray for Me”, parceria com The Weeknd. Além das canções abaixo, o filme contará com uma música exclusiva para o mercado brasileiro, feita pelo rapper paulistano Emicida – cujo clipe pode ser conferido aqui. O álbum foi lançado na sexta (9/2) e o longa estreia no Brasil no dia 15 de fevereiro. https://t.co/v1K8meoDX8 pic.twitter.com/m1uqjPJimj — Kendrick Lamar (@kendricklamar) February 9, 2018
Kendrick Lamar caminha entre panteras negras no clipe da trilha do filme da Marvel
Kendrick Lamar divulgou o primeiro clipe da trilha sonora do filme “Pantera Negra”. Trata-se de “All the Stars”, que tem vocais da cantora SZA e já embalou comerciais do longa-metragem da Marvel. Dirigido por Dave Meyers (responsável pelo fantástico “Loyalty”, parceria de Lamar e Rihanna), o clipe é repleto de elementos africanos, com figurino e cenografia referenciando de rainhas do Nilo à crianças muçulmanas. Uma das cenas mais impactantes traz o rapper andando em meio a diversas panteras negras, por uma floresta devastada por uma queimada. Ele também encontra mulheres gigantes, verdadeiras deusas com poses imponentes num palácio dourado, possível referência às Dora Milaje, a guarda feminina de Wakanda – o reino africano fictício do filme. Grande vencedor do Grammy 2018, Lamar é responsável pela curadoria da trilha musical de “Pantera Negra”. O projeto marca sua primeira colaboração para um grande filme de Hollywood. “Pantera Negra” estreia na próxima quinta (15/2) no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Comercial legendado de Vingadores: Guerra Infinita revela novo escudo do Capitão América
A Marvel divulgou o comercial legendado de “Vingadores: Guerra Infinita”, que foi exibido na noite de domingo (4/2) nos Estados Unidos, durante o intervalo do Super Bowl (final do campeonato americano de futebol, maior audiência e espaço comercial mais valorizado da TV americana). A prévia tem apenas 30 minutos, mas só traz cenas inéditas, mostrando “um universo inteiro”. Como este universo é muito grande e o tempo pequeno, surgem apenas flashes de cada personagem, com destaque para o Capitão América (Chris Evans), que ganha um escudo novo e bastante diferente do Pantera Negra (Chadwick Boseman). Com direção dos irmãos Russo (“Capitão América: Guerra Civil”), a estreia está marcada para 26 de abril no Brasil.










