Ator morto em 2024 está em nova novela da Globo
Thommy Schiavo integra o elenco de "Guerreiros do Sol", que estreia em 11 de junho no Globoplay Novelas e no streaming
Alinne Moraes viverá lésbica na próxima novela da Globoplay
Alinne Moraes voltará a interpretar uma personagem lésbica na novela “Guerreiros do Sol” da Globoplay. Há 20 anos, a atriz ficou marcada por seu papel em “Mulheres Apaixonadas” (2003), onde deu vida à adolescente Clara, que se apaixona por uma colega de escola. Na nova trama passada no início do século 20, Alinne viverá a militante feminista Jânia que se apaixonará por uma amiga. A personagem será casada com Idálio (Daniel de Oliveira), filho de Elói (José de Abreu). Jânia é uma mulher politizada e interessada pelos negócios, mas acabou forçada a se casar por conta dos interesses familiares em unir seus empreendimentos. Ela encontra refúgio na biblioteca do sogro, onde passará seus dias. Em dado momento, a personagem de Alinne se torna amiga íntima de Rosa (Isadora Cruz), que também será obrigada a casar-se com Elói e acaba virando sogra de Jânia. A mocinha pedirá ao marido para a irmã Otília (Alice Carvalho) morar com eles. Jânia se tornará ainda mais próxima das irmãs e, aos poucos, perceberá seu interesse afetivo por Otília. Ela ficará surpresa com o despertar de sentimentos que nunca imaginou que pudessem existir. Guerreiros do Sol Depois do sucesso de “Todas as Flores” (2022), a próxima novela exibida no Globoplay será ainda mais curta com apenas 45 capítulos. A trama será menor até que a sequência de “Verdades Secretas” (2021). O folhetim será inspirado na história de Lampião e Maria Bonita, porém com detalhes anacrônicos – à frente de seu tempo. A produção será dirigida por Rogério Gomes (“Além do Tempo”) com roteiros de George Moura (“Carga Pesada”) e Sérgio Goldenberg (“O Rebu”). O elenco ainda inclui Irandhir Santos (“Pantanal”), Osmar Prado (“Pantanal”), Alexandre Nero (“Travessia”), Nathalia Dill (“A Dona do Pedaço”) e Alice Carvalho (“Septo”). As gravações de “Guerreiros do Sol” já começaram e devem terminar em fevereiro do próximo ano. Já sua estreia está prevista para o terceiro trimestre de 2024.
Guerreiros do Sol: Nova novela da Globoplay anuncia elenco
A Globoplay já começou a escalar o elenco de sua próxima novela. Parte do elenco de “Guerreiros do Sol”, atração que vai substituir a recordista de audiência “Todas as Flores”, foi divulgado durante o evento Rio2C. Escrita por George Moura e Sérgio Goldenberg (dupla do remake de “O Rebu” e de “Onde Nascem os Fortes”), e com direção artística de Rogério Gomes (responsável por “Império”, “Além do Tempo”, “A Força do Querer”), a novela será uma releitura da história de Lampião e Maria Bonita. Trata-se de uma produção de época, ambientada no universo do cangaço entre os anos 1920 e 1930, que começará a ser gravada a partir de maio na Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e também na cidade cenográfica dos Estúdios Globo. No ano passado, os autores estiveram na Grota de Angicos, em Sergipe, fazendo pesquisa. Foi nesse local que o famoso casal de cangaceiros foi morto. A plataforma confirmou que a história será protagonizada por Isadora Cruz (“Mar do Sertão”) e Thomás Aquino (“Bacurau”). Além deles, Alinne Moraes (“Espelho da Vida”) também terá destaque na trama como a feminista Jânia. O elenco ainda inclui Irandhir Santos (“Pantanal”), José de Abreu (“Mar do Sertão”), Osmar Prado (“Pantanal”), Alexandre Nero (“Travessia”), Nathalia Dill (“A Dona do Pedaço”), Daniel de Oliveira (“Onde Está Meu Coração”) e Alice Carvalho (“Septo”). Vale lembrar que esta não é a primeira vez que a Globo aborda a história do casal de cangaceiros. Em 1982, a emissora lançou “Lampião e Maria Bonita”, a primeiríssima minissérie brasileira, estrelada por Nelson Xavier e Tânia Alves, que foi um grande sucesso e abriu caminho para várias outras séries nacionais. “Guerreiros do Sol” ainda não tem previsão de estreia. 🚨 AGORA | Os primeiros nomes CONFIRMADOS no elenco da novela Original Globoplay #GuerreirosDoSol (2024).pic.twitter.com/eu6AAfdNPP — News GloboPlay | fã-clube (@news_globoplay) April 12, 2023
“Pantanal” e “Sob Pressão” são destaques do prêmio Melhores do Ano da Globo
A Globo entregou seu prêmio “Melhores do Ano” neste domingo (25/12), durante o “Domingão com Huck”, celebrando o trabalho de seus profissionais em 2022. A cerimônia destacou a novela “Pantanal” e a 5ª temporada de “Sob Pressão” com o maior número de troféus, respectivamente cinco e três conquistas. Eleitas Novela e Série do Ano, as produções também premiaram seus intérpretes. A diferença no resultado a favor de “Pantanal” se deveu apenas à falta da categoria de Coadjuvante em Série na premiação. Os atores premiados de “Pantanal” foram Isabel Teixeira (a Maria Bruaca), Murilo Benício (o Tenório), Bella Campos (a Muda) e Osmar Prado (o Velho do Rio). Já os astros de “Sob Pressão”, Marjorie Estiano e Júlio Andrade, foram os atores do ano em séries. O tom do discurso dos vencedores foi marcadamente político. Osmar Prado disse que dividia o prêmio “com a reação do povo nas ruas”. “Conseguimos com a novela dar um pouco de alegria ao nosso povo que foi muito destratado, desrespeitado nos últimos quatro anos. Que em 1º de janeiro consigamos reconstruir tudo”, discursou. Júlio Andrade destacou a importância do SUS. “Eu quero repetir Viva o SUS, viva os profissionais da saúde”, disse. E o diretor de “Sob Pressão”, Andrucha Waddington dedicou o prêmio aos colegas que trabalham com a cultura. “Quero dedicar esse prêmio a todo o setor da Cultura, eu acho que a partir de janeiro vamos ter um setor mais ativo”, comentou. A premiação também destacou William Bonner na categoria de Jornalismo, Tatá Werneck no Humor e João Gomes na Música, além de incluir uma grande homenagem a Jô Soares e entregar troféus especiais por realizações da carreira a Rita Lee e ativistas sociais. Apresentado por Luciano Huck, o evento foi pré-gravado na semana passado e exibido como parte do “Domingão com Huck”, em vez de ganhar programa próprio. Confira abaixo os vencedores, que foram definidos pelo voto do público da Globo. Novela do Ano “Pantanal” Série do Ano “Sob Pressão 5” Atriz de Novela Isabel Teixeira, a Maria Bruaca de “Pantanal” Ator de Novela Murilo Benício, o Tenório de “Pantanal” Atriz Coadjuvante Bella Campos, a Muda de “Pantanal” Ator Coadjuvante Osmar Prado, o Velho do Rio de “Pantanal” Atriz de Série Marjorie Estiano, a Carolina de “Sob Pressão” Ator de Série Júlio Andrade, o Evandro de “Sob Pressão” Jornalismo William Bonner Humor – Troféu Paulo Gustavo Tatá Werneck Música do Ano “Dengo”, de João Gomes Homenagem – Troféu Inspiração Nalvinha da Ilha, pelo trabalho com a ONG Saber Viver Rita Lee, pelos 60 anos de carreira musical Txai Suruí e sua mãe, Neidinha, pelo trabalho com as causas indígena e ambiental Chef Edson Leite, pelo trabalho com a ONG Gastronomia Periférica
Globo encerra contrato com Otávio Müller após 21 anos
O ator Otávio Müller (de “Tapas & Beijos”) não teve seu contrato renovado com a rede Globo. O astro teve vínculo fixo na emissora por 21 anos. No entanto, segue com projetos no grupo Globo em novo acerto por obras. Müller participou de várias novelas da Globo, como “Vale Tudo” (1988), “Malhação” (1995), “Paraíso Tropical” (2007) e o mais recente “Um Lugar ao Sol” (2021), entre outras produções na emissora. Recentemente, o humorista também teve uma cadeira fixa como jurado do quadro “Caldeirola”, do “Caldeirão com Mion”. Seu último trabalho sob contrato foi “O Jogo que Mudou a História”, que ainda não tem previsão de estreia. Na série da Globoplay, ele vive um preso político que se torna um líder dentro da prisão. A TV Globo tem dispensado vários artistas, inclusive os chamados medalhões, para economizar com a folha de pagamentos. Sem um contrato de exclusividade, Müller poderá trabalhar em produções de outras emissoras e plataformas de streamings, além de dedicar mais tempo à sua prolífica carreira de ator de cinema, que já lhe rendeu prêmios nos festivais do Rio (por “Gorila”) e de Gramado (por “Um Homem Só”). Além disso, ele está rodando o filme “Deus é Brasileiro 2”, de Cacá Diegues, onde interpreta Carlitão. O personagem do ator é cunhado de Taoca (Wagner Moura) e irmão de Madá (Paloma Duarte), que não participarão da sequência.
Globo encerra contrato com Osmar Prado após fim de “Pantanal”
A Globo encerrou o contrato com o veterano Osmar Prado, de 75 anos, que viveu o Velho do Rio em “Pantanal”. O timing chamou atenção por ter acontecido imediatamente após o fim da novela e após uma homenagem que ele recebeu no “Domingão do Huck”. O ator, que estava na emissora há mais de 50 anos, vinha fazendo poucas novelas nos últimos anos. Antes de “Pantanal”, esteve em “Órfãos da Terra” (2019). Em compensação, atuou em séries como “Carcereiros” (2019) e “Ilha de Ferro” (2018-2019). Parte importante da história da Globo, Osmar Prado estreou na novela “Verão Vermelho” (1970), viveu o seu primeiro protagonista em “Bicho do Mato” (1972) e ainda integrou o elenco da primeira versão de “A Grande Família” (1973-1975).
“Ilha de Ferro” chega na Globo três anos após estrear na Globoplay
Quase três anos depois de estrear no Globoplay, “Ilha de Ferro” finalmente começa a ser exibida em sua íntegra na TV aberta. A estreia acontece na noite desta segunda (9/8) na Globo. Escrita por Adriana Lunardi e o já falecido Max Mallmann, a série tinha direção do cineasta Afonso Poyart (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e misturava romance, política e thriller com um cenário inusitado: uma plataforma de petróleo em alto mar. O mais impressionante é que a plataforma de 3 mil m² foi construída nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, com um custo estimado de R$ 2 milhões. Com investimento alto e elogios até da revista americana Variety, que a considerou uma das melhores séries do mundo em 2018, a produção acabou cancelada de forma abrupta, antes da estreia do segundo ano de produção e com os roteiros da 3ª temporada em desenvolvimento. A explicação da Globoplay para o primeiro cancelamento de sua programação foi sucinta: “porque preferiu encomendar novos originais”. Apesar de não divulgar números, na época do lançamento, a plataforma de streaming da Globo indicou que a série tinha entrado no top 5 de seus programas mais vistos, com audiência próxima das novelas da emissora. A fama de série mais cara do Brasil incluiu várias cenas de fôlego cinematográfico, como uma queda de helicóptero no mar, mas também dependia de um acordo com a Marinha brasileira para utilização de navios e equipamentos. Não se sabe – mas é fácil especular – se o governo interrompeu a parceria e descontinuou o auxílio da Marinha após a posse de Bolsonaro em 2019. Em vários discursos de cercadinho, Bolsonaro afirmou considerar a imprensa, em particular a Folha de S. Paulo e o grupo Globo, como sua inimiga. Acompanhando o cotidiano de profissionais da plataforma de petróleo, entre dramas no isolamento do alto-mar e dilemas envolvendo suas famílias em terra firme, a série destacava no elenco Cauã Reymond (“Não Devore Meu Coração”), Maria Casadevall (“Mulheres Alteradas”), Sophie Charlotte (“Reza a Lenda”), Klebber Toledo (série “A Fórmula”), Osmar Prado (minissérie “Nada Será Como Antes”), Taumaturgo Ferreira (“Os Parças”), Jonathan Azevedo (novela “A Força do Querer”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) e o veterano Moacyr Franco (“Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”). Além disso, Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), Eriberto Leão (“De Pernas pro Ar 2”) e Romulo Estrela (“Entre Irmãs”) entraram na 2º temporada. Veja abaixo o novo trailer da série para a estreia na Globo.
Globo transforma minissérie Nada Será Como Antes em telefilme
A Globo exibe neste sábado (19/9) no Supercine uma versão resumida da série “Nada Será Como Antes”, transformada em telefilme como parte das comemorações do aniversário de 70 anos da televisão brasileira. Escrita por Guel Arraes, Jorge Furtado e João Falcão, a série conta de forma ficcional os bastidores desse momento histórico, quando as primeiras transmissões começaram. O título “Nada Será Como Antes” alude justamente à transformação que a TV causaria no país. A minissérie tinha originalmente 12 capítulos com direção de José Luiz Villamarim (minissérie “Justiça”). A trama gira em torno do casal Saulo (Murilo Benício) e Verônica (Debora Falabella), um empreendedor que aposta que aquele veículo é o futuro do entretenimento e uma locutora de rádio, que faz a transição para estrela da tela. A personagem de Débora Falabella é Verônica Maia, locutora de uma rádio do interior, cuja voz encanta um vendedor de aparelhos radiofônicos, Saulo Ribeiro, interpretado por Murilo Benício , que se mostra um visionário das telecomunicações. Querendo tirá-la do anonimado, ele a leva ao Rio e a transforma em estrela dos comerciais da Rádio Copacabana. Mas ainda não é o bastante: Saulo acredita que chegou a hora da televisão ocupar o lugar do rádio e, para isso, procura Pompeu Azevedo Gomes (Osmar Prado) para financiar a abertura da primeira emissora de televisão brasileira, a TV Guanabara. Para cativar o público e seu patrocinador, que se mostra incrédulo, Saulo tem a ideia de transformar o clássico literário “Anna Karenina”, de Leon Tolstoi numa novela, a primeira da TV brasileira. E a sacada se prova revolucionária, alçando Verônica Maia, intérprete do papel-título, ao estrelado nacional. A história é fictícia – existiu uma TV Guanabara, mas fundada em 1977, já no início da rede Bandeirantes, e a primeira telenovela brasileira foi “Sua Vida me Pertence”, exibida na TV Tupi a partir de dezembro de 1951 – duas vezes por semana. Mas a ideia não era ser documental, apenas evocar o espírito dos pioneiros da TV nacional. O elenco também inclui Daniel de Oliveira, Fabrício Boliveira, Cássia Kis Magro, Jesuíta Barbosa e Bruna Marquezine, que, no papel de cantora e dançarina de cabaré, viveu um romance lésbico com Leticia Colin e deu muito o que falar. Na época da série, Marquezine acabou roubando todas as atenções, mostrando seu amadurecimento ao interpretar uma personagem bastante sensual e ousada. Veja abaixo uma apresentação da minissérie original com cenas e depoimentos da equipe criativa.
Ilha de Ferro: Trailer da última temporada tem excesso de ação, tiros e explosões
O Globoplay divulgou fotos e um trailer trepidante da 2ª e última temporada de “Ilha de Ferro”, série mais cara já feita no Brasil, que retorna em streaming. A prévia tem excesso de ação, tiros e explosões. Produção original mais badalada do serviço de streaming da Globo, lançado em novembro do ano passado com grande repercussão, “Ilha de Ferro” transformou-se também na primeira atração cancelada da plataforma. A explicação da Globoplay para o cancelamento foi sucinta: “porque preferiu encomendar novos originais”. O detalhe é que, meses antes, os produtores receberam sinal verde para desenvolver os roteiros da 3ª temporada, que acabaram jogados no lixo. Até os cenários da série, inclusive a plataforma de petróleo de 3 mil m² que foi reproduzida nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, com um custo estimado de R$ 2 milhões, já foram desmontados. Apesar de não divulgar números, na época do lançamento, a plataforma de streaming da Globo indicou que a série tinha entrado no top 5 de seus programas mais vistos, com audiência próxima das novelas da emissora. Além disso, a produção conquistou aval internacional, ao ser elogiada pela revista americana Variety, numa reportagem que considerou “Ilha de Ferro” uma das melhores séries estrangeiras do ano. Mas o texto elogioso já chamava atenção para o fato de ser uma aposta arriscada da Globo, porque cara demais. A produção acompanha o cotidiano de profissionais de uma plataforma de petróleo, alterando-se entre dramas no isolamento do alto-mar e dilemas envolvendo suas famílias em terra firme. O investimento elevado incluía cenas cinematográficas, como uma queda de helicóptero no mar, e um acordo com a Marinha brasileira para utilização de navios e equipamentos. Não se sabe se o novo governo mudou de ideia em relação à parceria e descontinuou o auxílio da Marinha. Em várias intervenções, o presidente Bolsonaro afirmou considerar a imprensa, em particular a Folha de S. Paulo e o grupo Globo, como sua inimiga. Escrita por Adriana Lunardi e o já falecido Max Mallmann, com supervisão de Mauro Wilson, a série tinha direção do cineasta Afonso Poyart (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e destacava no elenco Cauã Reymond (“Não Devore Meu Coração”), Maria Casadevall (“Mulheres Alteradas”), Sophie Charlotte (“Reza a Lenda”), Klebber Toledo (série “A Fórmula”), Osmar Prado (minissérie “Nada Será Como Antes”) Taumaturgo Ferreira (“Os Parças”), Jonathan Azevedo (novela “A Força do Querer”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) e Moacyr Franco (“Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”). Além disso, Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), Eriberto Leão (“De Pernas pro Ar 2”) e Romulo Estrela (“Entre Irmãs”) entraram na 2º temporada. A última temporada teve suas gravações encerradas em março e estreia na sexta-feira (25/10) em streaming.
Globo cancela Ilha de Ferro antes da estreia da 2ª temporada
O Grupo Globo cancelou “Ilha de Ferro”, série mais cara já feita no Brasil, que exibiu apenas seu piloto na TV e tinha recém-encerrado as gravações de sua 2ª temporada. Produção original mais badalada da Globoplay, lançada em novembro do ano passado com grande repercussão, “Ilha de Ferro” transformou-se também na primeira atração cancelada da plataforma. A explicação da Globoplay para o cancelamento foi sucinta: “porque preferiu encomendar novos originais”. Assim, os cenários da série, inclusive a plataforma de petróleo de 3 mil m² que foi reproduzida nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro, com um custo estimado de R$ 2 milhões, já começaram a ser desmontados. A decisão surpreendeu a equipe. Segundo a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a sala de roteiristas já trabalhava na 3ª temporada quando recebeu a ordem de parar. O trabalho desenvolvido foi para o lixo. Apesar de não divulgar números, na época do lançamento, a plataforma de streaming da Globo indicou que a série tinha entrado no top 5 de seus programas mais vistos, com audiência próxima das novelas da emissora. Além disso, a produção conquistou aval internacional, ao ser elogiada pela revista americana Variety, numa reportagem que considerou “Ilha de Ferro” uma das melhores séries estrangeiras do ano. Mas o texto elogioso já chamava atenção para o fato de ser uma aposta arriscada da Globo, porque cara demais. A produção acompanhava o cotidiano de profissionais de uma plataforma de petróleo, alterando-se entre dramas no isolamento do alto-mar e dilemas envolvendo suas famílias em terra firme. O investimento elevado incluía cenas de ação, como uma queda de helicóptero no mar e acordo com a Marinha brasileira para utilização de navios e equipamentos. Escrita por Adriana Lunardi e o já falecido Max Mallmann, com supervisão de Mauro Wilson, a série tinha direção do cineasta Afonso Poyart (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e destacava no elenco Cauã Reymond (“Não Devore Meu Coração”), Maria Casadevall (“Mulheres Alteradas”), Sophie Charlotte (“Reza a Lenda”), Klebber Toledo (série “A Fórmula”), Osmar Prado (minissérie “Nada Será Como Antes”) Taumaturgo Ferreira (“Os Parças”), Jonathan Azevedo (novela “A Força do Querer”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) e Moacyr Franco (“Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”). Além disso, Mariana Ximenes (“Uma Loucura de Mulher”), Eriberto Leão (“De Pernas pro Ar 2”) e Romulo Estrela (“Entre Irmãs”) entraram na 2º temporada, ainda inédita. A agora última temporada teve suas gravações encerradas em março e deve estrear “ainda neste ano”. As informações entre aspas são de um comunicado da Globo publicado pelo site Notícias da TV. O texto informa que “Afonso Poyart é [um profissional] de mercado. Estará conosco em outros projetos. A 2ª temporada de ‘Ilha de Ferro’ já está pronta e deve estrear no Globoplay ainda este ano. O Globoplay não renovou a 3ª temporada da série porque preferiu encomendar novos originais”.
Ilha de Ferro: Globo exibe na TV o primeiro episódio de sua maior aposta de streaming
A série “Ilha de ferro”, já disponível no Globoplay, terá seu primeiro episódio exibido na rede Globo nesta segunda-feira (19/11) no “Tela Quente Especial”. A produção feita para streaming é considerada a série mais cara da história da empresa. Apenas a cidade cenográfica construída nos Estúdios Globo, que reproduz uma plataforma de extração de petróleo – a tal “Ilha de Ferro” do título – , custou mais de R$ 2 milhões e tem 3 mil metros quadrados. O investimento pode ser visto nas cenas de ação, como uma queda de helicóptero no mar, e teve apoio da Marinha brasileira, que firmou acordo com a produção para ceder navios e helicópteros, entre outros equipamentos. “Ilha de ferro” acompanha personagens que trabalham por períodos de 15 dias em uma jornada de trabalho complexa e estressante em pleno alto mar, isolados da família e de tudo, numa plataforma de petróleo. Escrita por Adriana Lunardi e o já falecido Max Mallmann, com supervisão de Mauro Wilson, a série tem direção do cineasta Afonso Poyart (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e traz no elenco Cauã Reymond (“Não Devore Meu Coração”), Maria Casadevall (“Mulheres Alteradas”), Sophie Charlotte (“Reza a Lenda”), Klebber Toledo (série “A Fórmula”), Osmar Prado (minissérie “Nada Será Como Antes”) Taumaturgo Ferreira (“Os Parças”), Jonathan Azevedo (novela “A Força do Querer”), Milhem Cortaz (“O Lobo Atrás da Porta”) e Moacyr Franco (“Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”). A trama começa com Dante (personagem de Cauã Reymond) sendo preterido por Júlia (Maria Casadevall) para o posto de gerente da plataforma PLT-137. Enquanto lida com a frustração profissional, ele ainda descobre que a sua mulher, Leona (Sophie Charlotte), está tendo um caso com seu irmão caçula, Bruno (Klebber Toledo), piloto da plataforma . Logo no primeiro episódio, o temperamento mercurial de Dante cria consequências graves. “Dante tem um aspecto sombrio, é cheio de conflitos internos. Ele tem densidade, pois vive constantemente sob a pressão do trabalho pesado. Além disso, a relação com a namorada é conflituosa. Mas consigo ver um heroísmo nele. É um guerreiro”, defendeu Cauã, em entrevista para O Globo. Enquanto Dante lida com seus demônios, a determinada Júlia representa as mulheres que precisam lutar por respeito no trabalho. “Júlia tem que se impor para garantir um espaço que ela já conquistou. É a luta cotidiana das mulheres. Ela me fez refletir sobre a minha realidade, pois também sou uma mulher em um set majoritariamente masculino. Antes do espaço da Júlia, precisei garantir o da Maria”, comparou Casadevall. Além de enfrentar o machismo dos colegas, ela precisa superar o estigma de ser filha do Ministro de Minas e Energia, Horácio (Herbert Richers Jr.), que pretende implementar um projeto liberal no setor, e neta do presidente do Sindicato dos Petroleiros, João Bravo (Osmar Prado). O embate de gerações também dá dimensão política à trama, que não deixa de discutir como a commodity do petróleo compõe a identidade nacional. Uma das maiores apostas da Globo para este ano, “Ilha de Ferro” já está com a 2ª temporada em produção e a 3ª confirmada. Confira o trailer da série abaixo.
Ferrugem vence o Festival de Gramado, que também destacou Benzinho com quatro prêmios
O filme “Ferrugem”, de Aly Muritiba, conquistou o troféu de Melhor Filme no 46º Festival de Gramado, encerrado na noite de sábado (25/8) no Rio Grande do Sul. Mas “Benzinho”, de Gustavo Pizzi, levou os prêmios do Público e da Crítica e a maior quantidade de Kikitos – quatro, ao todo. Curiosamente, os dois filmes tiveram première mundial em janeiro no Festival de Sundance, nos Estados Unidos, e disputam a vaga para representar o Brasil no Oscar 2019 O longa de Muritiba, que retrata bullying virtual e o impacto do vazamento de um vídeo íntimo de uma garota, já tinha sido premiado também no Festival de Seattle. Na noite de sábado, além do Kikito principal, venceu os prêmios de Melhor Roteiro, dividido entre Muritiba e Jessica Candal, e Desenho de Som (Alexandre Rogoski). A estreia comercial está marcada para a próxima quinta-feira (30/8) nos cinemas brasileiros. Já o filme de Gustavo Pizzi, co-escrito e estrelado por Karine Teles, entrou em cartaz na quinta-feira passada (23/8) e também tem troféus internacionais em sua bagagem, como os prêmios da Crítica e de Melhor Filme Ibero-Americano do Festival de Málaga, na Espanha. O filme repete a qualidade da parceria anterior do casal, o drama “Riscado” (2010). O fato de dramatizar o cotidiano familiar, com situações aparentemente banais, pode soar pouco atraente para o grande público. No entanto, nas mãos de Pizzi e Karine, “Benzinho” alcança profundidade poética e transforma a crise de uma mãe sufocada pela família em algo tocante, que sensibilizou público e crítica de Gramado a lhe darem troféus. Além destes Kikitos, também venceu nas categorais de Melhor Atriz (Karine Teles) e Atriz Coadjuvante (Adriana Esteves). Única animação na competição, “A Cidade dos Piratas”, de Otto Guerra, baseado nos quadrinhos de Laerte, recebeu uma Menção Honrosa. A cinebiografia do boxeador Eder Jofre, “10 Segundos para Vencer” conquistou os dois prêmios de interpretação masculina: Osmar Prado venceu como Melhor Ator e Ricardo Gelli como Melhor Ator Coadjuvante. André Ristum foi considerado o Melhor Diretor por “A Voz do Silêncio”, que também recebeu o Kikito de Melhor Montagem, e “Simonal” conquistou outros três prêmios técnicos, entre eles o de Trilha Sonora, criada pelos filhos do biografado, Simonia e Max de Castro. Vale lembrar que a diretora Daniela Thomas retirou “O Banquete” da competição, devido à morte do jornalista Otávio Frias. A assessoria de imprensa justificou a atitude como uma manifestação de respeito, por a trama retratar uma carta aberta como a publicada pelo publisher do jornal Folha de S. Paulo nos anos 1990, dirigida ao então presidente do Brasil. Já a esvaziada competição de filmes latinos – uma disputa entre cinco títulos – foi dominada por “As Herdeiras”, do paraguaio Marcelo Martinessi, que arrebatou seis troféus: Melhor Filme, Direção, Roteiro, Atriz (compartilhado entre suas três intérpretes principais) e os prêmios da Crítica e do Público. O longa já tinha recebido o Prêmio da Crítica no Festival de Berlim. Discursos políticos marcaram os agradecimentos, com aplausos e vaias de acordo com a filiação partidária do público, bem como a defesa do curta-metragem como formato a ser considerado no novo sistema de pontuação da Agência Nacional de Cinema (Ancine). Vários cineastas vestiram na premiação a camiseta “Ancine, Eu Existo” como parte da manifestação. Confira abaixo a lista completa dos vencedores do festival, inclusive os curtas premiados. Longas Brasileiros Melhor Filme: “Ferrugem”, de Aly Muritiba Prêmio da “Benzinho” Prêmio do Júri Popular: “Benzinho” Menção Honrosa: “A Cidade dos Piratas” Melhor Direção: André Ristum (“A Voz do Silêncio”) Melhor Atriz: Karine Teles (“Benzinho”) Melhor Ator: Osmar Prado (“10 Segundos para Vencer”) Melhor Roteiro: Jessica Candal e Aly Muritiba (“Ferrugem”) Melhor Fotografia: Pablo Baião (“Simonal”) Melhor Atriz Coadjuvante: Adriana Esteves (“Benzinho”) Melhor Ator Coadjuvante: Ricardo Gelli (“10 Segundos para Vencer”) Melhor Montagem: Gustavo Giani (“A Voz do Silêncio”) Melhor Direção de Arte: Yurika Yamazaki (“Simonal”) Melhor Trilha Sonora: Max de Castro e Simoninha (“Simonal”) Melhor Desenho de Som: Alexandre Rogoski (“Ferrugem”) Longas Estrangeiros Melhor Filme: “As Herdeiras”, de Marcelo Martinessi Prêmio da “As Herdeiras” Prêmio do Júri Popular: “As Herdeiras” Prêmio Especial do Júri: “Averno” Melhor Direção: Marcelo Martinessi (“As Herdeiras”) Melhor Atriz: Ana Brum, Margarita Irún e Ana Ivanova (“As Herdeiras”) Melhor Ator: Nestor Guzzini (“Mi Mundial”) Melhor Roteiro: Marcelo Martinessi (“As Herdeiras”) Melhor Fotografia: Nelson Wainstein (“Averno”) Curtas-Metragens Melhor Filme: “Guaxuma”, de Nara Normande Prêmio da “Torre” Prêmio do Júri Popular: “Torre” Prêmio Canal Brasil: “Nova Iorque” Prêmio Especial do Júri: “Estamos Todos Aqui” Melhor Direção: Fábio Rodrigo (“Kairo”) Melhor Atriz: Maria Tujira Cardoso (“Catadora de Gente”) Melhor Ator: Manoel do Norte (“A Retirada para um Coração Bruto”) Melhor Roteiro: Marco Antonio Pereira (“A Retirada para um Coração Bruto”) Melhor Fotografia: Beto Martins (“Nova Iorque”) Melhor Montagem: Tiago Kistenmacker (“Aquarela”) Melhor Direção de Arte: Pedro Franz e Rafael Coutinho (“Torre”) Melhor Trilha Musical: Manoel do Norte (“A Retirada para um Coração Bruto”) Melhor Desenho de Som: Fabio Carneiro Leão (“Aquarela”)










